a música surge no nosso dia

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A música surge no nosso dia-a-dia , muitas vezes sem notarmos a sua presença. Por fontes sonoras humanizadas e naturais. Humanizadas: produzidas pelo homem; como por exemplo, música de um bar, de um filme, de um concerto, etc. Naturais: como por exemplo, o som do vento, da chuva, de uma porta, de um carro etc. A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função. A criação, o estilo, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação do seu estilo), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em géneros e subgéneros musicais. Dentro das "artes", 1

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Page 1: A música surge no nosso dia

A música surge no nosso dia-a-dia , muitas vezes sem notarmos a sua presença. Por fontes sonoras humanizadas e naturais.Humanizadas: produzidas pelo homem; como por exemplo, música de um bar, de um filme, de um concerto, etc. Naturais: como por exemplo, o som do vento, da chuva, de uma porta, de um carro etc.

A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas) é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.

É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.

A criação, o estilo, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação do seu estilo), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em géneros e subgéneros musicais. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como uma arte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.

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Música clássica ou música erudita é o nome dado á principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular e litúrgica ocidental, que abrange um período amplo que vai aproximadamente do século IX até ao presente, e segue as regras preestabelecidas no decorrer da história da música. As normas centrais desta tradição foram codificadas entre 1550 e 1900, intervalo de tempo conhecido como o período da prática comum.

Segundo o dicionário Grove de música, música erudita é música que é fruto da sabedoria e do estudo e não das práticas folclóricas e populares. O termo é aplicado a toda a uma variedade de músicas de diferentes culturas, e que é usado para indicar qualquer música que não pertença ás tradições folclóricas ou populares.

Talvez a característica mais saliente da música erudita durante o século XX seja o uso cada vez mais frequente da dissonância ( em música dissonância é a qualidade dos sons parecerem instáveis). Diversos compositores continuaram a trabalhar em formas derivadas do século XIX, incluindo Edward Elgar e o romanticismo de Rachmaninoff. Entretanto, a música moderna tornou-se cada vez mais proeminente e relevante; entre os primeiros modernistas estão Bartók, Stravinsky e Ives. Os impressionistas procuraram novas texturas e abandonaram as formas tradicionais, enquanto mantendo progressões harmónicas mais tradicionais. Nomes incluem Debussy e Ravel. Debussy inclusive cita que "(...) O século do avião merece a sua própria música". Outros como Francis Poulenc e os compositores conhecidos como Grupo dos Seis escreveram música em oposição as ideias impressionistas e românticas da época. Compositores como Milhaud e Gershwin combinaram a música erudita como o jazz. Alguns compositores foram capazes de trabalhar em ambos os gêneros, como George Gershwin e Leonard

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Bernstein. Outros, como Shostakovich, Prokofiev, Hindemith, Boulez e Villa-Lobos expandiram a paleta erudita para incluir elementos mais dissonantes sem chegar ao extremo do dodecafonismo e do serialismo.

Arnold Schoenberg é uma das figuras mais significativas nesse período. Seus primeiros trabalhos ainda seguem a linha do romanticismo, influenciado por Richard Wagner e Gustav Mahler (Neighbour, 2001), mas trabalhos posteriores abandonaram a estrutura tonal em favor da atonalidade. Na época, ele desenvolveu o dodecafonismo a fim de substituir a organização tonal tradicional. O dodecafonismo foi posteriormente adaptado por outros compositores para controlar aspectos da música além da Altura, como a duração e a dinâmica, criando o serialismo integral.

Uma característica da música foi a separação da audiência em tradicional e de vanguarda, com várias figuras proeminentes de um mundo sendo menosprezadas ou até mesmo não aceitas em outro. Várias das técnicas pioneiras de compositores eruditos de vanguarda do período aparecem posteriormente na música popular através de artistas de rock das décadas de 1960 e 1970 e da música electrónica, além das trilhas sonoras para grandes audiências.

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De todas as manifestações artísticas do século XX, a música erudita se provou a mais difícil e hostil ao homem comum. Ao abandonarem as regras da harmonia e abraçarem a dissonância e o ruído, seus praticantes mais extremos não afrontaram apenas convenções culturais, mas também a própria biologia: o ouvido humano é um órgão programado para interpretar como agressão e aspereza tudo o que fuja a uma zona de conforto.

Por isso, mais ainda do que apreciar poemas ou pinturas vanguardistas, ouvir a música de Arnold Schoemberg, Pierre Boulez ou John Adams, para citar compositores nascidos em diferentes décadas e países, é um hábito que só se adquire com algum esforço.

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