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ANTONI ZABALA A PRÁTICA EDUCATIVA COMO ENSINAR

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Page 1: Zabala. Peb Ii Estado 26.11.09

ANTONI ZABALA

A PRÁTICA EDUCATIVA

COMO ENSINAR

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A finalidade do livro é oferecer determinados instrumentos que nos ajudem a interpretar o que acontece na aula, o que pode se fazer e o que foge às nossas possibilidades, saber

que medidas podemos tomar para recuperar o que funciona e

generalizá-lo, assim como para revisar o que não está tão claro

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'MODELO TEÓRICO

Sequência atividades

Relações interativas

Org. social Espaço e tempo

Org. conteúdos

Materiais curric.

Critérios avaliação

CONDICIONANTES DO CONTEXTO EDUCATIVO

Sequência atividades

Relações interatívas

Org. social Espaço c tempo

Org. conteúdos

Materiais curric.

Critérios avaliação

PRATICA EDUCATIVA

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FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO

+CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

FONTE EPISTEMOLÓGICA

FONTE DIDÁTICA

FORMAÇÃO INTEGRAL CONSTRUTIVISMO

OBJETIVOSCONTEÚDOS

CRITÉRIOS DE ENSINO

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CONTEÚDOS FACTUAIS

APRENDIZAGEM DE FATOS, ACONTECIMENTOS, SITUAÇÕES, DADOS,

FENÔMENOS

CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS

REGRAS, TÉCNICAS, MÉTODOS, DESTREZAS, HABILIDADES, ESTRATÉGIAS

CONTEÚDOS ATITUDINAIS

VALORES, ATITUDES E NORMAS

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UNIDADE 1 CONTEÚDOS

1. Comunicação da lição C

2. Estudo individual C p

3. Repetição do conteúdo aprendido C p

4. Prova ou exame C

5. Avaliação C

UNIDADE 2 CONTEÚDOS

1 . Apresentação situação problemática

C

2. Busca de solução C p A

3. Exposição do conceito e algoritmo C p

4. Generalização C p

5. Aplicarão C p

6. Exercícios de memorização P c

7. Prova ou exame C p

8. Avaliação C p

SEQÜÊNCIAS

DIDÁTICAS

E DE

CONTEÚDO

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UNIDADE 4 CONTEÚDOS

1 . Apresentação situação problemática C

2. Problemas ou questões C p A

3. Respostas intuitivas ou suposições c p A

4. Fontes de informação c p A

5. Busca de informação p c A

6. Elaboração de conclusões p c A

7. Generalização c

8. Exercícios de memorização p c

9. Prova ou exame c

10. Avaliação c p A

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A concepção construtivista e a atenção à diversidade

A aprendizagem é uma construção pessoal que cada menino e cada

menina realizam graças à ajuda que recebem de outras pessoas. Esta

construção, implica a contribuição por parte da pessoa que aprende, de seu interesse e disponibilidade, de seus

conhecimentos prévios e de sua experiência.

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Este conhecimento nos permite estabelecer uma série de perguntas acerca das diferentes seqüências didáticas, com o objetivo de reconhecer sua validade mas, sobre tudo, de nos facilitar pistas para reforçar algumas atividades ou acrescentar outras novas. As perguntas podem ser feitas da seguinte forma:

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Na seqüência didática existem atividades:a) que permitam determinar os conhecimentos prévios?b) cujos conteúdos sejam significativos e funcionais'?c) que são adequadas ao nível de desenvolvimento?

d) Que representem um desafio alcançável, levando em conta suas competências atuais, que permitam criar zonas de

desenvolvimento proximal?e) Que provoquem um conflito cognitivo e promovam a atividade

mental do aluno?f) Que promovam uma atitude favorável, quer dizer, que sejam motivadoras em relação à aprendizagem de novos conteúdos?

g) Que estimulem a auto-estima e o auto conceito em relação às aprendizagens que se propõem, quer dizer que o aluno possa sentir que em certo grau aprendeu, que seu esforço valeu a

pena?h) Que ajudem o aluno a adquirir habilidades relacionadas com o

aprender a aprender, que lhe permitam ser cada vez mais autônomo em suas aprendizagens?

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AS RELAÇÕES INTERATIVAS EM SALA DE AULA: O PAPEL DOS PROFESSORES E DOS ALUNOS

a) planejar a atuação docente para permitir a adaptação às necessidades dos alunos;

b) contar com as contribuições e os conhecimentos dos alunos;c) ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que

conheçam o que tem que fazem;d) estabelecer metas ao alcance dos alunos;

e) oferecer ajudas adequadas;f) promover atividade mental auto-estruturante que permita estabelecer

o máximo de relações com o novo conteúdo;g) estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo

respeito mutuo que promo vam a auto-estima e o auto conceito;h) promover canais de comunicação que regulem os processos de

negociação, participação e construção;i) potencializar progressivamente a autonomia dos alunos;

j) avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços, incentivando a auto-avaliação das competências para favorecer a

regulação da própria atividade.

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PLANEJAMENTO E PLASTICIDADE NA APLICAÇÃO

Levar em conta as contribuições dos alunos tanto no início das atividades como durante o transcurso das mesmas

Ajudá-los a encontrar sentido no que fazem

Estabelecer metas alcançáveis

Oferecer ajuda contingente

Promover a atividade mental auto-estruturante

Estabelecer um ambiente e determinadas relações que facilitem a auto-estima e o autoconceito

Promover canais de comunicação

Potencializar a autonomia e possibilitar que os alunos aprender a aprender

Avaliá-los conforme suas possibilidades e incentivar a auto-avaliação de suas competências

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A ORGANIZAÇÃO SOCIAL DA CLASSE

Formas de agrupamentoO quadro a baixo descreve as formas de agrupamento

Agrupamentohomogêneos heterogêneos

Escola como grupo

grande grupo x

grupos/classe fixos x x

grupos/classe móveis x x

grande grupo x x

equipes fixas x x

equipes móveis x x

individual

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A escola como grande grupo

Atividades gerais da escolaDurante o ano, a maioria das escolas organiza uma série

de atividades que em geral são de caráter social, cultural, lúdico ou esportivo

Tipos de gestão da escolapragmática - efetuada com critérios relativos as necessidades de dinamização,organização e

desenvolvimento das diferentes tarefas de uma instituição com funções complexas.

colegiada - define determinadas relaçõesinterpessoais, uma maneira de conceber as relaçõesde trabalho que podem ser de ajuda, de colaboração

ou de confiança, ou exatamente o contrário.

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Distribuição do tempo e do espaçoO papel do espaço

A utilização do espaço começa a ser um tema problemático quando o protagonismo do ensino

se desloca do professor para o aluno.

O centro de atenção já não é o que há no quadro negro mas o que está acontecendo no

campo dos alunos.

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A ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS

As disciplinas como organizadoras dos conteúdos:

-a multidisciplinaridade 'é a organização de conteúdos mais tradicional. Os conteúdos escolares são apresentados por matérias independentes uma das outras. Trata-se de uma

organização somativa.

-a interdisciplinaridade é a interação entre duas ou mais disciplinas, que pode ir desde da simples comunicação de ideias até a integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria

do conhecimento, da metodologia e dos dados da pesquisa.

- a transdisciplinaridade é o grau máximo de relação entre as disciplinas, supõe uma integração global dentro de um sistema totalizador. Atualmente, constitui mais um desejo do que uma

realidade.

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CENTROS DE INTERESSE

PROJETOS INVESTIGAÇÃO DO MEIO

PROJETOS DE TRABALHO

PONTO DE PARTIDA INTENÇÃO

Situação real Tema a ser conhecido

Situação real Projeto a ser realizado

Situação real Perguntas ou questões

Situação real Elaboração dossiê

- Observação - Intenção - Motivação - Escolha do

- Associação - Preparação - Perguntas tema

• espaço - Execução - Suposições - Planejamento

• tempo - Avaliação ou hipóteses - Busca de

• causalidade - Medidas de informação

- Expressão informação - Sistematização

FASE - Coleta de da Informação

dados - Desenvolvimento

- Seleção e do índice

classificação - Avaliação

- Conclusões ~ Novas

- Expressão e perspectiva

comunicação

MÉTODOS GLOBALIZADOS

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OS MATERIAIS CURRICULARES E OUTROS RECURSOS DIDÁTICOS

O papel dos materiais curricularesMeios que ajudam os professores a responder aos problemas concretos que as diferentes fases dos

processos de planejamento, execução e avaliação lhes apresentam

As críticas ao livro didático e, por extensão aosmateriais curriculares

As críticas referentes aos conteúdos dos livrosdidáticos giram em torno das seguintes considerações: a

maioria dos livros trata os conteúdos de forma unidirecional e se alimentam de estereótipos culturais; é

fácil encontrar livros com doses consideráveis de elitismo, sexismo, centralismo, classicismos, etc.;

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As críticas aludem aos seguintes aspectos:

-fomentam a atitude passiva dos alunos;

- não favorecem a comparação entre a realidade e impedem a formação crítica;

-impedem o desenvolvimento de propostas mais próximas da realidade e da experiência dos alunos; não respeitam a forma e o ritmo

da aprendizagem dos alunos;

- fomentam a aprendizagem por memorização mecânica.

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O SUPORTE DE DIFERENTES MEIOS

•SUPORTE PAPEL (DESCARTÁVEL E NÃO DESCARTÁVEL

•PROJEÇÃO ESTÁTICA

•IMAGEM EM MOVIMENTO

•SUPORTE DA INFORMÁTICA

•SUPORTE MULTIMÍDIA

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Uma proposta de materiais curriculares para as escolas:

a)Guias didáticos dos professores

b) Materiais para a busca de informação

c) Livro de consulta para o aluno

d) Materiais para a biblioteca da aula

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O quadro a baixo estabelece o fato de que as experiências de vidas constituem o valor básico de qualquer aprendizagem e obriga a levar em conta a diversidade dos processos de aprendizagem.

Função social e aprendizagem

Objeto Sujeito Referencial Avaliação Informe

Seletiva e

propedêutica Uniformizadore

Resultados Alunos Disciplinas Sanção Quantitativo

transmissor

Formação

integral

Processo Alunos/ professores

Capacidade Ajuda Descritivo/ interpretado

At. diversidade

construtivo

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ESQUEMA DE AVALIAÇÃO FORMATIVAAvaliação inicial, planejamento, adequação do plano

(avaliação reguladora), avaliação final, avaliação integradora.

A partir de uma opção que contempla como finalidade fundamental do ensino a formação integral da pessoa, e conforme uma concepção

construtivista, a avaliação sempre tem que ser formativa, de maneira que o processo avaliador, independentemente de seu objetivo de estudo, tem

que observar as diferentes fases de uma intervenção que deverá ser estratégica. Quer dizer, que permita conhecer qual é a situação de

partida, em função de determinados objetivos gerais bem definidos ( avaliação inicial); um planejamento da intervenção; uma atuação e, ao mesmo tempo, flexível, entendido como uma hipótese de intervenção;

uma atuação na aula, em que as atividades e tarefas e os próprios conteúdos de trabalho se adequarão constantemente (avaliação

reguladora) às necessidades que vão se apresentando para chegar sobre o processo seguido, que permita estabelecer novas propostas de

intervenção (avaliação integradora).