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"¦¦¦' ¦¦"'¦- "*WkÍ? *?-í!W;;íl til i i j jfi SíXO DE EDUCAÇÃO PAGINA 8 BANGU ar FLUMINENSE J SOLUÇÃO EM SÃO JANUÁRIO ffl 'b ' i;?10 D6'JAN<*RO" <* % COHT. ti-1 GAL ¦ ii /-Vi, ' •, / ^gm^LfOi JPAGINA9 CAS» £EHV. JEiHT REELEIÇÃO PAGINA 12 ,¦%;. pÁCHNA 2 PERÚN PENSA Edição de Hoje: 12 PAGINAS 50 Centavos Diário Carioca - . •' 7 ' ¦¦ I ANO XIX Fundador: J. E. DE MACEDO SOARES V Sexta-Feira 19 DE JULHO DE m 194 6 BIO DE JANEIRO 0 ratASfl. ESTÁ Diretor: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR PRAÇA TIRADENTES N.« 77 N." 5.541 SOLIDÁRIO COM 0 PLANO BARUCH DE COmOLE DA BOMBA ATÔMICA ifc 3f OS COMPROVANTES DA IMORALIDADE J. E. DE MACEDO SOARES Os povos de consciência livre exer- cem o direito de apreciar as relações pessoais, o convívio e as inclinações de seus governantes, não somente para ve- riiicarem a altura de espírito, como o grau de moralidade daqueles aos quais confiam os seus destinos. O sr. Getulio i i- Vargas, desde que ioi livre de abrir ou fechar a porta de seu palácio, depois da revolta pau- lista em 1932 —¦ mosfrou o seu desapreço pela ititeli- gencia, cultura, serviços públicos e atributos morais dos seus concidadãos especialmente dos que en- controu na vida política do país. Foi assim, que após quinze anos de governo, centralizando ioda atividade nacionaí, ao ser escorraçada a ditadura, viu-se isolado de toda sociedade que dominara longamente, viu-se sem amigos e companheiros. Voltando à Capital da Re- publica, teatro principal de suas aventuras, o sr. Ge- tuho Vargas ionge de dar altura ao seu pensamento poJitico e de procurar no trato de homens decentes res- guardar a dignidade inerente às tunções que exerceu —. reincidiu em reles convivências, comprovando que as procura, por uma. lastimável tendência de tempera- mento. ^ r -. ..-..,,:¦'. ,-.,*• Lr,.r ¦¦:..:.:-;.:.%ss''^--'rr.- Não carecemos"de individuar o triste cortejo do antigo ditador, os paranóicos,.cretinos, falidos ou prln- cipalmente enriquecidos na sombra da ditadura oue constituem a sua habitual convivência. Âs fotografias dos jornais surpreendem caras conhecidíssimas rode- ando o antigo chefe da Nação, sem contar o inexplicá- vel séquito de capangas e guarda-costas que deve ser tao incomodo como humilhante, para uni homem reco- nheadamenfe bravo como é o sr. Getulio Vargas. Ainda ontem, o correspondente do "O Jornal'" assl- nalou a passagem do sr. Getulio Vargas por Petropolis a caminho da "fazenda" de um dos mais notórios advo- gadOS] administrativos da ditadura, o mesmo gue, ara- ficando o íomalismo oficial, adiantou-se em repudiar escandalosamente a candidatura .do sr. general Gaspar Dutra quando a viu ameaçada pelo "queremismo". •^ ? Sr' Geí"iio largas ««bou num restaurante da cidade, que foi logo invadido e ocupado por seus "en- costados'. Divulgada a sua presença por alguns que- temistas, em tempo advertidos, trabalhando de teleío- ne, não tiveram dificuldades em reunir o grupo de com- parsas para as manifestações encomendadas. O correspondente do "O Jornal" assinalou os fí- í?iant<lS que mais se B&toam- Em primeiro lugar, o si Magalhães Bastos, um dos grandes aproveitadores do peixotismo" em Petropolis. Depois, fuão Arens, que pe gou varias beiradas. Em seguida, a lista atinge a polpa anotando os srs José Rattes, Augusto Filpo, Quiniela, Souto .Vaiou e Alexandre Camachç. Todos esses indi- viduos formam a lista dos novos-ricos de Petropolis e não guem more na cidade, que não os conheça de sobra.' Quintela, autuado por contrabando de café, depois preso em flagrante por manejos no mercado negro da gasolina, foi transferido para Niterói mas logo relaxa- do, desaparecendo os autos do inquérito por obra e graça de Camacho, então oficial de gabinete do inter- ventor Peixoto. Esse Quintela dedicou-se,mais tarde ao papel de cornaca do comandante Meira, que lhe fazia muita conta obtivesse a Prefeitura de Petropolis. E como o comandante Meira se visse na contingência de exflr. par o apêndice —¦ Quintela logo arranjou urna missa votiva pelo êxito da pequena operação. Desde então, Quintela embarcou na canoa do comandante. Suas es- peranças são ilimitadas. funciona como iim dos po- Jos da política fluminense, devidamente forrado com os lucros do mercado negro. Filpo e Valois são outros tantos milionários desa- percebidos da polícia. O primeiro comeu trilhos, bon- des, oficinas, instalações tudo quanto pertencia ao acervo da Companhia Brasileira, que dentro de dois anos deveria reverter áo patrimônio municipal. O se-, gundo é o magnata da enfiteuse dolosa e abusiva, agin- do contra os íoreiros com procuração dos mortos para não regularizar os impostos de transmissão de pro- priedade. Eis a fina flor das amizades petropolitanas do si. Gstúlio Vargas. As mais vão pelo mesmo teor. Mas não se refere apenas à apreciação pública das inclina- çoes e preferências do ex-presidente da República a nominata que fizemos dos seus amigos milionáüos de Petropolis. O próprio genro do sr; Getulio Vargas, por oito anos interventor no Estado doUio, nunca prestou [Ilegalidade [Tambem Para Toda Guerra NOVA YORK, 18 (U.P.) O novo presidente da Comissão de Energia Atômica da O.N.U., comandante Álvaro Alberto eta Mota, declarou ter a impressão que, de acordo com as declara- ções publicas e conversações privadas, a maioria dos mem- uros da Comissão é contraria ao exercido do direito de veto nas questões da energia ato- mica. o comandante da Mota fez essa declaração aos jornalistas, aepols da sessão em que assu- miu a presidência da referida comissão. Kespondendo ds perguntai dos jornalistas, o delegado do Brasil não deixou duvidas de que o seu pais é favorável ao "flano Barüch", ''por ser o mesmo amplo e simples e ofe- recer uma Dase firme para a discussão do problema". ILEGALIDADE DA GUERRA lieaíúmando a de que a Comissão continuará,, sob sua presidência, "a excelente tra- oalho iniciado sob a presiden'- cia ",-australiano Herbèri livatt", o comandante Alberto disse, -nâo vobstante;' vque nftõ era .suficiente,'-declarar"Legal o uso bomba atômica. "Me- msario se torna disse; declarar ilegal a guerra e toda' forma de destruição em massa, que tantas mortes de pessoas inocentes causaram na guerra passada." CONDIÇOES DE PAZ No discurso que pronunciou ao assujmir a presidência, da Comissão de Energia Atômica, o delegado brasileiro disse que existem certas condições nebes- sarias para que se possa don- seguir uma paz duradoura." Primeiramente, disse, necessi-- tamos de tranqüilidade espiri- eual. Não é suficiente haver ganho a guerra. Necessitamos' ae restabelecer o entendimento completo entre homens, provo- car a.aproximação por meio de conciliação espiritual, consoli- dar a confiança mutua e a so- lidariedade entre Ias nações, assim como entre òs indivl- duos". '' Ar^ """^"^A A PQLíTlCA i."-'l'lyy'ii^lk Presidente Enrico Dutra (Copyright do DIABIO O* "OCA; O Novo . Interventor na Bahia Deverá Ser o Cel. Bina Machado —• Homem da Confiança Pessoal do Presidente As íf junções e o "Clima , de Confiança" Ontem, havíamos anunciado que, dentro de 48 horas, rata- ria resolvido o caso da Inter- ventorla baiana. Hoje, devemos dilatar omrazò por mais 24 horas; asilm, a nomeaqão do novo chefe do go- verno da Baía é esperada para as próximas 72 horas. Podemos adiantar ainda, eom absoluta ; segurança, que, não tendo sido possivel a coordena- ção em torno de uma das grau- des figuras lembradas pela ÜDN, o general Dutra parece que se Inclina para pessoa dt sua imediata'ccoifiança.i O PSD baiano apresuntou uma llsfca composta de todos os representantes de sua ban- cada e todos os mèmoroa do diretório estadual 14 no- mes, no total. Evidentemente, as Indicações pessedlstas fu- (Concluo na m j>ag ) Encruziliiaila Dicisiva: o Acordo Entre ps Partidos Republicano e Trabalhista Com a Seção Mineira Está Certo; Com a Paulista, Se Houver, Talvez D* termine üma Cisão FR Pernambuco, Sergipe e Paraná Vetam á Aproximação Còm Borghi 0 Criador dos Marmiteiros Diz: % PTB e Um Partido Sem Estado Maior, o PR Um Estado Maior Sem Partido* O acordo entre o partido Re <$ publicano, seção paulista, e o Partido Trabalhista, do mesmo Estado, constituiu o assunto principal do dia político de on- tem. K, ao qüe tudo indica, se e,s- te acordo for ratificado pela Co- mlssiio Diretora áò partido questão a «cr resolvida no caso de. chapas conjuntas para as {u- turaa eleições será fatal a cisão dentro do velho PR. v Às declarações deputado Aanandò Fontes. - representante' tio PR sergipano, não oferecem' duyidaS., Depois'dq acentuar' que. "censurava, 'com .tdda :"{ a; veemência, o 'ciue vinha -liuonfra-, .cendo,", disso: A Comissão Executiva ido PR ainda nâo oo reuniu para discutir d acqndõ. ¦ Nfmdeileti- veram '^jbnfòcijinentóTàigufti os parlamentares repubíican oa, Naturalmente, coni o correr tios fatos, a direção rtaclb.ml do partido o .seus representantes terão de òpmár. IN essa onaslãó, usarei de toda franqueza... Alem de confirmar estas pa- lavras, adiantou-nos mais o sr. Amando .Ponteei qúe «uas dei- KlaracOcs eram esposadas pelos deputados .Eurico de Sousa I/rãO, Munnoz da Roctin, e mesmo pe- io sr. AMno. Arante3, .respectl- vãmente representantes do PR em Pernambuco, Paraná p S. Paulo. Quanto áo deputado Llno Machado, <ia set&o mara- nhensei, suas atitudes anteriores não deixavam . margem a espa- culações: tambem estaria contra qualquer aproximação com o marm J tf iro " Hugo Borghl. As razoes do acordo paulls- ta se traduzem nesta síntese, apresentada pelo sr.Hugo Bor- gni, quando procurou o Parti- do Republicano- paulista: * O P. T. B. é um partido ¦ ;;.,'n4 iBTi&ralPH&oH^-- ^^^Hf^âJflHHhBV&JIÍR^&C'i^aP DONDE NASCEM AS íeATOMICAS» v¦v.^^^^^^^^v¦^v¦v¦^^v¦^-.v¦v.^y.v.•.^.^,^v¦.^^^^^^^¦.^^y.v.^ffi ¦l-' *^ '^1^tti***~.F^3&*»»<z-, ; Y9j^R:^y.-::-:-:-:-:-:^ ^^8;:'*:t'>:-::':'":'iíí EíiV^yiíSSKow-^-J^Ãí^í^^B^^^B^^r"*« ^^Jfím\^àm\i>&'&-i'aL<&ióótà M ¦ vwtv'' ••K--faMMtVtS^^l^ ¦..''.-••¦-X-, ¦• ¦ r-javÇigk. X* IMmtWMMmSmmmUM' ^i^^^H^^B I Acusações de que os recursos enviados pela UNERA'. para a China uão eram aplicados /devidamente, deter- Minaram uma ordem de suspensão das ditas remessas, por part^ do presidente La Guardiã, exceto no que «á refere m alimentos. Alem disto, o. problema dos; retugiados politiaos das zonas dominadas pelos comu- justas çoipo,. os que a gravura mostra, mãe e filho de .4 anos este com evapora. (Foto ACME-DC yia aereaj de 500.000 eleitores sem Estado: Maior, enquanto o P. R. e um-"Estado Maior quase sem eleitores.\S: A.ém deste argumento, pesou tambem na balança o íato de que, hoje, com os recursos do linanciamento do algodão, o W Hugo Borghi dis5õe, em sao Paulo, de tres estações de raaip. cerca de - trinta Jornais espalhados pelo interior e uma sede, admiravelmente bem montada, cem muita gente, a bater boletim de' propaganda pelas maquinas de escrever e mimeografos. Um arsenal completo pa- ra,, * propaganda da mentira política, : Inspirada ho sucesso dos "mànhiteiròs" concluiu o nosso Informante. . DISTINÇÃO Nessa * aproximação do PR com o PT9, uma distinção entre os, casos dc Minas e Sã& Paulo. No primeiro, afirmou 0 «« Artur Bernardes que "nSo duvida nenhuma de que a con diçao. essçp^i paí-a as cohver saçOes i o afastamento dc "queremismo". ¦Por >sto, o sr, Amando Fòn- tes depois de ressaltar qtie •*© sr, Negrão de Lima está oóm- pletamente dissociado do PTB". opinou que. "nada havia do censurável, na composição' poli-' ticá o, partido em Minas Ge- rais?. -v em S..Paulo^: o ex. Huro Borghi, sempre de marmita a»' ouro na lapela, declarou qu» o ex-ditador Getulio Varga* e continua a ser o,presidente de honra do seu PTB. 'ULTIMA HORA Nao sc , realizou ò encontro entre oj presidentes ÜDN é do PR, -isrs. Otávio Mangabeira e Artur; Bernardes. „«*£ "i0^0? ignorados, oia-l presidente da Republica deixou de comparecer á sessão o on tem da Oonstititínté. onde ' o esperou até ás dezoito hòúi sr. Otávio. Mangabeira, de açor- fa0mShl.COmbÍnaÇfiofeitaPe- fKS^-=h?iíf' P°rtanto. decldlrfto ¦•'a aliança política que at* •SarhJvniha sf áaat«ido. im- ' ^srtürbavel entre a UDN e o O enorme "cyclotron" da Univer^iílnrl» Vi« c ve d, desintegração atômica. S Sarei t ^t01™' P0n*°. caPital processo ves ê agora íoto^L^t ^ *$'¦ Cnj0 segred<> *pi mantido a sete cha- s, agora fotogiafado pela prime ira vez. (Foto AOMEJX3 via aérea) contos nem explicou a sua fortuna, pois que entrou paupérrimo para o govêr- no estadual e saiu avanta- Jadamente rico. A espécie de camarilha e apanigua- dos. que prosperou ho Es- íerdo à margem do Código Fenal fem a significa- ção do ímoralismo a qus atingiu q poder públíc? np ditadura e confirma, por suas preferências, depois dela extinta, o grau de ml- seria moral que atingimos no regime dos poderes dis- cricionários. Ós fluminenses são mais de dois milhões de brasi- teiros que ainda vivem, em pleno governo honrado ao W. jféaeKxjv- Gaspar. #SÃO PAULO9» Companhia Nacional de Seguros de Vida Sucursal no Rii de Janeiro _ AV: RIO BRANCO. 144-6.^ i-li-i ¦¦,;:¦ , i.-,-} 'ii,DIRÉTüres ;Dr. José Maria Whitaker ' Dr. Erasmo Teixeira de Assumpcâ^ Dr- J. C. de Macedo Soares no domínio político de uma quadrilha desonesta. Não è fácil compreender essa compatibilidade entre um chefe militar brioso e ó re- butalho de uma situação decaída, parque, sejam quais forem as-exigências das soluções políticas, o senso moral, da opinião pú- blica, não. gode íronaíglp muito tempo, nem.se eteo- enrlauecer*™!^~T moddr éxdqeradamènteenrI(luecer^ nos negócios O sr. general Góis Mon-? feu ^overao' Portanto, teiro tratou repetiefamenteJa e te™po de encerrarmos deduás camorraê que ln-estas páginas da nossa iestavam o Brasil: cr de bai-crônica escandalosa Para nfS «f-ma- Tf?camor-«so é mais do que tem- ras ai estão perfe tamentepo de excluirmos da ÍS£ instaladas A de cima fazpolítica' da Sito estações de repouso à eus-homens que dela tf Jl i ¦: \

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  • "¦¦¦' ¦¦" '¦- "*WkÍ? *?-í!W;;íl

    til i i j jfi

    SíXO DE EDUCAÇÃOPAGINA 8

    BANGU ar FLUMINENSE J SOLUÇÃOEM SÃO JANUÁRIO

    ffl 'b ' i;?10 D6'JAN&'&-i'aLsto, o sr, Amando Fòn-tes depois de ressaltar qtie •*©sr, Negrão de Lima está oóm-pletamente dissociado do PTB".opinou que. "nada havia docensurável, na composição' poli-'ticá o, partido em Minas Ge-rais?. -v

    Já em S..Paulo^: o ex. HuroBorghi, sempre de marmita a»'ouro na lapela, declarou qu»o ex-ditador Getulio Varga* €e continua a ser o,presidentede honra do seu PTB.'ULTIMA HORANao sc , realizou ò encontroentre oj presidentes dá ÜDN édo PR, -isrs. Otávio Mangabeirae Artur; Bernardes.

    „«*£ "i0^0? ignorados, oia-lpresidente da Republica deixoude comparecer á sessão o ontem da Oonstititínté. onde ' oesperou até ás dezoito hòúi •sr. Otávio. Mangabeira, de açor-fa0mShl.COmbÍnaÇfiofeitaPe-fKS^-=h?iíf' P°rtanto. decldlrfto¦•'a aliança política que at*•SarhJvniha sf áaat«ido. im- '

    ^srtürbavel entre a UDN e o

    O enorme "cyclotron" da Univer^iílnrl» Vi« c ved, desintegração atômica. S Sarei t ^t01™' P0n*°.

    caPital ™ processoves ê agora íoto^L^t ^ *$'¦

    Cnj0 segred *pi mantido a sete cha-s, agora fotogiafado pela prime ira vez. (Foto AOMEJX3 via aérea)contos nem explicou a suafortuna, pois que entroupaupérrimo para o govêr-no estadual e saiu avanta-Jadamente rico. A espéciede camarilha e apanigua-dos. que prosperou ho Es-íerdo à margem do CódigoFenal — fem a significa-ção do ímoralismo a qusatingiu q poder públíc? np

    ditadura e confirma, porsuas preferências, depoisdela extinta, o grau de ml-seria moral que atingimosno regime dos poderes dis-cricionários.

    • Ós fluminenses são maisde dois milhões de brasi-teiros que ainda vivem, empleno governo honrado aoW. jféaeKxjv- Gaspar.

    #SÃO PAULO9»Companhia Nacional de Seguros de Vida

    Sucursal no Rii de Janeiro _ AV: RIO BRANCO. 144-6.^i-li-i ¦¦,;:¦ , i.-,-}

    'ii, DIRÉTüres

    ;Dr. José Maria Whitaker 'Dr. Erasmo Teixeira de Assumpcâ^Dr- J. C. de Macedo Soares

    no domínio político de umaquadrilha desonesta. Não èfácil compreender essacompatibilidade entre umchefe militar brioso e ó re-butalho de uma situaçãodecaída, parque, sejamquais forem as-exigênciasdas soluções políticas, osenso moral, da opinião pú-blica, não. gode íronaíglp

    muito tempo, nem.se eteo- enrlauecer*™! ^~Tmoddr éxdqeradamènte enrI(luecer^ nos negóciosO sr. general Góis Mon- ? feu ^overao' Portanto,teiro tratou repetiefamente Ja e te™po de encerrarmos

    deduás camorraê que ln- estas páginas da nossaiestavam o Brasil: cr de bai- crônica escandalosa ParanfS «f-ma- Tf?camor- «so já é mais do que tem-ras ai estão perfe tamente po de excluirmos da ÍS£instaladas A de cima faz política' da Sitoestações de repouso à eus- homens que dela tf Jl

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    ifl ' suína aRio de Janeiro, Sexta-Feira, 19 de Julho de 1946 DIÁRIO CARIOCA

    POSSO JaJMl3¦ ®

    O MUNDO

    GUANDE INTERESSE PELAS ELEIÇÕESDE DOMINGO PRÓXIMO NA TURQUIA

    Um Discursodo Presidenteda Argentina

    S).;

    Sua Resleiçlo

    NOVA l'ORK. 18 (De Harri-son Sallsbüry da V. P.) — Aateirjão mundial está agora fo-calizarta nas eleiçõos ae domin-?o, a serom niailzatius na * -L'"-"quia,j^ iuyldçnciiirãp a forca 'lopartido oficial, chefiado porinonü, que se encontra no po-der híi mt:Í3 do vinte anws, h°mcomo a las forças oposicl«nid-tas qi_> se ronsubõtanolom nochamado Partido Dém>o«itlco.Soh o regime de Atuturk «_ seussucessores a Turquia tem sidogovernada pelo sistema de umSó partidu.

    Por outro lado, aa «iledi_t.esturcas apresentam cfeitoo as-peotos internacionais, pota cn-nio ee sabe, a União Soviéticatem criliendo violentamente aclasse dominante da Turquia,enquanto que os turcos conti-nunm a manter Os mesmos nre-

    parativos militares qlie duran-te a guerra. Assim é que qu_»l-quer revés do Partido do Qo-verno seirla interpretado comoum violento golpe na política,turca de vefdstência, ás exicrêtn-cias soviéticas.

    Cnm.i se eabe, a principalexigência ruFSa ae refere á r«?-vleão da Convenção de Mon-treux, que estal-oiooíu um es-tatuto para os Dardanelo». Ain-da a esse respeito, é sabHo qiroa russos desejam passagem 11-vre através daquele' lmpori_.aht.canal, tanto para a faúa frotf.mercante com.» nara euas uni-dades navais, em caso da suer-ra, bem como a adoção de clausulas que imperam a utilizaViafido canal por potências hostis

    Há tempos oe russos tqincr-ceram com a decisão dos Qua-tro Grandes de entregar o Dodecane.Do á Orecla. apôa te-rem sui ten*ado v.x--' tt---. s '•lativamente àquelas filhas, a fim

    de proteger o canal do mesmononie. Acresce quo o» niss*.tambem estão interessados naobtenção das áreas de Knrh oArJahan. a leste «Ia Turquiu. nolongo do Mar Negro, eusteritan-do ...... as m* .m, p.xi u_ eu conselheiro do Ministériodo Exterior, sir William Strang.virão a Londres eete flm , deremana, para consultas ct>m vgabinete. Nessas consultas,conforme deu a entender un.portavoz do Poreign oftlot. se-rá estabelecida a politica bn-

    i anica para as conversaçõesanglo-americanas em Berlim.

    A GRÃ-BRETANHA NAOSUSTOU OS EMBARQUESContit \ m as Remessas de Reparações Indus-

    triais Para a União SoviéticaLONDRES. 18 (Por Ned Ko

    beus. correspondente da Ü.P.J.'Zi. Um portavoz do Mim.-t.enodo Exterior confirmou as no-ticias de que continuam osembarques de reparações indus-mais da aona britânica da Ale-

    manha para a União soviéticae acrescentou que a G:ã-Breca-nha amda nâo se devidlu a se-guir cs B-tados Unidos ua eus-pensão desses emoarques. ;

    Insistiu em que as remessa*de reparações sao " pequena*" eque a pol.tica britânica

    "paa-sara por uma revista, em bre-¦ve. a luz da decisão americanaae suspender os embargues,porque a URSS deixou de obaervar o compromisso ae trols-uam ae tratar a Alemanüa co-mo umaaae ecc nomica':.

    Os Estados Unidos cessarati;oS emoarques ae equipamentoindustrial aa sua zona na Ale-tnanna para a ftussia comocontra-mediaa & recusa sovieti-ca em pôr fim ás barreira6opostos ao comercio entre asmonas, o que impeae que ooviveres sigam aa zona aovteoi-ca para as áreas ínuusuiais joocidente. A zona britânica foia que mais soireu e o minlsiiodo Exterior Dritanico, _srne.i,Be vin. advertiu os rus: os ueque o contribuinte britâniconao poaera continuar pagando,pôr muito tempo, pelo eus-to da' alimentação- dos ale-mães.

    O "Daily. Telegrapb- anun-ciou que um emüarque áe ..2,500 toneladas de maquiariafoi o. primeiro a aeixar a /.ou*britânica, mas que mais cincotnil toneladas de equipamentoindustrial ja se acnam «roHamburgo prontas para stremenviadas. O me: mo Jornal uís-se 'que os russos lorneceram o»materiais necessários para o«.condicionamento ao maquina-no' a rim de facilitar o emDar-que.

    Desde que forani suspensa»as remessas aa zona amenca-na nada saiu da zona mvan_-ca para a União Soviética, poi?.o programa de aesmontagem defabricas na zona - inglesa seacna multo aquém do que foilevado a efeito na aona ame-ricana. A União Soviética uu-çou categóricos ataques contraa decisão americana consmu-ranao-a negai.

    Observadores bem informadosacreditam que a Grã-Bretann..está retardando a decisão so-bre o assunto, temendo que dsuspensão do pagamento uureparações da £ seóbsteve do endossar essa pro-posta.

    O Ministério do Exterior des-creveu as próxima conver aço^açm Berlim como "técnicas" edisse que ns*au se estudarão ksmedidas a serem tomadas na

    ' ^^^^^n^^mWn^^-^mmmmm ^ÈSv^ÍIM

    _________________________tv_ÍiM*Í^i_____H

    P.)

    Ismet Inonn

    primeira grande gueirra. Apropósito, oo russos afirmamainda quo os turcos perscçiirmoa ai-menios naquela área. bemcomo a minoria kurda. Toda-via, os turcos replicam que osrussos levam a eleito uma guer-ri», de nervos. Por outro lado,o KOverfio- turco manifesta .-jer-to nervosismo diante da "no-tleia não c/>nfirmada" de qtir omarechal Zukhov, um dois mal1;famoso» e valorosos c''bos d^guerra do STxerclto Vermelho,fora transferido para o Jl"trito militar de Odecsa, que t-onv-preendo toda a zona aov;'-,l'',ndo Mar Negro, próxima As per-turbadas regiões doa BnUxi_ió edos Dardànelos.

    BUENOS AIRES. 18 (U.— O presidenle Peron insinuoua possibilidade de se candidatar& reele-çáo èm iya2, durante umdiscurso que pronunciou ontemante o bloco peronista do Con-gresso, expressando que nesseano será travada uma campa-nha cientificamente organiza-da e não "uma batalha de mo-vimentos improvisados", comoa de 24 de fevereiro ultimo.

    Estas palavras de Peron cau-saram inúmeros comentários,destacando-se a versão apare-cida no matutino "La Prensa"de que b presidente, em parte,falou sobro a possibilidade deuma outra guerra.

    fieron revelou, ademais, seusplanos para o Inicio no proxi-mo ano do "Piano Qüinqüenal",cujos detalhes, segundo dljsse.deverão estar ultimados atèfins de agosto próximo, quandonovamente falará a'06 panamen-tares peronistas.RESUMO DO DISCURSO DE

    PERON

    BUENOS AIIJES, 18 (U.P.) —O influente diário "La Prensa"publica ryn resumo do discursopronunciado pelo presidente Pe-ron no almoço que lhe ofere-ceram os senadoses e peronis-tas, no qual disse que se develevar em consideração a possi-bilidaoe ae uma terceira guerramundial e deu a entender cia-ramente que, sç tal ocorrer, aArgentna estará imedlatamen-te ao laüo dos Estados Unidose demais países^ do continente^".mericano, sem' esperar o ut- ;timo momento. Os demais jor-n2is não publicaram essa partereferente*á terceira guerra e tãopouco foi divulgada qualquercopia oficial do discurso. Se-"íundo "La Prensa", Peron rei-terou os sentimentos pan-ame-ricanlstas üe seu governo e o.ieseio de estar junto ãs demaisnações do hemlsrerio ucldemai.especialmente os Estados Uni-dos, Igualmente Peron elogiouo trabalho do embaixador nor-r_e-amer:cano sr. Messersmltn,

    SERÃO REINICIADAS ASNEGOCIAÇÕES NA ÍNDIADECLARAÇÕES DE STAFFORD CRIES, ON-

    TEM, NA CAMARA DOS COMUNSLONDÍRES, 18 (Por Harold

    Guard, correspondente da U.l\) — Sir Stafford Cripps dc-clarou nos Comuns, hoje, queo vice-rei da índia, Lord Wa-ve-1. reiniciará as negociaçõescom o Partido do CongressoIndiano e a Liga Muçulmana,para a formação do governointerino "b mais cedo possi-

    Cripps, membro da missãodo* gabinete britânico á Índia,composla de tres membros, quehá pouco regressou daqueleliais, disse que o

    "gabinete in-lerino nomeado pelo viscondeWavell, depois que o Congressoe a Liga rejeitaram as propôs-tas originais Dritarucas para ogoverno provisório, continuaráno poder até que seja solucio-nado o impasse sobre a cons-utuiçâo do novo gabinete."Será uma tarela dificil" —admitiu Cripps. "Mas espera-mos que o lato de que a (tna-quinaria da Assembléia Consti-tuinte se acha agora em suaultima etapa, fará com que am-bos os partidos reconheçam a

    ¦¦ * ÜI ¦_______f_^gP isisM_______________________^_______I_S_______mí¥' ¦ :_________¦

    ^K?R»3HK&â«ç* mM

    ________i_____i__________p[___________^>' '¦%§'"¦'¦ IWM :Ê1M WmWÊmÊÈ^>7ÊÊmmm

    fT'( "¦:. mW

    absoluta necessidade de umentendimento sobre a questão,ao governo Interino."iSsse governo iiu,o será par-te de qualquer estrutura per-manente na índia. E' simples-mente um governo provisórioque fara entrar em vigor anova Constituição."Os membros da missão —prosseguiu — apelam para am-

    ao suavizar as relações que eramantes difíceis.

    Os círculos diplomáticos atri-buem granae importância aspalavras de Peron sobre a pos-sibilidade de uma terceira guar-ra, assinalando que essa è aprimeira vez, desde que assu-miu a presidência, que Peronfafe tal declaração dará indicar

    a a inuia com um plano reduzidoe seco e salientou que o prin-'cipal esforço da missão residiaem não impor qualquer planoaos indianos, mas ajudá-los achegar a um acordo. Afirmouque a questão dc uma índiadividida ou unida foi ouramen.te disputada durante as e.ei-ções provinciais, quando oshindus e muçulmanos enche-iam as suas respectivas Assem-bléias Constituintes.

    "O destacado sucesso de am-bos os partidos reforçou as nor-mas diretamente opostas que&eguiam" — disse Cripps.

    "Ainda sustento o ponto .devista de que um governo decoalizão, com amplo apoio po-pular, é necessário e desejamosuiranjar a sua composição omais cedo possivel". Propôsque a Camara dos Comuns adieo debate sobre ò problema in-diano até a sessão do outono.

    Boletimdo Mundo

    O BKASIL, MA CONFE-RENCIA DA PAZ

    8 EBA' o Brasil o unlcopais sul-americano que__ participará da Conte-rencia da Paz, a realizar-se uopróximo dia

    'iâ, e que compre-enderá vinte e uma das na-ções aliadas. Não foi aindaoficializada a delegação d»poderes Por parte das outrasrepublicas do continente uoBrasil, para que as represen-te no grande conclave. Ape-nas a Argentina tomou oil-cialmente esta atitude, segun-do declarações do general Ni-colas Accame. Mas é sabido»e reforçado ficou com as pa-lavras do embaixador argenti-no, que desejam todas as te-publicas sul-americanas que uBrasil defenda uma paz ]ust%para a Italia. E' evidente quueste desejo dos povos ameri-canos, orlginou-se da questãode Trleste. A Italia apeloupara o mundo em seguida adecisão da ultima Conferência

    • de Paris de ° internacionalizarTrieste, e pelo menos esta par-te du mundo ouviu e atendeuo seu apelo. Assim, o BrasU,terá, entre outras coisas, quepretender para a Italia umapaz equitàtiva, o . que semduvida merece todo o apoio.Quanto á questão de Trleste,porém, é necessário que ndonos esqueçamos que i tambemnão podemos pretender para aIugoslávia outra coisa quenão seja igualmente nma pasjvsta, mesmo porque este paisfoi, de fato, um verdadeiro

    .aliado das Nações Unidas.

    ANIVERSÁRIO NA ES- .PANHA

    Enquanto se comeraoron,ontem, na Espanha, em gran-ae estilo, o inicio da guerracivil que terminou com a vi-toria dos fascistas de Franco,auxiliados pelos italianos •*alemães, em multas partes e.ninundo realizaram-se comíciose manifestações de apoio aoGoverno republicano de Girai.Potíer-se-la dizer que a Espa-nha, ontem, mostrou o quantoestá dividida em duas. Umveemente manifesto dado á pu-blicidade por Girai afirma aue

    a causa da Republica Espa-nhola continua de p6, apesardos dez anos de dominio dofalanglsmo. Os lideres dofranquismo, dentro do pais, to-riam dito o contrario Isto é,que os exilados da Republicanenhuma atua«v*n mais temdentro da realidade interna.-cional. Dificilmente poderia:

  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 19 de Julho de 1946

    1

    zvado Para 80 Centavos oe SaudeSelo de Educação

    SobretudoPara Ensino

    Boletimdo País

    *A Constituinte.

    Se Ssí A Batalha da Borracha e OutrasPELO CRONISTA PARLAMENTAR DO "DIÁRIO CARIOCA'

    Alinal, • morreram ou nfto morreram, aosmilhai es, os soldados da borracha? Os repre-semantes aos Estaaos de onde partiram anr-mam a ne-atombe. Os representantes dòs üs-tauos paia onde Íoram, sao, porém unanimesem contesta-ia. Varrem a sua testada, pois naolhes ilcaria bem atrair à região amazônica osfilhos de outras terras, para deixá-los morrer,sem assistência, sem recursos e até sem saiano,como se alega. ,

    SALÁRIOS DEPOSITADOS...Sobre o assunto, o sr. aeputaao Café F1W0

    formulara, hâ tempos, um requerimento, pçain-ao, se náo nos emanamos, uma comissão para

    investigar o caso. Ontem che-gou o dia de se discutir esse re-querimento. E o representanteüo Rio Grande do Norte narrouo caso de um soldado que, ten-do conseguido chegar são e sal-vo ao campo da batalha, de lâ.escreveu à familia, comunican-aa a sua satisfação por ter, emuepôsito. no Banco da Borra-

    . cha, alguns milhares de cru-seiras, pròuuto do seu trabalho. Desejando con-lirmaçao aa noticia, o pai do soldado da bor-racha, por essa forma compensado dos seuseacrhlclos, dirigiu-se, por carta, ao Banco oaBorracha, que respondeu inionnando. que seulllho não possuía ali deposito algum... Essefato revelado pelo sr. Café Filho, pode ser umcaso isolado. De qualquer modo, porem, naoHaveria inconveniente na avenguasao solicitada.

    LOüiCA E FILOSOFIA! Em resposta, o sr. pereira da SUva alegouque nuo passam áe explorações demagógicastus piopaiauas misérias que esperavam, na Ama-

    zohia, os homens recrutadospara a campanha da borraena.xerao passado os perigos pio-pnos aa "região imensa e in-uomavei", mas "nao morre-rum. voltarão, quanao o enten-uerem, voitarao, porque tuao éBrasil".

    o argumento é decisivo, rc-almente. o sr. Flores üa Cunha,ueruamente impressionado, wmo toaa a Casa, pela vigorosalógica uesse raciocínio, pergun-tou:

    Então, não morreu nin-guem?

    Ao que o orador respondeucom proiunaa filosoiia:Ohl... quem é vivomorre sempre!

    U HiNDARILHOo sr. Canos prestes, a'essa altura, pediu

    llcentd. para apartear. o sr. Pereira oa SUvatentou fingir que não oUv.a, mas o scnaoor in-

    sistiu e não houve remédio se-não conceder-lhe o direito aoaparte. Declarou o lider cOmu-nista que de uns lü soldados aaborracha que regressaram, emconaiçoes aas mais lamentáveis,ouviu descrições tétricas do quepassaram na Amazônia. O sr.Pereira da Silva agradeceu esse"esclarecimento" e passou adi-ante.

    Mas o sr. Paulo Sarasate o, aguardava, mais uma vez, com

    tim aparte: um soldado da borracha que veioa pé do Amazonas para o Ceara... O

    oradornao jb conteve:

    — Velo a pé, não é?

    FLOR1LEOIO

    .-:Entretanto, o sr. Pereira da Silva, no lun-do, nao queria nada com a borracha e sua cam-panha. O verdadeiro discurso que trazia enga-tilhado e sacou do bolso, escrito, era sobre po-litlca internacional. Entre outras coisas, ano-tamos que o Brasil foi a esquina da Vitoria, queos japoneses eram os "chacais amarelos do ori-ente", que precisamos estar na conferência dapaa "como em uma catedral & hora do Ange-lus" e, finalmente, que é irrecusável o nossodireito a reparações de guerra, já que patici-pamos diretamente do combate á,

    "besta re-iinchante do nazismo".

    PORTO E JANELASOs srs.'Agostinho üe Caveira e Carlos Ma-

    righela formularam protestos. O primeiro, so-ore um caso interessante, de Barbacena, onde

    o delegado exigiu que uma'"sabatina^' do Partido Co-munista fosse realizada ajanelas fechadas... A sabá-tina, em si mesma, não tl-nha inconveniente. Maa aJanela!

    O sr. Marighela defendeua liberdade de imprensa,ameaçada pela policia baia-na, que impediu jornalistas

    , ^ no' exercicio de sua prolls-__j£\ _+S ÊÊ sao de ouvirem, cm repor-H ák f** tagem, os trabalhadores üo^^ '9 '. porto,

    ^\ UM. ENSAÍSTAO que empresta singular interesse aos ais-

    cursos uo sr. Munhoz aa Kocha é que não saouem discursos, como o sr. Munnoz da Kocnanao é propriamente um oraãor, embora iaie,ate muito oem. Mas, em meio á oratória quecampeia, aesenireaaa, nos debates parlamenta^-res, é altamente confortador o aparecimento,na tribuna, de um ensaísta pohuco-sociai, comou representante paranaense, esclarecido e ln~formado, a desen» oi ver os seus temas com a se-gurança e a discrição retórica ue um escritor.

    Em seu discurso de ontem, foi exammauoo proDiema aas raças mais aaequauas a contn-buir pela imigração, para o nosso progresso,^em'nos criar alliculdaües políticas. A destacara parte em que tratou das conseqüências psi-eolog.cas da nossa xenoíobia — fator que am-cuita, mais, talvez, do que qualquer outro, aassimilação imigrante nórdico ou germa-meo. -

    SOLIDARIEDADE

    No 10.° aniversário da opressão iranquista'na Espanha, a Constituinte brasileira aprovouum voto de sol-dariedade ao povo espanhol,uuometido malgrado seu ao faianglsmo do amigopessoal e Discípulo politico de Hitler. O reque-rimento, justificado pelo sr. Abilio Fernandes,na linguagem-standard do partido Comunista,rol aprovado por unanimidade=

    TRIBUNA" VAZIAas 17,15, quarenta e cinco

    minutos antes dà hora re-gulamentar, não havia oque discutir, nem oradorespara aproveitar o tempodisponível. Por isso, o sr.Melo Viana deu por encer-rada a sessão aquela hora,o que é a primeira vez quesucecílc | desdo a instaüaçSodos trabalhos.

    A POLÍTICAPrimário Venceria o Parlamentarismo se

    Fosse o Assunto "Questão Aberta"Falta de Oradores na Constituinte — Coinciden-cia: Idênticas as Emendas dos Srs. Gabriel Pas-sos e Benedito Valadares —Diretórios da UDN

    Elevando a taxa de Educaçãoe Saude para Cr$ 0,80, o pre-sidente da Republica assinou oseguinte decreto-lei:"Art. 1." — Fica elevada deGr$ 0,40 para Cr$ 0,80 a taxade Educação e Saude. criadapelo Decreto n.° 21.335, de 29de abril de 1932 e alterada peloDecreto-lei n.° 6694, de 14 üejulho de 1944.

    Art. 2." — O Governo Federaiconsignará, a partir do exer-cicio de 1947, no OrçamentoGeral da. Republica: a) — aoFundo Nacional de Ensiu0 Pri-mario e ás campanhas.. extra-ordinárias de educação e sauueuma quantia equivalente a 75%da arrecadação da taxa deEducação e Saude, que será adi-cionaâa á estimativa dos re-cursos para esse fim especial-mente criados pela legislaçãovigente; b) — ás atividadeseducacionais da entidade de,que trata o Decreto-lei n.° 6693.de 14 de julho de 1944 e âorganização que tiver a sencargo a assistência medica-hos-pitalar e social dos servidoresdo Bstado, subvenções anuaiicalculadas, para cada uma. emvalor correspondente de 12,5%da arrecadação da referida ta-xa.

    Art. 5.* — Fica aberto ao Mlnisterio da Educação e Saudeo credito especial de Cr$ —30.000.000.,00 (trinta milhõesde cruzeiros) para atender, nocorrente exercício, ao paga-mento das subvenções de quetrata a alínea "b" do arugoanterior, credito esse que seráautomaticamente registrado pe-lo Tribunal de Contas e distri-buldo á Tesouraria do Departa-riiVnto de Administração do

    Em Todos os Bairros do Rio

    ' iã/ 4Deputado Gabriel Passos,

    6-Ministério da Educaç&o e Sau-dc,

    Art. 4." — Este decreto-lei en-trará em vigor, trinta' diasapós a publicação, cabendo aoMinistério da Fazenda trans-mitir seu texto a toaos os Es-tados por via telegrafica.

    Quando o sr. Raul Pila fezos primeiros discursos sobre oParlamentarismo, não pareceuque sua idéia alcançasse maiorexito. A indicação, que correuas diversas bancadas, receben-do assinaturas pró Parlamen-tarismo, não reuniu mais dequarenta e poucos nomes. Ago-ra, porém, o sr. Ataliba Noguei-ra fez declarações sensacio-nais, dizendo que se a questão

    fosse declarada aberta vence-ria certamente. E, nesse ca-so, os udenistas não teriamduvidas de votar pelo períodopresidencial de seis anos.

    — A sessão de ontem daAssembléia Constituinte en-cerrou-so ás 17,15 horas. Fal-tavam.45 minutos para a horanormal do encerramento. Masos srs. representantes não que-riam fazer uso da palavra.Motivo: todas as atividades eatenções se haviam transfe-rido para os corredores, a sa-

    .©la do café, as salas de comis-(sões, .etc, onde os assuntos

    politicos são tratados sem ta-quigrafos...

    Assim, com a maioria das ca-deiras do recinto vazias, aca-bou-se a sessão antes da ho-ra, por falta de oradores. Elembrar o tempo em que havia

    (Conclue na 11* Pag.)

    ACABOU-SE o sabão.

    Depois do leite, do ca-fé, da carne, dos fos-

    foros e de uma centena deartigos, p sabão foi fazer com-pannia á agua que tambem sótemos em pouca quantidade.A explicação para a escassezde mais um produto essencial6, como sempre, o esquecimen»to das autoridades responsa-veis. Estas, no caso a C. C.P., omitiram em seu furortabelatorio as matérias primaspara fbricação do artigo. Eassim, de esquecimento emesquecimento, os cariocas i>o-dem acrescentar mais uma fi*la ás numerosas em que se fia-gelam diariamente.

    PROMESSAS QÜE SOBRAMQuase no mesmo dia ei«

    que se divulgam as ultimasnoticias sobre a impossiblnoa-de de obtermos mais trigo n»Argentina, publicam os ves-pertihos uma entrevista doembaixador daquele pais, pelaqual somos informados que rti-ceberemos do Prata, até junhode 1947, cerca de 1.500.01)0 to-neladas daquele cereal. Par»Isso, entretanto, precisamosenviar a Buenos Aires umpouco mais de borracha, poisa que foi remetida já se gas-tou. O curioso é que as re-messas anteriores, solicitadasapenas porque nós queríamostrigo, não contribuíram paraaumentar os fornecimento»prometidos. Mas se não au*men taram os embarques, »spromessas tornam-se cada vesmaiores — o que já é algumacoisa....

    MENOS MULTASA propósito da mania do

    multar a torto e a direito, qu»acomete um grupo felizmentepequeno de fiscais do Minlstè-rio do Trabalho, o ministroOtacillo Negrão de Lima exa*rou um despacho no qual es*clarece que a vlsifa do fiscalaos estabelecimentos indus-trlais é, tambem para fins deesclarecimento das partes. Nãopodem se explicar, portanto,as multas intempestivas que <logo nas primeiras visitas cer-'tos exaltados elementos dafiscalização lançam sobre as,firmas que têm a InfeUcida-'de de rccebe-los. Em momen-tos tão férteis de atritos lne« .vftavels, como o presente, «s*tas palavras Ae ponderação ebom senso contribuem paraevitar lutas e dissídios, que,em ultima instância, semnrese refletem sobre a produ-ção. BRASILIENSE..

    ODUTOS DE VOLTA REDONDA

    Ü ¦^*y%

    V *'?\{

    Xenoíobia na Política Imigratória, Causado Atrazo Econômico Nacionalimigração, aumente do preço

    do açúcar, "batalha da borra-cha" e situação des menores,foiam os temas a que princi-palmente se ativeram os aepu-tados e senadores, na sessão deontem. _.___,,.«»

    XENOFOBIA NACIONALO deputado Munhoz da Ko-

    cha ocupou á tribuna, para la-lar da politica imigratória na-cional. acentuando quc " Xt'_noíobismo dos nossos polilicos,coruequencia psicológica donosso atraso de 50 anos passa-dos, tem prejudicado de toaaforma o desenvolvimento eco-nomico do país. Depois de alas-tar, condenando, o critério ra-cis.a. para escolha dos m«f-grantes que melhormente nobservem, apontou os aois a*pu«.-tos sob os quais dove ser enca-rado o problema: eficoiuer o,:colonos que mais facilmenteBão assimiláveis e os que poa-sam se tornar mais úteis a nos.6a evolução material.

    TEUTOS, SIM;NIPONICOS, NUNCA

    O tipo de colono, ideal parao desenvolvimento matenai aopais. na opinião do deputadoMunhoz da Rocha, é o alemão,e o tipo sob todos os pontos dev.sia, indesejável, é o japonês.Não porque sejam estes ul-timos inasimilavei-, mas porqueoutros imigrantes há, como "»portugueses, 0s melhores de to-dos, os italianos e os povoamediterrâneas, de muita maic^iconveniência para o caso tua-sileiro. Como prova de que osteutos não são. como se que:,perigosos e inasimllavels, oorador citou a atuação desseaimigrantes nos Estados Unidos,pais a que só trouxeram bene;ficio e progresso

    AINDA O PREÇO DOAÇÚCAR

    O deputado fluminense Cat-los Pinto tornou a levantar unttm a ques.ão do aumento oopre ;o do açúcar, condenando apretensão dos usineiros. O ora-

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    Diário Carioca» p,,--.., 0.^.,»f.^ _ n.ro^rin- Pornelo íe Carvalho

    Junlor, presidente; Oanton Jobim, secret9rioi_.jiu.aia«iíi, gerente

    Joaquim deSALES

    tmui *«Hb

    PRAÇA TIRADENTES, 77 - Telefona»; Dlreçlo: ««\íe 23-1785. Secretarl?: 12-5571; Redação; 22-1589; Gerencia.

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    Emergência — Tratnmonto dti.Sftu-de, 02939; nfctlvidado, matricula A.21529. A

    tíftíSó tfagas tombe» as pio-postas já anunoiíidaâ Uesté ni8s

    et,Ho recebidas. .

    A Flora Brasileira Re-presentada Em Selos

    emissão jcoM^oBiÀrr/ADA 4_* EXPOSIÇÃO NACIO-NAL DÊ ORQUÍDEAS.— ES-

    COLHIDA A "IíELIAPURPURATA"

    ' DeverA' realiaar-se. em ü»vembro próximo, a A.. !^£«oNacional dé Om^m,£^^as comemorações* está Pfowstauma emissão dé selos, pêlo De-partamento dos Cornos eTelégrafos.' os estudos do projeto JA soencontra em fase adiantada,,contando com a boa vontade aodlretor-geral, sr. Raul de At-buquerque. '.TT.i

    ESCOLHIDA A "LELlAPÜRmjRATA"

    Tem o projeto por mohvo a"Lella Purpurata", flor genul-namente brasileira, com carac-terlsticas dé nossa flora, apre-sentando lindos efeitos querealçarão, certamente, as cole-ções fllatelicas. O eelo serA de40 centavos.

    Adesão de Todos os Paises — As Delegações Jã

    Designadas — Reune-se Dei Anos Depois** ___.._¦ t_w« T.iif-Ar chefe (

    ANTIGÜIDADESCompram-ee pratarias-- t>or-

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    Assembléia. 73 - Tel. 23-9661

    Reunir-se-á em Setembropróximo, nesta capital, o VCongresso da Urtiãõ Postal His-pano-Amei-icana. Essa reuniãoscíá efetuada dez anosl depoisda ultima, ocorrida em VJàb, nacapital do Panamá. - ..

    Naquela oportunidade, foiescolhido para o próximo loeal

    Rio dc Janeiro. Sobrevindond entanto, a guerra, ftóouadiada a realização do granãecertame. 'TL.T-T

    PROVIDÊNCIASAo assumir o cargo de dire-1 tor do Departamento doâ Cor-

    ratos è Telégrafos, tomou o cel.Raul de Albuquerque diversasprovidencias, entre as quais anomeaçito da respectiva comis-sSo organizadora, constituídapelos srs. Carlos Luiz Taveira.diretor dos Correios; ValdemarDitque listrada de Barros, supe-rintendente do Trafego Postal,e tambem dos funcionários Ha-milton Sholl e Mauricio Oraca,sendo seü secretario o èt- Alfre-do Adelino Plnfó Guimarães,éx-diretor de Correios1.

    JÁ apresentaram sua ac.es8,otodos os paises do continenteamericano, bem como a Espa-nha. Acham-se assim designa-das as seguintes delegações:America do Norte: Hon RobertE. Hannegan. diretor geral dosCorreios; Hon Gaell E. Sulli-van- assistente do diretor ge-ràl- Mr. John J. Gillen, dure-tor'da Divisão do Serviço Pes-tal nternacional; Mr. Mr.Edward J. Nahoney, assistentedo diretor do Serviço Interna-cional - Canadá; Hon ErnestDertrand, diretor geral dos Cor-reios- Walter J. Turnbull, subs-tituto do diretor geral ; CeiB. J. Underwood, diretor deAdministração; F. E. JolUfe,diretor dos Serviços Interna-cionais; Miss Clara E, Bingle-

    íman» secretaria da delegação._. Cuba: Evelio C. Juccose[ Pujol, diretor de Correios;

    EXCELENTES A ORGANIZAÇÃO E 0COMANDO DO EXERCITO BRASILEIRODECLARA 0 GEN. GERHARDT, DEPOIS DE

    SUA VIAGEM PELO BRASILa tf-ü-iMal Charles H. Ger- ¦ treita cooperação que teve

    h*?dfc Se.â&S Terrestre oportunidade de Verificar nos51 DdeSSL Norte-Americana, Estados que percorreu, _ entreSÍ SS Militar Mista BraM os agentes do poder

    Jesus Lago 'LutoM chefc.cto

    Administração Postal; AttgelTorrUdese Balado, chefe aoServiço Postal Internacional. í-*-:Espanha: «Luiz Rodrigues deMiguel, diretor geral de Cor-reios e Tele-ccmunicaçôes;José Lluch Montano, secretariogeral da Diretoria de Gorrôlos;Luiz Coronel RÍCO, Chcíé" dkAdministração dos Correios;Elias Urdangarain Bermacfc,---Me xico: Dr. Romeo Ortega,embaixador do México no Bra-,sil; Didler Dominguez, diretortécnico de Correios; Lauro VRatnirez, chefe da SWWKjgSEstudos Técnicos. — Nicara-uua: José-Mercedes Palma, con-sul geral de Nicarágua no Riode Janeiro. -

    '&*g^&&

    Arrocha Craell. — llepublicaDommicana: Dx. m^i Anto.nio Olavarrieta ft»M> Vv-S&lfetario da Embaixada no Rio deTaneiro — Venezuela: Dr. Pa-bio Castro Becerra diretor gCorreios; Francisco Vele* Salae.ehef«• da Sala Técnica e CarlosHartman, chefe de Seçaõ,

    -HondUraSÍ Prof. V^*™MjCo-.taneda e Don Manuel Sotode Pontes Camara. ~ T*™'presidente, Ger.nan Llosa lar-do diretor gernl de Correios e*Teie-comunlcaçÔéS, delegado dr.Ernesto Caceres, diretor doDeparto-mento do Servlío ^-ternaclonal. -> Argentina Os-car L. R. Nicollni, administra-dor geral de Correios e Tele-comimleáçoés; .ar. Carlos- n.liáscuno, diretor dô CorreiosManuel Precedo, inspetor geral,Domingo B. Canallc. chefe doServiço e üm» secretaria' fie.onze funcionários. „..«,-«,?A DELEGAÇÃO BRASILEIRA

    E' a seguinte a delegaçãobrasileira, ja nomeada pelopresidente da Republica: âfjCarlos Taveira, diretor doscor regional do Distrito Federal)secretario do diretor de Cor-reios; Joaquim Viana (ex-dire-tor regional do Distrito Federalchefe do Serviço Internacional;Carlos Frederico dc Figueiredo,assistente do diretor dos Cor-reios; JUlio Sancheg Pcffes. ofi-ciai administrativo e ÁureoMáia. diretor regional dé Cor-reios e Telégrafos do-Estado doBio de Janeiro.

    Presidente nato desta comia-são, o diretor geral dos Cor-reios e Telégrafos, coronel Raulde Albuquerque, teve, no entan-to. por um lapso, seu nomeomitido no decreto.

    s____________________-M«-***»ji*gã!eaggMÍBI I

    0ÊuíimxTJÊítíí^iíB>^^aeSBassaBsas^tíseaa^^ y >.\ '.!_._ i

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    COMO UH 0 DINHEIROIMEMPUTIO UAL DE RAÇA?

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    Acidentes do Trabalho

    Acidentes Pessoai»

    IncêndioAutomóveisFidelidade é Fiaruja

    TransportesAnimaisResponsabilidade Civil

    Z.

    7 M

    —/^^\—

    Jornalistas 4« ^íasil eda Espanha em viagem

    partiu, ontem*, para ¦ Bu.nos Ai-itii polo «eHíP*í- d» P«" J^H"-C!.n world Airways, o 3omal su?,vaSileiío Ortgert.es Lesáa cronista.Íe "O Globo",- desta capital e cmcuja companhia íegwiu slji. 0*POM;_aascTitora^ Mm IieíSa.- Tendo che-ga-!* dá Areentlna,

    -ptossegum via-tíém para os Ectftdo** Unidos o jor-nallsta espanhol Antonio üorues yLeon.

    na Comissão Militar Mista Brfl--sll-Estadoa Unidos, depois depercorrer, logo depois de suachegada aò Brasil, Ú &tètmdesta capital « de, &. Paulo, aEscola MUitar de Bezende, em-preendeu um* longa excur^ode 5.600 milhas, ..com escalasem S. Salvador, Recife Natal,Fernando de Noronha. f«M6-7A, Bélerti dò Parft, 9 alttda aoutros lugfâr«í-

    Falando agor* * "JSJBSE&tde regresso «¦¦^_L*SSfflgMszeneral Charle» H. Gerhardtfgr^eceu. primeiramente, aboa vontade com que ó minis.tro da Guerra, general GóisMonteiro. P^fau a «a Si"opm aauelas cidades do Brasn.leT lm seguida uma aprecia-r&o eeral dos resultados obti-fos. avelando a profunda im-pressão que lhe causou a

    es-

    HÉMORROIDAStratamento «em dôr e sei» opefaçlo

    oor process.*» muderaoe.

    DR. OLIVEIRAB VI8CÔÍ1DB RIO BRANOO'

    4,7 i* — Tel.: 48-B509H()KA POPObAR: DAS t& A'H 19

    os agentes do poder publico,tanto civis como militares, Má-rinha e Exercito- e FAB e úperfeito entendimento entre to-dos os quatro.

    . — Em minha' opinião, disseõ general Gerhardt, o ExercitoBrasileiro é organizado e eo-mandado por excelente forma,apto a cumprir a sua flnali-dade.

    Aos tripulantes do avi&o. emoue viajou ò ilustre militaramericano, téhente Ralph Gar-ter e Fleyd Hightman, sargen-tos Arnold Egerland e Antho-ny Skepac, foi entregue umagradecimento escrito e assi-nâdô pelo general, seus ofi.ciais e pelo jornalista. _

    Relativamente á, ocupação oo.Japa». dláse, foi tao éiraplésqüé nâo hã muita cols* parase dizer.

    Banco

    Figueiredo RochaSjA

    «DIFICIÕ £»ftOPRlO

    eamatt cr $ lõ.oôo.oóo.oo

    mam Pr«i«ént«: Pátâ WW- AlvH

    nuetor superintendente: J. de rmelfeéo Roeha

    Plretor íesouTelto: C. Monteiro d. Queiroz

    Diretor secretário: Martó MarceUno Pinto

    ¦m

    DE SEM TRABALHO AINVENTOR E GEÓLOGO0 CASO DE "CAFEUTE" E A HISTORIA DE

    P ALINE R0MER0O caso do «inventor» do p^ |

    Habg te Jjgggg£\I imêíê SSsaareasicomentários da ^ãg»^ao tempo ém que Spencer Foimestava; ainda, em simpl^ ^binaçóes, lá nos Estados V&dos para servir de testa de íe*-ronum aUdacio«, assalto aoTesouro Nacional. Es^vase.Stâgjâ seguramente inf ey

    Ido

    de que aquele ' -^f^HÍL*'

    cuja nacionalidade é discutível,conhecia tanto dum stótemamoprio para a fabricação âé"cSté", quanto o afamadoRoméro proprietário eventual

    l dum aparelho «magnét co».mundialmente denominado' agulha Mansfield» era tóaoUco em descobertas de petróleo..Ambos detinham, apeiwá, an^pias informações sobre um pa»sul-amerioano, onde factoente

    Representarão a P*e-feitura n© Exterior

    DESIGNADOS UM Í^&*SPAKA IR AO MÉXICO H VUENGENHEIRO PÁRA IR AOS

    ÜSTAfcÒS UNIDOS' o 't>retfelto asáinoti, onterrt,í*ortária« — designando o dl-vetor de Estabeléclrriêiito s? Dr«Reginaldo Fèriiâtidès de OliV«l-rá para, em comissão, represen*tar a Secretaria Geral de Sau-dé a ivssistenck «õ á.* Cóng«>S-Bó Nacional dó TütoereutOM. ?.gillcose, a realtóíilf-ír-ô na tWadeáo México, de 21 a 27 do cor-rente ral*. «. & a:*>i..... «_•.v.^v

  • ¦ji..".

    A

    7-

    A5 Ai? TES

    Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 19 de Julho de 1946DIÁRIO CARIOCA

    Tristão e IsoldaAntônio Bento

    é6>*£»\'

    Os amores de Tristão e Isolda s&o dos maisbelos que a arte imortalizou. Sua historia émulto antiga. Vem dos confins dq século IV, aotempo das primitivas lendas celticas,- cantadas

    peles trovadores, nos castelos, ao calor da larei-ra e nas salas das velhas hospeüarlas- das estra-

    das européias. Transportou-se depois para a'll-teratura, até que Wagner resolveu traze-la parat -F" V o teatro lírico, tornando-a o símbolo mesmo ao

    Hi- /k\ Hmor fatal, filtro mágico aque, bebencio-o, nm-J\/_W guem pode resistir. Com essa ópera, Wagner¦ / mtf encerra o ciclo Uos grandes amores que o RO-fã mantismo revelou ao mundo, a partir do wei-tncr" de Goethe. como o autor dc

    "Fausto ;Wagner cantou no seu poema um amor realmente

    experimenta-tío dando-lhe tima intensidade de vida tão proiucda como

    *no

    teatro tempestuoso de Shakespeare. Ai:w, o J.? ato. do•- isuío

    c Isolda" no seu fantástico dueto de amor, parece lançar um

    'd,safo ftgenialisslma cena do balcão, no

    "Romeu e Julieta .infelizmente, o drama lirico de Wagner envelheceu

    ciepres-

    sa. Do ponto dé .vista estético*'esse 2.° ato é considerado uma

    obra prima absoluta, tão grande, como « "Nona Sinfonia»:£e

    .ieethoven. Mns a verdade é que o genlo alemão «jempio pc-Ai-io na onera. O 1.° ato consome pelo menos «ma hora e vintefií£ do Sue resulta na platéia uma impressão dc

    enlauo

    Se o estranho drama que se desenrola a bordo «K^etoL.irco, que conduz Tristão e Isolda da Irlanda para a

    côite s-so como cantora e atriz, fazendo uma Isolda na veui^e

    S desse espetáculo de. estréia da temporada lülca O desem-

    baraco do tenor Set Svanholm é o mesmo que o de sua compa

    nSa Fez um Trist&o hieratico, certamente mais trágico que

    flricrsobretudo nos dois primeiros atos. Do ponto de vista tea-

    trai a ópera é realmente excepcional. Os três atos são duma

    "Simplicidade grandiosa, embora enfadonha em alguns

    momen-!t« Mas. »b o aspecto plástico, mostra ainda hoje a beleza

    ao

    teltro dê Wagner^que compunha apaixonadamente cena Por

    r^na orestandS a maior atenção a todos os problemas de car-

    SrtóflSS amigo, não te amolarei mais com o,.amores

    ín.nS nerrelto^elxa iria a platéia. E sublime, mas é anacro-

    rTco o por So mesmo, caceteia um pouco. Devi* ser «m re-

    'íainpago que inundasse tudo de luz. e dura mais

    de meia ho. a

    te digna do drama por e^^ida.

    wolp ãs 21 horas no Municipal, em 2." recita de assmatu-»n7\ rráresentada à "Tosca", com o tenor Ferrucio Taglia-

    vml SolaSe Petit-Reriaux. Silvio Vieira e Lorenzo Alvary, soo

    ' T^^e^^SS» dos sabacu* noturnos,

    serã can-

    tado "Tristão e Isolda"

    ETHEL BABBYMOBE VOLTAMAIS UMA VEZ AO CINEMA!Ethol Ban-j-mortf, quo . apareceu

    r,uma estupenda «j-erformance" co-mn "Ma Mott" om «Apenas, unv co-

    raíio solitário", de Cury Grant,' volta agora cm outro papel exce-lente: o da invalida «Mrs. Warrcn"na interessantíssima historia ue

    Ethfil Lina White, "Silonclo nng Tre

    vaS" (The Splral Staircase"), P™-ducSò do-Doré Schary dirigida porRohírt Siodmak. Miss Barrymoroe-là simplesmente magistral, e tem¦•unas muito bem "iogudas ao ladoda insigne "estrela" Dorothy Mu

    Oulra t «Silt-ncio nas Trevas", apTc-Sentando essas duas grandes artis-tas possue um enredo qua móxo como.*- norvos cujo epílogo surpreEnde-rft a muita gente! 1, Não percam•'Silencio nas Trevas" a grande pro-ducSo que a RKO R-idip apresentar^n partir do dia SP dn correntoI

    Cartaz do DiaCAPITÓLIO (Sossflr-s Passatempo-

    " Pandemônio Musical" (Short)«Mftos Utuls" (Comedia) —

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    rosta Estratégica" (Tapete mágico)._ -"Asas Seguras" (Miniatura) —"O Universitário do Sultão" (DesP-nho Colorido) — A partir d5 10horaS.

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    .— 4 — e — S o 10 horas.METRO PASSEIO — "Escola fle

    Sereias" com Ited Skelton. Ao 1]2

    „„..--, ,, .^^mç™, w-.vcw.:. ^^^^^^-^' ''yy$y7S

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    -^'^^^ÍH I^^A' > *Êw\wW^&- li

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  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-feira, 19 de Julho de 1946

    PLR7H PMUSlEllSf HSTORIH OtlIlDH RITZSTRfl P.RimORCOLOnifll MASCOTEHODD0CK40B0

    Illl*!*

    1^ O PRIMEIRO TILME PORTUGUÊS . 8[Hgg|r|^£pa _ p^RA O MUNDO S

    __**v___tf-> .' . ¦ ^Tif -' u>

    V .' AOUEFOJ PÁINHA. DEPOl.a^DeMORTA,: . |

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    mMmM mÊÈmMmm WÊgMmmm^ Ml - v líS

    fl||lf' j*^S> _.»^¦¦i;^@!^^^B^^^^l-^^^O^V4"fe- apresentai . 13

    _Pr-^l -* 8[ ________AW__^ .^^1 ___K_^____I ______H nk

    Viajará Hoje Para BeloHorizonte o Ministro do

    TrabalhoPelo avião da Panalr, segui-

    rá, hoje, ás 8,30, com desti-no a Belo Horizonte, o minis-.tro Otacilio Negrão de Lima. Otitular da pasta' do Trabalho,Industria e Comercio viajaráem companhia de sua esposa*.

    Feriado NacionalSegunda-Feira

    Transcorrerá no próximo dia29 do corrente o primeiro cen-tenario do nascimento .da prin-cesa Isabel, cujo nome está ln-t-mamente ligado á libertação'

    , tios escravos e outros. fatos dahistoria do Brasil. ¦;

    O governo brasileiro promove-.rá diversas comemorações, á da-ta, já,-listando projetadas diver- :sas solenidades que • se ¦ realiza-rão nesta capitai e em outrospontos do pais. j

    Entre cs atos comemorativosestá a decretação' de1 feriadonacional no dia 29 do corrente,bem como a comissão de selospostais e cerimonias: religiosasque teráo lugar na: CatedralMetropolitana, onde a princesaIsabel foi batizada.

    O governo cogitai tamoem,de trasladar os restos mortaisda princesa Isabel para o Bra-sil,' já tendo tomadd as provi-dencias necessárias nesse sen-tido.

    nilli \\.\\ li i rr ¦¦ ¦hB__A£iE£E_&_EEEohihI ¦FITiit n" i mã ]0 24-6^iOHS. 4 t/2P!A.2.4.6-8.10HS, * 2-4;6-8 iqHS.^ J

    -^w^w^ N*cisuhs*nsiutipi}9fAtàHA'-eõitH7eoMefMHi"'— —' ¦- *^NiCIMKPBttfllO rtrCUHSIONANPO _ __á

    > l777:m7l777l:l-77mMm$$^^^M_P|^_i?^fH|

    | 0 Rar tido Republicano no ParáFala ao DIÁRIO CARIOCA o Prof. Bianor Pe-nalber, Encarregado de Organizar a Seção Da-

    quele Partido no Estado Nortista

    üi-. 'JJiarior Penalbci*

    ANTES DE COMPRAR UMA CASAPROCURE A

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    *ÊmÊÊmÊmmÊmmmiÊ^mmÊmmmÈmaÊmaiÊm^mÊÊmmBBm<

    Poi noticiado cjiie o prof.Sianor Poiialboi-, político cluprestígio no Pari, ÍÒra encar-íegàcío tle organizar a seção doI'. R. n aquel ei Eatado. OntemHciueie ilustre paraense fez-nosa respeito as seguintes declara-

    fc in."aniversário dà' «uerrn civil cs-liuiiholtt. Desde o -çòineço, o•movlir.eiuo.. trabalhista, riritani-co atiniipu o seu . auoio ao le-sitliro «orornn espanhol o acsdirci(.ü« úcáàú çOvcrr.n, sestindpr. código ae Direito 'Internaclo-nal, Jjo:-,"j *e tornou clarij queliov.vc intoiveiicüó '"¦•'"": .Sinili-eatos Icvajitcu- a sua voz con-trà-.tt^a inlcrvengãp. O raovHraentn Lr^Qalliigta britânico uv-yul-ljki-sje .dp. apoio político que

    rppubli-rinaüa por rcmpVcstJu "r.l Kípanna

    \^r^õ*^^f/^_WW\W_j^ ^Ê ^ ^_^__}___\______\\\w ^Ê_________\__m____^' ______\_m ____\______\t-x.• .'oi.itz™^Ê___9tk_\ mw^^í^ ^P^^_.^^V^H H'

    ^__\wÊ_\S^I^J___ff^^^^^W^Ê______^^^ *i O ANOS HIViÉrj^BM^^H &^

    AS €MOCO"€S € OS AHSCIOS PwHmÍpa jHp&ffucfe impetuosa! gp j

    flOliiciíittll»:ti nemuD-mifla! i %MW^ SÊ-h^> lAWfSBELt, DIANA HALf *¦ • ^M^ípi^^.>M&. CARLETQNYOUNG«RAtPHÍANRmo _ Mm\ Í^s"

    V A fíilá%t Thunderhíod Son Of Flicko f± '»»

    b1 ^W^ -ns>á//SflLQ* ' (IR -= - ¦

    cana, esforçando;S? por ciue S"honrassem aeordos."Coim a Pestruiqáo cj pode-'."io militar oo. nazismo o rVo ias-cismo, cria-se uma, situagão es-per-io: coat a continuada, exi?-tencia d.o regime âò ditadurana' Espanha, a fin- do nazismo'.v.i'. e&p.irito e método:-:. A esis-

    ! ler.cia Cio regime qno cortejouI o 1'a.vor do.s antigos represen-

    tantes da tirania (• um djisailii; aos priiícipips a-, ciémbcraicia, eI libsr.dads, cciiistituindo perigo] pútèiicial íi nor/. e mra per-tlir-! bação k unidade e á tíOjiüiánça

    entre as nações dn muiál.')."A líspaiiha cip líianc.o pro-| porcipnsi agora refugio aos re-i manesccntCis fascistas .dst, iOuró-j : a. A hostilidade arrogante[ demonstrada pelo genec-jt Pran-co o seus cúmplices em face da

    organização üas NaçOes Unidasti unia ameaça â. p^.>; .•• rt. .«e^ii-fanèa, o ir.•;¦-• .'mento t/àbaililstá,insiste em i,-?.>o ease regime...se.-,ia enfrentado ae íi.òcío i'ipilj edeoísivij"Estamos :;oriyeiácWO's da bi-portaneta vital ;A;a -* vida dospovos tia Europa da e'0;itrihiíl-

    j cão que q.»)üyti da .Espancaitezj e poderá ia.7.1. Á' ^ija cultura ei eivi!.'zaçfio çoniuna'.j ''Olhamos para a rçs!;:uira-| cãó Üaá tnâ.iiuiiljujs'' démáji-ati-| eas na Espanha; Tiartícularuiái-te dorf sihíJisaUis ir.ibailiisrns.

    Teatro Republica g?^^sB ABELHOJE ás 8 horas e ás 10 horas — HOJEO grande acontecimento do Teatro Musicado, que ontemregistou o maior sucesso da temporada;

    ALVORADA DO BRASILluxuosa e eng raçaUissinia féerie de

    Luiz Peixoto, na inter-pretação de um monumental

    elenco liderado pelo inimitávelMESQUITINHA

    QUE O PUBLICO ONXEM AVLAVUll.DELIRANTEMENTE!

    NUMEROS INSISTENTEMENTE BISADOS E TRISADOSÜ!

    LUXO PARISIENSE — GRAÇA DEVERDADE — CHARGES POLÍTICAS

    AMANHA c DOMINGO:Alem das sessões da noite,

    VESPERAIS

    Folgo em registar que O lltiS-tre brasileiro me ouviu coinacentuado interesse e não pôsreservas nos aplausos áõ idéiasque lhe externei e partidas doquem, oomo eu, nunca foi in-(sensivol á miséria e aos scifri-mejitos dominantes em muitosl-u'«4,, situação de penúria quose agrava cila a dia. requerendoaüsi.m medidas práticas o lme-diatas, que h atendam ou, w-lo mc,nos, a suavizem;

    UM CIRANDE PllüO-RAMA.— Nele haver.t lugar para tir"

    verdadeiramente bem intencio-nados, que almejam cooperarpara o renascimento do Pará epara a sua prosperidade, pres ¦tigio o grandeza. Representan-tes de todas as classes sociais,we.iam os das praEtósõeiS. libJ--rais, da industria ou do çòhlér-cio, professores óu .iomalisia.'-',ou proletários de todas »s ca-vegorüis, sem exclusão dos mais

    ca, deixando-me inteiramente .1 modestos, dísde o comerciíiriovontade na aQão que for neces- on bancário ao marítimo ou tra-sario desenvolver no Par.l, pa- balhador fabril e rural, podemra a, constituie,ão • da mesma -confrateirriiãár sob a baiuleii-oagremiação partidária. do Partido Republicano c deci-

    Nos oncontros que tive com dir-.i_» a batalhar por uma erapreclaro brasileiro, que incon tes- promissora de que o Pará se.M.

    ^^^b

  • ¦íl 17 i < . iy i r.

    8 Rio dc Janeiro, Sexta-Feira, 19 de Julho de Í946 DIÁRIO CARIOCA

    USEMP ape

    ¦ ¦ "' '¦¦¦¦¦' "¦¦| -i"— "¦¦"" ' '"

    Cou1

    RESPONDEM OS UNIVERSITÁRIOSAO MANIFESTO DO EPISCOPADOPALAVRA DE FÉ E DE ESTIMULO Á JUVENTUDE, CONTRA O TO-

    [TALITARÍSMO E O MATERIALISMO

    MERCADOS

    Os Portos Rio-Buenos Aires

    c h éNACIONAL

    KL ABI 8l BOMBA ATÔMICA MO PORÁ

    FIM ÁS GUERRAS; Falou á Imprensa o Vencedor dos Japoneses

    Na sede da Embaixada dosEstados Unidos, o almiranteWilliam Halsey Jr., vencedorda Batalha do Pacifico, na lutacontra os japoneses, concedeuuma entrevista coletiva a im-prensa. . , , „

    Respondendo, inicialmente, auma- pergunta do sr. HerbertMoses, presidente da A.B.I.,referente ás suas impressõessobre o Brasil, o almirante ilal-sey disse que já havia estadono Brasil ha 28 anos atrús eque agora reconhecia de novoo espirito hospitaleiro do povobrasileiro e sentia-se profunda-mente honrado em so encon-trar em nosso país.

    A BOMBA ATÔMICADepois de destacar o esforço

    ij» guerra do Brasil, durante edepois do ultimo conflito mun-dial explicando c/M o conti-nente americano, mais do quenunca, necessita de uma frenteunida, o almirante Halsey. res-"pondendo a uma pergunta detim jornalista sobre a Dcmbaatômica, expressou-se dá, se-guinte maneiras Quando o homem desço-brlu o bodoque, arco e flexa,já Sp. dizia que as guerras iamterminar, tal a impressão cau-sáda pelos efeitos da arma. Hamuitos entusiastas da bomba

    atômica. TãlvcZ tenham razão.O meu conselho, poréprt, í quepermaneçamos com aquilo queconhecemos até que se píové ocontrario.AS MAIORES BATALHAS DO

    PACIFICO

    Explicando, cm seguida, atransferencia de navios norte-americanos para o nosso pais,disse o almirante Halsey ne,nhuma informação ter recebidosobre o assunto. Falando sobreas principais batalhas do Pa-cifico, afirmou qu« estas ti-nham sido as do mar de Coral,e Midway, nâo tondo, cAtretan-to tomado parte em nenhumadelas. Num rápido histórico daguerra no Pacifico, afirmouque os japoneset tinham sidocontidos em Guadalcanal e ti-veram sua espinha dorsal que-brada em Bcugainvile.

    Dr. Esmaragdo RamosDocente da Fac. Nac. de Me-

    dicina Doenças do aparelho di-ffestivo. Estagio especializadoem clinicas e hospitais amefi.canos. Assembléia, 104 — Sala1.105. Tels. 42-8324 e 27-5090.

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    A Juverttüdé universitáriaCatólica do Brasil dirigiu aos Jo-véins a seguinte irtóíisagém, queé Uma rcãpótíta a0 manifesto doÉpiscópado, iángando o planoNacional dó Aüãõ Çátôlicã:"A Juventude UniversitáriaCatólica dò Brasil, conscienteda necessidade do dirigir os seuScolegae dei tódó o Brásl a suapalavra de i& 3 de eétlmuio, nès-âe tnômlptó dè inédita gíavida-dè para ás questõefi espirituaise temporais, conclama a itiõei-dafle uiiiVérsltArla a que volteo seu espirito para os proble-mas que estão angustiando avida, dõ homem.

    ÍÍ& uma deéôrientasão e umdéfâVlrtuámentó de óstorgos embUâoã de fiolUgSés meramentehumanas, fiâó ihSpirádas nasreais possibilidades dà*. virtu-dês óristâs. A ausência do tè,de espéránga na palavra èvan-gêlloá., tendo desvirtuado os SeusáiiSeios ê êeün impulsou rtatu-ráis, o homem deseépera e dos-cvè dè .reüpoiidêr, por si mesmo,ás IntCirroçagSes de seU desuno.

    Dedtà, forma, var.íã d» esti-mUló espiritual* a lnirrianirlansconstitui oampo fácil para a ex-v oração dos nM'oS i)«l >s -VUi-it>res e atuias ciue esaJiiilam oseu sofrimento.

    A medida quo crescem ás õi-fisuldadet. do V'>vò brasileiro,mais se refjú.bllahi e^ses «usfalsos ãlníJéfõs,'< tíid bem providosde sugestões •le-magúsi^as pÇlpe^pnito reacionário. e_roist!co esibar.tá>c.uo tanto impregna, aáimõstefà atual.

    Só a uniSo e o esforço indi-vidua) podefáo levar a e*saobra imersa oo renovarão es).i-ritual por aue está clamando otefripo. de íiitéíír;í»—•¦¦'

    '•••-— •¦*-. ' " -"'-'¦

    ãgão social da Juventude Uni-Vérsitárla datólica. uo qúaí,dentro de sua especialidade, po-dêrá o eütüdanto rto itíédicjliH,direito, engenharui/ etc, eier'oér as atívídadèb' rõlacíoíiadáácòm a afcStetoriCJj, soei»!; páraCsse flm, pód^-áo c,t uniVerüitá-irios procurar flu ílí? "lü Jttílftiítta J. U. C. ou o UepiiftáinMntodê Ação Social. AiMuldicccaanrt.âüe. funciona á avenida Presi-deiitê Hooeevelt, 157y ãD afidár. éhõá Éátâdos

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  • DIARIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 19 de Julho de 1946

    \0 JOGO BANGU X FLÜ

    ü

    Esclarecimentos do Américaf HOMOLOGADO PELO TRIBUNAL ARBITRALt

    A MUDANÇA DE LOCAL DO GRANDE PRE

    UMA NOTA OFICIAL DO GRÊMIO RUBROAmérica "F. I oposta qualquer resistência porRecebemos do

    C. a seguinte "nota oficiai":"A propósito dp reclamaçõesqns vom sendo icltas relativa-monte & falta dc acomodaçõesespeciais para os representan-tes da imprensa, por ocasiãocio ultimo Jogo América x SSoCristóvão, realizado no do-rnln^o pa-sado, cumpre-me de-clarar, de ordem da Presi-dencia. que os representan-tes da Imprensa, quer escrita,quer falada, sempre merece-ram a maior consideraçãopor parte dos dirigentes doAmérica, e essa consideraçãofoi reafirmada, mais umavez, embora nno pnreca, quan-do d", oi"Tanlzao5o daqu^as qti-vldades, como passo a demon3-trar.

    Os dirigentes do Amérlcft dos-tlna"am aos Jornalistas e repre-sentantes das nrssas emissoras,como homenagem e reconheci-mento aos relevantes serviçosque semnre prestaram ao es-porte. íngar-es esneriais naTr'buna de Honra. F.ntretanto,ai™'imas pe^àoas, tambem con-vidpdas, más com acomodaçõessm looal diferente, naturalmen-td sem òvtrp f"alquer intui' rsenão o d-? melhor podír davpynntisão fto seu entusiasmo,invadiram o recinto desMnad? ftimnren.«a, sem qne pudesse ser

    parte dos organizadores da fes-ta.

    Faço questão, assim, do quefique ressa^ada a cir-.-unsuiTvcia de que, ao contrario do queso alega, cs representantes üaimprensa mereceram, de nossaparte, toda a consideração.

    Contudo, para que, de fu-turo, nüo venham a repetir-seas mesmas queixas, a presi-dencia do América ja adotouprovidencias no sentido de que.p r ocasião

    " dos jogos, fiquedestacado um dos sub-direto-

    t es para o fim. de obstar a ln-vasno ao locai reservado á iln-prensa, como seniDrc c"eEstn li o do Ülnnmo.

    Membros.du governo e outrasaltas aulorldudee, u.ieni de re-presen tantos estrangeiros useis-tirão ao monumental desfile d-?que participarão dele^a^oes e--porüvas procedaiuea'de todos uspontos da URSS.

    O Estádio .Dlnaino tem aco-mod.açood para 90.000 pessoas.Este ano, peia primeira vez,compotlsOes « demonstrações cieatletismo, root-ball, rugby, doxe natação serão levadas a erei-to simultaneamente no» váriosestádios desta Ca Ditai,

    Apesar de ser bastante con-fortayeiii o Estádio Dlnamo es-

    Braguinha Treinou noBotafogo

    AGRADOU O PONTEIRO Ml-NEIRO

    O Botafogo, preparando-se'para enfrentar o Madureira,treinou ontem no seu gramadoda rua General Severiano, ten-do o exercício dos mais anl-xnàdósi

    Os botafoguenses agiram copaentusiasmo c o conjunto titularsagrou-Sf, vencedor por -i x 2,goals áò Tovar, ülilio. Bragul-nha e Tim para os titulares cüe ponce de Leon c Hamiltonpara os vencidos.

    Braguinha, de Minas, o OtiUode Ponce de Leon e Hamiltontas e ambos demonstrarampossuir classe.

    .Os quadros forain os seguin-les:

    EFETIVOS — Ari, Gerson eLusitano (Sarno); Ivan.- Espi-nelli (pakozdl) e Negrinhão;Nilo ((Milio), Tovar, Heleno.Tim (Otaviol c Braguinha(Tini). r*

    RESERVAS — Osvaldo, No-ronha e Sarno (P. Amaral);P. 'Amaral (Hélio), .Augusto eAntoninho; l>jalma, Ponce deLeon, Otávio (Hamilton); Li-moeirinho c Isaltino.

    MOSCOU. 18 fA. V. P.) --Felcj. primeira vez, d?sdô a suainstituição', o "l")la dos Ksdot-tes", uno seni celebrado no d,:i

    não teve inndificuldade.

    só momento df

    PARIS, 18 (U. f.) — O te-nlsta egípcio Ably El-Shaselvenceu o norte-americano 3.Drobach no primeiro match dctênis, realizado hoje, nas qua-dras de tênis "Roland Garros",por 6x2, 6x1 e 6x1.

    PARIS, 18 (U.P.) — O te-nisla equatoriano Segura Canoobteve uma vitoria fácil nomatch da primeira rodada deindividuais para cavalheiros, aoderrotar Geoffrey L. Pash, daGrã-Bretanha, por 6x2, 6x2, 6x0.

    Andres Hammersley, do Chiletambem triunfou facilmente so-bre Louis Chevaller, da França,batendo-o por 6x1, 6x3 e 6x2.

    "Conversível-FordVende-se um cabriole con-

    versivel ifiarea Ford 39157 du85 II. V., com farolete ma -nual, cm perfeito estado ücconservação. Ver e tratar naCooperativa dc "Cliauifeur'

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    t;\, sendo ampliado de irnnfilra Vapoder acollier o publico o OSatletas'que ali serão agasalha-doa no próximo diá ÍH do eor-rente.

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    TENTATIVAS DE QUEBRADE RECORDES

    Na piscina do Fluminense se-rão realizadas lioje c,uatro ten-tativaa de quebra de recorde.

    Talita Rodrigues .tentará eu-peràr a marca dos 50 metroe— meninas juvenis — nado li-,vre, Cella Brasil lrfl. mais umavea desenvolver todos os esfor-pos no sentido de registar novorecordo para os 50 metros —meninas juvenis — nado fie

    costas e finalmente Scrpdo Ro-drfcrues c Antônio Àlijó tudofarão para consignar novo tem-po pára oa 100 e 200 metros,seniors, nado livre.

    Ostentando magnifica formade prépárp técnico e fisico osquatro nadadores acima estãoporCcitamente habilitados naraatingirem o objetivo visado.

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    VITO DUMAS O INTRÉPIDO NAVEGADOR DKSAPAK%CIDO — As ultimas noticias procedentes cios Estados Unidosinformam que, náo obstante es. estorvos ingentes dc grande nu-mero de pessoas, continua desaparecido o "Lcgh II". com o seutripulante Vito Dumas, o intrépido na.vegador solitário argentino.Ainda sc alimenta esperanças de descobrir-se o paradeiro «*ofamoso desportista na imensidão do oceano, sendo enorme a.expectativa dn todos em torno do sensacional desaparecimento.A nota sc torna mais triste ainda ao saber-se que o objetivo "cVito Dumas ao rumar para a terra "yankee" era a de colocaruma placa no túmulo do saudoso e imortal presidente Róosevelt.A foto acima nos apresenta magnífico flagrante de Vito Dumasa bordo, do sen majestoso iate.

    APRONTOU 0 TRICOLOROs tricolores ensaiaram, on-

    tòm, iiiira enfrentar u Biíjisü.O exercício 1'oí realizado pf,l;i

    manhã e transcorreu animada-mente. SOmente Orlando nãoparticipou doe trabalhos, , pordeterminação do DepartamentoMVdlco.VEXCEIlíUr OS TITULARES

    . Ap contrario do quo foi nnti-ciado, o ensaio dos tricolores foirealizado a pOrtn;i abertas c oresultado foi de 5 x 3 p.ira oaefetivos. Ademir (2) Juvenal(2) e Slm5es marcaram para oi quadro vôncíidõr • Careca (2; e j querda

    i reservas-; Ostiveram assim

    Kiiyi-l;i. páradi'is rjiíiiiirJsCormadci.^:

    Efetivos.: -- RôbertlnW:GiKi.ltn- e Haroldo; Oliveira,Pa.Seoal e Higode: P. Amorfrn,Arlemir, Juvenal, ,SimOc,.s e lio-uílgue». ¦

    lleservas: — Detio; feros eMiguel: .ítalo, Irani e Gueia;Jaime, M::sinho. Careça, EngüirCá o Eímael".

    Parn õ e.ncdntrn coítí o rvm-Sp. Orlando iòfenrfl iiii m-rUi 7.\-reitá e Ademir, na mela i.s-

  • .'. '¦•(

    10 Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 19 de Julho de 1946 DIÁRIO CARIOCA

    Water Street Não Tomará Parte no Handicapem Honrai Marinha Americana

    t-

    COMO ELES VINHAM...

    AAyAÁA.y. ****A**A-*'V:-*y rr*A*7*Ar* **. ¦ ¦; A*. .*A*A::*A:A*Am**MAA . . ¦ AAAA**A. 44 2/5.Trinta e Três (Greme), ior.

    er.. •-'*.Olman (Espartlm), 600 em 38.Esperia (Inácio), 360 em 38.Mexicana (Castillo), 600 em'39

    2/5.Cangica (Mesquita), 600 em

    36 4/5 .Paraguaia (Ullôa), 600 em 37

    4/5.Sanguenolth (Leighton), 60U

    em 37 2/5.Calita (Mesquita), 600 em 30

    1/5.Granflauta (Ullôa). 600 em

    37 ü/u.Alvlnopolis (Otillo), 700 exa

    44 2/5. ,Tuln (Valdir), 700, em 48.Urluna (Geraldo), 600 em 37

    2/5.Kiss (Moajuita) e Mettfdlcu

    (lad), 600 em 36, ganhou si egu».Caiuúa (Osmaní), e Pong-n.\

    (L. Benitez), 800 em -52. Ga-nhou Pongahy.

    PARECE MENTIRA...Entre os prováveis concorreu-

    tes ao Grande Premio " Brasil **,narece mentira, figura o cava-lo Escorplon.

    Esse nacional vem sendo pre-parado pelo seu entraineur jçwiNascimento para intervir namaior prova do turfe brasilei-ro.

    Mais um para atrapalhar...TAMBEM NaU SíJiííJíu a» ívüi-

    SENTADOSAlém de Water Street, que

    nao veio de São Paulo para in-tervir no handicap especial dedomingo, tambem não tomarãoparte na carreira em honra âMarinha americana, a éguaCrey Lady e o cavalo Dante." NAO CORRERA*

    O cavalo Water Street eraesperado ontem, de S. Paulo,

    A Marca do ZorroPEDRO DANTAS

    Um estreante que imprcsslo-nou muito bem foi o do sr. NelsonSeabra, Zorro, irmão de Zagal,portador de sedutora, campanhacumprida em pistas argentinas,onde se apresentou como um dosvalorei autênticos de sua geração.Perdeu mais do que ganhou, é cer-to. Mas, entre as 9 colocações queobteve, algumas ha que- eqüivalema verdadeiras vitorias, como, porexemplo, o 3o para Miss Grillo eRico Monte, no "Nacional", ga-

    nhando, entre outros, de Royal Tip e Half Crown, e o ter-cèlro para Pilón e Churrinche no "Pellegrini", reafirman-do. sobre Half Crown, o domínio anterior.

    Para habilitá-lo a' quaisquer conquistas, lá como aqui,é suficiente que tenha'sido. esse freqüentador da esferaclássica "portaíia", e freqüentador sempre colocado, isto é,relativamente bem sucedido. Tendo fixado residencia noBrasil ha pouco tempo, hospedando-se numa das mais repu-tadas pensões da Gávea, a de Levy Ferreira, onde o tra-tamento satisfaz ao paladar mais exigente e o trabalho quese exige em pagamento é criteriosamente regulado, por umgerente que se empenha em conservar seus hospedes e nãoem explorá-los, arrancando couro e cabelo, o que havia con-tra o argentino era a insuficiência do prazo, para aclima-ção e preparo. Nada mais.

    Mesmo assim, produziu uma carreira excelente, honro-samente batido pelo campeão nacional e seus 148 1/5, pistamacia e terrosa, como já salientamos. Daqui por diante, sópode tender a melhorar, o que o torna competidor certonas provas internacionais. Não sabemos porque, generali-zou-se a opinião de que ao filho de Baber Shah não agra-dam os percursos mais longos. Todo mundo o dizia, noprado. "E* mais um ligeiro". "Em tiros mais largos, nãogosto". Entretanto, , ninguém dizia porque. Falavras.Opiniões.

    Pois sim. Vão atrás disso. Vão nessa conversa da 11-geireza, nascida não se sabe de que. As melhores coniiasde Zorro foram as de 2.500 e 3.000 metros de percurso.Aqui, poderá ganhar, poderá perder. Mas o que é de pre-ver, é que, como já aconteceu no "16 de Julho", esteja pre-sente na fase' decisiva das carreiras, deixando a sua marcanos finais.

    a fim de intervir no handicapespecial de domingo, cm honraft Marinha americftna.

    Entretanto, da capital han»delrante chegaram ontem va-rios animais e o irlandês naovelo.

    Ao nos informarem, seu pro-prletario não deseja mcff.nomesmo apresentá-lo domingopróximo, sendo assim certo o6eu forfait. .s.-

    NA PISTA DE GRAMAA Comissão de Corridas, em

    sessão extraordinária, realizada

    ontem, deliberou que, cm vir-tu da prova "Marinha Ameri-cana", integrande do 1 egremaaa reunião do próximo domln.go, como a sua propria deno-mínação o indica, constitui umahomenagem prestada pelo Jo-ckey Club Brasileiro á Armada

    .Ca grande nação americana,será dc qualquer maneira cor-rida na pista de grama. Emconseqüência disso, os forfaitspara essa prova serão aceitosaté ás 8,30 horas do dia da suarealização.

    de amanh㻕 Dario - 1.400 mHtroí —A's 15. 50 horas — .. ..

    Orj 14.000,00 — notMne.Ks. Ots.

    O Demir .. .. *.. .. 56 371 |2 Olman 56 60

    (3 Diplomata .. .. ,, 54 sn

    (4 Solo .¦ 58 35(5 JT1 Holoro B8 402 I(7 Flára 54 50(G Brigador 56 50

    54 6052 80

    (8 Diogo .. .. ..(9 Manlmbu' ,

    8 I(ld Arnconlt» 52 40(11 Eldorn 56 40

    (12 Mexicana .... .. 54 50(13 Pollux 48

    * I(14 Pongahy ..... .... 58 35(" Cauyba 50

    "35

    •* paroo — l.UOO motro.-. ~UMsta âo grr.ma) — A'g 10.SB ho-ra8 — OrS 16.000,00 — "Bottlng*.

    Ks. Ots.(1 ArcTiotô .. V.' .. .. 50 50(" Evasiva ,, 52 50

    1 I. (2 As de E«pndas .... 50 80

    (3 Bombardeio 50 60

    (4 Albnrai 58 85(5 Ancito 54 80

    a I(6 Esquadra 48 40(7 Duolo .. 50 70

    (8 Emissária 50 35(9 Kelincho 54 60|10. Branublo 56 80

    (11 Ohinfrao 56 40(12 Oayru' 58 80

    (18 Alvlnopolis 54 85(14 Acácia -,. 48. 80|15 Criqui 54 80(16 Glauco 52 40(" Ptíflò .... .. .. .. 58 40

    7» parSo — 1.500 noluá -A'a 17.00 horas: Or? 14.000,00 — "Bettlng".

    Ks. Ots.(1 Oarbán .. ,

    1 !(" Armoniòso ..

    (2 Mio .. .. .. .. .. 57 30 |2 |3 Qulmbo 58 50

    (4 Seharbel .1 .. ..*•.- 48 80

    (5 IndJmito III|C Granflauta ..(7 Charo .", ... .

    (8 Gran Golero .|9 Con Piornas .(" Papagay .. .

    IfcMM^HOJE A SENSACIONAL

    ESTREIA DA 'iMPRESSIO..

    NANTE GRANDIOSIDADE DAÜJM&ES2

    __ Vxax . .^ 1*

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    ¦__.' JÊÊKK^^^^MTt ?A?!Kt MW X.sMt'. *A ,,, i DAS lOHORÂSÍ-1^

    0 ESPETÁCULO COMfeÁyiiftWJfíSmTíTíía

  • DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sexta-Feira, 19 de Julho de 1946 11

    POR CULPA DO GENERAL1

    / Daniel Caetano(Especial para DIÁRIO CARIOCA)Nunca vl 0 presidente Dutra

    mais gordo. Mas já o conheçobom. Não somente como ho-mem puolico: tenho um amigoque me fala muito deie. Fo-ram meninos da mesma rua láem Mato Grosso. •

    Aos sábados,' filo o jantardesse companheiro de infânciado General. Depois da sobre-n.esa, a 'conversa vira e mexecai sempre na politica. Hoje emdia, todos, somos politicos.Verdadeira política faz a cozi-nheira, reclamando o preço üotomate. Faz meJior do que

    -certos deputados, favorecidospela lei eleitoral eambeta, quena Camara os colocou commela dúzia de votos, como "re-presentàrités do povo". Essemeu amigo tem trôs vezes aminha idade. Além de homemilustre e de caráter que é. me-rece o meu respeito pelos seuscabelos brancos. Pois cu o des-respeitei sábado passado. Cha-meio-o de mentiroso. Sei que fizmal. Não fosse por outra col-sa, seria pelos jantares filados.Nesta época não se come- pormenos de 20 cruzeiros. Entre-tanto, tambem tenho que la-mentar a perda de tão sinceraamizade. Assim mesmo, não és,tou arrependido. Pena é que,cem essas e outras, vou perden-do o sentimento de veneraçãoque devo aos muito mais ve-lhes. Não é eó isso. Que sepode esperar de uma naçào emque os homens aos 70 anos aeidade ainda mentem? De tudo,porém, tem culpa o General.Foi assim: Afirmou-me o meuamigo que o Presidente Dutranão sabe da miséria em que seencontra o povo. Não acredito-- respondi. Aí começou a dls-cussão. Para mim, não estouerrado. Digo porque: depoisdaqueles tempos de rodar pi&oe jogar bola de gude, nuncamais se encontraram os doisconterrâneos. Pelo menos n&otiveram relações constantes.Só uma vez se avistaram nu-ma igreja. Éra o General mi-nistro da Guerra. Ora, o meuamigo reconhecia o companhel-ro da infância no Ministro, es-te, porém, não se lembrava aovizinho que veio para o Rioestudar medicina, é claro. Omédico viu no General o menl-no da mesma rua, o conterra-neo. De índole boa, mesmo semter reconhecido sentiu-se lison-jeado por ter brincado, comele. Ficou seu admirador. Comas eleições pediu votos para oseu candidato. Atitude,perfel-tameoite natural. Até com cer-ta beleza. Havia completo ae-sinteresse em receber compen-sação. Eleito o general, diziaéle, o país entrará nos eixes.Sempre achei tola essa esperan-ça de vitoria para o candidatodele. Não me lemurava ao.vmilhões de votos que Getuliotinha ensacado. Na Dandejhque ele despejasse aquilo..Foi o que aconteceu. Entre-tanto, o que se vê é ruldosi,descarrilamento. O bonde an-da fora da linha. A vida vaide mal a pior. O meu amigo,porém, não quer me dar raza.Insiste em não ver a realidade.Diz. agora, que o Presiden xnão sabe do que se passa. An,não creio... A discussão cs-quentou.. Brigamos.

    " Afinal,

    éle não tem razão. Há de cun-vir que seu amiguinhò de m-fanciã mudou. Trabalhou mui-to tempo com um gaúcho queé tão matreiro quanto peque-no. Aquele que acabou toman-do con.a desta balta "fazenda",com oito milhões de quilome-tros quadrados, excluído o quin-tal de S. Borja. E o Generaltopou a brincadeira. E temposnão são aqueles em que pula-va carniça em Mato Grosso.Foi ai que me enfezei. Porquedesde então muita sujeira sefez nesta terra. E como se rou-bou! Todavia, de ladrão nm-guem podia chamar os queeram. Ladrões, é certo, exieiemhoje como existiram sempre,desde o aparecimento do pn-meiro homem, seja na hlpóte-se de Darwin ou da Igreja.Descendendo de macaco ou deAdão e Eva o homem é ò queé. Patifes existirão, sempre, se-.Ia num regime capitalista^, oirA5?

    comunista. Até al está tudomuito bem. Agora, sempre íoiiun grande prazer para quemnão rouba, chamar dc ladrãoem voz bem alta o que fpi sur-preenüido roubando, isto o"amigo dos poores" Impediu.Ainda se fosse por pouco tem-po... O diabo é que foi duran-te uma eternldaae — para nosporque no seu cinismo, achouum "curto período". Enquan-to isso, o General "ajudou asalvar o Brasil"...

    Velo a guerra. E com ela, cs-sa coisa chata, feltá de gente,que se enrola pelas calçaaas,que se barafusta pelas ruas,que se enovela como serpente Ha filat Fila que la acabar de-pois da guerra e até agora...nadai Só isso seria pouco. Veiomais: a fome! — começa com"f", tambem é dissllaba, masde significado muito mais serio.Velo 29 de outubro, veio 2 dedezembro, veio bala no largoda Carioca a 23 do pp., veioo ditador num "sábado mara-vllhoso", como disse o "speak-er" dlpiano. só ainda não veiopão. E multa coisa tão neces-saria quanto ele não chegouainda O meu amigo, porem, in-siste em afirmar que o Gene-ral não sabe disso. Por minhavez, tambem insisto: não creio.E todos os sábados êle me di-zia que o General é homem debom coração. Foi sempre me-nino correto. Soldado ás direitas. Não la deixar o povo sem

    o unlco alimento que. ainda pode'comer á vontade. Não por-que custe barato. Mas, sim..porque enche logo a barrigamata a fome. E o Presidentesabe que gente pobre gostamulto de criança. Tem "sem-

    pre um punhado delaé era ca-sa. Criança gosta de pão que50 vendo! Sei disso. Deixei dpser criança há pouco tempo.A vergonha de 37 me pegou dfcalças curtas. Contudo, lem-bro-me muito bem de" doce detostão e com bastante creme.Não só por isso. Ando na hiso dia inteiro. Falo com todagente. Sei de coisas que me ti-ram o apetite. Ainda ontemuma comissão de aposen ati osda Light, motomeiros. conduto-res, operários, mecânicos, mecontava; eram todos aposenta-dos por' Invalidez. Sabem»com.quanto? 263 cruzeiros. Outroemprego não podem arranjar,sob pena de perder a mesada.Quase todos, homens de idade.Dois deles com mais de 60 anos.Deram á Light a própriavida. Que culpa tem essa gen-te do dinheiro não prestar?São três mil nessa situação.Ninguém quer saber deles, ape-.sar dos apelos ?que vêm fa-zendo ás chamadas autorida-des. A Caixa, que não reajustaos seus vencimentos, comprouna rua Evaristo da Vel^a, 16,um edificiò por 14 milhões decruzeiros. O General desconhe-ce isso? Ai está uma coisa quènão acredito. Para mim, o Ge-neral sabe. .Gostaria muito deestar enganado. Que dia de

    festa teria' eu. se subisse acapartamento do meu amit?o pa-ra entregar a mão á palmató-ria. Na certa, jantaria depois.Há dois sábados vou ao restau-rante. Meu orçamento já es-tá abalado. No entanto, lá nãovou en*ldanto. tiver razão. Res-ta a esperança de que o meuamigo acabe reconhecendo queestá enganado, fi de cortar ocoração eEsa verdade. Porquecom o amigo ' de infância doGeneral, ; enganado . estará ^oBrasil inteiro. ,

    DR. CLOVIS DEALMEIDA

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    DISTRITO FEDERAL — Ban-delra — (Praça da), — CampoGrande, Osntral, Copacabaíi»Glória, Madureira. Melúr, Ra-mos, • Saude e Tiradentes (Pr»-ua).

    ESPIRITO SANTO — Ca-nhoelro do ItapGmirlm, Oolali-na, JoSo Pessoa, Santa Teresa,São Mateus e Vltórl»,#

    GOIAZ — Buriti Alegre,. Gota-na, Ipamtri, Rio Verde. Quann.ré, Iguaçu, Porto Volho o 3?ozdo Iguacú.

    MARANHÃO — Caxias. O»-dó, Pcdrslrag e Síío Lula.

    MATO GROSSO — Aquldau*-nu. Cáeeres, Campo Grand*, Co—rumbá. Cuiabá, Lajeado e Trê»Lagoas,

    MINAS GERAIS — Aimoré»,

    Alfea«s, Araguari, Arassuai,Ararei.,. Barbacena, Belo Hori-ronté, Bica», Boa Esperança,Campo Bido Carangola, Caratin-ga, Carlos Chagas, (outroraUrucú), Cataguaief, Curyelo,Formiga, Forta'eza, GovornadorValadares, Guaxupé, Ituiutaba,Januaria. Juiz de Fóra, Montes(Taros, Ouro Fino, Passos, Patos.Pirapora, Piíangul, Ponte Novn,RBo JoSo dei Rol, Teofilo Otoni,Três Coraçfluo. Ubíi, Uberaba,Uberlândia e Varginha.

    PARA* — Belém, Braga nça,'_Igarapó Assú, Marabá, Obldo, oSantarém.

    PARAÍBA •— Oajuzelras, Cam-pina Granda, .Guarablra, Ita-baiana, João Pessoa, Monteiro •Fatos.

    PARANÁ* — Cornelio Proeo-pio, Curitiba, Ti-í\ti, .ujeardzl-nho, Londrina. Ponta Grossa oUniflo da Vitória.

    PERNAMBUCO — Caruaru',Garanhuns, Goiana, Limoeiro,Pauraarel. Recife. Rio Branco,Serra Talhada e Vitória.

    PIAUÍ — Campo Maior, í*lo-rlano, Parnaiba, Pi-ripuri, Pi

    «os, Piraeuruca, Porto Alegre,(ex-Joaquim Tavora), Teresina,União, Ponta Portt, Kio Branco,Maracajú, Ponta Porfi o BoaVUts

    RIO GRANDE DO NORTE —Assú, Calco, Mosgoró o Natal.

    RIO GRANDE DO SOL —Alegrete, Bagé, Bunto Gonçal-Ves, Cachoeira, CamaquS, Caxias,Cruz Alta, Dom Pedrito, Jagua-rio, José Bonifácio, Lajeado, Ll-

    vrameuto, Passo Fundo. P.lotas,Porto Alegre. Quarai, Rtp Gran-d», Santa Cruz. Santa Maria,Santa Vitória do Pa'mal SantoÂngelo, SSo Borja, SSo Gabriel,SSo Leopoldo, Uruguaiana oVacaria..

    RTO DE JANEIRO — Barrado Piraí. Bom Jesus do ttabn-pouna, Cano Frio, Campos, Can-tagalo, Itnperúna. Macaé, Nlt»-roi, Novo Iguaçu, Petropoiis eResende.

    SANTA CATARINA' —'"' Bin-menau, Cruzeiro, Florianópolis,Joinville, Mafra e Tubarjo.

    H. PAULO — Araçatuba. Ara-raauara, Asslz, Avaré, . llariri,Barretos, Bauru, Bebfí°uio, Bo-tucátú, Bragança, Oofclundlii,Oamninns, Catanduya, Ohnvnn-tes, Duartlna, França, Iguape,Itapetininga, Itapira, Ituverava,Jaboticabal. Jaú, Limeira, ..Lins.Marlla, Mamo, Mirassol, Mogldns Cruzes. Mopte Aprazível,Nova Granada, Novo Horizonte,Olímpia, Orlandia, Ptiraguashú,Pederneiras, Piracicaba; Jlrajú,Pirajul, Pirassununga,' Presi-dente Prudente, PromlsSSo, Ki-bolrSo Bonito, RibelrSo Preto,Rio Claro,' Rio Preto, Sn.pta Om/.do Rio Pardo, Santo Auastacto,Santos, SSo JoSo Ua Boa Vista,São José dos Campos, SSo Josôdio Rio Pardo ,SSo Paulo, Soro-caba, Taquaritinga, Taubaté, Tu-p5 0 Vaíparaiso.

    SERGIPE .— Anápolis, Araca-jú, Estância e Proprlá.

    NO EXTERIOR — Países: Pa-raguai e Uruguai. Oldadcs. As-sunçSo o Montevidéu.

    CONDIÇÕES PARA AS CONTAS DE DEPÓSITOS:Sem limite .. .. ... ..Populares (limite de Cr$ 50.000,00)Limitados (limite de Cr$ 100.000,00)D«_t,„ wjx0 — de 6 meses .„ «,„ „.* .

    — dc 12 meses .. .... .

    2 % á. a. (retiradas livres)4 % a. a. (retiradas livres)3 % a. a. (retiradas livres)

    % a. a.% a. a.

    PRAZO FIXO COM RENDA MENSALde 6 mesesde 12 meses oo >o •¦

    li % a. a.% % a. a.

    NOTA: — Nesta conta, o deposüante retira a rendamensalmente, por meio de cheques.

    De Aviso — Para retiradas (de quaisquer quantias) mediante

    prévio aviso:

    de 30 dias ., .. ¦.-.• ....... 3 \íi % a. a.mm

    de 60 diasdc 90 dias

    • • .. .. .. .. •• - 4 % a. a.„. .„ .. 4 3/si % a. a.

    (Os avisos só poderão ser feitos decorridos 30 dias da data dosdepósitos) LETRAS A PREMIO (sujeitas a selo proporcional)

    — de 6 meses _, .„de 12 meses

    % a. a.% a.'a.

    DIREÇÃO GERAL E AGENCIA CENTRALRÜA 1.° DE MARÇO, 66 — RIO DE JANEIRO

    AGENCIAS METROPOLITANASBANDEIRA: Rua do Matoso, 1Z — CAMPO GRANDE: Rua Campo GraAde, 100 —

    GLORIA: Largo do Machado (Edificiò Rosa) — MADUREIRA: Rua Carvalho dc Souza,

    299 — MEYER: Av..Amaro Cavalcanti, 27 — RAMOS: Rua Leopoldina Rego, 78 —

    SAUDE: Rua do Livramento, 63 — TIRADENTES: Rua Vise. do Rio Branco, 52 —

    S. CRISTÓVÃO: Rua Figueira de Melo, 360.

    m. Jz MMCOMPANHIA MINEIRA DE

    GÁS COMBUSTÍVELAssembléia Geral ExtraordináriaAUMENTO DE CAPITAL EM AÇÕES

    PREFEREN CIAISFicam convidados 03 srs. acionistas a compa-

    recer á assembléia geral extraordinária, que se rea-lizará 11a sede social, á rua da Alfândega, 28, Io an-dar, no Rio de Janeiro, ás 16 horas, do dia.29 de ju-iho de 1946, a fim de tomarem conhecimento de umaproposta da Diretoria, com parecer favorável doConselho Fiscal, relativa ao aumento do capital so-ciai pela emissão de ações preferenciais, modifican-do-se em conseqüência o art. 5» dos estatutos, paranos termos do art. 12, do decreto-lei n. 2.627, de 26de setembro de 1540, neles se incluirem as declara-ções referidas no art. 11 do mesmo decreto-lei, deli-berando como lhefs parecjrjpJbr^j^mMma.proposta.

    Rio de Janeiro, 18 de julho de 1946Companhia Mineira de Gás Combustível —

    DR. MARINO MACHADO DE OLIVEEtADiretor-Presidente

    AMÉRICO BANDiretor-Superintendente

    Extinta a Delegacia Regionaldo Trabalho em Sao PauloPassarão Para o Gpverno do Estado Suas Atribuições — A Situação dos

    Funcionários Daquela RepartiçãoExtinguindo a Delegacia Re-

    gional do Trabalho, em SãoPaulo, o presidente da Repu-ollca assinou o seguinte decre-10-lei: :

    "Art. Io — A Delogacia Re-gional do Ministério do Tra-balho, Industria « Comercio,no Estado de São Paulo, ílcar& extinta em 1 de agosto de

    0 14 DE JULHO NO RIO

    B(' T^B H^V^F^l mmWmtmf^mm&e^ÊgS8!il^y 4J|P£a^Pjfl mT^mmYlJmA WHtaHlf >£ ',- '"im^mmmmmm fflBfcM^^Mr-^^P^^M RnXfiil ^1_¦¦*¦:-ífiWB^B ______t,ara a composição de três li-vros de versos, si o autor pre-ferisse quebrar a unidade ouseqüência que se nota da pri-meira á ultima poesia. Todasossas paginas revelam a mesmatensão de estilo e de forma,evidenciando o esforço do poe-ta nó scu labor de ourives.Mas n&o se pode negar expon-taneidade e força de serttimen-to a versos como estes:

    194G. encerrando-se, nesta da-ta, as respectivas atividades.

    Art. 2o — A partir da dataa que alude o artigo Io, to-das as atribuições que Incumbia6, referida Delegacia, quer,

    I quanto A execução e íiscail-eaç&o das leis de protcçfto aotrabalho, quer quanto aos dc-mais assuntos a seu cargo, pas-sarao para o Governo doEstado de SSo Paulo, a flmae serem exercidas por est*.por Intermédio .de orgfto pró-prlo que criar, obedecendo hoconvênio que será celebradocom a União Federal, repre-sentada esta pelo ministro aoTrabalho, Industria e Co-mercio.

    Parágrafo unlco — Passar*para o órgão referido neste ar-tigo. todo o material exis-tente na Delegacia uma ve»extinta. Inclusive, o respectivoarquivo. ' .

    Art. 3o — Os servidores lo-tados na repartição referida nofirtigo Io e até o prazo ai ln-dicado, poder&o optar pela suatransferencia para os qua-orós da administração do Esta-io de Sáo Paulo, seni prejui-po de direitos e vantagens qu«lhes assistem e de acordo comtis providencias que forpm pre-

    do Norte, sr. João Cama-ra. Kstl veram presente» ossrs. ministro Carlos Luz, depu-tados Dcoclecio Duarte, JoséVarela, monsenhor Valfred»Gurgel, Eloi de Souza, Ade.-son Dutra, o prefeito de Na-tal, sr. Silvio Pedrosa e cu-tros.

    O sr. João Camara. quosegue, hoje, para Natal, cs...vecom o presidente Dutra. D>-rante a palestra o general téritiaconselhado ao presidente' ilt»P. S. D. potiguar intensificai-o alistamento eni todo o Esta-do.

    Estiveram ontem com ogeneral Dutra, os srs ManuelCaldeira de Alvarenga e Fran-cisco Caldeira de Alvarenga,conferenciando sobre a politicado sertão carioca.

    A U. JD. N. do DistritoestA em franca atividade, reor-gantzando os seus quadros. Asua. Diretoria, empossada ll»tres dias, jú está trabalhandopara instalação dc diretório*em todos os bairros da clia-de. Segunda-feira próxima, ha-verá, uma reunião dos mem-bros da Diretoria para coorde-nação tios trabalhos e adoçãode novas providencias.

    A bancada mineira da U.V. N. reuniu-se, ontem, após cstrabalhos da. Constituinte, na-da transpirando dos assuntostratados. Esteve presente àreunião, o sr. Virgílio d«Melo Franco, vice-presidenteda UDN'.de Minas.

    —¦ "Quero ver o que os deisIrão fazer", disse o presidentedo P. S. D. paulista, ao rc-pressar aara os efeitos legais devidos,inclusive, para percepção devencimento^ ou salário.

    Art. 4o — As atribuições rc-ferentes âs .leis de Imigração«erao objelos de instruções .es-pecials do Ministério do Tra-balho, Industria e Corfierclo.

    Art. 5° — o presente decre-to-lel entrará em vigor na aa-la de sto publicação reviiga-rias as disposições eni contra-rio.

    r,:^.r... * Jêá

  • l demaio ultimo não continuo a sermantido na esfera judicial. Napresente conjuntura, caracter!-zadà por dificuldades economi-cas, e financeiras universais detodo o gênero, é impossível des-'conhecer

    que a classe que maissofre as conseqüências dessaaguda depressão econômica efinanceira é precisamente a dostrabalhadores, pois, 03 seusmembros contam, apenas cora osalário para ia zer face .1 suaprópria manutenção e a de suasrespectivas familias. Estes sa-larlos são por todos reconheci-dos como insuficientes, dada aastronômica elevação atual docusto da vida.

    Premidos pela necessidade, ostrabalhadores de todos os ramosde atividade nacionais pediram,aflito» e agoniados, aumento deealarios. Ninguém contatou ajustiça deste pedido. As diver-gencias se fixaram apenas»quanto á percentagem do au-mento. No amblento.de detv-;confiança geral que, infelizmente. ainda reina no País, é quaseImpossível ao trabalhador, .quepassa, com a /sua familia, pri-vagões cotidianas durafl e in-tensas, esperar, calma e eon-flantenier-te, que a