a tribuna - outubro/novembro de 2014 - edição 3.904

BOLETIM INFORMATIVO A TRIBUNA - ÓRGÃO OFICIAL DA ARQUIDIOCESE DE CAMPINAS

ANO 104 - EDIÇÃO 3.904 - OUTUBRO/NOVEMBRO 2014

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Nossa Senhora Aparecida,

rogaipor nós

Boletim A TribunaPublicação do Setor Imprensa da Arquidiocese de Campinas – SP

Arcebispo Metropolitano:Dom Airton José dos SantosDireção: Padre Rodrigo Catini Flaibam Editora-chefe: Bárbara Beraquet (MTb 37.454)Jornalista: Wilson Antonio Cassanti (MTb 32.422) Editora-assistente:Carolina Grohmann(MTb 72.958)Apoio: Giovanna LimaJoão do Carmo CostaJulia LopesMarcela RezendeRafaella Cassia

EXPEDIENTE

WWW.ARQUIDIOCESECAMPINAS.COMREDACAO@

ARQUIDIOCESECAMPINAS.COM

RUA LUMEN CHRISTI, 02JARDIM DAS PAINEIRAS

13092-320 CAMPINAS, SP

Composição própriaDistribuição gratuitaImpressão: RIP Editores GráficosTiragem: 10 mil exemplares

Confira a versão digital do Boletim A Tribuna, que também está disponível para download em www.arquidiocesecampinas.com/banca

Equipe Setor Imprensa

O trabalho dos agentes de pastoral

02 - OUTUBRO/NOVEMBRO 2014 - BOLETIM A TRIBUNA

E xperiências pastorais positivas estão se desenvolven-

do neste exato instante, enquanto você lê mais este

boletim A Tribuna, em toda a Arquidiocese de Campinas. São

pastorais, movimentos, paróquias e comunidades que, com zelo

e carinho, empenham-se para aproximar cada pessoa da Verda-

de contida no Evangelho. Nesta edição, confira algumas dessas

experiências, que mostram o trabalho concretizado por padres,

diáconos, leigos e agentes de pastoral. E se quiser conferir mais

informação, lembre-se sempre de acompanhar as notícias da

Arquidiocese de Campinas, basta acessar:

www.arquidiocesecampinas.com/noticias

Tem novidades lá todos os dias! Não perca!

ERRATANa edição 3.900 de Maio/Junho deste ano, preparamos uma

homenagem para o falecido Cônego Carlos Menegazzi, que du-

rante muitos anos foi colunista de A Tribuna. Creditamos Silvia

Caetano como autora de um dos textos homenageando o queri-

do cônego, mas seu artigo não entrou na edição final.

Para ler o artigo completo de Silvia Caetano, acesse a página

de Artigos e Reflexões do portal da Arquidiocese de Campinas

ou acesse diretamente o link:

http://arquidiocesecampinas.com/

um-ser-humano-maiusculo.html

BOLETIM A TRIBUNA - OUTUBRO/NOVEMBRO 2014 - 03

Pastoral Nipo Brasileira mantém vivas tradições orientais

GIOVANNA LIMA E RAFAELLA CASSIA

Os imigrantes japoneses católicos que vivem na região de Campinas dão continuidade à sua fé com missa celebrada na língua

oriental, realizada sempre na primeira quarta-feira do mês. A fiel Ikuya Yamamoto recebe em sua casa o Padre Antônio Isao Yamamoto, coordenador da Co-missão de Pastoral Nipo Brasileira da Arquidio-cese de Campinas, e mais duas famílias.

Ikuya chegou ao Brasil na década de 70 e, desde então, a missa rezada em seu idioma a aproxima da fé cató-lica. Embora consiga se comunicar em português, para ela é muito difícil compreender frases longas e ditas ra-pidamente. “Só consigo entender o Pai Nosso e a Ave Maria, mas o sermão eu não consigo entender”, explica.

As missas seguem toda a liturgia do dia, no entanto, mantém-se as tradi-ções orientais nas músicas, que são cantadas no ritmo e língua nipônica.

Para o padre, a celebração das mis-sas em japonês - uma história que começou 56 anos atrás - vem de uma necessidade pastoral. “De fato, não importa o número de pessoas, mas que sejam atendidas na linguagem que compreendem. Todos os povos têm a necessidade de rezar na sua

própria língua, sobretudo quando não dominam ou-tra”, observa o padre.

A Pastoral Nipo Brasileira (Panib), fundada em 1967, é uma associação de caráter cívico-religioso, que busca a evangelização e a catequização dos japoneses e de seus descendentes radicados no Brasil, visando a

sua integração e adaptação na vida nacional. A Panib desenvolve ainda outra iniciativa, que reúne, em sua maioria, jovens des-

cendentes de japoneses. Eles frequen-tam as paróquias e acompanham a missa em português. A cultura e a tra-dição são mantidas e este grupo, fun-

dado na década de 1950, realiza missas apenas em datas comemorativas.

Foto de Giovanna Lima

“Todos os povos tem a

necessidade de rezar na sua

língua”

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nósGIOVANNA LIMA E BÁRBARA BERAQUET


Inúmeros fiéis participaram da Missa Solene de

Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro, no

Ginásio do Guarani Futebol Clube, em Campinas.

A missa foi presidida pelo Arcebispo Me-

tropolitano de Campinas, Dom Airton José

dos Santos, e concelebrada pelo Arcebispo

Emérito de Campinas, Dom Gilberto Pe-

reira Lopes, pelo pároco da Paróquia Nossa

Senhora Aparecida, Padre João Augusto Piazza, e

outros padres.

Após a missa, os devotos saíram em procissão até

a Paróquia Nossa Senhora Aparecida e, mesmo sob

o forte sol, ninguém desanimou. A devota Dona Te-

resinha Nalim afirmou que a fé é muito grande. “O

sol não atrapalha, não, estamos aqui de sombrinha e

felizes por participar deste momento”, disse.

Durante a procissão, os fiéis rezaram e cantaram

para homenagear a padroeira do Brasil. “Estou arre-

piada e muito alegre de prestar essa ho-

menagem à Nossa Senhora”, con-

tou Elza Muller.

Na chegada à Paróquia, a pa-

roquiana Cinara de Oliveira se

alegrou: “É uma sensação que só

quem tem fé pode responder. Desde pe-

quena pertenço à Nossa Senhora Aparecida. É a mãe

que intervém por nós”.

“Se alguém tem dificuldade de entender os manda-

mentos, coloque-se diante de Maria Santíssima, refli-

ta sobre sua vida”, comentou o Arcebispo durante a

homilia. A cobertura fotográfica da Missa e da Procis-

são podem ser conferidas no portal da Arquidiocese.

“Só quem tem fé pode

responder”


Fotos de Carolina Grohmann

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, conhecida também apenas como Nossa Senhora Aparecida, é a padroeira do Brasil

A missa foi seguida por uma procissão

até a paróquia dedicada a Nossa

Senhora Aparecida, no Jardim Proença,

em Campinas.


Abrigo Feminino Santa Clara

O Abrigo Feminino Santa Clara, o primeiro da cidade de Campinas, foi inaugurado no último dia 09 de outubro e terá capacida-

de para acolher 25 pessoas que estejam em situação de rua ou em vulnerabilidade, sendo 20 vagas para mulheres adultas e cinco para crianças, quan-do as acolhidas vierem acompanhadas de filhos.

O Abrigo terá equipe de pro-fissionais como assistente social, psicólogo, terapeuta ocupacional, monitores, entre outros que contri-buirão para que estas mulheres sejam reinseridas na sociedade.

A necessidade de um abrigo feminino surgiu em di-ferentes momentos no histórico de lutas pelo respeito dos direitos das pessoas em situação de rua e de dis-cussões nos espaços de construção de políticas públi-cas da assistência social.

As diretorias da Cáritas Arquidiocesana de Cam-pinas e da Associação Casa de Apoio Santa Clara, comprometidas com as pessoas em situação de rua, vítimas da exclusão social, e com base na experiência adquirida durante os 19 anos de trabalho com esta po-pulação, através da Casa dos Amigos de São Francisco de Assis, Casa de Apoio Santa Clara e Casa Antonio

Fernando dos Santos e ainda, em consonância com a missão e os princípios da Cáritas Brasileira, que luta pela defesa dos direitos humanos, tomaram a decisão de implementar, em parceria com o poder público Municipal, por intermédio da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência e Inclusão Social (SMCAIS), o

Abrigo Feminino Santa Clara.Para o coordenador do abrigo para mu-lheres, Roberto Naiber Willis, será um grande desafio, como já foi com outros projetos, mas que será superado, para

garantir, assim, uma oportunidade de re-organização de vida para estas mulheres.

Durante a celebração ecumênica de inauguração do abrigo, Cônego Álvaro Ambiel, pároco da Catedral Metropolitana, e Edgard Del Passo, diácono perma-nente e presidente da Cáritas Arquidiocesana, lem-braram as cerca de 50 pessoas presentes da necessi-dade de unir a fé às obras. O tônus do Evangelho de Mateus, capítulo 25, esteve presente: “Tive fome, e me destes de comer” (Mt 25:35).

A secretária da SMCAIS, Janete Valente, também presente, comemorou o serviço fruto da parceria da Secretaria com a Cáritas Arquidiocesana: “ao mesmo tempo, uma ação com aspecto curativo e preventivo da política de assistência social”.

“Oportunidade de reorganização

de vida”

REDAÇÃO

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Pastoral Carcerária“Estive preso e fostes me visitar” (Mt 25:36)

A Pastoral Carcerária, há mais de 40 anos, trabalha na evangelização dos encarce-rados, por meio de oração, escuta e ação.

Dentro dos presídios, os agentes oram, cantam, me-ditam a Palavra de Deus e rezam o terço junto com os detentos. A agente de pastoral Célia Nogueira de Souza Pereira comenta que os presidiários são mui-to receptivos. “A acolhida é calorosa, eles são muito atenciosos, muito carinhosos”, comenta.

O bem-estar dos detentos também é preocupação da Pastoral Carcerária. “Se ficar só na escuta e na oração, não vai adiantar, a diferença da Pastoral é a ação. Eles estão cumprindo pena, mas eles têm direitos: saúde, água e alimentação, que são direitos universais”, frisa o assessor da Pastoral, Padre Gian Carlos Pereira.

A Pastoral conta com aproximadamente 50 volun-tários que são indicados pelos padres, e que devem participar nas paróquias e estar atuantes na Igreja.

A.P. e I.A.S., que vivenciam o trabalho da Pastoral Carcerária, relatam como ela age em suas vidas. A.P., que já cumpriu sua pena e está em liberdade, acredita

MARCELA REZENDE E RAFAELLA CASSIA

Francisco, Padre Gian e agentes Célia e Conceição

que até sua maneira de tratar os outros mudou após a vivência pastoral. Para ele, a novidade de Jesus se re-vela a cada dia. “O contato que eu tive com a Pastoral Carcerária dentro do cárcere trouxe uma sementinha chamada Fé, nasceu dentro de mim essa Fé; embora eu estivesse encarcerado, voltei a acreditar que existia um Deus, que Jesus passou pela Terra. Isso fez com que eu criasse esperança dentro de mim”, conta.

I.A.S. ainda cumpre pena e se encontra em reclusão. Ele diz que está começando a conhecer seu novo ca-minho. “Eu aprendi a sentir a presença de Deus cla-mando, então tudo que acontece na minha vida, coi-sas boas ou ruins, eu clamo, peço e agradeço a Deus, pois só de a gente estar vivo, respirando, já é uma vi-tória”, diz.

Em 2014, um novo projeto nasceu com o objetivo de auxiliar as famílias dos detentos não só na parte espi-ritual, mas também na psicológica e jurídica, a partir de parceria com os advogados Dr. Renato Paula Leite e Dr. Francisco Baldy Antônio Maciel.

A Pastoral Carcerária realiza atendimentos às famílias dos encarcerados, todas quartas e sex-tas-feiras, das 14h00 às 17h00, no Centro de Pas-toral Pio XII. Os interessados devem procurar os agentes no local. O assessor da pastoral ressalta a necessidade de também amparar as famílias. “A família é uma extensão da pessoa. Quando você promove o reerguimento da família, você promove o reerguimento de todas as pessoas en-volvidas”, diz.

Leia a entrevista completa no portal da Arqui-diocese de Campinas!

Basta acessar www.arquidiocesecampinas.com/noticias

e clicar no link da reportagem!


Nossa Senhora da Paz, seja modificado, para Paróquia Nos-

sa Senhora da Conceição Aparecida, em Campinas.

Mantenha-se atualizado pelo portal

www.arquidiocesecampinas.com/chancelaria

(Fechamento desta edição em 07 de novembro de 2014)

Atos do Governo ArquidiocesanoDecretos, atos, provisões ou nomeações assinados por Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano

Chancelaria do ArcebispadoComunicamos que no dia 07 de outubro de 2014, o Exmo.

Sr. Arcebispo Metropolitano de Campinas, Dom Airton José

dos Santos, fez a seguinte transferência:

1. MUDANÇA DE ORAGO. O título do Orago da Paróquia

Rua Lumen Christi, 02 - Jardim das Paineiras13092-320 - Campinas - SP

Telefone (19) 3794.4650www.arquidiocesecampinas.com

ARQUIDIOCESE em destaque

Coro CemulcAs inscrições para o Centro de Estudos de Músi-

ca Sacra e Liturgia da Arquidiocese de Campinas

(CEMULC) têm início no dia 09 de dezembro, via

internet. As inscrições presenciais serão realizadas

nos dias 12 de dezembro, das 08h00 às 12h00

e das 13h30 às 17h00, e também no dia 13 de

dezembro, das 08h00 às 12h00.

Mais informações na secretaria do CEMULC que

fica no Centro de Pastoral Pio XII – sala 12, Rua

Irmã Serafina, 88, Bosque, Campinas (SP), pelo

email [email protected], ou pelos telefones

(19)99601.2300 e (19)99653.3599.

Foto

s de

Álv

aro

Júni

or/P

UC-C

ampi

nasNúcleo de Fé e

CulturaA Pontifícia Univer-sidade Católica de Campinas conta com um novo órgão: o Núcleo de Fé e Cultura. A instalação se deu na noite da

sexta-feira, 07 de novembro, no Audi-tório Dom Gilberto, localizado na PUC-Campinas, e contou com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, Dom Gio-vanni d’ Aniello.

a tribuna - outubro/novembro de 2014 - edição 3.904

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