a politica deen sino medio no campo

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  A POLÍTICA DE ENSINO MÉDIO NO CAMPO: a experiência da Escola Roseli Nunes,  Assentamento Ci gra, Lagoa Grand e do Maranhão - MA. Maria Leomar Pereira de Sousa 1  Cristiane Mendes do Nascimento 2  José Jonas Borges da Silva 3  RESUMO Este trabalho apresenta uma reflexão crítica sobre as politicas públicas voltadas para o ensino médio, com ênfase na concepção da Educação do Campo, tendo como referência a experiência da escola Roseli Nunes no assentamento Cigra, Lagoa Grande do Maranhão- MA. O artigo é resultado da pesquisa sobre o trabalho pedagógico nas escolas do campo e as politica públicas, do Programa de Educação Tutorial- PET, Universidade Federal do Maranhão- UFMA. Palavra- chave: Estado, Educação do Campo, Ensino Médio. ABSTRACT This paper presentes a critical reflection on the public policies aimed at high school, with emphasis on the desing of Fiel Education, with reference to the experience of school in the settlement Cigra Roseli Nunes, Lagoa Grande Maranhão- MA. The article is the re sult of research on educational work in schools in the countride and public policy, the Education program Tutorial-PET, Federal University of Maranhão - UFMA. Keywords: State, Rural Education, Hit School. 1  Estudante de Graduação. Universidade Federal do Maranhão (UFMA). E-mail: [email protected].  2  Estudante de Graduação. Universidade Federal do Maranhão (UFMA).  E-mail: criscpt21@hotmail .com. 3  Especialista. Universidade Federal do Espírito Santo. (UFES). E-mail: [email protected]  

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Políticas Educação do Campo

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  • A POLTICA DE ENSINO MDIO NO CAMPO: a experincia da Escola Roseli Nunes,

    Assentamento Cigra, Lagoa Grande do Maranho - MA.

    Maria Leomar Pereira de Sousa 1 Cristiane Mendes do Nascimento2

    Jos Jonas Borges da Silva3

    RESUMO

    Este trabalho apresenta uma reflexo crtica sobre as

    politicas pblicas voltadas para o ensino mdio, com

    nfase na concepo da Educao do Campo, tendo

    como referncia a experincia da escola Roseli Nunes no

    assentamento Cigra, Lagoa Grande do Maranho- MA. O

    artigo resultado da pesquisa sobre o trabalho

    pedaggico nas escolas do campo e as politica pblicas,

    do Programa de Educao Tutorial- PET, Universidade

    Federal do Maranho- UFMA.

    Palavra- chave: Estado, Educao do Campo, Ensino

    Mdio.

    ABSTRACT

    This paper presentes a critical reflection on the public

    policies aimed at high school, with emphasis on the

    desing of Fiel Education, with reference to the experience

    of school in the settlement Cigra Roseli Nunes, Lagoa

    Grande Maranho- MA. The article is the result of

    research on educational work in schools in the countride

    and public policy, the Education program Tutorial-PET,

    Federal University of Maranho - UFMA.

    Keywords: State, Rural Education, Hit School.

    1 Estudante de Graduao. Universidade Federal do Maranho (UFMA). E-mail: [email protected].

    2 Estudante de Graduao. Universidade Federal do Maranho (UFMA). E-mail: [email protected].

    3 Especialista. Universidade Federal do Esprito Santo. (UFES). E-mail: [email protected]

  • 1. INTRODUO

    Historicamente a educao vem sendo usada como instrumento de dominao

    pela classe burguesa, justificando as formas de desigualdade existente no mbito

    social. No entanto, as contradies existentes na sociedade capitalista, possibilita a

    classe trabalhadora buscar uma educao libertadora, que leve a superao do

    modelo vigente e a construo de uma nova configurao scio educacional.

    Nesse contexto de negao do conhecimento, percebe-se que as polticas

    pblicas, no so destinadas maioria da classe trabalhadora, o que evidncia um

    baixo atendimento no que se refere poltica educacional do Ensino Mdio, sendo que

    esta realidade se manifesta de forma agravada no campo.

    Entretanto, a educao um direito de todos assegurado pela Constituio

    brasileira de 1988, sendo, de acordo com a mesma, e em consonncia com a Lei de

    Diretrizes e Bases da Educao Nacional -LDB, um dever do Estado, e da famlia

    garanti-la ao individuo, mas como mostrado acima isso no acontece de forma plena,

    pois o Estado se exime de sua responsabilidade poltica de garantir a educao. Tal

    poltica, em alguns locais quando esta oferecida, acaba sendo uma educao

    desqualificada caracterizada pela dependncia e pela reproduo da ordem social

    vigente.

    No Maranho essa realidade do ensino frgil, sendo que a maioria das

    escolas de ensino mdio desta unidade federativa est localizada na zona urbana, e

    essas no so suficientes para atender a demanda de jovens, ocasionando a

    superlotao de salas e baixo rendimento do aprendizado. No campo, a situao ainda

    mais precria, pois so poucas ou quase inexistente as escolas de ensino mdio, o

    que implica na necessidade da juventude busca oportunidade na cidade para

    continuarem seus estudos.

    As escolas de ensino mdio existentes no campo sofrem com o descaso do

    Estado, a deficincia no quadro profissional, a falta de estrutura, material didtico, falta

    de compromisso com o calendrio escolar, enfim, fatores que dificultam o processo de

  • construo de uma educao de qualidade. Nesse contexto, traz-se presente o caso

    da escola Roseli Nunes localizada no assentamento Cigra, Vila Knio Lagoa Grande

    do Maranho MA, na qual vivencia desde sua gnese a negligncia do Estado na

    garantia da Poltica de Ensino Mdio.

    Assim, este trabalho ter como base o referencial terico do materialismo

    histrico dialtico. Os procedimentos para a realizao deste deram-se atravs de

    revises bibliogrficas acerca do tema, observao in locus, pesquisa de campo

    atravs reunies e entrevistas com os sujeitos envolvidos no processo de formao da

    Escola Roseli Nunes e do assentamento Cigra em geral. O mesmo apresenta

    resultados parciais da pesquisa desenvolvida pelo grupo de bolsistas do Programa de

    Educao Tutorial (PET) da Universidade Federal do Maranho, que tem como

    objetivo analisar as politicas pblicas e as prticas pedaggicas das escolas do

    campo.

    2 BREVE CONTEXTUALIZAO DA EDUCAO DO CAMPO

    A Educao do Campo nasce a partir da organizao e da luta dos

    trabalhadores do campo, em busca de direitos que desde sculos lhes foram negados.

    A primeira discusso de Educao do Campo acontece no I Encontro Nacional de

    Educadores e Educadoras da Reforma Agrria, (I ENERA) em julho de 1997, com o

    desafio de pensar uma educao que levasse em conta o contexto do campo. Nesse

    perodo, acontecem reunies para organizar a primeira Conferncia Nacional por uma

    Educao Bsica do Campo, que ocorreu de 27 a 30 de julho de 1998.

    Aps essa Conferncia sobre a Educao do Campo ganhou grandes

    propores, pois, os vrios debates promovidos pelos movimentos sociais,

    conseguiram sensibilizar alguns setores da sociedade, com avanos significativos para

    o debate sobre a educao e consequentemente para as polticas pblicas para o

    campo, entre os quais podemos citar: a criao do Programa Nacional de Educao

    na Reforma Agrria PRONERA; a elaborao das Diretrizes Operacionais para

  • Educao Bsica nas Escolas do Campo, Programa Nacional de Educao do campo-

    PROCAMPO entre outros.

    De acordo com a Constituio Federal, de1988,como j indicado acima, a

    educao direito de todos e dever do Estado e da famlia sendo promovida e

    incentivada pela sociedade, no entanto, esta no garantida para a maioria

    populao, responsvel pela a produo da riqueza do pas. E segundo Lopes, 2011.

    A no garantia da universalizao da educao escolar no Brasil uma

    questo a ser enfrentada ainda hoje. Essa histrica ausncia do direito a uma

    educao de qualidade, laica e gratuita, tem se evidenciando no campo, ao

    longo dos tempos com bastante materialidade. Esta realidade excludente

    impulsionou os movimentos sociais desde a dcada de 90 a intensificarem a

    luta e presso ao Estado pela garantia de uma poltica pblica de educao

    do campo.

    Nesse sentido, entende-se a Educao do Campo como politica pblica

    criada a partir do Decreto 7.352/2010 construda a partir da luta dos trabalhadores e

    trabalhadores que leva em conta a cultura, as caractersticas, as necessidades, os

    sonhos dos que vivem no e do campo e, sobretudo, um meio para se concretizar um

    projeto de sociedade desses trabalhadores.

    3 EFETIVAO DA POLITICA DE ENSINO MDIO

    A educao tem sua histria marcada pela disputa de hegemonia. Ela um

    conjunto de relaes sociais, que se constitui e constituda nessas relaes

    dialeticamente. Dessa maneira as diferentes concepes de educao para libertao

    ou manuteno da ordem, esto presentes no ensino mdio, expondo seu carter

    dual, existindo a predominncia da concepo dominante (liberal), que prope ao

    sistema educacional uma funo utilitarista e regida pelos interesses de mercado.

    O sistema educacional encontra-se vinculado aos interesses do capital, que

    ao longo dos anos vem passando por mudanas de acordo com as ocorridas no

    mundo do trabalho. No ensino mdio isso se evidencia com frequncia pelo fato do

    mesmo ainda est construindo sua identidade, sendo articulado com os modelos

  • econmicos, como os Parmetros Curriculares para o Ensino Mdio - PCNEM, que

    so construindo com essa articulao.

    O estudo dos parmetros curriculares para ensino mdio- PCNEM-, talvez principal instrumento de divulgao da Reforma, deixa clara a vinculao da reforma ao cenrio presente nos diagnsticos dos organismos internacionais que, em ltima instncia, naturalizam as mudanas no sistema do capital ( RODRIGUES, 2010).

    Em face s contradies existentes nessa sociedade preciso que o Ensino

    Mdio, como ltima etapa da educao bsica, desenvolva princpios e objetivos, que

    contemplem as necessidades socioculturais, polticas e econmicas dos sujeitos que a

    constituem, reconhecendo-os no como cidados e trabalhadores de um futuro

    incerto, mas como sujeitos constitudos de direitos e deveres, que devem ter acesso

    ao conhecimento historicamente acumulado pela humanidade (FRIGOTTO, 2004)

    Nesse sentido a educao do campo busca uma educao emancipatria,

    universalizada, que a atenda s necessidades da classe trabalhadora, e luta por

    educao bsica do campo, que atendam aos jovens camponeses. Sendo que o

    ensino mdio, como uma das etapas da educao bsica, importante que atenda

    duas dimenses da vida do educando tanto a profissional como a bsica, articulando

    no qual no haja precedncia de uma sobre outra. O ensino mdio Integrado,

    garantido pelo decreto n 5.154/2004, como uma das formas pela qual ensino mdio e

    educao profissional podem se articularem, revogando o decreto 2.208/97 que

    impossibilitava essa integrao.

    (...) Ao integrar, por lado, trabalho, cincia e cultura, tem-se a compreenso do trabalho como mediao primeira da produo da existncia social dos homens, processo esse coincide com a prpria formao humana, na qual conhecimento e cultura so produzidos. O currculo elaborado sobre essas bases no hierarquiza os conhecimentos nem os respectivos campos das cincias, mas os problematizam em suas historicidades, relaes e contradies (Ciavatta, Ramos 2012).

    Com a preocupao da juventude sair do campo para cidade para continuar

    seus estudos, por falta de alternativas, o MST em 2006 realizou em Luzinia, o

    primeiro seminrio nacional sobre educao bsica de nvel mdio nas reas de

    Reforma Agrria, considerando a urgncia da implantao da politica de ensino mdio

  • nas reas de reforma agrria. Esse seminrio deu origem ao documento Caminhos da

    Educao Bsica de Nvel Mdio para a Juventude das reas de Reforma Agrria,

    que faz uma reflexo de escola, educao e ensino mdio ancorado a concepo de

    educao do campo, na qual tem a viso de que direitos sociais e humanos somente

    se universalizam no espao pblico e atravs das lutas dos sujeitos concretos destes

    direitos, especialmente como sujeitos coletivos.

    No entanto, os desafios para a implantao da politica de ensino mdio so

    grandes; dentre os quais podem ser destacado: condies de infraestrutura, currculo

    e a formao de educadores para atuarem nas disciplinas, exigidas por essa categoria

    de ensino. As exigncias do quadro profissional so inmeras e as condies

    ofertadas mnimas, o que obrigam os professores formao polivalente por rea,

    alm das condies precrias de trabalho, sobre formas contratuais. Outro desafio

    pblico a esta educao, e atendido pelo do ensino mdio, que na maioria das vezes,

    no consegue ter acesso, e quando tem de forma precria, e insuficiente,

    desvinculadas de sua realidade.

    O aumento da demanda da escola mdia est acontecendo sob uma

    estrutura sistmica pouco desenvolvida, com uma cultura escolar incipiente

    para o atendimento dos adolescentes e jovens das parcelas mais pobres da

    populao. No se tem produzido a democratizao efetiva do acesso

    ltima etapa de escolarizao bsica, mas sim um processo de massificao

    do ensino, desvinculado dos interesses dos adolescentes e jovens e em

    condies objetivas muito precrias (KRAWCZY, 2011).

    Nessa perspectiva, necessria a efetivao da poltica de ensino mdio para a

    classe trabalhadora, considerando que esta tal poltica marcada por grandes

    desafios, dentre os quais, destaca-se a sua vinculao a uma concepo de educao

    que leve em considerao a realidade dos seus sujeitos, as dimenses profissional e

    cientifica ancorado numa base unitria, socializando os conhecimentos construindo

    socialmente e que faa valer sua obrigatoriedade garantida desde 2009.

  • 4. O CASO DA ESCOLA ROSELI NUNES

    A Escola Roseli Nunes esta localizada no P.A Cigra na agrovila Knio

    Municpio Lagoa Grande do Maranho, a escola foi construda pelo esforo e

    dedicao de muitos trabalhadores que acreditam em uma educao diferente, onde

    esta forme sujeitos crticos e capazes intervir na realidade.

    Depois de vrias reunies do assentamento, com o poder municipal em busca

    de alternativas a que viesse suprir as necessidades daquele momento, em que a

    escola municipal s atendia as series iniciais e os alunos tinham que se deslocar para

    a cidade a principio no conseguiu resolver o problema.

    Partindo destas necessidades, em fevereiro de 2006 os assentados reunidos,

    analisam uma proposta de o Projeto Saberes da terra de ensino fundamental

    completo, com nfase em agropecuria. Essa proposta foi apresentada pelo

    Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST, como uma alternativa para as

    necessidades educacionais do assentamento que naquele momento que no tinha

    ensino fundamental de 6 ao 9 ano em nenhuma das suas agrovilas. E as aulas

    deram incio no mesmo ano em uma casa da associao.

    Em janeiro de 2007 as aulas reiniciam no barraco construdo pela

    comunidade. Sendo que a construo do prdio escolar teve o inicio em junho de 2008

    e inaugurando o dia 28 de setembro do corrente ano com a formatura da turma.

    Atualmente a escola se encontra com duas turmas de ensino mdio

    integrado a educao profissionalizante ao curso tcnico em agropecuria, com alunos

    de diversas agrovilas, sendo a nica escola de ensino mdio do assentamento.

    A escola tem sua proposta pedaggica norteada em uma concepo critica

    do materialismo histrico dialtico, vinculada a Pedagogia do Movimento Sem Terra,

    pois, todo o seu processo pedaggico segue esse mtodo. Segundo Caldart na obra

    Pedagogia do Movimento Sem Terra:

    (...) assim como no possvel compreender o surgimento fora da situao agrria e agrcola brasileira, tambm preciso considerar a realidade educacional do pas para entender porque o movimento social de luta pela a

  • terra acaba tendo que se preocupar com a escolarizao dos seus integrantes ( Caldart ,2004,).

    A escola funciona por alternncia, sendo as atividades pedaggicas divididas

    em dois momentos, com tempo escola e tempo comunidade, os educandos esto

    organizados em NBs (ncleo de base) para a realizao das atividades em sala de

    aula e extraclasse tais como: limpeza e organizao dos espaos pedaggicos,

    manuteno das unidades de produo, infraestruturas e atividades culturais com a

    comunidade, entre outras.

    As metodologias utilizadas pelos profissionais em sala de aula so diversas,

    pois, cada professor adota uma forma de expor os contedos selecionados a partir da

    ementa de cada rea de conhecimento, organizada a partir de aula expositiva,

    trabalhos em grupos e individuais, seminrio entre outros.

    O Estado por sua vez, no cumpre seu papel enquanto gestor da educao,

    no assume a manuteno das estruturas fsicas e nem pedaggicas da escola. As

    unidades de produo que so de estrema necessidades at no momento no foram

    feitas, falta telecentro, biblioteca, refeitrio e o prdio onde funcionam as aulas

    necessita de uma reforma. Enfim, o Estado est garantindo apenas o pagamento do

    salrio dos educadores, parte do material didtico e uma parte do recurso da

    alimentao o que demonstra de forma particular, a fragilidade da implementao da

    poltica pblica de educao no campo.

    Sendo assim, pode se dizer que a proposta pedaggica da escola ainda est em

    construo, pois, a cada passo dada uma conquista de todos, que tentam fazer em

    meio a tantas dificuldades da escola Roseli Nunes uma educao diferenciada,

    visando a formao de sujeitos crticos capazes de intervir na realidade.

  • 5. CONSIDERAES FINAIS

    Considerando os elementos apontados sobre o papel que o Estado tem

    assumido na efetiva das polticas de educao, em particular no campo, entendidas

    estas como resultantes das lutas feitas pelos movimentos sociais. Neste contexto faz

    se necessrio o acesso s polticas pblicas, a todos os sujeitos do campo, como

    condio necessria para o garantia do direito e o exerccio da cidadania.

    Nesse sentido a educao do campo apresenta-se como estratgia de classe,

    contra hegemnica, em que as vrias dimenses dos sujeitos do campo so tidas

    como essenciais em sua formao, nessa perspectiva a experincia da escola Roseli

    Nunes se coloca como projeto emancipatrio da classe trabalhadora.

    Por fim, para garantia do ensino mdio e politicas publica necessrio um

    engajamento da sociedade, no sentido de cobrar do Estado o seu papel de executor

    das politicas pblicas e exigir dos governos o ensino pblico, gratuito e de qualidade a

    todos o sujeitos.

    REFENCIAS

    CIAVATTA, Maria. RAMOS Marise. Ensino Mdio Integado. IN CALDART, Salete

    Roseli. PEREIRA, Isabel Brasil. ALENTENJANO, Paulo. FRIGOTTO, Gaudncio. Org.

    Dicionrio da Educao do Campo. Expresso Popular, Escola Politcnica de

    Sade Joaquim Venncio. So Paulo, Rio de Janeiro. 2012

    CALDART, Roseli Salete. FETZNER, Andria Rosana. et al. Caminhos para a

    transformao da escola: reflexo deste prticas da educao do campo./ Ed. So

    Paulo : Expresso Popular, 2010.

    CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento. Expresso Popular. So Paulo,

    2004

    KOLLING, Edgar Jorge. OSFS, Paulo Ricardo Cerioli. CALDART, Roseli Salete (org.).

    Educao do Campo: identidade e poltica pblicas. Brasilia- DF articulao nacional

  • Por Uma Educao do Campo, 2002. Coleo Por Educao do Campo, n 4. Ed.

    Expresso Popular, So Paulo. 2012

    KRAWCZYK, Nora. Desafios do Ensino Mdio no Brasil Hoje. So Paulo. 2011.