a máquina do tempo - parte ii

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Caro leitor,

Quem comanda sua vida e suas decisões?

Razão?Emoção?Meio a meio?Mais para cá ou mais para lá?Depende do momento?

Muitas são as nossas respostas e esta dicotomia nos acompanha desde pequenos.De fato, o mundo dual no qual crescemos, é apenas um modelo no qual precisamos escolher um lado, o de cima, o de baixo, o certo, o errado, o alto o baixo, enfim, tomar um partido.

Podemos escolher um caminho a seguir, comparar opções e optar por uma ou outra. Mas não podemos escolher o que sentimos. O sentimento apenas vem, brota sabemos lá de onde. Amamos algumas pessoas e outras não. Não escolhemos quem queremos amar ou deixar de amar.

O que alguns filósofos nos convidam a pensar é que toda razão é construída sobre uma emoção e, sendo assim, está emaranhado em seus laços de alguma forma.Nesta edição convidamos você a refletir sobre isto.

Paul Ekman, que desvendou as emoções básicas dá algumas dicas sobre as vantagens de se conhecer melhor suas emoções e como elas nos afetam:• Tornar-se mais consciente do momento em que você está ficando emocionado...• Escolher como você se comporta quando se emociona....• Tornar-se mais sensível em relação à maneira como os outros estão se sentindo...• Usar cuidadosamente as informações que você adquire a respeito dos sentimentos dos outros ...

Conhecer-se melhor é a primeira disciplina elencada por Peter Senge, o Domínio Pessoal. Assim, discernir com mais clareza sobre a relação e os relacionamentos da razão com a emoção torna-se fundamental.

Depois de tudo isto, parece bem razoável o famoso caminho do meio. Para conhece-lo, precisamos ter visitado os extremos.

Tenha uma excelente leitura,

Luciano Lannes Editor

Luciano LannesEditor

Editorial

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ExpedienteRevista Coaching Brasil

Publicação mensal da

Editora Saraswati

ano III – num. 30 – Novembro 2015

Diretor Editorial

Luciano S. Lannes

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Diretor Operacional

Marcelo Costa

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Estúdio Mulata

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6 Um Outro Olhar - Cláudia MIranda Gonçalves

8 Papo Rápido - SER COACH - Eliana Dutra

10 Dossiê - Tornando-se quem se é - Káritas Ribas

16 Dossiê - A RAZÃO E A EMOÇÃO NA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO- Janaina Manfredini / Fabiano Goldacker

20 Coaching Executivo - Coach Interno ou Externo um dilema? - Antonio Tabajara Truzzi Tupy

24 Coaching de Carreira - PLANO DE CARREIRA NO PROCESSO DE COACHING - Maurício Sampaio

28 Para Refletir - Depois - Hojana Mári Ianeselli Pavani

32 Para Refletir - COUNSELING Desenvolvimento Focado no Ser Humano - Dionízio Costta Jr.

36 Para Refletir - Movimento - Lene Oliveira

38 Eu, Cada Vez Melhor - A máquina do tempo parte II - Ana Paula Barros

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Eu, cada vez melhor

Bem-vindo (de volta) à Máquina do Tempo!

Na edição anterior, você fez uma viagem ao passado, teve a oportunidade de avaliar sua própria história pelos olhos do observador, trabalhar alguns pontos críticos que poderiam estar bloqueando o presente, e, por fim, foi convidado a fazer uma pausa para se reconectar consigo mesmo.Sim, muita coisa aconteceu, e agora é hora de retomar a viagem.

Apenas relembrando os trechos da nossa jornada:REWIND (REW): passado (visitado na parte I do artigo)PAUSE (PSE): parada para conexão (visitado na parte I do artigo)FORWARD (FRD): futuroPLAY (PLY): presente 

Hoje você viajará ao futuro e passeará pelo seu presente.Pronto para embarcar? Então traga toda a sua bagagem e vamos em frente! 

Ana Paula BarrosCoach de Autoconhecimento Criativo

As melhores viagens são aquelas que se encontram na sua cabeça

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Trecho: PSE-FRWEmbarque: ImediatoA máquina do tempo o espera, e já um pouco cansado (lembre-se que você está peregrinando desde a edição anterior da revista!), você se pergunta se não vão servir nada para comer neste próximo trecho. A esta altura, até aquelas barri-nhas de cereais insossas, ou um punhado de amendoins murchos resolveriam seu problema. A fome é tanta, que você nem percebe que há uma janelinha através da qual pode-se ver o condutor - e até se co-municar com ele! Mas enquanto você dá uma conferida no seu visual pelo reflexo das paredes, a nave dá aquela tremidinha e para. E você já sabe que é hora de descer. Quando você sai da máquina, percebe que as coisas mudaram - e muito.Algumas para melhor. Outras para bem pior.Você vê coisas que havia planejado acon-tecendo. E coisas que morria de medo que acontecessem. Tudo ali, bem na fren-te dos seus olhos.O planejado, o desejado, temido e o ines-perado. Tudo junto e misturado.Mas algumas informações aparecem bem confusas, e não fazem sentido. Porque há fatos que não podem coexistir, que nunca seriam passíveis de acontecer ao mesmo tempo. Mas eles convivem ali, em harmo-nia, como que num universo paralelo.

E então você tem aquele flash, e enten-de que o FRW é onde passeiam - e vivem - todas as possibilidades. É uma terra sem limites, sem regras. Sem normas, restri-ções, nem sentido. Sem certo ou errado. Apenas uma matemática de escolhas.Em FRW várias realidades se entrelaçam, pois todas elas podem potencialmente existir, dependendo das suas decisões! É aí que o seu eu do futuro o chama pra uma conversa. Ele mostra tudo o que você pode ser, fazer e ter. E seus olhos brilham. E você se vê na sua melhor versão. 

Mas ele alerta, com bastante musicalida-de na voz, que tudo isso tem um preço: o preço da proatividade, da persistência, da dedicação. De aprender que fracasso é apenas mais um degrau do sucesso. De abrir mão de algumas coisas, de mudar, sair da zona de conforto, crescer, perder velhos amigos, e fazer amigos novos, de se reinventar, cair e levantar (repete o re-frão 347 vezes).

Seu eu do futuro, então, estende as mãos e lhe entrega lápis, caneta, canetinha, lápis de cor (sim, ele se permitiu deixar aflorar seus múltiplos dons artísticos) e diz que você pode escrever, rabiscar, de-senhar ou pintar sua história da cor e do jeito que bem entender no seu caderni-nho de viagens.Nele, você deverá escrever tudo o que você quer ser, fazer e ter (exatamente nesta ordem, pois você primeiro precisar ser, e então fazer para poder ter o que deseja, não o inverso, que é como esta-mos condicionados a pensar).Escreva tudo o que você deseja para você num mundo ideal, sem se impor nenhum tipo de barreira ou circunstância, como falta de tempo, idade, escolaridade, sta-tus, condição financeira, social, etc. 

Replique isto para todos os campos da vida, e se você me permite sugerir, prin-cipalmente para:

• Vocação; Amor e Relaciona-mento;

• Dinheiro e Liberdade Finan-ceira;

• Saúde e Bem Estar.

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Detalhe o máximo possível, e defina as datas para cada objetivo.Agora que você já viu como seu futu-ro pode ser sensacional, é hora de em-barcar novamente. Trecho: FRW-PLYEmbarque: imediatoA próxima parada é o último trecho da nossa viagem!Você está pronto?Então volte para a máquina do tempo com seu caderninho de viagens e va-mos em frente! A portinhola se abre. Você acessa o interior da máquina e já sente aque-la saudade insólita das possibilidades mágicas de viajar no tempo. Começa a se lembrar das experiências que teve ao acessar seu passado em REW, em como foi providencial pausar por alguns momentos em PSE para avaliar o que estava fazendo da sua vida, em todas as coisas incríveis que o esperam no futuro - e que estão a algumas decisões de você, como visto em FRW. 

Mas você sabe que a volta pra casa é igualmente importante, e também pode vir a ser seu maior presente: fazer uso das reflexões que teve, co-locando algumas ideias em prática, e ter consciência de que é possível res-significar seu passado e desenhar seu futuro, são fatores que podem dar um novo colorido à vida.Na viagem de retorno a PLAY, você descobre que o agir pode - e deve ser divertido. Que quanto mais você resis-te ao desafio que lhe é apresentado pela vida, mais tempo você passa a ver aquilo como um problema, e não como uma oportunidade, e então o tal problema persiste.Chegando em casa, você terá a opor-

tunidade de colocar no papel tudo o que você pode fazer agora para alcan-çar seus melhores resultados, para ser a pessoa que você quer ser no fu-turo. Você já esteve lá no futuro, sabe do que é capaz!É hora de refletir sobre que hábitos você precisa deixar pra trás, e que novos hábitos precisa adotar. Sobre o que mais precisa começar a fazer di-ferente, de que modo pode organizar sua agenda e distribuir suas tarefas.

A esta altura, você já sabe que tem to-das as respostas guardadas aí dentro, só precisa dar uma boa vasculhada nas suas velhas gavetas mentais, colo-car as ideias no papel e definir datas para entrar em ação e para a entrega de cada tarefa. Sabendo que esta será sua última oportunidade na máquina do tempo, você aproveita para observar e anotar tudo o que vê com a maior riqueza de detalhes possível, afinal, você certa-mente vai querer relatar esta experi-ência para todo mundo. A esta altura já bolou um Periscope e está planejan-do um Hangout com um pdf de apoio. Ou quem sabe até um Webinario que realmente converta em x passos (sen-do x sempre um número ímpar!) com este conteúdo riquíssimo! Um livro! Sim, isso tudo dá um ótimo livro!

Sua cabeça está a mil, e você então nota a presença do condutor! Nossa, quanta coisa você poderia ter perguntado, mas nem viu aquela pes-soa ali! Acreditou tão piamente es-tar sozinho, que nem passou por sua cabeça verificar como a máquina era operada. Mas desta vez você se aproxima - quem sabe ele não topa dar uma en-trevista pra você postar no YouTube,

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e assim você conquista finalmente os benditos 500 seguidores para poder batizar seu canal. Então, de queixo caído, você vê como o condu-tor é uma pessoa linda, simpática e carismática! Na verdade ele é uma pessoa tão familiarmen-te... a sua cara! Você respira fundo e espia pelo rabo do olho novamente. O condutor é simplesmente VOCÊ!

Todo este tempo era você quem controlava as suas viagens, suas visitas ao passado, sua ex-pedição ao futuro, as pausas e também os mo-mentos de entrar em ação.Era você no comando o tempo todo! E você, ocupado em correr, produzir, fazer, agir, entre-gar, impressionar, inovar, vencer nem se deu conta. Nem percebeu que era você quem deci-dia seu destino. No seu tempo. Do seu jeito. E ironicamente atribuía a terceiros o fato de não se sentir feliz, de não ter tempo, de não estar onde exatamente gostaria de estar em diversos momentos. Quem tem conduzido sua vida? Suas vontades, seus sonhos, seus próprios desejos, ou tudo aquilo que você pensa que esperam que você tenha, faça e seja? Uma das frases que mais me marcaram foi, na verdade, um post que li certa vez numa rede so-cial, que dizia que “no dia do nosso juízo final, a pessoa que nos tornamos se encontrará com a pessoa que poderíamos ter nos tornado.” Hoje, faça a si mesmo um favor: trabalhe com amor e afinco na pessoa que você realmente quer se tornar.E perceba que, ao tomar esta decisão, o tempo também começará a trabalhar a seu favor.Obrigada por investir seu tempo aqui e por me acompanhar nesta viagem!

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