a pratica educativa zabala

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1 Obra: A prática educativa: como ensinar Autor: Antoni Zabala Objetivo do livro: Enfoque: Unidades para análise da prática Pesquisa sobre um problema prático. A ação iniciando a reflexão. A intervenção pedagógica. O planejamento e a avaliação dos processos educacionais. A seqüência didática e as demais variáveis metodológicas. As variáveis metodológicas da intervenção na aula. A utilização dos espaços e tempos. O sentido e o papel da avaliação. Mostrar que a resolução dos problemas que a prática educativa coloca exige o uso de alguns referenciais que permitam interrogá- la, ao mesmo tempo que proporcionem os parâmetros para as decisões que devam ser tomadas. Idéias gerais sobre algumas das variáveis que incidem no ensino que acaba se concretizando em sala de aula.

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Zabala resumo concurso

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  • 1

    Obra: A prtica educativa: como ensinar

    Autor: Antoni Zabala

    Objetivo do livro: Enfoque: Unidades para anlise da prtica

    Pesquisa sobre um problema prtico.

    A ao iniciando a reflexo.

    A interveno pedaggica.

    O planejamento e a avaliao dos processos educacionais.

    A seqncia didtica e as demais variveis metodolgicas.

    As variveis metodolgicas da interveno na aula.

    A utilizao dos espaos e tempos.

    O sentido e o papel da avaliao.

    Mostrar que a resoluo dos problemas que a prtica educativa coloca exige o uso de alguns referenciais que permitam interrog-la, ao mesmo tempo que proporcionem os parmetros para as decises que devam ser tomadas.

    Idias gerais sobre algumas das variveis que incidem no ensino que acaba se concretizando em sala de aula.

  • 2

    MODELO TERICO

    Seqncia atividades

    Relaes interativas

    Org.

    social

    Espao e tempo

    Org. contedos

    Materiais curric.

    Critrios avaliao

    CONDICIONANTES DO CONTEXTO EDUCATIVO

    Seqncia atividades

    Relaes interativas

    Org.

    social

    Espao e tempo

    Org. contedos

    Materiais curric.

    Critrios avaliao

    PRTICA EDUCATIVA

    Fonte sociolgica

    Funo social Ensino

    Concepo Aprendizagem

    Fonte psicolgica

    Fonte epistemolgica

    Objetivos Contedos

    Critrios Ensino Fonte didtica

  • 3

    Variveis para interpretao da prtica educativa:

    1) Relaes Interativas.

    2) Organizao social da aula: o tempo e o espao.

    3) Organizao dos contedos.

    4) Materiais curriculares e os recursos didticos.

    5) Avaliao.

  • 4

    MODELO TERICO

    Seqncia atividades

    Relaes interativas

    Org.

    social

    Espao e tempo

    Org. contedos

    Materiais curric.

    Critrios avaliao

    Fonte sociolgica

    Compreensiva Formao

    integral

    Funo social Ensino

    Concepo Aprendizagem

    Construtivista

    Fonte psicolgica

    Fonte epistemolgica Todas as

    capacidades Todo tipo de

    contedo

    Objetivos Contedos

    Critrios Ensino

    Ateno diversidade

    Construtivista

    Fonte didtica

  • 5

    Quando a funo social que se atribui ao ensino a formao integral da pessoa, e a concepo sobre os processos de ensino/aprendizagem construtivista e de ateno diversidade, podemos ver que os resultados do modelo terico no podem ser to uniformes como no modelo tradicional. A resposta muito mais complexa e obriga a interpretar as caractersticas das diferentes variveis de maneira muito mais flexvel. No existe uma nica resposta. Posto que a importncia relativa dos diferentes objetivos e contedos, as caractersticas evolutivas e diferenciais dos alunos e o prprio estilo dos professores podem variar, a forma de ensino no pode se limitar a um nico modelo. O objetivo no pode ser a busca da formula magistral, mas a melhora da prtica. Mas isto no ser possvel sem o conhecimento e uso de alguns marcos tericos que nos permitem levar a cabo uma verdadeira reflexo sobre esta prtica, que faa com que a interveno seja o menos rotineira possvel; que atuemos segundo um pensamento estratgico que faa com que nossa interveno pedaggica seja coerente com nossas intenes e nosso saber profissional.

  • 6

    Contedos referentes a fatos

    Contedos referente a conceitos

    Contedos procedimentais

    Contedos atitudinais

    Apresentao motivao:

    sentido das atividades

    atitude favorvel conhecimentos

    prvios quantidade de

    informao adequada

    apresentao em termos de funcionamento para os alunos

    Compreenso dos conceitos associados significncia dos

    conceitos associados

    Exercitao estratgias de

    codificao e assimilao

    Avaliao inicial formativa somativa

    Apresentao motivao: sentido

    das atividades atitude favorvel conhecimentos

    prvios nvel de abstrao

    adequado quantidade de

    informao adequada

    apresentao em termos de funcionamento para os alunos

    Elaborao funcionalidade de

    cada uma da atividades

    atividade mental e conflito cognitivo

    zona de desenvolvimento proximal

    conscincia do processo de elaborao

    Construo concluses generalizaes resumo de idias

    importantes sntese que integra

    a nova informao com os conhecimentos anteriores

    conscincia do processo de construo

    Aplicao descontextualizao

    Exercitao Estratgias de

    codificao e reteno

    Avaliao inicial formativa somativa

    Apresentao motivao:

    sentido das atividades

    atitude favorvel

    competncia procedimental prvia

    apresentao de modelos

    Compreenso significatividade

    e funcionalidade

    representao global do processo

    verbalizao reflexo sobre

    as aes

    Processos de aplicao e exercitao regularizao

    do processo de aprendizagem

    prtica guiadas e ajudas

    aplicao em contextos diferenciados

    exercitaes suficientes, progressivas e ordenadas

    Avaliao inicial formativa somativa

    Apresentao motivao atitude

    favorvel conhecimento

    prvio

    Proposta de modelos

    Proposta de normas

    Construo anlise dos

    fatores positivos e negativos

    tomada de posio

    implicao afetiva

    compromisso explcito

    Aplicao conduta

    coerente

    Avaliao inicial formativa

    somativa

  • 7

    Os alunos e a participao na gesto da escola:

    Se a estrutura organizativa central no oferecimento de pautas e modelos de gesto e atribuio de responsabilidades, o grau e a maneira em que os diferentes segmentos da comunidade escolar participam nas decises da escola so igualmente bsicos na formao dos alunos. especialmente importante o papel que os meninos e meninas devem desempenhar na definio das normas ou regras de convivncia da escola.

    Longe de se configurar como um elemento estritamente estrutural, o mbito escola ou grupo/escola, sua gesto e a possibilidade que oferece a seus membros de participar responsavelmente surgem como o marco formativo que ir concretizar-se depois no mbito mais restrito do grupo/classe.

    Proposta do autor com prtica funcional para

    organizao de contedos

    CENTROS DE INTERESSE PROJETOS

    INVESTIGAO DO MEIO

    PROJETOS DE TRABALHO

    PONTO DE PARTIDA INTENO

    Situao real Tema a ser conhecido

    Situao real Projeto a ser realizado

    Situao real Perguntas ou questes

    Situao real Elaborao dossi

    FASES Observao

    Associao

    espao

    tempo

    tecnologia

    causalidade

    Expresso

    Inteno

    Preparao

    Execuo

    Avaliao

    Motivao

    Perguntas

    Suposies ou hipteses

    Medidas de informao

    Coleta de dados

    Seleo e classificao

    Concluses

    Expresso e comunicao

    Escolha do tema

    Planejamento

    Busca de informao

    Sistematizao da informao

    Desenvolvimento do ndice

    Avaliao

    Novas perspectivas

  • 8

    Avaliao: Formativa

    ESQUEMA DE AVALIAO FORMATIVA

    Avaliao inicial, planejamento, adequao do plano (avaliao reguladora), avaliao final, avaliao integradora.

    A partir de uma opo que contempla como finalidade fundamental do ensino a formao integral da pessoa, e conforme uma concepo construtivista, a avaliao sempre tem que ser formativa, de maneira que o processo avaliador, independentemente de seu objeto de estudo, tem que observar as diferentes fases de uma interveno que dever ser estratgica. Quer dizer, que permite conhecer qual a situao de partida, em funo de determinados objetivos gerais bem definidos (avaliao inicial); um planejamento da interveno fundamentado e, ao mesmo tempo, flexvel, entendido como uma hiptese de interveno; uma atuao na aula, em que as atividades e tarefas e os prprios contedos de trabalho se adequaro constantemente (avaliao reguladora) s necessidades que vo se apresentando para chegar a determinados resultados (avaliao final) e a uma compreenso e valorao sobre o processo seguido, que permita estabelecer novas propostas de interveno (avaliao integradora). A avaliao um elemento-chave de todo o processo de ensinar e aprender, sua funo se encontra estreitamente ligada funo que se atribui a todo o processo. Tambm devemos aprender a confiar nas possibilidades dos alunos para auto-avaliar seu processo. O melhor caminho para faz-lo ajudar os alunos a alcanar os critrios que lhes permitam se auto-avaliar,

  • 9

    combinando e estabelecendo o papel que esta atividade tem na aprendizagem e nas decises de avaliao que tornam. A auto-avaliao no pode ser um episodio nem um engano; tambm um processo de aprendizagem de avaliao do prprio esforo e, portanto, algo que convm planejar e levar a srio.

    Devemos ter presente que , na aula e na escola, avaliamos muito mais do que se pensa, e inclusive mais do que temos conscincia. Um olhar, um gesto, uma expresso de alento ou de confiana, uma recusa, um no levar em conta o que se fez, uma manifestao de feto... tudo isto tambm funciona, para um menino ou uma menina, como um indicador de avaliao.

    Avaliar um ato de AMOR