a revelação final do apocalipse · Índice provisÓrio 1) introduÇÃo. 2) o maior acontecimento...

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ÍNDICE PROVISÓRIO 1) INTRODUÇÃO. 2) O MAIOR ACONTECIMENTO DE TODOS OS TEMPOS - A VOLTA DE JESUS. 3) O ESFRIAMENTO DO POVO DE DEUS E A APOSTASIA DOS ÚLTIMOS DIAS. 4) A MENSAGEM DE DEUS PARA O SEU POVO NOS ÚLTIMOS DIAS. 5) ASSIM COMO FOI NA PRIMEIRA VINDA SERÁ NA SEGUNDA DE CRISTO. 6) O ENTENDIMENTO BÍBLICO DAS DOUTRINAS ENGANOSAS.

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ÍNDICE PROVISÓRIO

1) INTRODUÇÃO. 2) O MAIOR ACONTECIMENTO DE TODOS OS TEMPOS - A VOLTA DE JESUS. 3) O ESFRIAMENTO DO POVO DE DEUS E A APOSTASIA DOS ÚLTIMOS DIAS. 4) A MENSAGEM DE DEUS PARA O SEU POVO NOS ÚLTIMOS DIAS. 5) ASSIM COMO FOI NA PRIMEIRA VINDA SERÁ NA SEGUNDA DE CRISTO. 6) O ENTENDIMENTO BÍBLICO DAS DOUTRINAS ENGANOSAS.

PALAVRA DO AUTOR

Esse livro está calcado em duas grandes promessas eternas. A primeira é feita pelo Deus Único e Eterno da Bíblia:

“A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” [Salmos 25: 14]

Em algumas versões está escrito: “O segredo do Senhor...”

A segunda foi feita pelo Seu Filho, Jesus Cristo:

“Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.” [João 8: 12]

Se você crê que Jesus Cristo é o Filho de Deus, esse livro foi inspirado pelo céu e escrito para você. Se você realmente o ama, existe apenas e somente uma única maneira de medir esse amor, amando a sua vinda...

Se está crendo ou buscando a “paz e segurança” [1 Tessalonissences 5:3], que esse mundo oferece, ou pior, sendo pregado atualmente nos púlpitos evangélicos, lamento lhe dizer sua salvação está em grande risco.

A vinda do Senhor Jesus Cristo está mais próxima do que você imagina - foi para alertá-lo que esse livro foi escrito - e sua volta e salvação é somente para aqueles que amam e AGUARDAM sua vinda.

“Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” [Hebreus 9: 28]

INTRODUÇÃO

A Bíblia contém milhares de profecias das quais nenhuma deixou de se cumprir, e poucas faltam ainda para acontecer! Ao nos aproximarmos do fim da história deste mundo, devem as profecias relativas aos últimos dias exigir especial atenção de nossa parte. O último livro dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades que precisamos de forma urgente compreender. Satanás tem cegado o espírito de muitos de modo que se têm contentado com qualquer escusa por não tornarem o Apocalipse motivo de seu estudo. Deus prometeu: "Eis que as primeiras predições já se cumpriram, e novas coisas vos anuncio; e, antes que sucedam, eu vo-los farei ouvir." [Isaias 42:9] A coincidência dos fatos históricos com o que Deus previu com séculos de antecedência e, dos quais você passará a ter conhecimento a partir da leitura desse livro, lhe dará a certeza de que esta promessa de Deus é verdadeira.

A palavra apocalipse, normalmente está relacionada pelos meios de comunicação a catástrofes, mas o significado original em grego é "revelação". João, o autor do livro do Apocalipse, escreveu: "Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João." [Apocalipse 1: 1] Deus prometeu: "Bem aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nelas escritas, pois o tempo está próximo." [Apocalipse 1:3] Se Deus prometeu bem-aventuranças a quem estuda as profecias, é porque elas são importantes e também porque são de possível interpretação. Porém repare que existe um requisito primordial para o entendimento do livro de Apocalipse: “para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer...” Vemos que o Apocalipse foi escrito para uma classe especial de pessoas: OS SERVOS DE JESUS CRISTO.

Talvez agora você consiga entender porque a maioria esmagadora dos “supostos servos” da atualidade, nunca lhe revelaram o significado desse que é, o livro mais importante para aqueles que vivem nos últimos dias. O motivo é simples, esses líderes servem a si mesmos, e não a JESUS CRISTO. Porém minha intenção não é criticar quem quer que seja, e sim lhe mostrar o que DEUS tem me revelado em sua PALAVRA. Nosso mundo atualmente se encontra nos seus derradeiros dias, quase todos os acontecimentos previstos nas profecias para ocorrer na história deste mundo, antes da volta gloriosa de Jesus, já se cumpriram. E você precisa se situar urgentemente na cronologia bíblica, para se preparar para a volta triunfal de JESUS, e entrar para as “BODAS DO CORDEIRO” e não sendo pego de surpreso, como as virgens néscias (Mt 25). Meu desejo é que você tenha em mim, um amigo verdadeiro em JESUS para lhe ajudar, essa é a minha oração nesse exato momento: “Senhor Deus em nome de Jesus, lhe peço que ao chegar esse humilde livro ao meu irmão(a), chegue também a tua luz dos céus para que ele possa compreendê-lo, não conforme a vontade de um homem, mas conforme a Sua vontade, revelada em Sua Sagrada Palavra. AMÉM”.

O MAIOR ACONTECIMENTO DE TODOS OS TEMPOS – A VOLTA DE JESUS

Uma das verdades mais solenes, e mais gloriosas, reveladas na Escritura Sagrada e principalmente no livro de Apocalipse, é a segunda vinda de Cristo, para completar a grande obra da redenção. Ao povo de Deus, por tanto tempo a peregrinar em sua jornada na "região e sombra da morte", é dada uma esperança preciosa e inspiradora de alegria, na promessa do aparecimento dAquele que é "a ressurreição e a vida", a fim de levar de novo ao lar Seus filhos exilados. A doutrina do segundo advento é, verdadeiramente, a nota chave das Sagradas Escrituras. Desde o dia em que o primeiro par volveu os entristecidos passos para fora do Éden, os filhos da fé têm esperado a vinda do Prometido, para quebrar o poder do destruidor e de novo levá-los ao Paraíso perdido. Santos homens de outrora aguardavam a segunda vinda do Messias em glória, para a consumação de sua esperança. Enoque, apenas o sétimo na descendência dos que habitaram no Éden, e que na Terra durante três séculos andou com Deus,

teve permissão para contemplar de muito longe a vinda do Libertador. "Eis que é vindo o Senhor", declarou ele, "com milhares de Seus santos, para fazer juízo contra todos." [Jud. 14 e 15] A vinda de Cristo, para inaugurar o reino de justiça, tem inspirado as mais sublimes e exaltadas declarações dos escritores sagrados. Os profetas da Bíblia dela trataram com palavras incendiadas de fogo celestial. O salmista cantou do poder e majestade do Rei de Israel: "Desde Sião, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus. Virá o nosso Deus, e não Se calará. ... Chamará os céus, do alto, e a Terra, para julgar o Seu povo." [Sal. 50:2-4] "Alegrem-se os céus, e regozije-se a Terra: ... ante a face do Senhor, porque vem, porque vem a julgar a Terra: julgará o mundo com justiça, e os povos com a Sua verdade." [Sal. 96:11-13] Disse o profeta Isaías: "Despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos." "Os teus mortos viverão, os teus mortos ressuscitarão."

"Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor Jeová as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do Seu povo de toda a Terra; porque o Senhor o disse. E, naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação gozaremos e nos alegraremos." [Isa.26:19; 25:8,9] E Habacuque, transportado em santa visão, contemplou Seu aparecimento. "Os montes Te viram, e tremeram: ... deu o abismo a sua voz, levantou as suas mãos ao alto. O Sol e a Lua pararam nas suas moradas; andaram à luz das Tuas frechas, ao resplendor do relâmpago da Tua lança." "Tu saíste para salvamento do teu povo, para salvamento do Teu Ungido." [Hab. 3:11-13] Quando o Salvador estava prestes a separar-Se de Seus discípulos, confortou-os em sua tristeza com a segurança de que viria outra vez: "Não se turbe o vosso coração. ... Na casa de Meu Pai há muitas moradas. ... Vou preparar-vos lugar. E, se Eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para Mim mesmo." [João 14:1-3] "E quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono de Sua glória. E todas as nações serão reunidas diante dEle." [Mat. 25:31 e 32]

Os anjos que por momentos se detiveram no Monte das Oliveiras depois da ascensão de Cristo, repetiram aos discípulos a promessa de Sua volta: "Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no Céu, há de vir assim como para o Céu O vistes ir." [Atos 1:11] E o apóstolo Paulo, falando pelo Espírito de inspiração, testificou: "O mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de Arcanjo, e com a trombeta de Deus." [I Tess. 4:16] Diz o profeta de Patmos: "Eis que Ele vem com as nuvens, e todo o olho O verá." [Apoc. 1:7] Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela "restauração de tudo", de que: "Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde o princípio". [Atos 3:21] Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal: "Os reinos do mundo" tornar-se-ão de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre". [Ap. 11:15]

"A glória do Senhor se manifestará", e toda carne juntamente a verá. "O Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações." “Ele será por "coroa gloriosa, e por grinalda formosa, para os restantes de Seu povo". [Isa. 40:5; 61:11; 28:5]

É então que o pacífico e longamente almejado reino do Messias se estabelecerá sob todo o céu.

"O Senhor consolará a Sião; consolará a todos os seus lugares assolados, e fará os seus desertos como o Éden, e a sua solidão como o jardim do Senhor."

"A glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom." "Nunca mais te chamarão: Desamparada, nem à tua terra se denominará jamais: Assolada; mas chamar-te-ão: Meu deleite; e à tua terra."

"Como o noivo se alegra da noiva, assim Se alegrará de ti o teu Deus." [Isa. 51:3; 35:2; 62:4 e 5]

A promessa do Salvador ao Seus discípulos no Monte das Oliveiras, que Ele viria outra vez, iluminou o futuro a Seus discípulos, encheu-lhes o coração de alegria e esperança que as tristezas e provações não poderiam jamais apagar.

O ESFRIAMENTO DO POVO DE DEUS E A APOSTASIA DOS ÚLTIMOS DIAS

Cristo ordenara a Seu povo que atendesse aos sinais de seu advento e se regozijasse ao contemplar os indícios de seu vindouro Rei.

"Quando estas coisas começarem a acontecer", disse Ele, "olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima."

Ele indicou a Seus seguidores as árvores a brotarem na primavera, e disse:

"Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão”. “Quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto." [Luc. 21:28, 30 e 31]

Mas como o espírito de humildade e devoção na igreja cedera lugar ao orgulho e ambição, esfriaram o amor a Cristo e a fé

em Sua vinda. Absorto nas coisas mundanas e na busca de prazeres, o povo professo de Deus está cego às instruções do Salvador relativas aos sinais de Seu aparecimento.

A doutrina do segundo advento está sendo completamente negligenciada; os textos que a ela se referem foram obscurecidos por interpretações errôneas, a ponto de ficarem em grande parte esquecidos e ignorados.

A liberdade e conforto desfrutados por todas as classes da sociedade; o ambicioso desejo de haveres e luxo, de onde vem o absorvente empenho de adquirir dinheiro; a ansiosa procura de popularidade e poderio, que pareciam estar ao alcance de todos, levavam os homens a centralizar seus interesses e esperanças nas coisas desta vida, afastando ao futuro longínquo o dia solene em que passaria a presente ordem de coisas.

Quando o Salvador indicou a Seus seguidores os sinais de Sua volta, predisse o estado de apostasia que havia de existir precisamente antes de Seu segundo advento.

Haveria, como nos dias de Noé, a atividade e a agitação das ocupações mundanas e da procura de prazeres - comprar, vender, plantar, edificar, casar, dar-se em casamento - com esquecimento de Deus e da vida futura.

Para os que viverem nesse tempo, a advertência de Cristo é:

"Olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia."

"Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do homem." [Luc. 21:34 e 36]

A condição da igreja neste tempo é indicada nas palavras do Salvador, em Apocalipse:

"Tens nome de que vives, e estás morto."

E aos que se recusam despertar de seu descuidoso sentimento de segurança, é dirigido este aviso solene:

"Se não vigiares, virei a ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei." [Apoc. 3:1 e 3]

É necessário que os homens sejam advertidos do perigo; a fim de prepararem-se para os acontecimentos solenes ligados ao final do tempo da graça. Declaram os profetas de Deus:

"O dia do Senhor é grande e mui terrível e quem o poderá sofrer?" “Quem estará em pé quando aparecer Aquele que é tão puro de olhos que não pode ver o mal, e não pode contemplar a vexação?" [Joel 2:11; Hab. 1:13]

Para os que clamam:

"Deus meu! nós ... Te conhecemos", e não obstante têm traspassado Seu concerto, e se apressaram após outro deus [Osé. 8:2 e 1; Sal. 16:4]

“Ocultando a iniqüidade no coração e amando os caminhos da injustiça, para esses o dia do Senhor são trevas e não luz, "completa escuridade, sem nenhum resplendor". [Amós 5:20]

"E há de ser que naquele tempo", diz o Senhor, "esquadrinharei a Jerusalém com lanternas e castigarei os homens que estão assentados sobre as suas fezes, que dizem no seu coração: O Senhor não faz bem nem mal." [Sof. 1:12]

"Visitarei sobre o mundo a maldade, e sobre os ímpios a sua iniqüidade; e farei cessar a arrogância dos atrevidos, e abaterei a soberba dos tiranos." [Isa. 13:11]

"Nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar"; "será saqueada a sua fazenda, e assoladas as suas casas."

[Sof. 1:18 e 13]

O profeta Jeremias, prevendo esse tempo terrível, exclamou:

"Estou ferido no meu coração!" "Não posso calar; porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra. Quebranto sobre quebranto se apregoa."

[Jer. 4:19 e 20]

"Aquele dia é um dia de indignação, dia de angústia e de ânsia, dia de alvoroço e desolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, dia de trombeta e de alarido." [Sof. 1:15 e 16]

"Eis que o dia do Senhor vem, ... para pôr a Terra em assolação e destruir os pecadores dela." [Isa. 13:9]

Ante a perspectiva desse grande dia, a Palavra de Deus, com expressões as mais solenes e impressivas, apela para Seu povo a fim de que desperte da letargia espiritual e busque Sua face, com arrependimento e humilhação:

"Tocai a buzina em Sião, e clamai em alta voz no monte da Minha santidade. Perturbem-se todos os moradores da Terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto."

"Santificai um jejum, proclamai um dia de proibição. Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos, ... saia o noivo da sua recâmara, e a noiva do seu tálamo. Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar."

"Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração e não os vossos vestidos, e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque Ele é misericordioso, compassivo, e tardio em irar-Se, e grande em beneficência." [Joel 2:1, 15-17, 12 e 13].

Nos últimos dias que antecedem a volta de JESUS, Ele busca o seu povo, o remanescente.

Aqueles que guardam um desejo sincero em seus corações, de encontrarem-se eternamente com seu Senhor e Salvador, para esses, seguem-se as mensagens no capítulo seguinte.

A MENSAGEM DE DEUS PARA O SEU POVO NOS ÚLTIMOS DIAS

A fim de preparar um povo para estar em pé no dia de Deus, devemos realizar uma grande obra de reforma. Deus vendo que muitos dentre Seu povo professo não estão edificando para a eternidade, em Sua misericórdia envia uma mensagem de advertência a fim de despertá-los de seu torpor e levá-los a preparar-se para a vinda de Jesus.

Esta advertência está em Apocalipse 14. Apresenta-se-nos ali uma tríplice mensagem como sendo proclamada por seres celestiais, e imediatamente seguida pela vinda do Filho do homem para recolher a colheita da Terra. A primeira dessas advertências anuncia o juízo que se aproxima. O profeta contempla um anjo voando pelo meio do céu:

"tendo o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a Terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-Lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo. E adorai Aquele que fez o Céu e a Terra, e o mar, e as fontes das águas." [Apoc. 14: 6 e 7]

Declara-se que esta mensagem é parte integrante do "evangelho eterno". A obra de pregar o evangelho não foi cometida aos anjos, mas confiada aos homens.

Santos anjos têm sido empregados na direção desta obra; têm eles a seu cargo os grandes movimentos para a salvação dos homens; mas a proclamação do evangelho propriamente dita é efetuada pelos servos de Cristo sobre a Terra.

Homens e mulheres fiéis, obedientes aos impulsos do Espírito de Deus e aos ensinos de Sua Palavra, devem proclamar esta advertência ao mundo.

São eles que atendem à mui firme "palavra dos profetas", à "luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça". [II Ped. 1:19]

Esses estão a buscar o conhecimento de Deus, mais do que a todos os tesouros escondidos, considerando-o:

"melhor do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino". [Prov. 3:14]

E Deus lhes revelou as grandes coisas do reino:

"O segredo do Senhor é para os que O temem; e Ele lhes fará saber o Seu concerto." [Sal. 25:14]

Não serão os ilustrados teólogos, pastores famosos, ou fundadores das igrejas evangélicas atuais, que terão compreensão desta verdade e se empenharão em proclamá-la. Houvessem eles sido vigias fiéis, pesquisando as Escrituras com diligência e oração, e teriam conhecido o tempo da visitação; as profecias ter-lhes-iam patenteado os acontecimentos prestes a ocorrer.

Eles, porém, não assumiram tal atitude, e a mensagem foi confiada a homens e mulheres dos mais humildes, como eu e você. Disse Jesus:

"Andai enquanto tendes luz, para que as trevas não vos apanhem." [João 12:35]

Os que se desviam da luz que Deus lhes deu, ou negligenciam buscá-la quando está a seu alcance, são deixados em trevas. Declara, porém, o Salvador:

"Aquele que Me segue, não andará em trevas, mas terá a luz da vida." [João 8:12]

Quem quer que esteja, procurando fazer a vontade de Deus, atendendo fervorosamente à luz já dada, receberá maior luz. Será enviada a essa alma diretamente do do Trono de Deus através do seu Espírito a luz com fulgor celestial para guiá-la em toda a verdade.

ASSIM COMO FOI NA PRIMEIRA VINDA SERÁ NA SEGUNDA DE CRISTO

No tempo do primeiro advento de Cristo, os sacerdotes e escribas da santa cidade, a quem foram confiados os oráculos de Deus, poderiam ter discernido os sinais dos tempos e proclamado a vinda do Prometido.

A profecia de Miquéias designou o lugar de Seu nascimento (Miq. 5:2); Daniel especificou o tempo em que viria (Dan. 9:25). Deus confiou estas profecias aos dirigentes judeus; estariam sem desculpas se não soubessem nem declarassem ao povo que a vinda do Messias estava às portas.

Sua ignorância era o resultado da pecaminosa negligência. Os judeus estavam edificando túmulos aos profetas assassinados, enquanto pela deferência com que tratavam os grandes homens da Terra prestavam homenagem aos servos de Satanás.

Absortos em suas ambiciosas lutas para conseguir posição e poderio entre os homens, perderam de vista as honras divinas que lhes eram oferecidas pelo Rei do Céu.

Será que não é exatamente o que está acontecendo hoje?

O Povo tem idolatrado seus líderes, seguindo cegamente seus ensinamentos, ao invés de buscarem por si mesmo na PALAVRA DE DEUS, aquilo que Deus deseja.

“Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus.” [Romanos 14.12]

Esses líderes, assim como aqueles, com profundo e reverente interesse deveriam encontrar-se a estudar o lugar, o tempo, as circunstâncias do grande acontecimento na história universal - a vinda do Filho de Deus para cumprir a redenção do homem.

Todo o povo deveria ter estado a vigiar e esperar para que pudessem achar-se entre os primeiros a dar as boas-vindas ao Redentor do mundo.

Mas ai! Em Belém, dois fatigados viajantes, José e Maria, procedentes das colinas de Nazaré, percorrem em toda a extensão a estreita rua até a extremidade oriental da cidade, procurando em vão um lugar de repouso e abrigo para a noite.

Porta alguma se achava aberta para recebê-los. Sob miserável telheiro preparado para o gado, encontram finalmente refúgio, e ali nasceu o Salvador do mundo.

Anjos celestiais tinham visto a glória de que o Filho de Deus participava com o Pai antes que o mundo existisse, e com profundo interesse haviam aguardado o Seu aparecimento na Terra, como uma ocorrência repleta das maiores alegrias para todo o povo.

Foram designados anjos para levar as alegres novas aos que estavam preparados para recebê-las, e que alegremente as tornariam conhecidas aos habitantes da Terra.

Cristo Se abatera para tomar sobre Si a natureza do homem; deveria Ele suportar um peso infinito de misérias ao fazer de Sua alma oferta pelo pecado; todavia, desejavam os anjos que mesmo em Sua humilhação o Filho do Altíssimo pudesse aparecer diante dos homens com uma dignidade e glória condizentes com Seu caráter.

Congregar-se-iam os grandes homens da Terra na capital de Israel para saudar a Sua vinda? Apresentá-Lo-iam legiões de anjos à multidão expectante?

Um anjo visita a Terra a fim de ver quais os que se acham preparados para receber a Jesus. Não pode, porém, distinguir

sinal algum de expectação. Não ouve voz alguma de louvor e triunfo, anunciando que o tempo da vinda do Messias está às portas.

O anjo paira por algum tempo sobre a cidade escolhida e o templo onde a presença divina tinha sido manifestada durante séculos; mas, mesmo ali, há idêntica indiferença.

Os sacerdotes, em sua pompa e orgulho, estão oferecendo profanos sacrifícios no templo. Os fariseus estão em altas vozes discursando ao povo, ou fazendo jactanciosas orações nas esquinas das ruas.

Nos palácios dos reis, nas assembléias dos filósofos, nas escolas dos rabis, todos, de igual maneira, se acham inconscientes do maravilhoso fato que encheu todo o Céu de alegria e louvor - o fato de que o Redentor dos homens está prestes a aparecer na Terra.

Para e pense, por favor, não é exatamente o mesmo quadro que encontramos hoje?

É por isso que está escrito:

“O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: de modo que nada há novo debaixo do sol.” [Eclesiastes 1.9]

Evidência alguma há de que Cristo seja esperado, e nenhum preparativo para o Príncipe da Vida. Assim como aconteceu na primeira vinda acontecerá na volta de JESUS.

Com espanto está o mensageiro celestial prestes a voltar para o Céu com a desonrosa notícia, quando descobre alguns pastores que, à noite, vigiam seus rebanhos e, mirando o céu bordado de estrelas, meditam na profecia do Messias a vir a Terra, anelando o advento do Redentor do mundo.

Ali se encontra um grupo que está preparado para receber a mensagem celestial. E subitamente o anjo do Senhor aparece anunciando as boas novas de grande alegria.

“A glória celestial inunda a planície toda; aparece uma incontável multidão de anjos e, como se fora demasiado grande a alegria para um só mensageiro trazê-la do Céu, uma multidão de vozes irrompe em louvores que todas as nações dos salvos um dia entoarão: "Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens." [Luc. 2:14]

Oh! Que lição encerra a maravilhosa história de Belém! Quanto ela reprova a nossa incredulidade, nosso orgulho e amor-próprio!

Quanto nos adverte a nos precavermos para que não aconteça que pela nossa criminosa indiferença deixemos também de discernir os sinais dos tempos e, portanto, não conheçamos o dia de nossa visitação!

Não foi somente nas colinas da Judéia, nem apenas entre os humildes pastores, que os anjos encontraram os que se achavam vigilantes pela vinda do Messias.

Na terra dos gentios havia também os que por Ele esperavam; eram homens sábios, ricos e nobres filósofos do Oriente.

Pelas Escrituras hebraicas tinham aprendido acerca da Estrela que deveria surgir de Jacó, e com ardente desejo esperavam a vinda dAquele que seria não somente a: "Consolação de Israel", mas: uma "luz para alumiar as nações", e "salvação até os confins da Terra.”

[Luc. 2:25 e 32; Atos 13:47]

Buscavam a luz, e luz procedente do trono de Deus iluminou-lhes o caminho para os pés.

Enquanto os sacerdotes e rabis de Jerusalém, os pretensos depositários e expositores da verdade, se encontravam envoltos em trevas, a estrela enviada pelo Céu guiou os estrangeiros gentios ao lugar do nascimento do recém-nascido Rei.

“É para os que O esperam que Cristo deve aparecer a segunda vez, sem pecado, para a salvação.” [Heb. 9:28]

Semelhantemente às novas do nascimento do Salvador, a mensagem do segundo advento não foi confiada aos dirigentes religiosos do povo. Eles não tem preservado sua união com Deus, recusando a luz do Céu; portanto, não discernem os sinais dos tempos e estando em trevas espirituais, serão pegos de surpresa, assim como todos aqueles que os seguem.

Porém aos humildes de coração que O buscam em sua SANTA PALAVRA, será como descrito pelo apóstolo Paulo:

"Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas." [I Tess. 5:4 e 5]

Eram aqueles como os são os de hoje os primeiros a aprender as novas da volta do Salvador, os primeiros a alçar a voz para proclamar achar-Se Ele perto, os primeiros a advertir o povo a fim de que se preparasse para a Sua volta.

Os vigias (são os pastores e líderes evangélicos de hoje) sobre os muros de Sião deveriam ter sido os primeiros a aprender as novas da volta do Salvador, os primeiros a alçar a voz para

proclamar achar-Se Ele perto, os primeiros a advertir o povo a fim de que se preparasse para a Sua vinda.

Entregam-se, porém, ao comodismo, sonhando em paz e segurança, enquanto o povo dorme em seus pecados.

Jesus viu a Sua igreja, semelhando a figueira estéril, coberta de pretensiosas folhas e no entanto destituída do precioso fruto.

Nota-se alardeada observância das formas da religião, enquanto falta o espírito da verdadeira humildade, arrependimento e fé - o que unicamente poderia tornar aceitável o culto a Deus. Em vez das graças do Espírito, manifesta orgulho, formalismo, vanglória, egoísmo, opressão.

Uma igreja apóstata está com os olhos fechados aos sinais dos tempos.

Deus não a abandonou, nem permitiu que Sua fidelidade lhe faltasse; dEle, porém, afastou-se, e separou-se de Seu amor. Recusando-se ela a satisfazer às condições, Suas promessas não foram para com ela cumpridas.

Esse é o resultado certo de não apreciar nem aproveitar a luz e privilégios que Deus confere. A menos que a igreja siga o caminho que lhe abre a Providência, aceitando todo raio de

luz, cumprindo todo dever que lhe seja revelado, a religião fatalmente degenerará em formalismo, e desaparecerá o espírito da piedade vital.

Esta verdade tem sido repetidas vezes ilustrada na história da igreja. Deus requer de Seu povo obras de fé e obediência correspondentes às bênçãos e privilégios conferidos.

A obediência exige sacrifício e implica uma cruz; e este é o motivo por que tantos dentre os professos seguidores de Cristo se recusam a receber a luz do Céu e, como aconteceu com os judeus de outrora, não conhecem o tempo de Sua visitação (Luc. 19:44).

Por causa de seu orgulho e incredulidade, o Senhor os passa por alto, e revela Sua verdade aos que, à semelhança dos pastores de Belém e dos magos do Oriente, têm prestado atenção a toda a luz que receberam.

O ENTENDIMENTO BÍBLICO DAS DOUTRINAS ENGANOSAS

No ano de 2007 após muitos anos frequentando uma igreja evangélica, estava insatisfeito com a mornidão e o pecado que tem assolado não somente a minha antiga denominação, mas praticamente a tudo que se refere hoje ao mundo evangélico.

Por não encontrar respostas satisfatórias na visão tradicional evangélica sobre questões fundamentais da Palavra de Deus, como a volta de Jesus, o arrebatamento, etc., comecei a acordar as 4:00h da manhã todos os dias para buscar a Deus e estudar a sua Sagrada Palavra.

Esforçando-me por deixar de lado todas as opiniões preconcebidas e dispensando os comentários bíblicos, que em sua maioria refletem a visão e entendimento do tradutor, passei a comparar passagens bíblicas com outras passagens bíblicas, com o auxílio das referências à margem e da concordância. Pois está escrito:

“A quem, pois, se ensinaria o conhecimento? E a quem se daria a entender doutrina? ...Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali.“ [Isaias 28:9,10]

Fui prosseguindo no estudo de modo sistemático e metódico; lendo versículo por versículo, não ia mais depressa do que se desvendava o sentido das várias passagens, de modo a deixá-las livres de toda dificuldade. Quando encontrava algum ponto obscuro, tinha por costume compará-lo com todos os outros textos que pareciam ter qualquer referência ao assunto em consideração.

Permitia que cada palavra tivesse a relação própria com o assunto do texto e, quando harmonizava seu ponto de vista acerca dessa passagem com todas as referências da mesma, deixava de ser uma dificuldade. Assim, quando quer que encontrasse passagem difícil de entender, achava explicação em alguma outra parte das Escrituras.

Estudando com fervorosa oração para obter esclarecimentos da parte de Deus, o que antes parecia obscuro à compreensão agora se fizera claro.

Assim experimentei a verdade das palavras do salmista:

"A exposição das Tuas Palavras dá luz; dá entendimento aos símplices." [Sal. 119:130]

Com intenso interesse comecei a estudar os livros de Daniel e Apocalipse, empregando os mesmos princípios de interpretação que para as demais partes das Escrituras; e descobri, para minha grande alegria, que os símbolos proféticos podiam ser compreendidos.

Vi que as profecias já cumpridas tiveram cumprimento literal; que todas as várias figuras, metáforas, parábolas, símiles, etc., ou eram explicados em seu contexto, ou os termos em que eram expressos se achavam entendidos literalmente.

Tomando a maneira por que as profecias se tinham cumprido no passado como critério pelo qual julgar do cumprimento das que ainda estavam no futuro, cheguei à conclusão de que o conceito popular acerca do reino espiritual de Cristo - o milênio temporal antes do fim do mundo - não é apoiado pela Palavra de Deus, muito menos a doutrina satânica do arrebatamento secreto.

Essas doutrina, falando em mil anos de justiça e paz antes da vinda pessoal do Senhor, e da igreja “subindo” antes da grande tribulação, enganam o povo para sobre o grande dia do Senhor.

Por mais agradável e conveniente que sejam, é contrária aos ensinos de Cristo e Seus apóstolos, que declaravam que o trigo e o joio devem crescer juntos até à ceifa, o fim do mundo (Mat. 13:30, 38-41).

Ou seja, a Igreja Espiritual de Jesus Cristo, passará pela grande tribulação, aliás sinceramente nem precisa estudar muito a Bíblia para ver o quanto Satanás tem usado as lideranças evangélicas mundiais para levar o povo de Deus ao engano.

É completamente impossível ler Mateus 24, do versículo 29 ao 31, e achar que a Igreja será arrebatada antes da grande tribulação, o texto é claro para uma simples criança, e diz o que vai acontecer após a grande tribulação daqueles dias.

Assim como, mostra que a volta de Jesus será completamente vísivel, a ponto de dizer que todos os povos da terra se lamentarão e verão o filho do homem vindo nas nuvens do céu. E aí finalmente acontece o arrebatamento dos seus escolhidos.

“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande

clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” [Mateus 28:29-31]

Como vimos acima não existe nada de oculto na sua vinda, já que seus anjos reunirão os seus escolhidos com grande clangor de trombetas. E como se pode ler no texto abaixo, Jesus nunca fez nada em oculto:

“Declarou-lhe Jesus: Eu tenho falado francamente ao mundo; ensinei continuamente tanto nas sinagogas como no templo, onde todos os judeus se reúnem, e nada disse em oculto.” [João 18:20]

Porém como vemos abaixo, Satanás tem levado a humanidade ao engano principalmente nesses últimos dias:

"Os homens maus e enganadores irão de mal para pior"; que "nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos"

[II Tim. 3:13 e 1]

E que o reino das trevas continuará até a volta de Jesus, sendo consumido “pelo Espírito de Sua boca e destruído com o resplendor de Sua vinda.” [II Tess. 2:8]

A doutrina da conversão do mundo e do reino espiritual de Cristo não era mantida pela igreja apostólica. Não foi geralmente aceita pelos cristãos antes do começo do século XVIII, aproximadamente. Como todos os outros erros, seus resultados foram maus.

Ensinava os homens a afastarem para um longínquo futuro a vinda do Senhor, e os impedia de prestar atenção aos sinais que anunciavam Sua aproximação. Infundia um sentimento de confiança e segurança que não era bem fundado, levando muitos a negligenciarem o necessário preparo a fim de se encontrar com seu Senhor.

A vinda de Cristo é literal, pessoal, é plenamente ensinada nas Escrituras. Diz Paulo:

"O mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de Arcanjo, e com a trombeta de Deus." [I Tess. 4:16]

À Sua vinda, os justos que estiverem mortos ressuscitarão, os vivos serão transformados. "Nem todos dormiremos", diz Paulo:

"Mas todos seremos transformados, num momento num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto

que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade."

[I Cor. 15:51-53]

E em sua carta aos tessalonicenses, depois de descrever a vinda do Senhor, diz ele:

"Os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor."

[I Tess. 4:16 e 17]

Não poderá o Seu povo receber o reino antes da volta de Jesus. Disse o Salvador:

"E quando o Filho do homem vier em Sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então Se assentará no trono da Sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dEle, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; e porá as ovelhas à Sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo." [Mat. 25:31-34]

Vimos pelos textos citados que, quando o Filho do homem vier, os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e os vivos serão transformados.

Por esta grande mudança ficam preparados para receberem o reino; pois Paulo diz:

"A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção." [I Cor. 15:50]

O homem, em seu estado presente, é mortal, corruptível; o reino de Deus, porém, será incorruptível, permanecendo para sempre. Portanto, o homem, em sua condição atual, não pode entrar no reino de Deus. Mas, em vindo Jesus, confere a imortalidade a Seu povo; e então os chama para possuírem o reino de que até ali têm sido apenas herdeiros.

Estas e outras passagens provam claramente que os acontecimentos que geralmente se esperava ocorrerem antes da vinda de Cristo, como seja o reino universal de paz e o estabelecimento do domínio de Deus sobre a Terra, deveriam ser subseqüentes a sua volta e não antes.

Além disso, todos os sinais dos tempos e as condições do mundo correspondem à descrição profética dos últimos dias.

Outra espécie de prova que vivamente me impressiona o espírito, é a cronologia das Escrituras.

Notei que os acontecimentos preditos, que se haviam cumprido no passado, muitas vezes ocorreram dentro de um dado tempo.

- Os cento e vinte anos do dilúvio [Gên. 6:3].

- Os sete dias que o deviam preceder, com quarenta dias de chuva predita [Gên. 7:4].

- Os quatrocentos anos da permanência temporária da semente de Abraão [Gên. 15:13].

- Os três dias do sonho do copeiro-mor e do padeiro-mor [Gên. 40:12-20].

- Os sete anos de Faraó [Gên. 41:28-54].

- Os quarenta anos no deserto [Núm. 14:34].

- Os três anos e meio de fome [I Reis 17:1; ver Luc. 4:25]

- O cativeiro de setenta anos [Jer. 25:11]

- Os sete tempos de Nabucodonosor [Dan. 4:13-16]

- E também as sete semanas, sessenta e duas semanas, e a semana, perfazendo setenta semanas, determinadas aos judeus [Dan. 9:24-27].

Todos esses são tempos que limitaram acontecimentos que antes eram apenas assuntos de profecia, cumprindo-se de acordo com as predições.

Quando encontrei em meu estudo da Bíblia vários períodos cronológicos que segundo a compreensão dos mesmos, se estendem até à segunda vinda de Cristo, podemos considerá-los como os "tempos já dantes ordenados", que Deus revelou a Seus servos.

"As coisas encobertas", diz Moisés, "são para o Senhor nosso Deus, porém, as reveladas são para nós e para nossos filhos para sempre" [Deut. 29:29]

E o Senhor declara pelo profeta Amós que "não fará coisa alguma, sem ter revelado o Seu segredo aos Seus servos, os profetas.” [Amós 3:7]

Assim, os que estudam a Palavra de Deus podem confiantemente esperar que encontrarão nas Escrituras da verdade, claramente indicado, o acontecimento mais estupendo a ocorrer na história da humanidade.

Parabéns e obrigado por ter lido até aqui. Isso indica que existe em seu coração um desejo sincero pela verdade.

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