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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12 ANO XVIII - Nº 219 - MARÇO DE 2015

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12

ANO XVIII - Nº 219 - MARÇO DE 2015

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Editorial2 Março de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Enfoque Pastoral

O exercício da MISSÃO tem urgência e necessi-ta do apoio e disponibilidade de cada um para a sua realização. Exige de nós estudo, oração, vontade, abertura de coração e de consciência para que o anúncio do Evangelho chegue a todos os corações. Viver o Ministério da visitação é colocar-se a serviço de Deus e dos irmãos, é colocar-se a serviço da evangelização. Este Ministério irá estabelecer la-ços com as pessoas das comunidades, setores da Paróquia. Sua primeira missão é como diz o nome do Ministério – VISITAR, ir ao encontro das pessoas e

anunciar O CRISTO. Podemos afirmar, um gesto de solidariedade, pois imita o Filho de Deus que estava sempre indo ao encontro daquele que precisava. Os Ministros da Visitação levam a Igreja para mais perto das pessoas. Estabelecem víncu-los de relacionamento. O anúncio do Evangelho tem uma dimensão de grupo, onde todas as pessoas se reúnem para, por exemplo, celebrar e testemunhar a Fé. Mas possui também uma dimensão de rela-cionamento fraterno, onde o conhecimento de cada situação é indispensável. O ideal é que os ministros e ministras da vi-sitação sejam membros ativos da comunidade, que com a própria vida dão testemunho do ser igreja, do ser missionário. Ajuda se forem pessoas que co-nhecem bem os ritmos de vida das pessoas, que partilhem de suas alegrias e de seus problemas. Precisam ter bom testemunho, sendo reconhecidas como gente católica, praticante, sem problemas que venham a afetar o trabalho evangelizador. O ministro da visitação vai falar do amor de Deus manifestado concretamente em suas vidas. Não vai dar palestras e nem ensinar a doutrina, mas vai falar do seu próprio encontro com Jesus que o li-bertou de seus pecados. Do perdão que concedeu--lhe uma vida nova. Sempre exaltar a bondade de Deus que é rico em misericórdia, sempre pronto ao perdão. Este ministério vai se desenvolver dia a dia na Paróquia e se dará em três momentos importan-tes. O primeiro momento ou primeira visita será o Anuncio Querigmático. A segunda visita será a vida em Cristo e a vida na Igreja e a terceira visita será a proposição de uma proposta concreta de se for-

mar um grupo que se encontram a luz da Palavra de Deus. Já, com a graça de Deus e o grande im-pulso de nosso Bispo, Dom Edmilson, iniciamos as formações por Foranias para a realização deste grande e belo projeto. A Forania Aparecida já teve seu encontro de formação e ainda este mês as ou-tras três Foranias (Imaculada, Bonsucesso e Fátima) terão esta formação para que em toda a Diocese se comece este trabalho de evangelização. Nosso trabalho será em busca da evangeli-zação. Razão porque criamos o Ministério da Visita-ção. Evangelizar de maneira mais personalizada, re-descobrindo o valor do face-a-face, em que alegrias e tristezas são partilhadas à luz da fé, respondendo aos anseios de nosso tempo, exercício de uma Igre-ja aberta que vai ao encontro dos irmãos. Pode-se afirmar que esse novo Ministério é essencial e ur-gente no mundo de hoje, especialmente numa cida-de como Guarulhos. Este ministério é essencial e ur-gente porque atua diretamente sobre cada pessoa, cada família, cada pequeno grupo. O pluralismo, que tanto nos assusta, tem o valor de permitir que as respostas de fé sejam dadas através da escolha, da opção, da conversão mesmo. O contato pesso-al, feito através das visitas, possibilita, na conversa, na escuta e na oração, que cada pessoa seja evan-gelizada de modo muito próprio, bem especial.

Rezemos pelo bom êxito desta MISSÃO!

Padre Francisco G. Veloso JúniorCoordenador Diocesano de Pastoral

O MINISTÉRIO DA VISITAÇÃO

A proposta quaresmal é o principal tema desta edição de março. A preocupação com a con-versão pessoal e comunitária na busca da valoriza-ção da vida em sociedade motiva a formação es-pecífica do ministério da visitação e a leitura orante como regras para promover uma Igreja em saída. É missão de cada membro desta igreja colocar-se a serviço de Deus e dos irmãos através da evange-lização é o que declara a Coordenação Diocesana de Pastoral. O Cardeal Dom Cláudio Hummes em nome da CNBB também manifestou sua preocupa-ção com uma Igreja Missionária quando encontrou os agentes pastorais no SP2. Com seu testemu-nho de acompanhar a missão na Amazônia como bispo emérito e com mais de oitenta anos de vida demonstrou que não podemos inventar obstáculos para evangelizar. A missão precisa de um apoio de animação permanente. Os jovens que participaram

do encontro em Manaus sabem da importância do apoio e agradecem os padres e bispos para continu-arem a evangelizar. Obrigado Dom Cláudio e juven-tude pelo testestemunho de uma Igreja já em saída. A missão continua na defesa da vida através das propostas do método billings; da busca permanente da sobriedade; da valorização da água e do planeta e de uma sociedade servidora como temas de refle-xão e debate. Os fieis da Paróquia Santa Luzia no MiKail não chegaram ao fim da missão, mas deram passos importantes e conquistaram o novo espaço para celebrar a Palavra, a Eucaristia e organizar a ação evangelizadora. Dom Edmilson Amador Cae-tano visita a Paróquia Maronita São Charbel e confir-ma a missão episcopal de ser um elo de comunhão e universalidade da Igreja. Caro leitor, o termo Paró-quia Maronita é estranho pra você? Convido a ler o que diz o vigário geral, Padre Antonio Bosco em seu artigo e conhecer melhor está porção do povo de Deus que está na cidade de Guarulhos. Ninguém

pode ficar fora do projeto missionário em busca de uma sociedade justa, solidária e servidora por isso a Igreja mobilizou políticos, ONG, OAB e até o pre-feito da cidade de Guarulhos para o lançamento da Campanha da Fraternidade 2015. “É missão de to-dos nós! Deus chama quero ouvir a sua voz”. Cada um deve fazer a sua parte na edificação do Reino, porque Deus faz a sua parte por amor a cada um dos seus filhos e filhas como demostrou na vitória da vida sobre a morte no alto da Cruz que celebramos na Páscoa como final da caminhada quaresmal. Participe com alegria e amor das formações e ce-lebrações diocesanas. Que possamos contar com a intercessão de Santa Luzia, São Paulo, Nossa Se-nhora de Lourdes e São Charbel para alcançarmos a conversão pessoal e comunitária.

Padre Marcos ViníciusAssessor Diocesano da PASCOM

CONVERSÃO PESSOAL E COMUNITÁRIA

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3Março de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Voz do Pastor

AGENDA DO BISPO

CAMINHADA QUARESMALJá estamos na caminhada quaresmal. É um tem-po privilegiado para a consciência do nosso ser cris-tão. As armas espirituais que a Igreja nos entregou no quarta-feira de cinzas, esmola, oração e jejum, não são práticas desconexas, mas centradas no buscar todos os dias fazer a vontade do Pai. Esta caminhada tem um destino específico: a Vigília Pas-cal, onde toda a Igreja encontra seu sentido de ser. Podemos viver com alegria o “combate” quaresmal porque a vitória de Cristo já foi conquistada. Não podemos confundir a Quaresma com a Campanha da Fraternidade. Primeiramente porque a CF é um instrumento para nos ajudar na caminhada quaresmal e depois, porque a CF não termina com a quaresma. Ela é permanente. O serviço da Igreja à sociedade não pode durar apenas quarenta dias.

Muito já se escreveu, refletiu e estamos refletindo so-bre a CF 2015. Entretanto, quero fazer uma reflexão que me parece propícia. A Igreja é chamada a servir à sociedade, não como empregada que faz o que a sociedade deseja, embora reconheça toda a auto-nomia que esta possui. A Igreja não é simplesmente serva da sociedade. Ela é serva de Cristo e precisa obedecendo ao Mestre e com os sentimentos dele, semear o Reino na sociedade. Neste diálogo e ser-viço para com a sociedade não podemos perder a nossa identidade. Nesta Quaresma estamos tendo nas fora-nias uma formação especial para o assim chamado Ministério da Visitação. Ele será um instrumento em nossas paróquias e comunidades para que estas sejam Igreja em saída, com verdadeiro espírito mis-sionário. Não é uma imposição, mas um instrumen-to, como existem tantos outros. De certa forma esta

iniciativa realizada na Quaresma nos coloca rumo à Pascoa com um desejo mais intenso de ter a força do Ressuscitado para continuar, como Igreja, reali-zando a sua obra redentora. Outra iniciativa que marca a nossa diocese neste tempo quaresmal é a preparação dos coorde-nadores de comunidades e grupos de rua para uma atividade que deve se tornar cada vez mais comum em nossa diocese: a Leitura Orante da Palavra de Deus. O tempo da Quaresma sempre nos lembra o povo em caminho. A Igreja está sempre a caminho para o Reino definitivo. Cada um de nós também de Páscoa em Páscoa caminhamos para Páscoa defi-nitiva.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.bispo diocesano

0108-13h – Formação Ministério da Visitação – For. Aparecida – Jd. Palmira14h – Abertura “Despertar” – CDP16h – Missa no retiro dos tesoureiros da For. Bonsucesso – Seminário

0309h30 – Atendimento Cúria20h – CFP da Forania Bonsucesso – Paróquia São Vicente

0405h30 – Missa Paróquia São Francisco – Uirapuru09h30 – CODIPA e 20h – Reunião com a Dimensão do diálogo – CDP

0505h – Missa Paróquia Santo Antonio – Pimentas09h30 – Conselho de presbíteros – Cúria20h – CFP Forania Fátima – Paróquia NS de Fátima – Aracília

0605h30 – Missa Par. São Francisco – Gopouva e 09h30 – Atendimento Cúria

20h – CFP Forania Aparecida – Paróquia NS de Fátima – Vila Fátima07 19h30 – Missa com. Sagrado Coração de Jesus – Paróquia S. Vicente

0808-17h – Form. Ministério da Visitação – For. Imaculada – Sant. S. Judas19h – Missa e Dedicação do altar da paróquia NS de Fátima – Aracília

109h30 – Economato e 14h30 – Atendimento – Cúria20h – Confissões – paróquia S. Francisco – Nações

1109-13h – Reunião geral do clero – Seminário diocesano20h – Reunião com a Dimensão Testemunho comunhão – CDP

1207h – Missa e reunião com os propedeutas – Seminário Propedêutico14h30 – Reunião com reitores e diretores espirituais dos seminários – Cúria

19h30 – Missa na com. S. Judas – Paróquia NS Aparecida – Cocaia

1305h30 – Missa Paróquia Santa Luzia – Pq Alvorada09h30 – Visita às Irmãs Vicentinas – Colégio Virgo Potens15h – Reunião com os seminaristas Seminário Diocesano – Lavras

13 19h30 – Missa na com. Sta Edwiges – Paróquia NS Aparecida – Cocaia

1417h – Missa na comunidade NS da Esperança – Paróquia São Roque19h30 – Crisma na paróquia S. Judas Tadeu – Jd. Alice

15 08-17h – Formação Ministério da Visitação – For. Bonsucesso – Lavras16 09-12h – Reunião dos bispos da Província Eclesiástica de São Paulo

1709h30 – Atendimento Cúria19h – Participação na palestra da OAB sobre Direito Canônico

18 09h30 – Atendimento Cúria e 20h – Reunião Dimensão Anúncio – CDP

1907h – Visita às Irmãs Claretianas e 10h – Atendimento Cúria17h – Visita à comunidade das Irmãs de Santa Maria Madalena

2009-12h – Reunião na diocese de Santo Amaro20h – Confissões paróquia Ns Fátima – Aracília

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14h30-17h – Formação para os cordenadores paroquiais da Pastoral Familiar – Paróquia Santa Mena18h – Missa comunidade São Caetano – Paróquia São Geraldo20h30 – Missa comunidades Neocatecumenais da Paróquia São José

2208-15h – Formação para o Ministério da Visitação Forania Fátima – Pa-róquia Santa Luzia – Pq Alvorada16h30 – Palestra e Missa de encerramento no ECC 3ª etapa – CDP

23 19h30 – Assembleia da Caritas Diocesana – CDP24 09h30 – Atendimento Cúria e 15h – Confissões Santo Antonio – Gopouva

25 09h30 – Atendimento Cúria e 20h – ACIES – Legião de Maria26 09h30 – Atendimento Cúria e 20h – Pregação comunidade Shalom

2705h – Missa paróquia São Judas – Jd Alice e 09h30 – Atendimento Cúria20h – confissões Santuário São Judas

28 Jornada Diocesana da Juventude

2909:00h – Procissão de Ramos e Missa – Catedral14:00h – Encontro Vocacional para o Seminário diocesano – Catedral

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4 Março de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Família

Falando da VidaEstamos vivendo atualmente a maior crise hí-drica da história do Brasil, mais especificamente do estado de São Paulo. Quem diria que o estado mais rico do Brasil iria passar por algo do gênero? Afinal a região sudeste com chuvas fartas prati-camente o ano inteiro estaria imune a problemas de abastecimento e a seca seria um fenômeno restrito ao sertão nordestino. Mas não custa dar uma olhada no pas-sado e ver que a Campanha da Fraternidade de 2004 trazia como tema justamente essa ques-tão. Naquele ano o tema era: FRATERNIDADE E ÁGUA e o lema: ÁGUA FONTE DE VIDA. Pois bem o objetivo daquela campanha era justamente conscientizar a sociedade que a água é fonte de vida, uma necessidade de todos os seres vivos e um direito da pessoa humana e mobilizá-la para que este direito à água com qua-lidade fosse efetivado para as gerações presentes e futuras. O texto base proposto pela CNBB naque-la época já nos ensinava que não se pode separar água e vida pois uma depende da outra, ou seja todas as formas de vida dependem da água. A água, portanto é um bem de destinação universal

e o seu uso não pode ser político ou comercial. Passados dez anos vemos que aquela campanha foi profética pois já alertava para a im-portância da água e das graves consequências da degradação dos mananciais. Se é pecado atentar contra a vida, então também é pecado poluir rios, destruir nascentes, contaminar lençóis freáticos e depredar mangues, pois estaremos atentando contra todas as formas de vida. Por outro lado, aqueles que têm o pa-pel de governar não podem tratar esse tema tão importante somente na sua dimensão político econômica, pois água é direito de todos e assim como o ar que respiramos é a condição básica para o estabelecimento e manutenção da vida. Choca saber que de acordo com o Ministério das cidades o Brasil desperdiça 37% de toda a sua água tratada. Existe um ditado que diz: Deus perdoa sempre, os homens perdoam de vez em quando, mas a natureza não perdoa nunca. Nesse senti-do não estaria agora a natureza cobrando o seu preço? Quanto nos omitimos na preservação dos nossos mananciais? Em que medida os interes-ses políticos e econômicos se sobrepuseram às leis básicas da vida?

Paguemos com resignação a nossa dívi-da, mas aprendamos a lição. Talvez, possamos tirar proveito disso, pois falta exatamente na his-tória do nosso povo, uma experiência de luta e superação. Afinal, enquanto outras nações tive-ram que conviver e ainda convivem com guerras e cataclismos, o Brasil, excetuando algumas regi-ões como o Nordeste, nunca enfrentou grandes catástrofes. Esse relativo conforto é bom por um lado, mas por outro não coloca a prova a nossa capacidade de resiliência e, portanto, não contri-bui para o nosso aprendizado de superação de crise. Se as autoridades não fazem muito, o povo se mobiliza e de todos os cantos surgem novas ideias para economizar e armazenar água o que por si só já é positivo, pois aumenta a nossa consciência a respeito do problema e desenvolve a noção de cidadania. A situação hoje seria outra se as propos-tas e reflexões da CF 2004 tivessem sido levadas à sério. Não aprendemos por amor e agora tere-mos que aprender pela dor. Que assim seja.

Romildo R.AlmeidaPsicólogo clínico

O Método de Ovulação Billings é um método natural de planejamento familiar que teve o seu início na década de 60 por um médico austra-liano, Dr. John Billings, e sua esposa, também médica, chamada Evelyn Billings. Apesar dos seus 40 anos de existên-cia e da aprovação da Organização Mundial da

Saúde como um método científico válido e com 98% de eficácia, ainda é pouco conhecido e praticado entre os casais. Isso se dá devido à falta de conheci-mento necessário do método e dos tabus que foram criados em torno dele. Quando se fala de Método Billings, logo vem a pergunta se este método é a tabelinha, ou se tem a ver com o método da temperatura, ou imediato já se diz “Deus me livre, quem faz este método enche a casa de filhos”! Isto porque o método gera no coração dos casais um amor pela vida e a alegria de participar do poder criador de Deus, a ponto de não guardarem para si aquilo que o próprio Deus deu por graça: o dom de gerar vidas e não por ser ineficaz. Não se pode negar que o Método Billin-gs seja um método exigente, que requer um bom aprendizado e disciplina, mas apesar de ser desafiador é também libertador, pois tira dos esposos a dependência de medicamentos e

meios artificiais tão cheios de efeitos colaterais. O Método de Ovulação Billings é sem dúvida o Método do Amor, pois gera nos espo-sos cumplicidade, favorece o diálogo, cria um ambiente de espera e de namoro. Muito mais que um método de planeja-mento familiar natural, o Método de Ovulação Billings é uma forma própria de se viver a espi-ritualidade da família, é uma oferta generosa da sexualidade e afetividade dos cônjuges a Deus, vivendo de forma responsável o compromisso matrimonial selado no altar.

Kelly EmerickFundadora da Com. Amigos de Jesus

Quer conhecer um pouco mais deste mé-todo do Amor e saboreá-lo em sua família?

Procure-nos.

Núcleo Cenplafam GuarulhosEster e Marcos - 99942-6501 ou 4372-4861

MÉTODO DO AMOR

ÁGUA, FONTE DE VIDA

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5Março de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Pastoral emDestaqueA Pastoral da Sobrie-

dade é a ação concreta da Igreja para o enfrentamen-to, de maneira concreta, do problema social da ex-clusão, miséria e violência. Nasceu em 1998, na 36ª Assembléia dos Bispos do Brasil, para responder à delicada questão do uso

de drogas. E hoje, vai além. Trata de qualquer tipo de dependência - química ou não – vícios, manias, compulsões ou pecados. Atua de forma orgânica. É uma Pasto-ral Social, de Inclusão e Conjunto. É a resposta imediata na Paróquia ao flagelo da dependên-cia química e propõe 5 linhas de ação:1. Na PREVENÇÃO ao uso de drogas.2. Na INTERVENÇÃO junto a quem experimen-tou a droga, mas ainda não se tornou depen-dente dela.3. Na RECUPERAÇÃO do dependente químico.4. Na REINSERÇÃO FAMILIAR E SOCIAL do dependente em sobriedade.5. Na ATUAÇÃO POLÍTICA onde entendemos todas as formas de articulação e diálogo.6. E inicia suas atividades de forma concreta através da abertura do GRUPO DE AUTO--AJUDA DA SOBRIEDADE na Paróquia.

A porta de entrada para o desenvolvimento destas linhas de ação é o Grupo de Auto-Ajuda da Pastoral da Sobriedade - GAA.

Oração da Sobriedade

Senhor, ADMITO minha dependência dos vícios e pecados, e que sozinho, não posso vencê-los. Liberta-me! Senhor, CONFIO em Ti, ouve o meu clamor. Cura-me! Senhor, ENTREGO minha vida, minhas de-pendências, em tuas mãos. Espero em Ti. Aceita-me! Senhor, ARREPENDIDO de tudo que fiz, que-ro voltar para a tua graça, para a casa do Pai. Acolhe-me! Senhor, CONFESSO meus pecados, e pu-blicamente, peço teu perdão e o perdão dos meus irmãos. Absolve-me! Senhor, RENASÇO no teu Espírito para a So-briedade. O homem velho passou, eis que sou uma criatura nova. Batiza-me! Senhor, REPARO financeira e moralmente a todos que, na minha dependência, eu prejudi-quei. Ajuda-me a resgatar minha dignidade e a confiança dos meus. Restaura-me! Senhor, PROFESSO que creio na Santíssima Trindade e peço a ajuda da Igreja, com a inter-ceção de todos os santos. Instrui-me na Tua

Palavra! Senhor, ORANDO e VIGIANDO para não cair em tentação, seremos perseverantes nos Teus ensinamentos. Dá-me a Tua Paz! Senhor, SERVINDO, a exemplo de Maria, nos-sa mãe e de todos, queremos, gratuitamen-te, fazer dos excluídos os nossos preferidos, através da Pastoral da Sobriedade. Senhor, CELEBRANDO a Eucaristia, em co-munidade com os irmãos, teremos força e graça, para perseverarmos nesta caminhada. Alimenta-nos no Corpo e Sangue de Jesus! Senhor, FESTEJANDO os 12 passos para a Sobriedade Cristã, irmanados com todos, na mesma esperança, por um século sem dro-gas, queremos partilhar e anunciar Jesus Cris-to Redentor, pelo nosso testemunho. Amém.

“Piedade Redentora de Cristo, dai-nos a So-briedade.” (3x)

“Sobriedade e Paz, só por hoje, graças a Deus.”

FONTE DA INFORMAÇÃO:Subsídio : Pastoral da Sobriedade : consolidan-do a caminhada. - 2. ed. - Curitiba, PR :

PASTORAL DA SOBRIEDADE

AconteceuNo dia 13 de fevereiro, memória votiva de Santa Luzia, aconteceu a Santa Missa e Procis-são para a Nova Igreja Matriz da Paróquia Santa Luzia – Mikail. A procissão iniciou às 15h seguido da Missa, que foi celebrada também às 19h30, pre-sididas respectivamente pelo pároco Pe. Cris-tiano e o vigário paroquial Pe. Marcos José, e contou também com a participaram de muitos fiéis e agentes de pastorais. Estes importantes momentos vividos neste dia deram início aos trabalhos pastorais no novo espaço paroquial. A partir de então, todas as Missas serão celebradas na nova Matriz, com

alguns novos horários semanais. A antiga Igreja servirá agora de Centro Comunitário Paroquial. “Agradeçamos ao Senhor pela graça que Ele tem nos proporcionado. Pela constru-ção da Nova Igreja Matriz! A Paróquia encontra--se em alegria por esse sonho que acaba de se realizar, a tão esperada Igreja! Agradeço aos nossos Padres que com muita luta consegui-ram construir esse belíssimo Templo!” – pala-vras do Luiz Henrique, agente de pastoral.

Novo endereço da Paróquia:Rua Dolomita, s/n – Pq. Mikail – Guarulhos

Pascom Santa Luzia - Mikail

NOVA IGREJA MATRIZPARÓQUIA SANTA LUZIA – MIKAIL

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Aconteceu6 Março de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Aconteceu no último dia 31 de janeiro de 2015 no Salão Paroquial da Igreja Nos-sa Senhora de Fátima – Tranquilidade, mais um dia de formação e reciclagem para Ca-sais Diocesanos do ECC (Encontro de Ca-sais com Cristo) Regional SUL 1 voltado aos setores 4 (Dioceses de Campo Limpo, Caraguatatuba, Mogi das Cruzes, Osasco, Santo André, Aparecida do Norte, Santos e Santo Amaro) e ao setor 5 (Dioceses de

Guarulhos e São Miguel, e as Regiões Epis-copais da Lapa, Brasilândia, Ipiranga, San-tana, Sé e Belém). O evento foi ministrado pelo casal Carlos e Andréa (Casal Regional SUL 1) e contou ainda com a presença de nosso Bispo Dom Edmílson, Monsenhor Almir Co-ggiola (Diretor Espiritual Regional SUL 1), João e Irismar (casal ligação regional setor 5) e Beto e Rosana (casal ligação regional setor 4).

FORMAÇÃO PARA CASAISDIOCESANOS REGIONAL SUL 1

SETORES 4 E 5

Entre os dias 22 e 24 de janeiro, a Comu-nidade São Paulo Apóstolo do Jd. Arapon-gas, realizou o tríduo em louvor ao seu pa-droeiro. Estivem presentes para conduzir as celebrações o Pe. Marcelo Dias e os semi-naristas Fábio Lima e Marcos D’arco Alves.

No dia 25, aconteceu a Missa em honra a São Paulo presidida pelo pároco Pe. Renato B. Duarte. Houve grande participação da co-munidade celebrante assim bem como, das demais comunidades que compõem a Pa-róquia Santa Rita de Cássia – Jd. Cumbica. Assim disse o Apóstolo Paulo: “Com-bati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia.” 2 Timóteo 4:7-8 Que possamos seguir o seu exem-plo de amor a Cristo. São Paulo Apóstolo rogai por nós!

Cleide RodriguesParóquia Sta. Rita de Cássia

FESTIVIDADES DE SÃO PAULO NO JD. ARAPONGAS

PARÓQUIAS VALORESN.S.FÁTIMA - V.FÁTIMA R$ 10.292,55S.VICENTE DE PAULO R$ 5.620,00N.S.APARECIDA - COCAIA R$ 5.480,00RITA DE CÁSSIA – J.CUMBICA R$ 4.115,35N.SRA.DO BONSUCESSO R$ 3.852,25S.FRANCISCO - GOPOUVA R$ 3.010,00SANTO ALBERTO R$ 2.915,75S.ANTONIO - V.AUGUSTA R$ 2.862,00S.JOÃO BATISTA R$ 2.781,75S.CRUZ –N.S.APARECIDA - P.DUTRA R$ 2.703,05CATEDRAL R$ 2.637,00S.JUDAS TADEU - TIBAGY R$ 2.578,95SÃO GERALDO R$ 2.512,00S.FRANCISCO ASSIS - NAÇÕES R$ 2.150,00S.ANTONIO - GOPOUVA R$ 2.000,00N.S.FÁTIMA - TRANQUILIDADE R$ 1.883,00S.TEREZINHA - CUMBICA R$ 1.735,60S.CRUZ - TABOÃO R$ 1.717,90S.FRANCISCO - UIRAPURU R$ 1.504,30SÃO JOSÉ - J.PAULISTA. R$ 1.320,00SANTA LUZIA – ALVORADA R$ 1.150,00N.S.ROSÁRIO - V.ROSALIA R$ 1.149,15SANTA LUZIA – MIKAIL R$ 1.139,35S.ANTONIO - PIMENTAS R$ 1.063,45N.S.LORETO R$ 1.041,20SÃO ROQUE - CECAP R$ 1.025,00S.JUDAS – JD.ALICE R$ 1.001,35S.RITA DE CÁSSIA - PALMIRA R$ 970,00SÃO PEDRO R$ 899,00SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS R$ 889,30S.ANT.MARIA CLARET R$ 822,00N.S.LOURDES - ITAPEGICA R$ 802,50S.ANTONIO - PARQUE R$ 606,15N.S.APARECIDA - J.V.GALVÃO R$ 578,00N.S.FÁTIMA – ARACILIA R$ 520,00SANTA MENA R$ 500,00SANTA ROSA DE LIMA R$ 500,00CAPELANIA STELLA MARIS R$ 435,00TOTAL ARRECADADO R$ 78.762,90

COLETA 2014EVANGELIZAÇÃO

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7Março de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Aconteceu

No dia 11 de fevereiro o Padre Éder Aparecido Monteiro acolheu Dom Edmilson Amador Caetano que presidiu a Santa Missa em co-memoração a Nossa Senhora de Lourdes no Itapegica. Os fiéis com-pareceram em grande número para homenagear a padroeira dos en-fermos e permaneceram na festa que aconteceu no pátio da paróquia.

Pascom Dioicesana

ENCONTRO AMPLIADO DO SP2

LANÇAMENTO DA CF 2015FORANIA FÁTIMA

FESTA DE NOSSA SENHORADE LOURDES

No dia 21 de fevereiro aconteceu na sede da Cúria da Diocese de Santo Amaro, o Encon-

tro Ampliado do SP2, que reune os bispos, padres, religiosas, religiosos e agentes de pastorais das dioceses de Guarulhos, Santo Amaro, Osas-co, Santos, Campo Limpo, São Mi-guePaulista , Santo André e Mogi das Cruzes. Trata-se de uma manhã anual de reflexão e partilha de pistas para melhor realizar a ação evange-lizadora na Igreja. O tema deste ano foi sobre a carta da Papa Francisco, a Alegria do Evangelho, desenvolvido pelo cardeal Dom Claúdio Hummes,

arcebispo emérito de São Paulo e amigo pes-soal do papa. O arcebispo afirmou a alegria de vivermos um verdadeiro Kairós, novo papa e

novo tempo na Igreja em que os católicos de-monstram alegria e esperança. Ressaltou que a carta do Papa não é para ser um instrumento simplesmente conhecido, mas assumido como projeto de ação evangelizadora de uma igreja toda missionária, pobre e para os pobres. Os questionamentos de Dom Claudio foram as-suntos de grupos e partilhado em plenário. Com os agradecimentos, oração e almoço o encontro foi encerrado por Dom Manuel, bis-po coordenador do SP2. Os representantes de Guarulhos estiveram com Dom Edmilson Ama-dor Caetano e voltaram animados para iniciar o ano pastoral.

Pascom Diocesana

Aconteceu no dia 12 de fevereiro na Paróquia Santa Rita de Cás-sia - Jd. Cumbica, o lançamento da Campanha da Fraternida-de na Forania Fátima.O momento formativo deu-se início com o acolhimento por parte do Pe. Marcelo Dias, Vigário Forâneo, e foi conduzido pelos membros da equipe diocesana da CF (Joaquim, Núbia e Lúcia). Agradecemos a participação de to-dos os paroquianos que puderam se fazer presentes como também aos padres que ali passaram. Que possamos nos em-penhar para que as nossas reflexões e ações tenham eficácia e produzam frutos.

Pascom Nossa Senhora de Fátima - Aracília.

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8 Março de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

Vida Presbiteral“É muito importante ter vocês entre nós”.(fala de um jovem aos padres em Manaus)

Foi um momento único participar do 11ª En-contro Nacional da Pastoral da Juventude em Manaus. Em pleno coração do Brasil, se reu-niram 560 jovens delegados representando to-dos os Estados do nosso imenso Brasil. Unidos nas mesmas cores, bandeiras, utopias, danças, místicas, orações, gritos e muito ESPERANÇA JOVEM de um mundo melhor. Éramos 27 padres e 3 bispos reunidos juntos aos jovens delegados, não como prota-gonistas, mas como colaboradores, apoiado-res, pastores. Ouvir de D. Vilson (Bispo do Ma-ranhão) que “a PJ é a maior escola de formação de liderança no Brasil”, enaltece o trabalho da Pastoral da Juventude. D. Jaime (bispo auxiliar de Manaus) disse: “Nossa missão aqui é pedir aos jovens que continuem sendo remadores,

as águas se agitam, mas eles não devem sair do barco”, D.Milton Arcebispo de Manaus res-saltou que “ A PJ tem uma espiritualidade viva e libertadora, que tem sua mística da vida supe-rando as diversidades”. Assim irmãos devemos cobrar de nos-sos grupos de PJ, uma postura profética, oran-te, eucarística e missionária. Mas para tal preci-samos estar junto aos grupos de base, ouvi-los, compreende-los, orientá-los. Sei que temos varias espiritualidades em nossas paróquias, mas a PJ caminha a vários anos, não pode ser diminuída, esquecida ou desacreditada por nós sacerdotes. Irmãos presbíteros, nossos jovens são uma realidade em nossas paróquias, partindo de Jo 1, 35-39 eles se perguntam diariamente, onde o mestre mora, tem desejo de conhecê-lo de estar na presença de Jesus. De converte-se ao propósito de Jesus, de ir ver e permanecer, de ir e aprender.

De Manaus a Guarulhos, nossos jovens precisam de nós para uma verdadeira conver-são. Nos unamos irmãos para guiar nossos jovens das diversas pastorais e movimentos a conversão de corpo e alma ao grande propósi-to da construção da Civilização do Amor.

Padre Paulo Leandrorepresentante do clero

JUVENTUDE EM MANAUS

Uma das missões do bispo diocesano é zelar pelos fiéis de rito oriental residentes em sua dio-cese. Assim, no dia 28 de março de 2006, com plena concordância de D. Luiz Gonzaga Ber-gonzini, foi instalada a Paróquia Maronita São Charbel, no território da Diocese de Guarulhos, na Igreja Sagrado Coração de Jesus, que pas-sou a ser a sede da nova paróquia. Coube ao Arcebispo Maronita do Brasil à época, D. Jose-ph Mahfouz, criar e instalar a referida paróquia, nomeando o primeiro pároco, Padre Antonio Bosco da Silva, que obteve a ter biritualidade, com permissão da Congregação para as Igrejas Orientais.

Embora a paróquia São Charbel esteja sob a responsabilidade da Arquidiocese Ma-ronita do Brasil, a presença do bispo diocesa-no local é sempre bem-vinda, pois expressa a comunhão e a universalidade da Igreja. Assim, por algumas vezes, D. Luiz visitou a comunida-de maronita e mesmo entronizou as relíquias do padroeiro, São Charbel. Dom Joaquim Justino Carreira também visitou a paróquia e insistiu na atividade missionária como necessidade de so-brevivência da paróquia. O novo bispo de Guarulhos, Dom Edmil-son Amador Caetano, deu continuidade a essa comunhão entre as Igrejas, solicitando ao atual Arcebispo, Dom Edgard Madi, que o diácono Luiz Carlos, ordenado no rito maronita, pudesse servir também nas Igrejas latinas, coisa que já está acontecendo. Assim se compreende como natural e desejada a visita de D. Edmilson à paróquia maronita, não como uma visita canônica, mas como uma presença que expressa a comunhão entre o braço ocidental e oriental da única Igreja de Cristo. A primeira visita de d. Edmilson ocorreu em 08 de fevereiro, festa de São Marun, mon-ge eremita e pai espiritual da Igreja Maronita. O bispo foi recebido pelo pároco, e entrou na

Igreja, com chuva de pétalas de rosas, toque festivo dos sinos, enquanto o povo o acolhia festivamente, empunhando ramos de oliveira e entoando o Salmo 110 – Tu és sacerdote pra sempre. Em seguida, participou da cerimônia de iluminação do altar, própria do rito maronita, ato preparatório para a missa, que foi presidida pelo pároco, na presença do bispo D. Edmilson, a quem coube a homilia. Refletindo sobre o cha-mado de Jesus a São Marun, o bispo enfatizou o caráter especial da vocação monástica e eremí-tica, não como afastamento das pessoas, mas como proximidade de Deus, na busca intensa do Senhor na gruta interior em que o Altíssimo se manifesta. Destacou também que o “sim” de São Marun fez surgir uma Igreja que perseverou até o martírio no testemunho cristão. Manifes-tou igualmente sua alegria em ter na diocese de Guarulhos a presença da Igreja Maronita. Ao final da celebração da santa missa, na qual as partes principais são cantadas em siríaco-aramaico, o bispo foi efusivamente sau-dado pelos presentes Sem dúvida, momento de grande impor-tância para a animação e vida da comunidade maronita, pois onde está o bispo, aí está a Igreja.

Pe. Antônio Bosco da Silva - Vigário Geral

Aconteceu VISITA OFICIAL MARONITA

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9Março de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Bíblia

Liturgia

A liturgia fala para todos os sentidos. Precisamos nos educar para silenciar, escutar, olhar, tocar; para deixar-nos tocar por Cristo que se revela nos sinais rituais. Convido a observar o símbolo da CRUZ em

diferentes momentos da semana santa. Os textos, os gestos e os cantos nos falam de maneira diferen-te neste símbolo, dependendo da celebração que estamos.No domingo de RAMOS, no início da celebração, a palavra do presidente nos provoca: “seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém” (Missal, benção dos ramos). O gesto é a procissão acompanhando a cruz, enfeita-da de ramos. E cantamos a antífona “os filhos dos hebreus, com ramos de palmeiras, correram ao en-contro de Jesus nosso Senhor, cantando e gritando: Hosana ó Salvador!”. Já na sexta-feira da PAIXÃO, o ambiente está vazio de toalhas, flores e palavras no início. O silêncio inicial será cortado pela oração inicial de quem preside: “...como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo” (Missal). Depois da liturgia da Palavra, em procissão a cruz avan-ça, com o anúncio: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo”. Nosso gesto será aproximarmos para beijar a cruz, assumindo nossas contradições, luzes e dores, diante do Cristo que assume nossa fraqueza e nossos caminhos tortos. E cantamos “Deus santo, Deus forte, Deus imortal, tende piedade de nós!”. E no sábado da PÁSCOA, no início da ce-lebração, a cruz estará gravada no Círio Pascal. Ao seu redor, estarão os números do ano corrente, e as

letras gregas Alfa e Ômega, proclamando que Cristo é o princípio e o fim, a quem pertencem “o tempo e a eternidade, a glória e o poder, pelos séculos sem fim” (Missal, bênção do Círio). Mais uma vez iremos em procissão, seguindo a cruz gloriosa marcada no Círio, cantaremos “a luz de Cristo, que resplande-cente ressuscita, dissipe as trevas de nosso cora-ção e de nossa mente”. Para assumir a atitude espiritual de conver-são que o Senhor nos pede a partir destes ritos, es-tejamos atentos à comunidade que celebra conos-co, a cada gesto, palavra, canto... Pois os ritos na liturgia têm o poder de realizar aquilo que significam. Aclamamos a Cristo com ramos, para assumir com Ele a realeza do serviço, a doação da nossa vida. Tocamos na cruz as vidas feridas dos crucificados de hoje, para vencer com Cristo estas cruzes. Aco-lhemos a luz do Cristo como um novo nascimento, depois dos exercícios da quaresma. Preparemos nossos sentidos, sempre, principalmente o senti-do de sermos comunidade que vai ao encontro do Senhor. Para podermos proclamar e cantar, nos domingos de Páscoa: “a cruz, quem olha envergo-nhado nem notou que a mão de nosso Deus não vacilou: o amor venceu!”

Pe. Jair CostaAssessor Diocesano de Liturgia

SOB O SÍMBOLO DA CRUZ

Chamados a serem sal e luz da terra (cf. Mt 5,13), fermento do Reino (cf. Mt 13) e teste-munhas vivas do amor de Deus no mundo e especialmente na sociedade atual os cristãos sentem-se desafiados como ovelhas no meio de lobos (cf ). Um trecho do texto da Campa-nha da Fraternidade 2015 afirma que “O Reino de Deus vai acontecendo na terra na medida em que as pessoas começarem a fazer o bem pela simples alegria de servir a Deus na pessoa dos irmãos e irmãs”. O evangelho de João 3,14-21 (4º do-mingo da quaresma) aponta a necessidade de cada pessoa despertar para o amor de Deus: “Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Fi-lho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. Jesus fala do Pai como um Deus que é Amor, que não veio para julgar, mas veio para acolher e Amar. Questionemos-nos: Qual a forma que

Deus escolheu para demonstrar seu Amor? E porque precisou agir desta forma? Diante de uma sociedade excludente, interessada no poder, no dinheiro e na fama, Deus envia Jesus, que se encarnou rebaixando--se à humanidade: Deus feito humano para que o humano perceba a oportunidade que Deus lhe oferece, apesar das limitações e fraquezas humanas, para obter consciência de que pode-mos viver em plenitude a imagem de Deus, à qual fomos por Ele criados. (Cf. Gn 1,26) Sim! Criados à imagem e semelhança de Deus. Alguém pode estranhar essa afirma-ção ao olhar ao redor e perceber as diversas atitudes de intolerâncias, violências, corrup-ções e mentiras... Porém, voltar-se para o Cria-dor é dar pleno sentido à vida de filhos e filhas do Deus-Amor procurando reconhecer a beleza de toda a criação e trilhando Seus caminhos. Perder a semelhança com Deus é “preferir as trevas”, “praticar o mal”, “odiar a luz”. Somente

a graça de Deus é que pode nos salvar, nos tirar da escuridão e fazer-nos voltar para a Luz. Experimentar o amor de Deus é uma proposta oferecida para todos, sem distinção (Cf. Rm 2,11), pelo próprio Deus. No evangelho de João, Jesus afirma que “quem age confor-me a verdade aproxima-se da luz”, em outro trecho ele diz “conhecereis a verdade, e a ver-dade vos libertará” (Jo 8,32). A Campanha da Fraternidade 2015 lança um desafio para nos-sa espiritualidade. Uma proposta de conver-são, de voltar-se para Deus com mais coragem e alegria de trabalhar pela fraternidade, não só dentro da igreja, mas em toda sociedade, a fim de que o mundo não seja condenado. Ser e testemunhar o amor de Deus, manifestado em Jesus, levar a “luz”, viver na verdade. Eis mais algumas tarefas para o caminho de conversão!

Celia Soares de SousaTeóloga Leiga

EXPERIMENTAR O AMOR DE DEUS

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DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL

10 20h For. Aparecida Confissões Quaresma S.J.Batista

10 13h e 20h For. Imaculada Lado A

Confissões Quaresma Catedral

10 20h For. Bonsucesso Confissões Quaresma Presidente Dutra

10 20h For. Fátima Confissões Quaresma Nações

10 9h30 Economato Cúria

11 20h For. Aparecida Confissões Quaresma Vila Fátima

11 20h Coordenação Diocesana

Encontro Bispo com Dimensão Testemunho da Comunhão

CDP

11 20h For. Fátima Confissões Quaresma Alvorada

11 20h For. Bonsucesso Confissões Quaresma Sta. Teresinha

11 9h30 Enc. Diocesano do Clero Seminário

12 20h For. Imaculada A Confissões Quaresma São Geraldo

12 15h e 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma Capela Sion

12 20h For. Fátima Confissões Quaresma Jd. Alice

12 20h For. Aparecida Confissões Quaresma Taboão

12 20h For. Bonsucesso Confissões Quaresma Sto. Alberto

13 20h For. Imaculada Lado A

Confissões Quaresma Jd. V. Galvão

13 15h e 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma Parque Sto.Antonio

13 20h For. Bonsucesso Confissões Quaresma Bonsucesso

14 14h SAV Reunião mensal Catedral

14 7h30--18h30

ECC - Bonsuces-so e Fátima

Formação coordenadores círculos

Alvorada

14 8h PPI Capacitação Parque Sto.Antonio

14 15h Batismo Coordenadores Batismo Capela São José

14 14h30 - 16h COMIDI Reunião Equipe CDP

14 14h Carcerária Reunião mensal Catedral

14-15 8h-18h Sobriedade Formação novos agentes CCI Ponte Grande

15 15h Apost. Oração Reuniao Equipe Catedral

15 8h-17h For. Bonsucesso Formação - Ministério Visitação Seminário - Lavras

15 Pastoral Familiar - Imaculada e Aparecida

Formação SetorPré Matrimonial

CDP

16 20h Past. Sociais Coordenação Diocesana Salão Cáritas

17 13h30 Past. Criança Reunião Diocesana Sede

17 20h For. Bonsucesso Confissões Quaresma Jd. Fortaleza

17 20h For. Fátima Confissões Quaresma Jd. Cumbica

17 20h For. Imaculada A Confissões Quaresma N. Sra de Lourdes

17 15h e 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma São Francisco

17 20h For. Aparecida Confissões Quaresma Sta Rosa de Lima

18 20h For. Aparecida Confissões Quaresma São Roque - Cecap

18 20h Coordenação Diocesana

Encontro Bispo comDimensão Anúncio

CDP

18 20h For. Fátima Confissões Quaresma Jd. Nações

18 20h For. Bonsucesso Confissões Quaresma Sagrado Coração

19 15h e 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma São Pedro

19 9h PPI Reunião CDP

20 20h For. Fátima Confissões Quaresma Aracilia

20 20h For. Imaculada A Confissões Quaresma N. Sra de Fátima

20 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma Capela São Judas

20 20h For. Bonsucesso Confissões Quaresma Soberana

20-22 ECC 3ª Etapa ECC 3ª Etapa CDP

20-22 PJ CDL 1º nível a definir

21 8h PPI Capacitação Parque Sto.Antonio

21 Past. Familiar Reunião Coord. Paroquiais Santa Mena

22 8h-17h COMIDIForania Fátima

Formação ministério da Visi-tação

a definir

22 8h-13h RCC EPA A Sede Renovação

23 19h30 Cáritas Assembléia Diocesana CDP

24 20h For. Imaculada A Confissões Quaresma Sto Antonio Maria Claret

24 20h For. Aparecida Confissões Quaresma Mikail

24 15h e 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma Sto Antonio - Gopouva

24 20h For. Fátima Confissões Quaresma Loreto

24 14h Past. Criança Assembleia Eletiva Sta. Luzia - Alvorada

25 20h For. Fátima Confissões Quaresma Uirapuru

26 20h For. Imaculada A Confissões Quaresma Sto Antonio - Vila Augusta

26 20h For. Fátima Confissões Quaresma Pimentas

26 15h e 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma Vila Rosália

27 20h For. Imaculada A Confissões Quaresma Sto Antonio - Vila Augusta

27 15h e 20h For. Imaculada B Confissões Quaresma Santuário São Judas

28 Setor Juventude Jornada Dioc. da Juventude

28 dia todo ECC - Imaculada Formação dirigentes Tranquilidade

28 8h30 Animação Bíbli-co - Catequética

Escola Foranias

28 Past. Saúde Retiro Espiritual - Quaresma Pq. Infantil - Sta Terezinha

28 9h Past. Operária Reunião Sul I Sede P.O São Paulo

28-29 8h-17h RCC Retiro Coordenadores a definir

29 14h SAV Encontro Vocacional Catedral

29 8h-17h RCC EPA B Sede Renovação

Programe-se10 Março de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

MARÇO 2015

ANIVERSARIANTES

ATENÇÃO COLABORADORES: Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14.Caso venha com um número maior de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.

Nascimento 07 (1976) Pe. Marcos Vinícius 07 (1984) Pe. Salvador Rodrigues 14 (1947) Pe. Lázaro Nunes 18 (1973) Pe. Dr. Paulo Afonso 19 (1976) Pe. José Ayllson de Souza 20 (1962) Pe. Tarcísio A. de Almeida 29 (1961) Pe. Alci Vilas Boas 31 (1981) Pe. Vinícius Matos

Ordenação 19 (1979) Pe. Berardo Graz 19 (1966) Pe. Savério Lipori20 (1988) Pe. Pedro Paulo 25 (1984) Pe. Antonio Carlos Frizzo 28 (2008) Dom Edmilson A. Caetano

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11Março de 2015 Folha Diocesana de Guarulhos

Vai Acontecer

As Oficinas de Emoções são grupos de autoajuda que unem au-toconhecimento e espiritualidade cristã com o objetivo de resgatar a paz dentro do ser humano e assim contribuir para um mundo melhor. Funcionam em formas de reuniões semanais, abertas e gratuitas, di-nâmicas, alegres e com cerca de duas horas de duração, onde são apresentadas, gradativamente, fer-ramentas simples e eficazes para o processo de autoconhecimento. Cada semana a Oficina trás um tema independente e o resultado desta caminhada é o indivíduo em paz consigo mesmo, portanto mais saudável para a sociedade.

Em Guarulhos as Oficinasde Emoções funcionam:

SANTA MENADia/Hora: Sábados às 14h (exceto último sábado do mês e feriados )Local: Rua Cabo Honório de O. Fi-lho, 50 - Jd. Santa Mena, travessa da Avenida Suplicy. (Salas da Ca-tequese da Paróquia Santa Mena). MADRE AMÁBILISDia/Hora:Todos os Domingos às 17h. Local: Rua Tamboriú, 344 - Parque Uirapuru - Paróquia São Francisco de Assis - Infor.: (11) 3271-9315 Nina Bueno - Grupo Santa MenaLucia Simões - Grupo Madre Amabilis

OFICINAS DE EMOÇÕES

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IMPRESSOESPECIAL

7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOSDiretor Geral: Pe. Marcos Vinícius Clementino - [email protected] Resp.: Rodrigo M. Lovatel - MTB. 46.412 - SP Secretária: Caetana Cecília Filha | Orientação Pastoral: Pe. Francisco Veloso Jr.Editoração Eletrônica: Luiz Marcelo GonçalvesImpressão: NEO GRAF - Indústria Gráfica e Editora Ltda - Fone: 11 3333-2474Cúria Diocesana - Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Cep: 07122-210Contato: 11 2408-0403 - Email: [email protected]: 28.000 exemplares - www.diocesedeguarulhos.org.br

Especial12 Março de 2015Folha Diocesana de Guarulhos

LANÇAMENTO DA CF 2015NO ADAMASTOR

Quando falamos sobre o JULGAR do método VER-JULGAR-AGIR utilizado pela CF, não está se propondo um julgamento acusatório, em que sejam apresentadas todas provas de nossa con-denação. Nesse momento não devemos nos imaginar diante de um juiz implacável, que rece-berá de um promotor cruel o máximo de elemen-tos para que sejamos condenados. Ou que mes-mo diante de tantos malfeitos apareçam provas de nossa inocência, porque haja quem advogue a nosso favor diante desse juiz. O julgamento de nossas ações será feito depois, face a face com nosso Senhor, mas te-mos oportunidades de rever nossas trajetórias, de nos converter a um novo caminho. É isto que a quaresma deve fazer dentro de mim: uma pro-

funda reflexão para uma verdadeira conversão. O que se pretende é que, após analisar-mos a atual situação (VER), diante do tema da Campanha da Fraternidade deste ano, que trata de Igreja e Sociedade, possamos JULGAR, à luz da palavra de Deus, tudo o que está sendo feito por todos nós. O critério de nossa ação deve ser o Evangelho. A proposta da Campanha é que durante o tempo da quaresma, momento de recordar a vocação e missão de todo cristão, possamos nos voltar para a sociedade, afinal as pessoas que vi-vem do Evangelho vivem em sociedade. E Jesus Cristo assumiu e viveu a cultura de seu povo, par-ticipando ativamente de seus problemas.

Milene Negreiros

O JULGAR DA CF 2015