Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

1ª Edição: junho/2014

Transcrição:

Else Albuquerque

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Adriana Santos

Capa e Diagramação:

Luciana Cristina

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Introdução

Dizemos muitas vezes com a boca cheia e o coração palpitando: “Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou, eu tenho o que a Bíblia diz que eu tenho e eu posso o que a Bíblia diz que eu posso”, porém, às vezes apenas repetimos essas expressões sem vi-venciá-las, e para falar um pouco sobre isso quero me ater nesta primeira expressão: “Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou”.

Uma das coisas que Satanás mais deseja que você pense é que não é filho de Deus. Todas as tentações que Satanás levou sobre Jesus no

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deserto foram exatamente em cima do aspecto da filiação, conforme relato bíblico:

“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao de-serto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4.1-3 – grifo meu).

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jor-dão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo. Nada comeu naqueles dias, ao fim dos quais teve fome. Disse-lhe, então, o diabo: Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão. Mas Jesus lhe respondeu: está escrito: Não só de pão viverá o homem” (Lucas 4.1-4 – grifo meu).

A Palavra diz que somos tentados em todas as coisas da mesma maneira como Jesus Cristo foi tentado, logo, somos tentados também nes-te ponto: “Se tu és filho de Deus”. Filho de Deus

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passa necessidade? Filho de Deus precisa ficar no deserto? O ponto nevrálgico é sempre o da nossa filiação.

O plano primeiro de Deus é ter uma família em que todos os seus filhos sejam semelhantes a Jesus Cristo. Quando lemos a Bíblia encon-tramos uma expressão tão gloriosa: Jesus é o Filho unigênito de Deus, como vemos em João 3, verso 16: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Jesus é Deus que se encarnou, Ele é o Filho unigênito de Deus. Durante o ministério do Se-nhor aqui na Terra, Ele era o Filho unigênito de Deus. Ele foi levado à cruz, morto e sepultado, e três dias depois ressuscitou. Mas quando res-suscitou, segundo as Escrituras, não ressuscitou como Filho unigênito de Deus, mas como Filho primogênito de Deus, conforme registrado em Romanos 8, verso 29: “Porquanto aos que de ante-mão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Se você

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não entender isso, não irá viver a plenitude de ser parte da família de Deus.

Nós somos filhos de Deus como dito em João 1, verso 12: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome”. E como pas-samos a ser filhos de Deus? Existe uma palavra tão doce, a qual nos últimos dias tem sido “res-suscitada” de uma forma muito gloriosa, que é a palavra adoção. Vamos falar um pouco sobre adoção, e por isso, quero também falar um pou-co de um dos nossos ministérios que cuida des-sa área, o Adotar. Tendo em vista os números, as estatísticas e a realidade da adoção no Brasil, a nossa igreja criou o Ministério Adotar. O objetivo é ser um centro de assistência e apoio às famílias adotantes e aos adotados. Há uma ligação direta com a Vara da Infância e da Juventude, que enca-minha pessoas interessadas em adotar, ou já em processo de adoção, para serem aconselhadas, orientadas e acompanhadas pelos profissionais do ministério. Além disso, o ministério concede apoio e acompanhamento espiritual, psicológico e jurídico aos pais adotantes e filhos adotados,

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por meio dos profissionais voluntários de cada área, que prestam seus serviços em prol da me-lhoria da situação de milhares de crianças e ado-lescentes brasileiros, que além de carecerem de apoio familiar carecem do amor de Deus. Outros pontos fortes do Ministério Adotar é a interces-são e a parceria com outros ministérios da nossa igreja, que cuidam dos adotados, seja na quebra de maldições hereditárias e libertações, seja em questões jurídicas e de proteção à criança.

A palavra adoção na Bíblia tem uma impor-tância muito grande. Somos filhos de Deus por adoção. Em Efésios, capítulo 5, versos 1 e 2 está escrito assim: “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como tam-bém Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma su-ave”. Como ser imitador de Deus? Nós nunca o imitaremos criando outro sol ou outro planeta. Absolutamente. Mas seremos imitadores de Deus também no ato de adotar.

A sala do Ministério Adotar fica ao lado da minha, na Casa Pastoral, e sempre que posso, passo por lá. Tenho acompanhado esse

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ministério e me alegrado. Não sei explicar, porém, Deus não nos chamou para explicar muitas coisas, mas para amar o Senhor. Vejo casais que Deus escolheu para que tivessem filhos por adoção. Tomo nos braços as crianças que foram adotadas e as consagro ao Senhor. Olho para o casal e o meu coração bate tão alegremente, pois ser Igreja é também adotar.

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SoMoS FILHoS AdotIVoS dE

dEuS

O que é adotar? Adotar, segundo a perspectiva da Palavra de Deus é o ato de Deus, por meio do qual um pecador arrependido se torna membro da família Dele, como se tivesse nascido nela. Ingres-sar na família com todos os direitos e privilégios de filho. Algo que precisamos guardar em nosso cora-ção é que somos filhos adotivos de Deus. E a ado-ção não foi um acidente e Deus teve que mudar o

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percurso da Sua vontade. Antes de o mundo existir, antes que Adão fosse criado, o propósito eterno de Deus era ter uma família em que todos os seus fi-lhos fossem semelhantes ao Seu Filho Jesus.

Nós podemos adotar uma criança, mas o DNA dela nunca será o nosso. A adoção espiritual, como Igreja, não é comprovada por DNA, é algo espiritual. Não é uma questão natural, física, temporal, é algo espiritual. “Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados”.

No momento quando uma pessoa recebe a Je-sus como seu Senhor e Salvador, no momento em que diz: “Jesus, eu o recebo como meu Senhor e Salva-dor”, ela não muda de religião, não muda de igreja, mas a estrutura espiritual passa por uma metamor-fose profunda, radical, chamada novo nascimento. Ela nasce de novo, do lado de fora continua com a mesma aparência, mas em seu interior passa a ter a vida de Deus, essa pessoa ganha uma ligação com o Senhor.

A seguir, veremos algumas evidências da adoção.

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SoMoS uMA noVA CrIAção

A primeira evidência da adoção em Cristo Jesus é que a pessoa passa a ser uma nova criatura. 2 Coríntios 5, versos 17 e 18 dizem assim: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação”. Observe a expres-são: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura”.

Deus criou todas as coisas, tudo foi criado por Ele, mas, quando uma pessoa se converte, naquele exato

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momento, se torna uma nova criatura. Algo que sem-pre precisamos entender: não mudamos simplesmen-te de religião, toda a nossa estrutura é mudada, nós passamos a ser uma nova criação, passamos a existir por Deus, passamos a ter uma identidade espiritual. A Palavra diz que o próprio Espírito do Senhor testifica com o nosso espírito, dizendo que somos filhos de Deus (Romanos 8.16).

No dia 19 de maio de 1966, pela madrugada, eu disse: “Jesus, entra na minha vida, eu o recebo como meu Senhor e Salvador”. Quando me levan-tei naquela hora, era outra pessoa, com a mesma aparência física, mas com um novo coração, es-piritualmente falando. E passei a fazer parte da família de Deus, Ele me adotou. Isso é tão gran-dioso, não é um documento, mas a mudança é perceptível, em que as pessoas notam. Claro, quando há uma transformação da vida da pessoa e ela dá um bom testemunho de Cristo. O marido mulherengo, que chegava bêbado em casa, de repente passa a chegar com um sorriso, um abra-ço, no horário, sem ter ingerido álcool. Antes um marido que brigava por qualquer coisa, de repen-te se torna um homem de Deus.

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SoMoS LIBErtoS do PECAdo, dA

CondEnAção E do MEdo

Quando a pessoa recebe a Jesus ela é liberta do pecado, liberta da condenação e do medo, como vemos em Romanos capítulo 8, que começa dizen-do assim:

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“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecamino-sa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque os que se incli-nam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espí-rito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, po-rém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por cau-sa do pecado, o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentro os mortos, esse mesmo que ressuscitou

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a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a car-ne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai” (Romanos 8.1-16).

Carne nesse texto é a inclinação má, a força do eu, é o domínio do eu, é viver sempre para si mes-mo. “Aba” quer dizer paizinho, é chamar Deus de paizinho, não é irreverência. E nenhuma religião sobre a face da Terra conhece Deus como Pai, a não ser a fé cristã. Só dentro da expressão cristã existe a revelação de Deus como Pai, a ponto de Ele permitir de o chamarmos de paizinho.

“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele

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seremos glorificados” (versos 16 e17 de Romanos 8). Nós não fomos nem seremos, mas somos filhos de Deus.

A Palavra diz que fomos libertos do pecado, da condenação e do medo. Veja 1 João, capítulo 1, ver-sos 7, 8 e 9:

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mes-mos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injusti-ça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fa-zemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós”.

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FoMoS ESCoLHIdoS

AntES dA FundAção do

Mundo

Vejamos Efésios capítulo 1, versos 3, 4 e 5 que dizem assim:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cris-to, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção

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espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade [...]”.

Acontecem algumas situações difíceis no minis-tério Adotar, porque há um distanciamento entre a preferência do perfil de adoção do brasileiro para a realidade de crianças aptas a serem adotadas. Al-guns casais escolhem segundo a idade ou a cor da pele, mas de acordo com a Palavra esta não é a ma-neira correta, está escrito: “[...] assim como nos esco-lheu nele antes da fundação do mundo [...]”. Deus nos escolheu a despeito de todas as nossas mazelas, de todos os nossos defeitos, de todas as nossas mons-truosidades. Ele simplesmente nos escolheu.

Às vezes vou ao supermercado para comprar tomates, e como quase todas as pessoas, escolho um por um, sempre os mais bonitos segundo a minha avaliação, mas observei que de vez em quando um funcionário do supermercado escolhia os tomates podres e os jogavam no lixo. Ele escolheu os tomates que estavam podres, feios e amassados

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e os jogou no cesto de lixo. A atitude dessa pessoa como a minha foram tão distantes das do nosso Deus. Ele não faz assim, Deus não faz discriminação, porque se Ele fizesse, eu não estaria nesta terra, e creio que ninguém estaria. Ele não escolhe os mais bonitos ou os mais feios. Deus não faz acepção de pessoas.

Como está escrito: “Deus nos escolheu nele an-tes da fundação do mundo”. Antes que Ele dissesse: “Haja luz”. No plano eterno dele nós já tínhamos sido escolhidos, a ponto de Jesus falar: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes” (Mateus 9.12). Ele não veio chamar os santos, mas chamar os per-didos, aqueles que não são, veio chamar aqueles que reconhecem realmente que são maus.

É ilusão alguém achar que é bom para ele mes-mo, que é autossuficiente. Ninguém consegue se purificar a si mesmo, salvar a si mesmo. Necessita-mos do Salvador, foi por isso que Jesus Cristo veio ao mundo.

Deus nos escolheu com um propósito: “Para sermos santos e irrepreensíveis perante ele”. Em Roma, recentemente, canonizaram dois papas, mas é tão interessante que na Igreja Batista da Lagoinha

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todos os dias estamos canonizando o pecador mais miserável, ele recebe a Jesus, e nessa hora se torna santo. E a festa não acontece nessa terra, mas no céu. O texto diz exatamente isso: “[...] Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele”.

Há pessoas que dizem que na Igreja da Lagoi-nha não há santos, mas temos quase sessenta mil santos e estamos buscando dez por cento de Belo Horizonte para serem santos até 2020. Não é um de-creto que nos faz santos, mas o sangue de Jesus que nos santifica.

Veja o verso 5: “[...] nos predestinou para ele, para a adoção de filhos”. Fomos predestinados para quê? Para a adoção de filhos. Temos dois pais: o que nos gerou e o que nos adotou; e este é maravilhoso, poderoso e não envelhece, nos ama a despeito de tudo. Deus é o nosso Pai. Por isso, Jesus nos ensinou a orar chamando Deus de Pai, Pai nosso. É a nossa comunhão, é o nosso rela-cionamento íntimo com Deus, como Pai. E sobre a oração do Pai nosso, vale a pena reproduzi-la:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que es-tás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o

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teu reino; faça-se tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e per-doa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!” (Ma-teus 6.9-13 – grifo meu).

Eu tinha 15 anos quando meu pai faleceu e me recordo das vezes que ele me tomou no colo. Muitas vezes em casa, Ana Paula chega e senta em meu colo, abraça e me beija. O André também assim o faz. Outras vezes é a Mariana. Meus filhos gostam do colo do pai, como eu gostava do colo do meu pai. Mas talvez você não tenha o colo de seu pai para se sentar por muitos motivos, porém, saiba que incomparavelmente melhor é o colo do nosso Deus. Por causa de algumas frustrações que pode ter tido na vida, você O vê tão distante, e é tão difícil guardar essa verdade, de que Deus é Pai, e o fato de sermos adotados. Mas há um DNA espiritual em nós, pois a Palavra diz que: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. O que testifica não é o DNA natural, mas o espiritual. Somos filhos de Deus.

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o PrEço dA noSSA

Adoção FoI PAGo Por

JESuS

Quando Jesus foi crucificado suas últimas pa-lavras, como lemos em João 19, verso 30, foram: “Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está con-sumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito”.

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Está consumado o quê? Toda a nossa redenção, o preço foi pago. Quando Jesus disse: “Está consu-mado”, Ele abriu o caminho, escancarou a porta para que qualquer pessoa pudesse tornar-se filho de Deus. Nós não temos que fazer absolutamente nada para conquistar o direito de filhos de Deus, mas é pela graça, e graça é tudo o que precisamos, mas não merecemos. Efésios 2, verso 8 diz: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que nin-guém se glorie”. Dom é um presente, é uma dádiva. Ninguém se transforma em filho de Deus pelos pró-prios méritos.

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VEMoS dEuS CoMo PAI

dEPoIS do noVo

nASCIMEnto

Nós experimentamos a graça da adoção quan-do nascemos de novo. Quem não nascer de novo não pode ver a Deus como Pai, não entende, não consegue experimentar essa realidade.

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Existem tantas bênçãos na adoção!1 – Amor (João 17, verso 23): “[...] eu neles, e tu em

mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim”.

Há uma situação um pouco delicada quando uma família que já tem filhos adota uma criança. Essa crian-ça, por mais que os pais a amem, sempre achará que ela não é amada como os filhos naturais. Esse sentimen-to pode ser do filho e também dos pais adotivos, por acharem que às vezes não amam tanto aquele filho que eles adotaram. Contudo, Deus nos ama da mesma ma-neira e com a mesma intensidade que Ele ama Seu filho Jesus. “[...] para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim”.

Muitas vezes você fica pelos cantos achando que ninguém o ama e não o quer, achando que ninguém se importa com você. Querido, o Senhor o ama da mesma maneira que ama a Jesus, Seu Filho. Você é amado de-mais, e isso não sou eu que digo, está registrado na Pa-lavra o quanto Deus lhe ama. “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

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“Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com cristo” (Efésios 2.4 e 5).

“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato so-mos filhos de Deus” (1 João 3.1).

“Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em ha-ver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vi-vermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos peca-dos” (1 João 4.9 e 10).

“Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 João 4.19).

2 – Cuidado e carinho (2 Coríntios 3.18): “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espe-lho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”.

Temos um nome nesta Terra, mas quando formos para o lar celestial ganharemos outro nome. O tempo na terra nos faz envelhecer, tudo se deteriora, mas no céu viveremos à semelhança de Jesus. É assim que o

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Senhor nos vê: a imagem de Jesus Cristo. E é assim que precisamos nos ver. Não somos o que somos do lado de fora, mas sim o que está no nosso interior. Eu sou o que a Bíblia diz que eu sou, e eu sou, hoje, morada do Espírito Santo, de Jesus. Paulo disse assim: “[...] logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2.20).

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ConSIdErAçõES FInAIS

Cristão não significa ser da religião de Cristo, cristão significa aquele que tem a mesma natureza de Cristo. Ser cristão é ser semelhante a Jesus. A nossa fé é a compreensão da vida do Senhor na nossa própria vida, é ter o Espírito do Senhor, os dons, a graça e até aquilo que Jesus Cristo herdará. A Palavra diz que somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo Jesus. Então, que jamais você perca esta compreensão, a da sua identidade como filho de Deus. Não aceite, não acredite nas mentiras

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do diabo. Mesmo que ele venha questionar a sua paternidade, dizer que conhece a sua vida, vê as suas falhas, suas quedas. A palavra satanás significa adversário, acusador, e ciente dessa verdade você pode escolher ouvir o que Satanás diz a seu respeito ou pode ouvir o que Deus diz que você é. Entenda que santo não é aquele que nunca se suja, mas aquele que sempre se lava. Que a sua fé esteja firmada na Palavra de Deus. Você e eu somos filhos de Deus e o próprio Espírito Santo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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JESuS tE AMA E QuEr

VoCÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

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2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu preciso

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de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pe-cado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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