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Page 1: A Ostra-portuguesa, da Pré-História aos nossos dias fileA Ostra-portuguesa, da Pré-História aos nossos dias Palestra-debate integrada no ciclo "Península de Setúbal - Recursos

A Ostra-portuguesa, da Pré-História aos nossos diasPalestra-debate integrada no ciclo "Península de Setúbal - Recursos endógenos, ambiente e economia"

Local: Antigo Posto de Depuração de Ostras do Tejo, Rua da Cidla, Rosário (Concelho da Moita)Data: 2 de fevereiro, Dia Mundial das Zonas Húmidas (Sábado)Hora: 10:00h – 13:00h

Organização: Núcleo Regional de Setúbal da QuercusApoio: Ostras do Tejo - Centro de Eventos

ENQUADRAMENTOA Quercus, através do seu Núcleo Regional de Setúbal organiza esta palestra-debate sobre a Ostra-portuguesa, como pretexto para um debate mais alargado acerca do desenvolvimento sustentável, ambiente e economia, com enfoque na Península de Setúbal. A ostra-portuguesa é um recurso endógeno de elevado potencial. As ostras no Tejo foram durante muitos anos um recurso valioso, que Portugal exportava para França e outros destinos, sendo atualmente produzidas sobretudo no estuário do Sado e no Algarve. A Quercus procurou em anos anteriores atrair a atenção de diversos media para a Ostra-portuguesa no Tejo, espécie tecnicamente extinta devido à degradação da qualidade do habitat sofrida em função de um processo de industrialização que no contexto da altura não contemplava os aspetos ambientais. Ainda não refeitas desse processo, as águas do estuário do Tejo têm contudo melhorado substantivamente a sua qualidade, estando para isso a contribuir também os sistemas de tratamento de águas residuais urbanas instalados na margem norte e mais recentemente também na margem sul. Ostra - Desde a Pré-história ao séc. XXIA realização de escavações arqueológicas na localidade ribeirinha do Gaio-Rosário, Concelho da Moita, em 1994 e em 2008 veio mostrar a existência de ocupação humana no Neolítico, aproximadamente 4000 anos AC, por comunidades que se alimentavam de recursos locais, incluindo bivalves do estuário, onde se destaca a ostra. Na expectativa de clarificar a origem da Ostra-portuguesa enquanto espécie (Crassostrea angulata), envolta na dúvida sobre se poderá ser oriunda do Oriente, a Quercus procurou recentemente juntar os arqueólogos envolvidos com biólogos, para tentar apurar se realmente esta espécie teve ou não origem em território luso. Neste encontro, dar-se-á a conhecer ao público os resultados principais das escavações e alguns aspetos mais recentes da investigação científica sobre a Ostra-portuguesa.Recursos endógenos, reindustrialização? Este encontro pretende partir da história e da ecologia para chegar a um debate mais abrangente e atual. Num contexto económico atual em que o problema do desemprego é central, e particularmente agudo na Península de Setúbal, e em que o Governo começou a falar de re-industralização, é importante que a sociedade civil promova também o debate sobre estas matérias e a sua indispensável ligação a aspetos de sustentabilidade ambiental. Uma oportunidade de debater modelos de desenvolvimento Na mesa redonda abordar-se-á também a exploração da Ostra-portuguesa no estuário Sado e a sua promoção, a exploração de recursos biológicos estuarinos e compatibilização com outras atividades humanas, nomeadamente a indústria, e finalmente procurar-se-á discutir acerca de modelos de financiamento e desenvolvimento local.

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PROGRAMA

A Ostra-portuguesa: da Pré-história aos nossos dias

10:00h: Abertura - Carla Graça, Presidente do Núcleo Regional de Setúbal da Quercus10:10h: Escavações arqueológicas no Gaio-Rosário - António González e Tiago do Pereiro, arqueólogos10:50h: Intervalo para café11:15h: A Ostra-portuguesa e o estuário do Tejo - António Antunes Dias, ex-Diretor da Reserva Natural do Estuário do Tejo12:00: Mesa Redonda Exploração da Ostra Portuguesa e desenvolvimento sustentável Com: Francisco Ruano, investigador do Instituto Português do Mar e da Atmosfera; Rui Costa, coordenador do programa “A ostra portuguesa – Recuperação de um Património” efetuado na Reserva Natural do Estuário do Sado, e restantes oradores.Moderação de Paula Silva (Quercus)12:30h: Debate13:00: Encerramento

Agradecimentos: Reserva Natural do Estuário do Tejo