a-introduçaõ da instrumentação
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ESCOLA NESCOLA N ÁÁ UTICA INFANTEUTICA INFANTE
D. HENRIQUED. HENRIQUE
Apontamentos Apontamentosdede
INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇ ÃO ÃO2006/20072006/2007
INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇÃOÃO
Corpo docente:Corpo docente:
• Luis Filipe Baptista (aulas teóricas)• Carlos Augusto Silva (PG1/PG2)
••Link Link da pda pááginagina webweb do docente da disciplina:do docente da disciplina:
http://http://www.enautica.ptwww.enautica.pt/professores/Publico//professores/Publico/Baptista/Baptista/index.htmindex.htm
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INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇÃOÃOProgramaPrograma dada disc ip l inad isc ip l ina
• INTRODUINTRODUÇÇ ÃO ÃO À À INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇ ÃO ÃO•• CONDICIONAMENTO DE SINAISCONDICIONAMENTO DE SINAIS•• SENSORES E TRANSDUTORESSENSORES E TRANSDUTORES•• CONVERSORES, ACTUADORES E ELEMENTOS DECONVERSORES, ACTUADORES E ELEMENTOS DECONTROLO FINALCONTROLO FINAL
•• CONTROLADORES CONTCONTROLADORES CONTÍÍNUONUOSS•• CONTROLADORES DIGITAISCONTROLADORES DIGITAIS•• EXEMPLOS DE APLICAEXEMPLOS DE APLICAÇÇ ÃO EM INSTALA ÃO EM INSTALAÇÇÕESÕES
MAR MAR ÍÍTIMASTIMAS
© Luis Filipe Baptista – ENIDH/DMM 4
Bib l iograf iaBib l iograf ia
• Curtis D. Johnson, Controlo de Processos -Tecnologia da Instrumentação, Edição da FundaçãoCalouste Gulbenkian, 1991•Gustavo da Silva , Instrumentação Industrial, Ediçãoda Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, 1999• António Creus Sole , Instrumentacion Industrial ,Editora Marcombo Boixareau•Gustavo Ribeiro da Costa Alves , Instrumentação eMedidas, ISEP, Instituto Politécnico do Porto•Luis Filipe Baptista, Apontamentos de Controlo
Contínuo e Digital, ENIDH/DMM, 2006•Katsuhiko Ogata , Engenharia do controlo moderno,Editora Prentice-Hall do Brasil, 3a Edição, 1997
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Norm as de aval iaNorm as de ava l ia çç ãoão Avaliação por testes: Parte teórica: dois testes escritos, não podendo o aluno ter
uma nota inferior a 7 valores em qualquer um deles. A médiados testes deverá ser igual ou superior a 9.5 valores; Parte laboratorial: o aluno deverá apresentar relatórios
dos trabalhos práticos a realizar no laboratório, e ter umanota mínima final de 9.5 valores. Os trabalhos serãosujeitos a uma discussão oral para atribuição da notafinal.
Nota_final= 0.6*(N_1T + N_2T)/2 + 0.4*(N_TP) Avaliação por exame: A nota mínima para ser aprovado no exame final é 9.5
valores; A nota final de exame é dada por:
Nota_final= 0.6*N_EFinal + 0.4*(N_TP)
INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇÃOÃO(M412)(M412)
CAPCAPÍÍTULO ITULO I – – IntroduIntroduççãoão ààInstrumentaInstrumentaççãoão
Conceitos bConceitos báásicos sobresicos sobreinstrumentainstrumentaçção e medidasão e medidas
2006/2007
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FunFun çç ão e cons t i t u ião e cons t i t u i çç ão de umão de ums is tem a de m ed is ist em a de m ed içç ãoão
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Const i tu iConst i tu i çç ão de umão de umdispos i t i vo de m edidad ispos i t i vo de m edida
Bloco (ou elemento) sensorBloco (ou elemento) sensorElemento que se encontra em contactoElemento que se encontra em contacto
com o processo e que produz um sinal decom o processo e que produz um sinal desasaí í da que depende (de qualquer forma) dada que depende (de qualquer forma) davarivariáável sob medivel sob mediçção.ão.Exemplo:Exemplo: um termopar, em que a f.e.m aosum termopar, em que a f.e.m aos
seus terminais depende da temperatura.seus terminais depende da temperatura.
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Bloco (ou elemento) de condicionamento deBloco (ou elemento) de condicionamento de
sinalsinalConverte a saConverte a saí í da de um elemento sensorda de um elemento sensor
numa forma mais apropriada para posteriornuma forma mais apropriada para posteriorprocessamento, geralmente uma tensãoprocessamento, geralmente uma tensãocontcontí í nua ou um sinal em frequência.nua ou um sinal em frequência.Exemplos:Exemplos:
Ponte dePonte de
WheatstoneWheatstone
que converte uma alteraque converte uma altera
ççãoão
de resistência numa alterade resistência numa alteraçção de tensão contão de tensão contí í nua.nua. Amplificador operacional Amplificador operacional que converte uma tensãoque converte uma tensão
dede miliVoltsmiliVolts em Volts.em Volts.
Const i tu iConst i tu i çç ão de umão de umdispos i t ivo de m edidad ispos i t ivo de m edida
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Bloco (ou elemento) de processamentoBloco (ou elemento) de processamento
de sinalde sinalConverte o sinal de saConverte o sinal de saí í da do bloco (ouda do bloco (ouelemento) de condicionamento de sinalelemento) de condicionamento de sinalnuma forma mais apropriada paranuma forma mais apropriada para apreapre--sentasentaççãoão ou observaou observaçção.ão.Exemplo:Exemplo: um conversor analum conversor analóógicogico--digital quedigital que
converte uma tensão analconverte uma tensão analóógica numa palavragica numa palavra
digital, passdigital, passí í vel de ser lida por um computador.vel de ser lida por um computador.
Const i tu iConst i tu i çç ão de umão de umdispos i t ivo de m edidad ispos i t ivo de m edida
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Bloco (ou elemento) de apresentaBloco (ou elemento) de apresentaççãoãode dadosde dados Apresenta o valor medido numa forma Apresenta o valor medido numa forma
facilmente perceptfacilmente perceptí í vel pelo utilizador.vel pelo utilizador.Exemplo:Exemplo: indicador de ponteiro,indicador de ponteiro,
mostrador alfanummostrador alfanuméérico, indicador derico, indicador de
barras, etc.barras, etc.
Const i tu iConst i tu i çç ão de umão de umdispos i t ivo de m edidad ispos i t ivo de m edida
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Carac terCarac ter íís t i c as dos apare lhoss t ic as dos apare lhosde m edidade m edida
Exactidão ou FidelidadeExactidão ou FidelidadeTolerância aos factores ambientais e ao desgasteTolerância aos factores ambientais e ao desgaste
e envelhecimentoe envelhecimento.. PrecisãoPrecisão A precisão implica a exactidão, uma vez que um A precisão implica a exactidão, uma vez que um
aparelho não pode ser exacto sem ser preciso,aparelho não pode ser exacto sem ser preciso,embora o recembora o recí í proco não seja verdadeiro.proco não seja verdadeiro.
SensibilidadeSensibilidade ResoluResoluççãoão Rapidez de indicaRapidez de indicaççãoão ConsumoConsumo
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Carac terCarac ter íís t i c as dos apare lhoss t ic as dos apare lhosde m edidade m edida
Comodidade de emprego e portabilidadeComodidade de emprego e portabilidadeCalibre e gama dinâmicaCalibre e gama dinâmicaCalibreCalibre éé o valor da grandeza medida que do valor da grandeza medida que dáá,,
na escala, o desvio mna escala, o desvio mááximoximo
gama dinâmicagama dinâmica ==
desvio máximo legível
desvio mínimo legível
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Carac terCarac ter íís t i c as dos apare lhoss t ic as dos apare lhosde m edidade m edida
Robustez e capacidade de sobrecargaUm aparelho é robusto desde que não seja susceptível
a estragos devidos aos transportes e trepidações.Um aparelho está em sobrecarga quando a grandeza
física aplicada ultrapassa o calibre.
Capacidade de sobrecarga =
Grandeza máxima não destrutível = sobrecarga quenão faz variar, depois da sua aplicação, nem os erros,nem o limite de sensibilidade nem a precisão.
grandeza máxima não destrutiva
grandeza que dá o desvio máx. legível
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Sim bolog ia re ferent e a apare lhosSim bolog ia re ferente a apare lhosde m edidade m edida
Relativamente à função:
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SSíím bo los re lat i vosm bolos re lat i vos àà s ca rac t e rs ca rac t e r íís t i cass t i case le l éé c t r i cas dos apare lhos de med idac t r i cas dos apare lhos de med ida
Relativamente às possibilidades de medida:
corrente contínua (c.c. ou DC em inglês)
corrente alternada (c.a. ou AC em inglês)
corrente contínua e alternada
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Relativamente à posição em quedevem ser utilizados
posição de emprego horizontal
idem, vertical
idem, oblíqua com indicação do ângulorelativamente à horizontal
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50º
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SSíím bo los re lat i vosm bolos re lat i vos àà s ca rac t e rs ca rac t e r íís t i cass t i casdos apare lhos de m edida e ldos apare lhos de m edida e l éé c t r i cosc t r i cos
Relativamente à classe de precisão A classe de precisão indica o limite superior do erro
relativo (relativamente à medida da grandezaindicada), como percentagem do máximo valor indicadona escala que se está a usar. Os aparelhos maisfrequentemente utilizados situam-se entre as classes 0,5e 4.
Exemplo: Classe de precisão 2, escala de 0 a 30 volts. O erro
relativo não excede +/- 2% de 30 volts, i. e. asleituras obtidas estarão afectadas, no máximo, de umerro absoluto de +/- 0,6 V.
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SSíím bo los re la t i vosm bolos re la t i vos àà s ca rac te rs ca rac te r íís t i cass t i casdos apare lhos de m edida e ldos apare lhos de m edida e l éé c t r i cosc t r i cos
RelativamenteRelativamente àà sensibilidade, comosensibilidade, comovoltvoltí í metrometroÉÉ indicada em ohms/volt (indicada em ohms/volt (ΩΩ /V) ou, mais frequentemente, /V) ou, mais frequentemente,
emem quiloquilo--ohmsohms por volt (k por volt (k ΩΩ /V). Numa escala de zero a /V). Numa escala de zero aN volts, a resistência interna do voltN volts, a resistência interna do voltí í metrometro éé NNmultiplicado pela sensibilidade, atrmultiplicado pela sensibilidade, atráás referida, ems referida, em ohmsohmspor voltpor volt..
Exemplo:Exemplo: se a sensibilidade for de 10 000se a sensibilidade for de 10 000 ΩΩ /V /V
Numa escala de 0 a 0,1 VNuma escala de 0 a 0,1 V R1 = 10 000R1 = 10 000 ΩΩ /V x 0,1 V = 1 k /V x 0,1 V = 1 k ΩΩ
Numa escala de 0 a 300 VNuma escala de 0 a 300 V R2 = 10 000R2 = 10 000 ΩΩ /V x 300 V = 3,00 /V x 300 V = 3,00MM ΩΩ
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SSíím bo los re la t i vosm bolos re la t i vos àà s ca rac te rs ca rac te r íís t i cass t i casdos apare lhos de m edida e ldos apare lhos de m edida e l éé c t r i cosc t r i cos
Relativamente a outros dadosIndica-se também, frequentemente, a tensão de ensaio,
em KV, no interior de uma pequena estrela de 5 pontas.
Nos instrumentos de medida para correntealternada indicam-se, por vezes, os limites de frequênciadentro dos quais as leituras (das várias grandezas
mensuráveis) podem ser feitas, dentro da classe deprecisão estabelecida.
= 2 KV
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SSíím bo los re la t i vosm bolos re la t i vos àà s ca rac te rs ca rac te r íís t i cass t i casdos apare lhos de m edida e ldos apare lhos de m edida e l éé c t r i cosc t r i cos
• Instrumento de bobina móvel, incorporando rectificador
• Pertence à classe 1,5 em corrente contínua e à classe 2,5 em corrente alternada
• Permite medidas (em c.a.) envolvendo frequências entre 20 e 700 Hz, na classe
de precisão especificada - 2,5
• Resistência interna, como voltímetro, de 20 kΩ/V em c.c.• Impedância interna, como voltímetro de 10 kΩ/V em c.a.
• Deverá ser utilizado com a escala em posição horizontal
• A tensão de ensaio é de 2 kV
Exemplo
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i c as de um e lemento
Alcance (m Alcance (máá ximo e m ximo e mí í nimo)nimo)Gama (ou intervalo) de funcionamentoGama (ou intervalo) de funcionamentoLinearidadeLinearidadeSensibilidadeSensibilidadeResoluResoluççãoãoHistereseHistereseTolerância aos efeitos ambientaisTolerância aos efeitos ambientais
Tolerância ao desgaste e envelhecimentoTolerância ao desgaste e envelhecimentoIntervalos de erro ou incertezaIntervalos de erro ou incerteza
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Carac terCarac ter íís t i cas de um e lementos t i c as de um e lement o
Alcance (máximo e mínimo)
O alcance de entrada (E) de um elemento é especificadoatravés dos valores máximo e mínimo de E, i. e. Emáx e Emin.O alcance de saída (S) de um elemento é especificado atravésdos valores máximo e mínimo de S, i.e. Smax e Smin. Porexemplo um sensor de temperatura pode ter um alcance deentrada de 0 a 300º C e um alcance de saída de 10 a 40 kW.
Gama (ou intervalo) de funcionamento
Indica a máxima variação da entrada ou da saída, i. e.a gama de entrada é igual a Emáx - Emin e a gama desaída é Smáx - Smin. No exemplo anterior a gama deentrada era de 300º C e a gama de saída era de 30 kW.
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i c as de um e lemento
LinearidadeDiz-se que um elemento é linear se a correspon-
dência entre os valores à sua entrada e os valores à suasaída forma uma linha recta. A linha recta ideal liga oponto mínimo (Emin, Smin) ao ponto máximo (Emáx,Smáx), sendo por isso descrita pela seguinte equação:
ou seja:
( )min
minmax
minmaxmin E E
E E
SSSS −⋅⎥
⎦
⎤⎢⎣
⎡
−
−=−
S K E aideal = ⋅ +
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Carac terCarac ter íís t i cass t i cas de um e lement ode um e lement o
LinearidadeExistem elementos que se afastam da lineari-dade, i. e. possuem uma característica nãolinear. A não-linearidade é geralmente quantificada
em termos de não-linearidade máxima N,expressa como uma percentagem da deflexãode fim de escala (d.f.e.), i. e. como umapercentagem da gama de funcionamento.
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i cas de um e lemento
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Carac terCarac ter íís t i cas de um e lementos t i c as de um e lement o
Linearidade
Em muitos casos, S(E) e consequentemente N(E), podeser expressa como um polinómio em E, i. e. :
Noutros casos, é mais adequado utilizar expressões
diferentes das polinomiais. Por exemplo, a resistênciaR(T) de um termístor, com T em ºC, é dada por:
S E a a E a E a E a E m
m
q
q
q
q m
( ) = + ⋅ + ⋅ + + ⋅ = ⋅=
=
∑0 1 2
2
0
K
R T e T ( ) ,= ⋅ +
⎛ ⎝ ⎜
⎞ ⎠⎟
0 04
3300
273
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Carac terCarac ter íís t i cas de um e lementos t i c as de um e lement o
SensibilidadeIndica a taxa de variação da saída em relação à
entrada, i. e.
dS/dE = K + dN/dE
Para um elemento ideal dS/dE = K . Quantomaior for o valor de K, maior será a sensi-bilidade do elemento.
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i c as de um e lemento
ResoluçãoAlguns elementos são caracte-
rizados pela saída variar emintervalos ou deslocamentosdiscretos em resposta a umavariação contínua na entrada.
A resolução é definida como a
variação máxima da entradaque não provoca nenhumavariação na saída.
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i c as de um e lemento
HisteresePara um dado valor de E, a saída S pode ser diferente
consoante E esteja a crescer ou a decrescer.Histerese, é a diferença entre estes dois valores de S.
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i c as de um e lemento
Tolerância aos efeitos ambientais
Em geral, a saída S não depende só do sinal de entrada E,como também depende dos efeitos do ambiente em que seencontra o elemento. Geralmente, as funções de transfe-rência são elaboradas para condições bem determinadas,como por exemplo, a 25º C de temperatura ambiente,pressão atmosférica a 1000 milibars e uma humidaderelativa de 80 %. Se existirem desvios em relação a estascondições, então a nova função de transferência deveráreflectir o efeito destes desvios.
Tipos de efeitos ambientais: efeito de modificação eefeito de interferência. O primeiro actua ao nível do K eo segundo ao nível do a .
Exemplo: variação da resistência com a temperatura.
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i c as de um e lemento
Tolerância ao desgaste e envelhecimentoO desgaste e o envelhecimento podem causar variações
nas características de um elemento, i. e. em K e a.Estas variações são geralmente muito lentas,mas sistemáticas ao longo do ciclo de vida doelemento em causa.
Exemplo: a rigidez de uma mola pode ser expressapela seguinte equação
k(t) = k0 - b x t
Neste caso, b é muito pequeno e t é o tempo, contadodesde o momento em que a mola foi fabricada.
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Carac terCarac ter íís t i c as de um e lementos t i cas de um e lemento
Intervalos de erro ou incerteza
Em muitos sensores e transdutores modernos, anão linearidade, histerese, e efeitos de resoluçãosão tão pequenos que dificilmente (ou porirrelevância) se quantifica cada um destes efeitosindividualmente.
Nestes casos, o fabricante opta por definir aresposta do elemento em termos de limites deerro.
Para cada valor de E, a saída S será definida como
uma linha recta ideal centrada numa zona deerro definida por duas rectas paralelas à rectaideal, colocadas uma de cada lado, a umadistância igual ao erro absoluto máximo.
INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇÃOÃO(M412)(M412)
CAPCAPÍÍTULO ITULO I – – IntroduIntroduççãoão ààInstrumentaInstrumentaççãoão
ConceitosConceitos bbáásicos sobresicos sobre
Controlo de ProcessosControlo de Processos
2006/20072006/2007
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Conceito de controlo de processosDefinição directamente relacionada com o factode os seres humanos terem passado aadoptar formas de regulação automática demodo a obter uma fabricação mais eficientedos produtos.Neste tipo de estruturas, os procedimentos são
automáticos, dado que dispensam a utilizaçãode operadores humanos no esquema deregulação.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Variável dinâmica
É qualquer parâmetro físico que podevariar, ao longo do tempo, de umaforma expontânea ou por influênciasexternas. A palavra dinâmica transmite a ideia de
uma dependência do tempo que pode
resultar de um conjunto de influências nãoespecificadas ou desconhecidas.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Objectivo principal do controlo deprocessosConsiste em fazer com que uma variável
dinâmica se mantenha fixa ou perto de umvalor específico desejado.Como as variáveis dinâmicas evoluem
constantemente ao longo do tempo, é
necessário efectuar constantescorrecções, de modo a que o valor davariável dinâmica se mantenha constante.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Regulação (Regulation )
REGULAÇÃo consiste na operação demanutenção num valor constante de umavariável dinâmicaO controlo de processos tem por missão
principal efectuar a regulação de umavariável dinâmica.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Exemplo: Sistema térmicoProcesso: conjunto constituído por umpermutador, tubagens de entrada e desaída de fluido de um permutador Variável dinâmica: é a temperatura do
fluido à saída do permutador
Regulação: operação de manutenção datemperatura num determinado valor pré-definido pelo operador.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Exemplo: Sistema térmico
Realimentação ou feedback : para fornecera informação relativa à temperatura dofluido à saída do permutador, é necessáriomedi-la através de um transdutor, demodo a informar o sistema de regulaçãoacerca do seu valor.Controlo em anel ou malha fechada: com
a introdução da realimentação, passamosa ter um sistema de controlo em anel oumalha fechada.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Exemplo: Sistema térmicoControlo em anel ou malha aberta: quandonão se efectua a realimentação, diz-se queo sistema não tem feedback
Neste caso, o controlo é independente daevolução da variável dinâmica que se
pretende controlar.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Exemplo: Sistema térmico
Sistema de controlo manual Sistema de controlo automático
A uecedor
válvula
Set- oint
vapor
dreno
á ua fria
á ua uente
termómetro
Aquecedor
válvula
Regulador PID
Set-point
vapor
dreno
água fria
água quente
sensor
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Elementos do controlo de processosProcesso: conjunto complexo de fenómenos
relacionados com uma sequência de fabrico. Háprocessos em que se pretende controlar apenasuma variável (processo univariável) ou váriasvariáveis em simultâneo (processos multi-variáveis).
Medida: Tradução de uma variável física num corres-pondente valor analógico, que pode ser expresso, em
geral, da seguinte forma:Pressão pneumática (3-15 psi)Tensão eléctrica (1-5 V, 0-10 V, ± 10 V,…)Corrente eléctrica (4 – 20 mA)
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Elementos do controlo de processos Avaliação: operação de análise do valor medido
(medida), e determinação da acção que, casoseja necessário, se deverá executar –>controlador. Esta operação, pode ser efectuadaatravés de processamento:PneumáticoElectrónico (analógico)Electrónico (digital) -> Microprocessador
Valor de referência (set-point ): valor desejadoda variável dinâmica, expresso de uma formasemelhante à da variável medida.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Elementos do controlo de processos
Elemento de controlo: Dispositivo que exerce umainfluência directa no processo, i.e., efectua asalterações necessárias na variável dinâmica para atrazer até ao ponto de ajuste (set-point) -> Actuador.
Diagrama de blocos: Num anel ou malha decontrolo de processos, cada elemento é representadonum diagrama de blocos, por um bloco emseparado. Em geral, a variável dinâmica de referência,
é representada por R (ou CSP) e a variável dinâmicamedida por C ou CM.Erro: é dado pela diferença entre R e C, ou seja:
e = R – C ou e = CSP - CM
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Diagrama de blocos (anel fechado)
Processo
Sensor de
medida
+
-
Referência Saída do processo
Sinal medido
Erro
Controlador
Acção de controlo
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Diagrama de blocos (anel aberto)
Controlador Processo
Referência
Acção de controlo
Saída do processo
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de Processos Critérios de avaliação do sistema de controlo
Erro do sistemaResposta dinâmica
Erro do sistema: medida do erro existente entre o valordo ponto de ajustamento da variável controlada e o valorreal da variável dinâmica mantido pelo sistema. Este erropode ser expresso pela percentagem do de desvio do valorreal de C em relação ao valor de ajustamento R.
Como reduzir o erro? Através da melhoria da qualidadedos elementos do sistema de controlo.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de Processos
Ponto de ajuste (set-point): Valor desejado para avariável dinâmica no processo. Deve ser expresso namesma forma que a dada pela medida da variáveldinâmica.Exemplo: Se uma medida converte uma pressão num valor
de corrente proporcional, então o ponto de ajustamento deveser expresso por uma corrente eléctrica na mesma proporção.
Resposta dinâmica: É o critério básico sobre o qual se
avalia a actuação do sistema. A resposta dinâmica éuma medida da reacção do sistema em função dotempo, ao corrigir perturbações transitórias ouadaptar-se a alterações no ponto de ajuste.
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Avaliação do Controlo de processos Alteração ao ponto de ajuste: Corresponde a
uma alteração no ponto de funcionamento damalha de controlo. A resposta do sistemapode ser ajustada da seguinte forma:Resposta oscilatória: A resposta pode ultra-
passar o ponto de ajustamento e efectuar umcerto número de oscilações em torno desteponto antes de estabilizar.Exemplo: Controlo de nível de um tanque.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processos Alteração ao ponto de ajustamento:Resposta amortecida: O valor da variável
dinâmica nunca ultrapassa o ponto deajustamento ou executa oscilações, masaproxima-se do novo ponto de ajustamento deuma forma assimptótica.Exemplo: Controlo de temperatura num forno,
no qual se pretende que a temperatura nuncaultrapasse um determinado valor pré-definido.
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Avaliação do Controlo de processos
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Avaliação do Controlo de processos
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processos
Resposta transitória: Descreve a capaci-dade da resposta dinâmica do sistemapara recuperar de uma perturbação súbitano processo que provoque uma mudançabrusca na variável controlada
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Avaliação do Controlo de processosResposta transitória
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Avaliação do Controlo de processosResposta transitória
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processosCritérios de avaliação da resposta dinâmica:Utiliza-se um conjunto de critérios de estabilida-
de, quer os desvios sejam devidos a alteraçõesno ponto de ajustamento, quer a entradas ouperturbações transitórias. Existem, entre outros,os seguintes critérios:Tempo de estabilizaçãoErro de picoErro residual Área mínima.....
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processos
Resposta de um sistema (processo) CM , com a
indicação dos seus principais parâmetros.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processos
Para avaliar a resposta da malha de controloutilizam-se diversos critérios, sendo um deles ocritério da área mínima.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processosTempo de estabilização (ts): Desvio permitido em
torno do ponto de ajuste ±∆
C. Se houver umaentrada transitória ou uma alteração no ponto deajuste, o tempo de estabilização é o temponecessário para que a malha ou anel de controlotraga novamente a variável dinâmica para a zonaaceitável, ou seja Csp ± ∆C.
Nota: num sistema de 2ª ordem , definem-se emgeral dois critérios de ts –> 2% e 5%.
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Avaliação do Controlo de processosErro de pico: Desvio máximo da variável
dinâmica em relação ao ponto de ajustamento.(Nota: num sistema de 2ª ordem, este erro tem onome de máximo sobreimpulso ou overshoot (Mp).
Nota: Este assunto, será abordado com mais
detalhe na segunda parte da matéria –> Controlocontínuo e digital
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processosProcessamento analógico e digital de sinais: A
evolução do controlo de processos, tem levado à
introdução da tecnologia electrónica, devidofundamentalmente a:Baixo custoFiabilidadeMiniaturizaçãoFacilidade de interligação
Computadores digitais: Com o desenvolvimentocontínuo dos computadores, assiste-se hoje em
dia, à inevitável introdução dos sistemas deprocessamento digital baseados em micropro-cessador, nos blocos de avaliação e decisão, nocontrolador.
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Avaliação do Controlo de processosDiagrama de blocos de um sistema de controlo
analógico
ReferênciaErro
Transdutor
de medida
+
_
Algoritmode
controlo
Saída
ProcessoActuador
Controlador analógico
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processosExemplo de um sistema de controlo contínuo:
controlo de velocidade de um motor Diesel através dodispositivo de massas de Watt.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Avaliação do Controlo de processosDiagrama de blocos de um sistema de controlo digital
Computador processo
Conversor
A/D
Conversor
D/A
Transdutor
de medida
Referência
Sinal de saída do
sensor (analógico)
Sinal de saída do
conversor (discreto)
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Avaliação do Controlo de processosProcessamento digital: Controlo digital de velocidade de um
motor Diesel marítimo (Fonte: Wartsila-Sulzer.).
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Unidades, Padrões e Definições
Sinais normalizados em controlo de processosTransmissão do sinal eléctrico: Nas malhasou anéis de controlo, é usual transmitir ossinais eléctricos sob a forma de intensidadede corrente.Gamas de sinais: 4 – 20 mA ; 10 – 50 mA Vantagens da transmissão por corrente das
variáveis dinâmicas:• Impedância de carga• Compatibilidade• Imunidade ao ruído• Medida/fonte de alimentação.
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Unidades, Padrões e Definições Vantagens do uso de sinais em corrente
Impedância de carga: Evitam-se os errosintroduzidos ao ligar diferentes cargas ao circuito detransmissão. Assim, se se mudarem as resistênciasdas ligações ou uma resistência em série nasligações, não se altera o nível de corrente.Compatibilidade: Usando uma gama de corrente
especificada para representar o alcance da variáveldinâmica, é possível mudar o controlador facilmentede uma malha para outra.
Imunidade ao ruído: Os sinais transmitidos emcorrente são menos corrompidos por ruído,relativamente aos sinais transmitidos sob a formade tensão.
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Unidades, Padrões e Definições
Vantagens do uso de sinais em corrente• Medida/fonte de alimentação: Só sãoprecisos dois cabos para ligar um transdutore sistema de condicionamento de sinal aoresto da malha de controlo.
• Na figura seguinte, o sinal para o
controlador e proveniente do transdu-tor, obtém-se através da queda detensão V=I.R numa resistência em sériena linha de transmissão.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Unidades, Padrões e Definições Vantagens do uso de sinais em corrente
Medida Fonte
Sinal para o controladorV= I×R
RI
I
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Unidades, Padrões e Definições
Transmissão do sinal pneumático• Em muitas situações, numa malha o elementofinal de controlo, é um elemento pneumático(válvula automática). Geralmente, usam-seconversores Corrente/Pressão (I/P) paratransformar o sinal eléctrico (4-20 mA) numsinal pneumático (3 – 15 psi), sinalnormalizado na indústria. Em unidades SI, osinal pneumático corresponde a:
• 3 psi = 2,07 * 104 N/m2 ou 20,7 kPa• 15 psi = 10,34 * 104 N/m2 ou 103,4 kPa
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Unidades, Padrões e Definições Esquemas de regulação e controlo de processos
Em controlo de processos, utiliza-se muitas vezes anorma de esquemas de tubagens e instrumentação(Piping & Instrumentation Drawing – P&ID ).Os símbolos estão normalizados e foram desenvol-
vidos ao longo dos anos pela ISA – InstrumentSociety of America.Os esquemas são constituídos basicamente por:
• Interligações
• Balões• Instrumentos
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Exemplode umesquemade regula-ção econtrolode proces-sos emsimbologiaP&ID.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Unidades,Padrões e
Definições Esquemas P&ID
das tubagens(processo) e sinaisde medida e decontrolo.
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Unidades, Padrões eDefinições Código de letras da
simbologia P&ID, queaparece nos balõesidentificadores dosinstrumentos e restanteselementos dos esquemas
de regulação.1ª Coluna: 1ª letra2ª coluna: 2ª letra
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Unidades, Padrões e Definições Exemplo de aplicação do código anteriormente indicado
(FC).
1ª letra: F -> Caudal (1ª letra)-> Controlador de caudal2ª letra: C -> Controlo (2ª letra)
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Unidades, Padrõese Definições Símbolos P&ID de
transdutores e elementosde controlo final. (Ex: FE10)
F – Caudal (1ª letra)E – Elemento primário
(2ª letra) -> Elementoprimário de mediçãode caudal –> pratocom orifício calibrado
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In t roduIn t rodu çç ão ao cont ro lo de processosão ao cont ro lo de processos
Unidades, Padrões eDefinições Esquema de controlo em
cascata (Fonte: Control Engineering Magazine )TY – Relé de temperatura,montado atrás do painel dasala de controlo.T– Temperatura (1ª letra)
Y – Relé (2ª letra)
YIC – Relé de controlo comindicador (controlo manual)
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INSTRUMENTAINSTRUMENTAÇÇÃOÃOCAPCAPÍÍTULO ITULO I – – IntroduIntroduççãoão àà
InstrumentaInstrumentaççãoãoConceitos bConceitos báásicos sobresicos sobre
NormalizaNormalizaçção e Sistemas deão e Sistemas deMedidaMedida
2006/20072006/2007
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OrganismosOrganismos dede normal izanormal izaçç ãoão
ISO (mundial)
IEC (mundial)ISA (mundial)CEN (Europa)CENELEC (Europa) ANSI (EUA)IEEE (EUA)IPQ (Portugal)
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Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
A Organização Internacional para a Normalização
(International Organization for Standardization , ISO), foiestabelecida em 1947 com a missão de promover odesenvolvimento da normalização, e das váriasactividades associadas, para facilitar a troca internacionalde bens e serviços e para assegurar em simultâneo acooperação nas áreas intelectuais, científicas,tecnológicas e económicas.
Actualmente sediada em Geneva, Suíça, conta com maisde 130 países membros.
Os trabalhos relativos à electrotecnia e à electrónica sãodesenvolvidos pela IEC
WWW site : http://www.iso.ch
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A Comissão Electrotécnica Internacional(International Electrotechnical Commission , IEC) foifundada em 1906, em Londres, em resultado de uma
resolução emitida no Congresso Internacional deElectrotecnia, realizado em St. Louis, EUA, em 1904.Com um estatuto de organização mundial, éresponsável pela promoção da cooperação entre osseus vários membros de diferentes países e pelapublicação de normas relacionadas com aelectricidade, electrónica e outras tecnologias afins.
Com sede em Geneva, Suíça, conta actualmente commembros de 46 países.WWW site : http://www.iec.ch
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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O Guia 25 do ISO/IEC, recentemente publicado,define os Requisitos Gerais para a Competência deLaboratórios de Teste e Calibração. Este documento,disponível na WWW, apresenta as váriasorganizações internacionais de acreditação, osvários organismos nacionais de acreditação, onde seinclui o Instituto Português da Qualidade , emPortugal, os organismos de certificação de produtos,e ainda vários endereços (na forma electrónica)relacionados com o teste e medição.
Ver http://www.microserve.net/~iso25/
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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A Sociedade Internacional para a Instrumentação eControlo (The International Society for measurement and control of America , ISA) é umaorganização dedicada a engenheiros e técnicosligados à área da medição e controlo.
É responsável pelo desenvolvimento de normas parainstrumentação, medição, automação e controlo,sendo a maior organização mundial nestas áreasespecíficas.
Possui mais de 180 secções locais, espalhadas anível mundial, e representa cerca de 110 países.
Conta actualmente com mais de 47 mil membros. WWW site : http://www.isa.org/
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O Comité Europeu de Normalização (CEN) foi fundado
em 1961, tendo-se instalado provisoriamente em Paris, soba égide da AFNOR (organização nacional francesa paraa normalização). Em 1975 mudou-se para Bruxelas.
A missão do CEN consiste em promover a harmonizaçãovoluntária da tecnologia na Europa, em conjunto com outrosorganismos mundiais, como a ISO, e com todos os seuspaíses membros.
As estatísticas do CEN apontam para mais de 5500 NormasEuropeias já aprovadas e mais de 8000 em desenvolvimentoatravés de 270 comités técnicos activos.
WWW site - http://www.cenorm.be
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O Comité Europeu de Normalização Electrotécnica(Comite Europeen de Normalisation Electro- technique, CENELEC) foi fundado em 1973, comestatutos de organização independente de fins nãolucrativos.
De acordo com a directiva 83/189 da ComissãoEuropeia, o CENELEC é considerada como aorganização responsável pela normalização na áreada Electrotecnia e Electrónica, actuando em estreitacolaboração com o CEN.
A cooperação entre o CENELEC e IEC é regulada
pelo ‘Acordo de Dresden’ firmado em Setembro de1986. WWW site - http://server.cenelec.be
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O Instituto Nacional Americano de Normalização( American National Standards Institute , ANSI) éconsiderado uma das maiores federaçõesinternacionais de criação e promoção de normas.
Com sede em Nova Iorque, EUA, foi fundada em1918.
Actualmente conta com mais de 1400 membros,
entre companhias comerciais, organizaçõesindependentes e agências governamentais. WWW site - http://web.ansi.org
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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O ANSI não desenvolve, per si, qualquer tipo denorma, actuando antes e apenas como um
organismo responsável pela criação e manutençãode consensos entre os diferentes gruposintervenientes no processo de desenvolvimento denormas. Qualquer membro de um destes grupos dedesenvolvimento deverá porém estar acreditado
junto do ANSI, existindo actualmente 175instituições acreditados.
Os números referentes a 1995 apontam para um
total aproximado de 11 500 normas aprovadas pelo ANSI.
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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O Instituto dos Engenheiros Electrotécnicos e
Electrónicos (Institute of Electrical and Electronic Engineers , IEEE) foi fundado em 1 de Janeiro de1963.
Esta instituição tem um estatuto privado, nãolucrativo, e conta actualmente com mais de 330 milmembros, distribuídos por 150 países, sendoconsiderada a sociedade profissional de maior
dimensão em todo o mundo. WWW site - http://www.ieee.org
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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O IEEE:produz cerca de 30% da literatura mundial
publicada na área da engenharia electrotécnica,computação e controlo;patrocina cerca de 300 conferências
internacionais;possui mais de 800 normas em utilização e
outras 700 em fase de desenvolvimento. O IEEE encontra-se estruturado em 36 sociedades,
cada uma dedicada a uma sub-área específica daelectrotecnia / electrónica.
Esta organização possui ainda uma secçãoindependente dedicada à normalização: o IEEE-SA(Standards Association )
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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O Instituto Português da Qualidade (IPQ) é o
organismo nacional que gere e desenvolve o SistemaPortuguês da Qualidade (SPQ) - enquadramento legalde adesão voluntária para os assuntos da qualidade emPortugal.
No âmbito do SPQ, o IPQ é responsável em Portugal pelaacreditação de entidades, pela normalização nacional,assegurando a articulação com os organismos europeus e
internacionais de normalização, pelo Laboratório Central deMetrologia, pela informação técnica na área da qualidade epelo Secretariado do Conselho Nacional da Qualidade (CNQ).
WWW site -> http://www.ipq.pt
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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No âmbito regulamentar, o IPQ é ainda
responsável pelo controle metrológicoem Portugal e pelo processocomunitário de notificação prévia denormas e regras técnicas.Na sua acção, o IPQ orienta a actividade
de numerosos organismos que com ele
colaboram, aplicando os procedimentosdefinidos a nível europeu e internacional.
Organism os de norm al izaOrganism os de norm al iza çç ãoão
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MediMedi çç ão e Erroão e Erro -- Def in iDef in i çç õesões
Métodos de medição Apesar de existirem diversas formas declassificação é usual distinguirem-se os seguintes
métodos:Indirectos - o valor da grandeza a medir é
obtido através da medição de outras grandezasfuncionalmente associadas (exemplo: área,potência...)Directos - valor da grandeza obtido de forma
imediata. Os métodos de medição porcomparação são considerados uma variante damedição directa. Os primeiros são aindadivididos em métodos de medição porsubstituição e por zero.
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MediMedi çç ão e Erroão e Erro -- Def in iDef in i çç õesões
Métodos de mediçãoPor substituição - a grandeza a medir é substituída por
uma grandeza da mesma natureza, de valor conhecido,escolhida de forma a que os efeitos no dispositivoindicador sejam os mesmos (ex: medição do valor deresistências pelo método de comparação decorrentes)
Por zero - o valor da grandeza a medir é determinadopor equilíbrio, ajustando uma ou várias grandezas, devalores conhecidos, associados à grandeza a medir por
uma relação de equilíbrio conhecida (ex: medição dovalor de resistências usando a ponte deWheatstone)
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MediMedi çç ão e Erroão e Erro -- Def in iDef in i çç õesões
Erro
Desvio entre o valor medido e o verdadeiro valorda grandeza ou variável.Tipos de erros - Grandeza do erroGrosseiros absolutoSistemáticos relativo Aleatórios
Análise estatística Análise probabilísticaLimites dos erros
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Sis t em as de unidades de m edidaSis t em as de unidades de m edida
Unidades fundamentais (ou de base)
Unidade de medida de uma grandeza base , numdado sistema de grandezas.Uma grandeza de base é uma grandeza que, num
sistema de grandezas, faz parte de um conjuntode grandezas que são independentes entre si, i. e.não existe uma relação física entre elas.
Unidades derivadasSão definidas à custa das unidades fundamentais.
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Sis t em as de unidades de m edidaSis t em as de unidades de m edida
Sistema de unidadesConjunto de unidades estabelecido para um
Sistema de grandezas. Um Sistema de Unidadescompreende um conjunto de unidades baseescolhidas e de unidades derivadas, determina-das pelas suas equações de definição e osfactores de proporcionalidade.
Sistema de unidades coerenteOs factores de proporcionalidade são todos
iguais a 1.
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Sis t em as de un idades de m edidaSis t em as de un idades de m edida
Sistema Internacional de medidas (SI)Sistema de unidades coerente adoptado e
recomendado pela Conferência Geral de Pesos eMedidas (em vigor em Portugal).
O sistema SI é baseado (presentemente) nasseguintes sete unidades de base:
• o metro (m)• o kilograma (kg)• o segundo (s)• o ampére (A)• o Kelvin (K)• a mole (mol)• a candela (cd)
- unidade de comprimento- unidade de massa- unidade de tempo- unidade de intensidade de corrente eléctrica- unidade de temperatura termodinâmica- unidade de quantidade de matéria- unidade de intensidade luminosa
[L][M][T][I]
[Θ
]
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Sistema de unidades MKSASistema de unidades CGSSistema de unidades SI….Necessidade de existirem tabelas de
conversão de unidades entre osdiferentes sistemas de unidades
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Grandezas elGrandezas el éé c t r ic as ec t r i cas emagnmagn éé t i c ast i c as
Corrente eléctrica, I Força electromotriz, E Potencial, V Resistência, R Carga eléctrica, Q Capacidade, C
Indutância, L Fluxo magnético,
Unidades do Sistema Internacional (SI)
Grandeza e símbolo Nome Símbolo Relação
ampére
volt
volt
ohm
coulomb
farad
henryWeber
A
V
V
Ω
C
F
HWb
W/A
W/A
V/A
As
As/V
Vs/AVs
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MM úú l t ip los e subml t ip los e subm úú l t ip losl t ip losdec ima isdec ima is
Nome Símbolo Equivalência
tera
giga
mega
kilo
deci
centi
mili
micronano
pico
TGMk dcm
µnp
10
10
10
10
10
10
10
1010
10
12
9
6
3
-1
-2
-3
-6
-9
-12