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1 _______________________________________________ 1 Pós-graduando em traumato-ortopedia com ênfase em terapias manuais. 2 Mestrando em Bioética e Direito em Saúde, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada em Fisioterapia. A Intervenção Fisioterapêutica na Manutenção de um Estilo de Vida Ativo no Idoso Ádria Táyna Lima Nogueira 1 [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós-graduação em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapias manuais Faculdade Ávila Resumo O artigo científico com o tema A Intervenção Fisioterapêutica na Manutenção de um Estilo de Vida Ativo no Idoso procura exemplificar como a fisioterapia pode ser benéfica na vida do idoso para a manutenção da sua qualidade de vida. Como objetivos específicos de estudo abordaremos métodos e técnicas de como o idoso pode ser tratado humanizadamente, cuidados a serem seguidos, modos de como o idoso pode influenciar positivamente no seu tratamento, ajudando desta forma o fisioterapeuta, conselhos práticos a serem seguidos tanto pelo fisioterapeuta como para o paciente, a importância da avaliação funcional e mental, recomendações úteis na vida diária, mensurações da qualidade de vida, bem como fatores que influenciam a qualidade de vida. O artigo se justifica à medida em que proporcionará conhecimentos sobre esta fase da vida, permitirá outras discussões na área da saúde e vai, também, alertar as pessoas sobre uma melhor qualidade de vida onde se pode desfrutar através da atuação primária e da fisioterapia preventiva. Para o desenvolvimento da pesquisa utilizaremos a revisão bibliográfica, através de acervo público, artigos, monografias e teses retiradas da internet de fontes seguras como Scielo, Pubmed e Lilacs. Palavras-chave: Idoso; Fisioterapia; Qualidade de vida. INTRODUÇÃO O referido artigo científico retrata de forma clara e objetiva os modos que a intervenção fisioterapêutica pode ser atuada na manutenção do estilo de vida ativo no idoso. O indivíduo ao envelhecer necessita de cuidados especiais nessa época da vida mesmo com a ausência de patologias, no caso do idoso sadio, pensando nesse fator desenvolvemos uma pesquisa científica com um enfoque voltado para as maneiras que esse idoso necessita da intervenção fisioterapêutica sem deixar de lado as alterações anatômicas que esse período carrega consigo, além de possíveis patologias que podem estar afetando este idoso, Freitas (2006). Na fase idosa os sistemas apresentam dificuldades normais como diminuição da flexibilidade articular, perda de massa e força muscular, diminuição do reflexo de tosse entre outras de acordo com O’Sullivan e J. Schmitz (2010). No artigo, abordaremos métodos e técnicas de como o idoso pode ser tratado humanizadamente, cuidados a serem seguidos, modos de como o idoso pode influenciar positivamente no seu tratamento, ajudando desta forma o fisioterapeuta, conselhos práticos a serem seguidos tanto pelo fisioterapeuta como para o paciente, a importância da avaliação funcional e mental, recomendações úteis na vida diária, mensurações da qualidade de vida, bem como fatores que influenciam a qualidade de vida. O artigo se justifica na medida em que proporcionará conhecimentos sobre esta fase da vida, permitirá outras discussões na área da saúde e vai, também, alertar as pessoas sobre uma melhor qualidade de vida, que se pode desfrutar através da atuação primária e fisioterapia preventiva.

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Page 1: A Intervenção Fisioterapêutica na Manutenção de um Estilo …...primária e da fisioterapia preventiva. Para o desenvolvimento da pesquisa utilizaremos a revisão bibliográfica,

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_______________________________________________

1Pós-graduando em traumato-ortopedia com ênfase em terapias manuais. 2Mestrando em Bioética e Direito em Saúde, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Graduada

em Fisioterapia.

A Intervenção Fisioterapêutica na Manutenção de um Estilo de

Vida Ativo no Idoso Ádria Táyna Lima Nogueira

1

[email protected]

Dayana Priscila Maia Mejia2

Pós-graduação em ortopedia e traumatologia com ênfase em terapias manuais – Faculdade Ávila

Resumo

O artigo científico com o tema A Intervenção Fisioterapêutica na Manutenção de um

Estilo de Vida Ativo no Idoso procura exemplificar como a fisioterapia pode ser

benéfica na vida do idoso para a manutenção da sua qualidade de vida. Como objetivos

específicos de estudo abordaremos métodos e técnicas de como o idoso pode ser

tratado humanizadamente, cuidados a serem seguidos, modos de como o idoso pode

influenciar positivamente no seu tratamento, ajudando desta forma o fisioterapeuta,

conselhos práticos a serem seguidos tanto pelo fisioterapeuta como para o paciente, a

importância da avaliação funcional e mental, recomendações úteis na vida diária,

mensurações da qualidade de vida, bem como fatores que influenciam a qualidade de

vida. O artigo se justifica à medida em que proporcionará conhecimentos sobre esta

fase da vida, permitirá outras discussões na área da saúde e vai, também, alertar as

pessoas sobre uma melhor qualidade de vida onde se pode desfrutar através da atuação

primária e da fisioterapia preventiva. Para o desenvolvimento da pesquisa utilizaremos

a revisão bibliográfica, através de acervo público, artigos, monografias e teses

retiradas da internet de fontes seguras como Scielo, Pubmed e Lilacs.

Palavras-chave: Idoso; Fisioterapia; Qualidade de vida.

INTRODUÇÃO

O referido artigo científico retrata de forma clara e objetiva os modos que a intervenção

fisioterapêutica pode ser atuada na manutenção do estilo de vida ativo no idoso.

O indivíduo ao envelhecer necessita de cuidados especiais nessa época da vida mesmo

com a ausência de patologias, no caso do idoso sadio, pensando nesse fator

desenvolvemos uma pesquisa científica com um enfoque voltado para as maneiras que

esse idoso necessita da intervenção fisioterapêutica sem deixar de lado as alterações

anatômicas que esse período carrega consigo, além de possíveis patologias que podem

estar afetando este idoso, Freitas (2006).

Na fase idosa os sistemas apresentam dificuldades normais como diminuição da

flexibilidade articular, perda de massa e força muscular, diminuição do reflexo de tosse

entre outras de acordo com O’Sullivan e J. Schmitz (2010).

No artigo, abordaremos métodos e técnicas de como o idoso pode ser tratado

humanizadamente, cuidados a serem seguidos, modos de como o idoso pode influenciar

positivamente no seu tratamento, ajudando desta forma o fisioterapeuta, conselhos

práticos a serem seguidos tanto pelo fisioterapeuta como para o paciente, a importância

da avaliação funcional e mental, recomendações úteis na vida diária, mensurações da

qualidade de vida, bem como fatores que influenciam a qualidade de vida. O artigo se

justifica na medida em que proporcionará conhecimentos sobre esta fase da vida,

permitirá outras discussões na área da saúde e vai, também, alertar as pessoas sobre uma

melhor qualidade de vida, que se pode desfrutar através da atuação primária e

fisioterapia preventiva.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Apesar de ser o envelhecimento um fenômeno comum a todos os seres vivos

animais, surpreende o fato de que ainda hoje persistam tantos pontos

obscuros quanto à dinâmica e à natureza desse processo[...] Pode-se

considerar o envelhecimento, como admite a maioria dos gerontologistas,

como a fase de todo um continuum que é a vida, começando esta com a

concepção e terminando com a morte[...] De qualquer forma, a demarcação

entre maturidade e envelhecimento, a qual este período aparentemente segue,

é arbitrariamente fixada, mais por fatores socioeconômicos e legais do que biológicos (FREITAS, 2006).

Para Komatsu (1996 apud RODRIGUES & DIOGO, 1996) envelhecer, nos dias de

hoje, não é mais exceção, é regra. Vivemos um momento caracterizado pela transição

demográfica e pelo rápido envelhecimento populacional.

Contrariamente ao que possa aparecer, a prevenção no idoso não só é

possível como absolutamente necessária. Não se trata de encontrar soluções

espetaculares, uma vez que a velhice não pode ser detida, mas tentar que o envelhecimento se faça o mais lentamente possível: que a velhice não nos

ultrapasse(RUIPÉREZ, 1998).

Para os seguintes autores (RODRIGUES & DIOGO,1996) acerca do envelhecimento:

O envelhecimento é um processo universal, é um termo geral que, segundo a

forma em que aparece, pode-se referir a um fenômeno fisiológico, de comportamento social, ou ainda cronológico, isto é, de idade. É um processo

em que ocorrem mudanças nas células, nos tecidos e no funcionamento dos

diversos órgãos. O homem em desenvolvimento durante o ciclo da vida é um

ser biopsicossocial, podendo sofrer influências e influenciar o ambiente em

que vive, num processo de adaptação, em suas relações com o mundo. O

ambiente físico, político e cultural em que o homem estiver situado pode

facilitar ou dificultar o processo de adaptação, acelerando ou retardando o

envelhecimento.

“O envelhecimento é um processo biológico diferente de qualquer doença, onde

popularmente é confundido erroneamente, que todo idoso é necessariamente doente...”

(PAPALÉO NETTO, 2004).

Podemos classificar de acordo com Shephard os idosos por faixa etária em indivíduos

de meia-idade, onde ocorre perda da função de 10 a 30% comparando-se à pessoa

quando jovem adulto; velhice, geralmente referente ao período da aposentadoria,

ocorrendo perda de função sem grandes danos à homeostasia, estendendo-se de 65 a 75

anos de idade e é descrita como início da velhice; velhice avançada, é o período em que

acorre dano substancial das funções quando se é adquirido muitas tarefas, estendendo-se

de 75 a 85 anos e é descrita como velhice mediana; velhice muito avançada, caracteriza-

se pelo estágio em que o idoso necessita de cuidados institucionais, ou de enfermagem,

ou ambos, geralmente os indivíduos estão acima de 85 anos de idade, (2003, p.4).

Podemos observar que na anatomia e fisiologia do idoso ocorrem importantes

transformações que alteram sua qualidade de vida, das quais podemos delinear

alterações musculoesqueléticas e respiratórias de acordo com O’Sullivan e J. Schmitz

(2010).

O envelhecimento e associado a uma diminuição progressiva na altura em

posição ereta. A maioria das pessoas também demonstra um aumento no

conteúdo de gordura corporal e uma diminuição na massa magra dos tecidos.

Ha uma progressiva atrofia dos músculos esqueléticos, uma perda de

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minerais ósseos e, frequentemente, uma restrição da mobilidade das

articulações(SHEPHARD, 2003, p.59).

Nos idosos a estrutura começa a diminuir a partir dos 40 anos acerca de 1 cm por

década, devido a diminuição dos arcos do pé, aumento das curvaturas da coluna

vertebral pelo fato de surgirem alterações nos discos intervertebrais (CARVALHO

FILHO e NETTO, 2004).

Segundo (SHEPHARD, 2003):

Em geral, tendões e ligamentos são fortalecidos por um programa de

atividade física moderada. Todavia, por causa de deteriorações relacionadas à

idade na estrutura do colágeno, diminuição no diâmetro das fibrilas do tendão

e um decréscimo na força de função no ponto de inserção óssea, há perigo de

que o treinamento excessivamente intenso provoque lesões nos tendões e

ligamentos, incluindo, em alguns casos, uma grave ruptura de tendão.

De acordo com o autor (RUIPÉREZ, 1998):

Os idosos devem receber cuidados de qualidade, com o mesmo apoio dos

demais indivíduos, sem discriminação pela idade. Embora, em muitos casos,

não possam recuperar plenamente a saúde, a eles deverão sempre ser

proporcionados os meios que garantam o seu bem-estar e conforto.

O envelhecimento está associado a uma variedade de limitações físicas e psicológicas.

Frequentemente, isso torna difícil para os indivíduos desempenhar certas ações.

Dependendo de sua motivação, circunstâncias ambientais e reações à incapacidade,

aqueles que são assim afetados podem também ficar inválidos. A consequência de tal

invalidez é uma deterioração na qualidade de vida, Shephard (2003).

Fonte: (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010)

Imagem 001 – idoso realizando exercícios devido sua perda da funcionalidade locomotiva

Podemos observar que nos adultos mais velhos pode haver alterações relacionadas à

idade, que por sua vez afetam a flexibilidade articular dentre as quais incluem maior

viscosidade do fluido sinovial, endurecimento das cápsulas articulares e ligamentos e

calcificação da cartilagem articular para O’Sullivan e J. Schmitz (2010).

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A velhice para Rodrigues e Diogo (1996), é um período de constantes mudanças, dentre

as quais podemos citar as estruturas de locomoção e o sistema respiratório, pois os ossos

ficam mais frágeis podendo evoluir para fraturas; perda de massa e força muscular,

gerando desequilíbrio que leva o idoso a apresentar uma marcha lenta e arrastada, além

de regredir quanto a agilidade; em relação as alterações no sistema respiratório resultam

por apresentarem uma respiração menos profunda, diminuição do reflexo da tosse e de

sua eficácia, facilitando desta maneira o aparecimento de infecções pulmonares.

Para que ocorra um tratamento humanizado devemos seguir as seguintes recomendações

na vida diária como aceitar a pessoa como ela é, agir de modo sereno e competente,

sendo amável embora firme em suas decisões e tratamentos, chamar o paciente pelo

nome, não empregar uma linguagem infantil ao comunicar-se com o idoso, o

profissional deve identificar-se pelo nome e pela especialidade, respeitar a

individualidade de cada idoso, estar disponível para escutar, dar apoio e esclarecer o que

não foi entendível para o idoso, estabelecer um diálogo calmo sem pressões, pois os

idosos costumam responder intercalando pausas, responder às perguntas de forma

simples, breve e lentamente evitando confusões no entendimento, manter o contato

visual e tátil com o paciente, não elevar a voz, a menos que o paciente tenha uma

hipoacuasia, os pacientes inconscientes devem ser tratados como se estivessem

acordados, o paciente recém internado necessita de um bom acolhimento e informações

sobre o ambiente físico que o rodeia, respeitar sua intimidade, estabelecer um plano de

cuidados diários, levando em consideração seus hábitos e preferências, até onde for

possível, estimular o idoso a intervir nos seus cuidados, dando-lhes tempo suficiente

para que complete a atividade, mostrar otimismo e interesse pelo bem-estar do idoso e

de sua família, pois a imaginação e o entusiasmo são contagiantes segundo Ruipérez

(1998).

“A avaliação do ambiente é um fator importante para facilitar transição do paciente para

sua casa, trabalho e comunidade” (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010).

Em relação à função social segundo (SHEPHARD, 2003, p.313):

Há relativamente poucas informações sobre interações entre a atividade física

e o funcionamento social. Entretanto, é amplamente reconhecido que muitas

pessoas idosas vivem muito solitárias e têm vidas isoladas. Uma razão para

esse isolamento social é que os idosos frágeis não têm força física necessária

para dirigir-se à comunidade, encontrar as pessoas e participar de eventos.

Uma melhora da condição física poderia obviamente auxiliar a preencher essa necessidade e, se a atividade tomar a forma de um programa de grupo,

ela também fornece uma fonte mais direta de apoio e interação social.

Fonte: Fonte: (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010)

Imagem 002 – Banheiro nos padrões de acessibilidade para pacientes cadeirantes

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A relação entre o profissional e o idoso deve proceder acompanhada de uma boa prática

profissional evitando o reflexo de um preconceito social em tratá-los como crianças,

negando-lhes sua individualidade e capacidade. Geralmente, os idosos são considerados

inválidos, tolos egoístas, teimosos dentre outros adjetivos que os próprios aceitam,

dessa forma contribuindo para sua dependência deteriorando sua auto confiança. Outro

fato importante é a tendência em manter oculto as manifestações de dor por parte dos

pacientes e de seus familiares, onde são mecanismos de adaptação absolutamente

normais que facilitam o desabafo e a aproximação entre profissional e paciente para

Ruipérez (1998).

Diversas dificuldades são impostas aos pacientes idosos cadeirantes, aos quais podemos

citar a dependência, diminuição da velocidade e agilidade em realizar suas atividades de

vida diária, entre outros. Para tal eventualidade, contamos com uma grande variedade de

equipamentos adaptativos no mercado, sendo assistido no desempenho em áreas como

banho, cuidados pessoais, vestir-se, preparar alimentos e tarefas gerais relacionadas à

casa (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010).

Para a elaboração de uma conduta fisioterapêutica eficaz a cada tratamento se faz

necessário uma avaliação fisioterapêutica voltada para o idoso.

Todo processo de avaliação guarda muita importância na medida em que

permite a elegibilidade das prioridades para a intervenção. A avaliação

funcional extrapola o diagnóstico orgânico, anatômico e psiquiátrico,

permitindo uma compreensão mais ampla das necessidades do idoso

(FREITAS, 2006).

Fonte: (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010)

Imagem 003 – Amostra de dimensões e características de um quarto acessível

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Para (RUIPÉREZ, 1998, p.30) “a avaliação geriátrica define-se como a quantificação de

atributos e déficits importantes, clínicos, funcionais e psicossociais, com o fim de

elaborar um plano racional de tratamento e utilização de recursos”.

Ao que diz respeito a avaliação gerontológica global realizada pelo fisioterapeuta,

procuramos detectar a interferência de fatores associados ao envelhecimento como

alterações cognitivas, doenças associadas, alterações nos órgãos do sentido, efeitos

adversos de medicações, diminuição da força muscular, limitações articulares dentre

outras complicações que podem vir a mascarar os resultados da aplicação dos

protocolos específicos ao que acredita o autor (FREITAS, 2006).

Podemos alcançar com a avaliação funcional o estado de capacidade ou incapacidade

física do idoso, bem como incapacidade mental e conhecer o grau de independência de

um indivíduo para Ruipérez (1998).

De modo geral a avaliação gerontológica pode ser definida como multidimensional,

entretanto visando prioritariamente a capacidade funcional do idoso que tem sido a sua

chave de atenção, constituindo-se no indicador mais relevante de bem-estar das

populações idosas (FREITAS, 2006).

O bom funcionamento físico, social, cognitivo e emocional além da sensação de

produtividade pessoal e privacidade podem influenciar positivamente ou negativamente

na qualidade de vida de um indivíduo segundo Shephard (2003).

Fonte: (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010)

Imagem 004 – Estratégias para melhorar o controle postural e a mobilidade funcional

A otimização da capacidade mental ao longo da vida permite desenvolver melhor o

funcionamento do cérebro quando é chegada a hora em que o indivíduo se encontra

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idoso. Música, artes, atividades físicas, ciência, filosofia, esportes, matemática, jogos,

diversão, espiritualidade e filantropia são alguns exemplos de áreas de desenvolvimento

humano que podem ser estimuladas ao longo da vida (FREITAS, 2006).

O bem-estar físico atual pode ser considerado como a posição do indivíduo

em um continum que varia da saúde excelente até a doença clínica. A posição do indivíduo ao longo desse contínuo depende do estado funcional, da

presença ou ausência de patologia orgânica e do estado de ânimo

(SHEPHARD, 2003, p.304).

Para adquirirmos um estilo de vida sadio no idoso ativo é necessário que exista

qualidade de vida, onde podemos definí-la na velhice através de quatro dimensões

interrelacionadas. A primeira diz respeito ao contexto físico, ecológico e ao construído

pelo homem, onde o ambiente deve oferecer condições humanas e adequadas à vida dos

idosos. A segunda compete à maneira pela qual cada indivíduo se comporta frente as

adversidades e obstáculos impostos à vida, influenciado pelo contexto histórico cultural.

A terceira, reflete a avaliação da própria vida, valores que foram agregados pelas

expectativas pessoais e sociais. A quarta, significa a satisfação com a própria vida, de

caráter subjetivo de acordo com Lawton (1983 apud FREITAS, 2006).

Shephard (2003) relata que “O envolvimento regular em atividade física pode retardar o

período de tempo em que a capacidade funcional declina até o limiar crítico para perda

de independência”.

O objetivo de incentivar a prática de exercícios é conseguir maior mobilização articular

ao mesmo tempo que se realiza alongamentos musculares, sendo de grande benefício

não apenas para manter a capacidade respiratória e resistência como também evitar o

aparecimento de deformidades. Os exercícios podem ser propostos de modo a respeitar

os limites de cada um, uma vez que nem todos possuem a mesma capacidade e

resistência, devendo evitar fadiga, dor excessiva, movimentos bruscos e intercalando

períodos de descanso com períodos de mobilidade (RUIPÉREZ, 1998).

Ao que diz respeito à auto estima e auto eficácia em alcançar certos objetivos, os

adultos mais velhos mesmo sem ter muitas expectativas em atingir um desempenho

atlético notável, continuam a manter sua satisfação pelo fato de realizarem atividades

intensas com capacidades que valorizam sua independência em relação a indivíduos que

fizeram menos para menter sua condição física (SHEPHARD, 2003).

A intervenção precoce para a manutenção da mobilidade articular, flexibilidade do

tecido, capacidade fisica e de seu funcionamente e de suma importancia para

alcançarmos um estilo de vida ativo seja no idoso, seja no jovem adulto. As tecnicas que

podem ser usadas incluem exercicios de ADM, alongamento muscular e mobilização

articular, podendo-se utilizar de modalidades de aquecimento terapeutico preliminar aos

exercicios com a finalidade de aumentar a temperatura muscular e a elasticidade, além

do alongamento do colágeno. A crioterapia também é de grande valia para esfriar os

músculos, minimizar espasmos musculares e imobilizações fisiológicas que este tende a

apresentar, além de ser adicionado após o alongamento, se necessário, para reduzir a

inflamação do tecido (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010).

Para Ragheb e Griffith (1982 apud Shephard, 2003, p.309):

Observaram que quanto mais alta a frequência de participação em atividades

de lazer mais alto o nível de satisfação com a vida. O significado do lazer, a

atitude em relação a ele e a qualidade do lazer estavam mais intimamente

relacionados à satisfação com a vida do que a mera participação, com os

esportes e atividades ao ar livre mostrando as mais fortes ligações com a

satisfação com a vida.

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A atividade física é uma função vital e essencial para o ser humano podendo ser

comprometida diante de algum trauma ou doenças agudas ou crônicas que afetam as

funções de movimentação articular. Para exercer tal ato, é necessário que o idoso possua

o máximo de independência e que seja orientado em adotar uma conduta de cuidado

pessoal e de atenção ao meio ambiente, bem como envolvendo familiares e amigos

próximos nesta atividade. A movimentação é um dos melhores aliados para combater e

diminuir doenças crônicas que comumente afetam os idosos e suas funções motoras

(RODRIGUES & DIOGO, 1996).

Fonte: (O’SULLIVAN; J. SCHMITZ, 2010)

Imagem 005 – Estratégias para melhorar a locomoção

A cinesioterapia é um dos recursos terapêuticos mais usado pelos fisioterapeutas para a

manutenção da mobilidade articular e funcional do idoso, podendo ser associado a

agentes eletrofototermoterápicos, tais como as correntes elétricas analgésicas e

estimulantes ao infravermelho, à parafina, ao laser, ao aparelho de ondas curtas, ultra-

som, crioterapia e hidroterapia. Faz parte do arsenal que a fisioterapia pode intervir nos

idosos as orientações posturais, exercícios físicos globais e específicos, realizados

individualmente ou em grupo, pois a fisioterapia tanto pode atuar na abordagem do

envelhecimento motor como também na abordagem preventiva para melhorar a

capacidade funcional, diminuir a prescrição de medicamentos, influenciando na

qualidade de vida do indivíduo idoso (FREITAS, 2006).

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (1948, apud Shephard, 2003)

“reconheceu, cerca de 50 anos atrás, que a saúde não era simplesmente a ausência de

doença: ela implicava um estado de completo bem-estar físico, social e mental”.

As atividades de lazer são fundamentais para os idosos, pois despertam seus aspectos

criativos e concomitantemente estimula a criação de novos contatos, participação ativa

na sociedade, visualizando-os presentes e participantes, tenderá a reconhecê-los e a

valorizá-los (RODRIGUES & DIOGO, 1996).

Podemos intervir na manutenção da qualidade de vida do idoso ativo na proposta de

tratamento voltada para a musicoterapia, onde de acordo com Souza (1997 apud

FREITAS, 2006):

É importante abordar a questão da reabilitação em todos os níveis em que ela

atua. No tratamento musicoterápico, o idoso terá a oportunidade, num

primeiro momento, de setimular suas atividades mnêmicas e, a partir delas,

atingir as demais funções cognitivas. No ato de tocar, cantar, improvisar,

criar e partilhar experiências, entre outras atividades, ele elabora conteúdos

mentais mais complexos a partir de sua produção sonoro-musical. É

estimulando a retomar movimentos corporais, ao mesmo tempo em que vê resgatada a sua memória como um todo.

Atividades de lazer são propostas que devem fazer parte da intervenção fisioterapêutica

na qualidade de vida do geronto. Lazer, como é definido por Dumazedier (1980, apud

RODRIGUES & DIOGO, 1996):

É o tempo que cada um tem para si. Representa o conjunto de ocupações não

obrigatórias às quais o indivíduo pode se entregar de bom grado, ou seja para

repousar, para se divertir, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social ou sua livre capacidade criadora,

depois de liberado de suas obrigações profissionais, familiares e sociais.

Para Hart e colaboradores (1990, apud Shephard, 2003) “A disponibilidade de moradia

adaptada e auxílio simples à vida diária podem fazer uma diferença substancial para a

qualidade desse estágio da vida”.

Ribeiro define (1991, apud Rodrigues & Diogo, 1996):

Só envelhece bem um cérebro que está livre, sem amarras, sem preconceitos,

sem tabus. Que deixa “rolar” a sensibilidade, as emoções, quem cria, quem se

comunica, quem se interessa, quem se deixa conhecer, quem compartilha,

quem se empenha em ser feliz. E, se pensarmos bem, ser feliz é o que

importa (...) só encontra a felicidade quem quer e está disposto a ir a seu

encontro para compartilhá-la com os outros, tenha a idade que tiver.

METODOLOGIA Quanto à natureza do objetivo de estudo, destaca-se a análise dentro de uma abordagem

qualitativa, com a preocupação da qualidade dos resultados obtidos ao término da

intervenção fisioterapêutica nos idosos. Quanto aos fins, classificou-se em descritiva,

por ser aquela que expõe características de determinada população ou de determinado

fenômeno. Quanto aos meios, a pesquisa foi feita através da revisão bibliográfica de

diversos autores e fontes de pesquisa de acordo com Iskandar (2003).

No entanto, essa pesquisa de revisão bibliográfica teve como objetivo através da

literatura, esplanar os inumeros benefícios que a Fisioterapia proporciona na

manutenção do estilo de vida ativo no idoso de acordo com Ruipérez (1998).

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Resultados e Discussão É notório a necessidade que o idoso tem com o envelhecimento e com o passar dos anos

nesta época de sua vida, da presença de uma equipe multiprofissional bem como do

fisioterapeuta para auxiliá-lo durante a presente fase em que se encontram, independente

de pertencerem a um determinado grupo de patologias agudas, crônicas e mesmo sem

nenhuma patologia para Ruipérez (1998).

Grande parte do decréscimo de atividades físicas habituais e o desenvolvimento de

incapacidades e dependências são visualizadas com o envelhecimento. Entretanto, tanto

as modificações nas atividades de vida diária como na qualidade de vida do idoso são

impostas por alterações patológicas, doenças e enfermidades. Um exemplo sugerido é o

aumento da pressão arterial sistêmica durante o envelhecimento, consequência de

alterações biológicas na estrutura das paredes arteriais. Quando é notado um aumento

limiar da pressão sistólica ou diastólica, é então diagnosticado a condição clínica da

hipertensão que pode vir acompanhada de perturbações subjetivas como fortes dores de

cabeça. Similarmente, todos os adultos demonstram uma redução progressiva no

conteúdo mineral ósseo com o envelhecimento (SHEPHARD, 2003).

De modo preventivo, a Fisioterapia pode ser atuante para evitar possíveis incapacidades

e ou complicações que podem atrasar seu desempenho funcional frente suas atividades

de vida diária, atrasar a evolução de complicações existentes melhorando sua função

residual e criando medidas de promoção à saúde para melhora e manutenção do estado

de saúde dos indivíduos, famílias e de diferentes grupos e classes sociais e em

comunidades (RUIPÉREZ, 1996).

Para Pope e Tarlov (1991 apud SHEPHARD, 2003):

É difícil determinar a causa patológica da incapacidade nos idosos, visto que

muitas condições coexistem; no início da velhice e no estágio intermediário

da velhice, doenças crônicas e limitações da mobilidade são predominantes,

porém nos indivíduos extremamente idosos, a limitação substancial consiste

na limitação motivada pela deterioração do intelecto e dos sentidos especiais.

Um fato que merece ser destacado, é que diferentemente de pessoas mais jovens, nos

idosos portadores de doenças, somam-se os efeitos das alterações próprias do

envelhecimento e os decorrentes de modificações advindas das doenças

concomitantemente. Podendo produzir ações deletérias mais acentuadas no idoso de

acordo com Papaléo Netto e Brito (2001 apud FREITAS, 2006).

Com o crescente aumento do envelhecimento da população, se faz necessário a

implementação de programas preventivos e reabilitativos, além do aumento de custos

futuros de cuidados médicos específicos para que possam conter a carga numerosa de

doenças crônicas. Durante o século XX, foram desenvolvidos tratamentos para a maior

causa de mortalidade dos idosos, a pneumonia. Isto levanta o importante tema de

política sanitária. Hoje, os padrões das doenças que mais afetam o idoso modificaram-

se, os tratamentos modernos de doenças terminais através de repetidas diálises renais ou

transfusões sanguíneas permitem períodos longos de sobrevivência (SHEPHARD,

2003).

Para Freitas (2006, p.10):

A distinção entre senescência ou senectude, que resulta do somatório de

alterações orgânicas, funcionais e psicológicas próprias do envelhecimento

normal, e senilidade, que é caracterizada por modificações determinadas por

afecções que frequentemente acometem a pessoa idosa, é, por vezes,

extremamente difícil. O exato limite entre esses dois estados não é preciso e caracteristicamente apresenta zonas de transição frequentes, o que dificulta

discriminar cada um deles.

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11

Com a chegada do envelhecimento a geriatria, ramo da medicina que se dedica ao idoso,

atua de maneira preventiva, elaborando diagnóstico e tratamento de doenças agudas e

crônicas, para promover sua recuperação funcional e reinserção na sociedade

(RUIPÉREZ, 1996).

Para Shephard (2003, p.287):

Não está claro se uma diminuição na atividade física habitual é uma parte normal do processo de envelhecimento. Entretanto, os seres humanos

também oferecem reforço cultural à idéia de que a atividade física deve

diminuir com o envelhecimento. Em sociedades desenvolvidas, espera-se que

um idoso diminua seu ritmo e “tenha descanso bem merecido”.

Freitas (2006, p. 241) acredita que na atuação de autocuidado aplicado à prática da

atenção à saúde do idoso, pode-se adquirir:

O cuidado primário em saúde é, predominante e basicamente, o autocuidado.

No entanto, há pouca pesquisa sobre esse assunto, particularmente em relação

ao idoso. A diminuição da capacidade funcional, fenômeno característico do

processo de envelhecimento, é a maior causa da perda da independência. O

autocuidado é uma importante estratégia para a manutenção da saúde funcional.

Para Shephard (2003, p.58):

Talvez o maior problema na interpretação de dados gerontológicos seja a

distinção entre o verdadeiro envelhecimento e surtos de doenças. Para muitas

variáveis a linha divisória entre o envelhecimento normal e a patologia é muito tênue, e de fato, bastante arbitrária.

Conclusão O idoso fará parte de grande proporção da população na maioria dos países nos

próximos 50 anos, o que cresce de importância a Intervenção Fisioterapêutica na

manutenção de um estilo de vida.

Ao término desta pesquisa notou-se que é de importante o reestabelecimento da função,

bem como o fator que limitará e retardará a evolução de patologias que afetam o idoso.

Ficou destacado, que a atuação do fisioterapeuta no atendimento ao idoso promove a

manutenção da mobilidade, propicia a máxima independência funcional em tempo livre,

o deslocamento do idoso do leito pelo ambiente, interferindo deste modo em sua auto

estima, no convívio social, satisfação e bem estar geral.

É importante relatar que o aumento crescente da sobrevivência do idoso na atualidade

mereça uma qualidade de vida, principalmente para aqueles que mantenham em dia

algum tipo de atividade física, seja ao nível moderada e regular. Sabe-se que

futuramente vai-se conseguir obter um método efetivo de custos para atingir esse

objetivo, trilhando novas expectativas e oportunidades para profissionais interessados

em atuar no campo da geriatria.

O campo de estudo sobre os idosos e a geriatria em si, é um campo ainda muito carente

de informações e de dados acerca de quando se inicia o envelhecimento e o que poderia

ser usado para evitar e prevenir situações que lhe fossem esperadas como uma das fases

do envelhecimento, uma vez que isso não é possível seja por falta de investimentos

intelectual e financeiro para acolher profissionais interessados nessa modalidade de

ensino.

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Finalmente, pode concluir que a manutenção de um estilo de vida ativo e saudável do

idoso pode passar sim por Intervenção Fisioterapêutica gerando assim inúmeros

benefícios para o ser humano.

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