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Segurança do paciente,do profissional
e do meio ambiente
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SEGURANÇA PARA OS PACIENTE
SEGURANÇA PARA OS TRABALHADORES
SEGURANÇA PARA O MEIO AMBIENTE
SEGURANÇA PARA A SOCIEDADE
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MUDANÇA NOS PROCESSOS DE TRABALHO
Integração dos processos
Rotinas
Fluxos
Fornecedores
Clientes
Entradas - Saídas
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Atitudes profissionais para o
gerenciamento da segurança
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HIPÓCRATES
“O primeiro dever da medicina é ajudaros doentes e o segundoé não causar-lhes dano”
Antes de Cristo
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Guerra da CriméiaFlorence Nightingale (1820 -
1910)
•Coleta de dados•Registros•Arquivamentos•Tratamento de feridas
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"A partir de hoje, 15 de maio de 1847, todo estudante ou médico, é obrigado, antes de entrar nas salas da clínica
obstétrica, a lavar as mãos, com uma solução de ácido clórico, na bacia colocada na entrada. Esta disposição vigorará para
todos, sem exceção".
Semmelweis: uma história para reflexãoAntonio Tadeu Fernandes
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1999 Relatório do American Institute of Medicine, denominado, To Err is Human: Building a Safer Health System, com a estimativa de que morriam por ano 44.000 a 98.000
americanos por erro médico/medicamentoso evitável, os EUA despertam para uma nova
epidemia. A morte por erro em hospitais/unidades de saúde
ultrapassa mortes por acidentes por acidentes de aviação
(44.458), câncer da mama (42.297) ou AIDS (16.516).
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Clínica Santa Genoveva (RJ)
Morte de idosos por maus tratos e
péssimas condições sanitárias
AIDS – 80
Qualidade do sangue
Morte de Tancredo Neves
1985 – Infecção Hospitalar
Césio 137 - Goiânia
Controle área de radiação
Caruaru – 1996
Água de hemodiálise
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Performance técnica
Recursos (eficiência)
Gestão de Risco
Satisfação dos Pacientes
QUALIDADE É......
Segundo a organização Mundial de Saúde – OMS (1989)
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RISCO“A probabilidade da ocorrência de
um evento desfavorável”
“EVENTO ADVERSO”
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COMPLEXIDADE
FRAGILIDADE DO SISTEMA
GESTÃO DO RISCO
SEGURANÇA
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Trajetória das condições latentes
Defesas AcidenteLocal de
trabalho
Organização
Fonte: James Reason
Pessoas
Dano
HOJE !! Pensamento sobre Segurança
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A OUTRA FACE DO “ERRO MÉDICO”
Problemas gerenciais, de cultura e estrutura,
bem como ausência de normalização e
acompanhamento de indicadores de resultados,
imputa ao médico a responsabilidade exclusiva
sobre o “ERRO MÉDICO”, quando ele pode ter como causa vários
outros fatoresFragata, 2006
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• Em maio de 2004, a 57ª Assembleia Mundial da Saúde aprovou a criaçãode uma aliança internacional para melhorar a segurança do pacienteglobalmente e a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente foi lançadaem outubro de 2004.
• O objetivo da Aliança é favorecer as normas e práticas de segurança dopaciente.
• As ações são organizadas sob a forma de campanhas de segurançadenominadas Desafios Globais para a Segurança do Paciente.
Aliança Mundial para a Segurança do Paciente
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Metas Internacionais de Segurança
Meta 1 - Identificar os pacientes corretamente
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Metas Internacionais de Segurança
Meta 2 - Melhorar a efetividade da comunicação entre profissionais da assistência.
•Prontuário•Governança clínica•Plano Terapêutico
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Prontuário
Mais vale uma pálida tintado que uma boa memória”.
Confúcio
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Prontuário do paciente:documento único, constituído
de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas,
gerados a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre
a saúde do paciente e a assistência a ela prestada, de caráter
legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre
os membros da equipe multiprofissional e a continuidade da
assistência ao indivíduo.
RDC 63 de 25 de novembro de 2011
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Governança Clínica “é um sistema através do qual as organizações são
responsáveis por melhorar continuamente a qualidade dos
seus serviços e a garantia de elevados padrões de atendimento, criando um ambiente de excelência
de cuidados clínicos”.
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PADRONIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA
Técnica que visa reduzir a variabilidade dos processos de trabalho sem prejudicar
sua flexibilidade.Analisando criticamente a patologia do
paciente, suas comorbidades, associado a estrutura da Instituição.
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SAs LINHAS DE CUIDADO são estratégias de
estabelecimento do “percurso assistencial” com o objetivo de organizar o fluxo dos indivíduos,
de acordo com suas necessidades.
Quem decide a intervenção e aplicação dos protocolos no paciente é o médico. “ Coordenador da linha de cuidado”.
Maria Inês Pinheiro CostaAcreditação 36
Paciente AltaPlanos TerapêuticosP
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SA implementação do plano terapêutico, contribui de uma forma decisiva para:
1. aumentar a qualidade e segurança dos cuidados prestados;
2. Identificar de forma pró ativa os problemas da linha de cuidado;
3. Dispor de dados fiáveis sobre cada etapa do plano; 4. Melhoria da gestão;
5. Redução de custos e do desperdício; 6. Racionalizar a utilização de recursos
humanos; 7. Facilitar a implementação das práticas
mais corretas;8. Disponibilizar informação para a gestão.
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Metas Internacionais de Segurança
Meta 3 - Melhorar a segurança de medicações de alta vigilância (high-alert medications ).
•Cloreto de potássio 19,1%•Cloreto de sódio 20%•Sulfato de magnésio 50%•Fosfato de potássio 2mEq/ml
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Meta 4 - Assegurar cirurgias com local de intervenção correto, procedimento correto e paciente correto.
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Metas Internacionais de SegurançaMeta 5 - Reduzir o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde
Multimodal Hand Hygiene Improvement Strategy
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Metas Internacionais de SegurançaMeta 6 - Reduzir o risco de lesões ao pacientes, decorrentes de quedas
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O Primeiro Desafio Global focou as infecções relacionadas com aassistência a saúde, envolvendo:1) higienização das mãos;2) procedimentos clínicos e cirúrgicos seguros;3) segurança do sangue e de hemoderivados;4) administração segura de injetáveis e de imunobiologicos; e5) segurança da água, saneamento básico e manejo de resíduos.
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O IHI é uma entidade independente sem fins lucrativos, com foco exclusivo na condução da melhoria dos cuidados de saúde
por todo o mundo. Fundado em 1991 e com sede em Cambridge, Massachusetts, desenvolve conceitos promissores
para melhoria da assistência ao paciente, através de campanhas e informações ás Instituições de Saúde voluntariamente
cadastradas.
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1. Implementar equipes de Resposta Rápida
2. Prevenir eventos adversos com medicamentos
3. Melhorar os cuidados no IAM
4. Prevenir infecção no sítio cirúrgico
5. Prevenir infecções relacionas a CVC
6. Prevenir PAV
7. Prevenir ulcera de pressão
8. Redução das infecções por Staphylococcus aureus
resistente a meticilina e outros
9. Reduzir complicações cirúrgicas
10.Prevenir danos por medicamentos de alto risco
11.Tratamento baseado em evidência para
insuficiência cardíaca congestiva
12.Profilaxia do tromboembolismo venoso
13.Get boards on boards
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TIMES DE RESPOSTAS RÁPIDAS
Assistência médica e multidisciplinar,continuamente e prontamente disponível para o atendimento e prevenção de intercorrências
e, finalmente, assistência à parada cardio-respiratória nas Unidades de Internação “Não-
Criticas”
Instituto de Medicina Hospitalar
Instabilidade Clínica Pessoal de enfermagem
Médico Hospitalista•Enfermeiro•Técnico em enfermagem•Fisioterapeuta
Médico Assistente
Atendimento
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MUDANÇAS DE CONCEITOS...
Pronto SocorroUnidades de
Cuidados“Não-Criticos”
UTI
Nos hospitais, as paradas cardíacas geralmente são
precedidas por sinais perceptíveis de deterioração,normalmente, 6 a 8 horas antes de a parada ocorrer. Oreconhecimento precoce desses sinais e o prontoatendimento podem reduzir a mortalidade em pacienteshospitalizados.
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Um sistema de Sinais de Alerta pode melhorar a identificação de pacientes de risco que estão fora do ambiente de Terapia
Intensiva (onde não estão continuamente monitorizados). Este sistema consiste em métodos simples e práticos de utilização de
indicadores fisiológicos rotineiros para identificação de pacientes de risco. Facilita também o rápido atendimento a
todos estes pacientes por equipes com habilidades, conhecimento e experiência adequados. Os sistemas mais
básicos utilizam a observação periódica de sinais vitais selecionados. Sempre que um ou mais parâmetros
apresentarem valores extremos, ações pré-definidas devem ser tomadas, com, por exemplo, acionar a Time de Respostas
Rápidas
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Protocolos gerenciados pelo médico hospitalista enquanto Time de Resposta
Rápida.
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- O Código Amarelo: protocolo institucional de prevenção de intercorrências clínicas graves no paciente internado nas unidades não-críticas do
hospital, por meio da detecção precoce e sistemática de sinais (clínicos, “pré-clínicos”, laboratoriais e de imagem) de deterioração
clínica.
-O Código Azul: protocolo institucional de atendimento à Parada Cardiorrespiratória no
paciente internado nas unidades não-críticas do hospital.
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SO hospitalista, juntamente com sua equipe
multiprofissional, presta assistência 24 horas, visita diariamente todos os leitos e se
dedica integralmente ao tratamento dos pacientes, agilizando os procedimentos,
reduzindo custos desnecessáriose promovendo a desospitalização precoce
Médico hospitalista ajuda a promover segurança do paciente
Saúde Business Web (20/09/2010 10:39:00)
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Instituto de Práticas Seguras
no Uso de Medicamentos
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•Uso racional de antimicrobianos profiláticos•Tricotomia apropriada•Controle glicêmico pós-operatório em cirurgia cardíaca•Manutenção da monotermia pós-operatória em cirurgia colorretal
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•Uso racional de antimicrobianos•Higienização das mãos•Descontaminação de ambientes e equipamentos•Vigilância ativa•Precauções de contato para pacientes colonizados e infectados
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•Avaliação da função sistólica de ventrículo esquerdo•Medicamentos apropriados•Anticoagulantes•Vacinação contra influenza•Vacinação contra pneumococos•Aconselhamento para cessar tabagismo•Material educacional na alta
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•Avaliação do risco na admissão de todos pacientes (4 horas)•Reavaliação diária do risco de todos pacientes•Inspeção diária da pele•Controle da umidade: paciente seco e pele hidratada•Otimizar nutrição e hidratação•Minimizar a pressão•Reposicionamento do paciente a cada 2 horas
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Prevenção de Infecção de Corrente Sanguínea por Cateter Venoso Central
Infecções de corrente sanguínea relacionadas a cateter são freqüentes, têm alto custo e podem ser fatais. Nos EUA, em média, as taxas são de 5 infecções por 1000 dias de cateter,
mas podem chegar a números mais altos. Em números absolutos, estima-se que possam chegar a ocorrer até 80.000 infecções ao ano nos EUA, as quais causariam 28.000 mortes em UTI´s. Como o custo de cada caso chega a US$ 45.000,00,
isso pode gerar um gasto anual de US$ 2,3 bilhões. Então vem a pergunta: quantos desses casos poderiam ser
evitados?
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SUso de 5 práticas baseadas em evidências, que são recomendadas pelo CDC
· Lavagem das Mãos;· Uso de Precauções Máximas de Barreira para Passagem do Cateter Venoso Central;· Fazer assepsia com clorexedina;· Optar pelo acesso subclávio e evitar acesso femoral sempre que possível;· Remover o cateter rapidamente quando ele não for mais necessário.
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SO PAPEL DOS CUIDADOS BUCAIS NA
PREVENÇÃO DAS PNEUMONIAS ADQURIDAS EM HOSPITAS
Cuidados bucais sãocuidados críticos
Programa de Odontologia hospitalarDo HUGO
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SAproximadamente um quarto de todos os pacientes intubados adquire pneumonia – a um índice de 1% a
3% por dia de intubação – o que prolonga a permanência no hospital e aumenta o risco de morte
em até dez vezes, também aumentando substancialmente os custos do tratamento. De fato,
demonstrou-se que os custos aumentam em até 40.000 dólares ou mais por ocorrência. Apesar de
extensos esforços para prevenir e tratar essa complicação, a taxa de mortalidade de 25% a 70% continua a ser associada à pneumonia associada à
ventilação mecânica (PAV), reconhecida como 60% de todas as mortes associadas à pneumonia hospitalar.
Em nível mundial, a pneumonia é a maior causa infecciosa de morte no mundo inteiro.
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Deambulação precoce e “agressiva”Tromboprofilaxia com anticoagulanteProfilaxia mecânica (meia elástica de compressão gradual e compressão pneumática intermitente)
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I - produtos para saúde, incluindo equipamentos de saúde;II - produtos de higiene e cosméticos;III - medicamentos; eIV - saneantes.