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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: julho/2014

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Nicibel Silva

Capa e Diagramação:

Luciana Cristina

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INTRODUÇÃO

Por que se envolver para ganhar Belo Horizonte para o Senhor? Por que se envolver para levar 10% (dez por cento) de Belo Horizonte aos pés de Jesus até 31 de dezembro de 2020? Por que um esforço financeiro tão grande? Por que se envolver para ganhar a cidade em que moramos para o Senhor? Por quê? Por quê? Provavelmente, muitas vezes es-tas perguntas devem “gritar” em seu coração: Por que devo me envolver? O que tenho a ver com a favela, com os aglomerados? Por que ajudá-los? Os bandidos que estão nesses lugares devem ficar en-carcerados até morrerem na cadeia. Por que ir para

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as ruas da cidade que abrigam os prostíbulos? Por que ir às boates da cidade e falar de Jesus? Deixem as prostitutas viverem a vida delas. Por que ir aos hospitais? Seria tão mais tranquilo se pudéssemos ficar quietos em nosso lugar de conforto. Mas por que se envolver?

Por que conquistar uma cidade, mandar missioná-rios para outros países? Por que mandar pessoas para as regiões tão frias da Sibéria, ou tão quentes como a região do Saara? Por que mandar gente para lugares que são fechados para o Evangelho, correndo até risco de morte? Por que tenho que me envolver com isso?

Por que me envolver com a recuperação de dro-gados, de homossexuais ou de mendigos? Por que anunciar Jesus pela rádio e pela televisão? Por que te-nho que me envolver?

No ministério de Jesus houve um homem que a princípio não entendia nada do que estava aconte-cendo. Ele estava vivendo a própria vida, religião e os próprios propósitos, mas, de repente, algo aconteceu e mudou completamente a história dele e da família. Antes um anônimo, depois passou a ser conhecido de tal forma que por três vezes nos evangelhos encontra-mos o nome dele.

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Vamos conhecer um pouco da história desse homem, que está registrada no evangelho de Ma-teus. Depois da data em que celebramos a morte de Jesus comemoramos o Dia do Trabalho, e quero tomar esse período (entre a celebração de morte de Jesus e 1º de maio, o Dia do Trabalho), para mos-trar que esse homem a quem me refiro se encaixa nesses dois momentos. Em Mateus 27, verso 32, há o registro do momento em que esse homem en-tra na história: “Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz”.

Também em Marcos 15, verso 21, lemos a res-peito dele, está escrito assim: “E obrigaram a Simão Cireneu, que passava, vindo do campo, pai de Alexan-dre e de Rufo, a carregar-lhe a cruz”. Nesta passagem aparece também os nomes dos filhos dele, Alexan-dre e Rufo.

A terceira vez que Simão foi citado está em Lu-cas 23, verso 26: “E, como o conduzissem, constran-gendo um cireneu, chamado Simão, que vinha do campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus”. Simão, pai de Alexandre e Rufo, proveniente de Cirene, no norte da África;

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pouco ou quase nada sabemos a respeito desse ho-mem, mas quando consideramos a história e os de-talhes mencionados na Palavra, podemos ter uma ideia de quem ele tenha sido. Talvez ele tenha sido um prosélito, um gentio convertido ao judaísmo e que estava cumprindo as obrigações do judaísmo. Ele viajou do norte da África, como deveria ter feito outras vezes, de Cirene a Jerusalém, na Palestina, a pé ou num jumento, durante dias, com o intuito de participar da festa da Páscoa, para oferecer a Deus o sacrifício no templo de Jerusalém.

Pelo que concluímos do relato bíblico, provavelmente, esse homem não era uma pessoa rica, pois estava trabalhando no campo, não era alguém que dava trabalho para os outros. Durante os dias de festa ele conseguiu uma maneira de trabalhar, era um trabalho temporário, o que não foi motivo para que não se empenhasse arduamente no campo. Na “sexta-feira” voltando do trabalho e, ao entrar em Jerusalém, viu que havia um reboliço, eram gritos e lamentos, multidões estavam ali. Havia como que uma procissão com soldados caminhando à frente, com o que podemos chamar uniformes, com mantos vermelhos e lanças. Ao

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final havia outra procissão macabra e ele viu dois homens que tinham sido torturados, cada um levando uma cruz, e no topo desta, continha uma placa com o nome do condenado. Havia também uma multidão os seguindo; viu ainda um terceiro homem com uma coroa de espinhos e na sua cruz estava escrito: “Rei dos Judeus”, com o corpo todo ensanguentado, rasgado pelas chicotadas. Ele viu aquela cena e certamente seu coração batia forte. Ele estava no meio da multidão, sem saber, sem entender o que acontecia diante de seus olhos. Então, de repente, alguns soldados se aproximaram dele e ordenaram que ele carregasse a cruz após Jesus, como vemos no texto de Lucas: “E, como o conduzissem, constrangendo um cireneu, chamado Simão, que vinha do campo, puseram-lhe a cruz sobre os ombros, para que a levasse após Jesus”.

Certamente você já deve ter assistido a muitos filmes que encenam a história de Jesus Cristo, que numa representação O mostram levando a cruz até ao Calvário, e também cenas que mostraram o momento em que esse homem, de nome Simão, carregou a cruz; Jesus ia à frente e ele o seguia. E talvez Simão tenha feito uma pergunta

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internamente: “Por que eu? Há tantas pessoas, por que logo eu fui escolhido? O que tenho com esse criminoso? Por que devo me envolver? Estou cansado, com minhas mãos calejadas...” Creio que as razões pelas quais Simão foi escolhido podem trazer uma luz para cada um de nós, para respondermos à pergunta que envolve nosso coração: Por que me envolver na redenção de Belo Horizonte, na redenção do país.

Por que devo me envolver com a vontade de Deus sobre a face da Terra?

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NA VIDA NÃO ACONTECEM

ACASOS, EXISTEM

PROPÓSITOS

Quando se trata de chamados e redenção não existem acasos, e sim propósitos. A pior coisa que pode acontecer é quando alguém vive sem um

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propósito, é como dizia certo poeta: “Passou pela vida e não viveu; um anônimo, um desconhecido”.

Três vezes o nome de Simão foi citado na Bíblia; ele poderia ter negado e dito: “Não, eu não vou”. Ele levaria umas chicotadas, mas outro tomaria o lugar dele. Nós não podemos nos esquecer de que na vida não aconte-cem coincidências e acasos. Simão não foi escolhido por acaso, mas por que havia um propósito. Ele não simples-mente ajudou um homem a carregar a cruz, passou a fa-zer parte de uma engrenagem, de um plano maravilho-so, com uma dimensão muito maior do que ele poderia imaginar. Simão se tornaria uma peça muito importante na obra da salvação da humanidade. Por isso, não nos envolvemos na redenção de Belo Horizonte, da nossa cidade, do nosso país por acaso.

Deus escolheu você e a mim. Poderíamos estar em qualquer lugar, mas Deus nos “plantou” nesta cidade, neste país, onde estamos existe um propósito do qual não devemos abdicar. E enquanto o seu, o meu coração pulsar e a nossa vida existir, precisamos ter a compreen-são do propósito que Ele tem para a nossa vida. Como Simão Cireneu não foi escolhido por acidente, assim também não fomos. Somos parte de um projeto mara-vilhoso de Deus.

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Pode parecer que a vida está repleta de acasos e coincidências, mas o nosso desafio é discernir em cada uma das situações a atuação de Deus e, ao mesmo tempo, considerar uma coisa chamada oportunidade. As oportunidades vêm, mas elas passam. Como aconteceu com a pescaria de Pedro; ele poderia não ter lançado as redes, a oportuni-dade passaria e Jesus usaria outro barco, e Pedro não teria na sua história esse milagre glorioso. As oportunidades passam. Depois da obediência Pe-dro passou a ver aquilo como um sinal, mesmo de-pois de ele ter negado o Senhor. O canto do galo foi um sinal para ele, cada palavra do Senhor, cada oportunidade foram sinais para ele. Mesmo tempos depois, quando foi preso e liberto milagrosamente, quando a porta se abriu, foi um sinal para Pedro.

Algo que temos que entender é que não existem acasos. Quando alguém, que nem conhecemos, se senta ao nosso lado, não é por acaso que ele se assentou ali. Quando o pneu do seu carro furar, em vez de se irritar, procure saber de Deus o motivo de o pneu ter furado, talvez, quem sabe, seja por causa do borracheiro que precisava de uma palavra. Na nossa vida não existem acasos, há até uma definição

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para isso: “Sabemos que todas as coisas todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8.28). Dentre os milhares que estavam em Jerusalém, Deus tinha um propósito para este homem, Simão.

Ninguém nasce por acidente, ninguém vem ao mundo sem um propósito, a ponto de a Escritura dizer que o Senhor nos conheceu antes do nosso nascimento, e no Seu livro todos os propósitos dele a nosso respeito foram escritos. Deus já nos conhe-cia antes que nenhum de nós existisse.

Vivemos uma vida bela um dia de cada vez, quando vivemos intensamente, envolvendo-nos totalmente, com todo o nosso coração. Deus nos deu liberdade de seguirmos os Seus propósitos ou de fecharmos o nosso coração.

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O CHAMADO PARA CARREGAR A CRUZ

É HORA-EXTRA

Simão havia trabalhado desde a madrugada, era a hora de ir para casa descansar, mas o chamado para carregar a cruz veio exatamente naquele mo-mento.

Vivemos situações delicadas, principalmente financeiramente, em que 90% (noventa por cento) do que ganhamos é usado apenas para pagarmos contas, vivemos sob uma pressão muito grande.

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Muitos vivem endividados, e muitas vezes pelo fato de comprarem o que não precisam, apenas para provocar inveja em alguém que nem liga para eles. O que temos que guardar no coração é que não pre-cisamos impressionar ninguém com coisas; a maior impressão que temos que passar para os outros é a vida de Jesus em nossa vida, é o nosso amor, a nos-sa compaixão, as expressões da nossa misericórdia, é o modo como vivemos como família, como espo-sa, como marido, como pai, como funcionário.

Simão foi chamado depois do trabalho. Muitas vezes nós também somos chamados para servir ao Senhor de forma tão intensa, após o trabalho.

Vivemos muitas vezes cansados, esgotados. Pode ser que você tenha o desejo de ter uma célula na sua casa, mas esteja argumentando: “Eu traba-lho o dia inteiro, chego cansado, e se eu abrir a minha casa para uma célula será hora-extra”. Se você sou-besse o que pode acontecer nesta hora-extra não iria dizer “não”.

Você pode falar: “Ah, quando eu me aposentar vou fazer isso e aquilo”. Querido, não que você será irresponsável, ou que não tenha direito de fazer aquilo que possivelmente não pôde fazer pelo fato

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de estar empregado, mas saiba que, quando você trabalha para o Senhor, Ele trabalha para você. É como se fosse algo automático.

Simão Cireneu foi chamado para carregar a cruz depois do expediente, foi como se Deus tivesse dito: “Simão, até ao meio-dia você trabalhou para você, mas de agora em diante quero que trabalhe para mim. A ‘cruz’ que você carregou até ao meio-dia era sua, mas quero saber se você está realmente dis-posto a carregar a cruz de outra pessoa”.

Quando vivemos apenas para pagar contas, nossa vida se torna tão comum, tão medíocre. Deus quer que a sua vida seja cheia de ideais, de sonhos e propósitos. Abrace um ministério, diga: “Senhor, eu estou aqui, estou cansado, mas se o Senhor quer, quero também; vou levar a cruz, o Senhor vai à minha frente e eu vou segui-lo”.

O que é a cruz? Nós temos aprendido que cruz é quando a minha vontade, que é horizontal, cruza com a vontade de Deus, que é vertical, e opto pela vontade do Senhor. A cruz é a vontade de Deus para a nossa vida. A cruz é símbolo de morte, morte da nossa própria vontade. A melhor maneira de viver é dentro da vontade do Senhor. Qualquer coisa fora

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da vontade de Deus só tem um nome: pecado. Pe-cado não é apenas adulterar, matar ou roubar, pe-cado é tudo o que está fora da vontade do Senhor. Pecar é errar o alvo. Pecado é viver longe dos propó-sitos do Senhor.

É verdade que trabalhamos para suprir as nossas necessidades, mas temos que reservar um tempo para fazer a vida valer a pena, e a vida só vale a pena quando abraçamos a causa do Senhor, Ele é a vida.

Simão trabalhava no campo para suprir as ne-cessidades dele, mas participou do projeto de Deus com tal intensidade que o nome dele está registra-do há milhões de anos, por três vezes nas Escrituras. Então, que o Senhor possa contar com você após o expediente.

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RESPONSÁVEIS PELA GERAÇÃO

QUE NOS SUCEDERÁ

Simão era pai de Alexandre e Rufo, que se tornaram pessoas importantes, que se destacaram na Igreja Primitiva; Paulo fez uma menção a respeito deles em Romanos, capítulo 16, verso 13, que diz assim: “Saudai Rufo, eleito no Senhor, e igualmente a sua mãe, que também tem sido mãe para mim”.

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Certamente Simão já havia morrido, quem sabe, Alexandre também já tivesse falecido, porque Paulo se referiu apenas a Rufo. Gosto de imaginar Simão voltando para casa depois de ter visto a morte do Senhor na cruz. Talvez tivesse sido um dos que teve um encontro com o Senhor após a Sua ressurreição, isso não sabemos, somente na glória o saberemos. Talvez houvesse um brilho em seu rosto e sua esposa, seus filhos, Alexandre e Rufo, perceberam a diferença. Era seu costume ir a Jerusalém uma vez por ano, mas dessa vez foi algo diferente; e ele relatou aos filhos o que aconteceu. Contou que em Jerusalém carregou a cruz de um homem, e quando olhou em seus olhos sentiu o significado de cada dor, de cada sofrimento. O olhar dele falava muito mais do que qualquer outra coisa, falava de Deus. Ele podia descrever o motivo de estar ali no Calvário e aquilo marcou a vida dele e a de seus filhos, marcou sua história. Creio que procurou conhecer tudo o que Jesus havia falado e os milagres que Ele havia feito, e passou tudo para os próprios filhos.

Na minha família fiz uma escolha, não pelo fato de ser pastor, mas por que escolhi criar e educar os meus filhos segundo os valores da Bíblia. E por

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isso, eles não ficavam em casa, sempre os levava para os cultos. Não os deixava vendo TV, brincando ou jogando futebol na casa de parentes ou amigos nos dias e horários de cultos. E hoje colho os fru-tos, os três fizeram a escolha deles, servem ao Se-nhor, e estão fazendo o mesmo com os filhos, meus netos. Essas são as melhores escolhas que alguém pode fazer na vida. Por isso, o aconselho a fazer o mesmo, invista na vida de seus filhos, leve-os para a igreja. Na Igreja Batista da Lagoinha temos classes de acordo com idade, desde bebês até adolescen-tes. Obedeça ao que a Palavra diz: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se desviará dele” (Provérbios 22.6), e você não se arrependerá, ao contrário, este é o maior investimento que os pais podem fazer na vida dos filhos. Não é só ensinar o caminho, mas ensinar NO caminho, que significa caminhar junto, ao lado, e não apenas apontar o trajeto correto.

Simão nos deixou esse legado, os nomes de seus dois filhos, Alexandre e Rufo ficaram registra-dos. Rufo devia estar em Roma, era um referencial, e Paulo mandou saudações para ele e para a mãe deste.

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Por que se envolver? Envolva-se com seus filhos, leve-os para a igreja. Os filhos de Simão se tornaram homens notáveis por causa de uma coisa chamada compromisso. Há uma nova geração que está olhan-do para nós. Quando os filhos de Simão olharam para ele e o viram agindo com dignidade, sempre contan-do a história do Calvário, puderam dizer: “Nosso pai é um homem digno, é um homem comprometido”. E pais comprometidos levam os filhos a serem comprometi-dos. Pais que leem a Bíblia ensinam aos filhos essa prá-tica. Filhos que veem os pais orando, também oram.

Não tenho nada contra o futebol, mas confesso que me entristeço quando vejo ou fico sabendo que muitos filhos veem os pais vibrando mais por um jogo de futebol do que vibrando por Jesus e pela Sua Pa-lavra.

Por que se comprometer? Porque a vida só é vida quando há compromisso. Por que se envolver? Por-que a vida só é vida quando temos uma causa. A vida só é vida quando Jesus é realmente o centro dela. Eu quero que você entenda e carregue a verdade de que a sua vida tem significado.

Certo dia, recebi um rapaz em meu gabinete. Ele me contou sua história de vida. Ele era um morador

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de rua, um mendigo, e foi encaminhado para a Projeto Êxodo (um dos trabalhos da nossa igreja com mora-dores de rua). Esse rapaz ficou ali durante dez meses. Depois disso, tivemos outro encontro, e quando olhei para ele vi que estava bem vestido, com boa aparência e saudável. Ele então me disse que estava saindo to-talmente recuperado. Eu não conhecia aquele moço, muitos de nossos membros não o conhecem podem nunca conhecê-lo, mas o meu dízimo e minhas ofer-tas, tal como os membros da Lagoinha também co-operaram para que esse homem fosse resgatado. Os dízimos e as ofertas que levamos ao altar se transfor-mam em roupa, em comida, em água, em educação... Isso também é se envolver!

Ao olhar para aquele rapaz pensei que talvez ele nem estivesse vivo, se não fosse a intervenção de Deus por meio da projeto Êxodo. Também pude me alegrar e co-operar para que a primeira garota de programa que pas-sou pelo nosso mistério fosse liberta da prostituição. Eu escolhi me envolver. E todos os dias tenho feito escolhas, e me alegro por cada uma delas, como a de assinar cartas de apresentação para a ida de tantos homens e mulhe-res para o seminário; de celebrar tantos casamentos e depois apresentar filhos desses casais ao Senhor.

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Por que se envolver? Simão Cireneu se envolveu, ele ouviu o chamado, foi obrigado, mas fez uma opção. Ele não seria morto, provavelmente receberia alguns açoites por não obedecer e deixariam ir embora. Mas ele esco-lheu cumprir o chamado em cada situação, mesmo que fosse de adversidades. Desejou saber qual era o propó-sito que Deus para a vida dele. Que você também tome uma decisão: “Eu quero amar o propósito que Deus tem para mim, quero ser digno de cumprir o propósito do Se-nhor, enquanto eu existir, quero viver para Ele”.

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O LUCRO É MAIS VALIOSO DO

QUE O PREÇO QUE PAGAMOS

Aquilo que aprendemos e lucramos é muito mais valioso do que o preço que estamos pagando para vi-ver no cumprimento da nossa missão.

Lucas deixou bem claro que Jesus seguia à frente de Simão. Não era para Simão tomar um atalho ou um caminho mais fácil, ele deveria seguir a Jesus e

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assim o fez. Quando chegou ao alto do Calvário, talvez tenha pensado: “Valeu a pena”. O que Simão aprendeu quando cuspiram no rosto de Jesus, quando os cravos transpassaram Suas mãos e Seus pés, e ao ouvir as palavras: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”, ele jamais aprenderia nas melhores escolas do mundo; e ninguém apagaria de seu coração. O lucro que temos ao lutarmos pela causa de Cristo é muito mais valioso do que o preço que pagamos para realizá-la.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Querido, vale a pena se entregar na obra de Deus, envolver-se em cumprir o propósito de Deus não é um peso, mas um privilégio. Simão poderia achar que se tratava de um castigo, mas ele entendeu, e na caminhada passou a conhecer Jesus. À medida que nos envolvemos vamos conhecendo Jesus cada vez mais. Servir a Deus é maravilhoso, porque andar três ou quatro passos com Ele é muito mais glorioso do que caminhar milhares de quilômetros sem Ele. É preferível andar pelo vale da sombra da morte junto a Jesus, como Simão Cireneu

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andou, do que andar em pastos verdejantes, junto às águas tranquilas sem ter Jesus como companheiro.

A pergunta para a sua vida é: Você está disposto a se envolver? A carregar a cruz? Nós receberemos a coroa não só depois que morremos, mas a veremos na vida de nossos filhos, no brilho do olhar dos nossos netos, vere-mos a coroa sobre aqueles que vamos impactar.

Por que se envolver? Porque Ele o escolheu. Não há acidentes, há propósitos.

“Deus, somente o Senhor conhece cada um de Seus filhos e o coração deles, por isso, lhe peço que o seu Santo Espírito possa vivificar em cada vida a honra e o privilégio de viver a Sua vontade, de amar o Seu querer. Faça-os enten-der, ó Pai, que servir ao Senhor não é um fardo, que tudo na vida como termina é que conta. Que cada um, como Simão, possa ver a bênção sobre a própria vida, e sobre a vida dos filhos, netos, enfim, sobre a geração. No precioso nome de Jesus. Amém!”

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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JESUS TE AMA E QUER

VOCÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu preciso

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de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pe-cado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG

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