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uma publicação mensal da FEA-USP Na era digital, garantir presença nas mídias sociais é obrigatório. A cada instante, milhões de cidadãos comuns, empresas, escolas e instituições estão na rede, batendo papo, informando, elogiando ou criticando produtos e serviços, publicando fotos e vídeos, pro- curando emprego, lançando novidades e anunciando descobertas. A FEA já está trilhando esse caminho e colhen- do frutos. O primeiro passo foi a criação do perfil no Twitter, rede social de mensagens instantâneas ou microbloggings. O objetivo era repercutir os eventos, as notícias e a produção acadêmica da Faculdade, inse- ridas no portal. “Temos hoje quase 2 mil seguidores do Twitter @FEAUSPcomunica e o número de retweets tem sido crescente, principalmente as chamadas sobre defesas de tese e artigos dos professores. A informação circula mesmo e mostra o poder da rede social”, comen- ta Milena Neves, analista da Assistência Técnica de Comunicação e Desenvolvimento (ATC&D) da FEA. A presença da FEA nas mídias sociais congrega um mundo de sites, blogs, perfis do Twitter e do Facebook, dos departamentos, professores, biblioteca, laboratórios, entidades estudantis, núcleos e programas ligados à Faculdade. São ferramentas que fazem a gestão do conhecimento e integram as pessoas. p.03 p.06 p.10 p.12 FEA FUNCIONÁRIOS FEA X FEA FEA ALUNOS FEA MIX FEA PROFESSORES PAINEL E AINDA... p.02 p.04 p.08 A mensuração da depreciação ambiental O que já aprendemos com a crise global? O empenho para renovar o corpo docente ANÁLISE & OPINIÃO A presença da FEA nas mídias sociais ano 8_edição 71_outubro_2011

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uma publicação mensal da FEA-USP

Na era digital, garantir presença nas mídias sociais

é obrigatório. A cada instante, milhões de cidadãos

comuns, empresas, escolas e instituições estão na rede,

batendo papo, informando, elogiando ou criticando

produtos e serviços, publicando fotos e vídeos, pro-

curando emprego, lançando novidades e anunciando

descobertas.

A FEA já está trilhando esse caminho e colhen-

do frutos. O primeiro passo foi a criação do perfil no

Twitter, rede social de mensagens instantâneas ou

microbloggings. O objetivo era repercutir os eventos,

as notícias e a produção acadêmica da Faculdade, inse-

ridas no portal. “Temos hoje quase 2 mil seguidores do

Twitter @FEAUSPcomunica e o número de retweets

tem sido crescente, principalmente as chamadas sobre

defesas de tese e artigos dos professores. A informação

circula mesmo e mostra o poder da rede social”, comen-

ta Milena Neves, analista da Assistência Técnica de

Comunicação e Desenvolvimento (ATC&D) da FEA.

A presença da FEA nas mídias sociais congrega um

mundo de sites, blogs, perfis do Twitter e do Facebook,

dos departamentos, professores, biblioteca, laboratórios,

entidades estudantis, núcleos e programas ligados à

Faculdade. São ferramentas que fazem a gestão do

conhecimento e integram as pessoas.

p.03

p.06

p.10

p.12

FEA FUNCIONÁRIOS

FEA X FEA

FEA ALUNOS

FEA MIX

FEA PROFESSORESPAINEL E AINDA...

p.02 p.04 p.08

A mensuraçãoda depreciaçãoambiental

O que jáaprendemos coma crise global?

O empenhopara renovar ocorpo docente

ANÁLISE & OPINIÃO

A p

rese

nça

da

FE

A

nas

míd

ias

soci

ais

ano 8_edição 71_outubro_2011

países. O ativo ambiental é avaliado pelo PIB ajustado pela depre-

ciação ambiental em função do consumo de energia em tonelada

equivalente de petróleo; o patrimônio líquido é mensurado pelo

saldo residual de CO2 previsto até meados do século; e o passivo

ambiental representa as externalidades globais de cada país em

relação ao meio ambiente.

Os balanços apontaram que somente Brasil e Rússia apresentarão

patrimônios líquidos positivos em 2050 e o consolidado do planeta

mostrou um déficit de quase um quarto do PIB mundial. Cada

um dos habitantes deveria provisionar anualmente US$ 2,3 mil

para mitigação dos efeitos do aquecimento global. A depreciação

ambiental foi mensurada a partir dessas externalidades e mostra

que China e EUA têm taxas aceleradas de depreciação (ver gráfico).

Há quem associe essa taxa de depreciação como proposta de

ajuste ao PIB tradicional, ou PIB Verde como interpretou Cristina

Tavelin (Gazeta, 2009) e, nesse sentido, que pudesse orientar as

realocações de recursos entre os países por meio de políticas públicas,

tributos, instrumentos financeiros e outros meios de compensação.

Nelson Carvalho, membro fundador do NECMA/USP, par-

ticipa do International Integrated Reporting Committee (www.

theiirc.org) e o objetivo desta seleta equipe de 40 representantes

do G20, liderada pelo Príncipe de Gales, é propor normas para a

elaboração de Relatórios Contábeis Integrados (One Report), nos

quais as empresas serão convidadas a reportar seus desempenhos

nas dimensões econômica, social, ambiental e governança.

Com o passar do tempo, as externalidades negativas tendem a

ser reduzidas ou transformadas em novas oportunidades de negó-

cios e as empresas, de corresponsáveis pela degradação ambiental,

assumirão o seu papel como atores fundamentais na transição para

uma economia sustentável. José RobeRto Kassai PRofessoR do dePaRtamento de Contabilidade e atuáRia e CooRdenadoR do núCleo de estudos em Contabilidade e meio ambiente – NECMA / USP

#02

ANÁLISE & OPINIÃO

“Os balanços apontaram que somente Brasil e Rússia apresentarão patrimônios líquidos positivos em 2050; o consolidado do planeta mostrou um déficit de quase um quarto do PIB mundial.”

A m

ensu

raçã

o d

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dep

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ação

am

bie

nta

l EnquEtE rEalizada na FEa com alunos,

proFEssorEs E Funcionários constatou quE

a maioria das pEssoas (62,5%) acrEdita quE

Estamos vivEndo um pEríodo dE crisE global

EnvolvEndo FEnômEnos como aquEcimEnto

global, Fim da Era do pEtrólEo E dos FErti-

lizantEs químicos, pErda da biodivErsidadE,

Erosão E dEsErtiFicação, EsgotamEnto da

disponibilidadE dE água E solo agrícola,

tráFico dE drogas, criminalidadE E guEr-

ras, Explosão populacional, êxodo rural

E migraçõEs intErnacionais, rEFugiados do

clima, EmpobrEcimEnto E concEntração dE

riquEzas, aliEnação cultural E política.

Destes, 18,8% afirmaram que o problema

é “sério” e exige mudanças inclusive nas

grades curriculares de nossos cursos (já es-

tamos trabalhando nisso); 6,3% acreditam

que o problema é “seriíssimo” e com tons

apocalípticos; e 37,5% acham que o problema

é “muito sério”, mas esperançosos em uma

solução que virá de um novo modelo de

crescimento sustentável, citando inclusive

as vantagens naturais do Brasil. Os restantes

37,5% acreditam que o problema “não é

sério” (28,1%) ou são “indiferentes” (9,4%).

Como equacionar todos esses problemas

tendo em vista que seremos nove bilhões

de habitantes em meados deste século e os

níveis de CO2 na atmosfera indicam um

aumento médio da temperatura entre dois

a quatro graus Celsius?

A pesquisa Balanço Contábil das Na-

ções (NECMA, 2008) foi feliz em abordar

essa questão de forma multidisciplinar,

ganhando inclusive o prêmio DOW/USP

de Sustentabilidade, propondo um modelo

que permite elaborar relatórios contábeis de

Depreciação ambiental (PIB local)27%

-13%

Alemanha

Brasil Russia

China Japão MundoIndiaUSA

-31%

-19%

-9% -7%

7%

-22%

a partir dE 2006, por dEcisão da rEitoria, o rEcadastramEnto

dE docEntEs E Funcionários aposEntados passou a sEr FEito

pElas unidadEs dE lotação dEstEs sErvidorEs. Desde então,

todos os anos, no mês de agosto, a área de Recursos Humanos

da FEA tem a missão de enviar aos servidores aposentados

da Faculdade um formulário para fazer o levantamento dos

aposentados, medida que faz parte da rotina administrativa

da USP.

Isabel Malagueta, chefe do Serviço de Pessoal, e Andréia

Ruiz Calancha, técnica de Recursos Humanos, são as encar-

regadas dessa tarefa. Os funcionários e professores aposen-

tados podem realizar o recadastramento de três maneiras:

pessoalmente, dirigindo-se à FEA; enviando o formulário pelo

correio, com firma reconhecida por autenticidade; ou por

intermédio de um procurador legalmente designado. Aqueles

que não podem se deslocar a um cartório, nem comparecer

à FEA por motivo de doença, podem solicitar ao Serviço de

Pessoal o agendamento da visita em casa ou até em clínicas,

onde porventura estiverem.

Hoje a FEA possui 185 servidores aposentados, entre do-

centes e funcionários. Esse ano, 107 servidores compareceram

à FEA para entregar o formulário, 70 enviaram pelos Correios

e um servidor fez o recadastramento por procuração. Com

dificuldades de locomoção, sete servidores aposentados soli-

citaram à FEA o recadastramento domiciliar.

Para Andréia, o mais importante nos casos da visita domi-

ciliar é o desprendimento para atendê-los em casa. “Muitas

vezes, os servidores estão acamados. Eles se sentem importantes

e acolhidos pela instituição, depois de terem dedicado anos

da sua vida profissional à Faculdade. São momentos sempre

muito agradáveis, seja quando eles vêm até nós, seja quando

vamos até eles”, conta Andréia.

Histórias

Em novembro, Henriqueta Nogueira de Andrade comemora

o aniversário de 100 anos e a família está preparando uma linda

homenagem. É a funcionária aposentada mais antiga da FEA

e, como mora em Barretos (SP), faz o recastramento anual e

“O contato com a mocidade faz bem. É uma forma de ficarmos atualizados e até mais jovens.”

FEA FUNCIONÁRIOS

Em linha com os aposentados

envia o formulário pelos Correios. Henri-

queta começou a trabalhar na Biblioteca

da FEA na gestão do primeiro diretor da

Faculdade, professor José Reis.

Já o professor aposentado Roberto

Pinto de Souza tem 97 anos e faz questão

de ir pessoalmente realizar o recadastra-

mento. “Ele aproveita para passar algumas

horas conversando conosco”, comenta

Isabel. Ele foi professor da primeira turma

da FEA, no quarto ano, em 1949. Lecio-

nou também na Faculdade de Direito. “A

FEA deslanchou em 1970, quando passou

a ter 60, 70 alunos por classe. Antes disso

eram oito ou nove alunos dentro da sala.

Aposentei-me com 70 anos, mas sinto

falta dos tempos de professor. O contato

com a mocidade faz bem. É uma forma de

ficarmos atualizados e até mais jovens”,

diz professor Roberto.

Isabel Malagueta e Andréia Calancha ladeiam professor Roberto Pinto de Souza (foto ao alto). Henriqueta Nogueira de Andrade trabalhou na Biblioteca

#04

PAINEL

“A gravidade da crise de 2008 não afetou o sistema brasileiro porque medidas do Banco Central impediram o contágio. Foi um teste para o nosso sistema bancário, que é rígido e ímpar.”

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dia

l? mal rEFEita do impacto provocado pEla cri-

sE FinancEira dE 2008, a Economia mundial

sE vê no mEio dE uma nova turbulência, dE

proporçõEs ainda dEsconHEcidas. O fato

é que as interpretações e algumas lições

aprendidas recentemente, agora, diante da

crise de 2011, de nada servem. Apesar de

tudo, o Brasil se saiu bem em 2008 e, além

de ter condições para enfrentar com folga

a crise atual, pode aprender com os erros

cometidos por vários países.

Essas foram as principais conclusões

do encontro O que já aprendemos com a

crise financeira mundial? que aconteceu

na FEA, no dia 17 de setembro. Orga-

nizado pelo Programa de Pós-Graduação

em Administração da FEA, com apoio

do Programa de Capacitação da Empresa

em Desenvolvimento da Fundação Insti-

tuto de Administração (ProCED-FIA), o

evento reuniu pesquisadores, professores,

pós-graduandos e executivos dos setores

financeiro, industrial e comercial.

Os desdobramentos da crise de 2008,

que derreteu a economia norte-americana e

abalou a economia global, ainda estão muito

presentes e emaranhados à nova crise de

2011. Em 2008, a crise foi financeira, ban-

cária e privada. Provocou riscos sistêmicos, desemprego, aumento

dos preços das commodities, bloqueio dos créditos e redução das

vendas, do lucro e dos investimentos. “A atual crise é do setor

público. Países como a Grécia, Itália, Espanha, Portugal e Irlan-

da enfrentam déficit e endividamento excessivos, não têm como

aumentar as receitas e diminuir o desemprego. Até mesmo o PIB

da Alemanha caiu para 2%. Para complicar, dificuldades políticas

impedem as soluções possíveis. Nesse cenário, o Brasil certamente

será atingido”, afirma o professor Keyler Carvalho Rocha, do De-

partamento de Administração e especialista em Finanças.

Redução do PIB, queda da atividade industrial, elevação da

inflação, desemprego baixo, consumo interno crescente, polí-

tica fiscal tímida e impacto no preço das commodities são os

componentes do quadro brasileiro. “O crescimento da China,

da ordem de 9%, sustentará as nossas exportações. No mercado

interno, o aumento real do salário mínimo e o crédito mante-

rão as vendas em patamar elevado. Continuamos a enfrentar

condições desfavoráveis em função da infraestrutura, do sistema

tributário, oneroso e ineficiente, da baixa transparência política

e das condições sociais preocupantes. Diante da instabilidade

geral, porém, o Brasil continua muito atraente para investidores”,

comenta professor Keyler.

Na opinião do professor Manuel Enriquez Garcia, do Depar-

tamento de Economia, a gravidade da crise de 2008 não afetou o

sistema brasileiro porque medidas do Banco Central impediram

o contágio. “Além disso, foi um teste para o nosso sistema ban-

cário, que é rígido e ímpar, saneado pelo PROER (Programa de

Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional).

Prof. Keyler Carvalho Rocha: “A atual crise é do setor público”

Prof. Manuel Enriquez Garcia: “O pior ainda está por vir”

Prof. João Vieito: “O mundo está se reorganizando”

em riscos sistêmicos. Para fazer bonito na Eurocopa de 2004,

Portugal gastou 1,1 milhão de euros. Construiu estádios em

cidades que a população cabia toda nele. A população jovem

que não conhecia crise e comprou imóveis valorizados com

financiamentos longos, de 40 anos, hoje está sem emprego.

Ninguém sabe quanto a Grécia gastou para realizar as Olimpíadas

de 2004. Endividou-se fortemente e a longo prazo. Quando não

pensamos no futuro e tomamos decisões de alto risco, a crise é

inevitável. Essa é uma lição que o Brasil deveria aproveitar, uma

vez que está se preparando para receber dois grandes eventos

esportivos. Caberá aos gestores proteger a vitalidade futura das

organizações”, analisa professor Vieito.

O impacto do câmbio, o custo Brasil e as medidas que pro-

tegeram o Brasil da crise de 2008 foram analisados pelo econo-

mista Marcel Solimeo, da Associação Comercial de São Paulo,

e Mário Bernardini, diretor da ABIMAQ/FIESP. Enquanto o

comércio se beneficiou com a ampliação do crédito e dos prazos

de pagamento no pós-crise, a situação da indústria de máquinas

e equipamentos piorou porque o real valorizado serviu para sub-

sidiar as importações e incentivar a desindustrialização. “Quando

quantificado, o mesmo produto de uma multinacional custa

cerca de 40% mais no Brasil. As alíquotas de importação não

protegem a indústria brasileira e mal cobrem o custo Brasil. Não

aprendemos nada com a crise. Do ponto de vista da economia,

estamos bem. Como país, o futuro está comprometido. Temos

graves problemas estruturais. Não aproveitamos para resolvê-los

quando podíamos. Talvez tenhamos que fazer em meio a uma

crise”, afirmou Bernardini.

Temos um sistema de pagamentos especial, totalmente on-line,

e um dos mais dinâmicos sistemas de transferência do mundo. O

impacto da crise foi pequeno no setor financeiro, mas algumas

instituições tiveram problemas de liquidez. O Banco Central

socorreu o setor exportador e empresas que vendiam receitas de

exportação futura, apostando em taxa de câmbio baixa. Fala-se

muito também em bolha imobiliária e pulverização do crédito.

No Brasil, o crédito é concentrado em poucas instituições e

apenas 5% são destinados ao setor imobiliário. Muito diferente

dos Estados Unidos em que as hipotecas são dos bancos. Pode-

mos enfrentar bem a atual crise. Vamos vender menos para a

China e precisamos ficar atentos com o futuro, com os gastos

para a Copa. Na Europa, porém, o pior ainda está por vir”,

explica professor Manuel.

Para o professor João Vieito, diretor da Escola Superior de

Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Viana do Castelo

(Portugal), as atuais crises são diferentes. Até então, elas eram

localizadas, porque o mundo se relacionava com o dólar. Em

1995, por exemplo, a crise do México provocou o “efeito tequila”.

“Os Estados Unidos deixaram de ser o referencial do mundo.

A mudança que está acontecendo à nossa volta não é algo que

escolhemos participar ou não. É inevitável. O mundo está se

reorganizando, há uma nova ordem mundial em construção.

As mudanças estão gerando situações imprevisíveis e grandes

perdas. Não há dinheiro suficiente para ajudar tantos bancos

em dificuldades, mas quem tiver dinheiro vai ter que ajudar. As

crises testam os países, as instituições, os valores, as estratégias

e até a reputação. Ou morremos ou renasceremos mais fortes”,

analisou professor Vieito.

Otimismo excessivo, crescimento ele-

vado por um longo período, juros baixos

e volatilidade estão na base dos proble-

mas que afetam vários países da zona do

Euro. “Acreditou-se que poderia haver

taxa de juros sem risco e que os países

não poderiam falir. As falhas na regula-

ção dos mercados financeiros resultaram

“A mudança que está acontecendo à nossa volta não é algo que escolhemos participar ou não. É inevitável. O mundo está se reorganizando, há uma nova ordem mundial em construção.”

Mário Bernardini acredita que o Brasil não aprendeu com a crise

Para Marcel Solimeo, o

comércio se beneficiou com ampliação do

crédito

a FEa já tEm sEu Espaço no guarda-cHuva

virtual das mídias sociais quE abriga os

sitEs da intErnEt dEsEnvolvidos para Ex-

por E divulgar contEúdo, promovEr o

rElacionamEnto dE pEssoas quE não nEcEs-

sariamEntE sE conHEcEm E compartilHar

inFormaçõEs E opiniõEs.

Os números superlativos das mídias

sociais por si só refletem o seu poder

de comunicação no mundo hoje: 126

milhões de blogs existentes na internet

(fonte Pulse); 1 bilhão de vídeos exibidos

no YouTube em um dia; 27,3 milhões de

tweets no Twitter por dia; 500 mil apli-

cativos ativos no Facebook; 5 bilhões de

minutos no Facebook por dia no mundo

todo; 3,6 bilhões de fotos novas colocadas

no Flickr em um mês. Segundo o IBOPE/

Nielsen, o Brasil tem 87% dos internautas

utilizando redes sociais e outras páginas

de relacionamento. Isso significa um total

de 39,3 milhões de pessoas.

“O perfil da FEA no Facebook recebe

uma média de 20 pedidos de amizade por

dia. E está se tornando o núcleo de divulga-

ção de tudo o que acontece na Faculdade,

inclusive das iniciativas dos alunos e das

entidades. O trabalho de monitora-

ção é diário. Os perfis dos

professores e dos alu-

nos no Facebook

acabam se mis-

turando, bem

como informa-

ções profissionais

e pessoais,” comenta

Milena Neves, encarregada da

gestão dos perfis da FEA nas redes sociais.

Foi pelo Facebook de um aluno da Escola de Comunicações

e Artes da USP (ECA), por exemplo, que Milena ficou sabendo

do assalto que vitimou um aluno da FEA, na noite do dia 18 de

maio. “Em poucos minutos, o assunto tomou conta da rede”,

conta. Da mesma forma, é possível se inteirar de comentários,

polêmicas e opiniões que envolvam a Faculdade e atuar quando

necessário, assim como fazem as empresas.

ao vivo

A Biblioteca da FEA criou um blog (http://bibliotecafea.com/)

para registrar o andamento do projeto de modernização e expan-

são e as doações realizadas para a campanha de arrecadação de

fundos. Disponibiliza inclusive um link para que o internauta

acompanhe a obra ao vivo. Para divulgar as novas aquisições

aos usuários, implementou o sistema QR-Code, inovação que

permite a leitura em smartphones.

“Cada vez mais, as redes sociais estão sendo adotadas pelas

bibliotecas e se mostrado um importante meio de disseminação

da informação. Com o blog e o perfil no Twitter, a Biblioteca da

FEA conquistou maior visibilidade nas redes sociais. O núme-

ro de seguidores obtidos até justificou a presença de anúncios

publicitários na página inicial do blog. Isto só acontece quando

há público para a divulgação de mídias. O trabalho da equipe

(Giseli Adornato Aguiar, Sheyla Isolina Mazzeo Pastrelo e Ivone

Robles) de introdução da Biblioteca nas redes sociais foi aceito

no Congresso dos Profissionais das Universidades Estaduais de

São Paulo, que acontece no final de outubro”, explica Dulcinéia

Jacomini, diretora da Biblioteca da FEA.

Para a bibliotecária Giseli Adornato Aguiar, as possibilidades

de interação com os usuários são ainda maiores. “O blog e o

perfil no Twitter são canais de comunicação que nos aproximam

dos usuários e agilizam a comunicação. Ainda não temos um

modelo ideal, mas já notamos alguns resultados. Outro aspecto

fundamental das redes sociais é a possibilidade de divulgar os

serviços oferecidos pela Biblioteca. Um exemplo foi o VPN,

que permite o acesso à base de dados com periódicos nacio-

nais e internacionais direto da casa do usuário da comunidade

USP. Com a divulgação no Twitter e no blog desse serviço, a

“O perfil da FEA no Facebook recebe uma média de 20 pedidos de amizade por dia. E está se tornando o núcleo de divulgação de tudo o que acontece na Faculdade.”

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FEA X FEA

A Biblioteca da FEA criou um blog para registrar o andamento do projeto de modernização e expansão e as doações realizadas para a campanha de arrecadação de fundos.

procura aumentou muito. Estamos no meio de um processo,

aprendendo fazendo”, diz Giseli que é mestranda na Escola

de Comunicações e Artes (ECA) em Ciências da Informação.

O tema da sua dissertação, em andamento, é redes sociais e

bibliotecas universitárias.

O Laboratório de Aprendizagem e Ensino (LAE) é um espaço

da FEA/USP que trabalha com novas metodologias de ensino

e principalmente com tecnologias utilizadas na educação. Por

este motivo, estar presente nas redes sociais foi uma tendência

natural. Os perfis do LAE nas redes sociais são @LAE_FEAUSP

(Twitter) e facebook.com/lae.feausp.

“As instituições têm perfis no Facebook e no Twitter para

compartilhar informações, para se manter informadas e até mesmo

para ‘existir’ no mundo virtual. Outro ponto importante para a

equipe do LAE é saber como utilizar as ferramentas com tama-

nha popularidade na educação. Vários professores da FEA já

nos questionaram sobre o seu uso nas aulas e faz parte do nosso

trabalho saber orientá-los. Nós compartilhamos informações

relacionadas à missão do LAE e, principalmente, divulgamos

os vídeos da Midiateca da FEA, que fica sob nossa responsabili-

dade e é aberta ao público em geral”, explica Andrea Ximenes,

responsável pelo LAE.

Para as organizações estudantis como o Centro Acadêmico

Visconde de Cairu (CAVC), a integração entre site, Twitter

e Facebook já faz parte da rotina. “Além de informar sobre os

eventos, usamos o Twitter para ouvir a comunidade. Temas como

a presença da Polícia Militar no campus da USP e a reforma da

grade curricular foram, por exemplo, amplamente debatidos. O

perfil do CAVC no Facebook tem quase 2 mil amigos que não

são necessariamente só da FEA”, comenta Maíra Madrid, pre-

sidente do CAVC.

Os seguidores e amigos dos perfis do Feamais no Twitter e

no Facebook têm a oportunidade de acompanhar notícias de

negócios e de economia que interessam aos alunos atuais da

graduação e da pós-graduação, bem como aos profissionais de

economia, administração, contabilidade e atuária que estudaram

na FEA. “Esse é o papel do Feamais e as redes sociais ajudam

a compartilhar informações de interesse. Dessa forma, conse-

guimos cobrir todas as frentes”, comenta Mário Lúcio Corrêa

Neto, coordenador do Feamais.

A participação dos professores no Facebook também é crescente

e segue o modelo usual que combina informações pessoais e pro-

fissionais. Só o professor Reinaldo Guerreiro, diretor da FEA, tem

487 amigos no Facebook, boa parte deles, alunos da Faculdade.

Entre os professores que marcam presença de forma mais ativa

na rede estão Silvia Casa Nova, Gerlando Lima e Edgard Corna-

chione, do Departamento de Contabilidade e Atuária; Luciana

Suarez Lopes, da Economia; e Ana Cristina Limongi-França,

Marisa Eboli, André Fischer e James Wright, da Administração.

A presença dos professores nas mídias sociais se dá também

por meio de blogs. Entre eles, os blogs dos professores Joaquim

Guilhoto (www.guilhotojjmg.wordpress.com), do Departamento de

Economia, Celso Grisi (Fronteiras da Gestão, http://professorgrisi.

blogspot.com/) e Eleutério Prado (Economia e Complexidade,

http://eleuterioprado.wordpress.com/). O professor José Roberto

Kassai, do Departamento de Contabilidade e Atuária, mantém

o blog http://stoa.usp.br/jrkassai/weblog/.

Blogs dos professores também ganham espaço na mídia como

o Sob a Lupa do Economista, dos professores Carlos Eduardo Soares

Gonçalves e Mauro Rodrigues, do Departamento de Economia,

abrigado no portal da revista Época, da Editora Globo. O professor

Eliseu Martins, do Departamento de Contabilidade e Atuária,

também está lançando seu blog, integrado à revista Capital Aber-

to. É a FEA ganhando espaço nas mídias sociais, cumprindo seu

papel nas fronteiras do conhecimento.

Andrea Ximenes, Giseli Adornato Aguiar e Milena Neves (da esq. para dir.)

#08

FEA PROFESSORES

“Trabalhamos para maximizar com restrições. A qualidade da produção acadêmica se destaca e a FEA é respeitada por isso, o que compensa a defasagem salarial.”

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te

nos últimos dois anos, 20 novos proFEsso-

rEs passaram a intEgrar o corpo docEntE

da FEa. Novos talentos – muitos “prata

da casa” – que foram aprovados nos con-

cursos para somar, renovar ideias, reforçar

as linhas de atuação dos departamentos e

garantir a qualidade do ensino e pesquisa

que é marca da Faculdade.

A possibilidade de intensificar o tra-

balho de pesquisa é o grande atrativo. “A

FEA proporciona todas as condições de

trabalho necessárias para os professores

como estrutura, profissionais de qualidade,

alunos de alto nível, eventos etc. Em outras

palavras, tem-se nessa Faculdade todos os

ingredientes para o crescimento da carreira

do acadêmico,“ diz Fernando Dal-Ri Mur-

cia, professor contratado em março pelo

Departamento de Contabilidade e Atuária.

O empenho dos três departamentos

para preencher as vagas disponíveis tem que

ser muito forte e exige intensa negociação

para garantir verbas no orçamento e dar

continuidade ao padrão de excelência da

FEA. Nos anos 1970, a Faculdade dobrou

de tamanho e agora precisa administrar as

restrições para manter o corpo docente,

em função dos desligamentos ocorridos nos últimos anos, basi-

camente em razão de aposentadorias por tempo de serviço ou

compulsórias por idade.

“Trabalhamos para maximizar com restrições. Essa é a tarefa

do economista. As restrições são da própria Universidade, de

salário, de perspectivas de carreira. As condições oferecidas pelo

mercado são melhores, mas estamos conseguindo atrair bons pro-

fissionais, criando programas de pós-doutorado com o suporte da

Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A qualidade

da produção acadêmica se destaca e a FEA é respeitada por isso,

o que compensa a defasagem salarial”, explica professor Denisard

Alves, chefe do Departamento de Economia, que chegou a ter

128 professores e conta atualmente, com 60.

No Departamento de Administração, a situação é similar. Dos

95 professores que formavam o quadro em 2000, 75 vagas estão

preenchidas, sendo que um professor é temporário. “Contamos

com a colaboração voluntária de 11 professores seniores e nos

desdobramos para desenvolver programas como o Dinter Novas

Fronteiras (Doutorado Inter-Institucional em Administração com

a Universidade Federal de Santa Maria, RS) e o novo mestrado

profissionalizante. Para manter talentos e contratar professores

temporários fizemos permutas de vagas com a FEA de Ribeirão

Preto e a USP Leste”, afirma o professor Adalberto Fischmann,

chefe do Departamento de Administração.

Para o professor Edgard Cornachione, chefe do Departamento

de Contabilidade e Atuária, a dificuldade de renovar o quadro

de docentes é uma ameaça à consecução dos planos de médio

Prof. Denisard Alves: “A qualidade da produção acadêmica se destaca e a FEA é respeitada por isso”

Prof. Adalberto Fischmann: “Contamos com a colaboração voluntária de 11 professores seniores”

Prof. Edgard Cornachione: “A preocupação com atração e retenção de talentos é algo vital”

Departamento de EconomiaRodrigo De Losso da Silveira Bueno

Heleno Martins PionerRafael Coutinho Costa LimaAlexandre Macchione Saes

André Luiz Squarize ChagasMaria Dolores Montoya Diaz

Preto, colaborava com o

programa de pós-gradua-

ção da FEA. Em feverei-

ro, sua transferência foi

aprovada. Maria Dolores

Montoya Diaz também fez

o percurso graduação e pós

na FEA, docente na FEA

Ribeirão Preto para retor-

nar ao Departamento de

Economia em 2011 e, além

de dar andamento aos pro-

jetos na área de Políticas

Públicas, iniciar nova fren-

te na área de Governança

Corporativa. Já o profes-

sor Alexandre Macchione

Saes optou pelo caminho

da História Econômica,

depois da graduação em

Ciências Sociais na Unesp/

Araraquara e pós-gradua-

ção em História Econômica

na Unicamp. “São perspec-

tivas teóricas diversas da

Economia, mas acho que

é exatamente isso que te-

nho como contribuição

para a FEA”, diz professor

Alexandre.

#09

“A FEA proporciona todas as condições de trabalho necessárias para os professores como estrutura, profissionais de qualidade, alunos de alto nível, eventos etc.”

e longo prazo estabelecidos pelas unidades e seus respectivos

departamentos. “Como observamos em quaisquer organizações,

a preocupação com atração e retenção de talentos é algo vital.

Especialmente em instituições onde o capital humano é ainda

mais relevante, como no caso de universidades e instituições de

pesquisa. No EAC teremos, nesta década, 26% do quadro atin-

gindo a aposentadoria compulsória e metade até 2014”, aponta

professor Edgard.

Apesar de condições tão adversas, o empenho da FEA tem sido

recompensado com a energia e entusiasmo dos novos professores.

“Do ponto de vista acadêmico, a FEA é a ‘Meca’ dos acadêmi-

cos brasileiros, e não é diferente no caso da Economia. Estar na

FEA é uma honra, pois tenho como parceiros algumas das mais

brilhantes mentes da área no país. Mas é uma responsabilidade

também, pois se trata de manter o nível da escola, não apenas

por conta da tradição, como também de alocar da maneira mais

eficiente os escassos recursos públicos que bancam a Universi-

dade,” comenta André Luiz Squarize Chagas, recém-contratado

do Departamento de Economia.

As histórias são variadas, mas têm o interesse pela pesquisa

como ponto em comum. Rodrigo De Losso da Silveira Bueno

deixou a EAESP/FGV para incrementar sua pesquisa na área de

Economia Financeira no Departamento de Economia. Adriana

Marotti de Mello era professora de Produção e Operações na

ESPM e encarou o concurso para essa área no Departamen-

to de Administração com afinco. Doutora em Contabilidade e

Controladoria pela FEA, Flávia Zóboli Dalmácio era professora

associada da FUCAPE Business School de Vitória (ES) e, desde

março, é docente da FEA.

Desde 2007, Adriana Backx Noronha Viana, da FEA Ribeirão

Novos professores do EAE: Rafael, Alexandre, Rodrigo ....

Departamento de Administração Liliana Vasconcellos GuedesMarcelo Caldeira Pedroso

Fábio Lotti OlivaAdriana Marotti de MelloRenata Giovinazzo Spers

Adriana Backx Noronha VianaLuiz Egydio Malamud Rossi

EAD: professores Marcelo, Adriana Mello, Adriana Backx, Renata e Liliana (da esq. para dir.)

Professores do EAC: Andson, Flávia, Fernando, Luciane e Jane (da esq. para dir.)

... Maria Dolores e André Chagas (da esq. para dir.)

CONTRATAÇÕES

Departamento de Contabilidade e AtuáriaMara Jane Contrera Malacrida

Francisco Henrique Figueiredo de Castro JúniorRicardo PachecoLuciane Reginato

Andson Braga de AguiarFlávia Zoboli Dalmácio

Fernando Dal-Ri Murcia

Após uma palestra de apresentação e do processo seletivo

realizados em setembro, as 12 vagas disponíveis para a FEA

foram rapidamente preenchidas. A participação dos feanos vai

exigir competências como poder de negociação, capacidade

analítica, gestão de crises e de recursos escassos.

A Bandeira Científica realiza uma expedição por ano, sempre

para uma cidade diferente. Alunos e profissionais formados,

voluntários, permanecem no local por dez dias, com alojamento

e postos de atendimento montados em escolas municipais. A

escolha da cidade de Belterra, situada à margem do Rio Tapajós,

na Floresta Amazônica, se deu em função de um outro projeto

que a Faculdade de Medicina e o Hospital das Clínicas estão

implementando com a Vivo Conexões. Por meio da tecnologia

de Telemedicina, o atendimento a pacientes poderá ser feito

via internet.

Para definir o local da expedição, a equipe do projeto toma

como base o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a

cobertura do Programa de Saúde da Família (PSF) e população

entre 15 e 60 mil habitantes. A Bandeira conta com parcerias

das prefeituras dos municípios, universidades locais e outros

gestores da comunidade, para garantir a continuidade do projeto

após o fim da expedição. Cada unidade USP tem um professor

tutor responsável que orienta os trabalhos. Ao todo, cerca de

200 pessoas são responsáveis por fazer a Bandeira acontecer.

Depois de seis meses do fim da expedição, um grupo de

alunos retorna à cidade para ver o impacto que a Bandeira teve

no local e receber feedback do trabalho.

“Temos que ter a consciência que não

vamos resolver todos os problemas da-

quela cidade. Vamos para ajudar, mas

quem continua o que começamos é a

própria comunidade”, diz Mardem.

Em 2009, o projeto foi eleito pelo

Instituto da Cidadania e pelo Ministério

de Ciência e Tecnologia como a me-

lhor prática de extensão universitária

do Brasil. Para saber mais acesse o site:

www.bandeiracientifica.com.br.

FEA ALUNOS

“O contato com estudantes de outras áreas da USP proporciona um aprendizado enorme, no convívio e no trabalho. O modo de ver as coisas é completamente diferente.”

Alu

nos

da

FE

A p

art

icip

am

d

a B

an

dei

ra C

ien

tífi

ca

um grupo dE 12 alunos da FEa parti-

cipará EstE ano da bandEira ciEntíFica,

projEto dE ExtEnsão da usp quE lEva

pEsquisa ciEntíFica E atividadEs assistEn-

ciais a cidadEs do intErior do brasil. A

iniciativa dos estudantes envolve a uni-

versidade na comunidade, promovendo

o desenvolvimento de ambos.

A expedição seguirá de São Paulo, logo

após o final do ano letivo, para a cidade

de Belterra, no Pará. Em 2010, alguns alu-

nos da FEA participaram da expedição

cuidando da logística do grupo. Agora, a

participação será direta, na comunidade,

com a realização de palestras educativas

na área de finanças domésticas e educação

financeira.

“Participei das reuniões do grupo du-

rante o primeiro semestre de 2010 e co-

meçamos a estruturar a participação da

FEA. O contato com estudantes de outras

áreas da USP proporciona um aprendiza-

do enorme, no convívio e no trabalho. O

modo de ver as coisas é completamente

diferente”, comenta Mardem Feitosa, aluno

de Administração.

Equipe da FEA (da esq. para a dir.):

Na 1a fila: Vanessa Kohara, Paula Yumi Yamamoto, Mardem

Feitosa e Jackeline Ishii (Adm); na 2a fila: Laura

Martini Zellmeister (Adm), Gabriela Gall Rosa (Econ), Bianca

Barreiro e Sousa (Cont) e Carolina Santana (Adm);

e ao alto, Mariana Granziera (Adm),

Deborah Startari (Adm) e Jéssica Hitomi (Cont).

O primeiro lugar veio da excelente

compreensão da equipe do caso em si e

do setor bancário. A equipe fez uma análise

sólida da Tisco e recomendou ao banco

que mirasse em rendimentos médios e altos

para promover o lucro dos acionistas. Além

disso, sugeriu ênfase no reposicionamento

da marca e na expansão do portfólio. “Foi

uma experiência incrível, pois competi-

mos com alunos de universidades de ponta

de business do mundo inteiro”, comemora

Ricardo.

“Foi uma experiência incrível, pois competimos com alunos de universidades de ponta de business do mundo inteiro.”

FEA é campeã no TUBC dEpois dE vEncEr 12 EquipEs na FasE sEmiFinal E cHEgar à

Final com outras três, a EquipE da FEa Foi a grandE vEn-

cEdora da compEtição dE casos intErnacional tHammasat

businEss cHallEngE (tubc), EvEnto anual quE Está Em sua

14a Edição E quE EstE ano sE rEalizou Em bangcoc, capital

da tailândia, Em agosto.

Além da merecida vitória, a equipe formada por Ricardo

De Carli, Beatriz Frederico Miotto, Andrea Nazareth Seveg-

nani e André de Geus Cervi foi convidada para representar

a FEA e o Brasil, pela primeira vez, na Competição de Casos

da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia. Ponto para

os alunos e ponto para a FEA, que avança mais um passo no

processo de internacionalização a cada conquista como essa.

Foram 16 equipes de diferentes países, quatro da Tailândia,

que tinham a missão de resolver o mesmo caso de negócios

em 40 horas ininterruptas. O case consistia em traçar reco-

mendações ideais e estratégias práticas para a Tisco Financial

Group, empresa de títulos que pretende transformar-se em

um banco comercial. Todas as equipes apresentaram o caso

para um grupo de juízes na fase preliminar. Quatro avançaram

para as finais. “Competimos com universidades de nove países,

como Estados Unidos, Canadá, Holanda e Cingapura. Depois

de vencermos, a Universidade de Auckland, nos convidou

para a competição local deles que acontecerá em fevereiro

de 2012, o Champion’s Round, que envolve as universidades

vencedoras de competições de casos em 2011. A FEA estará

presente neste evento pela primeira vez”, conta Ricardo.

Para representar a USP no TUBC, a equipe feana foi esco-

lhida ainda no Brasil, em outra competição na FEA. Ricardo

conta que a equipe já havia participado de algumas compe-

tições do gênero na Faculdade. A possibilidade de participar

da competição internacional na Tailândia tornou o processo

ainda mais empolgante. “Foi uma excelente oportunidade pois,

além de aprendermos durante a resolução do caso, pudemos

interagir e trocar experiências com diversos alunos de business

do mundo inteiro e conhecer a cultura de um outro país.

Certamente deveríamos ter mais alunos da FEA participando

deste tipo de competição”, diz Ricardo.

Os vencedores do TUBC: Andréa Sevegnani, Ricardo De Carli, Beatriz Miotto e André Cervi (da esq. para dir.); e, abaixo, pausa na Tailândia

artE na FEa

Com novidades e muita variedade para agradar aos diferentes públicos da FEA, a 16ª edição da Semana de Arte agitou

a Faculdade de 19 a 23 de setembro. Oficinas de desenho, meditação, sarau, filmes, teatro, capoeira, malabares, exposições

de fotos e de grafite fizeram do evento um sucesso. Teve também muita música: forró, gaita, MPB, concerto de música de

câmara e festival de bandas. Palestras sobre arte e intervenção urbana, debate sobre a utilidade da arte e oficina de cupcakes

foram as novidades da Semana. Os alunos participaram e se envolveram mais na organização, com a Comissão de Cultura

e Extensão da FEA e o CAVC.

FEA MIX

gEntE da FEaUma publicação mensal da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo Assistência de Comunicação e DesenvolvimentoOutubro 2011_tiragem 2.000 exemplares

Av. Prof. Luciano Gualberto, 908Cidade Universitária - CEP 05508-900

Diretor da FEA Reinaldo Guerreiro

Coordenação Gerallu medeiRos

assistênCia de ComuniCação e desenvolvimento da fea-usP

Edição: PRinteC ComuniCação ltda.

vanessa GiaCometti de Godoy – mtb 20.841antonio CaRlos de Godoy – mtb 7.773

Reportagem:dinauRa landini, Camila bRoGliato RibeiRo

Projeto Gráfico: elos ComuniCação e edemilson moRais

Layout e Editoração Eletrônica: nina fRanCo

Fotos:milena neves, RobeRta de Paula

e vanessa munhoz

Palestras sobre arte e intervenção urbana, debate sobre a utilidade da arte e oficina de cupcakes estavam entre os eventos diferentes da Semana de Arte na FEA

rEprEsEntantEs dos sErvidorEs técnico-administrativos

Rosemary Feijó da Silva (Serviço de Pessoal) e Guilherme Ricardo de

Araújo Filho (Serviço de Expediente) foram eleitos no dia 5 de setembro, com

56 e 51 votos respectivamente, como os novos representantes dos servidores

técnico-administrativos na Congregação da FEA. O mandato vai até 26 de

setembro de 2012.

ElEição

cultura

Rosemary Feijó da Silva e Guilherme Ricardo de Araújo Filho

Oficina Teatro Oficina de cozinha (cupcake)

Oficina de Fanzine

Semana de Arte tomou conta do saguão

Fotos e desenhos em exposição