a responsabilidade pela qualidade centro hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de...

12
Mensagem da Presidente CHOeste NEWSLETTER Centro Hospitalar do Oeste | Edição n.º 12 | fevereiro de 2018 1 Visite-nos em www.choeste.min-saude.pt A Responsabilidade pela Qualidade é de Todos! Em nome do Conselho de Administração do Cen- tro Hospitalar do Oeste, agradeço a todos o em- penho, o esforço e a dedicação nestes dois anos de colaboração e parlha. Se todos continuarmos a desempenhar as nossas funções com profissionalismo, e melhorarmos dia -a-dia as ações e tarefas no âmbito das nossas competências, seremos uma grande Instituição. A Presidente do Conselho de Administração Ana Paula Harfouche Lançamento da Obra na Urgência de Caldas da Rainha há tantos anos em espera - Página 03 Veja o vídeo Institucional NOVO! Dr. Joaquim Urbano, Diretor do Internato Médico Em Entrevista… Páginas 08 e 09 1.ª reunião de trabalho do Conselho de Administração do CHOeste com o novo Conselho Diretivo da ARSLVT Formação de Assistentes Operacionais, Página 06

Upload: others

Post on 21-Jul-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

Mensagem da Presidente

CHOeste NEWSLETTER

Centro Hospitalar do Oeste | Edição n.º 12 | fevereiro de 2018

1 Visite-nos em www.choeste.min-saude.pt

A Responsabilidade

pela Qualidade

é de Todos!

Em nome do Conselho de Administração do Cen-

tro Hospitalar do Oeste, agradeço a todos o em-

penho, o esforço e a dedicação nestes dois anos

de colaboração e partilha.

Se todos continuarmos a desempenhar as nossas

funções com profissionalismo, e melhorarmos dia

-a-dia as ações e tarefas no âmbito das nossas

competências, seremos uma grande Instituição.

A Presidente do Conselho de Administração

Ana Paula Harfouche

Lançamento da Obra na Urgência de Caldas da Rainha

há tantos anos em espera - Página 03

Veja o vídeo

Institucional NOVO!

Dr. Joaquim Urbano,

Diretor do Internato Médico

Em Entrevista…

Páginas 08 e 09

1.ª reunião de trabalho do Conselho de Administração do

CHOeste com o novo Conselho Diretivo da ARSLVT

Formação de Assistentes Operacionais, Página 06

Page 2: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

2

ÍNDICE 02. Em Destaque

- 1.ª reunião de trabalho do Conselho de Ad-

ministração do CHOeste com o novo Conselho

Diretivo da ARSLVT

- Reunião de cooperação com o ACES Oeste

Norte e Sul

03. Em Destaque

- Lançamento Oficial da Obra na Urgência de

Caldas da Rainha

04. Em Notícia

- Visita dos novos membros do Conselho Dire-

tivo da ASLVT às Unidade de Torres Vedras e

de Peniche

05. CHOeste Formação

- Carnaval 2018 na Urgência de Torres Vedras

06. CHOeste Formação

- «Segurança do doente em meio hospitalar: o

contributo das Assistentes Operacionais»

07. CHOeste na Comunidade

- VMER de Caldas da Rainha promove Mass

Training em Suporte Básico de Vida

08 e 09. Em Entrevista

- Dr. Joaquim Urbano, Diretor do Internato

Médico

10. CHOeste Formação

- GCL-PPCIRA transmite boas práticas de con-

trolo de infeção aos novos Internos

11. CHOeste Aconselha

- Etiqueta respiratória

12. CHOeste Elogios

1.ª reunião de trabalho do

Conselho de Administração do

CHOeste com o novo

Conselho Diretivo da ARSLVT

Reunião de cooperação com o

ACES Oeste Norte e Sul

Page 3: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

3

EM DESTAQUE

Lançamento oficial da obra na

Urgência da Unidade de Caldas da Rainha

há tantos anos em espera

Decorreu no passado dia 31 de ja-neiro de 2018, o lançamento oficial da obra de remodelação e amplia-ção do Serviço de Urgência da Uni-dade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste.

Este momento simbólico contou com a presença do Presidente da ARSLVT, Dr. Luís Pisco, do Presiden-te da Câmara Municipal de Caldas da Rainha, Dr. Tinta Ferreira, da Presidente do Conselho de Adminis-tração do CHOeste, Prof.ª Doutora Ana Paula Harfouche, e restantes membros do Conselho de Adminis-tração do CHOeste, do responsável pela empresa que irá realizar a obra, bem como dos profissionais envolvidos no projeto.

Foi recordado pela Sra. Presidente do CHOeste, que a concretização desta obra irá permitir melhorar a qualidade de acolhimento, de con-

forto e de atendimento aos doentes que acorrem ao Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Caldas da Rainha, assim como me-lhorar as condições de trabalho dos profissionais que diariamente exer-cem as suas funções neste Serviço, afirmando que «este é um dia feliz para o CHOeste».

O Presidente da ARSLVT frisou que, «há muitos anos que estávamos à espera destas obras, finalmente vemo-las no terreno», acrescentou ainda que «é uma satisfação para todas as pessoas que utilizam este Hospital, e que agora têm uma nova expectativa de ter finalmente uma Urgência condigna», finalizou dizen-do que «as pessoas merecem!».

Page 4: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

4

EM NOTÍCIA

Visita dos novos membros do Conselho Diretivo da

ARSLVT às Unidades de Torres Vedras e Peniche em 16 de fevereiro de 2018

Na Urgência de Torres Vedras com o Diretor e Enfº Chefe.

No Serviço de Aprovisionamento de Torres Vedras. No Serviço de Cirurgia da Unidade de Torres Vedras.

No Serviço de Ortopedia de Torres Vedras .

Na Unidade de Peniche em reunião com o Sr. Presidente da Câmara

de Peniche e sua Adjunta.

No Serviço de Pediatria da Unidade de Torres Vedras.

Page 5: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

5

EM NOTÍCIA

Carnaval 2018 na Urgência de Torres Vedras

O Carnaval é uma quadra amplamente celebrada em todo o país. Tendo os festejos na cidade de Torres Vedras uma longa tradição, a cidade recebe nesta altura muitos visitantes. Esta capacidade de atracão turística e de catalisação de criação de riqueza colo-ca pressão adicional sobre as infraes-truturas da região, nomeadamente as de saúde. Reconhecendo as grandes vantagens para a cidade e para a região deste afluxo, é natural que neste período possam existir alguns constrangimen-tos na missão do hospital de serviço à população residente. Por esta razão o ACES Oeste Sul vem desde há alguns anos colaborando com o CHO, parti-lhando responsabilidades na avaliação de doentes em contexto de urgência. Assim, durante a noite foi montada uma estrutura de apoio ao Serviço de Urgência na Consulta Externa do Hos-pital. Este apoio funcionou todas as noites com exceção das de Domingo e de 3ª feira. O CHO disponibilizou para além de um assistente operacional o apoio logístico (medicação, material clínico, roupa, colchões entre outro) e o ACES os recursos humanos (médico e enfermeiro). Com isto foi possível re-duzir o número de utentes que perma-neceram no Serviço de Urgência, no-meadamente aqueles com intoxicação etílica pura que não necessitavam de

outros cuidados além de hidratação e vigilância. O Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Torres Vedras do Centro Hospitalar do Oeste atendeu nos 6 dias 1.205 utentes, o que corres-ponde a um decréscimo global de 5,5% em relação a 2017 (24 de fevereiro a 1 de março). Foram admitidos 140 utentes especifi-camente relacionados com o Carna-val. A grande maioria destes episódios esteve associada a intoxicação etílica, seguindo-se as situações de trauma como pequenas feridas, frequente-mente também associadas à ingestão de bebidas alcoólicas. A colaboração com o Centro de Saúde atrás referida revelou-se da maior im-portância, aliviando o Serviço de Ur-gência que se tem mantido lotado. Foram enviados para o espaço instala-do na Consulta Externa 55 utentes, o que representou um decréscimo de cerca 11% em relação ao ano passado (62 utentes). A VMER não registou durante este pe-ríodo variação do número e gravidade de ativações em relação a outros perí-odos do ano. Não podemos deixar de fazer referên-cia ao apoio policial no Serviço de Ur-

gência. Contámos com a presença de um agente da PSP suplementar nas noites de 6ª a 2ª feira a partir das 20 horas, o que permitiu resolver situa-ções mais complexas e melhorar a se-gurança de utentes e funcionários. Pela popularidade crescente dos “assaltos de Carnaval” que se registam nos fins-de-semana anteriores, este ano notámos uma afluência significati-va nos dois sábados que antecedem o evento. Registaram-se distúrbios com alguma gravidade no Serviço de Urgên-cia no Sábado imediatamente anterior o que nos leva a considerar que possa ser uma tendência em crescimento, com provável necessidade no futuro de extensão do apoio policial a este dia. Tendo este evento já uma dimensão significativa em termos nacionais seria útil equacionar uma maior participação do INEM, eventualmente introduzindo um Posto Médico Avançado a funcio-nar durante o período noturno. Isto teria enorme importância, particular-mente na eventualidade de uma situa-ção grave que provocasse uma afluên-cia desmesurada ao Serviço de Urgên-cia.

Dr. João Martins Diretor do Serviço de Urgência

Médico-Cirúrgica da Unidade de Torres Vedras

VMER de Torres Vedras

junto ao monumento do

Carnaval 2018

«A Ira do Neptuno».

Page 6: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

6

CHOeste FORMAÇÃO

No âmbito do Programa de Formação do Centro Hospitalar do Oeste, reali-zou-se no passado dia 23 de janeiro de 2018 a ação de formação subordinada ao tema «Segurança do doente em meio hospitalar: o contributo das As-sistentes Operacionais». A formação teve como objetivo ajudar a refletir sobre as práticas de modo a tornar o profissional mais apto para desempenhar algumas tarefas, e deste modo contribuir/assegurar o bem-estar dos doentes. O grupo de formandas foi composto por 16 assistentes operacionais, abrangendo as diferentes áreas de internamento, bloco operatório e mei-os auxiliares de diagnóstico. No âmbito desta ação de formação, durante 2 horas relembrou-se alguns procedimentos relacionados com as tarefas de higiene e conforto, alimen-tação, mobilização e transporte de doentes para os meios auxiliares de diagnóstico. Partiu-se de um estudo-de-caso em que foi apresentado um doente idoso, dependente nas atividades de vida e com necessidade de deslocação ao Serviço de Imagiologia.

Todo o processo formativo foi muito participativo, com muita intervenção das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução de tarefas de acordo com o planeamento feito pelo enfer-meiro, relembrando-se a importância do diálogo prévio enfermeiro/assistente operacional, antes da execu-ção de qualquer tarefa. A importância da avaliação da capaci-dade do doente para a colaboração nos cuidados, foi outra alerta deixado, no sentido da não substituição do doente, mas sim da ajuda, por exemplo pedindo ao do-ente para ir lavando parte do corpo ao seu alcance. A intimidade no cuidar e o cuidar na intimidade, foi o ponto mais realçado pelo gru-po, reforçando-se a importân-cia da privacidade e o respeito pela pessoa, agindo e cuidan-do, tal como “cada um gosta-ria de ser cuidado”. Em relação à alimentação e hidratação relembrou-se o papel importante das Assistentes Operacionais na ajuda na refeição, nomeadamente sentando

bem o doente, reorganizando o prato em doentes com anorexia deixando um pouco de cada tipo de alimento. Foi recordado, que nos idosos há alte-rações do paladar, sendo o doce e o ácido os últimos a perder. Foram da-dos alguns truques para melhorar o paladar dos alimentos, como o uso de limão. Sugeriu-se o hábito do reforço da hidratação do doente, oferecendo água ou chá ao longo dos turnos. Relativamente ao transporte de doen-te em cama, além da importância da condução segura, lembrou-se a impor-tância de conduzir a cama de modo a que o doente tenha noção do trajeto que está a efetuar. Nas diferentes tarefas foi recordado a importância do uso de medidas de controlo de infeção, nomeadamente a importância da lavagem das mãos e o uso adequado das luvas As formandas na apreciação global reforçaram como pontos fortes da ses-são: a importância do respeito pela pessoa, a individualidade de cuidados e o respeito pelas características e tempo de cada pessoa.

Formadoras:

Enfª Cristiana Violante Costa Enfª Graça Carichas

«Segurança do doente em meio hospitalar:

o contributo das Assistentes Operacionais»

Page 7: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

7

CHOeste NA COMUNIDADE

VMER de Caldas da Rainha promove

Mass Training em Suporte Básico de Vida

O Agrupamento de Escolas Raul Proença, de Caldas da Rainha, promoveu no dia 7 de fevereiro um Mass Training em Suporte Básico de Vida em parceria com o Centro Hospitalar do Oeste. A iniciativa contou com a colaboração do enfermeiro Nuno Pedro e do médico Joaquim Urbano, coordenadores da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Unidade das Caldas da Rainha. Esta sessão de Mass Training em SBV envolveu 180 alu-nos do 9º ano, seis médicos (duas internas de Pediatria e quatro internos do Ano Comum), três enfermeiros do CHOeste e da VMER de Caldas da Rainha, cinco bombei-ros de Caldas das Rainha e quatro elementos do INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica, Coimbra. Segundo o médico Joaquim Urbano em declarações aos jornalistas, a formação em SBV “é fundamental para a

recuperação das vítimas em paragem cardiorrespirató-ria. Em causa, está o reforço das primeiras fases (elos) da cadeia de sobrevivência. O rápido reconhecimento da situação e pedido de socorro através do 112 (SIEM/Sistema Integrado de Emergência Médica) aumenta a probabilidade de sucesso das manobras de apoio mais avançado - utilização de DAE (desfibrilhador automático externo) e SAV (suporte avançado de vida)”.

Nesta iniciativa também esteve presente o Sr. Diretor Clínico do CHOeste, Dr. António Curado, que destacou que os procedimentos transmitidos aos alunos podem salvar vidas e devem ser ensinados à comunidade.

De recordar que esta atividade já é desenvolvida com esta escola desde 2005, ou seja, todos os anos é realiza-da esta ação.

Page 8: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

8

EM ENTREVISTA

Todos os anos o CHOeste recebe internos do Ano Comum, en-quanto Diretor do Internato Médico qual é o seu papel? O Centro Hospitalar do Oeste tem responsabilidades formativas pós-graduadas de jovens médicos quer na formação geral (Ano Comum), quer na Formação Espe-cífica (Especialidade) nos Serviços de Ação Médica com idoneidade reconhecida pela Ordem dos Médicos. O número de médicos internos do Ano Comum efetiva-mente tem sido crescente (IACs). Todos os anos iniciam a sua for-mação pós-graduada no CHOeste, mesmo que tenham que realizar, por razões operacionais, alguns estágios opcionais noutros hospi-tais. Para além destes, também anualmente, cerca de 10 médi-cos, iniciam a sua formação para especialistas nas áreas da Cirurgia Geral, Medicina Interna, Pedia-tria, Pneumologia e Ortopedia, embora todos tenham de fre-quentar estágios opcionais nou-tras Unidades Hospitalares nacio-nais mais diferenciadas ou mes-mo no estrangeiro.

Muitos Internos em formação específica na área da MGF, nos ACES Oeste Norte e Sul, frequen-tam estágios hospitalares obriga-tórios e opcionais, em diversos Serviços do CHOeste , nos Hospi-tais de Caldas da Rainha e Torres Vedras. As Direções do Internato Médico funcionam nas Instituições de saúde onde se realizam interna-tos médicos, exercendo funções administrativas e operacionais atuando em articulação com ou-tros órgãos envolvidos na proble-mática da formação médica pós-graduada. No caso específico do CHOeste, dada a distância que separa as duas Unidades, onde decorrem os internatos, o Diretor do Inter-nato Médico conta com a colabo-ração dos Internistas Dr. Luís Val Flores (Caldas da Rainha) e do Dr. Wildemar (Torres Vedras) e com o apoio administrativo da D. Vera Martins (grande exemplo de pro-fissionalismo e dedicação), que integra o secretariado do C.A . em Caldas da Rainha. Podemos referir algumas das

Dr. Joaquim Urbano

Diretor do Internato

Médico e do Departa-

mento de Anestesia,

Coordenador da VMER

da Unidade de Caldas

da Rainha do CHOeste

Joaquim António do Carmo Lincho Urbano, 68 anos, natural de San-galhos-Anadia (Bairrada), casado, uma filha. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1976. Realizou o Internato Geral (1977/78) no Hospital de Aveiro. Cumpriu o Serviço Médico à Periferia no concelho de Sever do Vouga, de feve-reiro de 1979 a 31 de janeiro de 1980. Médico eventual no Hospital Distrital de Aveiro, onde aguarda o início do Internato Complementar de Anestesiologia (maio de 1982) que decorreu no Hospital de Caste-lo Branco e Centro Hospitalar de Coimbra (Covões), tendo realizado o Exame Final (julho de 1986), neste Centro Hospitalar. Como Interno graduado e, após concurso de provimento (realizado nos HUC, com provas públicas de discussão curricular e prática), como Assistente Hospitalar exerceu atividade clínica em Anestesiologia, Urgência Ge-ral (Chefe de Equipa e Membro da Comissão de Urgência) e Cuidados Intensivos, no Hospital Distrital de Castelo Branco. Trabalha de 1989 a 1992 no Hospital de Alcobaça onde foi Diretor do Serviço de Urgên-cia, representante médico no Conselho Geral, Membro da Comissão Médica e Presidente da Comissão de Higiene. Inicia a sua atividade no Centro Hospitalar de Caldas da Rainha em 1992, após concurso. Especialista em Anestesiologia pela Ordem dos Médicos em 1994, por consenso. Graduado em Consultor em 1995 e em Assistente Gra-duado Sénior em 1999. Possui a Competência em Emergência Médi-ca, pela Ordem dos Médicos. Foi nomeado Adjunto do Diretor Clínico do CHCR para a área do Bloco Operatório (1997/1999) e, com a área do Internato Médico (2001/ até à presente data). Diretor Clínico do CHCR (1999/2001). Diretor do Serviço de Anestesiologia no CHCR, CHON (2008/2013) e no CHOeste. Diretor do Departamento de Anes-tesiologia e Dor do CHOeste, desde junho de 2016. Presidente da Comissão de Ética para a Saúde do CHCR, CHON e CHOeste. Coorde-nador da VMER – Caldas da Rainha desde o início da sua atividade (maio de 2002).

Page 9: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

9

EM ENTREVISTA múltiplas funções da competência da Diretor do internato médico: garantir o cumprimento dos programas de formação do Internato Médico; sob proposta dos Orientadores de Formação com apoio dos Diretores de Serviço, aprova o cronograma de formação de cada Interno; acompanha e orienta o desenvolvi-mento e avaliação dos internos; organiza e mantém atualizado o processo individual dos internos (secretariado); coordena os pedidos relativos à idoneidade e capacidade formativa dos Serviços; orienta a distribuição dos médi-cos internos pelos diversos Serviços do CHOeste ou de outras Instituições; designa os Orientadores de Formação e responsáveis de estágios ou a sua substituição, de acordo com os Diretores dos Serviços; colabora nos pro-cessos de avaliação final do Internato Médico, que realizem no CHOeste; formaliza e garante a inscrição dos internos do CHOeste, candida-tos à avaliação final na época prevista; dá parecer sobre os pedidos para a realização de formação externa, os pedidos de reafectação ou de suspensão do internato; remete à Or-dem dos Médicos os requerimentos para a concessão de equivalências de estágios já frequentados pelos médicos internos; informa a ACSS sobre a não apresentação dos médicos que, colocados na Instituição, não comparece-ram na data de início do internato; o DIM integra a Comissão Regional do Internato Médico da ARS de Lisboa e Vale do Tejo (CRIM). E qual é o balanço que faz? É claro que faço um balanço muito positivo dos anos em que exerço as funções de DIM. É muito gratifican-te e estimulante participar no acompanha-mento do percurso profissional de tantas dezenas de jovens médicos, acompanhar a sua evolução durante 5, 6 ou 7 anos e vê-los depois atuarem como especialistas. Comungar com alguns os seus receios e preocupações, as suas dúvidas. Regozijar com os seus êxitos. Ouvir as suas histórias (que todos as temos…).

Que mais valias representa para o CHOeste receber recém-licenciados em Medicina? Num Serviço Hospitalar a presença de jovens médicos em formação é… sangue novo, o rejuvenescimento dos mais “antigos”, a von-tade de aprender e a disponibilidade para ensinar (a ensinar se aprende… a aprender se ensina). Tenho para mim que a sua presença promove a dinamização dos Serviços e que, na maioria das vezes, são fundamentais para a sua sustentabilidade.

Enquanto Diretor do Departamento de Anes-tesia do CHOeste quais as novidades/ desafi-os que se esperam neste departamento? O Departamento de Anestesiologia e da Dor do CHOeste é constituído pelos Serviços sediados no Hospital das Caldas da Rainha e no de Tor-res Vedras (Diretora Dr.ª Isabel Carvalho). Seja-me permitido dizer que novidades neste

Departamento não há, mas elas poderão de-correr das respostas aos desafios com que nos defrontamos – recursos humanos e investi-mento. Ao nível dos recursos humanos consi-deramos que a carência de anestesiologistas está a tornar-se dramática, a resposta de prestadores de serviços é insuficiente, a reco-nhecida fraca atração dos Hospitais do Oeste para captar ou manter novos especialistas, a elevada faixa etária dos elementos do quadro (especialmente em Caldas da Rainha) são a nossa maior preocupação. Não esqueçamos que muito recentemente a chegada de 3 no-vos anestesiologistas ficou muito aquém dos 7 que saíram. Já relativamente a equipamento, apesar do investimento efetuado nos últimos tempos, é necessário que o mesmo continue, pois o desenvolvimento de novas técnicas e novas abordagens anestésicas em várias situa-ções, assim o exige. A melhoria das condições de trabalho pode, em meu entender, contri-buir para facilitar o recrutamento de novos elementos.

Estes dois aspetos são fundamentais para a manutenção da elevada qualidade dos cuida-dos prestados, eficientes e eficazes, a todos os doentes no período peri-operatório. A colabo-ração, compreensão, assertividade e disponi-bilidade que os anestesiologistas do Departa-mento têm demonstrado ao longo dos tem-pos tem contribuído de forma decisiva para seja possível uma resposta adequada à exi-gência das situações que se colocam. Temo mesmo que esta possa levar à exaustão da equipa, com a sua desmotivação e aumento de conflitualidade, isto preocupa-me e deve merecer uma atenção muito especial de todos os responsáveis até ao nível mais elevado.

Para além das funções já mencionadas ante-riormente, é também o Médico Coordenador da VMER de Caldas da Rainha desde a sua criação em 2002. Quais as principais caracte-rísticas que um profissional de Emergência Pré-Hospitalar deve ter? A VMER de Caldas da Rainha, cuja história se vai fazendo ao lon-go dos anos, após uma prolongada “gestação”, iniciou a sua atividade a 15 de maio de 2002, dia da Cidade (feriado munici-pal). Não resultou de uma iniciativa institucio-nal, mas foi iniciativa de um grupo de profis-sionais que entendia haver condições para, ao nível do pré-hospitalar em situações de emer-

gência, oferecer mais e melhores cuidados às populações. O seu entusiasmo a sua dedica-ção e a sua persistência ao longo de anos, levou à adesão de muitos outros profissionais, e foi decisiva ao sensibilizar o C.A. de então, e mesmo a Direção do INEM.

Ser profissional, médico e enfermeiro, na VMER exige enorme motivação para trabalhar fora das “paredes” do hospital. Um forte espí-rito de equipa, já que temos de atuar em arti-culação com outras equipas de socorro (bombeiros, socorristas) e de segurança (GNR, PSP, PM). Uma grande capacidade sacrifício para operar em condições adversas (meteorológicas, acessos a vítimas, etc.). Ca-pacidade de resistência ao stress em cenários de grande exigência. Elevada capacidade téc-nica para uma resposta adequada a vítimas muito complexas (multivítimas). Compreen-são, humanismo, humildade, respeito pela dignidade e sentido ético na abordagem e tratamento das vítimas, familiares e amigos. Não posso terminar este tema sobre o pré-hospitalar sem manifestar a minha preocupa-ção, apreensão e mesmo a minha incompre-ensão pelo facto das equipas das VMER do CHOeste (Caldas da Rainha e Torres Vedras) serem as únicas do País a não serem contem-pladas, até agora, na recente e tão noticiada, renovação da frota destes veículos de socorro promovida pelo INEM. Tal situação que, acredito, venha a ser soluci-onada brevemente, compromete a segurança da equipa e leva a adoção de medidas que podem condicionar o tempo de resposta do socorro.

Para concluir, quais as dicas que gostaria de transmitir aos recém-licenciados em Medici-na que iniciaram agora a sua formação no Centro Hospitalar do Oeste. Aos meus cole-gas mais novos, desejo e espero que durante a sua vida profissional jamais esqueçam o Juramento de Hipócrates que, pública e sole-nemente, prestaram em cerimónias próprias. Que cultivem uma relação médico-doente saudável e responsável, com respeito pela dignidade e privacidade do doente, com hu-mildade e compreensão. Que tenham sem-pre o doente como centro da sua atenção e para ele dirijam todos os seus saberes. Que sejam cidadãos de corpo inteiro na defesa intransigente do SNS. Enfim… que sejam feli-zes e exerçam sempre com paixão a nobre profissão que abraçaram. Ah! e já agora que enquanto permanecerem no Oeste (e os espe-ro que a vossa estadia se prolongue para além do período de formação) reservem algum do vosso tempo para desfrutarem de o que de bom esta região tem – nas praias da costa atlântica, o mar, o sol, as ondas gigantes; a gastronomia; os monumentos; os parques e as matas; os campos; os festivais de música e as festas das aldeias; os museus e tantas ou-tras coisas…

Page 10: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

10

CHOeste FORMAÇÃO

O Grupo Coordenador Local do Progra-

ma de Prevenção e Controlo de Infeções

e de Resistência aos Antimicrobianos

(GCL-PPCIRA) tem como um dos seus

componentes primordiais a formação e

sensibilização de profissionais de saúde

em controlo de infeção e resistência aos

antimicrobianos.

O GCL-PPCIRA, em resposta ao desafio

colocado pela Direção do Internato Mé-

dico, na pessoa do Drº Joaquim Urbano,

elaborou um programa de formação

complementar em Controlo de Infeção e

Política de Antibióticos para os médicos

que iniciam funções no Centro Hospita-

lar do Oeste (CHO). Este programa teve

início em 2007 em Caldas da Rainha e

foi alargado a toda a instituição em

2012, tendo permitido, neste período

de 11 anos, a formação de aproximada-

mente 600 médicos.

No ano de 2018 realizaram-se mais 2

cursos que decorreram nos dias 19 de

fevereiro no Hospital de Caldas da Rai-

nha e 26 de fevereiro no Hospital de

Torres Vedras. O programa do curso

compreende temas como Noções Bási-

cas de Controlo de Infeção,

Enquadramento Legal, Política

de Antisséticos e Desinfetan-

tes, Politica de Antibióticos,

Vigilância Epidemiológica, Pre-

venção das Infeções relaciona-

das com o Cateter Venoso

Central, Infeção Urinária e

Infeção do Local Cirúrgico,

Precauções Básicas de Controlo da Infe-

ção e Precauções Adicionais Baseadas

nas Vias de Transmissão. Os formadores

foram a Drª Cláudia Fernandes, a Drª

Adília Vicente, a Drª Isabel Maldonado,

a Drª Ana Pardal, o Dr. João Miguel Mar-

tins, o Dr. António Duarte, o Dr. Francis-

co San Martin, o Dr. Adriano Marques, o

Dr. André Pinto e a Enfª Zélia Pisoeiro.

GCL-PPCIRA transmite boas práticas

de controlo de infeção aos novos Internos

Page 11: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

11

CHOeste ACONSELHA

Page 12: A Responsabilidade pela Qualidade Centro Hospitalar do ... · das formandas, gerando-se troca de saberes e de experiências. Foi recordado às formandas a necessi-dade da execução

12

CHOeste ELOGIOS

Edição: n.º 12, fevereiro de 2018 | Propriedade do Editor: Centro Hospitalar do Oeste, Rua Diário de Notícias 2500

-176 Caldas da Rainha, [email protected], 262 830 300 | Direção: Conselho de Administração do

CHOeste | Coordenação, Redação, Conceção gráfica e Fotografia: Gabinete de Comunicação do CHOeste,

[email protected], 261 319 243

FICHA TÉCNICA

Os Livros de Elogios estão disponíveis nos seguintes locais: Na Unidade de Torres Vedras: - Consulta Externa; - Serviço de Urgência; - Gabinete do Cidadão.

Na Unidade de Peniche: - Gabinete do Cidadão.

Na Unidade de Caldas da Rainha: - Serviço de Gestão de Doentes; - Serviço de Urgência; - Gabinete do Cidadão.

Elogio recebido em 20 de novembro de 2017

Agradecimento aos Profissionais do Serviço de Urgência da Unidade de Peniche

«Estive neste Centro Hospitalar com um problema de infeção urinária. Fui atendida pela Dra. Juçara Ribeiro que sabendo que padeço de Lupus Eritematoso Sistémica me fez uma consulta muito para além do problema que me trouxe a este Centro. Como doente crónica recorro com alguma frequência às Urgências dos Hospitais, e é uma pena não encontrar mais vezes médicos com o profissionalismo e dedicação da Dra. Juçara Ribeiro, a quem desejo as maiores felicidades, e a quem desde já agradeço a forma como fui atendida. Que Deus a abençoe.» Rosalva Fonseca

Elogio recebido em 22 de fevereiro de 2018

Agradecimento aos Profissionais do Serviço de Ortopedia da Unidade de Torres Vedras

«No passado dia 11.02.2018 fui operado nesta Unidade a uma rotura no tendão de Aquiles e, nesse sentido, deixo aqui o meu elogio a toda a equipa do Dr. Paulo Portela, Dra. Rita, enfermeiras e anestesistas, bem como, a todo o pessoal de enfer-magem de Ortopedia, não só pela simpatia, como pelo carinho e profissionalismo demonstrado, enquanto pela minha curta estadia no Serviço. Ficarei eternamente grato por tudo o que fizeram por mim. Um muito obrigado e continuem a desempe-nhar as vossas tarefas como até aqui. Um bem haja a todos.»

Pedro Miguel dos Santos Delicado

Elogio recebido em 30 de dezembro de 2017

Agradecimento ao Serviço de Urgência Pediátrica da Unidade de Caldas da Rainha

«Gostaria de elogiar a simpatia, a sensibilidade, a calma e o profissionalismo da enfermeira Ana Sofia Fragoso e da médica Maria José Batista. Sendo mãe de um menino com diagnóstico de PEA (perturbação do espectro do autismo) e tendo chega-do ao hospital assustada com as suas queixas súbitas de dores no tórax (no coração) acompanhei-o tanto na triagem como na consulta tendo, em ambos os casos, informado apenas que havia por “asperger”. Com apenas essa informação ambas as profissionais de saúde souberam comunicar e tranquilizar o meu filho de forma admirável e comovente e realizaram os tes-tes devidos com calma. Parabéns ao SNS e parabéns a ambas. Grata.»

Susana Santos