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A oitava edição contou com mais de 19 mil inscritos. Os resultados se- rão divulgados em outubro, no site do CFC. (Página 5) Página 4 J RNAL DO CFC J RNAL DO CFC BRASÍLIA-DF - ANO 6, N 0 64 - SETEMBRO DE 2003 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Conferência no Panamá traz conquistas para o Brasil e CFC Contabilistas contam a história emocionante de suas carreiras e curiosidades sobre a profissão contábil. (Página 12) Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade O dia de realização da 10ª Conescap está próximo. Leia outros detalhes sobre esse importante evento. (Página 3) Exame de Suficiência Exame de Suficiência Exame de Suficiência Exame de Suficiência Exame de Suficiência Representantes de conselhos vão ao Palácio do Planalto Informações úteis ao dia-a-dia contábil estão disponíveis em guia Um dos eventos mais aguardados pelos contabilistas do con- tinente americano realizou-se nos dias 7 a 10 de setembro, na cidade do Panamá. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) esteve presente com a sua delegação de representantes e retornou ao Brasil com resultados significativos. O presidente do CFC, Alcedino Gomes Barbosa, foi eleito vice-presidente para Assuntos Técnicos da Associação Intera- mericana de Contabilidade (AIC). Desta forma, o Brasil volta a integrar o Comitê Executivo do órgão. Saiba mais detalhes nesta edição. O vice-presidente da República, José Alencar, recebeu representantes dos conselhos federais e regionais de profissões regulamentadas, inclusive do CFC, para uma audiência. Na pauta, sugestões do sistema contábil brasileiro para agilizar o andamento de projetos de lei no Congresso Nacional. A nova edição do livro LRF fácil, Guia Contábil da Lei de Responsabilidade Fiscal traz quatro volumes, que abordam aspectos gerais, instrumentos de planejamento, demonstrações contábeis, relatórios e agenda das principais obrigações municipais. (Página 5) Calendário de Eventos Páginas 6 e 7

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A oitava edição contou com mais de19 mil inscritos. Os resultados se-rão divulgados em outubro, no sitedo CFC. (Página 5)

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J RNAL DO CFCJ RNAL DO CFCBRASÍLIA-DF - ANO 6, N0 64 - SETEMBRO DE 2003 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Conferência no Panamá trazconquistas para o Brasil e CFC

Contabilistas contam a históriaemocionante de suas carreiras ecuriosidades sobre a profissãocontábil. (Página 12)

Pioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da Contabilidade

O dia de realização da 10ªConescap está próximo. Leia outrosdetalhes sobre esse importanteevento. (Página 3)

Exame de SuficiênciaExame de SuficiênciaExame de SuficiênciaExame de SuficiênciaExame de Suficiência

Representantes de conselhosvão ao Palácio do Planalto

Informações úteis ao dia-a-diacontábil estão disponíveis em guia

Um dos eventos maisaguardados peloscontabilistas do con-tinente americano

realizou-se nos dias 7 a10 de setembro, na

cidade do Panamá. OConselho Federal de Contabilidade(CFC) esteve presente com a suadelegação de representantes eretornou ao Brasil com resultadossignificativos. O presidente do CFC,Alcedino Gomes Barbosa, foi eleitovice-presidente para AssuntosTécnicos da Associação Intera-mericana de Contabilidade (AIC).Desta forma, o Brasil volta a integrar oComitê Executivo do órgão. Saiba maisdetalhes nesta edição.

O vice-presidente da República, José Alencar,recebeu representantes dos conselhos federaise regionais de profissões regulamentadas,inclusive do CFC, para uma audiência. Napauta, sugestões do sistema contábil brasileiropara agilizar o andamento de projetos de lei noCongresso Nacional.

A nova edição do livro LRF fácil, Guia Contábil daLei de Responsabilidade Fiscal traz quatro volumes,que abordam aspectos gerais, instrumentos deplanejamento, demonstraçõescontábeis, relatórios eagenda das principaisobrigações municipais.(Página 5)

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Brasil, florão da América

Este espaço pertence aos leitores do Jornal do CFC. É por meio dele que será feita a interação entre a vontade do leitor e oseditores do Jornal. Para incentivar este diálogo, cartas, opiniões, sugestões e pedidos serão bem-vindos.

EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial

Alcedino Gomes BarbosaPresidente do [email protected]

CartasCartasCartasCartasCartas

Editorial

Conselheiros EfetivosContador Alcedino Gomes BarbosaContador Antônio Carlos DóroContador Dorgival Benjoino da SilvaContador Irineu De MulaContador José Justino Perini ColledanContador José Martonio Alves CoelhoContador Raimundo Neto de CarvalhoContador Sudário de Aguiar CunhaContador Sergio FaracoContador Washington Maia FernandesTéc. Cont. Bernardo Rodrigues de SouzaTéc. Cont. Miguel Ângelo Martins LaraTéc. Cont. Paulo Viana NunesTéc. Cont. Waldemar Ponte DuraTéc. Cont. Mauro Manoel Nóbrega

Conselheiros SuplentesContador Antonio Augusto de Sá ColaresContador Delmiro da Silva MoreiraContadora Eulália das Neves FerreiraContador José Antonio de GodoyContadora Maria Clara Cavalcante BugarimContadora Maria do Socorro Bezerra MateusContador Pedro Nunes Ferraz da SilvaContador Roberto Carlos Fernandes DiasContador Solindo Medeiros e SilvaContadora Verônica Cunha de Souto MaiorTéc. Cont. Albino Luiz SellaTéc. Cont. Edeno Teodoro TostesTéc. Cont. Francinês Maria Nobre SouzaTéc. Cont. José Augusto Costa SobrinhoTéc. Cont. Windson Luiz da Silva

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADESAS QUADRA 5 - BLOCO J - Ed. CFCTEL: (61) 314-9600 - FAX: (61) 322-2033CEP 70070-920 - BRASÍLIA-DFwww.cfc.org.br - [email protected]

Jornal do CFCAno 6 - Número 64 - Setembro de 2003COORDENAÇÃO EDITORIAL:AP Vídeo e ComunicaçãoEDIÇÃO:Andréa Mota - DF 02226JPJORNALISTA RESPONSÁVEL:Andréa Mota - DF 02226JPREDAÇÃO:Fabrício Santos e William PassosPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:Silvia Neves de OliveiraREVISÃO:Andréa RibasANÚNCIOS:Tel: (61) 314-9614 - [email protected]: [email protected]: 85.000 exemplares

Plenário do CFCPresidente

Alcedino Gomes Barbosa

Vice-Presidente de Administração

Sergio Faraco

Vice-Presidente de Desenvolvimento

Profissional - José Martonio Alves Coelho

Vice-Presidente de Controle Interno

Raimundo Neto de Carvalho

Vice-Presidente de Registro e Fiscalização

Dorgival Benjoino da Silva

Vice-Presidente Técnico

Irineu De Mula

ExpedienteExpedienteExpedienteExpedienteExpediente

Permitida a reprodução de qualquermatéria, desde que citada a fonte.

Pela primeira vez, venho para-benizar um editorial do Jornal doCFC (edição nº 61/2003). O presi-dente Alcedino Barbosa expressoude forma clara e objetiva o que nós,contabilistas, pensamos dessa tal“Reforma Tributária”, que está sen-do empurrada goela abaixo pelosnossos governantes. É também aprimeira vez que vejo um presiden-te e uma diretoria do CFC afina-dos com o pensamento da classecontábil em geral.

José Donizeti de [email protected]

Eugenio Novaes

Parabéns

A profissão contábil brasileira temse destacado no contexto nacional,com larga vantagem sobre as demaisprofissões regulamentadas, como aprofissão que mais realiza eventosde aprimoramento profissional. Fo-ram 12 mil eventos nos últimos cin-co anos, com a marca de mais deum milhão de participantes.

É a única profissão, no Brasil, aapoiar, financeiramente, seus profis-sionais em cursos de pós-gradua-ção e também a primeira profissãobrasileira a implementar o Progra-ma de Educação Profissional Con-tinuada de forma obrigatória, inicia-do em 2003 pelos Auditores Inde-pendentes, seguido dos Conselhei-ros do Sistema CFC/CRCs, a partirde 2004.

Somos a categoria profissionalque possui o maior número de pro-jetos voltados à responsabilidadesocial, com ênfase na formação daconsciência de cidadania; uma pro-fissão que está preparada para as-sumir, com galhardia, quaisquer en-cargos que lhe sejam atribuídos.Uma profissão gigante pela próprianatureza e com a consciência ple-na de que também nosso futuroespelha essa grandeza.

Fazemos da Contabilidade noBrasil um sonho intenso, um raiovívido. Temos exemplos que saltamaos olhos de nossos colegas con-tadores de vários países do mundo,especialmente, do continente ame-

Recebi o Jornal do CFC nº 62,de julho de 2003, e gostaria demais informações sobre a matériapublicada na página 11, sobre ar-quivos contábeis. Existe algumaalteração na legislação quanto àfiscalização previdenciária e, prin-cipalmente, quanto às empresasoptantes do Simples? (...) Noaguardo de retorno, antecipo meusagradecimentos e ainda parabeni-zo a qualidade do Jornal do Con-selho Federal de Contabilidade.

Dimas Augusto de [email protected]

Gostaria de parabenizar o Jor-nal do CFC pela coluna Pioneirosda Contabilidade. Esta é uma for-ma de homenagear aqueles que,com grande dificuldade, trabalha-ram e fizeram conhecer o trabalhodo contabilista, mesmo em épo-cas remotas.

Hoover G. Cé[email protected]

Informações

ricano. Por tudo isso, conseguimosangariar importantes conquistas in-ternacionais. Os contabilistas bra-sileiros, por meio do Conselho Fe-deral de Contabilidade (CFC), pos-suem vários representantes naFederação Internacional de Conta-dores (IFAC) e na AssociaçãoInteramericana de Contabilidade(AIC).

No ano passado, consolidamosa conquista do maior evento da pro-fissão contábil das Américas: a 26ªConferência Interamericana de Con-tabilidade, a ser realizada em outu-bro de 2005, na cidade de Salvador- BA. E, recentemente, no Panamá,numa eleição disputada, conquista-mos a vaga de Vice-Presidência

para Assuntos Técnicos no ComitêExecutivo (o Conselho Diretor) daAIC, para o Brasil. Com isso, a Con-tabilidade brasileira volta a ter parti-cipação efetiva nos projetos estra-tégicos que delineiam os destinosdos contabilistas interamericanos.

Embalado pelo patriotismo econtagiado pelos sábios versos deJoaquim Osório Duque Estrada, dovenerável Hino Nacional Brasileiro,peguei excertos emprestados paraexpressar a grandiosidade da pro-fissão contábil no Brasil e a impor-tância de nossas conquistas inter-nacionais.

Reafirmando o que já disse ou-tras vezes, não basta ser grande, énecessário parecer grande. Portan-to, fulguras, ó Contabilista brasilei-ro, e verás que assim continuaremosdemarcando nosso espaço na so-ciedade. A nossa importância nasociedade depende da importânciaque damos a ela. Fulguras, ó Bra-sil, florão da América. E verás queum filho teu não foge à luta, nemteme, quem te adora, a própria mor-te. O povo de um país é o espelhoque reflete sua imagem lá fora. Des-ta forma, contabilistas, bradandocom orgulho sua profissão, continu-em dando exemplos de cidadania!

Pioneiros daPioneiros daPioneiros daPioneiros daPioneiros daContabilidadeContabilidadeContabilidadeContabilidadeContabilidade

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Consulte os demais eventosprogramados no site do

CFC: www.cfc.org.br.

Presidente do CFC fala decorrupção durante fórum

• 25ª Conferência Intera-mericana de Contabilidade7 a 10/9/2003 – Panamá

• V Congresso Interamericanode Professores da ÁreaContábil11 a 12/9/2003 – Panamá

• 26ª Conferência Intera-mericana de Contabilidade2005 – Salvador (BA)

• XVII Congresso Mundial deContadores2006 – Istambul (Turquia)

• 27ª Conferência Intera-mericana de Contabilidade2007 – Santa Cruz de la Sierra(Bolívia)

• 17º Congresso Brasileiro deContabilidade9/10/2003 (lançamento) – SãoPaulo (SP)24 a 28/10/2004 (congresso) –Santos (SP)

• X Conescap – ConvençãoNacional das Empresas deServiços Contábeis e dasEmpresas de Assessoramento,Perícias, Informações ePesquisas15 a 17/10/2003 – Florianópolis (SC)

• V Encontro Nacional daMulher Contabilista19 a 21/5/2005 – Aracaju (SE)

• V Fórum Nacional deProfessores de ContabilidadeJulho de 2005 – Belo Horizonte (MG)

• XVIII Enecic – Encontro Na-cional dos Estudantes de Ci-ências ContábeisJulho de 2005 – Belo Horizonte (MG)

No Brasil, o Terceiro Setor temganhado cada vez mais projeção.Segundo o Instituto Superior de Es-tudos da Religião (ISER), existemcerca de 220 mil instituições bene-ficentes no País, sem fins lucrati-vos, que congregam 10 milhões devoluntários e prestam atendimentoa, aproximadamente, 40 milhõesde pessoas.

Os dados foram apresentadosno Fórum Internacional de OSCIPse ONGs – FIOO 2003, realizado nosdias 10 a 13 de setembro, no HotelBlue Tree Park, em Brasília. “Tra-ta-se de um fórum técnico, para sediscutir questões relacionadas à tri-butação, contabilidade, legislaçãoe gestão do terceiro setor”, definiua coordenadora do fórum, CibelleRodovalho Guerra.

Para uma platéia formada porgestores públicos, representantesde cooperativas, institutos, funda-ções, Organizações Não-Governa-mentais (ONGs) e estudantes, opresidente do Conselho Federal deContabilidade (CFC), Alcedino Go-mes Barbosa, discorreu sob o tema“Corrupção: a contribuição do Ter-ceiro Setor”. Ele ressaltou que a

corrupção, tanto na esfera públicaquanto na privada ou no TerceiroSetor, interfere diretamente na Con-tabilidade, surgindo a necessidadedo despertar da ética e da consci-ência por parte dos profissionais daárea.

Alcedino lembrou as ações doCFC de incentivo ao combate àcorrupção, como o Prêmio CFC deGestão Fiscal Responsável e a par-ceria ativa com as ONGs AmigosAssociados de Ribeirão Bonito(Amarribo) – atuando na campanhade divulgação da cartilha O Com-bate à Corrupção nas Prefeiturasdo Brasil – e com a ONG ApoioFome Zero, que ajuda a erradicar afome no País. “Quando se comba-te a corrupção, há uma economiade recursos. Nosso objetivo é mos-trar com clareza todos os artifíciosusados pelos corruptos”, acrescen-tou Alcedino. Mas, segundo ele, a

tarefa de punir os culpados conti-nua sendo das autoridades.

Na palestra, o presidente doCFC criticou, ao que chamou de “re-mendo tributário”, a proposta deemenda à Constituição que alterao sistema tributário nacional. “Va-mos ter uma grande ressaca nahora de pagar os impostos. O re-mendo tributário não reforma nada”,declarou. Para Alcedino, prefeitos,governadores e o Governo Federalestão preocupados com a divisãodo bolo e se esquecem do risco deaumento da carga tributária.

Ao final, o presidente do CFCusou o desenho de uma avestruzpara comparar, de forma metafóri-ca, a atitude que muitos tomam aose verem diante de irregularidades.“Alguns fazem como ela: enfiam acabeça no buraco e não se preo-cupam com o problema”, finalizoudiante dos aplausos da platéia.

Presidente do CFC, Alcedino Gomes Barbosa, no Fórum Internacional de OSCIPs

Os profissionais das empresasque prestam serviços contábeisaguardam ansiosamente pela 10ªConvenção Nacional das Empresasde Serviços Contábeis e das Empre-sas de Assessoramento, Perícias,Informações e Pesquisas(Conescap), que acontecerá entreos dias 15 a 17 de outubro, no Cen-tro de Convenções de Florianópolis– CentroSul (SC). Cerca de mil pes-soas são aguardadas para o evento.

Com o tema central “A Exce-lência na Gestão das Empresas deServiços”, pretende-se atingir ple-namente as expectativas dosconvencionalistas, observando seusanseios, sua necessidades e su-gestões. “Estamos trazendopalestrantes gabaritados para rea-lizarmos uma grande integração no

Vem aí a 10ª edição da Conescap

meio contábil”, revela Vilso Wegner,presidente da ComissãoOrganizadora da Conescap.

A abertura oficial do evento seráem 15 de outubro, com um coque-tel de boas-vindas. O ciclo de pales-tras terá início no dia seguinte. Se-rão debatidos temas de relevânciapara o público-alvo, como “Os Movi-mentos da Mudança” e a “Sementeda Vitória”. Esta última será proferi-

da por Nuno Cobra, preparador físicodo ex-piloto de Fórmula 1, AirtonSenna.

A palestra “Reinventando Você!”abrirá as atividades do dia 17. Noperíodo da tarde, serão apresentadosassuntos como “Competência ouPressuposto da Competitividade” e“Jazz com Humor”. A programaçãocompleta está disponível no sitewww.conescap.com.br.

A 10ª Conescap é promovidapela Federação Nacional das Em-presas de Serviços Contábeis edas Empresas de Assesso-ramento, Perícias, Informações ePesquisas (Fenacon), realizada pe-los Sescons de Blumenau, SantaCatarina e Florianópolis, e conta como apoio do Conselho Federal deContabilidade (CFC).

Divulgação

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Pelos RegionaisCRCESCRCDF

No dia 13 des e t e m b r o ,será realizadoo VII EncontroRegional dosContabilistas

da Região Litoral Centro-Norte, naCâmara Municipal de Aracruz (ES).Um dos temas a ser tratado é o“Impacto Negativo do Desconheci-mento do Conceito de Ativo no

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O Grupo de Estudo de Audi-toria, estabelecido pelo Conse-lho Federal de Contabilidade(CFC) em conjunto com o Insti-tuto dos Auditores Independen-tes do Brasil (Ibracon), elaborouuma Interpretação Técnica paraa regulamentação do item 1.4 –Honorários da NBC P 1 – Nor-mas Profissionais do Auditor In-

Novo regulamento para auditores independentesdependente, aprovada na últimareunião Plenária, realizada no dia22 de agosto de 2003, na sededo CFC, em Brasília.

O documento traz pontos im-portantes que devem ser obser-vados pelos auditores para o cor-reto exercício profissional. Sãoeles: a relevância, o vulto, a com-plexidade e o custo do serviço a

executar; o número de horas es-timadas; a peculiaridade de tra-tar-se de cliente eventual, habitu-al ou permanente; qualificaçãotécnica dos profissionais, e o lu-gar em que os serviços serão pres-tados.

A resolução reúne, ainda, a de-terminação do valor dos honorári-os como fator preponderante para

a imagem da auditoria. Estes de-verão constar na carta-propostaou em documentação equivalen-te, elaborada e formalizada pe-las partes, antes do início daexecução dos trabalhos. A ínte-gra da Resolução nº 976/03 estádisponível na página do CFC nainternet (www.cfc.org.br), nolink de legislação.

Brasília será sede, entre osdias 29 e 31 de outubro, daV Convenção de Contabili-dade do Distrito Federal. Oevento, cujo tema é “Conta-bilidade – Responsabilidade So-cial e Política”, apresenta umacompleta programação. A abertu-ra será feita pelo presidente do Tri-bunal de Contas da União, minis-tro Valmir Campelo. “A Contabili-

dade e o Combate à Corrupção”e “Marketing Pessoal e Pro-fissional do Contabilista” sãoalguns dos assuntos que se-

rão abordados durante as pa-lestras. Entre os debatedores está

o contador José Martonio Alves Co-elho, vice-presidente de Desenvolvi-mento Profissional do CFC. O even-to será realizado no auditório do SanMarco Hotel.

Os reclames e as sugestõesdo sistema contábil brasileiro,mais uma vez, foram levados aoconhecimento das autoridadesgovernamentais em uma tentati-va de agilizar o andamento de pro-jetos de lei de interesse da pro-fissão e as conquistas destesdecorrentes. Recentemente, oConselho Federal de Contabilida-de (CFC) teve a oportunidade deexpor ao Governo Federal seuspleitos durante um encontro en-tre o vice-presidente da Repúbli-ca, José Alencar, e outros 30 re-presentantes dos conselhos fe-derais e regionais das profissõesregulamentadas.

Participação do CFC

Na audiência, que ocorreu noPalácio do Planalto, o CFC esta-va representado pelo presidente

do Conselho Regional de Contabi-lidade de Minas Gerais (CRCMG),José Francisco Alves, e pelo con-sultor parlamentar, Álvaro Pereira.Os participantes explicaram aovice-presidente a situação atualdos Conselhos, as ações, os ob-jetivos e as propostas.

Os conselhos de fiscalizaçãoprofissional são considerados umbraço do Estado e foram criadospara desempenhar atividades típi-cas da Administração Pública.Para a execução dessas atribui-ções, os conselhos precisam defontes de recursos, já que não re-

cebem nenhum tipo de subven-ção ou transferência da União oude qualquer outro ente da federa-ção. Uma dessas fontes, expli-caram os presentes a JoséAlencar, são as taxas e as anui-dades cobradas de seus repre-sentados, pelas entidades.

No mesmo dia, dez repre-sentantes dos Conselhos sereuniram com o Advogado-Ge-ral da União, Álvaro da Costa.Neste encontro, o ConselhoFederal de Contabilidade (CFC),representado pelo presidente doCRCMG, José Francisco Alves,e pelo consultor jurídico do CFC,Pedro Miranda, mostrou ao mi-nistro como são conduzidos ostrabalhos das entidades que re-presentam o Sistema Contábildo País e reforçou o seu com-promisso com o trabalho proativoe eficiente.

Presidente do CRC de Minas Gerias, José Francisco Alves, representou o CFC na audiência

Exercício da Profissão Contábil”,que será abordado pelo professorda Fundação Instituto Capixabade Pesquisas em Contabilidade,Economia e Finanças (Fucape),Aridelmo Teixeira. O ex-presiden-te do CRCES, Valdir Massucati,também será palestrante. Informa-ções adicionais sobre o eventopodem ser obtidas no sitewww.crc-ce.org.br.

Divulgação

CFC discute temas de interesse daclasse contábil com vice-presidente

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O Exame de Suficiência é uminstrumento fundamental para es-timular a modernização das insti-tuições de ensino e dos currículosdos cursos de Ciências Contábeise de Técnico em Contabilidade es-palhados pelo País. Em seu quartoano de existência, o exame, que érealizado duas vezes por ano (mar-ço ou abril e setembro ou outubro),alcançou uma média de 15.207 can-didatos inscritos por edição. Aotodo, já participaram do Exame deSuficiência 106.449 contabilistas.

Com data das provas marcadapara o dia 28 de setembro, o Exa-me de Suficiência chega à sua oi-tava edição com 19.254 inscritos– um número um pouco menor emrelação ao exame anterior. A gran-de surpresa foi o aumento de ins-crições de técnicos em contabili-dade: 9.568 inscritos, contra 9.686de contadores.

No exame anterior, realizado

Mais de 19 mil inscritos participaram daoitava edição do Exame de Suficiência

em março de 2003, 7.202 conta-dores, dos 11.439 inscritos, foramaprovados e tornaram-se aptos aretirar seus registros nos conse-lhos regionais de contabilidade(CRCs). Vale lembrar que os can-didatos aprovados no Exame deSuficiência terão prazo de doisanos, a contar da data da divulga-

ção oficialdos resulta-dos no Diá-rio Oficial da União, para requerero registro profissional. O CRCemitirá a Certidão de Aprovação noExame de Suficiência, desde quesolicitado pelo candidato, deven-do constar a categoria e a data de

validade. Os resultados do oitavoexame serão divulgados aos can-didatos no dia 15 de outubro, pelosite do CFC (www.cfc.org.br) epelos conselhos regionais de con-tabilidade.

O CFC acaba de lançar a quin-ta edição do livro LRF fácil, GuiaContábil da Lei de Responsabili-dade Fiscal. A novidade é que oconteúdo da obra foi ampliadopara quatro volumes, que abor-dam os seguintes assuntos: As-pectos Gerais, Instrumentos dePlanejamento, Demonstrações eRelatórios e Agenda das Princi-pais Obrigações Municipais.

Todo o trabalho foi coordena-do pelo contador Wander Luiz,com o apoio dos contadores JoãoBatista Fortes de Souza Pires eJosé Ademir Deschamps. Elesintegram a Comissão de Gestão

Fiscal Responsável, instituída pelaPortaria do CFC nº 02/2003. “Es-peramos que o guia, comofacilitador dos gestores públicos edos contabilistas brasileiros, con-tinue com o seu papel defomentador do cumprimento da Leide Responsabilidade Fiscal”, afir-mou o presidente do CFC,Alcedino Gomes Barbosa.

De acordo com Wander Luiz,as alterações nesta nova ediçãodo LRF fácil surgiram da necessi-dade de se dar uma maior orienta-ção aos contabilistas e gestorespúblicos em função da complexi-dade da Lei de Responsabilidade

Fiscal. Segundo ele, as versõesanteriores se restringiam somen-te aos seus aspectos gerais. “Osleitores têm agora total condiçãode cumprir o que está na lei. A in-tenção é proporcionar uma fontede orientação para governantes econtadores, e o CFC dá a sua con-tribuição para isso”, justifica. Oguia é direcionado, principal-mente, às prefeiturasmunicipais – entesdotados de menorestrutura e caren-tes de orientaçãotécnica específica.Oito mil kits foram dis-

tribuídos entre os CRCs, profis-sionais de Contabilidade da áreapública do DF, entidades gover-namentais, associações e con-federações. O guia também estádisponível nos sites do CFC(www.cfc.org.br) e do BNDES(www.bndes.gov.br).

Quinta edição do LRF fácil está mais detalhada

Divulgação

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Contabilistas apresentam suavisão de negócios no Panamá

A cidade do Panamá foi alvo das aten-ções da classe contábil entre os dias 7 e 10de setembro. O motivo foi a realização da25ª Conferência Interamericana de Contabi-lidade (CIC), um dos eventos mais aguarda-dos pelos profissionais de Contabilidade emtodo o mundo. O Teatro de Anayansi, no Cen-tro de Convenções Atlapa, foi pequeno paraabrigar cerca de 1,8 mil pessoas, reunidasem torno da discussão do tema principal: “AProfissão Contábil Frente à Nova Visão deNegócios”.

O Conselho Federal de Contabilidade(CFC) não poderia deixar de estar presentee compareceu ao evento com uma delega-ção composta por 20 representantes, entrevice-presidentes, conselheiros e coordena-dores. A comitiva do Brasil, inclusive, foi umadas maiores, trazendo 82 pessoas, entreeles, presidentes dos conselhos regionaisde contabilidade (CRCs); da Comissão deÉtica, Irineu Thomé; e da Comissão de In-vestigação Contábil da AssociaçãoInteramericana de Contabilidade (AIC), OlivioKoliver. Estes dois últimos presidiram a Co-missão de Ética e Exercício Profissional ea de Investigação Contábil, respectivamen-te. Todos participaram das discussões queversaram sobre temas como “As Normas In-ternacionais de Contabilidade e sua Adequa-ção à Escala Nacional” e “O Contador Pú-blico e o Manejo de Litígios com seus Cli-entes”.

A abertura foi marcada pela sessão ple-nária de inauguração, na qual o corte da fitasimbolizou o início das atividades. A soleni-dade contou com a ilustre participação dovice-ministro da Presidência da Repúblicado Panamá, Jaime Jácome. A programaçãofoi bastante abrangente, com a exposiçãode trabalhos técnicos interamericanos e na-cionais, painéis de debates, grupos de dis-cussão, além de eventos paralelos.

No dia do encerramento, o presidente doCFC, Alcedino Gomes Barbosa, discursousobre o compromisso do Brasil com a reali-zação da próxima convenção em Salvador,na Bahia, e aproveitou para mostrar a suasatisfação com a conquista da vice-presi-dência Técnica da AIC, para a gestão de2003 a 2005 (veja mais detalhes no box). “Aimportância do Brasil nesse contexto inter-nacional de discussões sobre a profissãocontábil é a prova de que estamos empe-nhados em promover o debate em torno doaprimoramento e na evolução dos trabalhosrealizados por nossa classe”, disse o presi-dente do CFC, Alcedino Gomes Barbosa.

No desfecho das atividades, foi eleito eempossado o novo presidente da AIC, o cu-bano em exílio nos Estados Unidos Leo-nardo Rodrigues, sua nova diretoria e o Co-mitê Executivo, do qual o CFC faz parte(veja box de resultados).

Congresso de professores

Um evento que teve bastante repercus-são após os quatro dias de conferência foio “V Congresso Interamericano de Profes-sores da Área Contábil”, que reuniu repre-sentantes de todas as partes do mundo,inclusive do Brasil, para discutir o futurodo profissional e do curso de CiênciasContábeis. Durante dois dias, foram abor-dados assuntos de extrema relevânciapara o ensino contábil, referentes ao temaprincipal “Novos Paradigmas para umaDocência Universitária de Qualidade”. Oscongressistas puderam acompanhar aapresentação de novas perspectivas a res-peito do enfoque das habilidades na for-mação do contador, da aplicação de no-vas ferramentas tecnológicas em aula e donovo currículo contábil diante da realidadeeconômica global.

Abertura da 25ª Conferência Interamericana de Contabilidade, realizada no Panamá, com Jaime Hernández, Florencia Ríos, HéctorSpencer, Américo Quintero e Jaime Jácome, Vice-Ministro da Presidência da República do Panamá

Presidente do CFC, Alcedino Barbosa, o vice-presidenteTécnico do CFC, Irineu de Mula, e equipe

Olivio Koliver com os palestrantes Jesús Lizcano eJames P. Wesberry e o moderador Marcos Godoy

Comissão da AIC concede título de contador beneméritodas américas ao americano James P. Wesberry

Fotos: Divulgação

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A 25ª CIC trouxe bons frutospara o Brasil, mais especificamen-te para o Conselho Federal de Con-tabilidade (CFC). No dia 6, durantereunião do Comitê Executivo daAIC, o presidente do CFC, AlcedinoGomes Barbosa, e o vice-presiden-te Técnico do CFC, Irineu De Mula,

Resultados importantes marcaram a conferênciaforam eleitos delegados titular e su-plente da associação, respectiva-mente. Outra conquista significati-va para o Conselho foi a designaçãode Alcedino Barbosa para o cargode vice-presidente para AssuntosTécnicos do Comitê Executivo daAIC – órgão semelhante ao Conse-

lho Diretor do CFC. A disputa comos países do Cone Sul pela vaga foiacirrada, sendo que o Brasil venceupor 13 votos contra 9 do Chile, 5 doParaguai, 4 da Argentina e 2 do Uru-guai. Como ocorre em todas as edi-ções da CIC, a organização do even-to no Panamá anunciou o local da

conferência a ser realizada em2007. A cidade escolhida foiSanta Cruz de la Sierra, naBolívia. Vale lembrar que, em2005, será a vez de o Brasilreceber os contabilistas na 26ªConferência Interamericana deContabilidade (veja abaixo).

Salvador, na Bahia, será asede da 26ª ConferênciaInteramericana de Contabilidade,em 2005. Para registrar esse fei-to, foi apresentado um vídeo alu-sivo às atrações turísticas da ca-pital baiana no Panamá. Ao pas-sar pelo estande do Brasil mon-tado no local do evento, o visitan-te recebia folders promocionaisda convenção no Brasil e do 17ºCongresso Brasileiro de Contabi-lidade – dias 24 a 28 de outubro

Salvador irá sediar o evento em 2005

de 2004, em Santos (SP) –, alémde botons, cocadas e fitas do Se-nhor do Bonfim.

A data e a programação da 26ªCIC ainda não foram definidas, massão aguardadas cerca de duas milpessoas para discutirem o tema“Contabilidade: Instrumento de Ci-dadania”. Segundo o presidente doCFC, Alcedino Gomes Barbosa,essa será uma grande oportunida-de de difundir os trabalhos técni-cos, discutir e promover a Contabi-

lidade em suas diversasaplicações. “É uma forma devalorizarmos o papel do conta-bilista na preparação e no estu-do de projetos a serem revertidospara o desenvolvimento econômicoe social. Além disso, a troca deconhecimentos mútuos entre asnações é a base para uma boacompreensão dos problemas queafligem a profissão e para a buscapor soluções que atendam os inte-resses de todos”, reforça.

Noite brasileira agita o PanamáO ritmo do samba, o gingado da capoeira e a beleza das pas-

sistas animaram os mais de 300 convidados da “Noche Brasileña”(Noite Brasileira), um evento organizado pelo Conselho Federalde Contabilidade, no dia 8 de setembro, no Hotel Continental, noPanamá. A Noite Brasileira marcou o lançamento da 26ª Conferên-cia Interamericana de Contabilidade, que irá acontecer na cidadebrasileira de Salvador (BA), em 2005. Nesta solenidade, o CFC trouxe

ao conhecimento dos convidados algumas atrações culturaise turísticas, que retratam o Brasil e a capital baiana. O convitedo evento foi uma camiseta, que trouxe aplicada a logomarcada 26ª conferência. Durante as três horas de festa, umabanda tocou músicas brasileiras e panamenhas animandoos presentes – uma prévia da alegria que os espera na pró-xima convenção, em terras tupiniquins.

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ALEMANHA

HOLANDA

Alemanha e Holanda seguem regras distintas

O ambiente contábilna Alemanha vemsofrendo mudançasconstantes, princi-palmente, depoisda Segunda Guer-ra Mundial. A le-gislação tributáriaé obedecida à ris-ca. A fiscalização ébastante severa e háum forte protecionis-mo aos credores, aosfuncionários, ao meio ambiente e aofisco. Por causa do rigor da legisla-ção, alguns estudos apontam quehá um certo desestímulo de algu-mas empresas para investir na Ale-manha.

O Instituto Alemão relaciona-secom o estabelecimento de normasde auditoria e presta serviços deconsultoria nos processos de ela-boração de leis que afetam a Con-tabilidade. O método tradicional ado-tado pelas empresas é o de lucrosem pequenas escalas, diferente domodelo americano que visa o lu-cro em curto prazo.

Na Alemanha, praticamente nãohá empresas públicas, comparan-do-se com o número de empresasprivadas. A Contabilidade alemã éconservadora no que se refere àescolha do custo histórico, comoa base mais adequada de avalia-ção de seus ativos. Embora as per-das potenciais sejam reconheci-das quando ocorridas, os ganhose valorizações dos ativos não po-dem ser reconhecidos até serem

realizados.O Código Comercial ale-

mão também admite queas empresas estimem econtabilizem despesasou perdas não-previstas,sob o “princípio da pru-

dência”. Em relação à con-solidação dos balanços, asfirmas daquele país, comsubsidiárias domésticas,devem preparar e publicar

demonstrações contábeisauditadas, se preencheremdois dos três requisitos apre-sentados.

Uma das condiçõesapresentadas é ter maisde 5.000 empregados.Entretanto, as pequenas firmassão isentas de auditoria e podemelaborar balanços abreviados. Pe-quenas e médias empresas podemelaborar demonstrações de resulta-do abreviadas e são menosexigidas quanto à evidenciação.Os princípios contábeis alemãesprescrevem que, de início, as con-tas a pagar e a receber, em moe-das estrangeiras, devam serregistradas pelos valores converti-dos à taxa de câmbio histórica.

Holanda

A Contabilidade holandesa temnormas bem flexíveis, quandocomparada à de países juridicamen-te formalistas. Inexiste no país a se-paração entre código comercial e le-gislação civil. A primeira está conti-

da neste último, que rege formal-mente a Contabilidade.

Por ser considerada subárea daeconomia na Holanda, a disciplinacontábil dá ênfase a aspectosconceituais. Além disso, a interfaceentre a Contabilidade acadêmica e

a prática fun-ciona muitobem naquelepaís. Ao con-trário do Bra-sil, não há ati-vidades no

sentido de es-tabelecimentos

de novas normascontábeis, assimcomo não há normaspara fusões e incorpo-rações.

Os relatórios financeiros elabo-rados pelos contadores são de altaqualidade e traduzidos para o inglês,francês e alemão. Já os relatóriossociais são voluntários e divulgadospor grandes empresas.

Como no Brasil, as exigênciassão diferenciadas de acordo com oporte da empresa. A consolidaçãode demonstrações pode ser total ouparcial, neste caso voltada apenaspara as empresas controladas. Paraas não-controladas, é utilizado ométodo de equivalência patrimonial.É permitida, na Holanda, uma con-solidação proporcional para jointventures. A lei ainda permite a não-consolidação de empresas contro-ladas nos casos de imaterialidadese aquisição para revenda.

O Palácio de Convençõesdo Anhembi (SP) foi cenáriopara a realização da 18ª Con-venção dos Contabilistas doEstado de São Paulo, reali-zada nos dias 17 a 19 de se-tembro. Um dos aconteci-mentos mais aguardadospela classe contábil durantetodo o ano trouxe como temao “Brasil 2003: Contabilidade eCompromisso Social”, reunindoum público de, aproximadamente,quatro mil pessoas.

Mais uma vez, a convenção

18ª Convenção dos Contabilistas do Estado de São Paulo

destacou-se pelo alto nível de quali-dade das palestras, dos trabalhostécnicos e dos workshops, apresen-tados por conceituadas personalida-des do Brasil e do exterior. Paralela

Eventos em Destaque! ANATEL – A Agência Naci-onal de Telecomunicações abriuprocesso seletivo simplificadopara a contratação temporária deprofissionais de nível médio e denível superior, em âmbito nacio-nal. Há vagas para graduados emCiências Contábeis. O saláriovaria de R$ 1.800,00 a R$5.700,00, de acordo com os ní-veis de qualificação profissionaltraçados pela agência. As inscri-ções deverão ser realizadas, ex-clusivamente, via internet. No atoda inscrição, o candidato deveráinformar seus dados pessoais,bem como sua formação acadê-mica e sua experiência profissio-nal, de acordo com o modelo decurrículo disponível no site doCespe (UnB): www.cespe.unb.br/concursos/anatel. Nãohá prazo para o encerramento dasinscrições.

! ANCINE – A Agência Nacio-nal de Cinema (Ancine) e a Fun-dação Universidade de Brasília(FUB) estão realizando processoseletivo simplificado para a forma-ção de cadastro de profissionaiscontadores para contrataçãotemporária. O exercício do cargoserá no Rio de Janeiro (RJ), porum período de 12 meses, poden-do ser prorrogado para até o dia 5de setembro. Será feita uma aná-lise curricular com comprovaçãomediante apresentação de títulos,de caráter eliminatório. As vagasestão classificadas em sênior,master e júnior, sendo que cadauma apresenta uma remuneraçãodiferenciada. As inscrições devemser feitas, exclusivamente, pelosite do Cespe (UnB), na internet:www.cespe.unb.br/concursos.

! Ministério da Saúde – Es-tarão abertas, entre os dias 15 e26 de setembro de 2003, as inscri-ções para processo seletivo visan-do a contratação temporária de pro-fissionais para o quadro do Minis-tério da Saúde. São 76 vagas paracandidatos formados em CiênciasContábeis. Os salários variam en-tre R$ 2.800,00 e R$ 4.500,00. Asinscrições poderão ser feitas nasagências da Caixa Econômica Fe-deral, listadas no edital, ou no site:www.cespe.unb.br. O valor dataxa de inscrição é de R$ 40,00 paracandidatos ao cargo de nível III e R$70,00 para os de nível IV. Não percatempo e faça logo a sua!

às atividades foi realizada a Feirade Negócios, um evento dirigidoaos profissionais que atuam naárea contábil, que trouxe moder-nos produtos e serviços ao setor.

Abertura da 18ª Convecon, em São Paulo, com a apresentação de coral de crianças

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FC Notícias ContábeisProjeto CFC em um dia

Estudantes do UniCEUB visitam CFC

Os congressistas que estiveram na 18ª Convecon edepositaram seus nomes na urna posicionada no estandeda Revista Brasileira de Contabilidade (RBC), no localdo evento, participaram do sorteio de uma assinatura gra-tuita, realizado na sede do CFC no dia 25 de setembro,pelo vice-presidente Administrativo, Sérgio Faraco. Osganhadores foram: Renato Custódio (Bebedouro - SP),José Roberto Ramos de Oliveira (São Paulo - SP) e RoseliGomes Pinto (São Paulo - SP).

Sorteio de assinaturas da RBC

A curiosidade pelo trabalho desenvolvido no Conselho Fe-deral de Contabilidade (CFC) e a história da profissão contábilno Brasil foram os principais motivos que trouxeram cerca de25 alunos do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) à sededo CFC. No dia 4 deste mês, os estudantes do quarto semes-tre do curso de Ciências Contábeis participaram das ativida-des do programa “Visitas Escolares”, que visa promover ainteração entre os acadêmicos e o conselho. Eles conhece-ram o Museu Brasileiro de Contabilidade, a Biblioteca e de-mais dependências do edifício do CFC.

A edição da RBC nº 143, referente aos me-ses de setembro e outubro, já está nasmãos dos seus assinantes. Nesta edição,a revista traz uma entrevista com o ex-se-cretário da Receita Federal, o atual con-sultor Everardo Maciel. A reportagem abor-da dois assuntos de grande repercussãono País e na classe contábil: as reformastributárias e política. Não deixe de ler osartigos, que sempre oferecem muita infor-mação técnica para a atualização do pro-fissional da área contábil.

RBC de setembro

Luiz Carlos Taques de Andrade, Conselheiro doCRCMT; Sebastião Coelho do Prado, Conselhei-ro do CRCES; e Albertino Luiz Ferreira, Delega-do de Iporá (GO), participaram da reunião plená-ria realizada no dia 19 de setembro, na sede doConselho Federal de Contabilidade, em Brasília.Na ocasião, eles puderam acompanhar a apre-ciação e a aprovação dos conselheiros de pon-tos de alta relevância para a classe contábil, alémda exposição da ordem do dia. A próxima reu-nião plenária será no dia 24 de outubro.

O CFC foi representado pelo conselheiro Miguel Ângelo, que destacou oreconhecimento da profissão, durante sessão solene na Câmara Legislativado DF, em homenagem ao Dia do Contador. “É o contador que detecta acorrupção, os desvios de verbas e a sonegação fiscal que emperram ocrescimento do País”, afirmou o conselheiro na tribuna do plenário, nodia 25 de setembro.

Solenidade no Dia do Contador

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Rogerio Ribeiro

DivulgaçãoDivulgação

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Lei das Falências

Contabilistas temem aumento detributos com a não-cumulativade

A intenção do Governo Federalde extinguir a cumulatividade daContribuição para Financiamentoda Seguridade Social, a Cofins,pode gerar aumento de carga tri-butária para o consumidor. A avali-ação é de integrantes do Grupo deEstudos da Reforma Tributária doConselho Federal de Contabilida-de (CFC), Marta Arakaki e SérgioMelo.

Uma reivindicação antiga doempresariado brasileiro é o fim dascontribuições sociais cumulativas.O PIS foi o primeiro a ter seu efei-to cascata, extinto pelo Governopor meio de uma medida provisó-ria editada no final do ano passa-do. Mas, ao contrário do que sepropunha, não houve desoneraçãopara o setor produtivo.

A arrecadação com o tributorepresentou um acréscimo aoscofres da União de R$ 937 milhões,entre janeiro e maio deste ano, porcausa do aumento na alíquota de0,65% para 1,65%, segundo da-dos da própria Receita Federal. Apreocupação dos especialistas éde que o mesmo resultado sejaalcançado com a aprovação daproposta de acabar com acumulatividade da Cofins.

Atualmente, a alíquota daCofins é de 3%, que incide sobreo faturamento das empresas, mas,nos casos de refinarias, demaisprodutores e importadores de ga-solina (exceto gasolina de avia-ção), a alíquota cobrada é de12,45% em relação à venda des-se produto. Além disso, em todosos casos, a contribuição é cumu-lativa, pois, a cada etapa fiscal per-corrida, a Cofins é cobrada de al-guém – uma contribuição que ren-deu, somente em julho deste ano,à União a quantia de R$ 4,65 bi-lhões. Esta é considerada a se-gunda maior fonte de arrecadação

do Governo Federal, só perdendopara o Imposto de Renda.

De acordo com a proposta doGoverno, o objetivo é acabar como chamado efeito cascata da co-brança. Como contrapartida, oGoverno quer aumentar essepercentual da alíquota de 3% para7%, sob o argumento de manuten-ção do equilíbrio das receitas. ParaMarta Arakaki, há uma grande pre-ocupação com essas prováveismudanças, pois, se houve aumen-to de carga tributária quando daimplantação do sistema de não-cumulatividade do PIS, o mesmopode ocorrer com a Cofins. “Tudoindica que o governo fará aumentoda carga sob o pretexto de nãoperder receitas”, adverte.

Exportações

O contador Sérgio Melo de-monstra preocupação em relaçãoàs exportações. Para ele, o temoré de que a produção que visa asvendas externas possa sofrer au-mento de custos, ocasionando re-passe para o preço dos produtos.“A gente espera é bom senso tan-to na Câmara quanto no Senado.Exportar produto tem que ser semtributo”, afirma. Ainda segundo ele,alguns mecanismos de financia-

mento e de desoneração das ex-portações, nos últimos dois outrês anos, pouco contribuíram paraas micro e médias empresas. “Asexportações em todo o lugar domundo é a grande alavanca degeração de renda, emprego e re-dução de dependência de capitalestrangeiro”, justifica Melo.

Para Marta Arakaki, os maio-res prejudicados com a elevaçãoda alíquota da Cofins serão osempresários do setor de serviços.“A maioria dos contribuintes, prin-cipalmente os prestadores de ser-viços, não têm créditos para redu-zir a base de cálculo na proporçãodo aumento da alíquota. No casodo prestador, ele não é consumi-dor nem grande comprador, poisutiliza, essencialmente, mão-de-obra que não gera créditos para aCofins”, explica.

A regulamentação da incidêncianão-cumulativa nas contribuições,prevista no texto de reforma doGoverno, foi transferida para a le-gislação ordinária. Isso significa queo contribuinte não saberá ao certo,pela emenda constitucional quereformará o sistema tributário, o queirá acontecer com a Cofins: qualserá sua alíquota e quais os seto-res de atividade que terão sistemá-tica de cobrança não-cumulativa.

O “Contabilizando o Sucesso” che-gou ao Piauí. No dia 11 de setem-bro, foi feito o seu lançamento, noauditório do Sebrae local. O pro-jeto é um convênio firmado entreo CFC e o Sebrae e visa estruturaruma rede compartilhada deassessoramento gerencial àsmicro e pequenas empresas.Para isso, são promovidos cursose atividades que preparam o pro-fissional de Contabilidade paraprestar um serviço voltado paragestão e consultoria nesse seg-mento econômico. Participaramda solenidade o coordenadornacional do projeto e o repre-sentante do Sebrae Nacional,Evandro Manzano dos Santos,e o representante do CFC,Vilmar Biângulo. “Quem ganhacom o projeto não é apenas aclasse contábil, mas tambémas empresas que irão contarcom profissionais aptos a toma-rem decisões importantes”, re-sumiu o presidente do CRCPI,José Raulino Castelo Branco.

Imposto Rural

A Federação de Agricultura ePecuária do Mato Grosso do Sul(Famasul) e o Conselho Regio-nal do estado (CRCMS) realiza-ram o “Treinamento sobre ITR –Imposto Territorial Rural”, no dia10 de setembro, em CampoGrande (MS). O curso gratuitofoi ministrado por Luis AntônioFinco, técnico do Departamen-to Sindical da Federação daAgricultura e Pecuária do Esta-do do Paraná. O evento foi volta-do para os proprietários de imó-veis, produtores, administrado-res rurais, além dos contabilis-tas que atuam nessa atividadeeconômica. Uma ótima oportu-nidade para aperfeiçoar os co-nhecimentos na área de tributa-ção territorial no setor rural.

ReformaTributária

Con abilizandoo sucesso

A Lei de Falências (PL nº 4.376/93) já está entre as prioridades da Câmara dos Depu-tados. Pelo menos é o que garante o presidente da Casa, João Paulo Cunha (PT-SP).De acordo com informações da assessoria do relator da matéria na Câmara, deputadoOsvaldo Biolchi (PMDB-RS), a expectativa é de que o projeto seja levado ao plenárionos próximos dias. O projeto regula a falência, a concordata preventiva e a recupera-ção das empresas que exercem atividade econômica regida pelas leis comerciais.

Gerson Lopes Fonteles, Marta Arakaki, Pedro Coelho Neto, Alcedino Barbosa, SérgioS. Melo e Janir Adir Moreira, integrantes do Grupo de Estudos da Reforma Tributária

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O vice-presidente de Con-trole Interno do Conselho Fe-deral de Contabilidade (CFC),contador Raimundo Neto deCarvalho, recebeu, no últimodia 5 de setembro, na sededa Câmara Municipal deTeresina (PI), o Título de Ci-dadão Teresinense, pelas re-levantes contribuições pres-tadas para o desenvolvimen-to daquela cidade. O decre-to que outorgou a homena-gem partiu do presidente daCâmara de Vereadores local e tam-bém contador, José Ferreira. “Hojeo contador Raimundo Neto de Car-valho possui uma vasta folha de ser-viços prestados, além de ser umparticipante ativo nos Conselhos

Vice-Presidente do CFC recebeTítulo de Cidadão Teresinense

Regional e Federal”, justifica o vere-ador. A data escolhida para o rece-bimento do título foi especial paraRaimundo Neto. “Quero ressaltar aminha grande satisfação em dosedupla: em primeiro lugar, pelo fato

Raimundo Neto de Carvalhonasceu em Amarante (PI), em5 de setembro de 1960,onde viveu até os 11 anosde idade. Casado e pai detrês filhos, formou-se no Cur-so de Ciências Contábeispela Universidade Federal doPiauí. Terminou o curso de pós-

de ser uma pessoa simples,sem destaque na sociedade,e, em segundo, pela concre-tização do sonho de tornar-me teresinense de direito exa-tamente no dia do meu ani-versário”, revelou o contadorem seu discurso. Na soleni-dade, em que participaramcerca de 120 pessoas, Car-valho falou sobre sua infânciaem Amarante (PI), da partidapara Teresina, das dificulda-des do início da carreira e tam-

bém das vitórias alcançadas, dedi-cando o título recebido à sua famí-lia. Estiveram presentes, na ocasião,vereadores, o vice-governador doPiauí, Osmar Araújo, além de juízese desembargadores.

A vida do contador Raimundo Neto

graduação em Auditoria Contábil eem Direito Fiscal e Tributário, no ano1994. Na Secretaria de Fazenda doPiauí, ingressou como Auditor noserviço público, sendo investido, pos-teriormente, no cargo de Agente Fis-cal. Neste, passou a desempenharas mais destacadas funções, comodiretor regional, diretor de arrecada-

ção e tributação, além de ser re-presentante do estado do Piauí naComissão Técnica Permanente doICMS (COTEPE/Ministério da Fa-zenda) e no Conselho Tributário doNordeste (CONOR).

Dos treze concursos públicosde que participou, foi aprovado sem-pre nas primeiras colocações, namaioria deles em primeiro lugar. Atu-

almente, ocupa os cargos deFiscal de Tributos Estaduais,

na Secretaria de Fazendado Piauí; o de professor, naUniversidade Federal do

Piauí; e é vice-presidente deControle Interno do Conselho Fe-

deral de Contabilidade.

Raimundo Neto recebe o Título de Cidadão Teresinense

O fim das coligações nas elei-ções proporcionais pode sera primeira mudança da Refor-ma Política a vigorar já naseleições municipais do anoque vem. Esse é o objetivo dorelator da Comissão Especi-al da Reforma Política,Ronaldo Caiado (PFL-GO). OProjeto de Lei nº 1.562/99, doex-senador Sérgio Machado(PMDB-CE), já foi discutido eaprovado no Senado Federale na Câmara dos Deputados,estando apensados a ele ou-tros oito projetos. A Comissãojá ouviu os presidentes de par-tidos políticos, e os trabalhosdevem ganhar um ritmo ace-lerado, já que as principais re-formas do Governo (previ-denciária e tributária) já dei-xaram a Câmara. Os traba-lhos devem terminar, segun-do o relator, até o fim destemês. Já o presidente da Câ-mara dos Deputados, JoãoPaulo Cunha (PT-SP), espe-ra ver aprovados ainda esteano alguns pontos da reforma,pois acredita que não dá tem-po de aprovar todos os proje-tos que tratam do assunto.

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“Posso me dizer satisfeito ecerto de estar trilhando os caminhos que

eu mesmo construí para minha vida. Conside-ro-me um homem que se fez por si mesmo.

Sempre tive como matéria-prima a fé e a convic-ção de que podia avançar sempre.”

Raimundo Neto de Carvahlo

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A Contabilidade venceu a advocacia

Pioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da Contabilidade

Uma vida dedicada à Contabilidade Social

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O senhor Alcidino Paulino deAguiar, de 68 anos, é um dos só-cios da Sociedade de Contabili-dade Técnica Ltda. (Soconteca),registrada em 14 de dezembro de1967 pelo CRCDF, sob o número11. A empresa é composta porquatro irmãos, que, em socieda-de, transformaram o escritório emum dos mais modernos deBrasília. Atualmente, ele empre-ga 17 funcionários, sendo novecontabilistas, atende 200 empre-sas das mais diversas áreas. For-mado pela Escola Técnica deComércio Machado de Assis, em

Araguari (MG), no anode 1954, e em Direitopelo Centro Universitáriode Brasília (UniCeub),em 1975, Alcidino falacom orgulho dos dezanos que foi conselhei-ro do Conselho Federalde Contabilidade (CFC).“Foi muito gratificantetrabalhar no CFC. Euera conhecido como ohomem da coca-cola”,brinca referindo-se aohábito diário de ingerir abebida durante o expe-

“Tirar dos ricos para beneficiaros pobres”. Esta frase mudou avida dessa paulistana de 78 anosde idade, nascida em Jaú (SP).Formada pela Escola de Comér-cio de Campos Sales (SP), em1943, Célia de Oliveira Bonini de-dicou mais de 44 anos de sua vidaprofissional à Contabilidade Soci-al. “Conheci muita gente e entida-des sociais que ajudavam crian-ças excepcionais e idosos. Foiuma lição de vida”, revela.

O interesse pela ContabilidadeSocial veio aos 22 anos, quandoterminara a faculdade. Mas seucontato com este ramo da profis-são não foi imediato. “Comecei atrabalhar como auxiliar de Conta-bilidade em uma empresa de tin-turaria e estampas. Estava come-çando a me envolver com a profis-são”, lembra.

Recém-formada, Célia não sa-bia sobre o seu futuro profissional,quando surgiram novas oportuni-dades no emprego, que mudariamsua carreira para sempre. “O irmãoda minha chefe promovia campa-nhas voltadas para a contabilida-de social. A partir de alguns convi-tes, comecei a me interessar”,conta. Depois de algum tempo,Célia se viu totalmente envolvidacom a questão, chegando a tra-balhar como voluntária em algu-mas entidades filantrópicas”, reve-la. E lá se vão 44 anos dedicadosà Contabilidade Social. Célia lem-bra de histórias memoráveis ao lon-go desse tempo. “Durante a cons-trução de Brasília, fiz campanha

para erguer a Catedral”. De um con-vite da Federação de Obras Soci-ais de São Paulo veio o reconheci-mento do seu trabalho. “Fui con-tratada como contadora da federa-ção e lá fiquei por muitos anos”,lembra.

Hoje, Célia guarda as recorda-ções. “Depois de muitos anos,percebo que a Contabilidade So-cial ainda é uma área pouco ex-plorada”, avalia.

Semelhança não écoincidência

Quem conversa com o conta-dor José Rufino Aragão nem ima-gina que ele tem um irmão artistae famoso. Com pouco tempo debate-papo, nota-se a analogia físi-ca com o embaixador do Unicef noBrasil, o humorista Renato Aragão(mais conhecido por “Didi”). E a cer-

teza do parentesco é inevitável.Mas as semelhanças páram por aí.Nascido em Sobral (CE), JoséAragão não esconde sua idade,mas adora quando os amigos di-zem que ele tem jeito de“sessentão”. “Levo uma vida sau-dável; não bebo, não fumo, praticoexercícios todos os dias e tenhouma excelente família”, revela JoséAragão.

No auge dos seus setentaanos, esse pai de seis filhos falacom alegria da profissão que es-colheu. Formado pela Escola Téc-nica de Comércio Dom José (CE),Aragão foi aluno exemplar: “Sem-pre gostei da Contabilidade. Naque-la época, eram sete anos para con-cluir o curso de Bacharel, sendoquatro de propedêutica (espécie deginásio) e três anos de especiali-zação. Eu sempre tirava as melho-res notas”, orgulha-se.

Aragão lembra que o primeiroemprego foi de office-boy. “Traba-lhei com meu pai em um banco.Ia para a rua realizar serviços bu-rocráticos que uma instituição fi-nanceira exige”, conta.

Depois dessa primeira experi-ência, Aragão passou por diversasfirmas, vindo a ser, posteriormen-te, fundador do Conselho Regio-nal de Contabilidade, em Teresina.Mas o que ele queria mesmo erater o seu próprio escritório contábil.O sonho tornou-se realidade emoutubro de 1963, quando fundou aJ. Aragão Cia Ltda., em Parnaíba(PI).

Seu escritório tem, hoje, oitofuncionários, que se ocupam nasmais diversas áreas da Contabili-dade e prestam serviços para 36empresas. Na firma, ele conta como apoio de sua esposa, LiduínaMaria dos Santos Aragão, que étécnica em contabilidade e sóciado empreendimento.

O amor pela Contabilidade étanto que Aragão estuda mais deduas horas por dia para se manteratualizado. As paredes de seuescritório retratam a dedicação.“Coloquei aqui os 36 certificadosdos cursos de especialização naárea contábil que fiz. Não temmais espaço”, contabiliza.

A recompensa não poderia tersido outra. A J. Aragão Cia Ltda. éuma das empresas mais conheci-das em todo o Estado. “Minha cli-entela é especial, e vai de peque-nos empresários a grandes políti-cos”, diz.

José Rufino Aragão, Fundador do CRCPICélia de Oliveira Bonini, dedicação

diente. “O Conselho tinha sedeno Rio de Janeiro e pude partici-par do processo de mudança doCFC para a Capital Federal”, re-vela.

Além de ter um vasto conhe-cimento na área contábil, Alcidinolembra que tentou a carreira deadvogado. “Infelizmente, não pudeexercer as duas profissões. Op-tei pela Contabilidade porque es-tava mais preparado para enca-rar o mercado”, revela. E pareceque ele não se arrependeu dadecisão, já que até hoje está naativa.Alcidino Paulino de Aguiar, escritório em Brasília

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