a mentira-ordem rosacruz

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The Svmmvm Bonvm Organization http://svmmvmbonvm.org/ A Mentira Estudo dos vários aspectos de uma versão que não corresponda à (suposta) realidade Pelo Rev. Illuminatus Frater Velado, 7Ph.D. Irmão Leigo da Ordem Rosacruz Dirigente da Ordo Illuminati Ægyptorum (Illuminates of Kemet) http://ordoilluminatorum.net/ “Eu sou a Verdade e a Vida.Jesus Cristo “Repetida, a mentira vira verdade.” Goebbels

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mentira

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  • The Svmmvm Bonvm Organization

    http://svmmvmbonvm.org/

    A Mentira Estudo dos vrios aspectos de uma verso que no corresponda (suposta) realidade

    Pelo Rev. Illuminatus Frater Velado, 7Ph.D.

    Irmo Leigo da Ordem Rosacruz Dirigente da Ordo Illuminati gyptorum

    (Illuminates of Kemet) http://ordoilluminatorum.net/

    Eu sou a Verdade e a Vida.

    Jesus Cristo

    Repetida, a mentira vira verdade. Goebbels

  • A ARTE de mentir tem sido ao longo das eras um dos grandes diferenciais que separam os primatas humanos dos demais animais recicladores, isto , que tm como constituio bsica um sistema de ingesto, digesto e excreo de seres viventes. Esta a forma de manifestao individual da Vida mais comum neste presente Universo fsico, no qual a Energia se reconhece como matria densa, produzindo a pluralidade de experenciaes, seres individuais que requerem alimentao para se manter funcionando como tais. Esse sistema, no caso dos terrqueos, funciona tanto para a reciclagem de pedaos de cadveres de outros seres como para a reciclagem de mentalos. A fim de no ter de enxertar notas de p de pgina neste texto explica-se logo que mentalos, para ns, da Illuminates of Kemet, so os arqutipos metafricos, ou seja, as vrias idias-mestras, ou idias-bsicas, que os primatas humanos conceberam em seus crebros comparativos desde o incio da assuno da autoconscincia, e que foram sendo plasmadas no inconsciente coletivo, pela repetio. O tipo de conscincia-autoconsciente apresentado pelos seres que evoluem nesse nvel da gradao da Energia - o Plano de Compreenso no qual se situa a Terra tal como hoje (2006CE) - busca seus parmetros principalmente na comparao com supostas verdades. Por exemplo: a autoconscincia permite ao ser humano saber que nasceu, existe, est vivendo e vai morrer uma trajetria, portanto, com incio, percurso e ... fim. Isso lhe d a idia de que tudo igualmente nasce, vive e morre (podendo qui renascer), o que demanda um Criador ( a que comea a ser montado o sofisma-base da Humanidade, seu mais enganador mentalo, uma verdade que no verdica em essncia). Msticos adiantados na senda evoluo sabem que a Verdade relativa realidade de cada Plano, mas assim mesmo buscam conhecer o que nomeiam por Verdade Absoluta. Esta, que se situa no centro de tudo, no estvel, porm, pois se o fosse simplesmente no haveria a Manifestao (ou Criao, como a entendem os criacionistas), j que esta se baseia no movimento permanente da Energia, que exige Espao e Tempo para funcionar. Da mesma forma que a Verdade tem verses, a Mentira seu inferido oposto na Dualidade apresenta-se em vrias gradaes e sob diversos aspectos. Em termos prticos, pelo menos no Plano Terra, a verdadeira Verdade nem sempre pode ser dita, e o Buda, h mais de 2500 anos, j recomendava que se uma verdade pudesse causar sofrimento a algum, que ento no fosse enunciada ou revelada. Tem-se, a, o silncio (omisso) ou uma verso diferente dessa verdade (uma mentira) em nome da compaixo. quando uma emoo, a piedade, se sobrepe tica de uma rea do Universo sem violar a tica Csmica, a qual admite isso. Como se v, tudo relativo e nada existe em estabilidade permanente. Da a

  • dificuldade de se entender o Absoluto usando uma mente humana. Os seres dos planetas espirituais conseguem compreender essa noo um pouco mais claramente, mas nem eles esto aptos a penetrar no significado totalmente claro do Absoluto. Quando relacionamos o Absoluto com uma Verdade Absoluta, vemos como difcil busc-la ou sequer compreend-la. CVrios filsofos tentaram isso e no conseguiram. Apresentaram, no mximo, uma verso pessoal sobre o tema. Voltando ao enfoque da manuteno da vida transitria (finita, mortal), nota-se que no primeiro caso acima mencionado (cadeia alimentar), todos os animais recicladores de alguma forma se alimentam de outros seres, muitas vezes criando-os em rebanhos ou cativeiro para depois mat-los e processar e comercializar os pedaos de seus cadveres, em um sistema que produz uma egrgora de pavor e sofrimento. Msticos da antiguidade, e j na modernidade, como Max Heindel, tm recomendado a absteno de carne aos estudantes sinceros de escolas esotricas e iniciticas. As regras monsticas recomendam aos monges que se abstenham da carne de quadrpedes. Pode-se dizer, sem exagero, que a barriga da imensa maioria dos humanos como um tmulo, repleta de carne putrefata, exatamente como se d com os carnvoros no-humanos. Isso cada vez mais os afasta da Verdade e os imerge na Mentira. Mas, guiada por uma espcie de intuio, a imensa maioria dos terrqueos prefere se alimentar dos cadveres de herbvoros, exceo feita no que se refere aos peixes, porque estes, na sua maioria, comem uns aos outros, com os maiores ingerindo, digerindo e excretando os menores, na representao tpica da cadeia alimentar. Quando os primatas humanos se alimentam da carne de carnvoros, o que comum em pases Asiticos, vo se tornando cada vez mais insensveis, cruis e destitudos de toda e qualquer verso de piedade. Essa devorao justifificada (e legitimada) pelos terrqueos com base em uma srie de mentiras clssicas que j se solidificaram como os principais mentalos da Humanidade. Por exemplo: 1) Tudo o que Deus colocou no mundo para servir ao homem e, assim, os demais animais podem ser comidos e at ofertados ritualisticamente s Divindades. 2) O homem superior a todos os demais animais e, portanto, pode dispor deles a seu bel prazer.

  • 3) O organismo humano constitudo de tal forma que no pode prescindir de protenas, sendo, por conseguinte, imperiosa a devorao de outros animais. Isso faz o homem viver na mentira, para a mentira e pela mentira. Na prtica, os seres humanos tm vivido sempre sob essas falsidades, chegando ao ponto de praticar o canibalismo, tal qual ocorre tanto com algumas tribos vivendo no mais puro primitivismo, como com sofisticados participantes da moderna Sociedade de Consumo, at apresentados em filmes como personagens interessantes (lembram-se de Hannibal, o Canibal?). Aqui bom lembrar que o cinema geralmente cria uma realidade virtual baseada no passado, no presente e no futuro e que acaba, de alguma forma, influindo direta ou indiretamente no porvir. Querem um exemplo? O 11 de Setembro foi primeiro produzido mentalmente em Hollywood e, depois, se materializou na vida real. Ou seja: uma criao mental de mentira tornou-se verdade em poucos anos. Ainda no que se refere s mentiras sobre a alimentao ideal para os seres humanos e a despeito de tudo o que os modernos nutricionistas pregam, principalmente para justificar a profisso e garantir seu mercado de trabalho (bem, assim que tudo ou quase tudo funciona na Sociedade de Consumo, no ?) qualquer pessoa poder observar que um bovino se nutre basicamente de capim e possui constituio corporal bem mais slida que a dos primatas humanos. Aparentemente isso demonstra que a verdadeira alimentao para a manuteno da vida individual no reside particularmente em um alimento ou em outro com mais ou menos potncia nesse ou naquele, mas est, sim, presente da mesma forma em tudo, sendo um algo comum bsico existente nas folhas, na carne, nas pedras, na gua, na luz solar. no exerccio do ascetismo que se aufere a compreenso mais ampla dessa situao. Se algum decidir ser asceta e passar a se alimentar unicamente de bananas, por exemplo, tal qual certos macacos, logo verificar que as propriedades energticas dessa fruta so de tal ordem que suprem praticamente todas as requisies do corpo humano, a comear pelo potssio. Se examinarmos o capim veremos que ele, como demais todas as folhas, possui um elemento que transforma a luz solar em alimento, liberando o gs carbnico. Esse elemento a clorofila, que pode ser extrada em abundncia de determinados tipos especiais de capim, para consumo humano. Aquele mstico que se alimentar de bananas, como um macaco, e beber suco de capim, tal como o boi o ingere, ruminando-o, ter mais condies de chegar perto da Verdade do que aquele que se nutre de churrascos e cerveja. Mas a Humanidade insiste em no abrir mo da dieta carnvora e apenas uma insignificante minoria totalmente vegetariana.

  • Isaso ocorre porque h uma compulso, algo atvico, que ainda se manifesta na dentio, como os caninos. Eu mesmo fui eremita sob a Regra de So Bento durante oito anos, alimentando-me de vegetais, mas ao fim desse perodo comi pedaos de galinha e bebi vinho, prque tinha de passar pela experincia de Padma Sambhasa. Nota: sobre isso leiam a respeito no Site dos Discursos dos Iluminados de Khem, em http://svmmvmbonvm.org/aum_muh.html Com tanto falseamento de verdades originais produzidas por pensamentos puros, principalmente de msticos da mais remota Antigidade, criou-se um verdadeuiro imprio da mentira neste planeta. natural, ento, que todas as sociedades dd Terra tenham sido fundadas em cima de mentiras, tenham crescido e se desenvolvido sobre elas e estejam presentemente praticando monstruosidades em nome de criaes mentais oriundas de sofismas. Se examinarmos as transformaes por que passam os mentalos no contexto do inconsciente coletivo verificaremos que suas verses originais geralmente so realmente puras. Por exemplo: um Avatar vem a este mundo e apresenta sua verso pessoal sobre a Fora; intuitivamente isso feito de acordo com as necessidades de evoluo das conscincias em uma poca e em harmonia com uma etnia e sua cultura. Com este condicionamento uma criao mental bsica, do tipo Deus, pode ser moldada aos parmetros da egrgora de uma raa e assumir atributos humanos que sejam enaltecidos nessa etnia. Vem da a idia de povo escolhido por Deus, qual tanto se aferram os judeus e que foi importada pelos ingleses, depois pelos americanos, e que termina sendo, em ltima anlise, nada mais nada menos que o insumo principal do imperialismo. A prpria Globalizao, como fenmeno econmico-social, se fundamenta no conceito da necessidade de haver uma elite dirigente, que dite condies de vida s massas do planeta. A implementao desse sofisma como frmula mgica para resolver os problemas globais sustenta-se em variaes da verdade histrica, em verses da verdade religiosa, e principalmente na mentira. O Reich que deveria durar mil anos foi um exemplo tpico e Joseph Goebbels, o Ministro da Propaganda, explicava cinicamente que de tanto ser repetida uma mentira acabava se tornando verdade. Um dogma, obviamente, uma forma de proteo para uma falsa verdade, a fim de que no seja exposta como pura mentira. Mas os dogmas no so imunes Lei da Entropia e acabam sendo questionados e quebrados. Agora mesmo vemos grandes dogmas religiosos como a virgindade de Maria e a divindade de Jesus sendo publicamente questionados na Internet.

  • Todos os dogmas em ltima anlise no passam de falcia grosseira e tornam-se terrivelmente perigosos para a Humanidade como um todo quando transpostos para a poltica internacional, sempre com inconfessveis finalidades econmicas. Um dos dogmas que est na basedas guerras modernas que encerra a teoria da legitimidade da agresso prvia para evitar um possvel ataque. Mesmo povos que passaram tormentos sob a bota ditatorial de figuras como Adolph Hitler usam agora esse dogma para produzir genocdio, visando ao lucro corporativo e ensejando-se em pretextos que nunca passaram de mentiras gritantes, ante as quais a comunidade internacional simplesmente se omitiu, mesmo que no tenha silenciado totalmente. Vejam o massacre do povo palestino em sua terra natal, vejam o inferno em que o Iraque foi transformado. Muitos esoteristas dizem que o Demnio no existe como personificao do Mal, e que este apenas a ausncia do bem. Esta mais uma das mentiras que servida Humanidade como decorrncia do apodrecimento de mentalos muito antigos. Na moderna comunidade internacional, regida pela Sociedade de Consumo, temos dois tipos de Divindade: o Deus Dinheiro, que tudo tenta corromper e ao qual muito poucos no se prostituem, e o Demnio, Senhor da Guerra e Pai da Mentira, scio daquele em todas as suas atividades. O dinheiro em si uma fora, inventada pela Humanidade, que pode ser usada para o bem e para o mal dos seres, em pequena escala. Quando em larga escala, porm, verifica-se que quando a Divindade com cara de moeda assume sua verdadeira forma e associa-se mais intimamente ao Pai da Mentira para produzir a opresso e o tormento das massas em favor de uma minoria, a elite dirigente. H msticos e ocultistas que se associam a esse esquema, inconscientemente, simplesmente porque nunca se detiveram sequer a question-lo. Mentir para si mesmo, mentir para os outros, viver pela mentira e tratar de impor um monte mentiras ao prximo tem sido uma constante da vida dos primatas humanos, que presentemente amargam na Terra os infortnios criados por a seus prprios pensamentos, palavras e atos, que agora se voltam contra elas na forma de doenas, guerras e catstrofes naturais, que so, na verdade uma espcie de reao alrgica do planeta a tanta desarmonia. certo que essa enunciao pode ser contestada por cticos e cientistas totalmente voltados para o materialismo. Duvida-se, porm, que algum deles consiga provar por a + b que essa enunciao seja uma falcia, um sofisma. Quem poder negar que o planeta, como criatura vivente, se ressente das sistemticas agresses ao meio ambiente, como desmatamento,

  • poluio da atmosfera e das guas etc? Quem poder negar que o interesse econmico prevaleceu sobre o bom senso quando os Estados Unidos se negaram a firmar o Protocolo de Kyoto? Parece-nos importante, para o aumento do poder de compreenso de todos os primatas humanos, observar alguns pontos: 1) Os planetas e estrelas no vivem na mentira, pela mentira, nem mentem uns para os outros. Tambm - notem no invadem uns a rbita dos outros. 2) Os animais no-humanos no vivem na mentira, pela mentira, e tambm no mentem uns para os outros, a no ser em casos de extrema necessidade de sobrevivncia, atravs do mimetismo, para apanhar presas ou para escapar de predadores. 3) O mesmo ocorre com os vegetais, com exceo para plantas carnvoras. Deve-se notar, ainda, que nos casos 2 e 3 a mentira se d pela dissimulao, como arte de enganar para levar vantagem. Os humanos, porm, devido ao seu poder de criao mental, exacerbaram essa arte, requintando-a ao ponto de construir fabulosos mentalos que so, hoje, mais do que nunca, os alicerces da Humanidade. Os filsofos clssicos tm procurado dirimir as questes embutidas nessa tessitura de falcias e indagaes sem respostas construda mentalmente pela Humanidade, mas terminam limitados pelo raciocnio lgico, baseado em comparaes ou, quando muito, nas constataes pessoais de cada um, advindas mais da intuio que da deduo decorrente de observaes. Para chegar mais perto da Verdade teriam de ter transcendido os limites da Filosofia, que alm de ser de construo terrestre, com parmetros totalmente humanos, admite quando muito a possibilidade de um imaginrio popular, algo assim como um panteo de Divindades, tal como na antiga Grcia. No prprio Kemet, o Antigo Egito, os mentalos no so, de forma alguma, como os apresentam os ocidentais. Akhenaton mostrado ao mundo como sendo o pai do monotesmo, quando isso simplesmente no verdade. Simplesmente porque a religio Kemetica, como todo o seu Panteo, sempre foi monotesta. Os habitantes de Kemet acreditavam em um Deus nico o Disco Solar Verdadeiro que emanava como seus atributos todos os demais Deuses do Panteo. Estes, portanto, no eram Deus separados, mas meras emanaes da Divindade nica, os Netheru.

  • 4) No que se refere aos minerais, estes aparentemente se comportam como os planetas e as estrelas, mas muitos deles ocultam sua intimidade (a geometrizao que os gerou e pela qual se manifestam) no interior de grossas cascas opacas. Quem j saiu em busca de cristais certamente ter notado isto e curioso observar como e por que as ametistas se resguardam em suas cascas. Neste caso, porm, os humanos no tm condies seguras para definir se se trata de uma ao mentirosa (a dissimulao do contedo) ou de um resguardo legtimo perante a tica Csmica. Seja l como for as pedras possuem seus segredos e por isso que so usadas pela religies animistas como repositrio da Divindade particular de cada Iniciado. Sobre os cristais em particular, deve-se relembrar que possuem uma espcie de compromisso com algo parecido com aquilo que seria, para alguns, a Verdade Absoluta, j que a invertem sem mentir, transformando-a em verses, como o caso do fenmeno da refrao da Luz, que propiciam, decompondo-a. O arco-ris, que na religio Yoruba o Oris Oxumar, faz a decomposio da Luz atravs de um cristal virtual, que as prprias condies terrestres criam momentaneamente, para expressar um sentimento do planeta ante determinada conjuntura climtica, composta basicamente de gua, ar e fogo (solar). O arco-ris no pode ser considerado uma mentira e, na realidade, parece decompor o que seria a Verdade em uma gama de cores para provar que ela . A antiga religio africana e todo o xamanismo, de um modo geral parecem estar mais prximos da Verdade do que grandes religies, exceto o Budismo, que no propriamente uma religio, j que no encerra a idia do religare, enfatizado pelos msticos semitas com suas noes de queda de um estado privilegiado por desobedincia e necessidade de um retorno para a salvao. Esse sofisma a pedra fundamental para a imposio da obedincia cega como preceito emanado da Divindade. Em Kemet o controle das massas era feito pela declarao da Divindade do Fara, que Akenaton enfatiza ao se declarar uno com Maat, vivendo na Verdade, pela Verdade e para a Verdade. Na KMT o religare feito por esse meio e no pela salvao (no h, tambm, uma queda originada por desobedincia mas, sim, uma emanao da Divindade, que a ela deve retornar. Pode-se dizer que todas as religies, ordens esotricas e iniciticas-no-religiosas, teorias scio-polticas materialistas e quase tudo, enfim, no contexto da Humanidade, repousa sobre um contexto de mentiras, principalmente porque a base para tudo isso so sofismas. A mentira, nesse

  • esquema que tenta ordenar o Caos sem conseguir (e por isso que vige a Lei da Entropia) usada como pretexto para controlar a sociedade, exercer o imperialismo, impor culturas e justificar a guerra, o terrorismo e toda a sorte de crueldades. A Humanidade se esmerou, inconscientemente, no aprimoramento de seus mentalos bsicos a um tal ponto, que a mentira se sofisticou sob inmeras formas, como a hipocrisia, a calnia & difamao, a traio e, modernamente, a propaganda enganosa, na qual a Sociedade de Consumo j se baseia. Cinismo e concupiscncia se juntaram na administrao das sociedades e as mentiras vo desde a farsa religiosa s eleies fraudadas, passando pelas leis produzidas em cima de consensos de convenincia, o que faz da Democracia, como instituio praticada, uma das maiores falcias produzidas pela Humanidade. Seria exagero dizer que Deus, Democracia e Estado de Direito constituem o Tringulo da Mentira sobre (e sob) o qual os primatas humanos caminham sobre a face da Terra? Mas, por que estamos mostrando isto publicamente, na Internet? que sabemos que este mundo est no limiar de uma Nova Era Mental, na qual dogmas e tabus sero pulverizados, para que uma nova ordem surja, como ordenao mais perfeita do Caos. Mostrar essas idias faz parte do trabalho para essa obra, a Grande Obra. Elas podem e devem ser questionadas e debatidas vontade, at exausto mesmo, porque disso que ir sair algo, a Grande Transformao da Humanidade.

    O Poliedro da Verdade

    E M O Poliedro da Verdade e o Jogo da Mentira tentei abordar definies sobre a verdadeira Verdade. Ora, muitos de vocs j tero se questionado acerca do que seria, realmente, essa Verdadeira Verdade. Alguns de vocs talvez j tenham meditado sobre esse tema. Vivendo como vivemos, em um mundo em permanente conflito, com o egosmo aulando interesses particulares e acirrando questes, a verdade profana passa a ser uma interpretao pessoal dos fatos, das coisas, dos entes e das circunstncias, deixando de ser uma verdade abstrata para ser a verdade de cada um. De certa maneira, algo como a imagem de Deus deixar de ser abstrata e passar a ser aquela que as religies apresentam, cada uma delas alegando que seu Deus que o nico e o verdadeiro, s vezes promovendo guerras e matando, torturando e ferindo fsica e mentalmente milhares e milhares de pessoas, para a mera imposio dessa idia, que

  • fundamental para a manuteno e a expanso do poder temporal como propriedade de uma elite dirigente. Verdade, teoricamente, seria o aspecto nico e real de algo. Digamos que uma pessoa se apresentasse de certa maneira, tal e qual um ator assumindo uma personalidade, para ser simptico a um grupo, vender uma imagem ou simplesmente assumir uma pose cujo reconhecimento, validado pelo prximo, lhe satisfizesse o ego necessitado de massagem. Suponhamos que o rosto que essa pessoa apresenta para tal fosse o de uma mscara e que ns a arrancssemos. O que haveria sob a mscara? A face real? Talvez no, porque a pessoa poderia estar fazendo o "jogo da mentira", poderia ter se preparado para aquela ao e estaria com uma segunda mscara sob a primeira. No assim que a maioria dos polticos age? No por esse expediente que eles se esquivam ao vexame quando so, digamos, apanhados com a boca na botija? Pois bem, este realmente o "jogo da mentira" e sobre cada mscara arrancada aparece outra, sob a qual h uma dzia de outras mscaras. Certos dirigentes de naes so peritos nesse tipo de simulao. O mascaramento da verdade para a consecuo de objetivos tem sido uma constante na histria da Humanidade. Em certas doenas mentais, como a esquizofrenia, o paciente pode apresentar o fenmeno da personalidade fragmentada, mostrando-se como portador de vrias personalidades. Isso ocorre independentemente de sua vontade, em razo de distrbios nos processos qumicos cerebrais. Entretanto, esse tipo de assuno pode ser controlado, dirigido para um objetivo especfico, pode estar sob vontade, como no caso do poltico, do estadista e do ator. Seria, ento, a verdade realmente a verdade de cada um? Seria isso a verdade, ou seja: ela no existiria de forma abstrata, tal qual a Deusa Maat a simboliza na Religio Kemetica? Certamente no. O que foi apresentado nas linhas anteriores foi "a interpretao da verdade segundo cada um" e no "a apresentao da verdade tal qual ela ". Bem, mas como a verdade, que se grafa com V maisculo, em homenagem a Maat? H vrios conceitos sobre isso, mas aqui, no Plano da Dualidade, os conceitos tm de ser formulados de uma forma tal que os seres os possam compreender - mesmo porque seno de nada adiantaria formul-los: seria como exarar uma bula papal para um pblico inexistente, eis que, como j foi mostrado em outro escrito, anterior, este essencialmente o Plano da Interao, um drama representado no palco da existncia, no qual atores e pblico interagem. Atores so os seres que experimentam a vida temporria, neste e em outros planetas. O pblico,

  • bem, o pblico formado por esses mesmos personagens e isto faz parte do jogo: o ator espectador (e expectador) de si prprio e dos demais, seus queridos irmos... Espera extrair da interao mais vantagens que lies propriamente ditas. Neste ponto interessante enfatizar que a alegoria de Caim e Abel est mais para verdade do que para uma mera verso desta, ou seja, uma espcie de mentira conveniente s interpretaes metafsicas. Eu diria, ento, que uma definio de verdade, para este Plano, seria a de que "a verdade um consenso abarcando todos os aspectos de uma questo, coisa, evento ou manifestao animada, como um ser". Examinemos de forma mais clara o que vem a ser isso. Suponha que se crie mentalmente e se concretize na matria do Mundo Fsico (Plano da Dualidade) um magnfico poliedro totalmente translcido, sem cor alguma. E que a seguir se projete sobre esse poliedro um feixe de Luz Primordial, totalmente incolor, abstrata em essncia e branca em compreenso para nvel humano. Digamos, nessa experincia, que o poliedro, que aqui ser chamado de Conscincia, receba, como um dom que se lhe aponha para uso em sua existncia - a qual ser finita - a propriedade prismtica. Imaginemos, ainda, que utilizando essa propriedade o poliedro no s decomponha a luz branca em sete cores, mas que as apresente, individualmente, em cada uma das suas sete faces. Passemos ao pargrafo seguinte: Prestem ateno: vocs esto no Palco da Vida, um picadeiro iluminado pelo Sol Metafsico, que lhes d a existncia e a autoconscincia, isto , a faculdade de se perceberem a si prprios como criaturas vivas e pensantes, sabedoras de que nasceram, esto vivendo e vo morrer. Este Tringulo Sagrado, uma emanao do Tringulo Abstrato, manifestado na Dualidade como Lei Csmica que os seres podem manipular. Entretanto as criaturas, apesar de conhecerem o significado dos trs lados, das trs pontas, so autorizadas somente a modificar uma: a maneira pela qual decidem viver, por vontade consciente, por adaptao ou por comodismo. s isso que pode ser mexido nesse Tringulo pelo ser humano. No nascimento e na morte - ou seja: no comeo e no fim - voc no pode mexer. Voc pode gerar um novo ser, pode gerar o corpo fsico dele no ventre de uma mulher; mas no voc quem decide qual o tipo de criatura que nascer, quer dizer, se ser feia ou bonita, perfeita ou deficiente, boa ou m, inteligente ou burra, ou que tipo de personalidade apresentar. Da mesma maneira voc sabe que vai morrer e pode at decidir o momento em que isso acontecer, suicidando. Mas a hora da sua morte est decretada desde que voc nasceu, atravs de uma bomba gentica, que tem a propriedade de se manifestar

  • tambm atravs do suicdio, como ocorre coletivamente com os lmures do rtico (quando h superpopulao eles se matam, lanando-se em um abismo de guas geladas e esta uma forma de a lei natural sanear o desequilbrio ecolgico que adviria da exploso demogrfica desses seres sobre um plano no qual a alimentao proporcionada seria insuficiente para uma enorme populao). Voc no um lmure do rtico, uma evoluo de um antropide e tem autoconscincia; voc capaz at de criar Deus com a sua mente; mas veja bem: voc no tem poderes para impedir a sua morte ou mesmo um infortnio. Exemplificando: um vaso capilar estoura no crebro de uma pessoa e pronto: aquele ser que (suponhamos) era arrogante e seguro de si, totalmente auto-suficiente, levado pela paralisia a depender completamente dos seus semelhantes. As pessoas no podem impedir que uma coisa dessas acontea. Mas podem no ser arrogantes - e com isso tero mexido no lado do tringulo que lhes permitido manipular. Ento voc v que embora voc no possa impedir certos eventos voc poder modificar as conseqncias que eles teriam. Note que at no caso do suicdio o exerccio da vontade nesse evento questionvel, pois a pessoa poderia ter sido compelida por sua "bomba gentica". Voltemos ao poliedro, que poderia ter 49 faces (ou 49 vezes 49 se voc assim o preferir), mas que aqui ter to-smente sete. A Humanidade, como foi dito, est no Palco da Vida, um gigantesco crculo (que na realidade apenas uma das voltas da Espiral da Lei - Spira Legis - que momentaneamente se uniu para formar o crculo que constitui um Plano de Compreenso do Ser). A Humanidade est nesse palco, nesse picadeiro, e muitos acham que o dono desse circo o Diabo, tal qual essa figura foi descrita neste texto. No centro do crculo est o poliedro. Ele est imvel e cada parte da Humanidade voltada para ele s pode ver uma nica face sua. Uns vem a face vermelha e dizem que esse heptaedro mgicko vermelho; outros enxergam a face verde e julgam que ele dessa cor; outros tantos podem vislumbrar apenas a face azul e acreditam que ele seja totalmente azul; uma outra parte da Humanidade ver apenas a face amarela e assim por diante. Todos acharo que esto absolutamente certos sobre a natureza desse poliedro e sobre qual a sua cor verdadeira. Estaro dispostos a lutar at morte pela sua verdade, tal a certeza que conferem sua viso. Se fosse ordenado a esse poliedro que girasse, de forma que, gradativamente, todas as pores da Humanidade fossem vendo suas diferentes faces coloridas, muitos simplesmente enlouqueceriam ante a revelao. Seria o esclarecimento gradual a iluminao mais apropriada? Vejamos:

  • Admitamos ento que surja um sbio, um Avatar. Ele entra no palco e grita: - Acordem! Este poliedro na verdade branco, tudo o que ele faz decompor a luz branca irradiando cores diferentes para cada uma de suas faces! Sigam-se, pois eu sou a Verdade e fora de mim no h salvao. Digamos que os crentes nas cores de cada face sejam os seguidores das vrias religies existentes no mundo. Imaginemos que os adeptos do Avatar surgido sejam os membros de ordens esotricas e iniciticas no religiosas. Muito bem, suponhamos, agora, que uma Voz do Invisvel se fizesse ouvir e dissesse: - Esse poliedro no branco. Realmente ele no tem cor alguma, nem mesmo a branca. Ele absolutamente, imaculadamente, incolor. Esta a Verdade. Mas no paremos por aqui. Faamos de conta que a algumas pessoas uma Voz Interior afirmasse: - Nada do que foi dito at agora representa a Verdade Suprema. - E qual seria, ento, a Verdade Suprema - perguntaria voc, suponhamos, a essa Voz Interior. - A Verdade Suprema - diria ela - que esse poliedro simplesmente no existe na Eternidade. Ele apenas e to somente a criao mental de uma mente. - E que mente essa, Voz? - Pode ser a sua. Aps essa pequena exposio, com a qual espero no t-los maado, eu proporia a cada um de vocs, msticos da Internet que estejam me lendo, que realizassem um experimento, mentalizando esse poliedro e visualizando as cenas que descrevi. Faam isso e pode ser que uma grande revelao sobre o que vem a ser, exatamente, a Verdade, se manifeste para cada um de vocs. Certamente aqueles que tiverem mrito, acumulado por sinceridade de propsitos, recebero essa chave. Sim, porque essa revelao apenas a chave que abre a porta - melhor dizendo, o portal - que d para um Plano de

  • Compreenso totalmente novo. Se algum perguntar porque deveria se interessar em entrar nesse Plano eu diria que isso seria uma ascenso, algo como subir de grau em nvel de conscincia. Algum se interessa?

    O Grande Fariseu

    OUCO antes da entrada no Terceiro Milnio Cristo, apontado como um marco da Nova Era, escrevi uma matria, em Ingls, sobre a maneira totalmente desumana com que a IBM vinha tratando o OS/2,

    que envolvia os sonhos de toda uma comunidade mundial voltada para o uso desse sistema operacional de 32 bits e para o desenvolvimento e comercializao de uma extensa gama de aplicativos e ferramentas, representando vasto mercado de trabalho no qual a caracterstica mais marcante era o fato de todo esse trabalho ser feito com amor. Estvamos diante de mais um caso de mentira clssico, padro para corporaes multinacionais que exauriram um segmento, como mercado factvel, e o descartam friamente, para atacar outros. A IBM vinha h muito mentindo para todos ns, usurios do OS/2, enquanto nos traa para se aliar aos interesses da Microsoft.

    P

    Eu estava escrevendo no para simples milhares, mas para, no mnimo, uns oito milhes de leitores - isso em um clculo feito muito por baixo. Nessa poca alguns me acusavam de ser um hacker da Phrozen Crew, unicamente porque Da Vinci, da Insane Creators Enterprises, tinha feito um logotipo para um dos meus principais sites de informtica, nos quais eu distribua shareware, associado a alguns desenvolvedores. Conhecendo a natureza humana, eu tinha de tomar muito cuidado com tudo o que fizesse. Poderiam dizer: "Vejam que fariseu, esse cara mesmo um hacker; ele vende shareware e um hacker; sim, ele um hacker: vejam que ele usou a palavra fucked, est a a prova!". Eu ia usar essa palavra em um ttulo e ao mesmo tempo via esse risco diante dos meus olhos mentais. Mas eu no vou me assustar com isso, pensei. O sistema realmente no vai me intimidar. Eu era um eremita sob a Regra de So Bento, sem qualquer contato com o mundo exterior, a no ser pela Web. No fumava, no bebia, no fazia sexo nem comia carne e, dentro das minhas limitaes, procurava seguir a Regra (uma coisa na ntegra praticamente impossvel para qualquer um, mesmo o mais empenhado asceta). Eu tinha que vivenciar essa experincia mstica,

  • para saber o que era, na prtica, tentar viver como So Pacmio e Santo Anto. Eu vivi assim durante oito anos e somente em 2002 que passei a ter contatos fsicos com o mundo exterior. Naquela noite, mesmo cansado de fazer tanta faxina, decidi que faria aquele artigo, antes das Completas, que constituem a ltima recitao de Salmos no dia de um monge. Rapidamente eu escrevi aquele artigo, ao mesmo tempo em que recebia mensagens da Lista de Discusso de Usurios de OS/2 da qual eu era moderador. Quando terminei, coloquei o seguinte ttulo: "Fucked IBM - Or Fucked by IBM, If You Prefer". Esse artigo foi lido no mundo inteiro: Amricas, Europa, frica, sia, Oceania, por cristos, muulmanos e budistas. A repercusso foi to brutal que a Diretoria da IBM balanou. Recebi centenas de e-mails com congratulaes e um nico com uma reprimenda: um severo sermo de 120 linhas, na qual um padre catlico e usurio de OS/2, proco de uma Igreja em Boston, me censurava por ter usado a palavra "fucked". "Para voc ter uma idia, irmo, se eu proferisse essa palavra aqui na parquia, no mesmo dia o Bispo me aplicaria uma terrvel punio. Como voc pde fazer isso? Voc passa uma imagem de beneditino e usa uma palavra to medonha e com letras to grandes! Isso um pesado pecado e prefiro pensar que voc desconhea a carga que essa palavra tem aqui na Amrica. Espero que voc mude esse ttulo imediatamente" -dizia ele. Eu respondi, logo que pude, parte em Latim (que aqui verto para Portugus): "Faa-se a Paz na Tua Virtude, padre. Manterei essa palavra no ttulo. Aqui no Brasil "fucked" significa "fodido" e quase todas as pessoas dizem, normalmente - e diariamente, devido aos problemas: "Santo Deus, estou fodido!". A seguir, fiz ver a ele que So Toms de Aquino declara que "o que vale a inteno" e, assim, no era a interpretao o importante para mim. Aquele padre nunca mais me contatou e o artigo est at hoje no ar. Ainda em 2002, quando estourou o escndalo da pedofilia nos Estados Unidos, pude ver, no noticirio da AOL, que aquele padre que me censurara por usar a palavra "fucked" era um dos principais envolvidos. Ele era acusado no s de ter abusado sexualmente de dezenas de meninos, mas tambm de envolvimento com sites de pedofilia. Muito bem. No vou crucificar esse padre, ele apenas mais um homem normal dentro das presses inacreditveis dessa Sociedade de Consumo, totalmente apodrecida pelo farisasmo e seu inseparvel miasma caracterstico, o puritanismo.

  • Como tambm no vou crucificar os respeitveis membros da sociedade americana que no perdem o culto dominical em suas Igrejas protestantes. Muitos deles, no recesso de seus lares, treinaram as prprias filhas, com menos de 10 anos de idade, para chup-los aps suas partidas de golfe, segundo consta do Relatrio Kinsey. De acordo com o relatrio, isso no era um caso isolado, ou mesmo uns poucos casos; era um padro de comportamento entre chefes de famlia de classes abastadas (este um exemplo clssico, constantemente lembrado pelos membros da Ordem de Maat empenhados no "Projeto K", um estudo em profundidade sobre o farisasmo). Esses mesmos senhores esto agora linchando moralmente os padres pedfilos. No se passa um dia sem que o New York Times no faa carga contra esses padres. Essas pessoas olham para um quadro de mulher nua e dizem: "Pornografia!". Eu vi um boal zurrar isso diante de um Renoir. noite, esse mesmo tipo de gente sodomiza algum, toma drogas e se delicia com a pornografia disponvel na mdia. Alguns comem merda, literalmente, tal a necessidade interior que sentem de se degradarem para ficarem totalmente harmonizados com as egrgoras a que se filiaram. Depois vo a algum culto e se purgam ou se penitenciam. Ou, ento, se congregam em algum clubinho de burocratas para ficarem discorrendo sobre o que bom ou no bom, sobre o que autntico ou o que no , isto, claro, sem a menor autoridade para tanto, como prprio dos medocres e fracassados que se dedicam a julgar os outros sem olhar antes para si mesmos. Aqui no Brasil, tambm recentemente, todos (?!) se estarreceram com a revelao, pela imprensa, das sinistras atividades pedfilas de um famoso pediatra. Autor respeitado de obras sobre pediatria, uma autoridade no assunto, ele cobrava 300 reais por consulta e os pais, dessa sofrida classe mdia brasileira, pagavam para, em vez de uma consulta, ter seus filhos narcotizados e usados sexualmente, em cenas de abuso que esse mdico filmava. Esse pediatra foi crucificado pela imprensa, essa mesma imprensa que recebe dinheiro do governo para publicar mentiras e distorcer verdades, que publica editoriais ditando regras sobre moral e tica e que, nos classificados da mesma edio, veicula anncios de prostituio feminina e masculina e ofertas de CDs com software pirateado, o que constitui crime passvel de priso. Essa mesma imprensa crucificou um juiz apanhado roubando verba pblica (parece que seu crime maior foi ter roubado sozinho, sem dividir com todos os membros da quadrilha de planto), mas no disse uma palavra sobre o fato de o governo estar literalmente vendendo este Pas a retalho para multinacionais espoliadoras, que s tiram e no do nada em troca. Essa mesma imprensa mantm no ar sites com a mais abjeta

  • pornografia. Nessa histria toda voc fica sem saber quem , realmente, o Grande Fariseu: o pediatra, o dono do jornal, o presidente. At aqui os exemplos citados sobre farisasmo foram sobre sexo e puritanismo. Mas esse apenas um nicho em todo um universo escatolgico do comeo ao fim. Vai do moderador de uma lista de Linux que expulsa quem fala sobre Windows e depois vai para uma lista de Windows colocar comentrios sobre futebol e no admite ser moderado, ao chefe de uma nao poderosa que manda seu exrcito atacar outra, a qualquer pretexto, unicamente porque precisa dar vazo a centenas de milhares de toneladas de bombas que esto para vencer. "O mercado precisa girar, ningum pode deter a economia" - justifica-se ele, ante o copo de usque, enquanto a mulher telefona para o amante. Este o mundo que Jesus quis mudar para melhor e que o crucificou por isso. O farisasmo o pior dos males do drama humano, por ser a mais expressiva manifestao de egosmo que se conhece, a mais torpe forma de produzir verses totalmente distorcidas daquilo que supostamente seria a verdade, inclusive a histrica. A Internet est repleta de falsos iniciados, que no concluram sequer seus cursos de esoterismos nas ordens externas que os ministram, como tambm abriga sites de organizaes religiosas e esotricas no religiosas montadas em cima de documentos fraudados e iniciaes fictcias. Ao longo da vida neste planeta pude observar como o homem hbil e exmio em produzir fraudes, em difamar e caluniar sempre por inveja, o rancor dos medocres e depois tentar posar de bonzinho e politicamente correto. Tudo isso prprio da natureza humana no seu atual estgio de desenvolvimento e este um dos pontos que nossa Organizao procura melhorar, mesmo que em alguns poucos (o que j muito). O fariseu estabelece dois pesos e duas medidas: uma para ele e outra para os outros. Ele pode fazer certas coisas (bem escondidinho, claro), mas apedreja ou manda apedrejar quem as fizer. Talvez a religio catlica tenha sido quem personificou o fariseu com maior performance. O padre vai para a missa e diz: "Viver junto sem estar casado pecado mortal! Vo para o inferno e no h escapatria, a menos que se casem!". Depois ele vai para a casa paroquial se relacionar sexualmente com rapazes, ou vai para a casa de alguma paroquiana cujo marido esteja em viagem ou no planto da noite. Qualquer coisa e o demnio leva a culpa. Entretanto, o farisasmo est presente em tudo, perpassa todas as atividades: so pessoas mentindo para si mesmas, cinicamente; distorcendo a cada instante os valores morais

  • conforme a sua convenincia, virando a tica s avessas e dizendo: "Faam o que eu digo!" preciso descobrir onde, como e porque o farisasmo se incrusta no molde do ser humano, para que isso possa ser raspado da frma. Seno, isso acaba se consolidando no DNA e cada criatura humana que vier a este mundo j nascer como um fariseu em potencial. Os outros animais podem ser dissimulados, com,o foi exposto tpicos acima, talvez, mas no so farisaicos. Alguns usam o mimetismo e se disfaram de plantas e de pedras para melhor poderem saltar sobre a presa desavisada ou fugir, como foi dito. Contudo - vejam bem! - eles no dizem aos outros animais que no podem fazer isso enquanto eles o fazem, s escondidas. a que est a grande diferena entre simulao e farisasmo. O farisasmo uma caracterstica do ser humano. O homem uma criatura hipcrita. E a Humanidade s vai poder conhecer e vivenciar uma Nova Era Mental quando o farisasmo tiver sido removido. Enquanto isso no acontece, pases estaro em guerra - e sem querer que a guerra acabe, embora falem a todo momento em planos para a paz. Pessoas sem vocao para a Medicina se formaro como mdicos j pensando em roubar e traficar rgos e fazer operaes desnecessrias para ganhar muito dinheiro. Indivduos entraro na polcia com a deliberada inteno de fazer sociedade com o crime organizado. Polticos (mentirosos profissionais) assumiro a chefia de naes unicamente para roubar tudo o que puderem, destruindo o futuro de geraes inteiras sem ligar a mnima para isso e condenando, em pronunciamentos oficiais, esse tipo de coisa. Pessoas iro para a Internet ocultas atrs de nicknames e falsas identidades para insultar o prximo e posar de moralistas. Ditadores usaro o nome de Deus para dominar, manipular, atormentar, escravizar e espoliar comunidades in teiras. Em pblico essas pessoas sero contra tudo isso, escrevero at sobre o tema, condenando com veemncia tudo o que elas mesmas fazem secretamente. Porm cada um pode mudar isso, pode lutar para no ser assim. por isso que uma ascenso coletiva de seres humanos a um nvel superior de conscincia s pode ocorrer de tempos em tempos, em circunstncias muito especficas e especiais, mediante todo um trabalho prvio - que pode levar dcadas e dcadas. Geralmente o hipcrita um boal com curso superior e muita leitura (superficial) de filosofia convencional. aquele tipo que tenta posar de moralista mas ele prprio uma pornografia ambulante, pelas suas posies falsas e farisaicas. Muitas organizaes esotricas trabalham srio

  • para tentar remover esse padro de distoro da tica transformado em mscara pelos seres humanos, mas muito poucos conseguem tirar essa mscara. que, para fazer isso, preciso ter muita segurana e estar absolutamente convicto de no estar mentindo para si prprio. Ou seja: o grande teste do espelho. Voc tem de se olhar no espelho e ver na sua frente um sujeito honesto. Voc tem de ser capaz de fazer uma autocrtica sincera, com toda a humildade. Se voc conseguir fazer isso, voc adquirir um grande bem, de valor inominvel: passar a se respeitar a si prprio. E somente nesta condio que voc poder respeitar os outros. Ocorrendo isso, cessam as guerras. H uma Nova Era permanentemente espera de quantos queiram nela ingressar. Mas ningum pode decidir isso por voc. O caminho para a remoo do farisasmo (porque no h outra porta) pode ser mostrado. Mas a prpria pessoa que tem de deixar de ser um fariseu, um sepulcro caiado, por ela mesma, por compreender que isso no bom para uma criatura animada, autoconsciente e com vontade de existir eternamente. Pegue um espelho e faa o teste. Olhe-se e veja se voc pode ser considerar uma pessoa realmente boa. Talvez voc passe no teste, talvez no. Tudo vai depender da sua honestidade. Deu para entender?

    Quando Deus o Demnio

    UAL a real importncia da crise do Iraque no cenrio da Humanidade como um todo e como um mstico a veria? Esta uma questo fundamental no atual contexto do planeta Terra e que precisa ser

    analisada com um enfoque Rosacruz. Estes poucos anos do incio do Terceiro Milnio de uma civilizao construda em cima de mentiras e mais mentiras trouxeram uma nova realidade para o planeta, com o terrorismo, a guerra absolutamente injusta, a degradao moral de uma sociedade capitalista podre por dentro e por fora. Principiaremos pelas verses mais atuais da idia de Deus.

    Q

    Deus, tal como se o entende na civilizao ocidental, principia por Jeovah, machista, rancoroso e adulvel, em cima do qual foi construda a realidade judaica. Essa "realidade" compreende a principal premissa de um sofisma

  • curiosamente aceito mesmo pelos que nele no esto includos, e que formam a esmagadora maioria: "O povo judeu o povo escolhido por Deus, o relgio que marca o tempo da Humanidade". Essas palavras so minhas e ficam entre aspas apenas para tornar a sentena mais marcante. Vejam s, um Deus universal "escolhe" um povo em detrimento dos demais. Mas tudo bem, passe-se por cima disto, afinal em seu desvario mstico os escritores da verso mosaica da Divindade se excederam, apenas isto, uma empolgao, digamos. Os rabes asseguram que os judeus so nada mais nada menos que traidores dos desgnios do prprio Deus deles, Jeovah, e mostram o Alcoro, onde Allah fala pela boca de seu profeta, Muhammad. Esse produto semita, o Deus de Abraho, se apresenta como o Grande Legislador na verso islmica, definindo no s todo um procedimento cultural mas tambm impondo regras que vo realmente fundo no funcionamento da sociedade. Mas tudo a mesma coisa: na Bblia Deus referido pelos homens que a escreveram e fica praticamente sempre na terceira pessoa; no Alcoro Deus fala diretamente aos homens, na primeira pessoa, e isso apresentado pelos muulmanos como uma grande prova da superioridade desse livro sagrado sobre a Bblia. Embora haja duas verses para o Deus de Abraho, uma judaica e a outra islmica, ambas se apiam na historinha da queda. interessante notar que em "A Vaca", se no me engano em 28, o Profeta faz uma clara aluso reencarnao, quando diz que Deus d a vida, tira a vida e torna a devolver a vida aos homens. A verso judaica do Deus de Abraho produziu a queda do Imprio Romano atravs do Cristianismo e - oh milagre de alquimia! - obrou a sua reencarnao como o Grande Sat, ou seja, o eixo de poder Estados Unidos da Amrica-Israel. Esse novo Imprio, que tambm apresenta uma guia como smbolo, tem como presas da sua rapinagem todos os pases do Terceiro Mundo, que vem sendo progressivamente islamizado. Observem, por exemplo, os pases africanos como a Nigria, nos quais a realidade cultural era definida pelos valores da antiga Religio Yoruba: Ogum foi substitudo pelas palavras que Allah profere pela boca do seu Profeta, Muhammad; o turbante branco permanece, mas agora tem um novo sentido, totalmente semita, no mais o Al de Olorum. Na vivificao da alegoria de Caim e Abel o judeu internacional, industrial da guerra e manipulador do dinheiro, traidor dos planos de Jeovah, se defronta com os filhos de Allah, detentores do petrleo. O judeu internacional manipula hoje o Imprio Americano e conduz os acontecimentos como se fosse Deus. Os dirigentes americanos se arvoram em polcia do mundo e quando no conseguem o respaldo da ONU no vacilam em fazer o que querem da mesma maneira,

  • pura e simplesmente passando por cima daquela Organizao. Invadiram o Iraque com base em mentiras ea maionete--chefe, George W. Bush, empenha-se com muita garra, porque deseja, pessoalmente, o petrleo do Iraque, na condio profissional de executivo de peroleira. A Al Qaida ameaava detonar o Grande Sat com bombas nucleares e vrus de varola modificado, matando em uma primeira fase 15 milhes de americanos, caso a invaso do Iraque se consumasse. Mas tudo era uma grande mentira. Terroristas e Senhores da Guerra tm interesses comerciais em comum. Neste contexto cabe uma pergunta: detonado o Grande Sat, quem assumiria o papel de "o mais poderoso" neste planeta? Alguma nao europia? No. O candidato natural a China. Muitos msticos rotulam os chineses como "uma raa no admica" e, realmente, o chins tem uma cabea totalmente diferente da dos filhos de Ado e Eva. Por exemplo: de estarrecer a naturalidade com que um chins quebra as asas de um pato vivo para melhor acomod-lo na caixa em que vai ser comercializado; com absoluta insensibilidade corta em pedaos uma enguia viva, pouco se importando com a sua expresso de atroz sofrimento, e desta mesma forma que tira bifes de um co vivo, nas feiras, para que a adrenalina gerada por sua agonia d sabor especial carne. O chins tortura ursos durante 20 anos a fio, imobilizando-os em caixas nas quais ficam sempre na mesma posio, com um cateter espetado na vescula, extraindo-lhes continuamente a blis, para fins comerciais. Na China do Terceiro Milnio Cristo as meninas rfs continuam sendo trancadas em quartos-da-morte, onde morrem por inanio. Superpopulao o pesadelo chins h pesadas sanes para quem gerar filhos sem autorizao. A China precisa de mais espao do que j tem. A China j foi um pas mstico, mas hoje o misticismo l considerado crime e nenhuma religio ou organizao esotrica sequer tolerada. Quando Mao-Ts-Tung fez a Revoluo Cultural o Ocidente no sabia, mas por trs dela estava o Governo Invisvel, na forma de uma organizao secreta da qual o Primeiro Ministro Chu-En-Lai era alto iniciado. Quando se fala em Governo Invisvel do Mundo a primeira idia que vem mente a de uma instituio mstica muito poderosa, confundida muitas vezes com a Grande Fraternidade Branca, em uma inacreditvel e inaceitvel confuso. No entanto, o Governo Invisvel totalmente material e decide os destinos da Humanidade criando situaes e cenrios nos quais a guerra a pea mais importante para ser encenada. Dentro desse esquema de poder os estados alterados de conscincia so manipulados habilmente e compreendidos por uma espcie de viso macro deturpada. Por exemplo, se

  • voc perguntasse a um chefo do trfico internacional de drogas o porque de a droga sem tolerada na Amrica, ele simplesmente explicaria que a droga um seletor natural de valores humanos: os jovens que no sucumbissem ante o seu fascnio estariam automaticamente qualificados para ascender ao cume da pirmide do poder Americano. Pelo menos esta foi a resposta que o pai do invasor do Iraque deu a um jornalista que o questionou sobre tal tema. A China teria interesse direto na difuso da droga na juventude da civilizao crist ocidental porque atravs da droga todas as possveis lideranas realmente expressivas seriam neutralizadas no nascedouro e isso facilitaria enormemente uma invaso chinesa. A China como um todo uma bomba pronta para explodir em cima da civilizao admica e ocupar o espao de que precisa. Eis porque a crise do Iraque to importante. Se ela levar derrocada do Imprio Americano, por tabela, ser a vez do Imprio Chins, apesar da infiltrao capitalista e da conseqente corrupo j instalada, como efeito colateral aceitvel. A anlise que aqui fao procura ser imparcial, na medida do possvel, mesmo porque certo que no final no haver vencedores nem vencidos, apenas um fim consumado: a raa humana, tal como se a conhece atualmente, dever ser destruda e substituda por algo melhor. No ser a continuidade de um processo de evoluo do primata para o super-homem; ser uma transformao radical, um ponto desse processo em que ele pra e no qual se d a metamorfose, pela exploso do sofrimento geral incapaz de ser tolerado, pela falncia completa das religies e pelo esvaziamento da histria da queda e seu desejado inverso - o retorno, se concretizando. Quando isso acontecer a Terra como um todo se tornar melhor, ter evoludo tambm. Contudo, essa destinao alqumica no ser decidida e nem definida por entes superiores que possam existir no Csmico, tais como Mestres e outras entidades. O prprio homem, aqui na Terra e na plenitude sua condio humana, quem ir decidir seu futuro como raa e como egrgora. Por este motivo to importante que os msticos sinceros de todas as vertentes se unam na busca de solues capazes de equacionar a questo do Grande Sat versus a Bomba Chinesa. As cartas j foram lanadas, esto na mesa do jogo. preciso interpret-las como se fossem de Tarot. O cliente dessa consulta: a Raa Humana. De uma forma geral (para a qual no parece haver excees significativas) as civilizaes tm sido construdas em cima de religies. Isso se deve ao fato de o homem, mesmo o lder tribal de personalidade mais marcante, nunca ter se sentido com autoridade suficiente em si memo para impor

  • regras de convvio social, obrigaes, interdies e tabus. A civilizao crist ocidental, essa que pretende ser a luz do mundo tanto no aspecto esotrico como no aparato tecnolgico, tem cara de bomba, e em cima da bomba h um cifro. Moiss fundou isso tudo quando imps seus Dez Mandamentos, atribuindo-os a Deus. verdade que hoje, passados dois mil anos da apresentao da histria de Jesus, ainda temos o Esprito de Natal para se contrapor ao Esprito da Guerra. Mas s uma trgua, uma coisa convencional, para ingls ver. A cobia impera e quem tem muito dinheiro quer cada vez mais, mais e mais. A prpria figura de Moiss questionvel e o escritor Ahmed Osman acha que ele simplesmente nunca existiu, sendo um personagem mtico extrado da figura histrica de Akhenaton. O Esprito da Guerra parece ser no apenas a essncia valquiriana que circula pela linfa dos fabricantes de armamento (eles no tm sangue, apenas linfa sinttica) mas tambm a alma dos banqueiros internacionais, dos agiotas aptridas que controlam os destinos das naes, manipulando chefes de estado como meras marionetes. Eles do as ordens, eles esto por trs de tudo, eles ditam as normas, eles patrocinam a produo de bombas, eles promovem os conflitos. Se ns formos analisar a fundo as razes desse poder, se ns nos detivermos a verificar onde ele se assenta, descobriremos que se alicera em Deus, Ptria e Famlia. Eis a a mais completa e cnica desvirtuao da Lei do Tringulo: em nome de Deus se avoca a autoridade para se fazer a guerra; e se faz a guerra pela Ptria, para preservar a Famlia. Isso o que dito aos soldados que vo para o front, essa carne-de-canho imbuda de patriotismo e f em Deus, tudo isso voltado para a famlia, que poder ter um heri (e quer muito que isso acontea). A farsa democrtica tem seu pice de farisasmo dos Estados Unidos. Algum medianamente informado e em s conscincia poder acreditar, por exemplo, que o presidente dos Estados Unidos seja realmente quem nomeia o presidente do FED e o diretor da CIA? Essas nomeaes-chave so feitas diretamente pelo Governo Invisvel do Mundo. Por mais quegastem bilhes de dlares em propaganda para provar o contrrio, seguindo a frmula de Goebbels, Deus o Dinheiro, a Ptria a mesa qual executivos da indstria blica se renem e a famlia a Mfia, no a Mfia de Scarface e Al Capone, mas a Mfia com smbolo do conluio universal das elites para o crime organizado e bem sucedido. Por trs dessa instituio sinistra a verdadeira fonte emissora e receptora que a projeta como sombra do Bem no mundo: Sat. No o simples Sat das religies, que contestado at pelos esoteristas de fim-de-semana, mas o Grande Sat tal

  • como descrito e nomeado por Osama bin Laden e exatamente como o descreveu o aiatollah Ruhollah Khomeini. Essa figura independe da existncia ou no do item religio no contexto. No entanto, por mais paradoxal que possa parecer, foi a religio quem o criou, foi ela que deu o impulso inicial para a sua exploso no mundo. Ele estava latente e muito instvel - como a nitroglicerina - e bastava uma sacudidela para que se manifestasse em exploses fantsticas. Nada, porm, resiste ao poder de seduo da Sociedade de Consumo, manipulada pelo Deus Dinheiro. No Iran de hoje a juventude feminina usa burkas durante o dia e noite, no recesso de apartamentos, se esbalda com bebidas e outras drogas, assistindo filmes porn e se dedicando o tpico hedonismo ocidental. Tem-se a uma expresso nada ocidental do mais autntico farisasmo semita, tal como Jesus supostamente o descreve nas Escrituras. Talvez a primeira dessas sacudidelas, pelo menos a que detonou a conflagrao no mundo ocidental, tenha sido a histria da crucificao de Jesus. Era preciso imolar um justo para comover o corao de todos e depois manipular esse sentimento para em cima dessa manipulao construir um esquema de poder, nem que essa histria inteira no passasse de uma farsa completa. De um lado o pretexto para a opresso, de outro a justificao para a aceitao do sofrimento, tudo isso rolando pelos sculos, passando pela Inquisio e chegando s interpretaes fundamentalistas mais desvairadas sobre a verdadeira natureza do Dia da Recompensa. uma moeda - a verdadeira face do Deus Dinheiro - com suas duas faces: a promessa de vida eterna e o usufruir do aqui e o agora. Os que abrem os olhos para essa realidade se assustam de tal forma que simplesmente pulam de um plo para o outro: de ex-coroinhas passam a hereges, isultando Jesus em baixo calo. uma reao primria, que no muda nada, pois tanto faz louvar como xingar Jesus: no fundo trata-se da mesma coisa, expressada por modos aparentemente opostos. Na verdade, as duas atitudes esto sob o denominador comum do medo e derivam da ignorncia. Apenas os efeitos so diferentes: o medo faz louvar, gerando o extase; o medo faz insultar, criando o baixo-astral. Para sair desse crculo vicioso no bastante encontrar um meio termo. No, no se trata de temperana, de encontrar um caminho do meio. preciso, antes de tudo, que se analise as determinantes da Histria e no simplesmente a Histria em si. Primeira pergunta: Por que o homem no se sente suficiente para assumir-se como legislador da sociedade e vai buscar autoridade em supostos decretos e mandamentos divinos? Segunda pergunta:

  • Por que o homem se recusa a aceitar a idia de finitude para si mesmo e procura desesperadamente pela imortalidade daquilo que lhe parece ser o seu Eu? Terceira pergunta: Por que o homem deseja tanto o poder? Aqueles que partem para o estudo e o exerccio da Magia certamente querem encontrar as respostas certas para essas trs perguntas, embora no saibam disso. Trata-se de um desejo inconsciente, uma compulso por assim dizer, uma coisa muito forte, l no fundo, que impele nesse sentido os que acordam. Muitos Rosacruzes seguem a vertente Mgica e esbarram em uma parede que somente a Cincia pode romper. quando Misticismo e Cincia se confundem, mexendo (e sendo mexidos) no mesmo cadinho. Ora, a magia existe, e ela se manifesta nas descobertas e avanos da Cincia, quando o homem consegue, pela aplicao do misticismo tecnologia (e vice-versa) compreender o funcionamento e controlar os elementos, podendo, por exemplo, influir na estrutura atmica. Isto a Magia bem sucedida. Um cientista, como Einstein, por exemplo, seria antes de tudo um Mago, s que totalmente despojado da conotao pejorativa que o estrato esotrico confere a tal figura. Todos sabem que os atuais males da Humanidade so corolrio de falhas consideradas "inexplicveis" no sistema econmico. Um "Mago" da Cincia e da Tecnologia que pudesse solver a equao econmica e dar um perodo de paz e prosperidade a todas as naes de antemo invalidado pelas religies de base judaico/crist e apontado como o Anticristo, nas profecias. Por que? Unicamente porque isso tiraria a razo de ser das religies, atingindo judasmo, cristianismo e islamismo - as trs faces de um mesmo poder totalmente temporal ao qual insistem em atribuir aspecto intemporal. Da mesma forma h um consenso contrrio a uma religio nica e universal, porque isso simplesmente despersonalizaria a figura de Deus, que deixaria de existir como ente para figurar como princpio. A Kabbalah desmoronaria, com sua rvore da Vida reduzida a um esquema morto e dezenas de Ordens e Fraternidades esotricas e iniciticas ruiriam. H todo um stablishment a ser preservado, em nome do jogo de interesses que passa pelo eixo religio-governo. Era isso que o Unabomber queria destruir, para que sobre os escombros pudesse ser erguida uma nova civilizao. Ele no levava em conta as vidas inocentes a serem ceifadas e foi e ser crucificado como monstro sem alma. O presidente de uma nao que mandar jogar bombas sobre iguais inocentes ser aclamado como heri por seus compatriotas e criticado pelos opositores e vtimas, mas certamente

  • no ir para a cadeia, como o Unabomber, pois tem o stablishment a seu favor. A guerra a instituio usada pelos controladores desse esquema de poder para manter o stablishment e sustentar a existncia das religies como formas de religao com a divindade, a fim de reverter a queda na mente da massa ignara, massa de manobra, na qual se inclui a falsa inteligentzia movida a lcool, com todo o seu squito e sua claque descarada. Com as emoes desencadeadas pelo troar dos canhes e seus horrores criam-se os bonecos de Rambo, Saddam, Osama et all e com essas peas a polarizao feita, para que a Humanidade inteira funcione como corrente eltrica, fluindo continuamente de um plo para outro. As religies entram nesse processo como dutos, controlveis pelo poder temporal. Tudo sob estrito controle, em nome do verdadeiro Deus da Sociedade de Consumo, o Dinheiro! possvel que a raa humana atravesse mais esta fase da sua evoluo com o mnimo de arranhes na tica e nas pessoas, nas instituies e nas naes, se os msticos realmente detentores de poder se decidirem a formar um crculo de fora para o controle de certos aspectos dos acontecimentos. Atravs da interferncia nos eventos encadeados, neutralizando aes de revanche e proclamaes de autoridade baseadas unicamente no poder blico possvel que se consiga essa amenizao. Muitos se perguntam inutilmente sobre qual seria a verdadeira razo da existncia do sofrimento quando o esprito mergulha na matria densa para existir. Na verdade o que acontece exatamente o contrrio: o sofrimento resulta do esforo da matria densa para se tornar alma imortal, algo imaterial e perene, imune entropia. Ou seja, deriva da perseguio a um ideal que transcende a Dualidade. a consequncia da tentativa de criao de uma outra realidade. Isso perpassa todo o reino animal, das amebas ao ser humano, pois independe de raciocnio, algo latente, intuitivo e obsidiador. H um futuro promissor para o homem, sim. Mas ele ter de alcan-lo por si mesmo, sem a ajuda de Deus.

  • A Construo da Alma Individual

    E ACORDO com a tese que passo a apresentar neste documento as criaturas no nascem j providas de uma alma, como lhes vm sendo dito h sculos por religies e escolas esotricas no

    religiosas, mas devem elas prprias produzi-la para se perpetuarem na imortalidade aparente, que vige na Eternidade relativa (sobre a relatividade da Eternidade j fiz uma exposio em outra monografia, disponvel, inclusive, no Site em Lngua Portuguesa dos Illuminados de Kemet.

    D Conscincia a propriedade da Energia Vibratria em sensoriar o meio-ambiente por ela gerado e em se reconhecer a si mesma como existente. Atravs desse reconhecimento forma-se a Entidade, ou seja, algo vivente e com caractersticas prprias e peculiares, que servem para express-la nos Planos de Compreenso, ante outros seres seus iguais, superiores ou inferiores em grau de sensibilidade de conscincia. A Entidade pode ser material ou imaterial e a particularidade que melhor a define a autoconscincia, isto , a faculdade de se perceber a si prpria como individual e vivente. Essa condio usada para a obteno da imortalidade, algo exequvel por mrito prprio. desta forma que a conscincia humana cria verses sobre a verdadeira natureza da Fora e aquilo que poderia ser definido com o seu habitat natural, a Eternidade. At o limiar da Nova Era Mental, que no uma idade universal contada em sculos, ou seja, por tempo decorrido, mas uma Era inteiramente nova para as perspectivas da ascenso da conscincia (como um todo e para cada indivduo), era simplesmente impossvel tentar compreender o que a Energia partindo-se do patamar criatural terrestre. Com a anunciao da visibilidade desse Limiar, agora um marco nas volutas da Spira Legis, as Espirais da Lei de que tratam algumas monografias ilustradas que escrevi para a nossa Organizao, algumas das quais foram tornadas pblicas no Site dos Discursos dos Iluminados de Khem, torna-se possvel uma tentativa de compreenso. E a imortalidade fica mais compreensvel como condio capaz de ser analisada fora do mbito religioso, ficando acessvel tambm aos ateus, por incrvel que isso possa parecer. Se acharem isso estranho procurem entender que um budista, por exemplo, um ateu, pois o Budismo no comporta a idia de Deus.

  • Energia uma massa vibratria de Vontade que no pode ser contida em um espao, no tendo origem nem fim, portanto sendo em si mesma a geratriz e a contenedora do Tempo. Este, porm, um mero atributo da sua vibrao e no a circunscreve de forma alguma. essa massa energtica que constitui os Universos, em 12 Planos de Compreenso acessveis a seres individuais. Entretanto, embora isso seja uma realidade, apenas 11 Planos podem ser demonstrados matematicamente. O Dcimo-Segundo no pode ser alcanado pelos clculos por ser a sublimao dos 11 anteriores, pelos quais se d a ascenso da conscincia. A Energia, inteligente por si mesma, constri ela prpria os Universos, ordenando-os geometricamente, para que possam funcionar segundo uma ordem; essa ordem, porm, apenas um sistema bsico para a construo, e no vem a ser o que seres humanos nomeariam como "uma hierarquia", sendo antes uma mera ordenao do Caos, que est sempre na base de tudo. Nesse ambiente criativo as subordinaes so ambivalentes e profundamente interativas: os corpos viventes (nmeros-leis, astros, animais etc) se afetam uns aos outros mutuamente, com cada qual tendo um certo poder de interferncia (certo porque vai apenas at determinado ponto). Nos estudos no-cientficos desse contexto csmico, ou seja, no Ocultismo, usada simbolizao para a formao de referenciais que levem a uma tentativa de compreenso no acadmica, porm vlida. Tais estudos so expostos por msticos e adotados por instituies esotricas e iniciticas, que compilam essas teses, como esta que aqui apresento. comum que com o decorrer do tempo a Cincia venha a comprovar o acerto de muitas dessas proposies msticas. O grande problema que nesse contexto um amontoado de mentiras, em forma de dogmas e de supostas verdades histricas servido tanto no ensino esotrico como no ensino acadmico, resultando isto na formao de seres potencialmente inseguros, j que a revelao da verdade histrica, copmo o desmascaramento do mito de Jesus, base da sociedade crist ocidental, pode resultar concomitantemente no descrdito de todos os ensinamentos msticos at ento apresentados como matria de docncia, do ensino religioso ao esotrico-inicitico. Eu, pessoalmente, no vejo o ser humano como produto de uma queda, tal como as religies de origem semita o apresentam. Acredito que seja a matria densa em evoluo, dotada de Vontade que se individualiza, refinando-se a si prpria cada vez mais, no por perseguio a um objetivo, mas como mera decorrncia de um processo csmico contnuo, um evento da Criao, no qual as autoconscincias individuais podem interferir. Isto o

  • "domnio da vida", a capacidade de interferir nesse processo como partcipe de um Universo em expanso, definindo atratatores que lhe dem objetivo, tanto em termos de compreenso humana como em termos csmicos, siderais. Essa Criao no tem um propsito, uma meta, tal qual isso possa ser entendido do ponto-de-vista humano. Trata-se de algo que poderia ser descrito como um evento permanente, uma pulsao contnua e cclica. Toda vez que ocorre uma "expanso", por exemplo, o homem nomearia isso de Big-Bang e diria que esta foi a origem do Universo no qual vive. Esse Universo, que os seres humanos conhecem de olhar para o cu, um Universo de matria densa, que se situa exatamente no mesmo "lugar" de uma contraparte sua, esta "imaterial". Material, para os seres humanos, tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos fsicos, os sensores de seu corpo vivente; imaterial algo que igualmente existe, mas no pode ser constatado da mesma forma por tais sentidos. Por intuio, melhor dizendo por osmose, o homem sensoreia essa realidade e este o despertar da "alma" individual. Existem muitos outros tipos de Universos, cobrindo uma incalculvel gama de nuances, quase todos com caractersticas impossveis de serem descritas para a compreenso humana. Em todos esses Universos a Energia se expressa individualmente, como seres, e cada um desses seres constitui uma entidade distinta e perfeitamente diferenciada das demais, sendo que isso o que constitui a sua personalidade. A personalidade , assim, uma personificao individual da Vontade, a maneira pela qual uma dada criatura a expressa consoante suas idiossincrasias, e ela deixa de existir como tal com o evento morte. Muitas dessas entidades (seres animados ou inanimados) podem, pela sua existncia e pela compreenso e uso que dela faam, produzir uma "alma", e esta imune ao evento morte. Diz-se que um ser animado porque ele se move, no porque tenha um alma (anima, em Latim). Assim, os seres no nascem j dotados ou infundidos de uma "alma" que tudo permeie, mas eles mesmos que a criam, quando o fazem, e isso no privilgio de criaturas humanas: qualquer animal pode fazer isso, consciente ou inconscientemente. As criaturas que no produzem alma (a sua contraparte "imaterial") ao serem submetidos ao evento morte so abolidas da individualidade e recicladas na massa energtica, que retm todas as experincias dos seres individuais em registros que constituem a sua memria. Essa memria usada para definir, em um todo harmnico, como

  • sero as novas vibraes que iro criar novos seres e mundos inteiros. Tudo isso um mero reflexo na Luz Eterna. No Planeta Terra, especificamente, possvel a uma criatura exercer a compreenso atravs de nove nveis de conscincia. Sete deles podem ser destrudos mecanicamente por ao do prprio homem, atomicamente, atravs de fisso nuclear. O oitavo nvel imune a essa destruio e sobrevive a isso que se chama morte. O nvel nove permite que a entidade, como alma vivente, imaterial, se liberte totalmente da esfera de influncia do Planeta Terra. As entidades que esto no nvel nove que so os chamados Mestres Csmicos. A atuao deles extraterrestre, interestelar, intergaltica: podem ter nascido na Terra ou em outras esferas celestiais. Tais seres entendem todas as linguagens e podem se comunicar e se expressar em todas elas. maravilhoso saber que todos eles se construram a si prprios at alcanarem o nvel a que chegaram, por mrito prprio, depois de terem nascido como criaturas comuns, no default de seus planetas, que poderiam simplesmente ter morrido e deixado de existir, por falta de alma! Temos, ento, que a conscincia um atributo da matria, atributo este capaz de se tonificar por si mesmo a um ponto tal que gere uma contraparte "imaterial" para a entidade que manifesta individualmente essa conscincia. Primordialmente a conscincia uma funo celular, que no se circunscreve unicamente ao crebro, mas se manifesta em vrios nveis em todas clulas que compem um corpo fsico animado. A conscincia de uma criatura precisamente a soma das conscincias de todas as clulas do seu corpo, em um nvel primrio, default pelo nascimento. O resto autoaprimorao, consciente ou inconsciente. Quando a afirmao dessa condio transcende os sete j mencionados nveis que forma-se a "alma" e o ser se torna, por assim dizer, imortal. O nono nvel de conscincia encerra o domnio dessa condio, pela criatura que a manifesta e que, a essa altura, j no necessita de rosto ou qualquer peculiaridade corporal, tal como cheiro, cor etc para se manifestar. Assim, a evoluo da conscincia dos seres animados (animais), principalmente dos humanos, consiste na ascenso atravs dos nveis, para a formao de uma alma individual e isto a mxima expresso da Vontade, pela qual existir se faz no s no todo mas em tudo que componha o todo, individualmente, autonomamente, eternamente. No entanto, no h um objetivo nesse contexto que possa ser definido como tal para a compreenso

  • humana, como, por exemplo, "perpetuao da existncia" (mesmo porque esta intrinsecamente perptua). Os estudos que um mstico realiza ao longo de sua vida, as aes de Vontade em que ele se empenha e exerce, ora com total domnio, ora tateando no escuro, que o vo conduzindo no caminho por esses degraus, galgados atravs da Iniciao. Toda vez que se passa de um degrau para outro porque houve uma Iniciao que propiciou isso. A Iniciao , pois, o ingresso em um novo patamar de conscincia, acima daquele no qual se estava. A Iniciao pode ser conferida por uma organizao mstica (religiosa ou no-religiosa), pela prpria Vida, ou pode ser uma auto-iniciao (geralmente propiciada pela adeso do mstico a uma congregao esotrica, como uma Ordem ou Fraternidade Rosacruz, por exemplo). A evoluo da conscincia atravs da matria em uma ascenso para a imortalidade independe de rituais, prticas e credos religiosos e crena ou no em uma ou mais divindades. Desta forma o chamado ateu pode entrar no nvel nove enquanto algum profundamente religioso poder morrer no nvel sete e simplesmente deixar de existir, a despeito de quantas promessas de resurreio ou de acesso a um Paraso que sua religio lhe tenha feito. Dentro desse quadro, que aqui apenas esboo, a figura do Cristo Csmico aparece nitidamente. No como uma personificao, um avatar, mas como um logos emitido pelo Sol Central, o Sol Verdadeiro, do qual a estrela do Sistema Solar uma representao fsica, uma apario na matria densa. A existncia na matria densa implica sofrimento para os seres, porque envolve degenerao, doena e morte; insatisfaes geradas por no-realizaes e no-reconhecimento; competio e confrontos, principalmente agora, na sociedade de consumo, com suas armadilhas mirabolantes e suas presses inauditas. Essas condies desconfortveis e amedrontadoras so usadas como elementos configuradores da cena na qual se processa a evoluo de cada ser. O chamado "domnio da vida", que prometido aos estudantes sinceros de esoterismo, principalmente Rosacrucianismo, consiste em trafegar nesse palco de contratempos superando-os, e mais, transformando-os em benesses aqui e agora. A consecuo desse propsito vai depender no s da instituio que propicie tais estudos, mas de cada estudante, no apenas pela sua capacidade, mas principalmente pela sua sinceridade de propsitos. Isso demanda, tambm, a correta compreenso do que seja o Cristo Csmico.

  • Uma das funes do Cristo Csmico, cuja existncia muitas vezes refutada, principalmente pelas religies crists, impelir a conscincia humana no rumo da imortalidade despertando-a para essa possibilidade. Assim, embora seja representado em imagens como ser de forma humana e contedo superior a isso, o Cristo Csmico no exatamente um ser criatural, mas uma Lei, um atributo da Luz Primordial, incriada e eternamente existente, que propicia a existncia da Energia sem, contudo, ser a sua origem. A perfeita compreenso desse enunciado pode levar uma vida terrestre inteira e se constitui em preparao para o nvel nove da conscincia individual.

    O Cristo Csmico e o Santo Esprito

    A INCESSANTE busca da Verdade pelo homem percorre meandros e curvas insuspeitadas na senda da evoluo, que os msticos percorrem conscientemente e sempre questionando posies, situaes e eventos. Nem tudo que importante questiona, mas tudo que questiona importante, por incentivar as reavaliaes e poder promover a evoluo. Antes de mais nada, meus irmos e minhas irms, preciso dizer que realmente necessrio que uma srie de conceitos que esto no inconsciente coletivo sejam revistos - e com muita ateno - para que se possa entrar na Nova Era Mental pela porta da frente, nica via de acesso aos seus Portais Secretos, que a Senda do Cristo Csmico. Este sim existe, independentemente de haver por trs do mito uma histria humana e um personagem que a tenha vivido, porque alm de simblico pr-existente a qualquer histria e, assim, se insere na Histria da Criao (esta com H maisculo, notem) como parte integrante, no como mero evento manipulvel pela mente humana. O Cristo Csmico basicamente uma expresso da Verdade sob Amor. Em que consistiria a Verdade? Bem, eu diria que a Verdade a cristalizao da Esttica voltada para a tica, em um processo alqumico realmente transcendental, porque somente assim que ela pode ser definida como uma condio boa para todos. (Eis porque a Arte pode ser tida como uma exposio emocional da Verdade, para compreenso em nvel subliminar, por harmonizao). E a Verdade, note-se, forosamente tem de ser um consenso sobre os inumerveis vrios ngulos de uma questo, como j foi explicado. Esta, veja-se bem, a Verdade sob o ponto-de-vista humano e a criatura humana pode express-la como Arte. No Absoluto no h tal conceito, por ser esse conceito dual, necessitando da

  • existncia da Mentira para existir de forma perceptvel aos espectadores (as criaturas). A Arte, no Absoluto, totalmente mstica, e nela a Verdade se expressa como entes excelsos (no personalidades, mas entes, que delas no necessitam para se particularizarem). O Cristo Csmico - um exemplo que que acabo de descrever, e que o Ente para esta galxia - essencialmente voltado para as criaturas, portanto quando se fala em Verdade sob essa gide a sua descrio tem de ser nas conformidades do mbito criatural. O que o Cristo (Csmico ou no) ape de extra nesse quadro o Amor. No um simples componente a mais, um mero aditivo. Trata-se de algo bsico, do insumo essencial, do summum bonum - justamente o que propicia a Verdade, no apenas como conceito e condio, mas como o prprio Logos. Nisso reside a condio que definida pelo homem como "divina". Enfocando esse tipo de alicerce das sociedades, j descrito - em que as pedras da fico se juntam s pedras do relato frio dos acontecimentos reais, tal e qual ocorreram - foram construdas vrias civilizaes de cerne religioso. Uma delas (apenas uma, e no a mais importante, apesar de ser default para a contagem dos sculos, atualmente) a originada pelos semitas: produziu o Judasmo, o Cristianismo e, posteriormente, o Islamismo. Eu coloco as trs sob um denominador comum com esta declarao: "Quando uma religio usada para a guerra, o Deus dessa religio o Demnio". Fao isso em memria das 300 mil vtimas de Hiroshima e Nagasaki e em memria dos 3 mil mortos do WTC e dos mais de 100 mil mortos no Iraque. Fao isso por um futuro melhor, que tem de ser construdo aqui, no presente. Questiona-se as bases dessa construo semita, que carrega em seu bojo a egrgora maldita emanada pelo mito (ou no?) de Caim e Abel. A matriz desse fractal tem de ser neutralizada, abolida no Cosmos, para que possa haver esperana (isso requer o fim do fratricdio). preciso lembrar que j antes das contestaes atuais a religio Kemetica (KMT) contesta a veracidade dos relatos semitas, assegurando que essa etnia foi expulsa (e no fugiu) do Egito, em um ato do Fara para combater as bases da corrupo; de acordo com essa verso Kemetica os semitas so intrinsecamente corruptos e mentirosos, mas eu questiono essa colocao, pois me parece ser esta uma condio humana geral, que o homem tem de vencer para se sublimar e evoluir, e no uma particularidade semita. De acordo com Ahmed Osman, dono de respeitvel erudio e credibilidade, Moiss na realidade, como j disse, teria sido Akhenaton e Jesus, o personagem, teria sido criado em cima da figura de Tut-Ankh-Amon. No contexto judaico propriamente dito, o Moiss do mito teria inventado Jeovah para dar credibilidade aos Mandamentos, de que ele

  • necessitava para disciplinar as tribos. E Jeovah, no fim das contas, seria a personificao da egrgora do povo judeu, em plena interao at hoje (...). Se examinarmos luz do bom senso certos relatos do livro considerado sagrado no qual se alicera o Cristianismo, ou seja, a Bblia, veremos afirmaes no mnimo absurdas. Como, por exemplo, esta que colocaram na boca do personagem Jesus: "Ningum vai ao Pai a no ser por mim". Obviamente o inventor dessa frase - de tamanha arrogncia e presuno que um avatar jamais a proferiria - pretendeu fechar em um corredor prprio os "caminhos para Deus" com a cerca de sua religio, a fim de garantir casta sacerdotal as benesses disso decorrentes, tais como a cobrana de um pedgio (o dzimo). algo parecido - guardada a distncia da comparao - com o que fazem certos vigaristas que registram em seu nome particular, ou no de uma organizao qualquer, alguma denominao esotrica tradicional e renomada, para disso tirar proveito. Ora, fizeram isso com o nome do "Pai" (Deus) e querem que as pessoas, em pleno alvorecer da plenitude da autoconscincia, levem isso a srio. Se Deus existe tal qual as religies o apresentam - o Pai da Criao, especialmente interessado na felicidade de todas as criaturas, principalmente a humana - antecedendo a qualquer criao mental que possa d'Ele ter sido obrada, ou se uma criao mental do homem, tanto faz. Sim, no isso o que importa. O importante o tipo de relacionamento que a Humanidade possa ter com Deus. Bem, por que isso importante? Simplesmente porque exatamente disso - desse tipo de relacionamento com Deus - que vai depender o bem-estar mental e material de toda a Humanidade, principalmente agora, com a realidade da globalizao ameaando a maioria em favor da mais exgua minoria. (Na sociedade de consumo o principal Deus tem sido o dinheiro e seu manipulador o banqueiro internacional, aptrida, Master of War.) Se esse relacionamento for usado como ponte para um plano superior de conscincia, que propicie inclusive - aqui e agora -, mais qualidade de vida para todos, certamente a religio estar sendo autntica, na sua essncia - o religare - que seria a promoo dessa ascenso mental acompanhada de sua contraparte material: cada mente individual humana se reconectaria, para uma ligao mais ampla, com a Mente Csmica, que uma das maiores criaes de Deus, sendo por muitos considerada como O Prprio (concepo pantesta). Isso de forma alguma implica um "retorno ao Paraso", como se tivesse realmente havido uma "queda". Faz mais sentido acreditar que o

  • homem tenha surgido aqui mesmo, neste planeta, como a evoluo de um antropide, passando a criar seus mitos na tentativa de dar sentido sua trajetria. (Quanto idia de que "o homem tem origem nas estrelas", isso muito genrico, porque, em ltima anlise, tudo - em termos de percepo humana - tem origem nas estrelas: a estrela gira, arremessa pedaos de massa incandescente que vo se solidificar em esferas planetrias das quais a geratriz fica sendo sol central). A alegoria de Ado e Eva narrada na Bblia, alm de extremamente infantil, indisfaravelmente mal-intencionada: trata-se de uma historinha destinada a colocar na mente das pessoas que obter o conhecimento (comer a ma) pecado, um pecado to terrvel que infunde com danao toda a posteridade do pecador; Satans, a serpente, apontado como o artfice dessa armadilha que perdeu Ado e Eva, com um fim bem claro: "Existe um Demnio, sempre pronto a causar a perdio das criaturas, e ele deve ser, portanto, combatido pelos oficiantes da religio". Essa descrio minha e eu a coloco entre aspas unicamente para que fique bem destacada. Com esse sofisma ficam cridas duas situaes bblicas fantsticas: 1) A Humanidade deve se submeter vontade de Deus e estar desgraada ad aeternum se tentar levantar o vu que cobre a arca do conhecimento. 2) A religio a porta-voz da vontade de Deus e tem de ser seguida segundo mandem os sacerdotes. Ento ns temos a duas situaes distintas e totalmente opostas: em uma a idia de Deus usada para a ascenso do nvel de conscincia das pessoas; na outra, utilizada como instrumento de escravizao e espoliao, para a opresso contnua e sistemtica de toda uma maioria impotente, por uma minoria privilegiada, herdeira dos poderes reais de Deus, brandindo cetros, chicotes, tanques de guerra, ajudas do FMI. Na primeira situao esto colocadas, de um modo geral, as ordens esotricas e iniciticas, pois elas ensinam que o homem no pode ser escravo do homem e que Deus o Deus do corao de cada um e no uma imagem pr-fabricada que uma religio esteja vendendo por a. Na segunda situao esto as religies, principalmente as que ensinam que possvel - e deve ser feito - um negcio de toma-l-d-c com Deus. Por exemplo: voc nasce em um gueto imundo, negro em um pas de supremacia branca, e seu futuro natural seria a sarjeta ou a cadeia, a menos que voc aceite ser um eterno joo ningum, lavando banheiros ou capinando a terra dos outros; mas oh! eis que vem dos Cus, trombeteando, a salvao da lavoura: voc aceita Jesus como seu Senhor,

  • compreendendo que Ele Deus, entra para uma igreja (pois s ela tem a linha direta para essa salvao, atravs de uma procurao com amplos poderes passada por Jesus), paga o dzimo, d o seu testemunho, estuda a Bblia, entoa os salmos e est tudo certo: em pouco tempo voc o Mister T, com um milho de dlares em ouro em volta do pescoo e, obviamente, com esse ouro todo caindo, elegantemente, sobre a camiseta com a inscrio "S Jesus Salva". Suponhamos que Jesus tenha sido um revolucionrio (fsico, mental e transcendental) que veio Terra justamente para acabar com esse tipo de farisasmo, que precisamente o mais execrvel e no exerccio do qual modernos pastores e bispos das seitas eletrnicas demonstram, diariamente, a mais abjeta servido s Foras das Trevas, como ministros profissionais da mentira. Jesus teria vindo para expulsar os vendilhes do Templo - que a conscincia humana - e foi justamente por isso rotulado de demnio (literalmente) por rabinos, trado, preso, humilhado, julgado por um omisso histrico - Pncio Pilatos -, torturado e crucificado. Em cima dessa saga antes de tudo simblica - e que alto simbolismo inicitico! - Paulo teria edificado a Cristandade como religio e como cultura expansionista, no mais perfeito, sofisticado e genial trabalho de marketing j visto na face da terra. Bem, a quem interessaria isto? A todos, eu diria (oh, como Paulo foi amplo e abrangente!). Aos poderosos, reis e rainhas, que usaram a crucifixo como sinal de Deus para a Humanidade: "Submetam-se! Submetam-se tal qual ovelhas! Atirem-se ao cho que o representante de Deus vai passar!". Aos espertalhes vidos de poder: "Assim como Jesus ressucitou voc vai ressucitar do fracasso, meu filho, e ser coberto de benos e prosperidade, porque Deus fiel e Jesus o Senhor!". E tome l a recitao de um punhado de versculos. Est amplamente demonstrado que a Humanidade ainda no est preparada para prescindir da idia de Deus, um Ente Superior, Pai de todos e de tudo, sempre disposto a ajudar, mediante tal ou qual processo de acesso direto ou intercesso. Entretanto, tambm est provado que Deus no livra ningum da morte fsica e nem Matusalm escapou disso. Ficam, ento, trs opes bem delineadas: 1) Voc faz negcio com Deus e Ele o cobre de ouro em troca da sua servido a Ele.

  • 2) Voc lana a sua conscincia no rumo de Deus e faz dessa trajetria mstica uma ponte concreta para um novo patamar de compreenso e pensamento. 3) Voc faz as duas coisas ao mesmo tempo (se que voc se considera multitarefa a esse ponto). Bem, perguntaria algum - talvez um ctico - "...E se a idia de Deus for abolida, como fica isso?". Bem, diria algum historiador, "...Olhe para a Unio Sovitica!". J tive oportunidade de dizer, em ensaio anterior, escrito e publicado no ano 2000CE, que os tericos do comunismo copiaram descaradamente a Regra de So Bento no que se refere abolio da propriedade. A propriedade vista por Bento como um vcio que deve ser arrancado pela raiz para que possa haver paz e harmonia (nos mosteiros beneditinos o monge nada pode possuir de seu e tudo pertence comunidade). O grande problema que os comunistas tentaram implantar esse esquema essencialmente mstico em uma comunidade visceralmente no-mstica, abolindo a idia de Deus. Todos viram o que aconteceu; Deus foi substitudo por uma garrafa de vodka, na qual o imprio sovitico primeiro se afogou e depois naufragou sem salvao. Mas eu digo a vocs, com toda a convico, que se essa idia de Deus no pode ser extirpada da mente humana - pelo menos por enquanto, pois a Humanidade ainda necessita da simbologia que ela envolve -, ela pode pelo menos ser melhorada. Se voc passar a ver Deus no mais como um Pai, se voc abrir mo dessa concepo paternalista com todo o obscurantismo (inclusive bblico) que ela carrega, se voc passar a ver Deus de uma outra forma - como um Santo Esprito, que o envolve, motiva, santifica e ascensiona, mas faz tudo isso sem manipular voc, sem impor condies, sem propor negcios de toma-l-d-c ou exigir a assinatura de um termo de servido ao Poder, isso j ser um grande avano. Vocs sabem por que os fundamentalistas religiosos tm tanto medo da palavra Nova Era? Justamente porque essa palavra acena para a libertao da Humanidade desse jugo indecente e inaceitvel que a manipulao da idia de Deus para finalidades nada ticas. E eu digo a vocs uma coisa, sobre a qual tenho a mais absoluta convico: inventado pela mente humana ou antecedendo a tudo, Deus, pelo que significa, mental e literalmente, tem como um de seus atributos basilares a tica. Perante a tica divina a vida de um ser humano e a vida de qualquer outro animal tm exatamente o mesmo valor. O homem que desvirtua essa tica, puxando a brasa para sua sardinha.

  • Vocs sabem porque Jesus foi sacrificado na Cruz (tendo morrido nela, ou no, tanto faz...)? Porque disse, claramente, que a tica terica tinha de ser colocada em prtica. Ele disse: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei" (pelo menos o que consta, o que escreveram nos Evangelhos, e nisso que as pessoas acreditam, ou querem acreditar, mesmo que no ponham