substituição tributária para empresas optantes do simples

Upload: danielesoares1

Post on 13-Jul-2015

5.527 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Substituio Tributria para empresas optantes do Simples Nacionalagosto 10, 2009 por Mundo Sebrae Por Paulo Melchor Como sabemos, vrios Estados vm instituindo o sistema de substituio tributria do ICMS com o objetivo de diminuir a sonegao fiscal, reduzir os gastos com a fiscalizao nas empresas, alm, claro, de antecipar a arrecadao desta importante receita gerada por este imposto. A Resoluo CGSN n 61, de 9 de julho de 2009, introduziu significativa alterao na Substituio Tributria das empresas optantes pelo Simples Nacional que se encontram na condio de substituto tributrio. Pela regra contida na Resoluo CGSN n 51, de 22 de dezembro de 2008, (Inc. II, 9, art. 3), o substituto tributrio optante pelo Simples Nacional deve recolher parte do Simples Nacional o ICMS devido por substituio. O ICMS prprio, por sua vez, deve ser recolhido dentro do Simples Nacional. Em relao ao ICMS devido por responsabilidade tributria, o valor do imposto devido por substituio tributria corresponder diferena entre: I o valor resultante da aplicao da alquota interna do ente detentor da competncia tributria sobre o preo mximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preo a consumidor usualmente praticado; e II o valor resultante da aplicao da alquota de 7% sobre o valor da operao ou prestao prpria do substituto tributrio. Agora, com a Resoluo CGSN n 61, de 9 de julho de 2009, o Inciso II foi alterado, passando ter a seguinte redao: II o valor resultante da aplicao da alquota interna ou interestadual sobre o valor da operao ou prestao prpria do substituto tributrio. Com esta alterao do Inc. II, ocorre substancial modificao na regra da substituio tributria para as empresas no Simples Nacional, pois agora o substituto tributrio poder deduzir o valor correspondente a alquota interna ou interestadual aplicvel, ao invs de utilizar 7%. Sem dvida isso reduzir o ICMS das empresas optantes pelo Simples Nacional. Vejamos um exemplo prtico comparativo entre a norma anterior e a atual para fins de ilustrao: CASO PRTICO:

Indstria vende determinado produto para uma loja por R$ 1.000,00.

IVA-ST = 50% (Portanto, presume-se que a loja vender este mesmo produto ao consumidor por R$ 1.500,00)

Clculo da Substituio Tributria (Substituto Simples Nacional) COMO ERA: - Base de clculo da substituio R$ 1.500,00 (x 18%) = R$ 270,00 - Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00 (x 7%) = R$ 70,00 - ICMS-ST (270,00 70,00) = R$ 200,00 Logo, esta indstria no Simples Nacional (substituto tributrio), recolhe: 1) Operao prpria: Incluir a receita de R$ 1.000,00 (venda desta mercadoria) como Receita Bruta a ser tributada pelo Anexo II do Simples Nacional; 2) Operao Substituio Tributria: R$ 200,00 COMO FICOU: - Base de clculo da substituio R$ 1.500,00 (x 18%) = R$ 270,00 - Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00 (x 18%) = R$ 180,00 - ICMS-ST (270,00 180,00) = R$ 90,00 Logo, esta indstria no Simples Nacional (substituto tributrio), recolher: 1) Operao prpria: Incluir a receita de R$ 1.000,00 (venda desta mercadoria) como Receita Bruta a ser tributada pelo Anexo II do Simples Nacional; 2) Operao Substituio Tributria: R$ 90,00 Obs.: A alquota de 18% foi utilizada como exemplo, considerando que a regra geral no Estado de So Paulo. Caso a legislao paulista estabelea outra alquota para a mercadoria, a mesma dever ser utilizada. Com isso, a indstria dever recolher o ICMS pelo Simples Nacional e tambm R$ 90,00 a ttulo de Substituio Tributria em guia prpria. J a loja de nosso exemplo, dever segregar estas receitas de substituio tributria e no submet-las ao ICMS constante em sua faixa correspondente do Anexo I do Simples Nacional. Tratando-se de mercadoria adquirida de outros Estados, a empresa paulista, sujeita obrigao da substituio tributria, dever considerar a alquota interestadual que, para o Estado de So Paulo de 12%.

O Governo de Estado de So Paulo adequou o seu Regulamento do ICMS por meio do Decreto n. 54.650, de 06/08/09, nos moldes da Resoluo CGSN n 61/09. Diante do exposto, podemos observar considervel reduo do ICMS por fora da nova normativa federal (Resoluo CGSN n 61, de 9 de julho de 2009). A bem da verdade, corrigiu-se mais uma distoro que acometia as empresas no Simples Nacional, uma vez que a partir de agosto de 2009 elas passam a ter o mesmo tratamento das empresas que adotam outros regimes tributrios Lucro Real e Presumido. Paulo Melchor Consultor Jurdico SEBRAE-SP Ads by Google

NF-e - Soluo On-LineDigite sua NF on-line e regularize sua empresa perante o fisco. www.gnfe.com.br

Publicado em Direito e Gesto, gesto financeira | Etiquetado como faze a substituio tributria, simples nacional, substituio tributria | 26 comentrios

26 Respostas

1. em outubro 26, 2009 s 2:20 pm Caro Caio,

Mundo Sebrae

Considerando que a empresa tem sede em So Paulo, o calculo correto do ICMS-ST, dever est de acordo com as instrues do Art. 3, 7 a 10, da Resoluo do Comit Gestor do Simples Nacional/CGSN de ns 51/2008 e 61/2009, exemplificado abaixo: Considerando o que determina o 10, supomos a venda de um produto, aplicando os dados fornecidos por voc, cujo o fabricante esteja em So Paulo e o revendedor em Minas Gerais. Exemplo: Venda no valor de R$ 1.000,00, qual devemos aplicar a seguinte formula, que resultar no ICMS/ST a ser recolhido pelo substituto tributrio (fabricante/fornecedor).

ICMS-ST devido = [Base de Calculo x (1,00 + 1MVA) x Alquota do Destinatrio (MG)] Valor do Produto Alquota do Substituto Tributrio (SP), onde: Base de Calculo = Valor dos Produtos: R$ 1.000,00 ICMS alquota interna de MG: 18%, (Obs. Pode variar conforme o produto) 1Margem de Valor Agregado MVA-ST: 50% (MVA para venda ao Estado de Minas Gerais exemplo) A alquota interestadual do ICMS do Substituto Tributrio, neste caso o SP, a alquota de 12% (interestadual), onde que temos: [R$ 1.000,00 x (1,00 + 0,50) x 18% ] R$ 1.000,00 x 12% = [R$ 1.000,00 x 1,50 x 18%] R$ 120,00 = [R$ 1.500,00 x 18%] R$ 120,00 = R$ 270,00 R$ 120,00 = R$ 150.00 Valor do ICMS/ST a ser recolhido pelo Substituo Tributrio/Fabricante. 1MVA a margem de valor agregado, divulgada pelo estado a que se refere o 8. No exemplo considerando o percentual de 50%. O valor do ICMS/ST recolhido pelo Substituto Tributrio, para o estado de MG em documento de arrecadao prprio. Sendo assim, o primeiro exemplo demonstrado por voc o correto e de acordo com as resolues do CGSN n 51/2008 e 61/2009, considerando os dados fornecidos. Recomendo que procure tambm, o seu contador para maiores explicaes e detalhes nas operaes de sua empresa. Sucesso! Mundo Sebrae Paulo Henrique contador

2. em outubro 26, 2009 s 2:15 pm Prezado Alessandro,

Mundo Sebrae

Seguem as respostas conforme seus questionamentos: 1 Na NF de COMPRA veio com o cdigo de ST (5.403, por exemplo), mas a minha NF de VENDA segue com o cdigo 5.102 devo ou mudar para 5.405???

Quando da venda do produto sujeito a Substituio Tributria, na condio de Substitudo, seja para consumidor final ou no, voc dever utilizar o CFOP 5.405. 2 -E se a mesma industrilizar o produto e revender ao consumidor final? O codigo se mantem 5.101??? Quando da venda do produto sujeito a Substituio Tributria, na condio de Substituto, seja para consumidor final ou no, voc dever utilizar o CFOP 5.401 e/ou 6.401 (para fora do estado). 3- Se o consumidor final for outra empresa, os cdigos so os mesmos? Sim, no h alterao. Recomendo que procure tambm, o seu contador para maiores explicaes e detalhes nas operaes de sua empresa. Sucesso Mundo Sebrae Paulo Henrique contador

3. em outubro 26, 2009 s 2:10 pm Caro Fernando,

Mundo Sebrae

Em nosso entendimento, cabe ao Substituto Tributrio (Fabricante e/ou Fornecedor) a obrigao de recolher o ICMS Substituio Tributria, diretamente ao Estado. A Resoluo n 51/2008, do CGSN (Comit Gestor do Simples Nacional), tambm prev, conforme 7 e 8, do Artigo 3, que o ICMS/ST deve ser recolhido diretamente ao estado pelo fabricante/fornecedor, conforme citamos: 7 Na hiptese de a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condio de substituta tributria, as receitas relativas operao prpria decorrentes: I . II 8- Na hiptese do 7, a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional dever recolher a parcela dos tributos devidos por responsabilidade tributria diretamente ao ente detentor da respectiva competncia tributria. Sucesso

Mundo Sebrae Paulo Henrique Contador

4. em outubro 21, 2009 s 11:14 am

Caio

Por exemplo, uma Indstria enquadrada no simples nacional vende um produto com substituio tributria para outro estado com alquota interestadual de 12%, como fica o calculo da Substituio tributria? Tenho dois exemplos e gostaria de saber qual est correto? IVA-ST: 50% CALCULO: - Base de clculo da substituio R$ 1.500,00 (x 18%) = R$ 270,00 - Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00 (x 12%) = R$ 120,00 - ICMS-ST (270,00 120,00) = R$ 150,00 CALCULO: - Base de clculo da substituio R$ 1.500,00 (x 12%) = R$ 180,00 - Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00 (x 12%) = R$ 120,00 - ICMS-ST (180,00 120,00) = R$ 60,00

5. em outubro 17, 2009 s 1:14 am

Alessandro

Assim como o Silvio, no momento uma das minhas principais dvidas esto relacionadas aos cdigos a serem usados nas Notas Fiscais. Por exemplo: Uma determinada empresa, optante pelo SIMPLES NACIONAL, revende uma mercadoria, adiquirida com ST, para o consumidor final, a ST no ser para o consumidor final. Assim como fica o CFOP? Na NF de COMPRA veio com o cdigo de ST (5.403, por exemplo), mas a minha NF de VENDA segue com o cdigo 5.102 devo ou mudar para 5.405??? E se a mesma industrilizar o produto e revender ao consumidor final? O codigo se mantem 5.101??? Se o consumidor final for outra empresa, os cdigos so os mesmos???

6. em outubro 16, 2009 s 3:43 pm Ol

Fernando

Gostaria de saber quem o reponsavel pela emissao e recolhimento da GNRE de substituicao tributaria? Tenho um peq comercio varejista e cada fornecedor tem um metodo de trabalho diferenciado, dependendo do estado. Em geral os do estado de SP emitem a guia e j pagam o imposto de substituicao e depois cobram da minha empresa. H casos de que os fornecedores envia carta se isentando da responsabilidade. Neste caso eu mesmo devo entrar no site da fazenda e emitir a guia e recolher? Abrao

7. em outubro 15, 2009 s 7:18 pm

Hudson Aurelio

Oi boa tarde, gostaria de saber quais os produtos esto sujeitos a substituio tributria no caso de uma distribuidora de medicamentos e produtos hospitalares, alquotas e forma do calculo no maranho.

8. em outubro 15, 2009 s 2:08 pm Prezado Consultor,

PAULO ROBERTO

Trabalho em um escritrio de contabilidade do interior de SP e gostaria de saber o seguinte: Temos um Cliente que tem uma Empresa (Indstria de Pirulitos) optante do SIMPLES NACIONAL, e essa empresa esta em vias de comear a vender seus produtos para todas as lojas MAKRO de todos os Estados. Portanto, gostaria de saber quais os Estados que tem Substituio Tributria nas vendas desse produto Pirulito cdigo NCM: 17049090 . Vendas de SP para outros estados.

Sem mais, Atenciosamente PAULO ROBERTO

9. em outubro 9, 2009 s 11:36 am Prezado Jos Isidoro da Silva,

Mundo Sebrae

A Constituio Federal de 1988, em seu artigo 170 menciona que a ordem econmica, fundada na valorizao do trabalho humano e na livre iniciativa, visa a assegurar a todos existncia digna, segundo os ditames da justia social, e em seu inciso IX estabelece que ser observado o seguinte princpio: tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constitudas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administrao no Pas. Em observncia a este dispositivo legal e outros previstos na Constituio Federal, artigos 179 e 146, inciso III, letra d, em 14 de dezembro de 2006, foi sancionada a Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006. A Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado s microempresas e empresas de pequeno porte no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, especialmente no que se refere: I apurao e recolhimento dos impostos e contribuies da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, mediante regime nico de arrecadao, inclusive obrigaes acessrias; II ao cumprimento de obrigaes trabalhistas e previdencirias, inclusive obrigaes acessrias; III ao acesso a crdito e ao mercado, inclusive quanto preferncia nas aquisies de bens e servios pelos Poderes Pblicos, tecnologia, ao associativismo e s regras de incluso. Em observncia ao tratamento diferenciado e favorecido, a Lei Complementar n 123 de 2006 menciona que as microempresas e as empresas de pequeno porte so dispensadas das seguintes obrigaes trabalhistas: I da afixao de Quadro de Trabalho em suas dependncias; II da anotao das frias dos empregados nos respectivos livros ou fichas de registro; III de empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos Servios Nacionais de Aprendizagem; IV da posse do livro intitulado Inspeo do Trabalho; e V de comunicar ao Ministrio do Trabalho e Emprego a concesso de frias coletivas.

Porm, a referida Lei Complementar no dispensa as microempresas e as empresas de pequeno porte dos seguintes procedimentos: I anotaes na Carteira de Trabalho e Previdncia Social CTPS; II arquivamento dos documentos comprobatrios de cumprimento das obrigaes trabalhistas e previdencirias, enquanto no prescreverem essas obrigaes; III apresentao da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social GFIP; IV apresentao das Relaes Anuais de Empregados e da Relao Anual de Informaes Sociais RAIS e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED. Notas: A Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) obrigatria para o exerccio de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em carter temporrio, e para o exerccio por conta prpria de atividade profissional remunerada, conforme art. 13 da CLT. Destaca-se que segundo o art.29 da CLT a Carteira de Trabalho e Previdncia Social ser obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual ter o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para nela anotar, especificamente, a data de admisso, a remunerao e as condies especiais, se houver, sendo facultada a adoo de sistema manual. mecnico ou eletrnico, conforme instrues a serem expedidas pelo Ministrio do Trabalho. Fonte: Consolidao das Leis do Trabalho-CLT A lei n 9.528/97 introduziu a obrigatoriedade de apresentao da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social GFIP. Desde a competncia janeiro de 1999, todas as pessoas fsicas ou jurdicas sujeitas ao recolhimento do FGTS, conforme estabelece a lei n 8.036/90 e legislao posterior, bem como s contribuies e/ou informaes Previdncia Social, conforme disposto nas leis n 8.212/91 e 8.213/91 e legislao posterior, esto obrigadas ao cumprimento desta obrigao. Devero ser informados os dados da empresa e dos trabalhadores, os fatos geradores de contribuies previdencirias e valores devidos ao INSS, bem como as remuneraes dos trabalhadores e valor a ser recolhido ao FGTS. A empresa est obrigada entrega da GFIP ainda que no haja recolhimento para o FGTS, caso em que esta GFIP ser declaratria, contendo todas as informaes cadastrais e financeiras de interesse da Previdncia Social. Desobrigados de entregar a GFIP Esto desobrigados de entregar a GFIP: - O contribuinte individual sem segurado que lhe preste servio;

- O segurado especial; - Os rgos pblicos em relao aos servidores estatutrios filiados a regime prprio de previdncia social; - O empregador domstico que no recolher o FGTS para o empregado domstico; - O segurado facultativo. Fonte: Ministrio da Fazenda Receita Federal O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados CAGED foi criado pelo Governo Federal, atravs da Lei n 4.923/65, que instituiu o registro permanente de admisses e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidao das Leis do Trabalho CLT. Este Cadastro Geral serve como base para a elaborao de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que subsidia a tomada de decises para aes governamentais. utilizado, ainda, pelo Programa de Seguro-Desemprego, para conferir os dados referentes aos vnculos trabalhistas, alm de outros programas sociais. Quem deve declarar Deve informar ao Ministrio do Trabalho e Emprego todo estabelecimento que tenha admitido, desligado ou transferido empregado com contrato de trabalho regido pela CLT, ou seja, que tenha efetuado qualquer tipo de movimentao em seu quadro de empregados. Fonte: Ministrio do Trabalho e Emprego (http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/juridico_legislacao/s imples_nacional_obrigacoes_trabalhistas) Por fim, sugiro que se matricule no curso on line IPGN (Iniciando um Pequeno Negcio) e depois no Anlise e Planejamento Financeiro do Sebrae (http://educacao.sebrae.com.br/) para aprender como abrir e depois gerenciar a sua empresa.E que procure o SEBRAE mais prximo da sua cidade e pea orientao a um profissional, atravs do qual voc poder encontrar as respostas para maiores indagaes. E se puder, se inscreva no Programa Prprio (http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/348proprio/BIA_348/integra_bia?) para que possa receber orientaes empresariais no decorrer do processo de organizao das suas idias para abertura do seu negcio, ou um dos nossos cursos gratuitos pela Internet (http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/planeje-suaempresa/plano-de-negocio/1444-cursos-gratuitos-pelainternet/BIA_1444/integra_bia?). Gratuitamente, voc poder tambm entrar em contato com a Central de Relacionamento do SEBRAE, atravs do 0800 4700800.

Boa Sorte !!! Atenciosamente, Mundo SEBRAE

10. em outubro 7, 2009 s 11:49 am Ol Obrigado pela resposta

Silvio

Mas o seguinte estou em SP e j sei quais dos meus produtos tem e quais no tem substituio tributria! A questo que por exemplo na hora de emitir uma nota fiscal que tem um produto com substituio tributria necessrio primeiro preencher o campo situao tributria e depois fazer o calculo da substituio (que inclusive aprendi aqui). Quero saber qual o cdigo desta situo tributria para simples nacional com substituio tributria. Cdigos TABELA A ORIGEM DA MERCADORIA 0 Nacional 1 Estrangeira Importao direta 2 Estrangeira Adquirida no mercado interno TABELA B TRIBUTAO PELO ICMS 00 Tributada integralmente 10 Tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria 20 Com reduo de base de clculo 30 Isenta ou no tributada e com cobrana do ICMS por substituio tributria 40 Isenta 41 No tributada 50 Suspenso 51 Diferimento 60 ICMS cobrado anteriormente por substituio tributria 70 Com reduo de base de clculo e cobrana do ICMS por substituio tributria 90 Outras Atenciosamente, Silvio

11. em outubro 7, 2009 s 10:00 am Prezado Silvio

Mundo Sebrae

A substituio tributria (produtos) diferente de estado para estado. Por exemplo, no estado de SP tinta tem substituio tributria no DF no tem. Ou seja, voc vai precisar conversar, muito, com o seu contador para verificar a situao dos produtos que voc vende e dos produtos que voc compra por exemplo do estado de SP. Diante disso todos os seus custos, despesas e preos de venda precisam ser refeitos para que a sua empresa no comece a ter problemas de fluxo de caixa. Informaes sobre a Substituio Tributria acesse: 1) A substituio tributria legal? (http://mundosebrae.wordpress.com/2009/08/10/substituicao-tributaria-paraempresas-optantes-do-simples-nacional/#comment-1725) 2) Substituio tributria para empresas optantes do Simples Nacional (http://mundosebrae.wordpress.com/2009/08/10/substituicao-tributaria-paraempresas-optantes-do-simples-nacional/) 3) Quando uma empresa paulista compra produtos em outro estado como fica a substituio tributaria? (http://mundosebrae.wordpress.com/2009/08/27/substituicao-tributaria-quandouma-empresa-paulista-compra-produto-de-outro-estado/) 4) Governo de SP altera a substituio tributria (http://mundosebrae.wordpress.com/2009/08/11/governo-do-estado-de-saopaulo-altera-substituicao-tributaria-para-empresas-optantes-pelo-simplesnacional/) Sucesso! Mundo Sebrae

12. em outubro 6, 2009 s 10:59 pm Ol

Silvio

Gostaria de saber qual a Situao tributria de produtos com Substituio tributria fabricados por uma Micro Empresa enquadrada no Simples Nacional.

E gostaria de saber tambm qual a Situao tributria de produtos sem Substituio tributria fabricados por uma Micro Empresa enquadrada no Simples Nacional. Atenciosamente, Silvio

13. em setembro 29, 2009 s 9:18 pm

JOSE ISIDORO DA SILVA

Eu tenho uma empresa de asseio e conservao no estado Mato Grosso do Sul e eu sou optante do simples eu sou isento ou no do imposto de 11% da seguridade social. Aguardo a resposta o mais breve possivio Grato: Jose Isidoro da silva

14. em setembro 28, 2009 s 5:45 pm Prezado Alessandro

Mundo Sebrae

Mais informaes sobre a substituio tributria (http://mundosebrae.wordpress.com/2009/08/10/substituicao-tributaria-paraempresas-optantes-do-simples-nacional/#comment-1648). Sugiro que agende uma conversa com o seu contador rapidamente para que possa receber orientaes customizadas de acordo com a realidade da sua empresa para atender as demandas desta forma de tributao que constitucional. at Mundo Sebrae

15. em setembro 28, 2009 s 5:44 pm

Mundo Sebrae

Prezado Dcio C. S. Gomes Mais informaes sobre a substituio tributria acesse (http://mundosebrae.wordpress.com/2009/08/10/substituicao-tributaria-paraempresas-optantes-do-simples-nacional/#comment-1648). Sugiro que agende um horrio para conversar com o seu contador o mais rpido possvel para que possa ter orientaes especficas de acordo com as demandas da sua empresa, dos seus clientes e do Governo. At Mundo Sebrae

16. em setembro 28, 2009 s 2:36 pm

Decio C. S. Gomes

Nossa empresa est enquadrada no Simples Nabional. A partit de 01/09/2009, passamos a receber, de nosso fornededor, mercadoria faturada com aumento do preo anteriormente contratado, com a justificativa de que o aumento do preo era consequencia da entrada em vigor do regime de Substituio Tributria e se tratava de imposto ICMS que nossa empresa deixaria de pagar na saida da mercadoria. Entretanto no estamos sabendo como operar, uma vez que, se informamos a receita como sem substituio tributria no programa gerador do DAS, o ICMS da receita computado no DAS (o que significa que estariamos pagando 2 vezes) e se a receita fot informada como com substituio tributria, no apenas o ICMS, mas tambem todos os outros impostos so zerados no DAS, ou seja no h incidencia de nemhum imposto. Como proceder? Qual o significafo do inciso II do art. 6 da Resoluo CGSN n 51?

17. em setembro 28, 2009 s 2:22 pm Concordo com o Emerson.

Alessandro

Exemplo de uma ME do RS optante pelo SIMPLES NACIONAL, com um faturamente at 240 mil, a mesma tem iseno de 100% do ICMS devido. Como fica a situao, j que ela goza de um regime tributrio diferenciado. Dessa forma a iseno que a mesma tm direito desaparece? Isso sem falar da famigerada diferena de alquota, que a mesma tem que pagar referente as entradas interestaduais.

18. em setembro 27, 2009 s 11:03 pm Boa noite Sr. Consultor SEBRAE

JOSE ISIDORO DA SILVA

Eu tenho uma empresa de asseio e conservao, e sou Optante do simples Nacional. Gostaria de saber se minha empresa e exento da reteno do 11% imposto da seguridade social /patronal. Grato: Jose Isidoro

19. em setembro 24, 2009 s 11:56 am Prezado Ciro,

Mundo Sebrae

Com referncia ao questionamento, importa ressaltar que a substituio tributria est prevista na Constituio Federal, em seu artigo 150, 7, que dispe: a lei poder atribuir a sujeito passivo da obrigao tributria a condio de responsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituio da quantia paga, caso no se realize o fato gerador presumido. Questiona-se se a pessoa jurdica optante do SIMPLES NACIONAL, que por fora legal implica o recolhimento mensal de tributos e contribuies, mediante documento nico de arrecadao, sujeitar-se- a esse regime de tributao. Para um melhor entendimento da matria, cumpre esclarecer que a Lei Complementar n 123 de 2006 em se artigo 13 menciona: Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dos seguintes impostos e contribuies: I Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica IRPJ; II Imposto sobre Produtos Industrializados IPI,();

III Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL; IV Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, (); V Contribuio para o PIS/Pasep, (); VI Contribuio Patronal Previdenciria CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique s atividades de prestao de servios referidas no 5o-C do art. 18 desta Lei Complementar; VII Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS; VIII Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza ISS. 1o O recolhimento na forma deste artigo no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais ser observada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas: () XIII ICMS devido: a) nas operaes ou prestaes sujeitas ao regime de substituio tributria; () Conforme se verifica do artigo acima, a Lei Complementar n 123 de 2006 esclarece que o recolhimento mensal, mediante documento nico (DAS), no exclui a incidncia do ICMS devido nas operaes ou prestaes sujeitas ao regime da substituio tributria. A matria Substituio Tributria quando se trata de pessoa jurdica optante do SIMPLES NACIONAL encontra-se regulada na Resoluo CGSN n 51 de 2008, que em seu artigo 3 dispe: Art. 3 As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional devero considerar, destacadamente, mensalmente e por estabelecimento, para fim de pagamento, conforme o caso: () 6 Na hiptese de a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condio de substituda tributria, as receitas decorrentes:

I da revenda de mercadorias sujeitas a substituio tributria devero ser segregadas na forma do inciso II do caput; II da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas a substituio tributria devero ser segregadas na forma do inciso V do caput. 7 Na hiptese de a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condio de substituta tributria, as receitas relativas operao prpria decorrentes: I da revenda de mercadorias sujeitas substituio tributria devero ser includas nas receitas segregadas na forma do inciso I do caput; II da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas substituio tributria devero ser includas nas receitas segregadas na forma do inciso IV do caput. 8 Na hiptese do 7, a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional dever recolher a parcela dos tributos devidos por responsabilidade tributria diretamente ao ente detentor da respectiva competncia tributria. 9 Em relao ao ICMS, no que tange ao disposto no 8, o valor do imposto devido por substituio tributria corresponder diferena entre: I o valor resultante da aplicao da alquota interna do ente a que se refere o 8 sobre o preo mximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preo a consumidor usualmente praticado; e II o valor resultante da aplicao da alquota interna ou interestadual sobre o valor da operao ou prestao prpria do substituto tributrio. (Redao dada pela Resoluo CGSN n 61, de 13 de julho de 2009) 10. Na hiptese de inexistncia dos preos mencionados no inciso I do 9, o valor do ICMS devido por substituio tributria ser calculado da seguinte forma: imposto devido = [base de clculo x (1,00 + MVA) x alquota interna] deduo, onde: I base de clculo o valor da operao prpria realizada pela ME ou EPP substituta tributria; II MVA a margem de valor agregado divulgada pelo ente a que se refere o 8; III alquota interna a do ente a que se refere o 8; IV deduo o valor mencionado no inciso II do 9.

11. Para fins do 7, no clculo dos tributos devidos no Simples Nacional no ser considerado receita de venda ou revenda de mercadorias o valor do tributo devido a ttulo de substituio tributria, calculado na forma do 9 . () Do exposto pode-se verificar que as normas vigentes que dispe sobre o recolhimento unificado de imposto e contribuies SIMPLES NACIONAL admitem que as empresas optantes por tal regime sujeitem-se a substituio tributria como substituto tributrio ou na condio de substitudo tributrio. Vale frisar que contribuinte substituto aquele ao qual a legislao determina que se torne o responsvel pelo recolhimento do imposto, embora no tenha ligao direta com a ocorrncia do fato gerador. J contribuinte substitudo aquele que d causa ao fato gerador, mas fica dispensado do recolhimento do imposto, visto que a legislao o dispensa desta obrigao, atribuindo-a ao substituto. Portanto, resta claro que a Substituio Tributria um regime que consiste em obrigar algum a pagar, atravs de lei, no apenas o imposto atinente operao por ele praticada (recorde-se que neste caso a pessoa jurdica optante do SIMPLES NACIONAL recolher o ICMS previsto na alquota do respectivo regime simplificado), mas tambm, o relativo operao ou operaes posteriores, ou seja, a lei altera a responsabilidade pelo cumprimento da obrigao tributria, conferindo terceiro, que no aquele que praticou o causa ao fato. Para uma melhor compreenso veja-se o exemplo constante do artigo de autoria do consultor Paulo Melchor, sobre a tributao descrita: CASO PRTICO: Indstria vende determinado produto para uma loja por R$ 1.000,00. IVA-ST = 50% (Portanto, presume-se que a loja vender este mesmo produto ao consumidor por R$ 1.500,00) Clculo da Substituio Tributria (Substituto Simples Nacional) - Base de clculo da substituio R$ 1.500,00 (x 18%) = R$ 270,00 - Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00 (x 18%) = R$ 180,00 - ICMS-ST (270,00 180,00) = R$ 90,00 Logo, esta indstria no Simples Nacional (substituto tributrio), recolher: 1) Operao prpria: Incluir a receita de R$ 1.000,00 (venda desta mercadoria) como Receita Bruta a ser tributada pelo Anexo II do Simples Nacional; 2) Operao Substituio Tributria: R$ 90,00

Obs.: A alquota de 18% foi utilizada como exemplo, considerando que a regra geral no Estado de So Paulo. Caso a legislao paulista estabelea outra alquota para a mercadoria, a mesma dever ser utilizada. Com isso, a indstria dever recolher o ICMS pelo Simples Nacional e tambm R$ 90,00 a ttulo de Substituio Tributria em guia prpria. J a loja de nosso exemplo, dever segregar estas receitas de substituio tributria e no submet-las ao ICMS constante em sua faixa correspondente do Anexo I do Simples Nacional. Por fim, sugiro que se matricule no curso on line IPGN (Iniciando um Pequeno Negcio) e depois no Anlise e Planejamento Financeiro do Sebrae (http://educacao.sebrae.com.br/) para aprender como abrir e depois gerenciar a sua empresa.E que procure o SEBRAE mais prximo da sua cidade e pea orientao a um profissional, atravs do qual voc poder encontrar as respostas para maiores indagaes. E se puder, se inscreva no Programa Prprio (http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/348proprio/BIA_348/integra_bia?) para que possa receber orientaes empresariais no decorrer do processo de organizao das suas idias para abertura do seu negcio, ou um dos nossos cursos gratuitos pela Internet (http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/planeje-suaempresa/plano-de-negocio/1444-cursos-gratuitos-pelainternet/BIA_1444/integra_bia?). Gratuitamente, voc poder tambm entrar em contato com a Central de Relacionamento do SEBRAE, atravs do 0800 4700800. Boa Sorte !!! Atenciosamente, Mundo SEBRAE

20. em setembro 24, 2009 s 11:52 am Prezada Vnia,

Mundo Sebrae

A Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais GNRE, tem sido um documento de uso habitual por todos os contribuintes que realizam operaes de vendas interestaduais sujeitas substituio tributria. Acesse o site http://www.gnre.pe.gov.br/gnre/portal/GNRE_Principal.jsp que voc encontrar informaes de como gerar suas guias; respostas para as dvidas;consultas s tabelas de receita, detalhamento das receitas e produto; alm de outras informaes e recursos para facilitar a emisso de suas guias.

Por fim, sugiro que procure seu contabilista de confiana, para efetivar os clculos especficos para voc, que se matricule no curso on line IPGN (Iniciando um Pequeno Negcio) e depois no Anlise e Planejamento Financeiro do Sebrae (http://educacao.sebrae.com.br/) para aprender como abrir e depois gerenciar a sua empresa.E que procure o SEBRAE mais prximo da sua cidade e pea orientao a um profissional, atravs do qual voc poder encontrar as respostas para maiores indagaes. E se puder, se inscreva no Programa Prprio (http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/348proprio/BIA_348/integra_bia?) para que possa receber orientaes empresariais no decorrer do processo de organizao das suas idias para abertura do seu negcio, ou um dos nossos cursos gratuitos pela Internet (http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/planeje-suaempresa/plano-de-negocio/1444-cursos-gratuitos-pelainternet/BIA_1444/integra_bia?). Gratuitamente, voc poder tambm entrar em contato com a Central de Relacionamento do SEBRAE, atravs do 0800 4700800. Boa Sorte !!! Atenciosamente, Mundo SEBRAE

21. em setembro 23, 2009 s 9:34 pm

Alexandre Moss

Creio ter a mesma dvida do nosso amigo Emerson. Possuo uma loja situada no RJ, a partir de 1 setembro os meus fornecedores de SP e MG esto me repassando um imposto de ICMS de 22,24% para eu Loja pagar sobre cada NF que recebo de mercadoria. Pagando estes boletos de impostos e pagando no final do ms o Simples Nacional o qual estou enquadrado, pagarei o imposto duas vezes?! Ou vou ter um abatimento no calculo do Simples Nacional sobre os valores pagos anteriormente aos meus fornecedores Gostaria muito de entender essa situao ..

22. em setembro 16, 2009 s 11:54 pm

vania

NO CASO NEM E UMA RESPOSTA E UMA PERGUNTA SE UMA FIRMA EM MINAS COMERCIO SIMPLES NACIONAL COMPRA DO ESTADO DE SAO PAULO TAMBEM SIMPLES NACIONAL COMO SERA FEITO O CALCULO DA GUIA GNRE OBRIGADA Vania

23. em setembro 16, 2009 s 10:37 pm

Ciro

Prezado consultor, Um caso prtico: empresa enquadrada no Simples Nacional, efetua uma importao de produto para revenda e est enquadrado na Substituio Tributria. Quando da entrada do produto sero recolhidos todos os impostos da importao, inclusive o ICMS. Quando da Venda do produto para o varejo (no consumidor final), como fica a tributao do ICMS com a ST? Tem o direito ao crdito do ICMS da importao? Este lanamento fica parte da apurao do Simples Nacional? Se possvel, favor analisar e retornar. Grato. Ciro

24. em setembro 5, 2009 s 11:56 am

Osmar Tonin

Vej se eu estou correto. Toda compra da minha loja com substituio tributaria ser lanada como receita bruta .Portanto , provavel que a minha receita bruta ir diminuir e consequentemente talvez diminuir a faixa de contribuio. Atenciosamente Osmar

25. em setembro 4, 2009 s 12:43 pm

Mundo Sebrae

Prezado Emerson, Com referncia ao questionamento, importa ressaltar que a substituio tributria est prevista na Constituio Federal, em seu artigo 150, 7, que dispe: a lei poder atribuir a sujeito passivo da obrigao tributria a condio de responsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituio da quantia paga, caso no se realize o fato gerador presumido. Questiona-se se a pessoa jurdica optante do SIMPLES NACIONAL, que por fora legal implica o recolhimento mensal de tributos e contribuies, mediante documento nico de arrecadao, sujeitar-se- a esse regime de tributao. Para um melhor entendimento da matria, cumpre esclarecer que a Lei Complementar n 123 de 2006 em se artigo 13 menciona: Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dos seguintes impostos e contribuies: I Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica IRPJ; II Imposto sobre Produtos Industrializados IPI,(); III Contribuio Social sobre o Lucro Lquido CSLL; IV Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social COFINS, (); V Contribuio para o PIS/Pasep, (); VI Contribuio Patronal Previdenciria CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurdica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dedique s atividades de prestao de servios referidas no 5o-C do art. 18 desta Lei Complementar; VII Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS; VIII Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza ISS. 1o O recolhimento na forma deste artigo no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies, devidos na qualidade de contribuinte ou responsvel, em relao aos quais ser observada a legislao aplicvel s demais pessoas jurdicas: () XIII ICMS devido: a) nas operaes ou prestaes sujeitas ao regime de substituio tributria;

() Conforme se verifica do artigo acima, a Lei Complementar n 123 de 2006 esclarece que o recolhimento mensal, mediante documento nico (DAS), no exclui a incidncia do ICMS devido nas operaes ou prestaes sujeitas ao regime da substituio tributria. A matria Substituio Tributria quando se trata de pessoa jurdica optante do SIMPLES NACIONAL encontra-se regulada na Resoluo CGSN n 51 de 2008, que em seu artigo 3 dispe: Art. 3 As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional devero considerar, destacadamente, mensalmente e por estabelecimento, para fim de pagamento, conforme o caso: () 6 Na hiptese de a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condio de substituda tributria, as receitas decorrentes: I da revenda de mercadorias sujeitas a substituio tributria devero ser segregadas na forma do inciso II do caput; II da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas a substituio tributria devero ser segregadas na forma do inciso V do caput. 7 Na hiptese de a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional se encontrar na condio de substituta tributria, as receitas relativas operao prpria decorrentes: I da revenda de mercadorias sujeitas substituio tributria devero ser includas nas receitas segregadas na forma do inciso I do caput; II da venda de mercadorias por ela industrializadas sujeitas substituio tributria devero ser includas nas receitas segregadas na forma do inciso IV do caput. 8 Na hiptese do 7, a ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional dever recolher a parcela dos tributos devidos por responsabilidade tributria diretamente ao ente detentor da respectiva competncia tributria. 9 Em relao ao ICMS, no que tange ao disposto no 8, o valor do imposto devido por substituio tributria corresponder diferena entre: I o valor resultante da aplicao da alquota interna do ente a que se refere o 8 sobre o preo mximo de venda a varejo fixado pela autoridade competente ou sugerido pelo fabricante, ou sobre o preo a consumidor usualmente praticado; e

II o valor resultante da aplicao da alquota interna ou interestadual sobre o valor da operao ou prestao prpria do substituto tributrio. (Redao dada pela Resoluo CGSN n 61, de 13 de julho de 2009) 10. Na hiptese de inexistncia dos preos mencionados no inciso I do 9, o valor do ICMS devido por substituio tributria ser calculado da seguinte forma: imposto devido = [base de clculo x (1,00 + MVA) x alquota interna] deduo, onde: I base de clculo o valor da operao prpria realizada pela ME ou EPP substituta tributria; II MVA a margem de valor agregado divulgada pelo ente a que se refere o 8; III alquota interna a do ente a que se refere o 8; IV deduo o valor mencionado no inciso II do 9. 11. Para fins do 7, no clculo dos tributos devidos no Simples Nacional no ser considerado receita de venda ou revenda de mercadorias o valor do tributo devido a ttulo de substituio tributria, calculado na forma do 9 . () Do exposto pode-se verificar que as normas vigentes que dispe sobre o recolhimento unificado de imposto e contribuies SIMPLES NACIONAL admitem que as empresas optantes por tal regime sujeitem-se a substituio tributria como substituto tributrio ou na condio de substitudo tributrio. Vale frisar que contribuinte substituto aquele ao qual a legislao determina que se torne o responsvel pelo recolhimento do imposto, embora no tenha ligao direta com a ocorrncia do fato gerador. J contribuinte substitudo aquele que d causa ao fato gerador, mas fica dispensado do recolhimento do imposto, visto que a legislao o dispensa desta obrigao, atribuindo-a ao substituto. Portanto, resta claro que a Substituio Tributria um regime que consiste em obrigar algum a pagar, atravs de lei, no apenas o imposto atinente operao por ele praticada (recorde-se que neste caso a pessoa jurdica optante do SIMPLES NACIONAL recolher o ICMS previsto na alquota do respectivo regime simplificado), mas tambm, o relativo operao ou operaes posteriores, ou seja, a lei altera a responsabilidade pelo cumprimento da obrigao tributria, conferindo terceiro, que no aquele que praticou o causa ao fato. Para uma melhor compreenso veja-se o exemplo constante do artigo de autoria do consultor Paulo Melchor, sobre a tributao descrita: CASO PRTICO:

Indstria vende determinado produto para uma loja por R$ 1.000,00. IVA-ST = 50% (Portanto, presume-se que a loja vender este mesmo produto ao consumidor por R$ 1.500,00) Clculo da Substituio Tributria (Substituto Simples Nacional) - Base de clculo da substituio R$ 1.500,00 (x 18%) = R$ 270,00 - Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00 (x 18%) = R$ 180,00 - ICMS-ST (270,00 180,00) = R$ 90,00 Logo, esta indstria no Simples Nacional (substituto tributrio), recolher: 1) Operao prpria: Incluir a receita de R$ 1.000,00 (venda desta mercadoria) como Receita Bruta a ser tributada pelo Anexo II do Simples Nacional; 2) Operao Substituio Tributria: R$ 90,00 Obs.: A alquota de 18% foi utilizada como exemplo, considerando que a regra geral no Estado de So Paulo. Caso a legislao paulista estabelea outra alquota para a mercadoria, a mesma dever ser utilizada. Com isso, a indstria dever recolher o ICMS pelo Simples Nacional e tambm R$ 90,00 a ttulo de Substituio Tributria em guia prpria. J a loja de nosso exemplo, dever segregar estas receitas de substituio tributria e no submet-las ao ICMS constante em sua faixa correspondente do Anexo I do Simples Nacional. Atenciosamente, Cludio Roberto Vallim Consultor Jurdico Atendimento & Fomento SEBRAE/SP

26. em setembro 4, 2009 s 12:30 am

Emerson

Poblema que no entendo. Se pago um imposto unico para simplificar entre todos (municipio, estado e unio) agora terei que pagar outro imposto alm do que j pago ou seja bitributao. no consigo entender. onde posso ter uma resposta????

Os comentrios esto encerrados.

Mundo Sebrae mais do que uma blogosfera, um ambiente de abertura das fronteiras digitais. Os comentrios sero respondidos aqui no blog.

Top Blog 2010

Diz a...Mundo Sebrae em Quer abrir um pequeno negcio? Mundo Sebrae em Quer abrir um pequeno negcio? Mundo Sebrae em Quer abrir um pequeno negcio? Mundo Sebrae em O que voc precisa saber ANTES Mundo Sebrae em A revoluo nas padarias Mundo Sebrae em Cdigo de Defesa do Consumidor Mundo Sebrae em Como abrir uma micro ou pequen celia alves em Ateno classe mdia Uiara de Souza Mello em A revoluo nas padarias Mundo Sebrae em Bssola Sebrae Quer abrir um

Novidadeso o

Em qual regime de tributao a sua empresa est enquadrada? Empresrios, falta de informao pode causar danos

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

Como melhorar a eficincia energtica na sua empresa Delegar no abdicar Informatizar para usar a informao O que que voc vende? Voc conhece a rede social Sou Empresrio? Consultor ou cmplice do empresrio, ou vice-versa Receita Federal muda estratgia de atuao Faltou inspirao? MEI - Micro Empreendedor Individual Como abrir uma empresa? Software gratuito para confeco de Plano de Negcios Substituio Tributria para empresas optantes do Simples Nacional Quer abrir um pequeno negcio? Encontre um nicho Microempreendedor Individual - EI Bssola Sebrae Quer abrir um novo negcio? Cdigo de Defesa do Consumidor - nova Lei Tudo para abrir um negcio Como fazer o Regulamento Interno da sua empresa gil + Frgil Gesto Empresarial Beco com Sada Blog Acesso a Mercado Blog do EI Empreendedor Individual Blog do Sebrae Pernambuco Bom de Negcio! Boris Hermanson Casos & Causos Comrcio Exterior e Desenvolvimento Territorial Comunicao Empreendedora Consultoria Individual Desatando Ns Direito & Gesto E agora chegou um fiscal! Empreendedorismo e Planejamento Empresarial Espao Empreendedor Faa Diferente Finanas Gesto da Produo e Qualidade Gesto de Negcios Gesto de Pessoas Ideia Econmica Inovao e Estratgias Empresariais Lan House do Futuro Legislao e Tributao Lounge da Samara Lounge Empreendedor Marketing & Vendas

Textos mais lidos

Criao e Gesto de MPE

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

Mercado ao seu alcance Pequenos Negcios & Finanas Sebrae MG com Voc Sirva-se!! Startup.net Viso do Empreendedor RJ Agropecuria de Pequeno Porte Blog da Biblioteca do Empreendedor Blog da Equidade de Gneros Blog da Gerncia de RH do Sebrae SC Blog do Artesanato Blog do Banzer Blog do Desafio Sebrae Blog do EMPRETEC Blog do Larbia Blog ENM Empreendedorismo,Negcios e Msica Caf Empreendedor Carlos von Sohsten Circuito Feira do Empreendedor Conselheiro Criativo Daniela Almeida Teixeira De Ponta a Ponta Acre Educao Sem Distncia Egnaldo Paulino Empreendedorismo no Mato Grosso do Sul Empreendedorismo no Piau Empreendedorismo no Serto do Cear Fontes da Imprensa Gesto de Projetos em SC Isabel Ribeiro Marlia Sant'Anna Marclio Moreira Misso Curitiba Misso Orlando Misso Tcnica So Paulo Onqov Prmio MPE Brasil Professor Murara Projeto Economia da Experincia Territrios em Rede Visualizador Digital Vladmir Ferreira Contabilidade & Gesto

Outros blogs do Sebrae

Mundo Sebrae

More Photos

Falando por ao o o o o

Formalize sua lan house. http://migre.me/15FfN@pilulasebrae3 days ago Apicultura: em julho, exportaes de mel crescem em peso e em valor.http://migre.me/15Fek@pilulasebrae3 days ago Prmio Sebrae Mulher de Negcios valoriza negcios bem sucedidos geridos por mulheres. http://migre.me/15Fbq@pilulasebrae3 days ago Quer abrir um negcio? O Sebrae tem um roteiro pra voc. Veja l: http://migre.me/15jR3@pilulasebrae4 days ago Prmio Sebrae Mulher de Negcios. Inscreva-se gratuitamente nos pontos de atendimento do Sebrae. http://migre.me/13U2a@pilulasebrae1 week ago

Top Blog 2009

Passado

Tagsatendimento atendimento ao cliente capacitao como abrir uma empresa comunicao consultoriacriatividade Crdito

Empreendedorismo empreendedorismo digital

Estratgia financiamento finanas fluxo de caixa Gesto gesto de pessoas gesto do conhecimento gesto empresarial gesto financeira inovao Internet liderana lucro marketing Mercado microempreendedor individual micro empresa mpe mundo sebrae novos negcios oportunidade de negcio orientao empresarial pequena empresa pequenos negcios Planejamentoquero abrir um negcio quero ser empresrio redes sociais relacionamento com o clienterelacionamento interpessoal

rh

sebrae

simples nacional vendas

web 2.0

Blog no WordPress.com. Tema: Mistylook por Sadish.