Os princpios se caracterizam como norma com grande grau de abrangncia, possibilitando a sua aplicao em diversas situaes e problemas, no tocante aplicao de normas de alcance limitado ou estreito, ou seja, configuram-se como mandamentos de otimizao, que so conceituados por poderem ser satisfeitos em graus variados e por sua medida devida de satisfao no depender exclusivamente das possibilidades fticas, mas tambm das possibilidades jurdicas. inegvel que o sistema normativo carece justamente dessa otimizao, para torn-la realidade a aplicao de princpios, mesmo coexistindo diretamente com uma norma especfica, deve ser feita, pois cria uma coeso entre o ordenamento jurdico como um todo, sem fragment-lo de outras formas.O poder legislativo tem a prerrogativa de criar as leis, podendo at mesmo constituir princpios infraconstitucionais, mas isso no muito comum, motivado por isso, cabe aos operadores do Direito, analisando o conjunto das normas de determinada rea, encontrar e apontar os princpios regentes, analisando os constitucionais e legais na medida da hierarquia legislativa existente no Brasil. Alm disso, v-se a questo a explicitude, cabendo a esses doutrinadores vislumbrar se esse fato de se encontra de forma implcita ou explcita.Sob perspectiva diversa, os princpios no afrontam direitos e garantias fundamentais, mas sim, ligam-se com eles pela sua essncia, isto , como regra, os princpios protegem os direitos fundamentais e servem de estrutura para as garantias fundamentais, um exemplo citado pelo livro que o princpio da presuno de inocncia no afronta o direito segurana. Essa ideia aplica-se principalmente nos princpios constitucionais penais e processuais penais justamente pela relevncia possuda por eles no mbito social, alm do grande impacto pela pena de restrio da liberdade.Os princpios constitucionais explcitos devem prevalecer sobre os demais existentes na hierarquia legislativa brasileira, no caso, os princpios presentes na carta magna devem ser seguidos tanto pela lei quanto pelos da mesma espcie do gnero infraconstitucional, devendo-se nunca afastar a anlise de uma norma especfica em detrimento de um princpio geral, regras que no seguem essa dinmica, so diretamente vetadas aps um julgamente pelo Supremo Tribunal Federal.A Constituio brasileira possui vrios direitos expressos e implcitos em suas diversas abordagens sobre temas diversificados, entre eles, encontra-se os Direitos e Garantias Fundamentais. Dentre desse tpico em si, existe o direito constitudo formalmente e o materialmente. Na acepo formal, encontram-se a parte referente estrutura do Estado como uma organizao burocrtica. J na parte material, d-se importncia parte individual, ao direito natural, ao carter humano em si. Indiferentemente de qual dos dois seja, o que est presente na constituio federal deve ser seguido.Somada a essa classificao apresentada anteriormente, existe a separao entre os direitos subjetivos e elementos fundamentais da ordem constitucional objetiva. Sendo, os primeiros, parte de uma ao do indivduo, ou seja, se o indivduo possui esse direito, deve reivindic-lo em detrimento do Estado da sua jurisdio, j o segundo entra como um direito inerente ao homem, desde a sua concepo.As garantias humanas no deixam de ser direitos, pois esto previstas no ordenamento jurdico. So criaes do Estado para fazer valer os direitos humanos fundamentais, ou seja, o direito representa s por si certos bens, as garantias destinam-se a assegurar a fruio desses bens, os direitos so principais, as garantias so acessrias e, muitas delas, adjetivas, os direitos permitem a realizao das pessoas e inserem-se direta e imediatamente, por isso, nas respectivas esferas jurdicas, as garantias s nelas se projetam pelo nexo que possuem com os direitos, na acepo jusracionalista inicial, os direitos declaram-se, as garantias estabelecem-se.Os direitos emergem da simples existncia humana, j as garantias so criadas pelo Estado em relao com o indivduo, de modo a assegurar o cumprimento do direito, logo, para se possuir o direito de liberdade para ir e vir, deve-se respeitar o devido processo legal, garantindo-lhe ampla defesa e contraditrio. Existem garantias que garantem outras garantias, como o caso do contraditrio e ampla defesa.

Perguntas

Disserte sobre a relao entre os princpios, direitos e garantias fundamentaisos princpios no afrontam direitos e garantias fundamentais, mas sim, ligam-se com eles pela sua essncia, isto , como regra, os princpios protegem os direitos fundamentais e servem de estrutura para as garantias fundamentais, um exemplo o princpio da presuno de inocncia que no afronta o direito segurana. Essa ideia aplica-se principalmente nos princpios constitucionais penais e processuais penais justamente pela relevncia possuda por eles no mbito social, alm do grande impacto pela pena de restrio da liberdade.

Diferencie o direito fundamental formal do materialNa acepo formal, encontram-se a parte referente estrutura do Estado como uma organizao burocrtica. J na parte material, d-se importncia parte individual, ao direito natural, ao carter humano em si.

Disserte sobre as garantias fundamentaisAs garantias humanas no deixam de ser direitos, pois esto previstas no ordenamento jurdico. So criaes do Estado para fazer valer os direitos humanos fundamentais, ou seja, o direito representa s por si certos bens, as garantias destinam-se a assegurar a fruio desses bens, os direitos so principais, as garantias so acessrias e, muitas delas, adjetivas, os direitos permitem a realizao das pessoas e inserem-se direta e imediatamente, por isso, nas respectivas esferas jurdicas, as garantias s nelas se projetam pelo nexo que possuem com os direitos, na acepo jusracionalista inicial, os direitos declaram-se, as garantias estabelecem-se.

Conceitue princpio a partir de uma relao jurdicaOs princpios so normas com elevado grau de generalidade, passvel de envolver vrias situaes e resolver diversos problemas, no tocante aplicao de normas de alcance limitado ou estreito.