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ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 65 páginas. A apostila completa contém 148 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS DIREITO PROCESSUAL PENAL Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Código de Processo Penal - com as alterações vigentes - artigos 251 a 258; 266; 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a 538; 574 a 667. 2. Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 60 a 68; 77 a 83; 88 e 89).

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Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 65 páginas. A apostila completa contém 148 páginas e está disponível para download aos

usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS

APOSTILA PARA CONCURSOS PÚBLICOS

DIREITO PROCESSUAL PENAL

Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em

www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Código de Processo Penal - com as alterações vigentes - artigos 251 a 258; 266; 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a 538; 574 a 667. 2. Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 60 a 68; 77 a 83; 88 e 89).

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SUJEITOS PROCESSUAIS DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E

AUXILIARES DA JUSTIÇA

Os sujeitos processuais dividem-se em principais e acessórios. Principais ou essenciais são aqueles cuja ausência torna impossível a existência da relação jurídico-processual: o juiz e as partes. O juiz é o sujeito processual imparcial e as partes são os sujeitos processuais parciais, representados pela acusação, que é o Ministério Público ou o querelante, e pela defesa, que é o réu ou o querelado. Os sujeitos acessórios ou secundários não são indispensáveis ao processo, mas nele intervêm de alguma forma: são os órgãos auxiliares da justiça, o assistente de acusação e os terceiros (interessados e não-interessados).

O rol de terceiros interessados consta do artigo 31 do Código de Processo Penal. Os terceiros não-interessados são as testemunhas, os peritos, o tradutor e o intérprete. O JUIZ

O juiz exerce o papel de maior relevo no processo. A lei confere-lhe os poderes necessários para zelar pelo processo e solucionar a lide em nome do Estado.

Vedadas que estão, em matéria penal, a autotutela e a autocomposição, exceção feita em casos restritos, o Estado assume o dever de prestar jurisdição, sempre que presentes determinadas condições, sendo defeso ao juiz, diante de um caso complexo ou incômodo, eximir-se de sentenciar (artigo 5.º, inciso XXXV, da Constituição Federal). Trata-se do princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.

Para desempenhar suas funções, o Estado confere ao juiz poderes que são na verdade instrumentos para que o juiz possa julgar (artigo 251 do Código de Processo Penal). Esses poderes são:

• Poderes de polícia ou administrativos: representa o poder de praticar atos para manter a ordem e o decoro no decorrer do processo. É o que ocorre, por exemplo, nas hipóteses dos artigos 792, § 1.º, 794 e 497, todos do Código de Processo Penal.

• Poderes jurisdicionais: podem ser: − Poderes-meios: são os poderes ordinatórios consistentes nos atos de condução do

processo até a sentença (exemplo: intimar o réu) e poderes instrutórios destinados a colher material para a formação da sua convicção, podendo determinar até de ofício a realização de diligências (exemplo: Código de Processo Penal, artigos 209, 407, 502 etc.).

− Poderes-fins: são os atos de decisão e de execução (decretação de prisão provisória, concessão de liberdade provisória, arbitramento e concessão de fiança, extinção da punibilidade do agente, absolvição ou condenação).

O juiz penal exerce, ainda, funções anômalas, tais como: • Fiscalizar o princípio da obrigatoriedade da ação penal (artigo 28 do Código de Processo

Penal); • Requisitar a instauração de inquérito (artigo 5.º, inciso II, do Código de Processo Penal),

bem como arquivá-lo; • Receber a notitia criminis (artigo 39 do Código de Processo Penal) e levá-la ao Ministério

Público (artigo 40 do Código de Processo Penal); Para tanto, são necessários alguns pressupostos processuais subjetivos relativos à função de

juiz. São eles: • Investidura: a jurisdição só pode ser exercida por quem tenha sido regularmente investido

na função de juiz, atualmente pela aprovação em concurso público de provas e títulos, observando-se nas nomeações a ordem de classificação (artigo 93, inciso I, da Constituição Federal).

• Imparcialidade: o juiz deve estar, no processo, acima e equidistante das partes, super et inter partes. O juiz não pode ter qualquer interesse na solução da lide. Se presentes algumas das causas de suspeição (artigo 254 do Código de Processo Penal), impedimento (artigo 252 do Código de Processo Penal) ou incompatibilidade (artigo 253 do Código de Processo Penal), o juiz deverá ser afastado do processo. Os casos de

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impedimento são mais graves e acarretam a inexistência do ato realizado pelo juiz impedido. Na suspeição, o juiz tem interesse no resultado do processo, assim a suspeição gera a nulidade absoluta do processo. Para a jurisprudência e parte da doutrina, o rol que trata do impedimento e da suspeição, por ser restritivo de direitos, é um rol taxativo que não pode ser ampliado. No processo penal, o juiz também pode declinar de sua atuação por motivo de foro íntimo.

• Competência: o juiz deve ser o competente para julgar a lide, segundo as regras de competência previstas na Constituição Federal e em leis infraconstitucionais.

O AUTOR Autor, no processo penal, é o Ministério Público, no caso da ação penal pública, e o querelante (ofendido ou seu representante legal), no caso de ação penal privada. A ação penal privada pode ser: exclusivamente privada; ou subsidiária da pública no caso de inércia do Ministério Público.

O Ministério Público atuará sempre no processo penal, seja como autor na ação penal pública, seja como custus legis, isto é, fiscal da lei, na ação penal privada. Mesmo enquanto autor da ação penal pública, o Ministério Público não deixa de atuar como fiscal da lei, em razão dos interesses públicos que representa.

O Ministério Público

“O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis” (artigo 127 da Constituição Federal).

A Constituição Federal, no artigo 129, inciso I, atribuiu ao Ministério Público, além de outras, a função de propor a ação penal pública com exclusividade, com exceção apenas no artigo 5.º, inciso LIX, ao conferir ao ofendido a titularidade da ação penal privada subsidiária da pública, em caso de desídia do membro do parquet.

As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira (artigo 129, § 2.º, da Constituição Federal). Com isso, a Carta Magna vedou a possibilidade do promotor ad hoc, isto é, a nomeação de uma pessoa que faça às vezes do promotor para algum ato processual. O Ministério Público tem natureza jurídica de parte no processo penal, mas não se trata de uma parte qualquer, pois age motivado por interesses públicos. Por isso, possui algumas peculiaridades, como a possibilidade de impetrar habeas corpus e de recorrer em favor do réu.

Vale lembrar ainda que, conforme dispõe o artigo 68 do Código de Processo Penal, o Ministério Público também tem legitimidade para promover a ação civil ex delicto em nome do ofendido se este for pobre. Nesse caso, o Ministério Público atua como substituto processual.

A atuação do Ministério Público deve ser imparcial, e para que isso seja possível a Constituição Federal assegura ao órgão como um todo e aos seus membros algumas garantias. Ao Ministério Público garante: estruturação em carreira, autonomia administrativa e orçamentária, limitações à liberdade do chefe do executivo para nomeação e destituição do procurador-geral, vedação de promotores ad hoc etc. Aos membros a Constituição Federal garante: ingresso na carreira mediante concurso público de provas e títulos, vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade de vencimentos etc.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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DO JUIZ, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DO ACUSADO E DEFENSOR, DOS ASSISTENTES E AUXILIARES DA JUSTIÇA - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) O juiz não poderá exercer jurisdição no processo a) se seu ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. b) em que seu parente consanguíneo em linha reta de quarto grau for parte ou diretamente interessado no feito. c) em que for amigo íntimo, bem como credor ou devedor de qualquer das partes. d) se seu cônjuge estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. e) em que tiver funcionado parente afim em linha colateral de terceiro grau como órgão do Ministério Público. 02. (MP-PE, FCC - Promotor de Justiça - 2008) O ofendido ou seu representante legal poderá intervir no processo como assistente do Ministério Público. Quanto a essa intervenção, é correto afirmar: a) O assistente poderá ser admitido em qualquer fase da ação penal pública, enquanto não transitar em julgado a sentença. b) O assistente não poderá ser admitido após a prolação da sentença, ainda que pendente recurso da acusação. c) O assistente tem direito de pedir a repetição de prova produzida antes da sua admissão. d) Se o assistente, devidamente intimado, deixar de comparecer a qualquer ato de instrução, a audiência será redesignada, sendo ele intimado para a nova audiência, independentemente do motivo alegado para a ausência. e) Do despacho que não admitir a admissão do assistente cabe recurso em sentido estrito, nos termos do Código de Processo Penal. 03. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. A defesa de réu pobre e preso que não possa arcar com honorários advocatícios caberá, então, a) ao Promotor de Justiça da comarca do delito. b) aos estagiários de Direito e à Ordem dos Advogados do Brasil. c) ao Procurador do Estado no exercício da Assistência Judiciária ou ao Defensor Público nos Estados aonde houver Defensoria Pública e, na falta destes, ao advogado dativo. d) ao advogado dativo, única e exclusivamente. 04. Abelardo, com 20 anos, é nomeado perito oficial para processo penal. O advogado do réu alude que ele não pode figurar como tal, em virtude de ser menor de 21 anos. Neste caso, pode-se aduzir que a) o advogado não tem razão, posto que a maioridade penal se dá com 18 anos. b) apenas os analfabetos não podem ser peritos. c) os menores de 21 anos não podem ser peritos. d) se as partes concordarem, o perito pode ser emancipado para este fim. 05. Com relação ao despacho judicial que admite, ou não, o assistente do Ministério Público, pode-se afirmar que a) cabe recurso de ofício. b) cabe recurso em sentido estrito. c) não cabe recurso, mas do indeferimento é possível a interposição de correição parcial. d) cabe agravo de instrumento. e) não cabe recurso, mas do indeferimento é possível a interposição de mandado de segurança.

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06. Marque a alternativa incorreta a) A impossibilidade de identificação do acusado com o seu verdadeiro nome ou outros qualificativos não retardará a ação penal, quando certa a identidade física. b) Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. c) Ao acusado menor dar-se-á tutor d) Se o acusado não atender à intimação para o interrogatório, reconhecimento ou qualquer outro ato que sem ele, não possa ser realizado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à sua presença. 07. (TJ-MS, FCC - Juiz - 2009) Aditada a denúncia, o juiz a) ouvirá o defensor do acusado no prazo de cinco dias e, admitido o aditamento, designará dia e hora para continuação da audiência, podendo cada parte, no prazo de cinco dias, arrolar até três testemunhas, realizando-se novo interrogatório. b) baixará o processo para que a defesa fale no prazo de oito dias e, se quiser, produza provas, podendo ser ouvidas até três testemunhas. c) ouvirá o defensor do acusado no prazo de cinco dias e, admitido o aditamento, designará dia e hora para continuação da audiência, podendo cada parte, no prazo de três dias, arrolar até cinco testemunhas, dispensado novo interrogatório. d) abrirá prazo de três dias à defesa, que poderá oferecer prova, arrolando até três testemunhas. e) ouvirá o defensor do acusado no prazo de três dias e, admitido o aditamento, designará dia e hora para continuação da audiência, podendo cada parte, no prazo de cinco dias, arrolar até três testemunhas, realizando-se novo interrogatório. 08. (TJ-PI, FCC - Assessor Jurídico - 2010) NÃO ocorre suspeição nos casos em que o juiz a) for devedor de qualquer das partes. b) for amigo íntimo ou inimigo capital do defensor do acusado. c) estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. d) tiver aconselhado qualquer das partes. e) for administrador de sociedade interessada no processo. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) 09. A respeito do assistente do Ministério Público é correto afirmar que a) o co-réu no mesmo processo poderá intervir como assistente. b) não será permitido ao assistente propor meios de prova. c) não caberá recurso do despacho que admitir ou não o assistente. d) o assistente será admitido até a sentença de primeira instância. e) o assistente poderá ser admitido sem prévia oitiva do Ministério Público. 10. A respeito do acusado e de seu defensor, é correto afirmar: a) A constituição do defensor só poderá ser feita por instrumento de mandato, ainda que o acusado o indicar por ocasião do interrogatório. b) Se o acusado for advogado e estiver foragido, poderá ser processado e julgado sem defensor. c) Não poderá funcionar como defensor o parente do juiz, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive. d) A impossibilidade de identificação do acusado, com seu verdadeiro nome e outros dados qualificativos, impedirá a propositura da ação penal, ainda que certa a identidade física. e) Se o réu não o tiver, será nomeado defensor pelo juiz, não podendo o mesmo, antes da sentença, constituir outro de sua confiança.

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11. (TJ-PA, FGV - Juiz - 2008) Sobre o tema relativo aos sujeitos processuais e à assistência, assinale a alternativa correta. a) O assistente do Ministério Público pode aditar a denúncia. b) Os Presidentes dos Conselhos e das Subseções da OAB têm legitimidade para intervir como assistentes do Ministério Público em processos em que sejam ofendidos os inscritos na OAB. c) Em crime de ação penal pública com pluralidade de vítimas, não é possível que cada uma delas, isoladamente, seja admitida como assistente do Ministério Público. d) O co-réu no mesmo processo pode intervir como assistente do Ministério Público. e) O assistente do Ministério Público não pode formular perguntas às testemunhas arroladas pela Defesa. 12. (TJ-SE, FCC - Técnico Judiciário - 2009) É função do Ministério Público, no Processo Penal: a) Promover a ação penal pública, condicionada e incondicionada. b) Promover a ação penal privada, se a vítima não o fizer no prazo legal. c) Promover apenas a ação penal pública incondicionada. d) Desistir da ação penal em curso quando não houver interesse público. e) Promover o andamento da ação penal no caso de inércia do Juiz. 13. (MPU, FCC - Analista Processual - 2007) É certo que, em matéria processual penal, o Ministério Público a) tem, dentre outras, a função institucional de promover a ação penal privada. b) não é uno, nem indivisível, pois seus membros exercem funções em Comarcas diversas. c) promoverá e fiscalizará a execução da lei. d) não pode pedir a absolvição do réu, pois deve zelar pela pretensão acusatória. e) pode desistir, motivada e fundamentadamente, da ação penal proposta. 14. (DPE-SP, FCC - Defensor Público - 2006) O juiz, a requerimento do Ministério Público, decretou a incomunicabilidade do indiciado preso através de despacho fundamentado, como determina a Constituição Federal e o Código de Processo Penal. O defensor público a) não poderá proceder entrevista pessoal e reservada com o acusado. b) não poderá proceder entrevista pessoal e reservada com o acusado somente pelo prazo de três dias, período máximo da incomunicabilidade. c) poderá proceder entrevista pessoal e reservada com o acusado. d) poderá proceder entrevista pessoal e reservada, desde que obtida a autorização judicial. e) poderá proceder entrevista pessoal, todavia com escuta ambiental. 15. (MP-AP, FCC - Técnico Administrativo - 2009) Quando o Ministério Público intervier no processo como fiscal da lei, é INCORRETO afirmar que a) terá vista dos autos depois das partes. b) não poderá produzir provas em audiência. c) será intimado de todos os atos do processo. d) poderá juntar documentos e certidões. e) poderá requerer diligências necessárias ao descobrimento da verdade. 16. (MP-PE, FCC - Promotor de Justiça - 2002) Se o ofendido, no processo criminal, a) ingressar como assistente do Ministério Público, poderá arrolar testemunhas em número idêntico ao permitido para o Ministério Público.

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b) não for admitido como assistente do Ministério Público, não poderá recorrer da decisão, mas poderá impetrar mandado de segurança. c) for irmão do acusado, por ser suspeito, não poderá depor. d) apresentar queixa subsidiária porque o inquérito foi arquivado, estará amparado por orientação do Supremo Tribunal Federal. e) for mulher, dependerá de autorização do marido, para ajuizar queixa, quando houver implicação de bens patrimoniais. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) 17. No que se refere aos assistentes, é certo que a) caberá ao juiz decidir acerca da realização das provas propostas pelo assistente, independentemente da oitiva do Ministério Público. b) a eles não será permitido arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público. c) do despacho que admitir ou não o assistente caberá recurso em sentido estrito. d) o Ministério Público não será ouvido sobre a admissão do assistente. e) o assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e receberá a causa no estado em que se achar. 18. O juiz não poderá exercer função no processo em que a) for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes. b) ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia. c) seu parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, for diretamente interessado no feito. d) tiver aconselhado qualquer das partes. e) ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes.

GABARITO 01. E (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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CITAÇÕES E INTIMAÇÕES NO PROCESSO PENAL - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (TRE-GO, Cespe - Analista Judiciário - 2009) Acerca da citação e da intimação no processo penal, assinale a opção correta. a) Estando o réu em liberdade, uma vez intimado por sentença condenatória, começa a fluir, nessa data, o prazo para a interposição do recurso, independentemente da intimação do advogado constituído. b) Comparecendo o oficial de justiça por três vezes na residência do réu sem o encontrar e constatando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial poderá intimar qualquer pessoa da família ou, na falta desta, qualquer vizinho, cientificando-o de que no dia seguinte, voltará para efetuar a citação, marcando a hora para isso. Comparecendo na hora designada, o oficial poderá dar por feita a citação, ainda que o citando não esteja em sua residência. c) O réu que não for encontrado deverá ser citado por edital, sendo imprescindível a transcrição da denúncia ou queixa ou que seja feito resumo dos fatos em que esta se baseia. d) Estando o réu em local incerto e não sabido, será determinada a citação por edital, por prazo a ser fixado pelo juiz, entre 15 e 90 dias. 02. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2004) "T" é citado por edital para a ação penal. Não comparece nem constitui advogado. Pode-se afirmar que o processo, nesse caso, a) deve ser suspenso até que o acusado compareça, interrompendo-se, enquanto isto não acontece, o prazo prescricional. b) deve prosseguir em seus ulteriores termos, independentemente de nomeação de defensor, porque o acusado é revel. c) deve ser suspenso até que seja nomeado um defensor para o acusado, prosseguindo-se depois até final, com a presença do defensor. d) deve ser suspenso até que o acusado compareça, mas enquanto isto não acontece o prazo prescricional fica suspenso. e) deve prosseguir em seus ulteriores termos, nomeando- se, porém, advogado dativo para realizar a defesa, porque o acusado é revel. 03. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) O Ministério Público, com base em peças de informação e sem prévia instauração de inquérito policial, ofereceu denúncia contra funcionário público pela prática de crime afiançável contra a administração pública. Nesse caso, a) o acusado será citado para apresentar defesa prévia no prazo de 3 dias, seguindo-se a designação de data para interrogatório. b) se a denúncia for recebida, o acusado será notificado para responder por escrito dentro do prazo de 10 dias. c) se a denúncia for recebida, o acusado será intimado para apresentar defesa prévia no prazo de 3 dias, seguindo-se o seu interrogatório. d) o acusado será citado para interrogatório e, se a denúncia for recebida, será notificado para responder por escrito em 10 dias. e) o juiz mandará notificar o acusado para responder por escrito, dentro do prazo de 15 dias. 04. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Recebida a denúncia contra João e José, o oficial de justiça certificou que João se encontra em local incerto e não sabido e que José se oculta para não ser citado. Nesse caso, a) João e José serão citados por edital, com prazo de 30 (trinta) e 15 (quinze) dias, respectivamente. b) João será citado por edital com prazo de 15 (quinze) dias e José será citado por hora certa. c) João será citado por edital com prazo de 30 (trinta) dias e José será citado por carta com aviso de recebimento. d) João e José serão citados por edital, com prazo de 15 (quinze) e 5 (cinco) dias, respectivamente.

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e) João será citado por edital com prazo de 30 (trinta) dias e José será citado por mandado, com arrombamento da porta de sua residência. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) 05. A intimação do defensor nomeado, para qualquer ato do processo, será a) por mandado, ou por via postal com comprovante de recebimento, ou por telegrama, ou por e-mail, ou por telefone, se na comarca não houver órgão incumbido de publicação oficial. b) por publicação no órgão incumbido das publicações oficiais da comarca. c) somente por carta registrada com aviso de recebimento (AR), se na comarca não houver órgão incumbido de publicação oficial. d) pessoal. e) preferencialmente por publicação em órgão oficial ou, por qualquer meio idôneo, se na comarca não existir órgão incumbido de publicação oficial. 06. Se o Assistente da Acusação deixar de comparecer a qualquer ato de instrução ou do julgamento, sem motivo de força maior devidamente comprovado, a) o juiz o declarará revel. b) o juiz designará nova data para o ato, intimando o assistente. c) o processo prosseguirá independentemente de nova intimação deste. d) o processo será sumariamente arquivado. e) o ato será realizado e o assistente será intimado para os próximos atos do processo. 07. (OAB-DF - Exame de Ordem - 2006) Em relação à citação penal, é correto afirmar: a) o réu que estiver preso no mesmo Estado em que o Juiz exerce a Jurisdição não pode ser citado por edital; b) o réu precisa ser citado para a execução da pena privativa de liberdade; c) por analogia ao Código de Processo Civil, cabe ao Processo Penal a citação com hora certa; d) a citação de funcionário público é feita sempre por intermédio do chefe da repartição onde o funcionário trabalha. 08. (TJ-SE - Analista Judiciário - 2004) Analise as assertivas e assinale a opção correta quanto à citação no processo penal. a) Baseados na economia processual, os juízes podem determinar que as citações sejam realizadas pela via postal, desde que com aviso de recebimento. b) Sendo o caso de citação por mandado, ainda assim o juiz de direito pode, em sendo conveniente, determinar a citação por edital. c) Um acusado citado por edital não compareceu nem constituiu defensor; diante disso, o juiz de direito determinou a suspensão do processo e a interrupção do prazo prescricional. d) Um acusado, citado pessoalmente, deixou de comparecer à audiência sem motivo justificado, pelo que o juiz decretou a revelia e ordenou o prosseguimento do processo. e) Um juiz de direito ordenou a expedição de carta rogatória, tendo em vista que o acusado encontrava- se no estrangeiro, em lugar sabido. O referido magistrado determinou, ainda, a interrupção do prazo de prescrição até o cumprimento da carta. 09. (TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2007) Todo mandado de citação necessariamente contém: I. nome completo do réu; II. subscrição do escrivão e a rubrica do juiz; III. finalidade.

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Está correto o contido em a) III, apenas. b) I e II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 10. (TJ-AL - Oficial de Justiça - 2002) Assinale a alternativa correta, de acordo com o Código de Processo Penal Brasileiro. A intimação do Ministério Público , no curso do processo criminal: a) é pessoal. b) pode ser feita pelo correio ou por edital. c) é feita pelo correio. d) é feita por edital. (TJ-SC - Oficial de Justiça - 2003) 11. Conforme o Código de Processo Penal, se o oficial de justiça certificar, após suas diligências, que o réu encontra-se em lugar incerto e não sabido, a citação será realizada por edital. Nesse caso: a) será sempre obrigatória a decretação da prisão preventiva do réu. b) o juiz determinará a suspensão do processo e do prazo de prescrição, se o réu não comparecer nem constituir defensor para defendê-lo nos autos. c) o processo terá prosseguimento à revelia do réu. d) suspendendo o processo, o juiz não poderá inquirir nenhuma testemunha enquanto o réu estiver desaparecido. 12. Segundo o Código de Processo Penal, se a testemunha, embora regularmente intimada, não comparecer à audiência sem motivo justificado: a) sofrerá exclusivamente a condenação ao pagamento de uma multa. b) será intimada novamente para comparecer a uma outra audiência, pois o juiz não poderá obrigá-la a comparecer. c) o juiz poderá determinar ao oficial de justiça que a conduza coercitivamente. d) será presa em flagrante, por desobediência. (TJ-BA - Oficial de Justiça - 2006) 13. Analise as seguintes assertivas, acerca da intimação no processo penal: I. A intimação do defensor nomeado pelo Juiz de Direito pode ser feita através de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. II. As intimações nunca podem ser feitas pelo escrivão. III. A intimação do advogado do querelante pode ser feita através de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. IV. A intimação do advogado do assistente pode ser feita através de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. V. A intimação do Ministério Público será sempre pessoal. Estão corretas as assertivas: a) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, IV e V. d) II, III e V. e) III, IV e V.

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14. Assinale a alternativa correta, acerca da citação, no processo penal: a) Estando o réu em legação estrangeira, a citação deverá ser feita através de carta rogatória. b) Estando o réu preso, não é necessária sua citação pessoal, podendo a citação ser efetuada através do Diretor do estabelecimento prisional. c) Não sendo, em nenhuma hipótese, encontrado o réu, a citação poderá ser feita por hora marcada. d) A citação do militar não poderá será feita por intermédio do chefe do respectivo serviço, mas obrigatoriamente ao próprio réu. e) As alternativas A, B, C e D são incorretas. (TJ-PR - Oficial de Justiça - 2004) 15. Assinale a alternativa CORRETA. a) No processo penal, não há citação por hora certa. b) Citação é sinônimo de notificação. c) Réu preso em Cadeia Pública de outra Comarca de um mesmo Estado pode ser citado por edital. d) Se o réu comparecer em juízo na data marcada para seu interrogatório, mesmo sem ter sido citado, e requerer um pedido de nova data para o interrogatório, a fim de preparar a sua defesa, o juiz pode indeferir o pedido e interrogá-lo de imediato. 16. Se o acusado for citado por edital e não comparecer ao interrogatório, nem constituir advogado, o juiz de direito deve a) declarar a revelia do réu e nomear-lhe um advogado para acompanhar o processo e fazer a defesa do acusado, prosseguindo o feito até a sentença. b) suspender o processo, não podendo ser realizado nenhum ato processual enquanto o réu não comparecer ou enquanto ele não for preso, no caso de decretada a sua prisão. c) declarar a revelia do réu, nomeando-lhe advogado, e decretar a prisão preventiva do acusado, pois será o réu considerado foragido. d) suspender o processo e o prazo prescricional, podendo antecipar a produção da prova urgente e, em sendo o caso, decretar a prisão preventiva do réu. 17. Acusado que tenha domicílio certo no exterior será citado a) através de carta rogatória. b) por meio de carta precatória. c) por edital. d) por intermédio de carta de ordem. 18. (TJ-SC - Oficial de Justiça - 2008) No processo penal, ocorrendo a citação por carta precatória, em que o oficial de justiça certifica que o réu se oculta para não ser citado, qual o procedimento deverá ser observado: a) Citação do réu por edital publicado pelo juízo deprecado, com prazo de 15 (quinze) dias. b) Devolução imediata da carta precatória ao juízo deprecante para que o mesmo promova a citação postal do réu. c) Devolução da carta precatória ao juízo deprecante para que o mesmo promova a citação do réu por carta rogatória. d) Devolução imediata da carta precatória a fim de se proceder à citação do réu por edital, com prazo de 5 (cinco) dias. (TJ-SP - Oficial de Justiça - 1999)

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19. Considerando as disposições do Código de Processo Penal, analise os itens a seguir e assinale a alternativa correta: I - Para que o oficial de justiça solicite o auxílio da força pública para a condução da testemunha, é necessário que ele tenha autorização expressa do magistrado. Caso não a tenha, o oficial de justiça a requererá antes de proceder à condução da testemunha. II - A apresentação da testemunha em juízo somente se fará mediante força policial se requerida pelo juiz, for o não comparecimento injustificado e desde que a testemunha tenha sido regularmente intimada. III - A testemunha regularmente intimada somente poderá deixar de comparecer em juízo se houver motivo justificado. a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Apenas os itens II e III estão corretos. 20. Julgue os itens abaixo, levando em conta as regras processuais penais, e assinale a alternativa correta: I - Quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que houver de ordenar a citação, esta se fará, ordinariamente, por mandado. II - É nulo, em qualquer hipótese, o mandado de citação que não indicar o nome do denunciado, porquanto este tem o direito de saber exatamente se está sendo acusado criminalmente. III - O mandado de citação indicará, necessariamente e sempre, a residência do réu. a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Apenas os itens II e III estão corretos. 21. A subscrição do escrivão deverá ser indicada no: a) edital de citação. b) na precatória. c) no mandado de citação. d) na rogatória. e) na citação por via postal com aviso de recebimento. 22. Analise os itens abaixo, considerando o Código de Processo Penal, e assinale a alternativa correta: I - Para que o réu seja citado mediante precatória, basta que se encontre fora do território de jurisdição do juiz processante, seja onde for. II - A citação por edital pode ser feita mesmo quando o réu se encontra fora do território de jurisdição do juiz processante. III - Quando a citação é realizada mediante precatória, é vedado ao juiz deprecado determinar a citação do réu por mandado. a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Apenas os itens II e III estão corretos.

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23. Far-se-á a citação por edital: a) quando incerta a pessoa que tiver de ser citada, com o prazo de noventa dias. b) quando o réu não for encontrado, com o prazo de dez dias. c) quando o réu se oculta para não ser citado, com o prazo de cinco dias. d) quando inacessível, em virtude de epidemia, o lugar em que estiver o réu, com o prazo de cinco dias. e) quando desconhecido o nome do réu, com o prazo de trinta dias. 24. São requisitos da citação por mandado, exceto: a) Leitura do mandado ao citando pelo oficial. b) Entrega da contrafé ao réu. c) Declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé. d) O dia e a hora em que expedido o mandado de citação. e) Aceitação ou recusa da contrafé pelo réu. 25. Analise os itens a seguir, tendo em vista as disposições do Código de Processo Penal, e assinale a alternativa correta: I - Até o cumprimento da carta rogatória, o curso do prazo de prescrição ficará interrompido, voltando a correr tão logo seja considerado citado o réu. II - A citação mediante rogatória será realizada nas hipóteses em que a citação do réu tiver que ser feita em legações estrangeiras. III - É requisito para a citação mediante carta rogatória que o réu esteja em lugar sabido no estrangeiro. a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Apenas os itens II e III estão corretos. 26. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Quanto às intimações, o Código de Processo Penal estabelece que serão observadas, no que for aplicável, as disposições do Código de Processo Civil. II - No processo penal, as intimações do Ministério Público e do defensor constituído se farão, sempre, pessoalmente. III - Segundo os preceitos do Código de Processo Penal, o advogado do querelante pode vir a ser intimado por via postal com comprovante de recebimento, caso não haja na comarca órgão de publicação dos atos judiciais. a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Apenas os itens II e III estão corretos. 27. Consoante as regras processuais penais, analise os itens a seguir e assinale a alternativa correta: I - A intimação do defensor constituído, feita por meio de órgão oficial de publicação dos atos judiciais, será nula se não for incluído o nome do acusado na publicação. II - O defensor nomeado será intimado pessoalmente mesmo quando existir na comarca órgão oficial de publicação dos atos judiciais.

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III - A intimação pessoal do advogado do assistente, feita pelo escrivão, não dispensa a intimação por publicação no órgão oficial incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Apenas os itens II e III estão corretos. 28. Analise os itens abaixo, considerando o Código de Processo Penal, e assinale a alternativa correta: I - Quando o réu, que se livrou solto, e o defensor por ele constituído não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça, a intimação da sentença será feita mediante edital. II - Quando o réu, sem defensor constituído, não for encontrado, e assim o certificar o escrivão, a intimação da sentença será feita ao defensor nomeado. III - A intimação da sentença será feita ao defensor constituído pelo réu, se este, inafiançável a infração, expedido o mandado de citação, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça. a) Apenas o item I está correto. b) Apenas o item II está correto. c) Apenas o item III está correto. d) Apenas os itens I e II estão corretos. e) Apenas os itens II e III estão corretos. 29. Analise os itens a seguir, levando em conta as disposições processuais penais, e assinale a alternativa correta: I - Quando realizada a intimação da sentença de pronúncia por meio de edital, o prazo para recurso correrá após o término do prazo de noventa dias. II - A intimação da sentença de pronúncia feita por meio de edital, enquanto não expirado o prazo nele fixado, impede que seja a intimação realizada por outra forma. III - O edital de intimação da sentença de pronúncia será de noventa dias. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas o item I está correto. d) Apenas o item II está incorreto. e) Apenas o item III está correto. 30. A precatória indicará, exceto: a) O juiz deprecante. b) A sede do juiz deprecado. c) O fim para que é feita a citação, com todas as especificações. d) O juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer. e) A residência o réu, se for conhecida. 31. Analise os itens a seguir, segundo as normas do Código de Processo Penal, e assinale a alternativa correta: I - O edital de citação será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo, salvo se for ele publicado no órgão oficial incumbido da publicação dos atos processuais na comarca.

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II - Mesmo quando o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, poderá o juiz determinar a produção antecipada de provas, que se fará na presença do Ministério Público e do defensor dativo. III - O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado regularmente, deixar de comparecer em juízo com ou sem motivo justificado. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas o item I está correto. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item III está correto. 32. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer com motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar auxílio da força pública. II - Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz não poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça. III - Se, regularmente intimada, a testemunha deixar de comparecer sem motivo justificado, o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que não poderá solicitar auxílio da força pública. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas o item I está correto. e) Apenas o item III está correto. 33. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe da repartição. II - Se o réu estiver preso, será requisitada a sua apresentação em juízo, no dia e hora designados. III - A citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item III está correto. 34. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O Ministério Público e o defensor nomeado serão intimados pessoalmente. II - No processo penal, o réu não poderá ser intimado por hora certa. III - O nome do juiz não deve necessariamente constar do mandado de citação a ser cumprido pelo oficial de justiça. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item III está correto.

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35. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O oficial de justiça deve proceder à leitura do mandado ao citando e entregar-lhe a contrafé. II - O oficial de justiça deve declarar, na certidão, a entrega da contrafé. III - A precatória deverá indicar apenas o juízo deprecante e não o deprecado, já que o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer ser-lhe-ão comunicados pelo oficial de justiça. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item III está correto. 36. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. II - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, poderão ser produzidas provas antecipadas consideradas urgentes. III - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, poderá ser decretada sua prisão preventiva desde que presentes os requisitos legais. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas o item I está correto. e) Apenas o item III está correto. 37. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O edital de citação indicará o fim para que é feita a citação. II - As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta precatória. III - O acusado será sempre citado por edital quando estiver no estrangeiro. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas o item I está correto. e) Apenas o item III está correto. 38. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Adiada, por qualquer motivo, a instrução criminal, o juiz marcará desde logo, na presença das partes e testemunhas, dia e hora para seu prosseguimento, do que se lavrará certidão nos autos. II - As intimações das testemunhas no processo penal observarão o que dispuser a respeito o Código de Processo Civil. III - A intimação pessoal, feita pelo escrivão, não dispensará a publicação no órgão da imprensa oficial, onde houver. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas o item I está correto.

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e) Apenas o item III está correto. 39. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Se o oficial de justiça certificar que o réu se oculta para não ser citado, a precatória será imediatamente devolvida, para a citação por edital com prazo de 15 (quinze) dias. II - Se o réu estiver em território sujeito à jurisdição de outro juiz, a este remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da diligência, desde que haja tempo para fazer-se a citação. III - A precatória será devolvida ao juiz deprecante, dependendo do traslado e do "cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz deprecado. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e III estão corretos. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item I está correto. 40. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Se o réu estiver preso, a intimação da sentença ser-lhe-á feita pessoalmente. II - Se o réu se livrar solto, a intimação da sentença ser-lhe-á feita pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído. III - Se o réu não for encontrado, assim certificado pelo oficial de justiça, e não tiver constituído defensor, a intimação da sentença ser-lhe-á feita por mandado. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item I está correto. 41. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O processo não prosseguirá até que o réu seja intimado da sentença de pronúncia. II - Se houver mais de um réu, somente em relação ao que for intimado prosseguirá o feito. III - A intimação da sentença de pronúncia, se o crime for inafiançável, será feita sempre ao réu pessoalmente. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens II e III estão corretos. d) Apenas o item I está correto. e) Apenas o item III está correto. 42. Assinale a alternativa incorreta: a) A intimação da sentença de pronúncia, se o crime for afiançável, será feita ao réu pessoalmente, se estiver preso. b) A intimação da sentença de pronúncia, se o crime for afiançável, será feita ao réu pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, se tiver prestado fiança antes ou depois da sentença. c) A intimação da sentença de pronúncia, se o crime for afiançável, será feita ao réu mediante edital, sempre que o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado. d) A intimação da sentença de pronúncia, se o crime for afiançável, será feita ao réu mediante edital se, não tendo prestado fiança, expedido o mandado de prisão, não for encontrado e assim o certificar o oficial de justiça.

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e) A intimação da sentença de pronúncia, se o crime for afiançável, será feita ao réu mediante edital, no caso de ter o réu prestado fiança, antes ou depois da sentença, se não forem encontrados o réu e o defensor e assim o certificar o oficial de justiça. 43. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O edital de convocação do júri será expedido após concluído o sorteio. II - O edital de convocação do júri será apenas publicado no órgão da imprensa oficial, onde houver. III - Ainda que o jurado se encontre fora do município, a sua intimação considera-se feita quando o oficial de justiça deixar cópia do mandado em sua residência. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item I está correto. 44. A citação será feita por edital quando inacessível, em virtude de epidemia, o lugar em que estiver o réu. O prazo do edital será fixado pelo juiz entre: a) 5 e 10 dias. b) 15 e 90 dias. c) 15 e 45 dias. d) 15 e 60 dias. e) 15 e 30 dias. 45. O mandado de citação indicará: a) O nome do escrivão. b) O nome do querelante, em qualquer ação penal. c) O nome do réu, em qualquer hipótese. d) A subscrição do juiz. e) O fim para que é feita a citação. 46. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Quando o juiz deprecado verificar que o réu se oculta para não ser citado, deve determinar sua citação por edital. II - Juiz deprecante é aquele que solicita a citação do réu que se encontra fora do território dele a outro juiz, sob cuja jurisdição se encontra o réu. III - O oficial de justiça deve citar o réu por força de mandado do juiz deprecante, não do deprecado. a) Todas estão corretas. b) Apenas I e II estão corretas. c) Apenas II está correta. d) Apenas II e III estão corretas. e) Todas estão incorretas. 47. Não é requisito da citação por mandado: a) Leitura do mandado ao citando pelo oficial de justiça. b) Entrega da contrafé ao citando. c) Declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé. d) Declaração do oficial, na certidão, da aceitação ou recusa do réu em receber a contrafé.

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e) A indicação, na contrafé, da testemunha da citação. 48. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, a citação far-se-á com o prazo de: a) 5 (cinco) dias. b) 10 (dez) dias. c) 15 (quinze) dias. d) 30 (trinta) dias. e) 45 (quarenta e cinco) dias. 49. A citação não será feita sempre por edital quando for verificado que: a) o réu se oculta para não ser citado. b) o lugar em que está o réu é inacessível, em virtude de epidemia. c) o réu não foi encontrado. d) o lugar em que está o réu pertence à jurisdição de outro país. e) é incerta a pessoa que tiver de ser citada. 50. Verificando que o réu não foi encontrado, far-se-á a citação com o prazo de: a) 5 (cinco) dias. b) 10 (dez) dias. c) 15 (quinze) dias. d) 30 (trinta) dias. e) 45 (quarenta e cinco) dias. 51. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O edital de citação será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo e será publicado pela imprensa, onde houver. II - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. III - Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, poderá o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva. a) Todas estão corretas. b) Apenas I e II estão corretas. c) Apenas I e III estão corretas. d) Apenas II e III estão corretas. e) Todas estão incorretas. 52. Assinale a alternativa correta: a) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. b) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado, por qualquer meio, para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. c) O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer, independentemente da existência de motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. d) O processo apenas seguirá sem a presença do acusado se, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado.

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e) O processo em hipótese alguma seguirá sem a presença do acusado. 53. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O processo prosseguirá até que o réu seja intimado da sentença de pronúncia. II - Se houver mais de um réu, em relação ao que for intimado prosseguirá o feito. III - O prosseguimento do processo independe da intimação da sentença de pronúncia, mas sim da citação do réu. a) Todas estão corretas. b) Apenas I está correta. c) Apenas II está correta. d) Apenas II e III estão corretas. e) Todas estão erradas. 54. Julgue os procedimentos abaixo e assinale a alternativa correta: I - Decretou-se nula a intimação do defensor constituído, porque, embora publicada no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca em que corria o processo, foi omitido o nome do acusado. II - Intimou-se o defensor nomeado pela publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca em que corria o processo. III - Não havendo órgão de publicação dos atos judiciais na comarca em que corria o processo, o próprio escrivão intimou o defensor nomeado. a) Todas as alternativas estão corretas. b) Apenas I está correta. c) Apenas I e II estão corretas. d) Apenas I e III estão corretas. e) Todas estão erradas. 55. A intimação da sentença será feita: a) ao réu, pessoalmente, ou ao seu defensor, se estiver preso. b) ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, seja ou não afiançável a infração. c) ao defensor constituído pelo réu, apenas se inafiançável a infração. d) mediante edital, se, livrando-se solto, nem o réu, nem o defensor que houver constituído forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça. e) mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, independentemente de certificação do oficial de justiça. 56. Não é correto afirmar que a intimação da sentença de pronúncia, se o crime for afiançável, será feita ao réu: a) pessoalmente, se estiver preso. b) pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, se tiver prestado fiança antes ou depois da sentença. c) ao defensor por ele constituído se, não tendo prestado fiança, expedido o mandado de prisão, não for encontrado e assim o certificar o oficial de justiça. d) mediante edital, tendo prestado fiança antes ou depois da sentença, se o réu e o defensor não forem encontrados e assim o certificar o oficial de justiça. e) mediante edital, sempre que o réu, ainda que tenha constituído defensor, não for encontrado. 57. Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta:

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a) Quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que houver ordenado a citação inicial, esta se fará por precatória. b) A citação inicial do réu será feita por edital, caso ele esteja fora do território do juiz processante. c) Se o nome do réu for desconhecido, deverão constar do mandado de citação os seus sinais característicos. d) A citação por hora certa é admitida no processo penal. e) Em caso de não ser possível a citação inicial do réu por mandado, esta se fará por correio com aviso de recebimento. 58. Assinale a alternativa que contém elemento não indicado necessariamente no mandado de citação: a) O nome do querelante nas ações iniciadas por queixa. b) O nome do juiz. c) A rubrica do juiz. d) A residência do réu, se for conhecida. e) O nome do representante do Ministério Público. 59. Assinale a alternativa que contém elemento cuja indicação na precatória não é necessária: a) O fim para que é feita a citação inicial do réu. b) A cópia da petição inicial da denúncia, com a advertência quanto aos efeitos da revelia. c) O juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer. d) A sede da jurisdição do juiz deprecado. e) A sede da jurisdição do juiz deprecante. 60. Caio, estando no estrangeiro em lugar sabido, acusado da prática de crime praticado no território brasileiro, deverá ser citado por: a) carta rogatória. b) edital. c) mandado. d) meio do Consulado brasileiro. e) carta precatória. 61. A precatória será devolvida ao juiz deprecante: a) dependendo de traslado. b) antes de lançado o "cumpra-se". c) depois de feita a citação por edital do juiz deprecado. d) antes de feita a citação por mandado do juiz deprecante. e) depois de feita a citação, por mandado do juiz deprecado. 62. Em caso de citação por precatória, o juiz deprecado verificando que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de outro juiz: a) dará ciência do fato ao juiz deprecante. b) certificará a impossibilidade de cumprimento da carta precatória, em qualquer hipótese. c) fará a citação por oficial de justiça. d) remeterá os autos àquele juízo onde se encontra o réu para a efetivação da diligência, desde que haja tempo para fazer-se a citação. e) devolverá os autos ao juiz deprecante, em qualquer hipótese.

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63. Em caso de urgência, a precatória poderá ser expedida: a) por via postal. b) por via telegráfica. c) por fac-símile. d) pela Internet. e) por malote. 64. Assinale a alternativa que contém procedimento que não deverá, necessariamente, ser adotado pelo oficial de justiça ao proceder à citação inicial do réu por mandado: a) leitura do mandado ao citando. b) entrega da contrafé. c) menção, na contrafé, do dia e hora da citação. d) declaração, na certidão, da entrega da contrafé. e) declaração, na certidão, dos motivos que levaram o réu a recusar o recebimento da citação e a entrega da contrafé. 65. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - A citação do militar far-se-á por notificação ao superior hierárquico para comparecer em juízo. II - Se o réu estiver preso, será requisitada sua apresentação em juízo, no dia e hora designados. III - O dia designado para o funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas os itens II e III estão corretos. e) Apenas o item III está correto. 66. Verificando-se que o réu se oculta para não ser citado, a citação far-se-á: a) por edital, com prazo de 5 (cinco) dias. b) por edital, com prazo de 15 (quinze) dias. c) por edital, com prazo a ser assinado pelo juiz. d) por edital, com prazo a ser fixado pelo juiz entre 15 (quinze) e 90 (noventa) dias. e) por edital, com prazo a ser fixado pelo juiz entre 15 (quinze) e 60 (sessenta) dias. 67. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - A citação será feita por edital quando em virtude de epidemia, de guerra ou por outro motivo de força maior, for inacessível o lugar em que estiver o réu. II - Quando desconhecida a pessoa que tiver de ser citada, o prazo do edital será de 30 (trinta) dias. III - Em caso de o réu estar em lugar inacessível, a citação será feita por mandado a ser cumprido pelo oficial de justiça. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas o item I está correto. e) Apenas o item III está correto.

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68. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - Se o acusado, citado por mandado ou edital, não comparecer, ficarão suspensos o curso do prazo prescricional e o processo, podendo o juiz determinar a produção das provas consideradas urgentes assim como determinar a prisão preventiva, se for o caso. II - O edital de citação do réu será afixado à porta do edifício onde funcionar o juízo ou será publicado pela imprensa, onde houver. III - Comparecendo, em juízo, o réu citado por edital que não constitui advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional até que o réu venha a constituir defensor. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas o item III está correto. e) Apenas o item III está correto. 69. O edital de citação não indicará necessariamente o: a) nome do juiz que a determinar. b) nome do réu, bem como sua residência e profissão. c) fim para que é feita a citação. d) juízo, o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer. e) prazo, que será contado do dia da publicação do edital na imprensa, se houver, ou da sua afixação à porta do edifício onde funcionar o juízo. 70. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I - O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para comparecer ao interrogatório, deixar de comparecer sem motivo justificado. II - O processo seguirá sem a presença do acusado que mudar de residência e não comunicar o novo endereço ao juízo. III - As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas os itens I e II estão corretos. d) Apenas o item III está correto. e) Apenas o item III está correto. 71. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar não sabido, será citado mediante: a) carta rogatória. b) carta de ordem. c) carta precatória. d) via diplomática. e) edital. 72. (TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2006) Caso o acusado citado por edital não compareça aos atos do processo nem constitua defensor, a) ficará suspenso o processo, mas continuará fluindo o prazo prescricional, podendo ser decretada a prisão preventiva.

b) deverá ser decretada a revelia do acusado, tramitando o processo na sua ausência e, se for o caso, decretada a prisão preventiva. c) deverá ser decretada a prisão preventiva e a suspensão do curso do prazo prescricional.

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d) ser-lhe-ão nomeados defensor dativo e curador, que acompanharão, até o trânsito em julgado, o trâmite do processo durante a ausência. e) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo ser determinada a produção das provas urgentes. 73. (TJ-PR - Contador - 2005) Acerca das citações no processo penal, pode-se afirmar que: a) quando o réu estiver no território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória. b) se o réu estiver preso, será pessoalmente citado. c) o acusado citado por edital que não comparece, nem constitui advogado, tem suspenso o processo, mas não o curso do prazo prescricional, para delito praticado no ano de 2005. d) se a pessoa a ser citada for incerta, a citação poderá ser pessoal, mas, se o local onde a mesma estiver for desconhecido, deverá ser por edital. e) não é necessária a entrega da contrafé ao citado, na citação por mandado, mesmo que o citado aceite recebê-la. GABARITO 01. B (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PROCEDIMENTOS

INTRODUÇÃO Processo é uma sucessão de atos tendentes à atuação da lei ao caso concreto. É uma relação jurídico-

processual que vincula autor, juiz e réu, no escopo de solucionar a lide.

Todavia, nem todos os processos caminham de forma igual. Dadas as peculiaridades de cada crime, existem procedimentos especializados para possibilitar uma apuração mais adequada de cada delito. Assim, procedimento é a forma específica pela qual o processo irá se desenvolver, ou seja, a ordem de encadeamento dos atos processuais.

A regra geral é o procedimento ordinário, previsto nos arts. 394 a 405 (instrução criminal), e 498 a 502 (crimes da competência do juiz singular).

Tratando-se dos crimes dolosos contra a vida, de competência do Tribunal do Júri, seguir-se-ão as disposições dos arts. 406 a 497. Entende-se que o procedimento do júri é um procedimento comum (Título I do Livro II)

Contudo, outros crimes possuem procedimento especial:

- Crimes de Falência: possuem o procedimento previsto na Lei n° 11.101/2005, arts. 183 a 188. Para esses crimes, aplica-se o procedimento sumário do CPP, tendo a nova lei abolido o inquérito judicial, que era realizado no bojo do processo falimentar após a decretação da falência. Agora, ao se decretar a falência, ou já há elementos para a propositura da ação penal e o MP o faz ou, se não houver, este deverá requisitar a instauração de inquérito policial. Essa lei também estabelece a legitimidade para ação penal privada subsidiária da pública por qualquer credor ou pelo administrador judicial. - Crimes de responsabilidade dos funcionários públicos: arts. 513 a 518 (possibilidade de defesa preliminar antes do recebimento da acusação).

- Crimes contra a honra: arts. 519 a 523 (necessidade de audiência de reconciliação antes do recebimento da queixa, e possibilidade de exceção da verdade). Crimes contra a propriedade imaterial: arts. 524 a 530 (necessidade da medida cautelar de busca e apreensão, antes do oferecimento de denúncia ou queixa, se o delito deixa vestígios).

- Procedimento sumário: arts. 531 a 540 (para as contravenções penais e crimes punidos com detenção).

- Processo de restauração de autos extraviados ou destruídos: arts. 541 a 548.

Leis especiais estabelecem outros procedimentos especiais (e.g., Leis nos 8.038/1990 c/c 8.658/1993, que estabelecem o procedimento das ações penais originárias de tribunal).

Segue-se análise dos procedimentos.

PROCEDIMENTO COMUM Procedimento Comum ou Ordinário (arts. 394 a 405 e 498 a 502)

O procedimento ordinário vem previsto nos arts. 394 a 405 e 498 a 502 do CPP. Esse procedimento é a regra geral, sendo aplicado aos crimes punidos com reclusão. Os crimes punidos com detenção serão processados pelo rito sumário. Os crimes dolosos contra a vida serão processados na primeira fase do procedimento (judicium accusationis ou sumário da culpa), pelo mesmo procedimento dos arts. 394 a 405 do CPP (da denúncia até o término da inquirição das testemunhas), seguindo posteriormente pelo rito dos arts. 406 a 497.

Faremos uma análise do andamento do processo segundo o rito ordinário desde o seu início, para uma revisão global do procedimento.

Fase das investigações preliminares

Quando um crime é cometido, a Polícia Judiciária, também chamada de Polícia de Investigação, instaura um procedimento de investigação preliminar (inquérito policial) para a apuração da autoria e materialidade da infração penal. Apesar de não ser indispensável para a propositura da ação penal, o inquérito policial é o procedimento mais comum a subsidiar o ajuizamento de ações penais pelo Ministério Público. Após a conclusão do IP, no prazo de dias dias se o indiciado estiver preso ou trinta dias se solto, a Polícia de Investigação remete os autos ao juiz, que abre vista ao Ministério Público. Após receber os autos do IP, o Ministério Público pode: a) solicitar o retorno dos autos à Delegacia de Polícia e requisitar a realização de novas diligências para continuidade das investigações; b) promover o arquivamento (na linguagem tradicional, requerer o arquivamento ao juiz); ou c) oferecer denúncia em relação ao fato delituoso, caso se convença de que já existem elementos suficientes da autoria e materialidade. O prazo para oferecimento de denúncia, segundo a regra geral do art. 46, é de cinco dias para indiciado preso e de quinze dias para indiciado solto. Essa fase preliminar da instauração da investigação até o oferecimento da denúncia ainda não é o processo em sentido estrito (processo judicial); apesar de ainda ocorrer, no sistema atual, a tramitação do IP por meio do Poder Judiciário, a investigação é mero procedimento administrativo preliminar à ação penal. Não há exercício do direito de ação durante a investigação, portanto, não há ação penal (com exceção das medidas cautelares solicitadas ao juízo). A atuação do magistrado de receber os

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autos do IP e remetê-los ao Ministério Público é meramente administrativa (em verdade, uma burocracia desnecessária). Portanto, durante a fase das investigações, não há processo, mas mero procedimento administrativo preliminar.

Fase postulatória

O exercício do direito de ação é realizado com o oferecimento da acusação inicial (denúncia para as ações penais públicas ou queixa para as ações penais privadas). Doravante se utilizará a expressão denúncia, por ser a hipótese mais usual de início da ação penal (a maioria dos delitos são de ação penal pública), mas todas as disposições aplicáveis à denúncia também o são à queixa, salvo disposição em contrário.

Oferecida a denúncia, os autos serão conclusos ao juiz para apreciar seu recebimento ou rejeição (juízo de prelibação). Caso estejam prestes todas as condições da ação e pressupostos processuais, a denúncia será recebida (vide arts. 41 e 43 do CPP). A análise mais importante nesse momento processual é a descrição individualizada de um fato criminoso praticado pelo acusado (imputação) e a presença de elementos de informação preliminar que sustentem uma acusação inicial (indícios da autoria e materialidade). A deficiência da imputação pode gerar a inépcia da inicial. O juízo de recebimento da inicial acusatória não se exige prova plena, mesmo porque a prova será produzida em juízo mediante contraditório e ampla defesa, mas são necessários indícios mínimos de que o acusado tenha cometido a infração penal. A decisão de recebimento da denúncia não exige cognição judicial plena, mas indiciária. A doutrina tradicional costuma afirmar que, nessa fase inicial, vige o princípio in dubio pro societate, mas, na verdade, existe um requisito diferenciado de cognição: não se exige certeza, mas apenas verossimilhança (probabilidade respaldada por indícios). Pela regra geral do procedimento ordinário, não se admite contraditório sobre a acusação inicial: se existem indícios razoáveis, cabe ao juiz receber a denúncia e reservar para a instrução processual, após a acusação trazer suas provas do fato delituoso (ônus da prova do fato constitutivo), dar à defesa a oportunidade de provar o eventual equívoco da acusação (ônus da prova do fato modificativo). Todavia, alguns procedimentos especiais admitem o chamado contraditório prévio (defesa antes do recebimento da denúncia), como o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, crimes de responsabilidade de funcionários públicos, ação penal originária de Tribunal, crimes de tráfico de drogas e afins e crimes de imprensa. Segundo o STF, o recebimento da denúncia não necessita de fundamentação, pois seria uma incursão antecipada no mérito; todavia, a doutrina tem criticado essa posição, recomendando que se fundamente sobre a presença ou não dos requisitos para o recebimento da denúncia (descrição individualizada do fato criminoso, indícios em tese da autoria e materialidade).

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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PROCEDIMENTO DOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JÚRI - CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA (arts. 394 a 497) Evolução histórica

As origens do Tribunal do Júri confundem-se com as origens do próprio processo penal. Há notícias de julgamentos populares na Idade Antiga em Israel, na Grégia (Aerópagos) e na Roma Republicana. Após um período de adormecimento da racionalidade na Idade Média, com seus julgamentos mediante as ordálias de Deus, a instituição do Júri Popular renasceu na Inglaterra e daí se espalhou para a Europa continental. Foi instituído na Charta Magna de 1215 como um acordo entre a nobreza e o monarca, com a finalidade de retirar poderes das mãos do juiz déspota (que, à época, não possuía total independência do monarca) e conter eventuais abusos. Na Inglaterra, havia o Grand Jury, composto por 23 jurados, com a competência de decidir sobre a admissibilidade da acusação inicial para crimes mais graves, e o Petty Jury, composto por doze jurados, destinado ao julgamento da causa. A instituição do Júri foi importada pela França durante a Revolução Francesa, em 1789, com a finalidade de conter os abusos da revolução e tentar implantar um sistema acusatório.

No Brasil, o Código de Procedimentos Criminais de 1822, promulgado pela Regência Permanente Trina, criou o júri popular como regra geral para os julgamentos. Apenas poderiam ser jurados os eleitores, portanto, quem fosse possuidor de terras (voto censitário). Os júris eram controlados pelos grandes proprietários, que usualmente absolviam os acusados de tráfico negreiro (funcionais ao sistema) e condenavam os insurgentes ao regime. Havia, portanto, uma distância entre os jurados e o réu. Nessa época, o júri nacional era uma cópia do sistema inglês, com um júri de acusação e um júri para sentença, compostos por jurados eleitos. Havia debates entre os jurados no júri de acusação. Se houvesse unanimidade no veredicto, a pena seria de morte; para condenação exigia-se o quorum qualificado de 2/3.

Durante as revoltas do período regencial (Cabanagem/PA, Sabinada/BA, Balaiada/MA, Farroupilha/ RS) houve necessidade de normas mais autoritárias e centralistas para conter os rebeldes ao regime. Editou-se a Lei n° 261/1841, que aboliu o júri de acusação e criou os chefes de polícia, com atribuição para formar a culpa, pronunciar e encaminhar o feito ao juiz, que sustentava a acusação e prosseguia com o julgamento pelo júri. Portanto, o delegado realizava um misto de investigação com a atual instrução sumária anterior à pronúncia (judicium accusationis). Os Delegados de Polícia formavam a lista dos jurados, excluindo os que não tivessem "bom senso". Para facilitar a condenação, houve redução dos quoruns, sendo que 2/3 permitia a pena de morte, maioria permitia condenação e empate favorecia a defesa.

Após a Guerra do Paraguai, a ascendente elite militar passou a compartilhar o poder com a antiga elite civil, havendo necessidade de novamente introduzir controle de poderes. Editou-se a Lei n° 2.033/1871, pela qual a atribuição da formação da culpa e pronúncia passou a ser apenas do juiz de direito das comarcas e a atividade de investigação do delegado passou a ser anterior ao processo; portanto, essa lei criou a figura do inquérito policial. Elevaram-se os quoruns para decisão, exigindo-se unanimidade para pena de morte, 2/3 para condenação, sendo que a mera maioria ensejaria desclassificação para uma pena inferior.

A Constituição Republicana de 1891 foi a primeira constituição brasileira a mencionar o júri, estabelecendo que "é mantida a instituição do Júri". O Supremo Tribunal Federal da época interpretou a disposição no sentido de que a legislação ordinária não poderia modificar a instituição do júri então vigente, pois esse seria um direito do cidadão.

O Decreto n° 848/1890 regulamentou o Júri na Justiça Federal, estabelecendo o número de doze jurados em sua composição e exigindo maioria para as decisões. O número par de jurados favorecia a defesa, pois seria necessária uma diferença de dois votos (7x5) para a condenação.

A Constituição de 1934, do início da Era Vargas, estabeleceu que "é mantida a instituição do júri, com a organização e atribuições que lhe der a lei", incluindo-o como órgão do Poder Judiciário. Já a Constituição do Estado Novo, de 1937, nada falou sobre o júri. Essa omissão é associada a uma dicotomia entre regimes mais autoritários e o júri popular. Ainda no Estado Novo, foi editado o Decreto-Lei n° 167/1938, que regulamentou o funcionamento do júri. Estabeleceu a soberania dos veredictos, com possibilidade de apelação apenas se a decisão fosse divergente das provas dos autos, situação na qual o Tribunal de Apelação poderia modificar a decisão dos jurados (situação que, em verdade, não conferia soberania alguma). O corpo de jurados seria composto de 21 membros, sendo que, destes, sete seriam escolhidos para compor o Conselho de Sentença, para o julgamento da causa. Esse decreto introduziu a incomunicabilidade dos jurados e estabeleceu a competência do júri para os crimes contra a vida, latrocínio e roubo. Apesar de a doutrina à época (e ainda hoje) sustentar que a incomunicabilidade dos jurados destina-se a evitar retaliações contra o jurado que se decide pela condenação, a introdução da incomunicabilidade durante um regime de exceção tem sido interpretada como um instrumento de controle anti-democrático de críticas, para facilitar as condenações.

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Em 1941, ainda durante o Estado Novo, veio a lume o Decreto-Lei n° 3.689, que é o Código de Processo Penal vigente até hoje, com as alterações posteriores. A grande maioria das regras atuais sobre o júri ainda são as mesmas do original CPP do Estado Novo.

A Constituição Federal de 1946 estabeleceu o número ímpar de jurados, sigilo das votações, plenitude de defesa, soberania dos veredictos e competência mínima para os crimes dolosos contra a vida. Dessa forma, a Lei n° 263/1948 revogou os arts. 604-606 do CPP, para assegurar a soberania dos veredictos.

Em 1964, ocorreu o golpe militar. A Constituição de 1967 manteve o júri, assegurou soberania dos veredictos e competência para os crimes dolosos contra a vida. Já o Ato Institucional n° 5/1968 manteve o júri, mas nada mencionou sobre sua soberania; esse ato cassou a vitaliciedade de vários magistrados e instituiu o pior regime de exceção já vivido no Brasil.

Nessa época de exceção do final da década de 60, surgiu o esquadrão da morte em São Paulo, integrado pelo Delegado de Polícia Sérgio Fleury. Esse esquadrão estava à disposição do regime militar para realizar as execuções das pessoas consideradas incômodas ao regime militar. Considerando a ausência de imparcialidade da polícia à época para realizar a investigação dos desvios do delegado de polícia, o Ministério Público de São Paulo (capitaneado por Hélio Bicudo) instaurou um procedimento interno de investigação que culminou com o processamento e a pronúncia de Fleury. Considerando que nessa época vigia a regra da prisão automática decorrente de pronúncia, Fleury foi preso. Rapidamente, o regime se organizou e editou a Lei n° 5.941/1973, conhecida como Lei Fleury, que alterou o art. 408 do CPP para permitir que, após a pronúncia, o réu respondesse ao processo em liberdade se primário e de bons antecedentes. Apesar de hoje se concordar com o acerto da disposição (a prisão processual apenas deve ser decretada se houver risco concreto à ordem pública), é interessante observar que a iteração apenas foi realizada quando o direito penal, tradicionalmente direcionado aos excluídos, começou a alcançar os integrantes da elite política. Posteriormente, e agora sem um caso pretexto, a Lei n° 6.416/1977 estendeu essa regra da excepcionalidade da prisão provisória aos demais casos, ao dar a atual redação ao art. 310, parágrafo único, do CPP (possibilidade de concessão de liberdade provisória pelo juiz na comunicação de prisão em flagrante quando não for hipótese autorizadora da decretação da prisão preventiva).

Antigamente, existia Tribunal do Júri para os crimes contra a economia popular (Lei n° 1.521/1951) e para os crimes de imprensa, que foram revogados, respectivamente, pelo Dl n° 02/1966 e pela atual Lei de Imprensa (Lei n° 5.250/1967).

O Júri na Constituição Federal de 1988 Finalmente, chega-se à Constituição Cidadã de 1988, que estabelece no rol dos direitos e

garantias fundamentais, em seu art. 5°, inciso XXXVIII, o seguinte: XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.

Assim, o Júri é recebido pela Constituição Federal como um órgão judiciário com natureza de garantia política do cidadão contra eventuais abusos de poder. Apesar de órgão com poder de julgamento, o Tribunal do Júri não é incluído no art: 92 da CF/1988 como órgão do Poder Judiciário, dando a entender que seria um órgão externo ao Judiciário (uma abertura democrática do Poder Judiciário para que a própria sociedade julgue seus pares).

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Código de Processo Penal (Devidamente atualizado até Novembro/2010)

DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

LIVRO II

DOS PROCESSOS EM ESPÉCIE TÍTULO I

DO PROCESSO COMUM CAPÍTULO I

DA INSTRUÇÃO CRIMINAL Art. 394. O procedimento será comum ou especial. § 1o O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei. § 2o Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário deste Código ou de lei especial. § 3o Nos processos de competência do Tribunal do Júri, o procedimento observará as disposições estabelecidas nos arts. 406 a 497 deste Código. § 4o As disposições dos arts. 395 a 398 deste Código aplicam-se a todos os procedimentos penais de primeiro grau, ainda que não regulados neste Código. § 5o Aplicam-se subsidiariamente aos procedimentos especial, sumário e sumaríssimo as disposições do procedimento ordinário. Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando: I - for manifestamente inepta; II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído. Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. § 1o A exceção será processada em apartado, nos termos dos arts. 95 a 112 deste Código. § 2o Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar. I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade; III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou IV - extinta a punibilidade do agente. Art. 398. REVOGADO.

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Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e do assistente. § 1o O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder público providenciar sua apresentação. § 2o O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado. § 1o As provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. § 2o Os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes. Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa. § 1o Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas. § 2o A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste Código. Art. 402. Produzidas as provas, ao final da audiência, o Ministério Público, o querelante e o assistente e, a seguir, o acusado poderão requerer diligências cuja necessidade se origine de circunstâncias ou fatos apurados na instrução. Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. § 1o Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual. § 2o Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 (dez) minutos, prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa. § 3o O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. Art. 404. Ordenado diligência considerada imprescindível, de ofício ou a requerimento da parte, a audiência será concluída sem as alegações finais. Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência determinada, as partes apresentarão, no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez) dias, o juiz proferirá a sentença. Art. 405. Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos. § 1o Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações. § 2o No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro original, sem necessidade de transcrição.

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PROCESSO COMUM - QUESTÕES DE CONCURSOS 01. (OAB-PR - Exame de Ordem - 2006) Sobre a instrução criminal do processo comum, assinale a alternativa INCORRETA: a) o juiz, ao receber a queixa ou denúncia, designará dia e hora para o interrogatório, ordenando a citação do réu e a notificação do Ministério Público, e, se for o caso, do querelante ou do assistente. b) o réu ou seu defensor poderá, logo após o interrogatório ou no prazo de 3 (três) dias, oferecer alegações escritas e arrolar testemunhas. c) se as testemunhas de defesa não forem encontradas e o acusado, devidamente intimado, não indicar outras em substituição, prosseguir-se-á nos demais termos do processo. d) será considerado revel o réu que, citado por edital, não comparecer e não nomear defensor. 02. (OAB-MG - Exame de Ordem - 2007) Com relação à instrução criminal no processo comum ordinário, é correto afirmar que: a) As partes poderão oferecer documentos em qualquer fase do processo. b) O defensor poderá arrolar testemunhas, logo após o interrogatório ou no prazo de cinco dias. c) Se o réu não comparecer ao interrogatório, sem motivo justificado, a defesa perderá o prazo para as alegações preliminares. d) Não é possível substituir testemunha arrolada pela parte e que não foi encontrada. 03. (TJ-SC - Oficial de Justiça - 2008) Assinale a alternativa correta no que diz respeito à instrução criminal nos processos comuns: a) Na inquirição das testemunhas, ouve-se primeiro as da defesa e após as de acusação. b) As testemunhas de acusação devem ser ouvidas no prazo de 40 (quarenta) dias quando o réu estiver preso. c) O réu ou seu defensor pode, logo após o interrogatório, ou no prazo de 3 (três) dias, oferecer alegações escritas e arrolar testemunhas. d) Na instrução do processo poderão ser inquiridas no máximo 5 (cinco) testemunhas de acusação e de defesa. (TJ-SP - Oficial de Justiça - 1999) 04. Analise os itens abaixo, que versam sobre Processo Penal, e assinale a alternativa correta: I - Concluído o sorteio dos jurados, o juiz mandará expedir, desde logo, o edital de convocação do júri, que será afixado à porta do edifício do tribunal e publicado pela imprensa, onde houver. II - Do edital de convocação do júri deverá constar o dia em que o júri se reunirá e o convite nominal aos jurados sorteados para comparecerem, sob as penas da lei, jurados estes que serão intimados por mandado. III - Concluído o sorteio dos jurados, o juiz determinará as diligências necessárias para intimação dos jurados dos réus e das testemunhas. a) Todos os itens estão corretos. b) Todos os itens estão incorretos. c) Apenas o item I está correto. d) Apenas o item II está correto. e) Apenas o item III está correto. 05. Sobre o edital de convocação do júri, é correto afirmar: a) Estando o jurado não encontrado fora do município, a entrega de cópia do mandado em sua residência pelo oficial de justiça permite o entendimento de que não foi feita a intimação. b) O edital é expedido por ordem do escrivão, tão logo se conclua o sorteio dos jurados.

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c) A publicação do edital pela imprensa dispensa-o de ser afixado à porta do edifício do tribunal. d) As diligências necessárias à intimação dos jurados, dos réus e das testemunhas não devem constar do edital, vez que já estão contidas na lei. e) O convite aos jurados nomeados para comparecerem não tem de ser necessariamente nominal. 06. (TJ-SC - Juiz - 2009) Assinale a alternativa correta: I. O Tribunal do Júri é composto por um juiz togado, que é seu presidente, e por 21 jurados que serão sorteados dentre os alistados, sete dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento. II. Em razão da função que exercem, aplica-se aos jurados o disposto sobre os impedimentos, a suspeição e as incompatibilidades dos juízes togados. III. Durante os debates do Tribunal do Júri as partes não poderão fazer referências a decisão de pronúncia ou decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, sob pena de nulidade. IV. O desaforamento é a decisão judicial que altera a competência fixada pelos critérios do art. 69 do Código de Processo Penal, com aplicação estrita ao procedimento do Tribunal do Júri, cabível se o interesse da ordem pública o reclamar, se houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou sobre a segurança pessoal do acusado. Poderá, ainda, ser determinado o desafora-mento se, em razão do comprovado excesso de serviço, o julgamento não puder ser realizado no prazo de seis meses contados do trânsito em julgado da decisão de pronúncia. V. Nos processos de competência do tribunal do júri, havendo dois ou mais réus não podem as defesas exercer a recusa de três jurados injustificadamente, caso não seja obtido o número mínimo para compor o Conselho de Sentença. a) Somente as proposições I, II e IV estão corretas. b) Somente as proposições II, III e V estão corretas. c) Somente as proposições II, III e IV estão corretas. d) Todas as proposições estão corretas. e) Somente as proposições I, III e V estão corretas. 07. (TJ-SC - Juiz - 2007) Sobre o Tribunal do Júri, é incorreto afirmar: I. O corpo de jurados é composto por sete pessoas, enquanto o conselho de sentença é integrado por vinte e uma. Ocorre o denominado “estouro de urna”, previsto no §1º do artigo 459 do Código de Processo Penal, se faltarem jurados para a formação do conselho de sentença, resultante das recusas ou das suspeições. II. O excesso de linguagem ou a “eloquência acusatória“ da pronúncia, como também é chamado, acarreta a nulidade absoluta da decisão, em razão da influência que exerce sobre os jurados, em nítida ofensa aos princípios da imparcialidade e o da motivação das decisões. III. Na segunda fase do rito processual, acusação e defesa poderão arrolar até cinco testemunhas para cada fato narrado na denúncia, segundo corrente doutrinária e jurisprudencial, que poderão ser ouvidas em caráter de imprescindibilidade, a teor do artigo 455 do Código de Processo Penal. IV. O artigo 408, §1º, do Código de Processo Penal, trata da “sentença de pronúncia”. Porém, tal decisão é de natureza interlocutória mista não terminativa. V. Ocorre a chamada “dúvida aritmética”, quando o resultado da votação é quatro votos a três, condenando o réu por maioria simples de votos. Neste caso, há apenas 57,14% de convencimento. Está (ão) INCORRETA (s): a) Somente a proposição I está incorreta. b) Somente a proposição III está incorreta. c) Somente as proposições II e V estão incorretas. d) Somente as proposições I, III e IV estão incorretas. e) Somente as proposições I e V estão incorretas. 08. (OAB-PR - Exame de Ordem - 2007) Sobre o Tribunal do Júri e os jurados, assinale a alternativa INCORRETA:

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a) os jurados são responsáveis criminalmente por concussão, corrupção ou prevaricação. b) o Tribunal do Júri compõe-se de um juiz de direito, que é o seu presidente e de 7 (sete) jurados que se sortearão dentre os alistados. c) são isentos do serviço do júri os serventuários e funcionários da justiça e os maiores de 60 (sessenta) anos. d) o exercício efetivo da função de jurado constitui serviço público relevante e assegurará a prisão especial em caso de crime comum, até o julgamento definitivo. 09. (OAB, Cespe - Exame de Ordem - 2007) Assinale a opção incorreta acerca do julgamento pelo tribunal do júri. a) Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. b) As nulidades posteriores à pronúncia devem ser arguidas, sob pena de preclusão, logo depois de anunciado o julgamento e apregoadas as partes. c) A produção ou leitura de documento novo será comunicada à parte contrária com antecedência de, pelo menos, três dias. d) Pode o tribunal, quando entender necessário para o julgamento do recurso, realizar novas diligências, visando à complementação das provas já carreadas aos autos, o que implica dizer que se trata de um direito do réu. 10. (OAB-PR - Exame de Ordem - 2006) Sobre o julgamento realizado pelo Tribunal do Júri, assinale a alternativa INCORRETA: a) o Presidente do Tribunal do Júri pode nomear novo defensor ao réu quando o considerar indefeso, dissolvendo o conselho de sentença e marcando novo dia para julgamento. b) durante o julgamento não será permitida a produção ou leitura de documento que não tiver sido comunicado à parte contrária com antecedência mínima de 3 (três) dias. c) antes de dar o seu voto, o jurado poderá consultar os autos ou examinar qualquer outro elemento material de prova existente em juízo. d) após os debates, o acusador poderá replicar e a defesa treplicar, sendo vedada, porém, a reinquirição das testemunhas já ouvidas em plenário. 11. (OAB-GO - Exame de Ordem - 2007) Acerca do tribunal do júri, assinale a opção incorreta. a) O efeito devolutivo da apelação contra decisões do júri não é adstrito aos fundamentos de sua interposição. b) O Código de Processo Penal (CPP) determina que nulidades do júri sejam suscitadas logo depois de ocorridas. c) O CPP autoriza que seja anulado o julgamento proferido pelo tribunal popular, quando a decisão for manifestamente contrária à prova dos autos, ou seja, se os jurados decidirem arbitrariamente, dissociando-se de toda e qualquer evidência probatória. d) Por força do que dispõe a Constituição da República, é assegurada à instituição do júri a soberania de seus veredictos. 12. (OAB-RS - Exame de Ordem - 2006) A respeito do procedimento do Tribunal do Júri, assinale a assertiva correta. a) A sentença de pronúncia deve versar sobre as qualificadoras dispostas na denúncia, sendo que essas, ainda que afastadas pela pronúncia em decisão definitiva, podem ser objeto de pergunta por ocasião da formulação dos quesitos. b) O processo não poderá ser reaberto na hipótese de impronúncia, ainda que apuradas novas provas, em vista da inviabilidade da revisão criminal em desfavor do acusado. c) A intimação da sentença de pronúncia, decisão de natureza processual, na hipótese de crime inafiançável, somente poderá ser feita ao réu pessoalmente.

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d) No julgamento da apelação interposta pela defesa em face de decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos, o Tribunal ad quem, ao prover o recurso, desde já julgará o feito com base nas provas constantes nos autos. 13. (OAB-SP, Vunesp - Exame de Ordem - 2006) Nos procedimentos do júri, a) o libelo é feito em conformidade com a denúncia, ainda que diversa da pronúncia. b) o defensor, ao apresentar contrariedade ao libelo, poderá arrolar até 5 testemunhas para depor em plenário. c) se não houver a presença de 21 jurados, não será instalada a sessão. d) o tempo para a réplica é de uma hora. 14. (TJ-MG - Juiz - 2007) Marque a alternativa INCORRETA. Nos processos do Tribunal do Júri, o juiz de direito deverá assegurar: a) o sigilo das votações. b) a soberania dos veredictos. c) a repetição da votação, se a resposta a qualquer dos quesitos estiver em contradição com outra já proferida. d) a competência exclusiva para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, consumados ou tentados. 15. (TJ-AP, FCC - Analista Judiciário - 2009) No procedimento do júri, depois de recebida a denúncia e concluída a instrução preliminar, o juiz proferirá sentença, na qual a) pronunciando o réu, mandará o processo ao Ministério Público para oferecimento de libelo acusatório no prazo de cinco dias. b) se estiver convencido da materialidade do fato e da existência de indícios de autoria ou de participação, fundamentadamente, pronunciará o acusado, reconhecendo a competência do júri. c) manterá obrigatoriamente a prisão ou medida de liberdade anteriormente decretada. d) não precisará declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado nem especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena, pois estas são de competência do Juiz Presidente do Júri e dos jurados. e) não se convencendo da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, fundamentadamente, absolverá sumariamente o acusado. 16. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) No que se refere à sentença, de acordo com o Código de Processo Penal, é certo que: a) O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave. b) O querelante ou o assistente será intimado da sentença, pessoalmente ou na pessoa de seu advogado; mas, se nenhum deles for encontrado no lugar da sede do juízo, a intimação será feita mediante edital com o prazo de 30 dias, afixado no lugar de costume. c) Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 2 (duas) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias,ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento. d) Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado pela absolvição, mas não poderá reconhecer agravantes que não foram alegadas. e) Qualquer das partes poderá, no prazo de 5 (cinco) dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambiguidade, contradição ou omissão. 17. (TJ-MG - Juiz - 2009) Em se tratando do julgamento pelo Tribunal do Júri, marque a opção CORRETA. a) Quando dos debates, a parte só poderá intervir, com aparte, tendo a permissão do Juiz.

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b) Quando dos debates, só poderá ter aparte, quando a parte que estiver falando o permitir. c) Quando dos debates, poderá existir aparte apenas da defesa, ante o princípio da plenitude de defesa. d) Quando dos debates, não poderá haver qualquer aparte. 18. (TJ-AP, FCC - Analista Judiciário - 2009) No processo ordinário, depois da resposta do réu, o juiz o absolverá sumariamente se presente um dos motivos para o julgamento antecipado, nos quais NÃO se inclui: a) estar extinta a punibilidade do agente. b) a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. c) a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. d) o fato narrado evidentemente não constitui crime. e) denúncia assinada por Promotor de Justiça incompetente. 19. (METRÔ-SP, FCC - Advogado - 2010) A respeito do procedimento ordinário, é correto afirmar que a) terá início com o interrogatório do réu. b) a defesa prévia será apresentada até três dias após o interrogatório. c) serão ouvidas, na instrução, até cinco testemunhas. d) as alegações finais orais serão oferecidas no prazo de duas horas. e) o juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. 20. (TJ-PI, FCC - Assessor Jurídico - 2010) É correto afirmar que a) o procedimento comum será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou inferior a quatro anos. b) as perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. c) a expedição de carta precatória suspenderá a instrução criminal. d) após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, permitindo que formulem diretamente ao acusado as perguntas correspondentes. e) o procedimento comum ordinário será concluído no prazo máximo de oitenta dias. 21. (TJ-RO, Cesgranrio - Técnico Judiciário - 2008) No Processo Penal de rito comum ordinário, o acusado é citado para responder à acusação no prazo de 10 (dez) dias contados a partir da data a) de juntada aos autos do mandado de citação, excluindose o dia inicial e incluindo-se o dia de seu vencimento. b) de juntada aos autos do mandado de citação, incluindose o dia inicial e excluindo-se o dia de seu vencimento. c) da citação, excluindo-se o dia inicial e incluindo-se o dia de seu vencimento. d) da citação, incluindo-se o dia inicial e excluindo-se o dia de seu vencimento. e) em que constituir advogado nos autos. 22. (PC-PB, Cespe - Delegado - 2009) No que concerne ao processo comum, assinale a opção correta. a) A falta de justa causa para o exercício da ação penal, considerada por muitos doutrinadores como a quarta condição da ação, não é hábil a ensejar a rejeição da denúncia por parte do juiz. Isso porque, sendo o MP o titular da ação penal pública, não é dado ao magistrado analisar a viabilidade da denúncia sob o aspecto da justa causa, nesse momento processual.

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b) Nos crimes de ação penal pública incondicionada, após o oferecimento da denúncia, o juiz a recebe e ordena a citação do acusado para ser interrogado, no prazo máximo de dez dias, em se tratando de réu preso. c) A absolvição sumária é instituto exclusivo do procedimento do júri, cabendo nas hipóteses de existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato ou da culpabilidade ou punibilidade do agente. d) Finda a instrução, as partes têm o prazo de 24 horas para requererem diligências que reputem imprescindíveis ao deslinde da causa. e) Vigora no processo penal o princípio da identidade física do juiz, segundo o qual o juiz que presidiu a instrução deve proferir a sentença. 23. (PC-PI, UESPI - Delegado - 2009) De acordo com Código de Processo Penal, aplicar-se-á o procedimento sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima: a) seja a pena de detenção. b) seja pena superior a dois anos e inferior a quatro anos de detenção. c) seja pena inferior a dois anos de reclusão. d) seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. e) seja aquela correspondente às infrações de menor potencial ofensivo. 24. (TRE-AL, FCC - Analista Judiciário - 2010) Após oferecida resposta pela defesa, havendo prova inequívoca de que a pessoa denunciada cometeu o crime em legítima defesa putativa, o Juiz deverá a) abrir vista dos autos ao Ministério Público para aditar a inicial. b) rejeitar a denúncia ou a queixa. c) julgar extinta a punibilidade do agente. d) declará-la inimputável. e) absolvê-la sumariamente. 25. (TJ-AP, FCC - Analista Judiciário - 2009) O procedimento previsto no Código de Processo Penal para apuração de infrações penais será a) comum ou especial classificado, neste último caso, em ordinário, sumário ou sumaríssimo. b) ordinário, quando tiver por objeto apenas crime cuja sanção máxima cominada for superior a quatro anos de pena privativa de liberdade. c) sumaríssimo, quando tiver por objeto apenas infração cuja sanção seja de prisão simples ou multa. d) ordinário, quando se tratar de crime de competência do júri, qualquer que seja a pena cominada. e) sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade. 26. (PC-DF, Funiversa - Agente de Polícia - 2009) A respeito do tema Processos em Espécie, assinale a alternativa que se encontra em conformidade com as recentes alterações introduzidas no Código de Processo Penal. a) O procedimento será comum ou especial; o procedimento comum será ordinário e sumário; o procedimento especial será sumaríssimo. b) Na hipótese de crime cuja sanção máxima cominada for inferior a quatro anos de pena privativa de liberdade, aplica-se o procedimento ordinário. c) Nos procedimentos ordinário e comum, oferecida a queixa ou a denúncia, o juiz, ao recebê-la, ordenará a citação do acusado para oferecer a defesa, por escrito, em dez dias. d) No procedimento ordinário, após o interrogatório do acusado, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem. e) O réu ou seu defensor poderá, logo após o interrogatório ou no prazo de três dias, oferecer alegações escritas e arrolar testemunhas.

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RECURSOS E AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO INTRODUÇÃO – TEORIA GERAL DOS RECURSOS

Existem duas formas de impugnação das decisões judiciais: os recursos e as ações autônomas de impugnação. Recursos são um prolongamento do direito de ação. Trata-se da mesma ação que prossegue perante uma instância jurisdicional superior (juiz – TJ ou TRF – STJ – STF). Já a ação autônoma de impugnação é uma nova relação jurídico-processual que se forma para impugnar uma determinada ilegalidade. Existem três espécies de ações autônomas de impugnação: revisão criminal, mandado de segurança e habeas corpus. A análise da revisão criminal e do mandado de segurança em matéria criminal será feita ao final deste capítulo. Por sua importância, o habeas corpus será estudado em um capítulo à parte, apesar de consistir também em uma ação autônoma de impugnação que, na prática, assume a função de um recurso no processo penal.

Recurso é a faculdade colocada à disposição das partes para impugnação das decisões judiciais, visando à sua anulação ou modificação.

A existência dos recursos possui três justificativas: – inconformismo psicológico do ser humano: o ser humano nunca se conforma com uma única decisão desfavorável, justificando a existência de recursos para a confirmação da decisão do juiz por outros juízes mais experientes; – falibilidade humana do juiz: o juiz é humano, portanto, sujeito a falhas; a existência de recursos possibilita que, na eventualidade de uma decisão injusta, possa ocorrer a sua correção por outro órgão do Poder Judiciário; – evitar o arbítrio judicial: o fato de o juiz saber que sua decisão não é absoluta, mas passível de correção por órgãos superiores na estrutura judicial induz-lhe a decidir com maior esmero, sabendo que não lhe é possível praticar arbitrariedades; a história humana demonstra que a concentração de poderes na mão de uma pessoa, sem possibilidade de controle, tende sempre ao arbítrio.

A existência dos recursos possui fundamento constitucional, haja vista que a Carta Magna organiza o Poder Judiciário em Tribunais, dispostos em graus de jurisdição hierarquicamente superiores. Todavia, o princípio do duplo grau de jurisdição não é explícito no texto constitucional.

Da mesma forma, o princípio do duplo grau de jurisdição não é absoluto, porquanto existem decisões que podem ser irrecorríveis. Exemplo: decisão do juiz que aceita a exceção de suspeição; decisão do presidente do TJ ou TRF que dá seguimento ao Recurso Especial; decisão do STF em ação penal originária; decisão do juiz que não admite a participação do assistente da acusação (CPP, art. 273). Os recursos endereçados às instâncias excepcionais (Recurso Especial para STJ e Recurso Extraordinário para STF) não constituem extensão do duplo grau de jurisdição, haja vista que possuem pressupostos recursais específicos, não bastando a mera insatisfação da parte com a decisão recorrida.

Os recursos possuem a natureza jurídica de prolongamento do direito de ação. Não se trata de nova ação, mas é a mesma ação que se prolonga em outro grau de jurisdição.

Na propositura do recurso, dois órgãos jurisdicionais estão envolvidos. Denomina-se juízo a quo o juízo que proferiu a decisão recorrida, portanto, de onde se recorre. Denomina-se juízo ad quem o órgão jurisdicional para o qual é endereçado o recurso. Por exemplo, no recurso de apelação, o juiz de primeiro grau é o juízo a quo e o Tribunal de Justiça é o juízo ad quem. Pressupostos Recursais

Os pressupostos recursais são os requisitos de admissibilidade de um recurso. Caso estejam presentes, ensejam que o pedido formulado no recurso seja apreciado pelo órgão encarregado de julgá-lo. Podem ser divididos em objetivos e subjetivos. São os seguintes:

Pressupostos recursais objetivos

- Cabimento (taxatividade): só existem os recursos previstos na lei (ex.: não cabe agravo de instrumento no processo penal). - Adequação: deve ser utilizado o recurso correto, adequado à decisão recorrida.

Constitui exceção a esse pressuposto recursal o princípi6 da fungibilidade dos recursos. Segundo esse princípio, caso a parte utilize o recurso incorreto, deveria esse

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recurso ser aceito como o recurso correto. Todavia, esse princípio possui dois requisitos para sua aplicação: dúvida objetiva e boa-fé. Dúvida objetiva é a justificativa plausível para o erro do recorrente, ou seja, deve existir controvérsia na doutrina ou jurisprudência a justificar o equívoco da parte. A boa-fé é demonstrada pela utilização do recurso dentro do prazo do menor recurso, haja vista que, se porventura a parte se equivocar, ainda estaria tempestivo o outro recurso adequado. Como decorrência do pressuposto da adequação, existe o princípio da unirrecorribilidade das decisões, ou seja, de cada decisão só deve haver um único recurso adequado. - Tempestividade: significa a interposição do recurso dentro do prazo legal. Súmula n° 428 do STF: "não fica prejudicada a apelação entregue em cartório no prazo legal, embora despachada tardiamente". Caso o protocolo de recebimento do recurso esteja ilegível, tal fato impede a verificação de tempestividade do mesmo, devendo o recurso não ser conhecido por ausência de tempestividade (nesse sentido: STJ, Ag Rg AG n° 474.273/SP, rel. Min. Franciulli Netto, julg. em 6/3/2003, em Informativo STJ n° 164.) - Regularidade formal: é a obediência aos requisitos legais (formalidades) para o exercício do direito de recorrer. A interposição do recurso deve ser realizada por petição ou termo nos autos, assinada pelo recorrente ou seu representante (CPP, art. 578). A interposição é apenas uma manifestação de vontade de que se deseja recorrer da decisão. Após a interposição, a parte deve juntar as razões do recurso, ou seja, a fundamentação que justifica seu pedido de alteração da decisão recorrida. Entende-se que o MP não pode deixar de arrazoar seu recurso interposto (CPP, art. 576), pois significaria desistência. Da mesma forma, a defesa não pode deixar de arrazoar o recurso, em respeito ao princípio da ampla defesa. Portanto, a juntada das razões fora do prazo constitui mera irregularidade; a tempestividade do recurso é verificada pela interposição. Segundo o STF, a ausência de contra-razões pela defesa não gera nulidade, pois pode constituir uma estratégia defensiva; há nulidade pela ausência de intimação para apresentação dessas razões. Todavia, há precedente antigo do STF entendendo que a ausência de contra-razões pela defesa dativa no recurso interposto pelo Ministério Público contra a decisão absolutória gera nulidade por ausência de defesa. Ausência de fatos impeditivos ou extintivos do direito de recorrer: fatos impeditivos ocorrem antes da interposição: renúncia, não-recolhimento à prisão. Fatos extintivos ocorrem após a interposição: desistência, deserção. O MP não pode desistir do recurso interposto (CPP, art. 576). Atualmente, ocorre a deserção em apenas uma hipótese: a falta do pagamento do preparo (custas recusais – CPP, art. 806, § 2º). Antigamente, o art. 594 previa deserção para a seguinte situação: em sentença condenatória recorrível na qual o juiz tenha decretado a prisão do réu, caso este viesse interpor o recurso de apelação e fugir na pendência de seu julgamento, ou, ainda, no caso de ausência de prévio recolhimento à prisão, quando o recurso seria inadmissível. Todavia, a Lei n° 11.719/2008 revogou o art. 594 e estabeleceu no art, 387, parágrafo único, que a prisão não é condição de admissibilidade do recurso de apelação.

Segundo o STF, é admissível a comprovação do pagamento do preparo mediante fac-símile (Lei n° 9.800/1999), desde que o pagamento seja efetivado dentro do prazo recursal.

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Código de Processo Penal (Devidamente atualizado até Novembro/2010)

DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941

LIVRO III

DAS NULIDADES E DOS RECURSOS EM GERAL TÍTULO II

DOS RECURSOS EM GERAL CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz: I - da sentença que conceder habeas corpus; II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411. Art. 575. Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo. Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto. Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor. Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão. Art. 578. O recurso será interposto por petição ou por termo nos autos, assinado pelo recorrente ou por seu representante. § 1o Não sabendo ou não podendo o réu assinar o nome, o termo será assinado por alguém, a seu rogo, na presença de duas testemunhas. § 2o A petição de interposição de recurso, com o despacho do juiz, será, até o dia seguinte ao último do prazo, entregue ao escrivão, que certificará no termo da juntada a data da entrega. § 3o Interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 10 (dez) a 30 (trinta) dias, fará conclusos os autos ao juiz, até o dia seguinte ao último do prazo. Art. 579. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. Parágrafo único. Se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível. Art. 580. No caso de concurso de agentes (Código Penal, art. 25), a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.

CAPÍTULO II DO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou a queixa; II - que concluir pela incompetência do juízo; III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; IV - que pronunciar o réu; V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; VI - REVOGADO; VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;

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IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; XVII - que decidir sobre a unificação de penas; XVIII - que decidir o incidente de falsidade; XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; XXII - que revogar a medida de segurança; XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação; XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples. Art. 582 - Os recursos serão sempre para o Tribunal de Apelação, salvo nos casos dos ns. V, X e XIV. Parágrafo único. O recurso, no caso do no XIV, será para o presidente do Tribunal de Apelação. Art. 583. Subirão nos próprios autos os recursos: I - quando interpostos de oficio; II - nos casos do art. 581, I, III, IV, VI, VIII e X; III - quando o recurso não prejudicar o andamento do processo. Parágrafo único. O recurso da pronúncia subirá em traslado, quando, havendo dois ou mais réus, qualquer deles se conformar com a decisão ou todos não tiverem sido ainda intimados da pronúncia. Art. 584. Os recursos terão efeito suspensivo nos casos de perda da fiança, de concessão de livramento condicional e dos ns. XV, XVII e XXIV do art. 581. § 1o Ao recurso interposto de sentença de impronúncia ou no caso do no VIII do art. 581, aplicar-se-á o disposto nos arts. 596 e 598. § 2o O recurso da pronúncia suspenderá tão-somente o julgamento. § 3o O recurso do despacho que julgar quebrada a fiança suspenderá unicamente o efeito de perda da metade do seu valor. Art. 585. O réu não poderá recorrer da pronúncia senão depois de preso, salvo se prestar fiança, nos casos em que a lei a admitir. Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de 5 (cinco) dias. Parágrafo único. No caso do art. 581, XIV, o prazo será de 20 (vinte) dias, contado da data da publicação definitiva da lista de jurados. Art. 587. Quando o recurso houver de subir por instrumento, a parte indicará, no respectivo termo, ou em requerimento avulso, as peças dos autos de que pretenda traslado.

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DAS NULIDADES E DOS RECURSOS EM GERAL - QUESTÕES DE CONCURSOS (TJ-SC - Oficial de Justiça - 2008) 01. Qual o recurso cabível da sentença que impronunciar o réu: a) Recurso em sentido estrito b) Apelação c) Carta testemunhável d) Revisão 02. No juízo criminal, deve ser interposto recurso “de ofício” quando se tratar: a) De decisão que não receber a denúncia. b) De sentença que conceder habeas corpus. c) De decisão que anular todo o processo. d) De decisão proferida por jurados manifestamente contrária à prova dos autos. 03. (TJ-SP - Oficial de Justiça - 1999) O Código de Processo Penal admite, expressamente, o recurso em sentido estrito da decisão, despacho ou sentença que

a) decretar a revelia do acusado.

b) receber a denúncia ou a queixa.

c) não receber a denúncia ou a queixa.

d) julgar procedente a exceção de suspeição.

e) converter a pena de detenção em multa.

(TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2007) 04. Assinale a alternativa que apresenta hipótese de recurso de ofício.

a) Sentença definitiva de absolvição, motivada na inexistência de provas para a condenação.

b) Decisão absolutória do tribunal do júri.

c) Sentença que conceder habeas corpus. d) Sentença que não receber a denúncia ou queixa.

e) Decisão que julgar procedente qualquer das exceções, salvo a de suspeição.

05. “X” foi denunciado pelos crimes de lesão corporal e furto. Todavia, há cinco dias atrás foi condenado tão somente pelo delito de lesão corporal, tendo sido absolvido pelo crime de furto, uma vez que foi reconhecida na sentença a inexistência do fato. Assim sendo, é correto afirmar que

a) “X” não poderá apelar da sentença, visto que foi absolvido.

b) ”X” não poderá recorrer da sentença, uma vez que não interpôs o termo de apelação no prazo de 3 dias conforme previsto em lei.

c) “X” não poderá intentar o recurso cabível por falta de interesse e legitimidade processual.

d) considerando que as apelações poderão ser interpostas, quer em relação a todo o julgado, quer em relação a parte dele, “X” poderá recorrer com relação à condenação pelo crime de lesão corporal. e) por se tratar de uma das hipóteses de recurso em sentido estrito, “X” deverá interpor, por meio de seu advogado, recurso no prazo legal de 10 dias, contados da data de sua intimação pessoal da condenação pelo crime de lesão corporal. 06. Os recursos nos casos das decisões proferidas pelo Tribunal do Júri

a) serão em sentido estrito, não sendo cabível nenhuma outra espécie recursal.

b) poderão ser de apelação se houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena.

c) não serão admitidos em face da soberania absoluta do Tribunal Popular.

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d) serão interpostos em até 10 dias após proferida a decisão do plenário do júri.

e) somente serão interpostos no plenário do júri imediatamente após o juiz tomar ciência da votação dos jurados e proferir a sentença. 07. (TJ-PR - Contador - 2005) Sobre os recursos em processo penal, aponte a assertiva correta. a) Juízo a quo é o órgão a quem se pede o reexame e reforma da decisão; juízo ad quem é o órgão que prolatou a decisão recorrida. b) A existência de recursos encontra fundamento jurídico na Constituição Federal, quando esta organiza o Poder Judiciário em graus diferentes de jurisdição, assim como quando outorga atribuições recursais específicas para os Tribunais Superiores. c) Compete ao Superior Tribunal de Justiça julgar, em recurso ordinário, os crimes políticos. d) Para cada decisão em processo penal, sempre caberá apenas um recurso. e) O Ministério Público pode desistir de recurso que haja interposto. 08. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) Não caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença que a) decidir sobre a unificação de penas. b) impronunciar o réu. c) concluir pela incompetência do juízo. d) conceder ou negar a ordem de habeas corpus. e) decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade. (TJ-AP, FCC - Técnico Judiciário - 2009) 09. Da decisão do Juiz do Tribunal do Júri que, encerrada a fase de instrução preliminar, absolve desde logo o réu, porque o fato não constitui infração penal, cabe recurso a) de apelação. b) ex officio. c) protesto por novo Júri. d) revisão criminal. e) especial. 10. Sendo a sucumbência pressuposto fundamental dos recursos, diz-se que ela é a) reflexa, se o gravame atinge as partes dos dois polos do processo. b) recíproca, se o gravame também atinge interesses de pessoas que estejam fora da relação processual. c) parcial, se o gravame atinge apenas uma das partes. d) múltipla, se o gravame atinge interesses de várias pessoas, em ambos os polos. e) paralela, se o gravame atinge interesses idênticos, isto é, de pessoas que estão no mesmo polo, por exemplo, dois réus. 11. (TJ-SE, FCC - Analista Judiciário - 2009) São pressupostos subjetivos dos recursos: a) legitimidade e adequação. b) cabimento e tempestividade. c) interesse jurídico e legitimidade para recorrer. d) prequestionamento e adequação. e) cabimento e interesse jurídico.

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12. (MPU, FCC - Analista Processual - 2007) A respeito dos recursos em geral no processo penal é correto afirmar: a) O Ministério Público pode desistir de recurso que haja interposto, desde que o faça de forma fundamentada. b) O recurso não pode ser interposto pelo réu pessoalmente, por falta de capacidade postulatória. c) Pode interpor recurso a parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão. d) A parte, salvo hipótese de má-fé, não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. e) No caso de concurso de agentes, em nenhuma hipótese, o recurso interposto por um dos réus pode aproveitar aos outros. 13. (TJ-PI, FCC - Analista Judiciário - 2009) São pressupostos comuns a todos os recursos: a) oportunidade, indivisibilidade, unirrecorribilidade. b) possibilidade jurídica, interesse de agir, indesistibilidade. c) previsão legal, forma prescrita em lei e tempestividade. d) formalidade, publicidade e oficialidade. e) iniciativa das partes, impulso oficial e publicidade. 14. (TJ-AP, FCC - Analista Judiciário - 2009) Sobre as nulidades no processo penal, considere: I. As nulidades ocorridas durante o julgamento em plenário do júri devem ser arguidas logo depois de ocorrerem. II. As nulidades decorrentes de falta de intervenção do Ministério Público em todos os termos da ação por ele intentada e nos da intentada pela parte ofendida, quando se tratar de crime de ação pública; e de citação do réu para ver-se processar, o seu interrogatório, quando presente, e os prazos concedidos à acusação e à defesa, consideram-se sanadas se não arguidas em tempo oportuno, ou se, praticados de outra forma, o ato tiver atingido o seu fim, ou se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos. III. A incompetência do juízo anula todos os atos do processo, devendo este, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente. IV. As omissões da denúncia ou da queixa não poderão ser supridas depois das alegações finais. V. Desde que arguida pela parte, deve ser declarada a nulidade do ato, mesmo que não tenha influído na decisão da causa. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) I e II. b) II e III. c) II, III e IV. d) III, IV e V. e) I, III, IV e V. 15. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) De acordo com o Código de Processo Penal, o prazo para oferecimento de razões e contra-razões de apelação é de a) cinco dias. b) dez dias. c) oito dias. d) quinze dias. e) trinta dias. (MP-SE, FCC - Analista do Ministério Público - 2009) 16. NÃO constitui nulidade

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a) a falta de intimação do advogado dativo para os atos instrutórios. b) a não apreciação na sentença de tese subsidiária constante das alegações finais defensivas. c) o patrocínio de defesas colidentes pelo mesmo advogado constituído. d) o julgamento de habeas corpus em segunda instância, sem prévia intimação ou publicação de pauta. e) a citação por edital de réu preso na mesma unidade da Federação. 17. Cabe recurso em sentido estrito contra a decisão que a) absolver sumariamente o réu. b) conceder livramento condicional. c) denegar mandado de segurança. d) indeferir pedido de indulto. e) indeferir requerimento de prisão preventiva. 18. Contra a decisão de impronúncia cabe o recurso a) de apelação. b) em sentido estrito. c) de carta testemunhável. d) de agravo. e) de mandado de segurança. 19. (MP-GO - Promotor de Justiça- 2009) São exemplos de recursos que não possuem efeito suspensivo: I - Apelação da sentença absolutória. II - Agravo da execução. III - Recurso especial e Recurso Extraordinário. IV - Todas as demais hipóteses recursais em relação às quais a lei não dispuser, expressamente, que o tenham. a) Apenas uma proposição está correta. b) Apenas duas proposições estão corretas. c) Apenas três proposições estão corretas. d) As quatro proposições estão corretas. 20. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Com relação aos recursos no direito processual penal brasileiro, é INCORRETO afirmar que a) salvo hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro. b)) o Ministério Público não é obrigado a recorrer de sentença absolutória e poderá desistir do recurso que haja interposto. c) se o juiz reconhecer desde logo a impropriedade do recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível. d) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus poderá, em certos casos, ter seus efeitos estendidos aos demais. e) não se admitirá recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) 21. João e seu defensor foram intimados da sentença condenatória no dia 8 de janeiro, segunda-feira. O recurso de apelação, cujo prazo é de 5 dias, poderia ter sido interposto até o dia a) 12 de janeiro, sexta-feira.

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b) 13 de janeiro, sábado. c) 14 de janeiro, domingo. d) 15 de janeiro, segunda-feira. e) 16 de janeiro, terça-feira. 22. Paulus e seu defensor foram pessoalmente intimados da sentença condenatória numa sexta-feira. A segunda-feira seguinte é feriado. Nesse caso, o prazo para apelação começa a correr a) no domingo. b) na segunda-feira. c) na terça-feira seguinte. d) na sexta-feira. e) no sábado. 23. (TJ-RJ, NCE-UFRJ - Oficial de Justiça - 2003) Em tema de habeas corpus, é correto afirmar que: a) não cabe para obter declaração de nulidade dos atos do processo; b) não cabe medida liminar; c) poderá ser impetrado pelo Ministério Público; d) não cabe quando o paciente está preso por tempo superior ao fixado na sentença; e) não cabe quando houver cessado o motivo que determinou a decretação da prisão preventiva. 24. (TJ-PR - Contador - 2005) Acerca do Direito Processual Penal, assinale a alternativa correta. a) É cabível o habeas corpus mesmo depois de extinta a pena privativa de liberdade. b) Compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do relator, em Tribunal Superior, que indefere a liminar de habeas corpus requerido. c) É cabível habeas corpus contra decisão condenatória em que se cominou pena de multa, ou em processo cuja pena pecuniária é a única cominada. d) É possível habeas corpus contra a imposição de pena de exclusão de militar ou de perda de patente. e) Compete, originariamente, ao Supremo Tribunal Federal, o julgamento de habeas corpus contra decisão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Criminais. 25. (MPU, FCC - Analista Processual - 2007) No que tange ao habeas corpus, considere as assertivas: I. Não pode ser impetrado pelo Ministério Público em favor do acusado. II. O juiz poderá ir ao local em que o paciente se encontre, se este não puder ser apresentado por motivo de doença. III. Os juízes e tribunais não podem expedir, de ofício, ordem de habeas corpus. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) I. b) II. c) I e II. d) I e III. e) II e III. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) 26. A respeito do habeas corpus, analise as afirmativas:

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I. Considerando o Princípio da Iniciativa das Partes, os juízes e os tribunais não podem expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer constrangimento ilegal. II. Da decisão que concede ordem de habeas corpus, proferida em única ou última instância pelos Tribunais dos Estados, cabe recurso ordinário constitucional para o Superior Tribunal de Justiça. III. Quando ainda não há constrangimento ilegal à liberdade de locomoção, mas apenas perigo iminente a essa liberdade, tendo o habeas corpus caráter preventivo, será expedido um salvo-conduto, assinado pela autoridade judiciária competente. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II. d) II e III. e)) III. 27. A respeito do habeas corpus, considere as afirmativas: I. Pode ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. II. Determinada a apresentação do paciente pelo juiz, somente não será apresentado se estiver gravemente enfermo ou não estiver sob a guarda da pessoa a quem se atribui a detenção. III. A concessão do habeas corpus não obstará, nem porá termo ao processo, desde que o processo não esteja em conflito com os fundamentos da concessão. IV. Da decisão que concede a ordem de habeas corpus, cabe apenas recurso de ofício pelo próprio juiz. Está correto o que se afirma APENAS em a)) I, II e III. b) I, II e IV. c) I, III e IV. d) I e III. e) II e IV. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) 28. Tício foi internado num hospital particular para submeter-se à intervenção cirúrgica. Tendo recebido alta hospitalar pelos médicos que o assistiram, o diretor do hospital ordenou a sua retenção no interior do nosocômio até que efetuasse o pagamento da conta. Nesse caso, Tício a) não pode impetrar habeas corpus porque a retenção é legítima. b) não pode impetrar habeas corpus porque o diretor não é autoridade. c) pode impetrar habeas corpus contra o ato do diretor do hospital. d) só poderia impetrar habeas corpus se se tratasse de hospital público. e) não pode impetrar habeas corpus porque não ficou retido em cela ou quarto. 29. Da decisão final do juízo de primeira instância que denega ordem de habeas corpus cabe a) apelação. b) recurso em sentido estrito. c) recurso ordinário. d) carta testemunhável. e) agravo de instrumento.

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30. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Caberá recurso em sentido estrito além de outras hipóteses da decisão a) do Tribunal do Júri, quando houver erro ou injustiça na aplicação da pena. b) que pronunciar o réu. c) da sentença definitiva de absolvição proferida por juiz singular. d) do Tribunal do Júri, quando a sentença do juiz-presidente for contrária à lei expressa. e) do Tribunal do Júri, quando a sentença do juiz-presidente for contrária à decisão dos jurados. 31. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as assertivas a respeito do habeas corpus. I. Cabe recurso em sentido estrito da decisão do juiz que conceder ordem de habeas corpus. II. Se a autoridade coatora for Ministro de Estado, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, a competência para processar e julgar originariamente é do Supremo Tribunal Federal. III. Cabe recurso em sentido estrito da decisão do juiz que denegar ordem de habeas corpus. Está correto o que se afirma SOMENTE em a) II. b) III. c) I e II. d) I e III. e) II e III. 32. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) É correto afirmar que, das decisões proferidas em habeas corpus, observada a natureza da decisão, cabem os recursos a) de apelação, ordinário, extraordinário, de agravo e de embargos de nulidade. b) em sentido estrito, de apelação, de ofício, extraordinário e de embargos infringentes. c) em sentido estrito; de ofício, ordinário, especial e extraordinário. d) de ofício, especial, de embargos infringentes e de embargos de nulidade. e) em sentido estrito; de apelação, ordinário, especial e de agravo 33. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Quanto aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras hipóteses, que, a) no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivo de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros. b) excetuando-se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese em que deverá ser interposto, de ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários. c) salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso interposto pela parte, mandará processá-lo de acordo com o rito do recurso cabível. d) a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja interposto. e) interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 dias, fará conclusos os autos ao juiz, até o quinto dia seguinte ao último do prazo. 34. (TRF-5ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) Dentre outras hipóteses legais, caberá apelação da decisão a) que relaxar prisão em flagrante. b) que concluir pela incompetência do juízo. c) que julgar extinta a punibilidade. d) do Tribunal do Júri, quando ocorrer nulidade posterior à pronúncia.

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e) que não receber a queixa. 35. (PC-DF, Funiversa - Delegado - 2009) A tarefa de aplicar o direito às situações concretas não é realizada aleatoriamente pelos órgãos estatais; ao contrário, a atividade processual também é regulada pelo ordenamento jurídico, por meio de formas que devem ser obedecidas pelos que nela intervêm. Nesse contexto, a regulamentação das formas processuais, longe de representar um mal, constitui para as partes a garantia de uma efetiva participação na série de atos necessários à formação do convencimento judicial e, para o próprio juiz, instrumento útil para alcançar a verdade acerca dos fatos que deve decidir. Ada Pellegrini Grinover, Antonio Scarance Fernandes e Antonio Magalhães Gomes Filho. As nulidades no processo penal (com adaptações). Considerando o texto acima, assinale a alternativa correta acerca das nulidades. a) O Código de Processo Penal, para a apreciação das nulidades, adotou o critério formalista. b) As irregularidades eventualmente detectadas no inquérito policial contaminam o processo, ensejando a sua anulação. c) Considerando que a citação do acusado para se ver processar é indispensável, o comparecimento do réu a juízo não sana a falta ou defeito do ato. d) É relativa a nulidade decorrente da inobservância da competência penal por prevenção. e) É nulo o auto de prisão em flagrante lavrado por uma autoridade policial em área diversa da sua zona de atuação. 36. (MP-ES, Cespe - Promotor - 2010) A respeito de nulidades, assinale a opção correta. a) Se, em determinado processo, o réu tiver deixado de ser intimado da sentença condenatória, vindo a comparecer no processo após a fluência do prazo recursal, a falta de intimação do acusado caracterizará nulidade absoluta e irreversível por cerceamento de defesa. b) Nos processos da competência do tribunal do júri, as nulidades relativas ocorridas na fase da instrução criminal devem ser arguidas no prazo das alegações antecedentes à pronúncia. Se posteriores à pronúncia, devem ser alegadas a qualquer tempo, desde que demonstrado o efetivo prejuízo. c) Considere que um promotor de justiça tenha recebido um inquérito policial por crime de furto e, após qualificar o réu, tenha se manifestado sucintamente na denúncia, referindo-se apenas à data do fato e à subtração de coisa alheia móvel, não descrevendo a conduta do réu, o local e o horário do crime, tampouco outras circunstâncias a ele inerentes. Considere, ainda, que, na fase das alegações finais, outro promotor com atribuições no feito, ao se manifestar, tenha aditado a denúncia, fazendo dela constar as informações faltantes. Nessa situação, uma vez retificada a peça acusatória, todos os atos dela decorrentes serão convalidados. d) Se um deputado federal, com prerrogativa de foro, for denunciado pela prática de crime de extorsão em juízo de primeiro grau e o juiz receber a denúncia, determinando a citação do acusado, então os atos em referência serão absolutamente nulos, sem possibilidade de validação. e) Caso, no curso de uma ação penal, em virtude de competência territorial, tenha havido alteração de foro, e, encaminhado o feito ao foro competente, o representante do MP não tenha ratificado a denúncia anteriormente ofertada, a falta de ratificação da denúncia em razão da alteração de foro não caracterizará nulidade. 37. (TJ-SP, Vunesp - Juiz - 2008) Assinale a alternativa incorreta. a) O juiz deve proclamar nulidade absoluta resultante de cerceamento defensivo ao invés de absolver o réu, ainda que esteja convencido de sua inocência, em virtude da possibilidade de o Ministério Público, em eventual recurso, obter decisão de mérito desfavorável ao acusado. b) Depois de recebida a denúncia, o juiz não pode reconsiderar o seu despacho e rejeitá-la, ainda que se convença de ter errado. c) O princípio contido no art. 565 CPP no sentido de que nenhuma das partes poderá arguir nulidade cuja observância só à parte contrária interesse, impede o Ministério Público de arguir a invalidade da citação. d) Não é nula a sentença que contém motivação deficiente.

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38. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as seguintes proposições: I. A omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato é causa de nulidade relativa e pode ser sanada se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos. II. A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao Juiz competente. III. Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. IV. A ausência de exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios é causa de nulidade absoluta e jamais poderá ser suprida pela prova testemunhal. De acordo com o Código de Processo Penal, é correto o que consta APENAS em a) I, III e IV. b) I, II e III. c) I, II e IV. d) II, III e IV. e) I e IV. 39. (PGE-RR, FCC - Procurador - 2006) Aponte, dentre as apresentadas, a assertiva que corresponde ao que dispõe o Código de Processo Penal sobre nulidade. a) A nulidade por ilegitimidade de parte considerar-se-á sanada se a parte, ainda que tacitamente, tiver aceito os seus efeitos. b) A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada, mediante ratificação dos atos processuais. c) A nulidade em virtude de suspeição do juiz considerar-se-á sanada se não for arguida em tempo oportuno. d) A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará sempre a nulidade dos atos posteriores. e) A incompetência do juízo anula não somente os atos decisórios, mas também os atos de instrução. 40. (MP-MG - Promotor - 2010) Sobre o tema das NULIDADES no Código de Processo Penal, é CORRETO afirmar: I. O acórdão que decreta a nulidade por reconhecer que o Juiz de Direito foi subornado é dotado de efeitos ex nunc (a partir de agora), devendo ser preservados os atos não atingidos pela mácula processual. II. A inépcia da denúncia não afetará os atos que lhe sucedem, uma vez que a inobservância de formalidade extrínseca do ato processual forja nulidade relativa. III. Não tendo sido arguida em momento oportuno a nulidade por falta de citação editalícia válida, o trânsito em julgado da sentença não obsta o réu de buscar a invalidação do processo penal. IV. O sistema das nulidades orienta-se pelo princípio da instrumentalidade das formas, que preconiza caber ao Juiz de Direito decretar a invalidade do ato processual sempre que a lei prescrever a pena de nulidade. a) somente a alternativa I está correta. b) somente a alternativa II está correta. c) somente a alternativa III está correta. d) somente a alternativa IV está correta. e) todas as alternativas estão incorretas. 41. (MP-GO - Promotor - 2009) Sobre as nulidades no processo penal brasileiro pode-se afirmar o seguinte: I - Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para acusação ou para defesa.

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II - Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa. III - Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente à formalidade cuja observância só à parte contrária interesse. IV - A inobservância às prescrições constitucionais constituem nulidades que podem ser alvo de convalidação em casos especiais, como por exemplo, nos casos em que não há prejuízo para a acusação e para a defesa. a) Apenas uma proposição está correta. b) Apenas duas proposições estão corretas. c) Apenas três proposições estão corretas. d) As quatro proposições estão corretas. (TJ-MG - Técnico Judiciário - 2007) 42. Analise as seguintes afirmativas sobre as nulidades no Processo Penal. I. A intimação do defensor público ou dativo deve ser pessoal, sob pena de nulidade absoluta por cerceamento de defesa. II. A nomeação de defensor ad hoc em razão do não comparecimento do defensor constituído, regularmente intimado, à audiência de ouvida de testemunha, não é causa de nulidade. III. Não há cerceamento de defesa quando ocorre o indeferimento de diligências requeridas na fase do art. 499 do CPP, se o juiz as considerar protelatórias ou desnecessárias e sem pertinência com a instrução do processo. IV. Nos crimes afiançáveis de responsabilidade dos funcionários públicos, a inobservância do art. 514 do CPP, que determina, precedendo ao recebimento da denúncia, a notificação do acusado, para responder por escrito, no prazo quinze dias é causa de nulidade relativa, devendo, pois, ser arguida no momento processual oportuno, sob pena de preclusão. A partir dessa análise, pode-se concluir que a) apenas as afirmativas I e III estão corretas. b) apenas as afirmativas II e IV estão corretas. c) apenas as afirmativas II e III estão corretas. d) todas as afirmativas estão corretas. 43. Analise as seguintes afirmativas a respeito das nulidades no Processo Penal. I. O art. 185 do Código de Processo Penal exige, como forma de resguardar os direitos constitucionais do acusado, que o interrogatório se realize na presença de um defensor e do representante do Ministério Público, cujas ausências causam nulidade ao processo. II. Em tema de nulidades processuais, o nosso Código de Processo Penal acolheu o princípio pas de nullité sans grief, do qual se dessume que somente há de se declarar a nulidade do feito, quando, além de alegada opportune tempore, reste comprovado o efetivo prejuízo dela decorrente. III. Decretada a nulidade do processo por incompetência absoluta do Juízo, que pode ser reconhecida em qualquer tempo e grau de jurisdição, o novo decisum a ser proferido pelo Órgão judicante competente está adstrito ao entendimento firmado no julgado anterior, sob pena de violação indireta do princípio ne reformatio in pejus. IV. A constatação de desempenho insatisfatório do defensor dativo, caracterizando deficiência de defesa técnica, é causa de nulidade do processo somente quando demonstrado prejuízo à defesa do acusado. A partir dessa análise, pode-se concluir que a) apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) apenas as afirmativas III e IV estão corretas. c) apenas as afirmativas I e III estão corretas. d) apenas as afirmativas II e IV estão corretas.

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44. (TJ-MG, Fundep - Técnico Judiciário - 2005) Considerando-se a nulidade absoluta ocorrida no curso de um processo penal, é CORRETO afirmar que tal nulidade a) pode ser declarada, de ofício, pelo Magistrado e arguida por quaisquer das partes, mas nunca após o trânsito em julgado da sentença. b) pode ser suscitada apenas pelo representante do Ministério Público. c) pode ser suscitada pela Defesa, após o trânsito em julgado de sentença condenatória. d) não pode ser declarada, de ofício, pelo Magistrado, por ferir o princípio do ne proceda iudex ex oficio. 45. (TJ-AP, FCC - Analista Judiciário - 2009) Sobre as nulidades no processo penal, é correto afirmar que a) nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que tenha dado causa, mas se apenas concorreu para que ela se verificasse, pode alegar o vício desde que o faça no momento oportuno. b) sendo o exame de corpo de delito indispensável nas infrações que deixam vestígios, a sua ausência é causa de nulidade nada podendo suprir-lhe a falta. c) a falta de intervenção do Ministério Público na ação penal privada subsidiária da pública é causa de nulidade absoluta. d) a falta de citação do réu é causa de nulidade, não a sanando o seu comparecimento ainda que declare que o faz apenas com o fim de arguir o vício. e) as incompetências ratione personae e ratione materiae são absolutas e, por isso, podem ser alegadas a qualquer tempo, implicando nulidade do processo. 46. (TRE-AM, FCC - Analista Judiciário - 2010) Dentre as hipóteses de nulidade abaixo apontadas, NÃO haverá nulidade absoluta no caso de a) o acusado sem habilitação técnica ser processado e julgado sem defensor. b) o Juizado Especial Criminal julgar infração penal que não seja de menor potencial ofensivo. c) não ser nomeado curador ao réu capaz menor de 21 (vinte e um) anos e maior de 18 (dezoito). d) não se proceder ao exame de corpo de delito nos crimes que deixam vestígios, quando não desaparecidos estes. e) queixa-crime proposta por amiga da vítima menor de 18 (dezoito) anos. 47. (PC-DF, Funiversa - Agente de Polícia - 2009) Oferecida denúncia por crime de ação pública incondicionada, o Ministério Público arrolou testemunha residente em comarca diversa, tendo sido expedida carta precatória para realização de sua oitiva, com o prazo de noventa dias, intimadas as partes. Encerrada a instrução após tal prazo, sem que fosse informada a data da inquirição da testemunha, ou mesmo a devolução da precatória, foi aberta vista às partes para memoriais, que alegaram a nulidade do feito pela não comunicação da data de oitiva da testemunha e que, até aquela data, a carta não foi juntada aos autos. O magistrado superou as nulidades alegadas e condenou o réu. Tendo em vista essa situação hipotética, assinale a alternativa correta. a) O feito está eivado de nulidade, principalmente porque não foi concedida ao réu a possibilidade de inquirição da testemunha, ofendendo seu direito ao contraditório, principalmente pelo prejuízo advindo de sua condenação. b) A nulidade no caso é relativa e, por ter sido alegada na oportunidade própria, deverá ser declarada pelo tribunal. c) Não há nulidade alguma a ser sanada, porque a obrigação do juízo era a de intimar as partes da intimação da precatória e do prazo estabelecido para o cumprimento, cabendo às partes as demais diligências de seu interesse, inclusive procurar saber da data da audiência. d) O Ministério Público não pode alegar tal nulidade, uma vez que não sofreu prejuízo, em virtude da condenação superveniente. d) O Ministério Público não pode alegar tal nulidade, uma vez que não sofreu prejuízo, em virtude da condenação superveniente.

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48. (TJ-PA, FCC - Analista Judiciário - 2009) A nulidade absoluta pode ser decretada a) somente pelo Supremo Tribunal Federal. b) somente até o trânsito em julgado da sentença condenatória. c) somente até a prolação da sentença condenatória de primeira instância. d) somente a requerimento do Ministério Público. e) mesmo após o trânsito em julgado da decisão condenatória. 49. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito das Nulidades, considere: I. Em regra, nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa. II. As omissões da denúncia ou da queixa ou da representação poderão ser supridas a todo o tempo, antes da sentença final. III. As partes poderão arguir a nulidade a qualquer tempo, inclusive, a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido. IV. A incompetência do juízo anula todos os atos realizados, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente. De acordo com o Código de Processo Penal, está correto o que consta APENAS em: a) I, II e IV. b) II, III e IV. c) II e III. d) I e IV. e) I e II. 50. (TJ-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) A respeito das nulidades no processo penal, é correto afirmar que a) a nulidade de ato processual será declarada ainda que não houver influído na decisão da causa. b) a nulidade de um ato, uma vez declarada, não causará a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam consequência. c) da decisão que anula o processo, no todo ou em parte, não cabe qualquer recurso. d) a nulidade de ato processual será declarada ainda que não houver influído na apuração na verdade substancial. e) as nulidades relativas considerar-se-ão sanadas se, praticado de outra forma, o ato tiver atingido o seu fim. 51. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) A incompetência do juízo anula a) os atos processuais posteriores ao recebimento da denúncia. b) os atos processuais posteriores ao oferecimento da denúncia. c) somente os atos decisórios. d) os atos processuais posteriores à citação do acusado. e) os atos processuais posteriores à defesa prévia.

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GABARITO 01. A (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Os Juizados Especiais foram criados com a finalidade de desburocratizar a Justiça em relação às causas em menor complexidade e, especificamente na área criminal, para o julgamento das contravenções penais e crimes de menor gravidade. Criou-se um procedimento sumaríssimo para o julgamento dessas infrações penais de menor potencial ofensivo, estabelecendo-se um processo rápido, simples e econômico, no intuito de conferir efetividade à prestação jurisdicional. Também se priorizou a composição da lide mediante a composição dos danos sofridos pela vítima, a realização de um acordo com a acusação per meio de soluções alternativas à pena privativa de liberdade ou na impossibilidade dessas medidas, a apuração da responsabilidade penal mediante um processo célere, instituindo o rito sumaríssimo.

Assim, criou a Lei n° 9.099/1995 um novo paradigma de Justiça Criminal fundado na ressocialização do pequeno delinquente e em sua não-reincidência, atendidos os requisitos legais. A lide penal, que de regra era obrigatória (princípio da obrigatoriedade da ação penal pública), passou a admitir um espaço de consenso, expresso especialmente na transação penal. Esse sistema de acordo criminal possui inspiração em institutos já utilizados em outros países, como o plea bargaining (EUA) e, especialmente, o nolo contendere (Itália). Trata-se de uma discricionariedade regulada à ação penal pública.

A previsão de criação dos Juizados Especiais possui assento constitucional nos termos do art. 98, I, da Carta Magna, in verbis:

Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: I – juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução das causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

A Lei n° 9.099/1995 estabeleceu quatro importantes medidas despenalizadoras: o acordo civil

extintivo da punibilidade (art. 74), a transação penal (art. 76), a exigência de representação para os crimes de lesões corporais leves e culposas (art. 88) e a criação do novo instituto da suspensão condicional do processo (art. 89). Em relação às inovações e, trata-se de disposições que se aplicam para além de sua competência. Assim, a exigência de representação para as lesões corporais leves e culposas e o instituto da suspensão condicional do processo devem ser aplicados na Justiça Comum (Varas Criminais) e Especializada.

Ademais, criou a Lei n° 9.099/1995 importantes alterações do procedimento para apuração das infrações de menor potencial ofensivo. Analisemos os principais pontos dessa Lei:

Conceito de infração penal de menor potencial ofensivo

Está estabelecido no art. 61 da Lei. Todavia, vale ressaltar que o conceito de infração penal de menor potencial ofensivo foi alargado pelo advento da Lei n° 10.259/2001, art. 2°, parágrafo único. A Lei n° 9.099/1995 estabelecia que se consideravam infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções e os crimes cuja pena máxima não excedesse a um ano, excetuados os crimes sujeitos a procedimento especial. Já a Lei n° 10.259/2001, que criou os Juizados Especiais no âmbito da Justiça Federal, conceituou as infrações penais de menor potencial ofensivo como os crimes com pena máxima não superior a dois anos, sem excepcionar os delitos sujeitos a procedimento especial. Assim, a doutrina majoritária, bem como a jurisprudência do STJ, inclinou-se para entender que a nova lei alargou o conceito de infração penal de menor potencial ofensivo, haja vista que não poderiam existir dois conceitos diferentes dessa infração, com clara violação ao princípio constitucional da isonomia. Também se entende que a nova lei incluiu no conceito de infração penal de menor potencial ofensivo os crimes sujeitos a procedimento especial, bem como os delitos com pena cumulativa de multa. Tais delitos são de competência dos Juizados Especiais Criminais e admitem, quando preenchidos os requisitos, os benefícios do acordo extintivo da punibilidade (art. 74) e da transação penal (art. 76).

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Substituição de inquérito policial por termo circunstanciado Caso ocorra uma infração penal de menor potencial ofensivo, não haverá a necessidade de

instauração de um inquérito policial, havendo uma Longa investigação policial. O inquérito é substituído por um termo circunstanciado, que conterá uma narrativa suscinta dos fatos, admitindo a substituição da prova da materialidade do crime (corpo de delito) por outras provas, tal qual um boletim médico (para lesões corporais, e.g.).

Outra inovação importante é que não haverá a prisão em flagrante caso o autor do fato seja imediatamente encaminhado ao Juizado, ou assuma o compromisso de comparecer. Assim, não haverá a lavratura de auto de prisão em flagrante para as infrações penais de menor potencial ofensivo, nem será necessária a concessão de fiança para que o réu responda ao processo em liberdade.

(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995

Atualizada até Novembro/2010 Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

Capítulo III Dos Juizados Especiais Criminais

Disposições Gerais Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.

Segundo entendimento doutrinário majoritário corrente, a competência dos Juizados Especiais Criminais possui natureza absoluta, haja vista tratar-se de competência em razão da matéria (ratione materiae) estabelecida na Constituição Federal. Em nosso entendimento, não existe essa competência absoluta. Alguns doutrinadores questionam esse caráter absoluto, haja vista que existem hipóteses em que a competência é declinada em favor do juízo comum, mesmo se tratando de infração penal de menor potencial ofensivo, como na hipótese de o réu não ser encontrado para citação pessoal (art. 66, parágrafo único) e pela complexidade da causa (art. 77, § 2°). Pessoalmente, inclinamo-nos ao entendimento de que, em verdade, essas hipóteses de relativização da competência do Juizado imprimem-lhe peculiaridades que impossibilitam sua classificação no sistema tradicional de competência relativa ou absoluta, sendo certo que a Lei de Organização Judiciária estadual pode dar feição própria à divisão das tarefas entre os juízos ordinários, inclusive em relação às infrações penais de menor potencial ofensivo (vide Apêndice).

O conflito de competência entre juiz de direito e juiz do Juizado Especial, ambos da mesma unidade da Federação, deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça local.

O conceito de infração penal de menor potencial ofensivo não pode ser alargado ou restringido por lei estadual, por serem o direito penal e processual penal matérias de competência legislativa exclusiva da União (CF/1988, art. 22, parágrafo único — STF, HC n° 71.713, DJU 4/11/1994).

Os conciliadores possuem a atribuição de conduzir o entendimento entre as partes

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procurando a conciliação (acordo civil previsto no art. 74). Alguns doutrinadores identificam nos conciliadores os juízes leigos previstos nesse art. 60. Todavia, no Juizado Criminal, os conciliadores não podem conduzir a produção de provas, pois o art. 37 é de aplicação exclusiva na esfera cível. Sua atuação é subordinada à orientação do juiz togado (art. 73).

A Lei n° 11.313/2006 alterou a redação desse art. 60 para explicitar que, havendo conexão entre infração penal de menor potencial ofensivo e crime do juízo comum, prevalece a competência do juízo comum. Assim, por exemplo, havendo um roubo e, quando de sua prisão em flagrante, o acusado fornece nome falso, tanto o roubo quanto a falsa identidade (IPMPO) serão processados perante o juízo comum. Naquele juízo, se for o caso, será concedida transação penal (pessoalmente, entendemos que o somatório das penas impede a concessão da transação penal). Essa regra da Lei n° 11.313/2006 veio colocar uma pá de cal na referida discussão sobre a natureza jurídica da competência dos MC, pois, se a competência é absoluta de natureza constitucional, ela jamais admitiria declinação decorrente de conexão, que é causa de modificação de competência relativa (da mesma forma como ocorre com o Júri, cuja competência não se desloca ao juízo comum em caso de conexão). Considerando que o STJ e os Tribunais têm considerado válidas as alterações advindas da Lei n° 11.313/2006, conclui-se que, na verdade, essa disposição veio explicitar o que sempre houve: a competência do JEC é relativa e, apesar de a CF/1988 prever sua criação, a delimitação de sua competência é feita mediante legislação ordinária, portanto, possui natureza relativa. Essa é uma interessante situação na qual a legislação ordinária veio corrigir uma interpretação equivocada que os Tribunais davam à Constituição.

Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

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JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS - QUESTÕES DE CONCURSOS (Companhia Paranaense de Energia - Advogado Pleno - 2005) 01. O Juizado Especial Cível, orientado pelos critérios da simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade é competente para julgar as causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas: a) as de natureza fiscal, cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo. b) as concernentes ao estado das pessoas. c) as de natureza alimentar. d) a ação de despejo para uso próprio. e) as relativas a acidente de trabalho. 02. Quanto ao processo nos juizados especiais cíveis, é correto afirmar: a) Não admite litisconsórcio, intervenção de terceiro e assistência. b) Nas causas de valor até 40 salários mínimos, é facultado às partes comparecer pessoalmente, dispensando-se a representação por advogado. c) Em atenção ao princípio da celeridade, não cabe intervenção do Ministério Público. d) As nulidades absolutas serão declaradas de ofício pelo juiz, independentemente de prejuízo. e) É competente o foro do domicílio do autor ou do lugar do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza. 03. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009) Em relação às disposições da Lei n.º 9.099/1995 (juizados especiais), assinale a opção incorreta. a) Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa. b) Dependerá de representação da pessoa ofendida a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas. c) Da decisão de rejeição da denúncia caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição. d) Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o MP, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, observados os demais requisitos legais. e) Não encontrado o acusado para ser citado, o juiz titular do juizado especial criminal deverá determinar a citação por intermédio de edital, com prazo de 15 dias. 04. (TJ-MG - Juiz - 2007) Segundo a Lei dos Juizados Especiais Criminais, aberta a audiência de instrução e julgamento, o juiz, depois de receber a denúncia, observará a seguinte ordem: a) concederá a palavra ao defensor para responder a acusação, ouvindo, após, a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando a seguir o acusado, se presente, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. b) realizará a oitiva da vítima e das testemunhas de acusação e defesa, interrogando a seguir o acusado, se presente, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. c) concederá a palavra ao defensor para responder à acusação, interrogando a seguir o acusado, se presente, ouvindo, após, a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença. d) interrogará o acusado, se presente, ouvindo, após, a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

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05. (TJ-PA - Juiz - 2005) No procedimento dos Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa falsa. a) A competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal. b) Em qualquer tipo de ação penal, a composição dos danos civis acarretará a extinção do processo. c) Poderá ser realizada a transação penal, com a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, mesmo na hipótese de ação penal pública incondicionada. d) Caberá apelação da decisão que homologar a proposta de transação penal feita pelo Ministério Público. e) Acolhendo a proposta de transação penal feita pelo Ministério Público, e aceita pelo autor da infração, o juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência. 06. (TJ-MT, Vunesp - Juiz - 2006) No tocante aos Juizados Especiais Criminais Estaduais, é correto afirmar que a) a audiência preliminar do processo permite a conciliação de danos entre o infrator e a vítima, que, uma vez aceita, será reduzida a escrito e homologada judicialmente, tendo eficácia de título executivo, que será satisfeito no próprio Juizado. b) a imposição de pena restritiva de direitos ou multa não implicará em reincidência, exceto para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de 5(cinco) anos, mas deverá constar em certidão de antecedentes criminais do condenado. c) nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano, o processo poderá ser suspenso por 2(dois) a 5(cinco) anos, desde que atendidos certos requisitos legais. d) o período de prova da suspensão, a que se submete o acusado pelo art. 89, da Lei n.º 9.099/95, pode incluir limitação ao direito de locomoção, proibição de frequentar certos lugares e a necessidade de reparar o dano por ele causado. 07. (TJ-SE - Analista Judiciário - 2004) Quanto ao procedimento a ser adotado nos Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa correta. a) A audiência preliminar visa à transação civil e à transação penal. b) Por não ter sido o réu encontrado para ser citado pessoalmente, o juiz ordenou sua citação por edital, já que isso é compatível com a sistemática da Lei nº 9.099/95. c) A transação penal independe da aceitação da proposta pelo autor do fato, pois implica a declaração confessa de sua culpa. d) Diante do princípio constitucional da presunção de inocência, o fato de o acusado estar sendo processado por outro crime não impede a concessão da suspensão condicional do processo. e) Não há a fase de instrução e julgamento nos processos sujeitos ao procedimento sumaríssimo da Lei nº 9.099/95. 08. (OAB-DF - Exame de Ordem - 2006) Em relação aos procedimentos previstos na Lei nº 9.099/95 sobre os Juizados Especiais Criminais, da decisão da Turma Recursal que motive o ajuizamento de habeas corpus, assinale a alternativa CORRETA que contenha o foro competente para julgá-lo: a) a própria Turma Recursal; b) o Tribunal de Justiça; c) o Superior Tribunal de Justiça; d) o Supremo Tribunal Federal. 09. (OAB-PR - Exame de Ordem - 2007) Sobre os Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa INCORRETA: a) compete ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de habeas corpus impetrado contra decisão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Criminais. b) segundo a Lei nº 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais), se for caso de oferecimento da inicial acusatória,esta terá, como regra, a forma oral, que será reduzida a termo.

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c) o juízo de admissibilidade da acusação formulada será realizado por ocasião da audiência de instrução e julgamento. d) os eventuais erros materiais da sentença não poderão ser corrigidos de ofício pelo juiz. 10. A Lei nº 9.099/95, ao dispor sobre os Juizados Especiais Criminais, a) prevê como um de seus objetivos principais a reparação dos danos sofridos pela vítima do crime. b) impede a realização de atos processuais em horário noturno. c) prevê as citações pessoal e por edital. d) impede que a conciliação civil e a transação penal sejam presididas por conciliador, atribuindo ao juiz exclusivamente essa incumbência. e) prevê embargos de declaração contra sentença, atribuindo-lhes efeito interruptivo em relação ao prazo para o recurso. (TJ-RJ, NCE-UFRJ - Oficial de Justiça - 2003) 11. Em tema de Juizado Especial Criminal, nos termos da Lei nº 9.099/95, é correto afirmar que: a) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por mandado em qualquer circunstância; b) a citação será sempre pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível; c) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por hora certa quando o Oficial de Justiça constatar que o réu se oculta para não ser encontrado; d) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por edital, no próprio Juizado, quando o Oficial de Justiça constatar que o réu está em lugar inacessível em virtude de epidemia; e) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por edital, no próprio Juizado, quando o Oficial de Justiça constatar que o réu está preso. 12. Em tema de Juizados Especiais Criminais, conforme a Lei n. 9.099/95, é válida a sentença proferida: a) com dispensa da fundamentação; b) com dispensa do relatório; c) com dispensa do dispositivo; d) por juiz incompetente; e) quando o acusado foi citado por edital, não compareceu e não constituiu advogado. (TJ-PR - Auxiliar Judiciário - 2005) 13. Dentre outros, são princípios que orientam os processos nos Juizados Especiais: a) oralidade, formalidade e economia processual. b) impessoalidade, finalidade e publicidade. c) formalidade, solenidade e oralidade. d) oralidade, informalidade e celeridade. e) obrigatoriedade, formalidade e publicidade. 14. Segundo a Lei nº 9.099/95, o Juizado Especial Cível Estadual possui competência para julgar, dentre outras, as causas: a) de natureza alimentar. b) de valor não excedente a quarenta vezes o salário mínimo. c) de interesse da Fazenda Pública. d) relativas a acidentes de trabalho. e) de natureza falimentar.

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15. Em relação ao pedido e à resposta do réu nos processos de competência dos Juizados Especiais, pode-se dizer que: a) do pedido constarão: o nome, a qualificação e o endereço das partes; os fatos e os fundamentos, de forma sucinta; e o objeto e seu valor. b) em qualquer hipótese é vedado formular pedido genérico. c) a contestação será, obrigatoriamente, escrita, contendo toda a matéria de defesa, exceto arguição de suspeição ou impedimento do Juiz. d) o processo instaurar-se-á com a apresentação do pedido, que deve, obrigatoriamente, ser escrito. e) a Secretaria do Juizado designará a sessão de conciliação apenas após a distribuição e autuação do pedido. 16. Quanto aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que: a) têm competência para a conciliação, o julgamento e a execução de todas as infrações penais. b) os atos processuais são reservados e não podem realizar-se após às 18 (dezoito) horas. c) pode-se pronunciar qualquer nulidade, independentemente de ter havido prejuízo ou não. d) dos atos praticados em audiência considerar-se-ão desde logo cientes as partes, os interessados e defensores. e) a citação far-se-á por correspondência, com aviso de recebimento pessoal. (TJ-PR - Contador - 2005) 17. Consoante à Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta. a) Quanto aos atos processuais nos juizados especiais, a petição escrita e a formalidade são critérios essenciais, devendo obrigatoriamente ser praticados na Comarca. b) Considerando que o Código de Processo Civil é de aplicação subsidiária nas causas perante o juizado especial cível, a parte pode utilizar todos os recursos nele previstos. c) Sempre que possível, os juizados deverão promover a conciliação. d) As causas quanto ao estado ou à capacidade da pessoa podem ser levadas ao juizado especial cível, desde que o valor da ação se limite a quarenta vezes o salário mínimo. e) É da competência do juizado especial o julgamento das causas de natureza alimentar. 18. No que concerne à Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta. a) A parte necessita sempre de advogado para a interposição de recurso nos juizados especiais. b) Interposto o recurso, após preparo, com ou sem resposta escrita, subirá para julgamento pelo Tribunal. c) Os recursos das sentenças dos juizados especiais são julgados por um colegiado formado por, no mínimo, dois juízes togados de 1o grau, sendo este o quórum mínimo. d) O não preparo do recurso, em dez dias, importa em deserção. e) Desde que o recurso seja protocolizado em qualquer dia dentro do prazo, o preparo poderá ocorrer até o final do expediente do 12º dia. 19. De acordo com a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta. a) Quando inconciliadas as partes, qualquer delas pode requerer o juízo arbitral. b) Independe de termo de compromisso para o juiz leigo assumir a arbitragem. c) A reconvenção é admitida no juizado especial e deve ser arguida na contestação. d) As próprias partes deverão trazer suas testemunhas às audiências, sendo indeferidos os pedidos para convocação mediante intimação. e) Somente o juiz togado dirige a instrução dos feitos perante o juizado especial.

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20. Conforme a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta. a) Das partes consideradas essenciais da sentença, no juizado especial o relatório é indispensável. b) As sentenças condenatórias podem fixar quantia ilíquida somente quando o valor não superar o limite de competência do juizado. c) Será considerada ineficaz a sentença se na condenação for fixado valor excedente à alçada do juizado. d) Da sentença homologatória da decisão proferida pelo juiz leigo caberá recurso. e) Competindo ao juiz togado homologar sentença proferida por juiz leigo, comete ato arbitrário se vier a determinar a realização de novos atos probatórios e proferir decisão diferente daquela. 21. Consoante a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta. a) A obscuridade, a contradição ou a omissão na sentença ou no acórdão desafia embargos de declaração, não podendo haver embargos por motivo de dúvida. b) Para a interposição dos embargos de declaração é exigida a forma escrita. c) É da competência do próprio juiz que proferiu a decisão julgar o recurso de embargos declaratórios. d) Enquanto persistir a contradição na sentença, com ou sem embargos declaratórios, o prazo recursal fica suspenso. e) O juiz não pode corrigir de ofício os erros materiais que se apresentarem na sentença. 22. Consoante a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta. a) A competência do juizado é determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal, não importando o domicílio do réu. b) Nos processos de competência do juizado especial criminal a pena privativa de liberdade prevalece sobre qualquer outra; eventual reparação de danos deve ser proposta pela vítima no foro competente. c) A competência do juizado é determinada pelo local do domicílio do réu e não pelo lugar em que a infração penal foi praticada. d) Os atos processuais são solenes, sendo ineficazes quando não revestidos de suas formalidades. e) A citação será sempre pessoal, por mandado; do mesmo modo a intimação. 23. Conforme a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta. a) Enquanto que a representação e a queixa podem ser feitas oralmente, a denúncia exige a forma escrita e fundamentada. b) Oferecida denúncia, estando presente o acusado, o juiz determinará sua prisão em flagrante. c) Oferecida denúncia, estando presente o acusado, o juiz determinará prisão preventiva. d) Oferecida denúncia, estando presente o acusado, este será citado e sairá ciente da designação de data para audiência de instrução e julgamento. e) É essencial que a denúncia seja acompanhada do competente inquérito e do laudo de corpo de delito. 24. De acordo com a Lei nº 9.099/95 e de acordo com a Constituição Federal vigente, assinale a alternativa correta. a) A transação é forma de autocomposição admitida no juizado cível, mas sem previsão de cabimento no juizado criminal. b) O processo criminal deve seguir até final sentença, sendo incabível sua suspensão, ainda que condicional, pois é direito do acusado ver provada sua inocência e um dever do Estado oferecer um julgamento justo. c) Em havendo suspensão do processo, o prazo variará de dois a quatro anos, período em que o acusado será submetido a provas.

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d) Durante a suspensão do processo, o acusado fica obrigado a reparar o dano, ônus que não pode deixar de cumprir. e) Se o juiz suspender o processo, deverá especificar as exatas condições estabelecidas na lei, que se configuram numerus clausus. 25. (TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2006) A Lei nº 9.099/95, que instituiu os Juizados Especiais Criminais, determina, com relação aos atos processuais, que a) sua prática em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de comunicação, exceto por correspondência eletrônica. b) atendidos os critérios estabelecidos em lei, serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais forem realizados. c) não é necessário tenha havido prejuízo para que se pronuncie nulidade. d) os considerados essenciais serão gravados em fita magnética ou equivalente, dispensadas as notas manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas. e) não poderão ser realizados em horário noturno. 26. (TJ-MG, Fundep - Técnico Judiciário - 2005) Analise estas afirmativas referentes aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais: I. A composição dos danos civis no Juizado Especial Criminal é homologada por sentença irrecorrível. II. A Lei nº 9.099/95, que regula o procedimento dos Juizados Especiais Criminais dos Estados e do Distrito Federal, aplica-se aos crimes previstos na Lei nº 10.741/03 - Estatuto do Idoso -, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse quatro anos. III. A sentença de primeiro grau do Juizado Especial Cível não pode condenar o vencido ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios. IV. A sentença do Juizado Especial Criminal e a decisão que acolher ou rejeitar a denúncia ou queixa estão sujeitas à apelação. A partir dessa análise, pode-se concluir que a) apenas as afirmativas I e II estão corretas. b) apenas as afirmativas III e IV estão corretas. c) apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas. d) as quatro afirmativas estão corretas. (TJ-MG, Fundep - Oficial de Apoio Judicial - 2010) 27. É CORRETO afirmar que a Lei 9.099/95, dos Juizados Especiais, admite a) atos processuais no horário noturno. b) perícias complexas. c) processos somente com pedido inicial oral. d) recurso para Corregedoria-geral de Justiça. 28. Considerando as disposições da Lei n. 9.099/95 (Juizados Especiais Cíveis), é CORRETO afirmar a) que a sentença ilíquida proferida em sede de Juizado Especial deverá ser executada, mediante arbitramento, nos próprios autos. b) que, caso o Autor deixe de comparecer a quaisquer das audiências, o processo será extinto, sem resolução de mérito. c) que o pedido contraposto deverá ser apresentado em peça autônoma. d) que o prazo de recurso será interrompido, caso sejam opostos embargos de declaração contra a sentença. (TJ-MG, Fundep - Oficial Judiciário - 2010)

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29. Os processos em trâmite perante os juizados especiais cíveis serão extintos, sem resolução de mérito, quando a) o réu deixar de comparecer a quaisquer das audiências. b) o valor da causa exceder a vinte vezes o salário mínimo. c) houver partes incapazes. d) se tratar de ação proposta por microempresas. 30. Considerando as disposições da Lei n. 9.099/95 (Juizados Especiais Criminais), assinale a afirmativa INCORRETA. a) O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para o julgamento e execução das infrações de menor potencial ofensivo. b) É de competência dos Juizados Especiais Criminais o julgamento das contravenções penais e os crimes cuja pena máxima prevista em lei não seja superior a 2 anos, cumulada ou não com multa. c) A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração. d) Não encontrado o acusado, deverá ser determinada a sua citação por edital, dispensando-se a remessa dos autos à Justiça Pública Estadual. 31. (MP-SP, Vunesp - Analista de Promotoria - 2010) No procedimento comum sumaríssimo, previsto na Lei n.º 9.099/95, cabe recurso contra a decisão que rejeita a denúncia ou queixa? a) Não, em função do rito. b) Sim, apelação, em 10 (dez) dias. c) Sim, apelação, em 5 (cinco) dias. d) Sim, recurso em sentido estrito, em 10 (dez) dias. e) Sim, recurso em sentido estrito, em 5 (cinco) dias. 32. (TJ-SP, Vunesp - Oficial de Justiça - 2009) Os atos processuais previstos na Lei n.º 9.099/95 a) serão realizados em segredo de justiça. b) obedecerão a todas as formalidades expressamente previstas em lei. c) serão devidamente registrados a termo nos autos. d) deverão seguir a conveniência do juiz da causa. e) poderão ser realizados em horário noturno. 33. (TJ-SC - Juiz - 2010) Sobre os Juizados Especiais Cíveis (Lei n. 9.099/1995), assinale a alternativa correta: I. Podem processar-se, dentre outras, ações de despejo para uso próprio, de indenização por acidentes de veículos de via terrestre, de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio. II. A sentença condenatória será ineficaz na parte que exceder a alçada estabelecida na lei; a sentença condenatória ilíquida, desde que genérico o pedido, será submetida a liquidação de sentença por arbitramento ou artigos; o recurso, no qual a parte vencida é obrigatoriamente representada por advogado, será interposto no prazo de quinze dias, contados da ciência da sentença, e será julgado por três juízes de primeiro grau de jurisdição. III. A pessoa física, cessionária de direito da pessoa jurídica, pode figurar como autora; admite-se a intervenção de terceiros na modalidade de assistência e permite-se o litisconsórcio; o réu é autorizado na contestação a formular em seu favor pedido contraposto, dentro dos limites fáticos da lide e da competência do Juizado. IV. A decisão proferida por juiz leigo em sede de Juizado Especial deverá ser imediatamente submetida ao juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra sentença em substituição ou determinar a realização de atos probatórios indispensáveis. a) Somente as proposições I e IV estão corretas. b) Somente as proposições I e III estão corretas.

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c) Somente as proposições II e IV estão corretas. d) Somente as proposições II e III estão corretas. e) Todas as proposições estão corretas. 34. (TJ-MG, FUNDEP - Psicólogo - 2010) Tomando por base a Lei 9.099/95, que prevê a constituição dos Juizados Especiais Criminais, analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA. a) Os atos realizados em audiência de instrução e julgamento nos Juizados Especiais Criminais poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente. b) O Juizado Especial Criminal tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de médio potencial ofensivo, independentemente das regras de conexão e continência. c) As infrações penais que o Juizado Especial Criminal tem competência para julgar são apenas os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 1 (um) ano, cumulada ou não com multa. d) Os conciliadores que atuam nos Juizados Especiais Criminais são auxiliares da Justiça, recrutados sempre entre bacharéis em Direito que possuam experiência mínima de dois anos no exercício da advocacia. 35. (TJ-MG, FUNDEP - Assistente Social - 2010) Como institutos pertencentes ao sistema do Juizado Especial, previstos na Lei Federal 9.099/95, é INCORRETO afirmar que há previsão legal para a) árbitros concursados. b) conciliadores. c) juízes leigos. d) recursos para turmas de juízes.

GABARITO 01. D (...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

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