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A oração agradável a Deus

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Page 1: A oração agradável a Deus. 10«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro publicano. 11O fariseu, de pé, fazia interiormente esta

A oração agradável a Deus

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10«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro publicano. 11O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: ‘Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este publicano…

13O publicano, orava de longe e nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador. (Lc 18,10-13)

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Quantas vezes a nossa oração assemelha-se a do fariseu: «Obrigado, Senhor, porque não sou como ele, ela ou eles. Tenho a sorte de não pertencer aquela família, pais ou raça; é bom para mim não frequentar certas companhias ou grupos».

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Estando em casa sozinhos ou com os amigos, no trabalho ou na escola com os colegas, ou caminhando pelas ruas da cidade, sem nos darmos contas, estamos a rezar como o fariseu, isto é, estamos a fazer comparações entre “nós” e “os outros”, procurando concluir que, enfim, somos melhores ou piores do que os outros.

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Esta maneira de rezar nasce dos nossos sentimentos de inferioridade ou de culpa ou, também, dos medos escondidos que tantas vezes conduzem os nossos pensamentos e acções.

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Jesus condenou a oração do fariseu porque é muito perigosa: parte do medo e produz rivalidade, divisão, violência … A verdadeira oração parte dum sentimento profundo de humildade e produz compaixão, amor, solidariedade...

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A oração do fariseu é destrutiva porque está fundamentada numa mentira: «eu sou melhor ou pior do que os outros». A verdade é que não somos aquela diferença que pretendemos encontrar.

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Somos gente, somos iguais aos outros, isto é, pessoas com qualidades e defeitos; como os outros somos limitados, fracos, enfermos e pecadores, mas somos filhos e filhas de Deus.

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Por isso não devemos agradecer a Deus porque somos diferentes de outros, mas sim, porque somos como os outros. Não somos melhores ou piores do que os outros, somos enfim diferentes, mas sempre criaturas de Deus.

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Compreendemos agora a oração do publicano que nem sequer ousava levantar a cabeça. A verdadeira oração é humilde.

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Ser humildes é sentir-se parte da criação de Deus, pertencer a esta terra, a esta família, a este povo e, neste “pertencer”, encontrar motivos de gratidão.

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Ser humilde é dizer: «Obrigado, Senhor, porque me criastes e eu não sou digno de pertencer a esta criação; obrigado, Senhor, porque me remistes e eu não sou digno desta redenção; obrigado porque me chamaste à Tua glória e eu não sou digno dessa felicidade». A oração humilde aumenta a gratidão e torna-nos justos aos olhos de Deus e faz-nos encontrar o nosso lugar no Reino de Deus.

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No meu comportamento posso notar rastos de individualismo, de rivalidade ou de competição e sei que isto não me ajuda a instaurar relações humanas verdadeiras e profundas com os outros.

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Mas Jesus compadeceu-se de mim, veio procurar-me lá, nos meandros onde estava perdido, recolheu-me, salvou-me e fez-me compreender que a vida é um dom maravilhoso. Chamou-me “amigo”, por isso posso ser amigo de toda a gente, livre de toda a competição e de qualquer sentimento de medo.

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