a supervisão educacional

18
A SUPERVISÃO EDUCACIONAL: MUDANÇAS SOB OLHAR DE UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA “Enquanto a Educação for utópica em sua complexidade, o sonho é necessário para que possamos trilhar um caminho”. Roberto Giancaterino RESUMO No atual contexto da educação brasileira, cresce a importância do supervisor educacional, que representa uma das pessoas que procura direcionar o trabalho pedagógico na escola em que atua para que se efetive a qualidade em todo o processo educacional. Sabe-se que o Supervisor Escolar é um servidor especializado em manter a motivação do corpo docente, deve ser um idealista, definindo claramente que caminhos tomar, que papéis se propõe a desempenhar, buscando constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se insere. É nessa moldura que o presente artigo caracteriza a função do supervisor no contexto social, político e econômico da Educação. Palavras-chaves: Supervisão Escolar, Professores, Processo Educacional, Educação Libertadora. Um dos assuntos mais polêmicos da atualidade e que vem sendo amplamente discutido é a educação, no seu sentido de formação humana. Educar é uma tarefa que exige comprometimento, perseverança, autenticidade e 1

Upload: davi-brandao

Post on 11-Sep-2015

216 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

A SUPERVISÃO EDUCACIONAL: MUDANÇAS SOB OLHAR DE UMA EDUCAÇÃO LIBERTADORA

TRANSCRIPT

A SUPERVISO EDUCACIONAL: MUDANAS SOB OLHAR DE UMA EDUCAO LIBERTADORA

Enquanto a Educao for utpica em sua complexidade, o sonho necessrio para que possamos trilhar um caminho. Roberto Giancaterino

RESUMONo atual contexto da educao brasileira, cresce a importncia do supervisor educacional, que representa uma das pessoas que procura direcionar o trabalho pedaggico na escola em que atua para que se efetive a qualidade em todo o processo educacional. Sabe-se que o Supervisor Escolar um servidor especializado em manter a motivao do corpo docente, deve ser um idealista, definindo claramente que caminhos tomar, que papis se prope a desempenhar, buscando constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, integrando a escola e a comunidade na qual se insere. nessa moldura que o presente artigo caracteriza a funo do supervisor no contexto social, poltico e econmico da Educao.

Palavras-chaves: Superviso Escolar, Professores, Processo Educacional, Educao Libertadora.

Um dos assuntos mais polmicos da atualidade e que vem sendo amplamente discutido a educao, no seu sentido de formao humana. Educar uma tarefa que exige comprometimento, perseverana, autenticidade e continuidade. As mudanas no se propagam em um tempo imediato, por isso, as transformaes so decorrentes de aes. No entanto, as aes isoladas no surgem efeito. preciso que o trabalho seja realizado em conjunto, onde a comunidade participe em prol de uma educao de qualidade baseada na igualdade de direitos.Com base em tais consideraes, o supervisor escolar representa um profissional importante para o bom desempenho da educao escolar, o grupo escolar, o qual deve opinar, expor seu modo de pensar e procurar direcionar o trabalho pedaggico para que se efetive a qualidade na educao. Na atualidade o supervisor se direciona para uma ao mais cientfica e mais humanstica no processo educativo, reconhecendo, apoiando, assistindo, sugerindo, participando e inovando os paradigmas, pois tem sua especialidade nucleada na conjugao dos elementos do currculo: pessoas e processos. Desse modo, caracteriza-se pelo que congrega, rene, articula, enfim soma e no divide.Neste contexto, compreender e caracterizar a funo supervisora no contexto educacional brasileiro no ocorre de forma independente ou neutra. Essa funo decorre do sistema social, econmico e poltico e est relacionada a todos dos determinantes que configuram a realidade brasileira ou por eles condicionada. O desenvolvimento da sociedade moderna representa motivos de muita reflexo, principalmente pelo fato de que a rea educacional possui muitos problemas e que diretamente vinculam-se as demais atividades sociais visto que so tais profissionais que iro atuar junto ao mercado de trabalho.Existe uma preocupao com a formao humana e com a forma com que o educando vem obtendo o conhecimento cientfico. Acredita-se na viabilidade de fazer do ambiente escolar um espao construtivo, que desperte o interesse do educando para aprender e fazer do professor um mediador do saber.Trata-se de ignorar as velhas prticas educacionais e acreditar na possibilidade de construir uma sociedade onde o homem tenha conscincia do seu papel e da sua importncia perante o grupo. Santos e Haerter (2004:3) assinalam: A necessidade de empreendermos tentativas de rompimento com verdadeiros receiturios que todos ns professores tnhamos no sentido de educar assim, conhecimento isso, preciso cumprir o programa de contedos, o que no nos causa estranhamento, uma vez que somos frutos de uma maneira bastante especfica de ser, pensar, sentir e agir no mundo, identificada com a concepo cartesiana de conhecimento, que orientou e ainda orienta os conceitos e prticas relacionados gesto e ao ensino na educao.Acredita-se que se existem falhas no sistema educacional a melhor maneira de redimensionar o trabalho assumir o compromisso de fazer do trabalho educacional uma meta a ser atingida por todos. Nessa busca incessante por uma nova postura de trabalho, o professor possui um papel fundamental, por isso, deve recuperar o nimo, a sede e a vontade de educar e fazer do ensino uma ao construtiva. Deve agir como um verdadeiro aprendiz na busca pelo conhecimento e fazer desta ferramenta um compromisso social.Diante das perspectivas de inovao o supervisor escolar representa uma figura de inovao. Aquele profissional que assume o papel fundamental de decodificar as necessidades, tanto da administrao escolar, a fim de fazer com que sejam cumpridas as normas e como facilitador da atividade docente, garantindo o sucesso do aprendizado. Contudo, a ao supervisora tornar-se- sem efeito se no for integrada com os demais especialistas em educao, (Orientador Escolar, Secretrio Escolar e Administrador Escolar) respectivamente.Medina (1997) argumenta que nesse processo, o professor e supervisor tm seu objeto prprio de trabalho: o primeiro, o que o aluno produz; e o segundo, o que o professor produz. O professor conhece e domina os contedos lgico-sistematizados do processo de ensinar e aprender; o supervisor possui um conhecimento abrangente a respeito das atividades de quem ensina e das formas de encaminh-las, considerando as condies de existncia dos que aprendem (alunos).O que de forma alguma admissvel manter as velhas polticas de submisso, onde toda a estrutura escolar submetia-se aos interesses da classe dominante. De certa forma, tem-se a impresso de ser esta uma postura radical. No entanto, busca-se uma escola cidad, onde haja comprometimento com o ensino, com a aprendizagem, onde o professor seja valorizado enquanto profissional e onde o supervisor consiga desenvolver com eficincia a sua funo. A nova realidade denota que a funo do supervisor educacional assume um parecer diferente do que era conceituada na escola tradicional. Conforme Freire (1998), a educao libertadora passou a inspirar novos conceitos que orientam uma nova sociedade baseada nos princpios de liberdade, de participao e de busca pela autonomia.Passerino (1996:39) estabelece alguns conceitos fundamentais da educao libertadora, sendo que estes se tornam suporte desta nova concepo do supervisor educacional: Prxis via anlise do cotidiano: preciso olhar a realidade presente em sala de aula e os conceitos trazidos pela criana para refletir os mtodos e modo como devem ser trabalhos no espao escolar; Dilogo inclui conflito: o dilogo representa uma possibilidade de desenvolvimento das relaes interpessoais de modo a permitir a anlise e o desocultamento da realidade. Ser dialgico permitir que cada educando exponha seu modo de pensar mesmo que este no seja coerente com a sua viso. Todavia para administrar os conflitos que podem ser gerados o professor precisa desenvolver uma srie de dinmicas em grupo; Conscientizao a partir da dvida e do questionamento: o supervisor deve atuar na dinamizao de um clima de anlise das rotinas da escola para que as mesmas possam ser confrontadas com as novas idias que se almeja desenvolver. Convm destacar que o processo de desenvolvimento da conscincia lento e requer uma interpretao abrangente do todo; O mtodo dialtico supera a viso parcial: a aplicao do mtodo dialtico proporciona uma viso objetiva de toda a realidade permitindo a compreenso entre o velho e o novo. A partir destas o supervisor pode encaminhar estratgica concreta para a superao das dificuldades encontradas. Participao crtica para a transformao: a escola segundo a viso de educao libertadora, colabora para a emancipao humana medida que garantem o conhecimento s camadas menos favorecidas da sociedade. Assim sendo, o supervisor, deve ser aquela pessoa que orienta e estimula a concretizao de um projeto transformador sob o qual so elaborados esforos coletivos para a obteno dos xitos; Pela democracia, chega-se liberdade: todo e qualquer trabalho desenvolvido pelo supervisor deve partir dos conceitos de liberdade e democracia, conceitos esses que sero desenvolvidos lentamente para que possa se efetivar a condio de mudanas sociais.Para Passerino (1996:40), o trabalho do supervisor educacional deve ser orientado pela concepo libertadora de educao, exige um compromisso muito amplo, no somente com a comunidade na qual se est trabalhando, mas consigo mesmo. Trata-se de um compromisso poltico que induz a competncia profissional e acaba por refletir na ao do educador, em sala de aula, as mudanas almejadas. Todavia, a tarefa do supervisor muito difcil de ser realizada, exige participao para a integrao em sua complexidade. Assim, descreve Gandin (1983:89), esta ao no fcil, porque: Exige compromisso pessoal de todos; Exige abertura de espaos para a participao; H necessidade de crer, de ter f nas pessoas e nas suas capacidades; Requer globalidade (no participao em alguns momentos isolados, mas constante); Distribuio de autoridade; Igualdade de oportunidades em tomada de decises; Democratizao do saber.No entanto, diante do exposto at aqui se conclui que a escola, como parte integrante da totalidade social, no um produto acabado. resultado, dos conflitos sociais que os trabalhadores vivem nas relaes de produo, nas relaes sociais e nas lutas de classe. tambm fruto das lutas sociais pela escola como lugar para satisfazer a necessidade de conhecimentos, qualificao profissional, e de melhoria de suas condies de vida enquanto possibilita melhores empregos e o acesso a uma maior renda. No se pode negar este direito aos trabalhadores, e, por isso, a escola pblica, apesar dos pesares, um espao de Educao Popular. Contudo, caracteriza Brando (1999, em seu artigo): A educao existe no imaginrio das pessoas e na ideologia dos grupos sociais e, ali, sempre se espera, de dentro, ou sempre se diz para fora, que a sua misso transformar sujeitos e mundos em alguma coisa melhor, de acordo com as imagens que se tem de uns e outros.Para que a escola possa cumprir com este papel, ser necessrio investir na mudana de atitude do seu professor, do supervisor, no sentido de criar condies que favoream este elo, tendo como objetivo a valorizao e a cultura do aluno e busque promover o dilogo com a cultura erudita. Sem dvida, imprescindvel a presena do supervisor, como instigador da capacitao docente, destacando a necessidade de adquirir conhecimento e condies de enfrentar as dificuldades prprias de sua profisso, como tambm, estar preparado para administrar as constantes mudanas, no contexto escolar. Ressaltando que a LDB, no seu captulo IX afirma: quando se fala em uma nova abordagem pedaggica (...) e avaliao contnua do aluno, tudo isto exige um novo tipo de formao e treinamento ou retreinamento de professores.Medina (1997) aduz que o supervisor, tomando como objeto de seu trabalho a produo do professor, afasta-se da atuao hierarquizada e burocrtica - que sendo questionada por educadores, e passa a contribuir para um desempenho docente mais qualificado. Assim, torna-se desafio do professor a busca do conhecimento para poder encaminhar e articular o trabalho nas diferentes reas; reflexes permanentes sobre os princpios que fundamentam os valores, objetivando a construo da cidadania no espao escolar. Neste sentido, o professor passa a ser visto como um elemento fundamental responsvel pela construo da sociedade, tendo em vista resultados a curto, mdio e longo prazo. A LDB no seu art. 22 afirma: a educao bsica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Lembrando que a escola deve trabalhar a educao, de maneira a ajudar de forma intencional, sistemtica, planejada e contnua para os alunos que a freqentam. Esta educao deve ser diferente da forma como fazem as outras instituies como: a famlia, os meios de comunicao, o lazer e os outros espaos de construo do conhecimento e de valores para convivncia social. Deve, portanto, assumir explicitamente o compromisso de educar os seus alunos dentro dos princpios democrticos. Ela precisa ser um espao de prticas sociais em que os alunos no s entrem em contato com valores determinados, mas tambm aprendam a estabelecer hierarquia entre valores, ampliam sua capacidade de julgamento e realizam escolhas conscientes, adquirindo habilidades de posicionar-se em situaes de conflito. De acordo com os PCNs (1997), como princpio, o espao escolar caracteriza-se como um espao de diversidade. O carter universal do ensino fundamental, definido em lei, torna a escola um ponto de convergncia de diversos meios sociais, traz para o seu seio os mais variados valores expressos na diversidade de atitudes e comportamentos das pessoas que a integram. Como instituio permanente, defronta-se com o desafio da constante mudana em seu interior. Coloca-se para a escola a questo de como enfrentar o conflito entre suas normas e regras e aqueles valores que cada um de seus membros traz consigo. Tal conflito traduz-se freqentemente em problemas que, se no so novos, tm se tornado cada vez mais relevantes no espao escolar, como, por exemplo, a indisciplina e a violncia, portanto, a necessidade de problematiz-las na perspectiva de uma formao moral.Logicamente o supervisor escolar, em suas aes, pode delinear o incio de uma nova era educacional, onde haja mais coletividade e o ensino seja buscado com qualidade, priorizando o aluno e valorizando as experincias significativas.Consideraes FinaisAcredita-se que o Supervisor Escolar tem a possibilidade de transformar a escola no exerccio de uma funo realmente comprometida com uma proposta poltica e no com o cumprimento de um papel alienado assumido. Deve antes de tudo, estar envolvido nos movimentos e lutas justas e necessrias aos educadores. Semear boas sementes, onde a educao se faz presente e acreditar veemente que estas surtiro bons frutos. A caracterizao da Superviso precisa ser definida e assumida pelo Educador e pelo Supervisor. uma opo que lhe confere responsabilidade e a tranqilidade de poder. O Supervisor Educacional dever ser capaz de desenvolver e criar mtodos de anlise para detectar a realidade e da gerar estratgias para a ao; dever ser capaz de desenvolver e adotar esquemas conceituais autnomos e no dependentes, diversos de muitos daqueles que vem sendo empregados como modelo, pois um modelo de Superviso no serve a todas as realidades.O Supervisor possui uma funo globalizadora do conhecimento atravs da integrao dos diferentes componentes curriculares. Sem esta ao integradora, o aluno recebe informaes soltas, sem relao uma das outras, muitas vezes incua. Para que o conhecimento ganhe sentido transformador para o aluno necessrio ter relao com a realidade por ele conhecida, e que os contedos das diferentes reas do conhecimento sejam referidos totalidade de conhecimento.Assim, acredita-se que uma das funes especficas do Supervisor Escolar a socializao do saber docente, na medida em que h ela cabe estimular a troca de experincias entre os professores, a discusso e a sistematizao de prticas pedaggicas, funo complementada pelos rgos de classe que contribuir para a construo, no s de uma teoria mais compatvel realidade brasileira, mas tambm do educador coletivo. Lembrando que no cabe ao supervisor impor critrios ou solues, cabe-lhe sem dvida, ajudar na construo da conscientizao necessria da luta para uma educao libertadora. REFERNCIAS BIBLIOGRFICASBRANDO, C. R. O que educao. Disponvel in: www.brasil.gov.br, 1999.BRASIL, Ministrio da Educao e Cultura. Parmetros Curriculares Nacionais. Ensino Fundamental / Ministrio da Educao e Cultura. Brasil: Braslia, 1997.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Saberes Necessrios Prtica Educativa. So Paulo: Paz e Terra, 1998.GANDIN, D. Planejamento como prtica educativa. So Paulo: Loyola, 1983.MEDINA, A. S. Novos olhares sobre a superviso. Supervisor Escolar: parceiro poltico-pedaggico do professor. Campinas, SP: Papirus, 1997.PASSERINO, L. R. l. M. O Supervisor educacional luz da concepo libertadora. Revista Acadmica, PUC - PR: 1996.SANTOS, R. C. G.; HAERTER, L. Reflexo acerca do projeto de ensino interdisciplinar "resgatando histrias de vida" do CEFET-RS. Uma tentativa de articulao entre trajetrias de vida de construo do conhecimento. Disponvel in: www.delasalle.com.br/artigos/historias-de-vida.htm. 2004.

SOBRE O AUTOR

Prof. Dr. Roberto Giancaterino, PhD, nasceu em 1964, na cidade de Campinas, estado de So Paulo. Residente em So Bernardo do Campo - SP. Ps-Doutorado em Educao; Doutor em Filosofia, Tecnologia Educacional e Mestre em Cincias da Educao e Valores Humanos. Especialista em Psicopedagogia Clnica e Institucional; Valores Humanos Transdisciplinares; Docncia do Ensino Superior; Administrao e Superviso Educacional. Tambm Bacharel e Licenciado em: Filosofia, Fsica, Matemtica e Pedagogia. Escritor, Pesquisador, Palestrante, Conferencista e Seminarista na rea Educacional. autor de vrios trabalhos cientficos reconhecidos por acadmicos, entre eles: O best-seller Escola, Professor, Aluno - Os Participantes do Processo Educacional editado pela editora Madras que j sucesso mundial. Iniciou-se no magistrio em 1984 na disciplina de Matemtica, posteriormente, ao final da mesma dcada j lecionava tambm na disciplina de Fsica. Atualmente atua como professor universitrio em cursos de ps-graduao em disciplinas pedaggicas, e, na rede pblica estadual leciona Matemtica e Fsica. Em seu caminhar pela educao, Giancaterino idealiza com uma educao de qualidade e completa para todos, principalmente aos menos favorecidos e que associe todas as dimenses do sujeito como ser humano.

Algumas frases marcantes de sua autoria: Quando a escola no importante para os pais, tambm no para os filhos.Um pas se constri com bons homens e bons livros.Enquanto a Educao for utpica em sua complexidade, o sonho necessrio para que possamos trilhar um caminho.O trabalho de um homem perpetua quando atravessa os tempos.s vezes, as coisas mais reais do mundo so aquelas que no podemos ver.Ceder, nem sempre sinnimo de derrota, ser mediador do bom senso para o momento.Existe s uma maneira de superar os obstculos, ultrapass-los.O trabalho enobrece o homem quando ele digno do seu suor.Enquanto houver guerras entre os homens paz ser uma espcie em extino.Um dos maiores atos de covardia do ser humano, no errar, mas sim, no assumir seu prprio erro.O esprito de luz aquele que transforma as coisas ruins em virtudes.Contato: [email protected]

12