a saúde como política social
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Autor: Arnaldo Marcolino, radialista.TRANSCRIPT
Desenvolvimento, Democracia Participativa, Desenvolvimento, Democracia Participativa, Direitos Humanos, Ética na Política, Valores Republicanos.Direitos Humanos, Ética na Política, Valores Republicanos.
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SUSSUS
A Saúde Como Política Social
Ação coletiva de proteger os indivíduos contra riscos inerentes a vida humana e /ou atender necessidades geradas em diferentes momentos históricos e relacionados as múltiplas situações de dependência.
Atribuição definida politicamente de direitos legais dos cidadãos. Estes direitos consiste na transferência monetária (de valores) e serviços com o objetivo de compensar condições de necessidades e risco para o cidadão que goza de tal direito e não consegue acesso a esses mesmos bens com seus próprios recursos e/ou dotes individuais.
A CONSTITUIÇÃO DE 88HÁ O QUE COMEMORAR: 24 ANOS DE CONSTITUIÇÃO
-ESTABILIDADE POLÍTICA E ECONÔMICA- DESPERTOU O POTENCIAL CÍVICO
24 ANOS DE SUS-AVANÇOS SIGNIFICATIVOS NA SAÚDE
-dignidade do cidadão-democratização da saúde
-PRINCÍPIOS E NORMAS CONSAGRADAS PELO SUS-correção das injustiças sociais-acesso ao direito de lutar pela saúde
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
SUS
PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS
UNIVERSALIDADE
É universal porque deve atender a todos, sem distinções, de acordo com suas necessidades; e sem cobrar nada, sem levar em conta o poder aquisitivo ou se a pessoa contribui ou não com a Previdência Social.
INTEGRALIDADEEQÜIDADEDESCENTRALIZAÇÃO
É integral, pois a saúde da pessoa não pode ser dividida e, sim, deve ser tratada como um todo. Isso quer dizer que as ações de saúde devem estar voltadas, ao mesmo tempo, para o indivíduo e para a comunidade, para a prevenção e para o tratamento, sempre respeitando a dignidade humana.
Garante eqüidade, pois deve oferecer os recursos de saúde de acordo com as necessidades de cada um; dar mais para quem mais precisa.
É descentralizado, pois quem está próximo dos cidadãos tem mais chances de acertar na solução dos problemas de saúde. Assim, todas as ações e serviços que atendem a população de um município devem ser municipais; as que servem e alcançam vários municípios devem ser estaduais e aquelas que são dirigidas a todo o território nacional devem ser federais. O SUS tem um gestor único em cada esfera de governo. A Secretaria Municipal de Saúde, por exemplo, tem que ser responsável por todos os serviços localizados na cidade.
REGIONALIZAÇÃO E HIERAQUIZAÇÃO
É regionalizado e hierarquizado: os serviços de saúde devem estar dispostos de maneira regionalizada, pois nem todos os municípios conseguem atender todas as demandas e todo tipo de problemas de saúde. Os serviços de saúde devem se organizar regionalmente e também obedecer a uma hierarquia entre eles. As questões menos complexas devem ser atendidas nas unidades básicas de saúde, passando pelas unidades especializadas, pelo hospital geral até chegar ao hospital especializado.
CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Deve promover a participação popular: o SUS é democrático porque tem mecanismos de assegurar o direito de participação de todos os segmentos envolvidos com o sistema - governos, prestadores de serviços, trabalhadores de saúde e, principalmente, os usuários dos serviços, as comunidades e a população. Os principais instrumentos para exercer esse controle social são os conselhos e as conferências de saúde, que devem respeitar o critério de composição paritária (participação igual entre usuários e os demais); além de ter caráter deliberativo, isto é, ter poder de decisão.
UNIVERSALBAIXO ORÇAMENTO
• Insuficiência orçamentária• Ineficiência - mau uso e uso errado
dos poucos recursos existentes
Gasta R$1,82 por habitante dia
EXEMPLOS PARA O MUNDO
Dá assistência integral e totalmente gratuita para a população de portadores do HIV/AIDS, renais
crônicos e pacientes com câncer.
MILHÕES DE PROCEDIMENTOS
o SUS é responsável pela realização de cerca de 95% de procedimentos, cujas diretrizes nacionais determinam gratuidade da doação, beneficência em relação aos receptores e não maleficência em
relação aos doadores vivos.
MILHÕES DE PROCEDIMENTOS
Dados do Ministério da Saúde informam que o Brasil apresenta “crescimento sustentado” no número de transplantes realizados nos últimos
anos. Somente em 2009, foram registradas 20.253 cirurgias — aumento de 59,2% em relação a 2003, quando foram realizados 12.722 procedimentos.
MILHÕES DE PROCEDIMENTOS
Aumento (16,4%) também foi verificado no primeiro semestre de 2010, quando o número de transplantes
de órgãos sólidos (coração, fígado, rim, pâncreas e pulmão) subiu de 2.033 (em 2009) para 2.367. Em
2010, no Dia Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos, o governo destinou R$ 76 milhões para o setor.
Terceiro maior banco de doadores do mundo
Do total investido na área pelo governo, em 2009, R$16 milhões destinam-se à ampliação de centros de transplantes de medula óssea, com instalação de 80 novos leitos para a realização das cirurgias.
Indicado no tratamento de leucemias (câncer), linfomas (conjunto de cânceres do sistema linfático) e alguns tipos de anemias graves, o transplante de medula óssea é realizado no Brasil desde 1979.
BOA AVALIAÇÃO POR PARTE DE QUEM SE UTILIZA DO SUS O Programa Saúde da Família do SUS contava com mais de 16.000 equipes no final de 2002, atendendo 55 milhões de pessoas, presente em 90% dos municípios brasileiros.
Os brasileiros que conseguem ser atendidos pelo SUS estão satisfeitos com o tratamento que recebem. Pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em 2001, com 110 mil usuários internados pelo SUS, mostra que 85% consideram excelente ou bom o atendimento oferecido pelo hospital.
Outra pesquisa, do Ibope, revelou que a metade da população acredita que a implantação do SUS está dando certo e 41% admitem que a qualidade dos serviços vem melhorando.
NOAS 02 2002
Sistemas de Proteção Social
Tem origem na necessidade Imperatriz de neutralizar ou reduzir
o impacto e determinados riscos sobre o individuo e a sociedades
CAPS 1923
MES 1930
IAPS (IAPI IAPB) 1933
MS1953
LOPS 1960
MPAS INAMPS INPS 1974
SINPAS 1977
NOB 01 - 93
PSF1993
NOB96 1996
PAB 1997
NOAS 01 2001
SUS 1988
3ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR
• PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GESTÃO DAS AÇÕES EM SAÚDE DO TRABALHADOR
• Após 11 anos;• Convocada pelos MS; MTE e MPS;
• 1.241 Conferências, com mais de cem mil delegados envolvidos;
• Aprovação de 162 resoluções. – Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador
14ª. Conferência Nacional de Saúde
• 2937 delegados • decisão firme de lutar-se pela defesa do SUS, • pelo direito à saúde e por políticas públicas que garantam a
seguridade social. • distância existente entre o aprovado no Relatório Final e o
modo concreto com que o SUS vem funcionando. • Sugerem-se importantes mudanças em grande parte das
políticas e da gestão praticadas pelos vários entes federados.
• Denuncia-se com ênfase os vinte anos de subfinanciamento do SUS, elemento que vem comprometendo o acesso e a qualidade do atendimento ofertado à população.
• Aprovou-se a articulação de uma luta para alcançar-se um investimento global mínimo de 10% do PIB para a Saúde.
• Reafirmou-se o empenho social para que a Emenda Constitucional 29 seja regulamentada com percentuais mínimos do orçamento/receita Bruta de 10% para a União, 12% para os estados e 15% para os municípios.
• Aprovaram-se uma série de resoluções para o aperfeiçoamento da Gestão do SUS.
• Foram repudiadas todas as formas de privatização, terceirização e fragmentação do sistema de saúde, defendendo-se que a Gestão da Rede Pública seja 100% Pública e de responsabilidade do Estado.
• Apontou-se a necessidade de ampliação e aperfeiçoamento do Controle Social sobre o Estado, fortalecendo-se o sistema de gestão participativa.
• Apontou-se também a urgência em unificarem-se as políticas e programas entre Ministério, Secretarias de Estado e de Município, constrangendo-os a responsabilizar-se pelos problemas de saúde da cidadania e pelos meios necessários para tal.
• Apontou-se o descaso instituído com a Política e a Gestão do trabalho em saúde.
• Reconheceu-se que não haverá SUS sem trabalhadores de saúde com carreira, remuneração, formação e condições de trabalho adequadas.
• Foram apontadas estratégias que cobram responsabilidade de todos os entes federados com a política de pessoal, sugeriram-se soluções sistêmicas, de caráter nacional e que também atendam especificidades regionais e locais.
• Várias diretrizes e propostas cuidaram do acesso, da qualidade e da humanização do atendimento à população, sugerindo-se a construção de sólidas redes regionais que assegurem cuidado integral.
• Defendeu-se a busca da equidade com políticas especiais para regiões e populações vulneráveis.
• Deu-se particular destaque á saúde indígena, à pessoa com deficiência e reafirmaram-se as diretrizes da política de saúde mental e da reabilitação psicossocial recentemente atacada por interesses corporativos.
Diretrizes
1. Em defesa do sus – pelo direito à saúde e à seguridade social 2. Gestão participativa e controle social sobre o estado: ampliar
e consolidar o modelo democrático de governo do sus.3. Vinte anos de subfinanciamento: lutar pelo recurso
necessário para o sus.4. O sistema único de saúde é único, mas as políticas
governamentais não o são: garantir gestão unificada e coerente do sus com base na construção de redes integrais e regionais de saúde
Diretrizes
5. Gestão pública para a saúde pública6. Por uma política nacional que valorize os
trabalhadores de saúde7. Em defesa da vida: assegurar acesso e atenção
integral mediante expansão, qualificação e humanização da rede de serviços
8. Ampliar e fortalecer a rede de atenção básica (primária): todas as famílias, todas as pessoas, devem ter assegurado o direito a uma equipe de saúde da família
Diretrizes
9. Por uma sociedade em defesa da vida e da sustentabilidade do planeta: ampliar e fortalecer políticas sociais, projetos intersetoriais e a consolidação da vigilância e da promoção à saúde
10.Ampliar e qualificar a atenção especializada, de urgência e hospitalar integradas às redes de atenção integral.
12.Por um sistema que respeite diferenças e necessidades específicas de regiões e populações vulneráveis
Diretrizes
12.Construir política de informação e comunicação que assegure gestão participativa e eficaz ao sus
13.Consolidar e ampliar as políticas e estratégias para saúde mental, deficiência e dependência química
Diretrizes
14.Integrar e ampliar políticas e estratégias para assegurar atenção e vigilância à saúde do trabalhador.
15.Ressarcimento ao sus pelo atendimento a clientes de planos de saúde privados, tendo o cartão sus como estratégia para sua efetivação, e proibir o uso exclusivo de leitos públicos por esses (as) usuários (as)
Eleições municipais
• Conselhos e Conferências de Saúde que devem decidir o que a administração municipal deve fazer
• Nada pode ser feito na saúde pública que não esteja no orçamento e no plano de saúde e nada pode ir para o plano que não seja aprovado no Conselho
AÇÃO: DEPENDE DE QUE?AÇÃO: DEPENDE DE QUE?
Decisão política
Informações de várias fontes
Análise e eleição de prioridades
Programação de ações integradas
AÇÕES
CO
NT
RO
LE
S
OC
IAL
CO
MU
NIC
AÇ
ÃO
QUEM PODE DAR CONTA?QUEM PODE DAR CONTA?
Participação popular
MPE e MPT ONG
Partidos/ legislativo
Sociedade
Órgãos de defesa
consumidor
Desenvolvimento e economia
Agricultura
Ciência e tecnologia
Meio ambiente
Trabalho
Assistência social
Previdência Social
Saúde
QUEM PODE DAR CONTA?
Proteção a Mulher
Controle Agrotóxico
Educação
Reforma Agrária
ESFCentro de Saúde da Família
Segurança
Saúde do Trabalhador
(Mental e População
Negra)
Centro de Especialidade
Meio Ambiente
Pop. Indígenas
Proteção á infância e á terceira
idade
Proteção ao Trabalhador
SaneamentoBásico
MORADIA
CULTURA
Transporte
Controle Produtos químicos
ESFCentro de Saúde da Família
AgriculturaPop.
Ribeirinha
Assistencia Social
Previdência Social
Trabalho
Planejamento
economico
Transito
Comunicação
LAZER
• Integrar políticas públicas
• Articular programas para evitar fragmentação e sobreposição
• INTER-SETORIALIDADE –
• INTRA-SETORIALIDADE – articular níveis de gestão e de gerenciamento SUS (Federal, Estadual, Municipal.
DESAFIOSDESAFIOS
• Transformadoras
• Convergentes
TEMA:
• Saúde, ambiente e desenvolvimento sustentável
POLÍTICAS QUE DÊEM FIM A INIQUIDADE, ÀS POLÍTICAS QUE DÊEM FIM A INIQUIDADE, ÀS DOENÇAS, ÀS MORTES E ÀS INJUSTIÇASDOENÇAS, ÀS MORTES E ÀS INJUSTIÇAS
Objetivo:Promoção da saúde dos trabalhadores e redução da morbimortalidade decorrente dos riscos
ocupacionais.
SETOR SAÚDE - PLANO ESTADUALSETOR SAÚDE - PLANO ESTADUAL
Objetivos e Metas do Milênio
1. Acabar com a Fome e a Miséria
2. Educação Básica de
qualidade para Todos
3. Igualdade entre
Sexos e valorização da mulher
4. Reduzir a Mortalidade
Infantil
5. Melhorar a Saúde da Gestante
6. Combater a AIDS a Malária e outras Doenças
7. Qualidade de Vida e Respeito ao Meio
Ambiente
8. Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento
(Até 2030)
Controle SOCIAL • A historia do controle social no Brasil
é sinônimo de luta e empenho de representantes da sociedade que dedicam tempo, esforço e até mesmo recursos materiais no processo que garante a participação popular na definição dos rumos da Saúde Pública.
Arnaldo MarcolinoRadialista
• Escola de Governo (• Movimento Popular de Saúde• Movimento Negro• Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Radiodifusão e Televisão do Estado de São Paulo (filiado ao DIESAT). • Federação Interestadual dos Trabalhadores de Radiodifusão e Televisão (Filiado a CUT)• Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (DIESAT)
• Conselheiro Nacional de Saúde