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Prof. Dr. João Antonio Zuffo

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Livro do nosso Mestre João Zuffo, sobre a Infoera.

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Prof. Dr. João Antonio Zuffo

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A INFOERAO IMENSO DESAFIO DO FUTURO

João Antonio Zuffo

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Editor : Hélio FittipaldiCoordenação: Andréa RabelloRevisão: Carmen Adriana dos Santos RosaIlustração: Isabel Pereira da SilvaCopyright © 1 997, Editora Saber Ltda.

ISBN

Editora Saber Ltda.Rua Jacinto José de Araújo, 315 - Tatuapé - São Paulo/SPCEP: 03087 - 020 - Tel: 296 5333E-Mail: [email protected]

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SobrSobrSobrSobrSobre o Autore o Autore o Autore o Autore o Autor

O professor João Antonio Zuffo graduou-se em Engenharia pelaEscola Politécnica da Universidade de São Paulo em 1963, tendoobtido seu doutoramento pela mesma instituição em 1968. No iníciode 1970, foi um dos fundadores do Laboratório de Microeletrônicada USP, tendo construído o primeiro circuito integrado da AméricaLatina em abril de 1971. Desde então, vem orientando teses nasáreas de Microeletrônica e sistemas eletrônicos digitais, com ênfaseem supercomputação paralela e distribuída e computação gráfica.Em 1974 concluiu e defendeu sua Livre-Docência. No início de 1976fundou o Laboratório de Sistemas Integráveis do qual ainda hoje é oCoordenador Geral.

Em 1978 foi aprovado em 1º. lugar no Concurso de ProfessorAdjunto, junto ao PEE-EPUSP. Finalmente, em 1982, tornou-se Pro-fessor Titular da área de Eletrônica do Departamento de Engenha-ria Elétrica da EPUSP, cargo que ocupa até hoje. Em 1991 foi eleitopelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, Personali-dade do Ano em Tecnologia.

Em seu curriculum o professor Zuffo tem formado uma plêiadede mestres e doutores, tendo quase 200 publicações entre artigosnacionais e estrangeiros, além de ter publicado os seguintes livros:

1) Dispositivos e Circuitos Eletrônicos, (co-autor), Ed. McGraw-Hill do Brasil, 1973.

2) Subsistemas Digitais e Circuitos de Pulso, Vol. 1, EditoraEdgard Blücher, 1ª ed. 1974, 2ª ed. 1976 e 3ª ed. 1980.

3) Subsistemas Digitais e Circuito de Pulso, Vol. 2, EditoraEdgard Blucher, 1ª ed. 1974 e 2a. ed. 1977.

4) Dispositivos Eletrônicos: Física e Modelamento, McGraw-Hill,1ª ed., 1976 e 2ª ed., 1978.

5) Sistemas Eletrônicos Digitais: Organização e Projeto, Vol 1,Editora Edgard Blücher. 1ª ed., 1976 e 2ª ed., 1979.

6) Sistemas Eletrônicos Digitais: Organização e Projeto,Vol. 2,Editora Edgard Blücher, 1976

7) Circuitos Integrados de Média e Larga Escala, MEC/SEPLAN,Editora Edgard Blücher, 1977. Menção honrosa do Prêmio RobertoSimonsen de Tecnologia da Federação das Indústrias do Estado deSão Paulo, 1979.

8) Fundamentos da Arquitetura e Organização dosMicroprocessadores, Editora Edgard Blücher, 1ª ed., 1978 e 2ª ed.,1981. 1º. lugar no Prêmio Roberto Simonsen de Tecnologia, 1981.

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9) Microprocessadores: Dutos do Sistema, Técnicas de Interfacee Sistema de Comunicação de Dados, Editora Edgard Blücher, 1981.

10) Subsistemas Digitais e Circuitos de Pulsos, - Uma VisãoModerna dos Circuitos de Pulso, Vol 2., Editora Edgard Blucher, 3ªedição, 1982.

11) Subsistemas Digitais e Circuitos de Pulso, - Memórias eOutros Sistemas, Vol. 3, Editora Edgard Blücher, 3ª edição, 1982.

12) Compêndio de Microeletrônica: Livro 1 / Processos eTecnologias, Editora Guanabara Dois,1ª ed., 1984.

13) Compêndio de Microeletrônica: Livro 2 / Subsistemas Inte-grados, Editora Guanabara Dois, 1ª ed., 1984.

14) Compêndio de Microeletrônica: Livro 3 / Princípios de Pro-jetos, Editora Guanabara Dois, 1ª ed., 1984.

15) A Infoera: O Imenso Desafio do Futuro / Editora Saber

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uero agradecer em primeiro lugar a minha esposa Yone,pela paciência com a qual me suportou e pelo amor que me dedicounesses trinta e dois anos de casados e em segundo lugar aos meusfilhos, Marcelo, Cristina, Paulo e Patrícia pelas alegrias e satisfaçõesque sempre me proporcionaram. Agradeço também a Srta. Flávia de Castro dos Santos, peladedicação que auxiliou na elaboração dos originais deste livro e atodos os colegas e funcionários do Laboratório de Sistemas Integráveisda EPUSP pela dedicação e cordialidade com quem sempre metrataram. Quero agradecer também ao Doutor Silvio Rezende Duarte, aDra. Mylene Melly e a Srta. Angela Teresa Buscena pela leitura dosoriginais desta obra e pelas valiosas sugestões oferecidas.

Q

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edico este livro a meu netinho Leandro que tantas ale-grias tem me proporcionado, esperando que este venha a gozar emtoda plenitude dos sonhos e promessas que poderão ser propiciadospela Infoera.

DDDDD

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PREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIOPREFÁCIO

DIALOGO PRIMODIALOGO PRIMODIALOGO PRIMODIALOGO PRIMODIALOGO PRIMO

Smitho.Teofilo filosofo.Prudenzio pedante.Frulla.

................................................................................................................................PRU. Testimoni essaminatori della nolana sufficienza: at me

hercle per che avete detto Teofilo che il numero binario è misterioso?TEO. Perché due sono le prime coordinazioni, come dice Pitagora,

finito et infinito: curvo et retto: destro et sinistro, et va discorrendo.Due sono le spezie di numeri, pare et impare; de quali l’una è maschio,l’altra è femina. Doi sono gli Cupidi, superiore et divino, inferiore etvolgare. Doi sono gli atti de la vita, cognizione et affeto. Doi sono glioggetti di quelli, il vero et il bene. Due sono le specie di moti, rettocon il quale i corpi tendendo alla conservazione, et circulare col qualesi conservano. Doi son gli principii essenziali de le cose, la materia ella forma. Due le specifiche differenze della sustanza, raro et denso,semplice et misto. Doi primi contrarii et attivi principii, il caldo et ilfreddo. Doi primi parenti de le cose naturali, il sole et la terra.

FRU. Confome al proposito di que’ prefati doi; farò un’altra scaladel binario. Le bestie entrorno ne l’arca a due a due. Ne uscironoancora a due a due. Doi sono I corifei di segni celesti, Aries et Taurus.Due sono le specie di Nolite fieri: cavallo, et mulo. Doi son gli animaliad imagine [et] similitudine de l’uomo, la scimia in terra, elbarbagianni in cielo. Due sono le false et onorate reliquie di Firenzein questa patria: i denti di Sasseto, et la barba di Pietruccia……….Doifurono le misteriose cavalcature del nostro redentore, che significanoil suo antico credente ebreo, et il novello gentile;l’asina et il pullo.Doi sono da questi li nomi derivativi ch’han formate le dizzioni titularial secretario d’Augusto; Asinio, et Pullione. Doi sono i geni de gliasini, domestico et salvatico. Doi i lor piú ordinarii colori, biggio, etmorello. Due sono le piramidi nelle quali denno esser scritti, etdedicati all’eternità i nomi di questi doi et altri simili dottori; la des-tra orecchia del caval di Sileno, et la sinistra de l’antigonista del diode gli orti.

PRU. Optim [a] e indolis ingenium, enumeratio mininecontemnenda.

Giordano Bruno, Londra, Anno Domini 1584.

INTERLOCUTORI:INTERLOCUTORI:INTERLOCUTORI:INTERLOCUTORI:INTERLOCUTORI:

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A INFOERAO IMENSO DESAFIO DO FUTURO

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PROLEGÔMENOS: A INFOERA:PROLEGÔMENOS: A INFOERA:PROLEGÔMENOS: A INFOERA:PROLEGÔMENOS: A INFOERA:PROLEGÔMENOS: A INFOERA:Promessas e Ameaças........................................10

CAPÍTULO ICAPÍTULO ICAPÍTULO ICAPÍTULO ICAPÍTULO IA velocidade de propagação das informações e as eras

tecnológicas..................................................................14

CAPÍTULO IICAPÍTULO IICAPÍTULO IICAPÍTULO IICAPÍTULO IIVelocidade de evolução das tecnologias da

informação...................................................................24

CAPÍTULO IIICAPÍTULO IIICAPÍTULO IIICAPÍTULO IIICAPÍTULO IIIO ambiente profissional no futuro..........................62

CAPÍTULO IVCAPÍTULO IVCAPÍTULO IVCAPÍTULO IVCAPÍTULO IVO Brasil frente a Infoera..........................................66

CAPÍTULO VCAPÍTULO VCAPÍTULO VCAPÍTULO VCAPÍTULO VA Infoera na Vida Cotidiana....................................74

CAPÍTULO VICAPÍTULO VICAPÍTULO VICAPÍTULO VICAPÍTULO VIO Profissional do Futuro...........................................89

PEQUENO DICIONÁRIO DE TERMOS, SIGLASPEQUENO DICIONÁRIO DE TERMOS, SIGLASPEQUENO DICIONÁRIO DE TERMOS, SIGLASPEQUENO DICIONÁRIO DE TERMOS, SIGLASPEQUENO DICIONÁRIO DE TERMOS, SIGLASE ACRÔNIMOSE ACRÔNIMOSE ACRÔNIMOSE ACRÔNIMOSE ACRÔNIMOS.....................................................99

BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA...................................................132

ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE

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PROLEGÔMENOSPROLEGÔMENOSPROLEGÔMENOSPROLEGÔMENOSPROLEGÔMENOS

A INFOERAA INFOERAA INFOERAA INFOERAA INFOERAPROMESSAS E AMEAÇASPROMESSAS E AMEAÇASPROMESSAS E AMEAÇASPROMESSAS E AMEAÇASPROMESSAS E AMEAÇAS

Estamos talvez diante do maior desafio enfrentado pela socie-dade humana: a Infoeraa Infoeraa Infoeraa Infoeraa Infoera, que traz em seu bojo uma plêiade de pro-messas, que poderão resultar numa idade de ouro para todas asartes e ciências e uma infinidade de ameaças que poderão resultarnuma divisão da humanidade em rígidas castas sociais, e numanova Idade das Trevas que poderá perdurar por muitos e muitosséculos.

Vivemos agora o limiar da InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera. Para melhor entendermos osignificado desta assertiva consideremos que no ponto de vistatecnológico, a evolução do homo-sapiens, desde a sua pré-história,caracterizou-se pelos seguintes estágios:

· Caça-captura: duração entre 20.000 e 40.000 anos· Agro-pastoril: duração entre 2.000 e 4.000 anos· Industrial: duração entre 200 e 400 anos· Pós-Industrial: duração entre 20 e 40 anos· Infoera: duração entre 2 e 4 anosCada um dos períodos acima caracterizou-se por ter sua dura-

ção inversamente proporcional à velocidade de propagação dos co-nhecimentos tecnológicos a outros grupos humanos.

Na InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera porém, atingiu-se um limite de velocidade tal que apropagação destes conhecimentos tende a ser instantânea em nívelmundial, limitada apenas pela capacidade humana de absorvê-los.Nessas condições de velocidade terminal, as mudanças introduzidaspelos novos conhecimentos e as razões de mudança tornar-se-ãoiguais. Com isso, a principal característica da InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera será a razãode máxima mudança, que ocorrerá com tal regularidade e uniformi-dade, que ninguém notará, tornando-se parte da vida cotidiana.Fenômenos e novas linhas culturais, novas tecnologias, novas atua-ções políticas e modas serão tão freqüentes e efêmeras, que seuspróprios nomes perderão o significado e as pessoas passarão a viverem tempo real, numa situação em que todas as novidades estarãodisponíveis imediatamente em todo o mundo. A Infoera Infoera Infoera Infoera Infoera por suanatureza deve inclusive tornar-se o último estágio evolutivo, já quesua característica de máxima mudança, deve obstaculizar edescaracterizar a existência de novos períodos.

Urge despertarmos para tal situação, que deverá tornar-se co-mum nos próximos anos e que com certeza irá modificar

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profundamente o nosso modo de viver. Toda humanidade encontra-se numa encruzilhada cardinal de seu destino, e os eventostecnológicos e decisões políticas que ocorrerão nos próximos anospoderão determinar inclusive sua sobrevivência como espécie domi-nante neste planeta.

A era da Informação modificará profundamente nosso modo deser e imporá nova forma de convivência social, introduzindo novosvalores e novos tipos de interação social. Por sua natureza e por suacaracterística de concentrar conhecimentos e fluxo de conhecimen-tos nas mãos de poucas pessoas, representa séria ameaça à demo-cracia tal qual a concebemos. O gigantesco crescimento de produti-vidade em todos os setores de atividade humana e o controle maisrígido dos meios de produção não só provocarão crescimento dasdiferenças entre ricos e pobres, como também provocarão, como jáestão provocando, desemprego crônico em nível mundial. Apenas aconsciência plena desta ameaça por parte da população, apenas ati-tudes claras e definidas por parte de nossos líderes e formadores deopiniões, enfim, apenas a existência de uma legislação não ambí-gua e elaborada dentro da maior firmeza de propósitos, que leve auma melhor distribuição da imensa riqueza proporcionada pelaInfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera, permitirão reduzir a possibilidade de que este estado decoisas se torne uma realidade perene.

Tendo algumas idéias para onde a evolução científica tecnológicairá nos conduzir a curto e médio prazos, neste livro discutimos al-guns aspectos intrigantes e assustadores ao mesmo tempo que as-sombrosos e maravilhosos, desta nova era que se descortina peran-te a humanidade.

Não abordamos tópicos relacionados diretamente com a Enge-nharia Genética e com a Bioengenharia, áreas estas que ao lado daInformática contribuirão também de forma decisiva para o desen-volvimento tecnológico científico no início do próximo milênio. É deconhecimento geral o projeto Genoma de decifração do código gené-tico humano, o qual uma vez decodificado permitirá compreendermecanismos de predisposições genéticas a determinadas doenças eos mecanismos de surgimento das doenças hereditárias. Tambémna área de Bioengenharia, todos conhecem o sucesso das experiên-cias de clonagem de plantas e animais, com o intuito de obter me-lhor produtividade e qualidade na produção agropecuária. Todavia,consideramos todos estes eventos participantes apenas como panode fundo, na grande revolução do relacionamento social que estáhoje ocorrendo, em função exatamente da avalanche de informa-ções que saturam nosso dia-a-dia.

Não nos aprofundamos também nos aspectos psicológicos e nosaspectos místicos da Infoera, embora estes existirão por serem

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imanentes a natureza humana, e certamente sofrerão forte influên-cia desta evolução revolucionária. Particularmente alguns aspectosligados ao desenvolvimento mais profundo da Inteligência Artificiale das Redes Neurais nos levam aos umbrais do misticismo e do des-conhecido, parecendo estes eventos pesadelos de uma mente emdelírio, onde realidade virtual, controles a distância, robôs e super-visão doméstica, se igualam a afloramentos indefinidos e terrificantesdo subconsciente, após uma noite mal dormida.

Consideremos dentro da InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera, de modo geral e a título dedestaque, apenas a área de Ensino e Educação, a qual deverá setornar um dos pilares basilares para a maior difusão e absorção dosconhecimentos gerados, e assim, para a melhor distribuição dasbenesses da InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera. É preciso em primeiro lugar, ter sempre pre-sente que a InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera provocará modificações muito profundas naprópria área de Ensino e Educação através da introdução, que aliásjá está ocorrendo, de Universidades, Cursos e Ensino Virtuais. Estetipo de educação tenderá a ser dominante na InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera sendo especi-almente desenvolvida para utilizar todas as facilidades de comuni-cação existentes. Nas Universidades e Escolas especializadas emEducação Virtual, os alunos por exemplo receberão cursos e farãoexames através de redes de comunicação de dados, utilizando paraeste fim suas facilidades e equipamentos domésticos, como o com-putador pessoal, a televisão interativa o sistema de sonorização evídeo ambiental e seu sistema de comunicação pessoal. Terão aindaacesso a bibliotecas virtuais e a redes de fornecimento de informa-ções em âmbito mundial

Os primeiros Sistemas de Comunicação Pessoal, PCs,substitutivos da telefonia celular, já estão sendo estabelecidos nospaíses tecnologicamente mais avançados, e através deles será possí-vel a comunicação interativa em termos de áudio e vídeo em nívelmundial, permitindo, por exemplo, o acesso a bibliotecas e a cursosJust in Time existentes em qualquer parte do planeta.

É imperativo criar uma verdadeira cruzada para a educaçãomaciça de nossa população, com a finalidade de romper a barreirae o ciclo vicioso atávico de gerações em gerações mergulhadas naignorância e no torpor provocado pela miséria e deste modo permitirque esta população participe efetivamente dos benefícios da Infoera Infoera Infoera Infoera Infoera.Nesta cruzada deve-se usar de forma adequada todos os meios pos-síveis; rádio, TVs, TVs interativas, telecursos, microcomputadores,rede de comunicação de dados entre outros, incluindo os novos sis-temas de comunicação pessoal como os PCS e a própria realidadevirtual.

Num mundo em constante mudança, torna-se fundamental queo conhecimento em humanidades e artesconhecimento em humanidades e artesconhecimento em humanidades e artesconhecimento em humanidades e artesconhecimento em humanidades e artes, bem como o

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conhecimento científico tecnológicoconhecimento científico tecnológicoconhecimento científico tecnológicoconhecimento científico tecnológicoconhecimento científico tecnológico sejam ancorados numa basede conhecimentos sólida e estável, que habilite o estudante a seadaptar às modificações constantes, através da educação continua-da e através do ensino fortemente informatizado e do próprio ensinovirtual. É fundamental portanto, que se repense todo nosso sistemaeducacional, não só o superior, mas também o médio e básico demodo a adequá-los às novas condições sociais e tecnológicas quefatalmente ocorrerão.

A educação ampla, irrestrita e generalizada de toda a popula-ção será certamente a chave que abrirá as portas para a idade deouro que poderá ser proporcionada pela InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera, afastando de for-ma definitiva o fantasma de suas ameaças.

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A VA VA VA VA Velocidade de Prelocidade de Prelocidade de Prelocidade de Prelocidade de Propagação das Inforopagação das Inforopagação das Inforopagação das Inforopagação das Informações emações emações emações emações eEras TEras TEras TEras TEras Tecnológicasecnológicasecnológicasecnológicasecnológicas

Desde a Pré-história a humanidade vem enfrentando ameaçase desafios, os quais têm propulsionado invenções e descobertas, queem alguns casos alteram radicalmente nosso modo de viver e enca-rar a realidade. Não há dúvida também que hoje ocorre uma verda-deira avalanche de novas invenções e descobertas, e paradoxalmen-te devido a elas, estamos começando a viver talvez o maior dos desa-fios enfrentados por nossa espécie.

Em verdade, estamos no limiar de entrada da InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera. Paramelhor entendermos a oximonorência contida da Infoera e o profun-do significado de seu limiar, consideremos as linhas gerais da evolu-ção tecnológica da civilização do homo sapiens, desde a Pré-históriaaté os tempos atuais. Nessa linha evolucionária é possível conside-rar quatro ou cinco estágios tecnológicos básicos sobrepostos, comoos mostrados na tabela 1, os quais chamamos de ErasErasErasErasEras. Dentro desteenfoque podemos verificar que evoluímos, desde o estágio de Caça/Captura, passando pelos estágios Agro-Pastoril, Industrial e Pós-Industrial atual, até a era da Informação, na qual estamos prestes aentrar.

O que mais de característico sobressalta, na análise da tabela1, é o fato da duração de cada era sucessiva representar um fator deredução dez, com relação a era anterior, e esta duração estar forte-mente relacionada com a velocidade de interação entre os diferentesgrupos humanos, e assim com a propagação dos conhecimentostecnológicos. As novas idéias, produtos e serviços difundem-se tra-dicionalmente através do planeta, numa velocidade dependente datecnologia disponível de comunicação e da interação entre diferen-tes grupos humanos. Hoje todavia, este processo acelerou-se tantoque encontramo-nos face à InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera, cuja duração, em razão daenorme taxa de introdução de inovações científicas tecnológicas eda gigantesca velocidade de propagação dos conhecimentos, tende atornar-se tão curta, que a própria condição da crescente taxa demudanças virá a ser a marca característica desta nova era,obstacularizando pela perenidade de sua natureza mutante a exis-tência de novas eras.

Nessa situação de mudança contínua, atingiremos provavel-mente uma velocidade limite na admissão de inovações, velocidadeesta determinada pela capacidade humana de absorvê-las. A veloci-dade de introdução de inovações será limitada pelos ciclos humanos

CAPÍTULO I

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TTTTTabela 1.abela 1.abela 1.abela 1.abela 1. Eras vividas pela humanidade e sua correlação com a velocidade de propagação dos conhecimentos tecnológicos. NaPré-históriaPré-históriaPré-históriaPré-históriaPré-história a propagação de conhecimentos se dava através de guerras entre grupos humanos e captura de inimigos. Na idade AgrAgrAgrAgrAgro-o-o-o-o-PastorilPastorilPastorilPastorilPastoril o processo era semelhante, dispondo-se todavia de animais domésticos como cavalos, camelos e elefantes, além de maiornúmero de grupos humanos e a existência de andarilhos e viajantes que facilitavam esta propagação de conhecimentos. Já na idadeIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrial foram desenvolvidas sucessivamente a carruagem, as diligências, os trens e os automóveis, além do telégrafo e rádio, quetornavam esta divulgação de conhecimentos mais veloz. Na era Pós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-Industrial a generalização do uso de aviões e a TV mundial tornama velocidade de propagação ainda mais rápida. Na InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera a generalização das redes de computadores e das redes de comunicaçãomultimídia de modo geral, tornam a propagação de conhecimentos e novidades praticamente instantâneas.

* K indica abreviatura de quilo ou seja uma multiplicação por 1000. Assim estamos indicando 20000 anos por 20 K.

PeríodoPeríodoPeríodoPeríodoPeríodo

0,4 - 0,8 mês

0,004 - 0,008 h

Pré-históriaPré-históriaPré-históriaPré-históriaPré-história

Razão deRazão deRazão deRazão deRazão deinteração Km/hinteração Km/hinteração Km/hinteração Km/hinteração Km/h

DuraçãoDuraçãoDuraçãoDuraçãoDuraçãoem anosem anosem anosem anosem anos

TTTTTipoipoipoipoipo CirCirCirCirCirculação emculação emculação emculação emculação emtortortortortorno da Tno da Tno da Tno da Tno da Terraerraerraerraerra

EraEraEraEraEra

Caça-Captura 20 K – 40 K* 0,4 - 0,8 Humano

ERAS SUCESSIVERAS SUCESSIVERAS SUCESSIVERAS SUCESSIVERAS SUCESSIVAS CORRELACIONADAS COM A VELOCIDADE TECNOLÓGICAAS CORRELACIONADAS COM A VELOCIDADE TECNOLÓGICAAS CORRELACIONADAS COM A VELOCIDADE TECNOLÓGICAAS CORRELACIONADAS COM A VELOCIDADE TECNOLÓGICAAS CORRELACIONADAS COM A VELOCIDADE TECNOLÓGICA

-

HistóricoHistóricoHistóricoHistóricoHistórico

Agro-Pastoril 2 K – 4 K* 4-8 Humano/Cavalos 4 - 8 anos

Industrial 200 - 400 40 - 80 Cavalos/trens/carros

Pós-Industrial 20 - 40 400 - 800 Aviões 0,04 - 0,08 mês

Infoera 2 - 4 4000 - 6000 Malha e Redes

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de dormir, pensar e se comunicar. Nesta velocidade terminal de ab-sorção de inovações, teremos um crescimento exponencial doacúmulo de conhecimentos e dados, em que as mudanças e razõesde mudanças tornar-se-ão iguais.

A principal característica da vida na Infoera Infoera Infoera Infoera Infoera será portanto,razão de máxima mudança, que ocorrerá com tal regularidade euniformidade, que ninguém a notará, tornando-se parte da vida co-tidiana. Fenômenos sociais, modas e novas linhas culturais,tecnológicas, políticas e científicas serão tão freqüentes e efêmerosque seus nomes perderão o significado. As pessoas passarão a vivermundialmente em tempo real (real time ), numa situação em quetodas as novidades estarão imediatamente disponíveis em todo omundo.

Observe-se que de modo geral, os seres humanos não estãopreparados para uma sociedade tal que, a razão de máxima mudan-ça seja sua característica principal. Tem sido noticiado pelos jornaisde forma geral o problema de estresse de executivos, em face àsdificuldades de adaptação às mudanças extremamente rápidas quejá vêm ocorrendo. A InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera, sem dúvida, exigirá do ser humanodesde a mais tenra idade um novo tipo de educação e posicionamentoperante a realidade, de modo a torná-lo apto psicologicamente aenfrentar um ambiente, onde as novidades serão a regra e as mu-danças perenes, o modo de vida.

Na tabela 2, apresentamos características importantes de eraspassadas e presentes. Vamos analisar apenas alguns aspectos maismarcantes da InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera em comparação com a era Pós-Industrial emque estamos vivendo. Destaquemos alguns pontos e aspectos im-portantes dessa tabela:

Um aspecto interessante, dominante na era Industrial, foramas guerras por mercados e o colonialismo que forneciam consumi-dores obrigatórios e matérias-primas para a manutenção dos par-ques industriais nacionais (1,2).

Na evolução para a era Pós-Industrial ocorreu um rápido pro-cesso de descolonização e a divisão do mundo em campos ideológi-cos bem caracterizados, marcados por uma visão maniqueísta dobem e do mal. A bipolarização mundial ganhou cores de disputaacirrada, originando a denominada guerra fria, que em seu maisprofundo significado, realmente se traduziu por disputas de merca-do, poderio nacional e motivação econômica como aliás já havia ocor-rido na Era Industrial, desembocando na I e II Guerras Mundiais.

Foram exatamente a ausência de infra-estruturas eficientes decomunicações para toda a população, a deficiência na divulgação euso maciço dos microcomputadores e a falta de motivação ideo-lógica para a divulgação ampla das informações que tornaram

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TTTTTabela 2abela 2abela 2abela 2abela 2

Símbolo do PoderSímbolo do PoderSímbolo do PoderSímbolo do PoderSímbolo do PoderDentrDentrDentrDentrDentro da Estru-o da Estru-o da Estru-o da Estru-o da Estru-

tura Socialtura Socialtura Socialtura Socialtura Social

Estrutura e Estrutura e Estrutura e Estrutura e Estrutura e V V V V Valoraloraloraloralores Sociaises Sociaises Sociaises Sociaises Sociais

CARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASEraEraEraEraEra Caça/CapturaCaça/CapturaCaça/CapturaCaça/CapturaCaça/Captura AgrAgrAgrAgrAgro-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastoril IndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrial Pós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-Industrial

Rixas diretas entre grupos e tribos

Guerras entrecidades e grandes

conquistadores

Guerra por mercados e posse

de colônias

Guerra fria de natureza econômica, Disputas de

mercado, Disputas ideológicas

Agilidade, Forçafísica, Agressividade

Hereditariedade, Propriedade de terra,

Força física,Esperteza

Possessão de bensma-teriais e meios. Direitos

de exploração derecursos naturais

Experiênciaorganizacional,

Base tecnológica,Poder político/

econômico

Dinheiro, Popularidade,Modas, Controle das

comunicações, Acervode conhecimentos

Clã, Força física eesperteza, Pequenos

grupos tribais

Clã e família esten-dida, Tribos e cidadespequenas, Nobreza e

plebeus, Regime Feudal,Primeiros centros

urbanos

Família não nucleardesintegrada, Autoridade

familiar difusa,Velocidade de urbaniza-

ção decrescente

Urbana, Famílianuclear patriarcal,Costumes rígidos,

Burguesia dominante,Crescente

urbanização

Famílias transitórias,Comunidade virtual,Grupos de interesse

especial em nívelmundial,

Desurbanização

Abertura de mercados,Globalização, Disputaseconômicas , Grandes

corporaçõesinternacionais

InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera

VVVVValoraloraloraloralores Sociaises Sociaises Sociaises Sociaises SociaisBásicosBásicosBásicosBásicosBásicos

HabilidadeFísica/Instinto

Terra, Trabalho braçal,Criações, Plantações,

Nobreza ehereditariedade

Porte, Peso, Energia,Mercados, Poder

financeiro

Eficiência, Velocidade,Conhecimentos tecno-

lógicos e gerenciais

Informações, Pesquisatecnológica-científica,Novos conhecimentos

Força Individual,Agressividade,

Algumas tradições,Superstições

Poder e Direitos heredi-tários, Tradições. início

do Direito Greco-Romano. Direito guiado

por superstições

Contratos de trabalhoPatentes e direitosautorais, DireitoGreco-Romano

dominante

Litígios permanentes,Segredos industriais,

Acervo tecnológico. Di-reito Greco-Romano,Direitos alternativos

Informações sigilosas,Controle das informa-ções, Obsolescência

controlada pela empresaproprietária

ForForForForForma dema dema dema dema de Gover Gover Gover Gover Governonononono

Chefe de clãescolhido pela forçaou habilidade nas

lutas

Chefia local tendentea ditatorial,

Autoritarismo,Sociedade Patriarcal,

Sistema Feudal

Centralizado,Representativo,

República industrialtendente a socialismo

Descentralizado,Representativo,

Tendente a liberalismoeconômico e redução

do Estado

Democracia diretatendente a Anarquia,

Internacionalização dedecisões econômico-

financeiras e de mercado

Sistema LegalSistema LegalSistema LegalSistema LegalSistema Legal

Poder NacionalPoder NacionalPoder NacionalPoder NacionalPoder Nacional e Soberania e Soberania e Soberania e Soberania e Soberania

TTTTTemaemaemaemaema

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TTTTTabela 2abela 2abela 2abela 2abela 2

TTTTTemaemaemaemaema

ReligiãoReligiãoReligiãoReligiãoReligiãoprprprprpredominanteedominanteedominanteedominanteedominante

InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera

CARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASEraEraEraEraEra Caça/CapturaCaça/CapturaCaça/CapturaCaça/CapturaCaça/Captura AgrAgrAgrAgrAgro-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastoril IndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrial Pós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-Industrial

Misticismo, Pagés,Tribais, Superstições

Xamã, Espiritualismo,Politeísmo, Monoteísmo

Monoteísmo, Religiõesde massa

Monoteísmo, Religiõesdescentralizadas deâmbito planetário

Crenças individuais

Razão deRazão deRazão deRazão deRazão deAtivação eAtivação eAtivação eAtivação eAtivação eMotivaçãoMotivaçãoMotivaçãoMotivaçãoMotivaçãoEconômicaEconômicaEconômicaEconômicaEconômica

Sobrevivência,Alimentação, Procria-ção e perpetuação da

espécie

Dinheiro baseado emmetais preciosos,

Linhas de descendên-cia familiar, Atividades

agrícolas e pastoris.Pequeno comércio

Dinheiro impresso pelogoverno/metais

preciosos. Busca deformação de capital,

Balanceamentoentre fornecimento

e demanda.Acesso a fontes

de matéria-prima

Dinheiro impresso pelogoverno, Busca de esta-bilidade monetária, So-brevivência e competi-tividade em nível mundi-al, Busca do equilíbrioecológico. Cartões de cré-dito, Moeda eletrônica.Acesso econômico a fon-tes de matéria-prima

Moeda eletrônica,Controle internacional.

Trabalho altamenteeducado, Busca denovidades, Maior

informação, Posse deacervo tecnológico

significativo, Crescenteimportância dos

assuntos ecológicos

Engenharia Reversarápido e melhor = menorcusto, Alto investimentoem tecnologia de ponta,Velocidade e eficiência

TTTTTecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaBásicaBásicaBásicaBásicaBásica

Tradição ritual,Herança familiar

costumes e conheci-mentos tribais,

Artesãos e alquimistas

Descobertas, Métodocientífico, Tradiçãoartesanal, Operário

especializado

Caça direta,Instinto, Agilidade

Busca computadorizada,Interferência,

Criatividade, Acervotecnológico, Acesso a

bancos de dados

EstruturaEstruturaEstruturaEstruturaEstruturaEducacionalEducacionalEducacionalEducacionalEducacional

Aprendizagem Diretapela Experiência,Necessidade de

Sobrevivência Física

Aprendiz Individualbaseado naautoridade,

AprendizagemDoméstica Just in

time, Sábios eDiscípulos

Linha de MontagemIndustrial, Baseado em

AutoridadeInstitucionalizada:Produção em Série,

Universidades

Linha de Montagem In-dustrial, Baseada emGrupos Especialistas,Eficientes e Institucio-nalizados, Evento duran-te toda a vida, ProduçãoModular, Universida- des Tecnológicas

Aprendiz/Individualiza-da, Baseada em especi-alista, em qualquer tem-po em qualquer lugar,Automatizada Just intime, Ensino em escolase universidades virtuais

Meios deMeios deMeios deMeios deMeios deComunicaçãoComunicaçãoComunicaçãoComunicaçãoComunicação

Contato diretoentre pessoas,

Interdependência,Aprisionamento

de rivais

Comunicação emâmbito familiar,

Proclamações, boatosdiretos, Mensageiros

Imprensa Politicamentedependente, Telégrafo,

Telefone, Rádio difusão,Livros e impressão de

modo geral

Imprensa, TV, Rádio-difusão com alguma

independência política,porém com forte

dependência econômica,Telefonia celular

TV, Rádio, Jornaiseletrônicos, Tendênciade opiniões dirigidas edependentes de linhasde pensamentos ex-

ternas,Teleconferências

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19

T T T T Tabela 2abela 2abela 2abela 2abela 2- Na tabela acima, procuramos estabelecer alguns paralelos, entre diferentes eras eras eras eras eras, baseados em alguns critérios inicial-mente propostos na referência 1 e por nós ampliados e generalizados. As várias eras eras eras eras eras pelas quais a humanidade evoluiu apresentaramcaracterísticas sociais próprias. O que caracterizará a Infoera será uma razão de mudanças máximas limitadas apenas pela capacidadedo cérebro humano de absorvê-las. Tal estado de coisas afetará todo o comportamento humano.

Relações TRelações TRelações TRelações TRelações Traba-raba-raba-raba-raba-lhistas e Meioslhistas e Meioslhistas e Meioslhistas e Meioslhistas e Meiosde Prde Prde Prde Prde Produçãooduçãooduçãooduçãoodução

As próprias mãos earmas manuais

Artesãos individuais,Cultivo braçal daterra, Pastoreio,

Escravatura

Hierarquia, Produçãomaciça, Grupos

treinados, Linhas deprodução rápidas

Malhas, Produção flexível,Adaptabilidade de grupos

especialistas, TQM,Qualidade total em

gerência, Rápido e barato

Produção sob demanda,Trabalho doméstico,Artesãos Individuais,Linhas de montagensflexíveis, Diferentes e

melhores

Meios deMeios deMeios deMeios deMeios deDistribuição eDistribuição eDistribuição eDistribuição eDistribuição ePerPerPerPerPermuta demuta demuta demuta demuta de

VVVVValoraloraloraloraloreseseseses

Escambo, Contatosindividuais diretos

Escambo, Moedaprimitiva/ouro,

Distribuição precáriaem caráter local,

Contatos individuaisdiretos

Canais de distribuiçãoem larga escala em

nível nacional,Exportação ocasional,

Colônias

Malhas de distribuição,Estoque Just in time,Correio especializado,

Operação em nívelinternacional

Contato individualdireto Utilização de

redes, Armazenamentode dados, Lojas

virtuais, escritóriosvirtuais em níel

mundial

Crime e PuniçãoCrime e PuniçãoCrime e PuniçãoCrime e PuniçãoCrime e Punição

Desobediência,Surra, Morte,

Banimento, Baseindividual

Roubo, Assassinato,Desobediência, Prisão,Violência física, Morte,

Banimento, Baseindividual

Roubos, Mortes,ilegalidades, Prisão,

Pena de morte,Violência física,

Pirataria e Primeirasquadrilhas

Roubo, Tráfico dedrogas, mortes,

Ilegalidades, Prisão, Penade Morte, Crime

organizado em nívelnacional

Roubo, Morte, Tráfico dedrogas e informações,Prisão, Penalidadesalternativas, Crime

organizado internacio-nalmente

ForForForForFormas demas demas demas demas deExprExprExprExprExpressão Artísticaessão Artísticaessão Artísticaessão Artísticaessão Artística

Desenho em paredesde cavernas, Ruídos

agradáveis

Pinturas, Esculturasalto relevo, Escolas

musicais, Instrumen-tos musicais

sofisticados, Poemase Romances, Cinema

Pinturas, Esculturasalto relevo, Música

clássica e Eletrônica,Cinema e Televisão

Pinturas, esculturas,imagens e músicasintetizadas por

Computador, Poemas eesculturas eletrônicas

Desenhos em paredes,Esculturas alto relevo,Cânticos, música decordas, tambores e

instrumentos de sopro,Poemas, Romances e

Jograis

InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera

CARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASCARACTERÍSTICAS DAS ERASEraEraEraEraEra Caça/CapturaCaça/CapturaCaça/CapturaCaça/CapturaCaça/Captura AgrAgrAgrAgrAgro-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastoril IndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrial Pós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-IndustrialPós-Industrial

Provisões em níveltribal

Provisões em nívelfamiliar e

governamental

Bancos, Sistemas depoupança monetária,Ações Nível nacional

Bancos, Ações, Sistemasde poupança, Bancos

internacionais

Sistema financeiro ecapital extremamente

globalizado

Poupança ePoupança ePoupança ePoupança ePoupança ecapitalizaçãocapitalizaçãocapitalizaçãocapitalizaçãocapitalização

TTTTTemaemaemaemaema

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20

crescentes e visíveis as deficiências de produtividade social do blococomunista em face às nações ocidentais. A partir deste ponto a situ-ação de improdutividade crônica tornou-se cada vez mais gritante einsuportável, e esse bloco acabou por desabar por si mesmo (3).

Acreditamos profundamente que dentro desta vasta gama dealterações que assistimos em nível planetário, a importância socialdo microcomputador ainda não foi suficientemente destacada, querem termos da produtividade individual, quer em termos da garantiade independência pessoal em face aos diferentes governos e em faceàs grandes corporações. Antes da criação do micro pessoal, a exis-tência de grandes máquinas de processamento de dados centrais,permitia um controle individual crescente pelo governo e grandescorporações e nestas condições tendíamos a um mundo Orwellianotipo “1984” (George Orwell, 1984 ). A partir da existência do micropessoal de grande potência de processamento, grande capacidadede memória e facilidade de comunicação com o resto do globo pode-mos ter esperanças de um mundo, onde um mínimo de liberdadespossam ser garantidas. Eventualmente numa pior situação, poderáapesar de tudo, ocorrer um mundo hedonístico Huxleyano tipo “Ad-mirável Mundo Novo” (The Brave New World, Aldous Huxley ).

Em seu término, a era Pós-industrial está se caracterizandopor um mundo basicamente monopolarizado em termos ideológicos.Na transição para a Infoera, esta monopolarização associada à re-dução dos poderes nacionais e ao aumento do poder das empresas esua crescente internacionalização está gerando grandes pressõespara a abertura de mercados. Numa sinergia sem precedentes, es-tes fatos estão também viabilizando a globalização das operaçõesfinanceiras, exatamente suportadas pela estrutura eficiente das te-lecomunicações e processamento de dados em nível mundial.Concomitantemente, ocorre uma planetização de mercados, ondenações menos poderosas economicamente passam a gravitar em tornode nações com economias mais poderosas através da criação demercados comuns locais.

A crescente eficiência das telecomunicações e a crescenteglobalização do noticiário internacional está provocando aliás, umatendência ao nosso ver muito perigosa, no sentido que todos os orgãosde divulgação de notícias tendem a manifestar as mesmas opiniõesdirigidas e maniqueístas, dependentes de agências de peso interna-cional e sobretudo, daqueles que as suportam financeiramente.

Na Infoera, cada vez mais a opinião e modismos internacionaisestarão presentes, através de um grande número de organizaçõesindependentes de âmbito planetário (Organizações Não Governamen-tais - ONGs). A integração das pessoas dar-se-á de forma crescenteatravés de redes de comunicações de dados, criando comunidades

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virtuais. Grupos de interesse comuns, em áreas especiais, estão seformando e formar-se-ão ainda mais no futuro em nível mundial,abrangendo todas as áreas da atividade humana. Tal situação, alémde favorecer os grupos legítimos, provocará também não só a forma-ção de grupos radicais, como favorecerá o crime organizado que seinternacionalizará intensamente.

A individualidade e o narcisismo serão característicos da Infoerae provocarão um enorme crescimento das crenças individuais, emdetrimento das religiões centralizadas. A educação tenderá a serindividualizada e personalizada. Imagine se Escolas e Universida-des, onde a rrrrrede de comunicação de dadosede de comunicação de dadosede de comunicação de dadosede de comunicação de dadosede de comunicação de dados, o ensino por compu-o ensino por compu-o ensino por compu-o ensino por compu-o ensino por compu-tadortadortadortadortador, bibliotecas virtuais e multimídiabibliotecas virtuais e multimídiabibliotecas virtuais e multimídiabibliotecas virtuais e multimídiabibliotecas virtuais e multimídia desempenhem o papel pri-mordial, provendo uma faixa completa de cursos, serviços e acessoeficiente a laboratórios virtuaislaboratórios virtuaislaboratórios virtuaislaboratórios virtuaislaboratórios virtuais. Estas instituições de ensino forne-cendo um ambiente educacional virtual, não necessitam de umcampus físico, permitindo que todas as disciplinas sejam ministra-das a qualquer tempo e lugar, incluindo o próprio lar do aluno.

Dispor de um acervo tecnológico e de conhecimentos relevan-tes, ou mesmo de acesso a facilidades dos mesmos será uma medidade poder e prestígio social na Infoera. Tal qual o dinheiro corrente,esta disponibilidade de acervo cultural tecnológico e de acesso abancos de dados sobre conhecimentos será também uma moeda detroca aceita em nível mundial, viabilizando apenas permutas eescambos com os parceiros que disponham de privilégios equivalen-tes (4).

Destacamos que na era Pós-Industrial o poder é dirigido pelaexperiência organizacional e gerencial e pelo acúmulo de conheci-mentos tecnológicos, pois sem eles, uma organização hierárquicanão pode operar eficientemente e deste modo gerar produtos e servi-ços de forma cada vez mais econômica, rápida e com maiorqualidade.

O pensamento clássico Pós-Industrial reflete-se nas idéias dequalidade total em gerência e reengenharia de processos de negó-cios, para fazer a burocracia operar de modo mais eficiente e rápido.Estas idéias todavia, não se coadunam com criatividade, estilos epersonificação, que caracterizarão a Infoera.

A criatividade e a busca de novidades serão altamente valoriza-das na Infoera. Num mundo, onde a quantidade de informações jádesenvolvidas é extremamente alta, a capacidade de localizá-las eadaptá-las a novas situações é fundamental (4). Será fundamentaltambém em todos os campos do conhecimento humano o trabalhode pesquisa e desenvolvimento nas áreas científicas e tecnológicas,bem como o apoio a todas as formas de manifestação artística ouhumanística, para através da criatividade, promover a valorização

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do ser humano. No ambiente social da Infoera haverá, sem dúvida,um grande predomínio das artes e das ciências criativas, tendendoa serem desvalorizadas as funções repetitivas e puramente técnicas,as quais serão progressivamente substituídas por máquinas de cres-cente especificidade computacional (5).

A própria Democracia, como a conhecemos, poderá sofrer gran-des modificações. A grande confiabilidade nas comunicações e ainformatização maciça da sociedade poderão permitir uma partici-pação em tempo real da população nas decisões governamentais euma independência política-individual sem precedentes.

As decisões governamentais por sua vez perderão grande partede sua independência, pois estarão também fortemente atreladas atratados internacionais sujeitos as conveniências financeiras e demercado de poderosos grupos econômicos representados pelos go-vernos de seus países de origem.

Um fenômeno preocupante iniciado na era Pós-Industrial e quedeverá acentuar-se de forma alarmante na Infoera é o endividamentogovernamental que está ocorrendo com a maior parte dos países,sobretudo dos subdesenvolvidos. Por sua natureza burocrática epolítica, os governos não têm agilidade e visão a longo prazo existen-tes nas corporações internacionais. Nessa situação estes governosse enredam em dívidas imensas que acabam por solver grande partedos recursos orçamentários. Especialmente nos países subdesen-volvidos e nos países em desenvolvimento, este fenômeno é particu-larmente cruel, já que estabelece um mecanismo eficiente de trans-ferência de recursos sociais provenientes de impostos e taxas dasclasses menos favorecidas e das classes produtivas para classessociais mais abastadas e para os grandes grupos financeiros nacio-nais e internacionais. Agrava-se deste modo ainda mais asdiferenças entre as classes sociais, reduz-se violentamente a produ-tividade social e estimula-se grandemente os investimentos não pro-dutivos.

A internacionalização intensa de empresas e capital deverá tor-nar cada vez mais impossível grandes conflitos internacionais oudevastadoras guerras entre nações. Estes conflitos e guerras adqui-rirão apenas caracter regional ou intervencionista. Os conflitos deinteresse transferir-se-ão cada vez mais para o campo diplomático epara o nível de conflito direto entre empresas. Estes conflitos deve-rão se tornar cada vez mais agudos à medida que se tenha satura-ção de mercado em nível internacional e recursos financeiros exce-dentes.

Estes fatores associados às imensas facilidades de comunica-ção e processamento de dados da Infoera Infoera Infoera Infoera Infoera provocarão certamente oacionamento das especulações financeiras em nível mundial, pois

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só desta forma em um clima de maior instabilidade poder-se-á euferirlucros financeiros mais acentuados.

Numa situação de alta potencialidade especulativa em nívelmundial, o sistema financeiro globalizado poderá se tornar altamenteinstável e a ocorrência de crises financeiras poderá se tornar umaconstante.

A forte tendência de concentração de riquezas e poder, propor-cionada pelas tecnologias de suporte da Infoera, deverá obrigatoria-mente ter em contrapartida uma legislação conveniente e propícia àmaior distribuição destas riquezas e deste poder, de modo que aprópria democracia sobreviva e prevaleça a longo prazo. Esta é aúnica forma de garantir a existência e a expansão de mercadosexigidas pelo gigantesco aumento de produtividade, que ocorreránas anos vindouros. Nesse sentido, se forem adotadas todas medi-das e salvaguardas convenientes, as ameaças da Infoera irão se des-vanecer e acabará por prevalecer a promessa de um grande futuropara toda a humanidade.

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24

VVVVVelocidade de Evolução das Telocidade de Evolução das Telocidade de Evolução das Telocidade de Evolução das Telocidade de Evolução das Tecnologias daecnologias daecnologias daecnologias daecnologias daInforInforInforInforInformaçãomaçãomaçãomaçãomação

Consideremos alguns dados históricos de natureza técnica, quenos permitirão visualizar a rapidez na qual estamos mergulhandona Infoera. Veja o gráfico A que mostra em escala logarítmica a evo-lução do número de componentes em uma pastilha de silício (Chip),desde os anos 60 até o ano 2020 (6-15). Tais projeções foramembasadas em uma série de referências e em dados e pesquisasrealizadas pela “Sematech” Americana, a fim de que sua indústriade semicondutores naquele país se mantenha competitiva.

Tradicionalmente na Microeletrônica, o número de componen-tes tem aproximadamente dobrado a cada 2 anos, seguindo uma leiempírica denominada lei de Moore*. Em outras palavras, esta leicorrigida estabelece que o crescimento anual do número de compo-nentes em uma pastilha de silício é da ordem de 42%!!!!. O maisassombroso é que este crescimento tem se mantido, mais ou menosnum crescimento de razão geométrica constante desde 1960, quan-do foi fabricado o primeiro Circuito Integrado, CI, até os dias pre-sentes. Devemos destacar que algumas projeções prevêem, uma certasaturação na evolução futura da Microeletrônica, embora esta satu-ração deva ocorrer apenas quando atingirmos um nível de integraçãode várias centenas de bilhões de componentes em uma única pasti-lha de silício, como podemos concluir pela análise dos gráficos B eC. Tais gráficos foram obtidos a partir da tabela 3.

A título de ilustração para comprovar esta assombrosa evolu-ção, vamos nos reportar ao gráfico D. Este gráfico provem de umareferência antiga (Electronics Special Issue, April, 1980), do iníciodos anos 80, a qual por sua vez reportava-se a uma referência maisantiga ainda de 1977 (Compcon 77). Na referência de 77 fazia-seuma projeção da evolução da Microeletrônica até o ano 2000 (16-18), considerando as dimensões mínimas de largura de linhas, naspastilhas de Circuitos Integrados em linha de produção. Tal proje-ção é mostrada através da linha tracejada no referido gráfico. Utili-zando referências mais atuais, colocamos sobre a projeção originaldados mais recentes, contendo valores que efetivamente foram obti-

* A lei de Moore é uma lei empírica proposta por Gordon Moore, executivo da Intel, empresafabricante de semicondutores. A rigor a lei de Moore estabelece que o número de componentes emuma pastilha de circuito integrado dobra a cada 18 meses, todavia nos parece mais razoável,considerando a evolução a longo prazo, que este número dobre a cada 2 anos.

CAPÍTULO II

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Gráfico A. Gráfico A. Gráfico A. Gráfico A. Gráfico A. Crescimento do número de componentes em uma pastilha (chip) desilício. Temos acompanhado ao longo dos anos o desenvolvimento deste gráfico, oqual tem se mantido praticamente inalterado na sua razão de evolução logarítmica(9). Observe-se também que temos tido aumento da velocidade de relógio (Clock),embora este aumento tenha ocorrido numa razão de crescimento inferior a razão decrescimento da complexidade.

dos no decorrer dos últimos 20 anos pela indústria de Microeletrônicamundial.

Nesses gráficos temos ilustrada a evolução que realmente ocor-reu, com relação às dimensões mínimas em uma pastilha de silíciona área industrial, em linha de produção, em comparação com aevolução que fora originalmente prevista. Através desses dados rAtravés desses dados rAtravés desses dados rAtravés desses dados rAtravés desses dados re-e-e-e-e-ais, podemos ver que a evolução tecnológica tem sido mais rápi-ais, podemos ver que a evolução tecnológica tem sido mais rápi-ais, podemos ver que a evolução tecnológica tem sido mais rápi-ais, podemos ver que a evolução tecnológica tem sido mais rápi-ais, podemos ver que a evolução tecnológica tem sido mais rápi-da do que a originalmente prda do que a originalmente prda do que a originalmente prda do que a originalmente prda do que a originalmente prevista, a duas ou mais décadasevista, a duas ou mais décadasevista, a duas ou mais décadasevista, a duas ou mais décadasevista, a duas ou mais décadasatrás.atrás.atrás.atrás.atrás.(18)

Interessa-nos em particular a velocidade de evolução dosmicroprocessadores, já que estes irão permitir o desenvolvimentodos futuros sistemas de processamento pessoal e estações de traba-lho profissionais. As tabelas 4, 4A, 5 e 5A obtidas de diferentes fon-tes de referência listam as principais características em termos decircuitaria, (hardware ) e em termos de máximo desempenho destesmicroprocessadores. Estes dados e outras previsões sobre evolu-ções tecnológicas permitem que se projete conservativamente paraos anos 2000 e 2010 as principais características de ummicroprocessador típico, as quais estão mostradas no quadro I eII.(19,20)

Com o correr dos anos e a crescente complexidade proporcio-nada pela rápida evolução da Microeletrônica, os computadores pes-soais têm incorporado, e daqui por diante deverão incorporar aindamais, desempenho e facilidades, que antes pertenciam apenas aodomínio dos computadores de maior porte e mesmo ao domínio dossupercomputadores. É interessante, por exemplo, considerar a cres-cente incorporação dessas facilidades ao longo do tempo e projetaralgumas incorporações prováveis que ocorrerão até o ano 2010. Taisincorporações prováveis são apresentadas na tabela 6.

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26

Gráfico AGráfico AGráfico AGráfico AGráfico A

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27

Grá

fico

B.

Grá

fico

B.

Grá

fico

B.

Grá

fico

B.

Grá

fico

B.

Red

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28

Grá

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Grá

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29

Gráfico D.Gráfico D.Gráfico D.Gráfico D.Gráfico D. Ilustra projeções feitas em 1977 para dimensões mínimas obtidasem pastilhas de silício, em linha industrial, em comparação com valores efetivamen-te obtidos. Este gráfico mostra, uma vez feita a atualização dos valores, que a evolu-ção real tem sido mais rápida do que a originalmente prevista.

Fonte IEEE Spectrum, January 1996Semicondutor International January 1995

1995 0,35 190 0,064 250 4 300 4 - 5 900

1998 0,25 280 0,256 300 7 450 5 1350 2001 0,18 420 1 360 13 600 5 - 6 2000 2004 0,13 640 4 430 25 800 6 2600

2007 0,10 960 16 520 50 1000 6 - 7 3600

2010 0,07 1400 64 620 90 1100 7 - 8 4800

2013 0,06 1800 128 700 120 1200 8 5000

2016 0,05 2400 256 750 150 1300 8 5500

2019 0,05 3000 256 800 180 1400 8 - 9 5700

2022 0,04 3200 512 900 210 1400 9 6000

2025 0,04 3200 512 900 250 1500 9 6000

2028 0,04 3400 512 1000 300 1600 10 6000

2031 0,04 3500 512 1500 350 1700 10 6200

2034 0,04 3500 1024 2000 400 1800 10 6200

2037 0,035 3600 1024 2500 450 1900 10 6300

2040 0,35 3600 1024 3000 500 2000 10 6400

2043 0,035 3600 1024 3500 550 2000 11 6500

2046 0,035 3600 1024 4000 600 2000 12 6500

TTTTTabela 3.abela 3.abela 3.abela 3.abela 3. Projeções sobre a evolução das tecnologias de Microeletrônica desilício, prevendo saturação da evolução tecnológica por volta do ano 2010. A partirdaí a evolução será muito mais lenta.

PROJEÇÕES DA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA EM SEMICONDUTORESPROJEÇÕES DA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA EM SEMICONDUTORESPROJEÇÕES DA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA EM SEMICONDUTORESPROJEÇÕES DA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA EM SEMICONDUTORESPROJEÇÕES DA EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA EM SEMICONDUTORES

AnoAnoAnoAnoAno

Dimen- Dimen- Dimen- Dimen- Dimen- sões sões sões sões sões mínimas mínimas mínimas mínimas mínimas

(µm)(µm)(µm)(µm)(µm)

MicrMicrMicrMicrMicroproproproproprocessadorocessadorocessadorocessadorocessadoreseseseses NíveisNíveisNíveisNíveisNíveisde interli-de interli-de interli-de interli-de interli-gação nagação nagação nagação nagação na

pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha

PinosPinosPinosPinosPinosdedededede

E/SE/SE/SE/SE/Snanananana

pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha

MemóriasMemóriasMemóriasMemóriasMemóriasDinâmicasDinâmicasDinâmicasDinâmicasDinâmicas

T T T T Tamanhosamanhosamanhosamanhosamanhos das das das das das pastilhas pastilhas pastilhas pastilhas pastilhas mm2 mm2 mm2 mm2 mm2

BilhõesBilhõesBilhõesBilhõesBilhões de bits/ de bits/ de bits/ de bits/ de bits/

pastilhapastilhapastilhapastilhapastilha

TTTTTamanhoamanhoamanhoamanhoamanho da da da da da pastilha pastilha pastilha pastilha pastilha

mm2 mm2 mm2 mm2 mm2

MilhõesMilhõesMilhõesMilhõesMilhões de tran- de tran- de tran- de tran- de tran- sistor sistor sistor sistor sistores,es,es,es,es, por cm por cm por cm por cm por cm22222

RelógioRelógioRelógioRelógioRelógio da da da da dapastilhapastilhapastilhapastilhapastilha MHz MHz MHz MHz MHz

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30

Gráfico DGráfico DGráfico DGráfico DGráfico D

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31

Fonte Byte 12/93Fonte Computer 6/94Fonte Sem Int 2/94Fonte IEEE Spectrum 12/93

CaracterísticasCaracterísticasCaracterísticasCaracterísticasCaracterísticas

PrPrPrPrProcessosocessosocessosocessosocessos CMOS µm CMOS µm CMOS µm CMOS µm CMOS µm

PrPrPrPrPreçoeçoeçoeçoeço(100) U$(100) U$(100) U$(100) U$(100) U$

Reconheci-Reconheci-Reconheci-Reconheci-Reconheci-mento de Vmento de Vmento de Vmento de Vmento de Vozozozozoz

PrPrPrPrProc. deoc. deoc. deoc. deoc. deImagens 3DImagens 3DImagens 3DImagens 3DImagens 3D

MICROPROCESSADORES 1995MICROPROCESSADORES 1995MICROPROCESSADORES 1995MICROPROCESSADORES 1995MICROPROCESSADORES 1995

DEC DEC DEC DEC DECA X PA X PA X PA X PA X P2106421064210642106421064

MIPSMIPSMIPSMIPSMIPSR 4400R 4400R 4400R 4400R 4400

POWERPOWERPOWERPOWERPOWER 601 601 601 601 601

SPSPSPSPSPARKARKARKARKARK MS-2 MS-2 MS-2 MS-2 MS-2

P6 P6 P6 P6 P6MMXMMXMMXMMXMMX

PENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUM 66 66 66 66 66

ORION RORION RORION RORION RORION R 4600 4600 4600 4600 4600

Cache LICache LICache LICache LICache LI

TTTTTamanhoamanhoamanhoamanhoamanho da Pastilha da Pastilha da Pastilha da Pastilha da Pastilha

mmmmmmmmmm22222

TempoReal

x

SPEC Int 92SPEC Int 92SPEC Int 92SPEC Int 92SPEC Int 92

Relógio MHzRelógio MHzRelógio MHzRelógio MHzRelógio MHz

SPEC Fp 92SPEC Fp 92SPEC Fp 92SPEC Fp 92SPEC Fp 92

Nº de TNº de TNº de TNº de TNº de Transis-ransis-ransis-ransis-ransis- tor tor tor tor tores - Milh.es - Milh.es - Milh.es - Milh.es - Milh.

166 50100

75100

6690100

6080100

85 133

70 68 NA67,490,1100

6085100

61 200

105 60 NA 63,872,7

80105

53

1,7 M 1,8 M 2,3 M 3,1 M 2,8 M 3,1 M >5 M

16 KB 32 KB 32 KB 16 KB 32 KB 2016

0,680,5

0,84 0,60,5

0,80,65

0,65<0,5

0,7 0,35

14,7 X 16,7

209 76,5 157,512,5 X 16,5 16,8 X 17,5

294 120 25611,2 X 11,2 16 X 16

424 268 500 926 464,5 990 850

TTTTTabela 4abela 4abela 4abela 4abela 4

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32

DEC DEC DEC DEC DEC A X P A X P A X P A X P A X P2106421064210642106421064

MIPSMIPSMIPSMIPSMIPSR 4400R 4400R 4400R 4400R 4400

POWERPOWERPOWERPOWERPOWER 601 601 601 601 601

SPSPSPSPSPARKARKARKARKARK MS-2 MS-2 MS-2 MS-2 MS-2

P6P6P6P6P6MMXMMXMMXMMXMMX

PENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUM 66 66 66 66 66

ORION RORION RORION RORION RORION R 4600 4600 4600 4600 4600

TTTTTensão deensão deensão deensão deensão deOperaçãoOperaçãoOperaçãoOperaçãoOperação

Potência dePotência dePotência dePotência dePotência de Pico Pico Pico Pico Pico

CarCarCarCarCarcaçacaçacaçacaçacaça Cerâmica/ Cerâmica/ Cerâmica/ Cerâmica/ Cerâmica/

PinosPinosPinosPinosPinos

FacilidadesFacilidadesFacilidadesFacilidadesFacilidades Multimídia Multimídia Multimídia Multimídia Multimídia

Vídeo câmeraVídeo câmeraVídeo câmeraVídeo câmeraVídeo câmera lenta lenta lenta lenta lenta

TTTTTecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia

OrOrOrOrOrganizaçãoganizaçãoganizaçãoganizaçãoganização

CaracterísticasCaracterísticasCaracterísticasCaracterísticasCaracterísticas

Suporte paraSuporte paraSuporte paraSuporte paraSuporte paraMultprMultprMultprMultprMultproc.oc.oc.oc.oc.

Razão de Razão de Razão de Razão de Razão de Instruções Instruções Instruções Instruções Instruções

por ciclo por ciclo por ciclo por ciclo por ciclo

Reg. de Reg. de Reg. de Reg. de Reg. de uso geral uso geral uso geral uso geral uso geral

Data de Data de Data de Data de Data delançamentolançamentolançamentolançamentolançamento

x

x

Twin well**BICMOS

N well*CMOS

Twin wellBICMOS

N wellCMOS

RISC 64bits

RISC 64bits

CISC 64bits

RISC64 bits

RISC BICMOS

CISC64bits

NíveisNíveisNíveisNíveisNíveismetálicosmetálicosmetálicosmetálicosmetálicos

Níveis Poli SiNíveis Poli SiNíveis Poli SiNíveis Poli SiNíveis Poli Si

3 ½ 2 3 5 3

1 2 1 1

3,3 V 3,3/5 3,3/5 3,6 V 5,3 V 3,3 V

30 W 15 W 16 W 9,1 W 14,2 W

431PGA

447PGA

273 PGA

304PGA

293PGA

Sim Sim Sim Sim SimSim

2 1 2 3 3

32/32 32/32 8/8 32/32 136/32

2/92 11/92 3/93 5/924/93 11/95

TTTTTabela 4A.abela 4A.abela 4A.abela 4A.abela 4A. Listamos nas tabelas acima as principais características de circuitariados microprocessadores existentes no mercado, dentro da tecnologia deMicroeletrônica de 1995.

* N well – Cavidade N – Tecnologia de Fabricação de CMOS (MOS complementar) compatí-vel com a tecnologia MOS convencional.

** Twin well – Cavidade Dupla. Tecnologia de fabricação de CMOS (MOS complementar)que utiliza ilhas P e ilhas N, permitindo maior versatibilidade de projeto.

BICMOS

Page 34: A infoera  - João Zuffo

33

MICROPROCESSADORES CLASSE ESTMICROPROCESSADORES CLASSE ESTMICROPROCESSADORES CLASSE ESTMICROPROCESSADORES CLASSE ESTMICROPROCESSADORES CLASSE ESTAÇÕES DE TRABALHO 1 996AÇÕES DE TRABALHO 1 996AÇÕES DE TRABALHO 1 996AÇÕES DE TRABALHO 1 996AÇÕES DE TRABALHO 1 996

Int SPEC 95Int SPEC 95Int SPEC 95Int SPEC 95Int SPEC 95

Duto deDuto deDuto deDuto deDuto dedados/bitsdados/bitsdados/bitsdados/bitsdados/bits

SPEC fp 95SPEC fp 95SPEC fp 95SPEC fp 95SPEC fp 95

Fontes : Byte 11/94 PC Magazine 11/21/95

Vol. 14 no 20/18 IEEE MICR 6, April 1 996 IEEE Spectrum, Janeiro 1 995 PC Magazine Vol. 16 no 10

DEC DEC DEC DEC DECALPHAALPHAALPHAALPHAALPHA 21/64 21/64 21/64 21/64 21/64

PENTIUM PENTIUM PENTIUM PENTIUM PENTIUM UL UL UL UL ULTRATRATRATRATRASPSPSPSPSPARK-1ARK-1ARK-1ARK-1ARK-1

AMD K6AMD K6AMD K6AMD K6AMD K6 MIPSMIPSMIPSMIPSMIPSR 10000R 10000R 10000R 10000R 10000

PENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUM PRO PRO PRO PRO PRO

POWERPOWERPOWERPOWERPOWERPC 620PC 620PC 620PC 620PC 620

EstágiosEstágiosEstágiosEstágiosEstágios Bombeamento Bombeamento Bombeamento Bombeamento Bombeamento

VVVVVelocidadeelocidadeelocidadeelocidadeelocidade

TTTTTecnologiaecnologiaecnologiaecnologiaecnologia

NNNNNo o o o o de transis.de transis.de transis.de transis.de transis.

Instrnstrnstrnstrnstr. Por. Por. Por. Por. Por ciclo ciclo ciclo ciclo ciclo

TTTTTipoipoipoipoipo

TTTTTensão deensão deensão deensão deensão deAlim.Alim.Alim.Alim.Alim.

Max. potênciaMax. potênciaMax. potênciaMax. potênciaMax. potência

64 32 64 64 32

Cache LI/L2Cache LI/L2Cache LI/L2Cache LI/L2Cache LI/L2

SPEC Int 92SPEC Int 92SPEC Int 92SPEC Int 92SPEC Int 92

0,5 µm 0,5 µm 0,8 µm 0,35 µm 0,35 µm 0,35 µm 0,5 µm

300 MHz 133 MHz 133 MHz 200 MHz150 MHz

200 MHz 233 MHz 200/400MHz

9,3milhões

7,0milhões

3,1milhões

5,5 milhões10 milhões

5,2milhões

8,8milhões

6,8milhões

16 K96 K

32KL1/L2

16Kexterno

16K/256KL1/L2

16Kexterno

64Kexterno

32 + 32K4,4 M

4 4 2 3 4

290 225 78 258 240322/465

45W 30W 13W 20W 23W

PrPrPrPrPreço deeço deeço deeço deeço deSist. TípicoSist. TípicoSist. TípicoSist. TípicoSist. Típico U$ 6 800 U$ 6 500 U$ 4 500 U$ 8 000 U$ 20 000 U$ 6 000 U$ 50 000

6 14 5 5

6,088,09

9

5,426,75

15

3,3 V 3,3 V 3,3 V 3,3 V 3,3 V 3,3 V 3,3 V

64128

TTTTTabela 5abela 5abela 5abela 5abela 5

10,1

14,2

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34

DECDECDECDECDECALPHAALPHAALPHAALPHAALPHA21/6421/6421/6421/6421/64

PENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUM UL UL UL UL ULTRATRATRATRATRASPSPSPSPSPARK-1ARK-1ARK-1ARK-1ARK-1

AMD K6AMD K6AMD K6AMD K6AMD K6 MIPS MIPS MIPS MIPS MIPSR 10000R 10000R 10000R 10000R 10000

PENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUMPENTIUM PRO PRO PRO PRO PRO

POWERPOWERPOWERPOWERPOWERPC 620PC 620PC 620PC 620PC 620

Espaço deEspaço deEspaço deEspaço deEspaço deMemóriaMemóriaMemóriaMemóriaMemória

Potência de 2Potência de 2Potência de 2Potência de 2Potência de 2

Ár Ár Ár Ár Área daea daea daea daea dapastilha mmpastilha mmpastilha mmpastilha mmpastilha mm22222

FPU*FPU*FPU*FPU*FPU*bitsbitsbitsbitsbits

NNNNNo o o o o dededededePinosPinosPinosPinosPinos

TTTTTipoipoipoipoipo

LarLarLarLarLargura degura degura degura degura deduto deduto deduto deduto deduto dememóriamemóriamemóriamemóriamemória

SPECSPECSPECSPECSPECfp92fp92fp92fp92fp92

Potência wattsPotência wattsPotência wattsPotência wattsPotência watts

40 40

331 196 310 16216,6 x17,9298

64 64 64 64 64 64 64

500 300 305 600

625 521

50 30 16 30 30

128 128 64 64 128 64 64

40 41

* FPU – Floating Point Unit – Unidade de Ponto Flutuante Unidade Aritmética que realizaoperações em ponto (vírgula) flutuante.

TTTTTabela 5Aabela 5Aabela 5Aabela 5Aabela 5A. Listamos nas tabelas acima, as principais características dosmicroprocessadores existentes no mercado, dentro do nível tecnológico daMicroeletrônica.

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QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro Io Io Io Io I. Principais características de desempenho de um microprocessador no ano 2000 e típica memória principal associadaao microcomputador, que utiliza este microprocessador.

MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:• Componentes na pastilha 25 a50 milhões• Relógio: 200 M a 400 MHz• Largura do duto: 128 bits• Cache interno: 512 Kbytes• ROM interno: 1 M Kbyte

MICROCOMPUTMICROCOMPUTMICROCOMPUTMICROCOMPUTMICROCOMPUTADORADORADORADORADOR• Densidade: 1 gigabyte• Tempo de acesso: 50 ns• Capaciade de processamento 1 Gigaflop

COMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PASTILHAS:ASTILHAS:ASTILHAS:ASTILHAS:ASTILHAS:• Ainda através de sinais elétricos de

alta frequência

ANO 2000ANO 2000ANO 2000ANO 2000ANO 2000

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36

ANO 2010ANO 2010ANO 2010ANO 2010ANO 2010

MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:MICROPROCESSADOR:• Componentes na pastilha: 500 milhões a 1 bilhão• Relógio: 800 MHz a 1,2 gigahertz• Largura do duto interno: 248 bits;• Cache interno: superior a 1 Mbytes;• ROM interno: 10 M Kbyte.

MICROCOMPUTMICROCOMPUTMICROCOMPUTMICROCOMPUTMICROCOMPUTADORADORADORADORADORMEMÓRIA:MEMÓRIA:MEMÓRIA:MEMÓRIA:MEMÓRIA:• Densidade: 64 gigabyte• Tempo de acesso: 20 ns• Capacidade de procesamento: 10 Gigaflop

COMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PCOMUNICAÇÃO INTER PASTILHAS:ASTILHAS:ASTILHAS:ASTILHAS:ASTILHAS:• Possivelmente Óptica

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro II.o II.o II.o II.o II. Principais características de desempenho de um microcomputador no ano 2010 e típica memória principal associadaa um computador pessoal construído com este microprocessador.

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37

1990 • Monitor em cores e capacidade gráfica 256 K bytes1992 • Ratinho (“Mouse”) e Ícones 1 M byte1994 • Multimídia e Computação Gráfica

• Facilidade para ligação em redes 4 M bytes1996 • Multimídia

• Ligação em redes comerciais e de serviços 16 M bytes1998 • Geração e reconhecimento de fonemas de forma

rudimentar• Ligação em redes mundiais som e imagem• Sistemas especialistas rudimentares 64 M bytes

2000 • Reconhecimento rudimentar de imagens• Grande capacidade de manipulação e visualização de dados tridimensionais• Realidade Virtual• Inteligência Artificial de modo geral 256 M bytes

2002 • Supervisão doméstica• Comunicação por Voz e por Olhar (Gaze)• Sistemas de logicionaria profissionais 1G byte

2004 • Reconhecimento generalizado de imagens• Criação de imagens sintéticas 4 G bytes

2010 • Substitui, num esquema Multimídia, Livros,• Bibliotecas, TVs, etc 100 G bytes

TTTTTabela 6.abela 6.abela 6.abela 6.abela 6. Os microcomputadores têm incorporado, e incorporarão ainda mais nospróximos anos, facilidades antes possíveis de serem implementadas somente emcomputadores de grande porte ou mesmo em supercomputadores.

Memória PrincipalMemória PrincipalMemória PrincipalMemória PrincipalMemória Principal

CARACTERÍSTICAS INCORPORADAS AOS MICROCOMPUTCARACTERÍSTICAS INCORPORADAS AOS MICROCOMPUTCARACTERÍSTICAS INCORPORADAS AOS MICROCOMPUTCARACTERÍSTICAS INCORPORADAS AOS MICROCOMPUTCARACTERÍSTICAS INCORPORADAS AOS MICROCOMPUTADORESADORESADORESADORESADORES

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38

Muitos autores, em face da evolução extremamente rápida daInformática, são concordes em afirmar que a potência deprocessamento do supercomputador de hoje, no prazo de uma déca-da, passará a ser a potência do computador de mesa de amanhã.

Vejamos a evolução da potência de processamento dossupercomputadores, mostrada no gráfico E, como uma previsão doque ocorrerá com a potência de processamento dosmicrocomputadores num futuro próximo.

Neste caminho de desenvolvimento de maior capacidade de com-putação, o processamento paralelo e distribuído, seguido doprocessamento óptico direto têm sido a linha preconizada para su-perar as limitações tecnológicas dos microprocessadores monolíticose dos circuitos integrados atuais, permitindo a implementação doshipercomputadores a um custo acessível aos usuários. Observe-setambém que a busca incessante de maior capacidade deprocessamento deve-se ao fato, de que esta maior capacidade deprocessamento permite um modelamento muito mais preciso nasengenharias e nas ciências e a resolução de problemas que hojeexigem um tempo de processamento muito longo, inviável para asaplicações a que se destinam.

Na Tabela 7 temos ilustrada a complexidade exigida em termosde instruções em vírgula flutuante (em inglês ponto flutuante), paraa resolução de alguns problemas de engenharia envolvendotecnologias de ponta. Em alguns casos, a resolução do problemadeve ser obtida com extrema rapidez, para que não perca o sentidopor se tornar obsoleta. Este, por exemplo, é o caso da previsão dotempo, que se torna inútil caso seja imprecisa ou demore muitashoras, ou então o caso do piloto automático de uma aeronave, quese não tomar medidas corretivas a tempo, pode gerar situações ca-tastróficas.

De modo geral, a maior capacidade de processamento acabarápor impor interfaces homem/máquina cada vez mais amigáveis, uti-lizando possivelmente sons e imagens, facilitando desta forma cadavez mais o uso do computador pelo usuário não especializado, numciclo evolutivo como o mostrado no quadro III.

A informatização em nível mundial tem sido deveras impressi-onante. Desde os primeiros micros Apple de 8 bits, no início da dé-cada de 80, até os Pentiuns Pró, agora em 1997, o número de com-putadores em todo o mundo está atingindo um número próximo de400 milhões, devendo dobrar até o final do século como mostra ográfico F. Mais ainda, por volta do ano 2005, o número de computa-dores pessoais em nível mundial deverá estar próximo a 1,5 bilhão,ou seja, cerca de um computador pessoal a cada 4 habitantes doplaneta Terra.

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Gráfico E.Gráfico E.Gráfico E.Gráfico E.Gráfico E. A capacidade de processamento dos supercomputadores tem cres-cido um fator de mil vezes a cada 10 anos, numa razão de crescimento de potênciade processamento da ordem de 100% ao ano. O uso do processamento paralelo e doprocessamento óptico permitem superar algumas das limitações tecnológicas atu-ais, possibilitando a obtenção de elevadíssimos potenciais de processamento e aomesmo tempo reduzindo drasticamente o custo de implementação dossupercomputadores.

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Estes cálculos são bastante conservadores, prevendo-se a par-tir do ano 2000 um crescimentos anual de apenas 15%.

A possibilidade de dispor de pastilhas de circuitos integradoscada vez mais complexas e de menor custo, abre imensas possibili-dades em todas as áreas da atividade humana, revolucionando deforma marcante o setor industrial, sobretudo no que se refere àprodução de energia, ao controle industrial, às linhas de montagensautomáticas, à Robótica, à instrumentação, ao processamento dedados e às comunicações (21-39). Outras áreas de atividades, comopor exemplo, a Medicina, têm sido extremamente beneficiadas poruma plêaide de novos instrumentos, destacando-se os tomógrafoscomputarizados de diferentes tipos e finalidades (40-58). Enfatizamosque estamos, apenas no início de uma imensa revolução em todosos setores da atividade humana, e esta revolução na área da Medici-na se concretizará, não só através de processamento sofisticado deimagens e do sensoramento de dados mais preciso, mas tambématravés da Telemedicina e sensoramento remoto de pacientes (58).

Face a todas estas possibilidades, abertas pela evolução rápidada Microeletrônica e pelo crescente uso da Microoptoeletrônica, po-demos cogitar algo sobre a evolução futura da Informática na déca-da de noventa e além. Se na década de 80, a ênfase do desenvolvi-mento foi no processamento de dados “fora de linha”, na década denoventa esta ênfase está voltada ao processamento de tempo real,principalmente de diferentes tipos de sinais, como mostra a tabelailustrada no quadro IV.*

Na prática estes desenvolvimentos traduzem-se na viabilizaçãode toda uma geração de novos equipamentos, instrumentos e eletro-domésticos (59-65). Dentro dessa evolução extremamente rápida jásurgiram os novos CDs digitais de alta densidade, os DVDs (DigitalVideo Disk ou Digital Versatile Disk), cuja capacidade dearmazenamento a médio prazo poderá ultrapassar 50 gigabits, eassim tornar obsoletos os sistemas de videocassete atuais (66-70).O rádio e a TV digitais já estão em implantação em diferentes partesdo planeta. Os padrões e protocolos da TV digital de alta definição jáforam estabelecidos, bem como os padrões da TV interativa. Estesserão seguidos de perto pela TV tridimensional, incorporando facili-dades de realidade virtual, onde o telespectador passa a participarativamente dos dramas e dos programas em exibição (71-101).

*Temos processamento “fora de linha”, quando deixamos o computador processando de-terminado programa e posteriormente pegamos os resultados. Dizemos que temos umprocessamento “em linha”, quando aguardamos o resultado do computador conectados a ele. Ocomputador processa em tempo real, quando seus resultados são produzidos em tempo de nãoserem obsoletos para a aplicação a que se destinam.

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41

1010 - 1017

COMPLEXIDADE DE COMPUTCOMPLEXIDADE DE COMPUTCOMPLEXIDADE DE COMPUTCOMPLEXIDADE DE COMPUTCOMPLEXIDADE DE COMPUTAÇÃO EM APLICAÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICASAÇÃO EM APLICAÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICASAÇÃO EM APLICAÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICASAÇÃO EM APLICAÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICASAÇÃO EM APLICAÇÕES CIENTÍFICAS E TECNOLÓGICAS

ÁrÁrÁrÁrÁrea de Aplicaçãoea de Aplicaçãoea de Aplicaçãoea de Aplicaçãoea de Aplicação Complexidade TComplexidade TComplexidade TComplexidade TComplexidade Total de Operaçõesotal de Operaçõesotal de Operaçõesotal de Operaçõesotal de Operações

QuímicaCombustível 1012 - 1022

Catalizadores 1012 - 1016

Materiais 1012- 1024

PetróleoSísmica 1013 - 1018

Simulação deReservatórios 1010 - 1015

TurbulênciaAsas 1012 - 1020

Aviões 1014 - 1023

AerodinâmicaAsas 109 - 1018

Aviões 1010 - 1020

Estruturas Espaciais 1011 - 1016

Impactos de Alta Velocidade 1010 - 1015

Óptica de Leiseres 1010 - 1016

Magnetohidrodinâmica

TTTTTabela 7.abela 7.abela 7.abela 7.abela 7. Área de Aplicações onde exige-se grandes capacidades de processamento. Podemos observar que, mesmo os computa-dores atuais de altíssima capacidade gastam um tempo intoleravelmente alto na solução de problemas de maior complexidade. Observetambém que com o aumento de capacidade de processamento das estações de trabalho e dos microcomputadores pessoais o campo deaplicação dos supercomputadores torna-se cada vez mais estreito levando muitas empresas do setor em nível mundial à falência.

Uma estação de Trabalhode 10 MFLOPS

gasta 3 anos para1015 Complexidade

Um Supercomputadorde 10GFLOPS

gasta 3 anos para uma1018 Complexidade

Um Supercomputadorde um teraflop

gasta 3 anos para uma1021 Complexidade

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42

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro III.o III.o III.o III.o III. A maior capacidade de processamento dos micros pessoais levará forçosamente a interfaces cada vez mais amigáveis,tornando o computador acessível a um maior número de pessoas não familiarizadas com a área. Um passo extremamente importantea ser dado nos próximos anos será sem dúvida a comunicação pela voz entre homem/máquina. O outro passo será a incorporação decerta dose de Inteligência Artificial e o uso de Lógica Difusa, para a interpretação de ordens imprecisas dadas pelos seres humanos. Nofuturo, outro passo importantíssimo será o reconhecimento de imagens e a incorporação da realidade virtual nessa interface. A inter-pretação direta de ondas cerebrais pelo computador é uma possibilidade mais distante.

Capacidade Elevadade Processamento

+

Aumento daCapacidade de

Armazenamento

Melhores InterfacesHomem/Máquina

Reconhecimento e Síntese de VozInteligência ArtificialProcessamento de ImagensComputação GráficaReconhecimento de PadrõesMultimídiaRealidade VirtualEventual Comando Direto peloCérebro.

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43

Gráfico FGráfico FGráfico FGráfico FGráfico F

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44

Década de 80Década de 80Década de 80Década de 80Década de 80

Computação/Processamento de dados fora de linhaControles/Controle de ProcessosInstrumentação

Telecomunicações analógicasTelefonia analógicaComunicação de dadosControles a distânciaTele e Radiodifusão

OS CAMINHOS DA INFORMÁTICAInformática é a ciência que trata da informação sob o ponto de vista da Engenharia.

Campos da Informática

Década de 90Década de 90Década de 90Década de 90Década de 90

Processamento de Sinais: Sinais de voz Sinais de Imagens MultimídiaComunicação de dados ópticasInteligência ArtificialComputação Gráfica/VisualProcessamento rápido de sinaisRedes de comunicação de dados de âmbitomundial em voz e vídeoSistemas Interativos de Realidade Virtual

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro IVo IVo IVo IVo IV..... Ênfase no desenvolvimento da Informática nas décadas de 80 e de 90. Enquanto que nadécada de 80, a ênfase era o processamento de grandes quantidades de dados fora de linhafora de linhafora de linhafora de linhafora de linha, nos anosnoventa, a ênfase encontra-se no processamento de dados em linhaem linhaem linhaem linhaem linha e o processamento de sinais em temporeal.

Telemática:

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45

Paralelamente a estes desenvolvimentos na área de utilitáriosdomésticos, teremos enormes avanços nos setores de controle eautomação industrial, instrumentação e mesmo na própria supervi-são doméstica (102-121).

Todos estes desenvolvimentos que estamos prevendo, baseiam-se fundamentalmente na evolução da Microeletrônica convencional,que usa como substrato o Silício. Esta evolução, como já dissemos,tem ocorrido com a regularidade de um relógio, numa razão geomé-trica de crescimento que tem se mantido por mais de 35 anos (122-128). Destacamos porém, que as possibilidades da Microeletrônicabaseada em Silício não estão ainda esgotadas, devendo a evoluçãoda tecnologia em Silício permanecer veloz até pelo menos o ano 2010.A partir daí, deverá ocorrer alguma saturação nessa velocidade decrescimento, saturação esta que viabilizará a introdução mais in-tensa de novos materiais cristalinos, como compostos semicondutoresIII-V e II-VI,* que passarão então a assumir o comando da evoluçãotecnológica na área (129-159). Devemos enfatizar também que nospróximos anos ocorrerá o crescente uso da Microoptoeletrônica, comomeio de transmissão dos sinais, mesmo no interior dos próprioscircuitos integrados (160-177). (Quadros V e VI, tabelas 8 e 8A).

O mais surpreendente dos desenvolvimentos porém, será o de-senvolvimento da Telemática, através da comunicação de dados di-gitais. Ao estudarmos a capacidade de comunicação de cabos telefô-nicos internacionais, desde a década de 40 até os dias atuais, qualnão foi nossa surpresa, pelo fato dessa capacidade ter um cresci-mento exponencial de exponencial** como mostra o gráfico G. Al-guns autores, numa comparação, com a lei de Moore emMicroeletrônica têm estabelecido um crescimento para a área decomunicação de dados da ordem de 78% ao ano.

* Os compostos químicos têm suas moléculas estáveis de modo geral, quando completamoito elétrons na sua camada eletrônica externa. O Silício, como o Carbono, o Diamante e oGermânio têm na sua camada externa quatro elétrons, sendo por isso chamados de tetravalentes.Metais com o Índio, Alumínio e o Gálio têm três elétrons na sua camada externa, sendo por issochamados de compostos trivalentes ou tipo III. Outrossim, o Zinco, Berílio, Magnésio, Cádmio,por exemplo, possuem dois elétrons na sua camada externa, sendo por isso considerados com-postos bivalentes ou tipo II. Já substâncias com cinco elétrons na sua camada extrerna, como oFósforo, o Arsênio e o Nitrogênio são chamadas de substâncias pentavalentes ou tipo V, enquan-to que substâncias com seis elétrons na sua camada externa, como o Enxofre, Oxigênio, Selênioe Telúrio são denominados hexavalentes ou tipo VI. Para completar o número de oito elétrons nacamada externa, podemos ter apenas átomos tetravalentes como Silício, Germânio ou Carbono(Diamante) ou duas substâncias II - VI como o Sulfeto de Zinco. Pode-se ainda associar compos-tos com três elétrons na camada externa como o Gálio, com compostos com cinco elétrons nacamada externa como o Nitrogênio, formando Nitreto de Gálio e completando o número externode oito elétrons. São possíveis também estruturas mais complexas com a participação de maiornúmero de substâncias, estas porém, encontram maior aplicação na construção de dispositivoseletrônicos especiais e em dispositivos opto-eletrônicos.

** Mesmo numa escala exponencial, o crescimento ainda se dá de forma exponencial.

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MICROELETRÔNICA ALÉM DO SILÍCIO

n Arseneto de Gálio (GaAs)n Fosfeto de Índio (InP)n Diamanten Carbeto de Silício (SiC)n Nitreto de alumínion Nitreto de Índion Nitreto de Gálio (GaN)

n Integração em nível de lâmina

n Circuitos micro óptico-eletrônicos

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro Vo Vo Vo Vo V..... A evolução da Microeletrônica não se esgota com os substratos de Silício. A evolução da Microeletrônica baseada emSilício deverá perdurar ao menos até 2010. A partir daí, novos compostos semicondutores III-V e II-VI passarão a dominar o cenáriotecnológico. Neste novo cenário provavelmente, os sinais e informações serão transmitidos através de feixes de luz, ao invés de seremtransmitidos através de fios e sinais elétricos.

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TTTTTabela 8abela 8abela 8abela 8abela 8

COMPCOMPCOMPCOMPCOMPARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES DE SEMICONDUTORESARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES DE SEMICONDUTORESARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES DE SEMICONDUTORESARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES DE SEMICONDUTORESARAÇÃO ENTRE PROPRIEDADES DE SEMICONDUTORES

PROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADE

Resistividade (Resistividade (Resistividade (Resistividade (Resistividade (Ω Ω Ω Ω Ω - cm)

Constante de rConstante de rConstante de rConstante de rConstante de rede (A)ede (A)ede (A)ede (A)ede (A)

SEMICONDUTORSEMICONDUTORSEMICONDUTORSEMICONDUTORSEMICONDUTOR

GerGerGerGerGermâniomâniomâniomâniomânio SilícioSilícioSilícioSilícioSilício GaAsGaAsGaAsGaAsGaAs SiCSiCSiCSiCSiC 4H SiC4H SiC4H SiC4H SiC4H SiC GaNGaNGaNGaNGaN DiamanteDiamanteDiamanteDiamanteDiamante AINAINAINAINAIN

Faixa PrFaixa PrFaixa PrFaixa PrFaixa Proibida (eV)oibida (eV)oibida (eV)oibida (eV)oibida (eV)

DensidadDensidadDensidadDensidadDensidade (g/cme (g/cme (g/cme (g/cme (g/cm33333)))))

Constante DielétricaConstante DielétricaConstante DielétricaConstante DielétricaConstante Dielétrica

Campo elétrico deCampo elétrico deCampo elétrico deCampo elétrico deCampo elétrico derupturarupturarupturarupturaruptura (10(10(10(10(10

55555 V/cm)V/cm)V/cm)V/cm)V/cm)

Mobilidade dosMobilidade dosMobilidade dosMobilidade dosMobilidade doselétrelétrelétrelétrelétronsonsonsonsons (cm(cm(cm(cm(cm

22222/V/V/V/V/V.s).s).s).s).s)

Mobilidade dasMobilidade dasMobilidade dasMobilidade dasMobilidade daslacunaslacunaslacunaslacunaslacunas (cm(cm(cm(cm(cm

22222/V/V/V/V/V.s).s).s).s).s)

VVVVVelocidade deelocidade deelocidade deelocidade deelocidade desaturaçãosaturaçãosaturaçãosaturaçãosaturação (10(10(10(10(10

-7-7-7-7-7/s)/s)/s)/s)/s)

CondutividadeCondutividadeCondutividadeCondutividadeCondutividadeTérTérTérTérTérmicamicamicamicamica (W/cm.K)(W/cm.K)(W/cm.K)(W/cm.K)(W/cm.K)

Expansão térExpansão térExpansão térExpansão térExpansão térmicamicamicamicamica

(x10(x10(x10(x10(x10-6 -6 -6 -6 -6 00000C)C)C)C)C)

Índice de rÍndice de rÍndice de rÍndice de rÍndice de refraçãoefraçãoefraçãoefraçãoefração

0,66 1,18 1,43 2,2 3,26 3,45 5,45 6,2

2,3285,328 5,316 3,210 3,211 6,095 3,515 3,255

47 2,3.105

3,7.108

>1012

>1010

>1013 >10

13

15,7 11,8 12,5 9,7 9,6/10 9,3 5,5 8,5

3 6 20 30 >10 100

3950 15008500 -100.000

1000 1140 1250 2200

1900 600 400 50 50 850 850 1600

1,0 1,0 2,2 2,0 2,0 2,7

5,658 5,43 5,65 4,359610,953Co3,07ao 4,51 3,567

4,979Co3,11ao

1,57 0,46 4,9 1,3 20 3,04,9

6,1 2,33 5,93 4,74,68 Co4,2ao

5,6 0,8 4,5 ao

3,322,422,73,43,5 2,7

βββββ

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PROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADEPROPRIEDADE

Jhonson (x10Jhonson (x10Jhonson (x10Jhonson (x10Jhonson (x102323232323

WWWWWΩΩΩΩΩsssss22222)))))

Keyes Keyes Keyes Keyes Keyes (10(10(10(10(1022222W cmW cmW cmW cmW cm

-1 -1 -1 -1 -1 sssss-1o-1o-1o-1o-1o

C)C)C)C)C)

BORDA DEBORDA DEBORDA DEBORDA DEBORDA DEABSORÇÃO (µm)ABSORÇÃO (µm)ABSORÇÃO (µm)ABSORÇÃO (µm)ABSORÇÃO (µm)

DUREZA (Kg/mmDUREZA (Kg/mmDUREZA (Kg/mmDUREZA (Kg/mmDUREZA (Kg/mm22222)))))

JohnsonJohnsonJohnsonJohnsonJohnson - Figura de mérito para amplificadores de potência GaAs GaAs GaAs GaAs GaAs – Arseneto de GálioBaligaBaligaBaligaBaligaBaliga - Figura de mérito para chaveamento de potência SiC SiC SiC SiC SiC – Carberto de SilícioKeyesKeyesKeyesKeyesKeyes - Figura de mérito para circuitos integrados GaNGaNGaNGaNGaN – Nitreto de GálioTTTTTemperaturaemperaturaemperaturaemperaturaemperatura - Figura de mérito mista para chaveamento de sinais AlNAlNAlNAlNAlN - Nitreto de Alumínio

TTTTTabela 8 A.abela 8 A.abela 8 A.abela 8 A.abela 8 A. Materiais com grande potenciabilidade de uso futuro em micro e nano tecnologias, incluindo-se nessas a Nanoeletrônica e a Microeletrônica, além das microestruturas a Nanomecânica.

Figuras de méritoFiguras de méritoFiguras de méritoFiguras de méritoFiguras de mérito

SEMICONDUTORSEMICONDUTORSEMICONDUTORSEMICONDUTORSEMICONDUTORGerGerGerGerGermâniomâniomâniomâniomânio SilícioSilícioSilícioSilícioSilício GaAsGaAsGaAsGaAsGaAs SiCSiCSiCSiCSiC 4H SiC4H SiC4H SiC4H SiC4H SiC GaNGaNGaNGaNGaN DiamanteDiamanteDiamanteDiamanteDiamante AINAINAINAINAIN

1,4 0,85 0,50 0,37 0,36 0,22 0,12

1200100002130 Co39806001000

βββββ

Baliga rBaliga rBaliga rBaliga rBaliga relativoelativoelativoelativoelativoao Silícioao Silícioao Silícioao Silícioao Silício

TTTTTemperaturaemperaturaemperaturaemperaturaemperatura

Chou e outrChou e outrChou e outrChou e outrChou e outrososososos

9,0

13,8

1,0

220

20000

62,5

6.3

15,7

394

300000

650

4,4

90,3

2533 4410

229

815

5000

1060

24,6

118

15760 15760

444

101

2727

4554840

3000

73856

Mobilidade em baixaMobilidade em baixaMobilidade em baixaMobilidade em baixaMobilidade em baixatemperaturatemperaturatemperaturatemperaturatemperatura

777777777700000 K (cm K (cm K (cm K (cm K (cm

22222/V/V/V/V/V.s).s).s).s).s)

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Pontos de DestaquePontos de DestaquePontos de DestaquePontos de DestaquePontos de Destaque

11111.A MicrA MicrA MicrA MicrA Microeletrônica não está ainda completamenteoeletrônica não está ainda completamenteoeletrônica não está ainda completamenteoeletrônica não está ainda completamenteoeletrônica não está ainda completamentemadura, devendo evoluir muito nos próximos anos.madura, devendo evoluir muito nos próximos anos.madura, devendo evoluir muito nos próximos anos.madura, devendo evoluir muito nos próximos anos.madura, devendo evoluir muito nos próximos anos.

22222.Desde seu início em 1960, em terDesde seu início em 1960, em terDesde seu início em 1960, em terDesde seu início em 1960, em terDesde seu início em 1960, em termos de volumemos de volumemos de volumemos de volumemos de volumedos dispositivos, a rdos dispositivos, a rdos dispositivos, a rdos dispositivos, a rdos dispositivos, a redução foi fantástica.edução foi fantástica.edução foi fantástica.edução foi fantástica.edução foi fantástica.

3.3.3.3.3.A evolução extrA evolução extrA evolução extrA evolução extrA evolução extremamente rápida da Micremamente rápida da Micremamente rápida da Micremamente rápida da Micremamente rápida da Microeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônicabaseada em Silício perbaseada em Silício perbaseada em Silício perbaseada em Silício perbaseada em Silício perdurará pelo menos até o anodurará pelo menos até o anodurará pelo menos até o anodurará pelo menos até o anodurará pelo menos até o ano2010.2010.2010.2010.2010.

4.4.4.4.4.A evolução a partir daí será possivelmente coman-A evolução a partir daí será possivelmente coman-A evolução a partir daí será possivelmente coman-A evolução a partir daí será possivelmente coman-A evolução a partir daí será possivelmente coman-dada por materiais alterdada por materiais alterdada por materiais alterdada por materiais alterdada por materiais alternativos ao Silício.nativos ao Silício.nativos ao Silício.nativos ao Silício.nativos ao Silício.

5.5.5.5.5.A Fotônica e Optoeletrônica ocuparão papel funda-A Fotônica e Optoeletrônica ocuparão papel funda-A Fotônica e Optoeletrônica ocuparão papel funda-A Fotônica e Optoeletrônica ocuparão papel funda-A Fotônica e Optoeletrônica ocuparão papel funda-mental na integração com a Micrmental na integração com a Micrmental na integração com a Micrmental na integração com a Micrmental na integração com a Microeletrônica .oeletrônica .oeletrônica .oeletrônica .oeletrônica .

6.6.6.6.6.TTTTToda Inforoda Inforoda Inforoda Inforoda Informática acompanhará a evolução damática acompanhará a evolução damática acompanhará a evolução damática acompanhará a evolução damática acompanhará a evolução daMicrMicrMicrMicrMicroeletrônica e incorporará todas as facilidades,oeletrônica e incorporará todas as facilidades,oeletrônica e incorporará todas as facilidades,oeletrônica e incorporará todas as facilidades,oeletrônica e incorporará todas as facilidades,hoje prhoje prhoje prhoje prhoje presentes em máquinas muito caras.esentes em máquinas muito caras.esentes em máquinas muito caras.esentes em máquinas muito caras.esentes em máquinas muito caras.

EVOLUÇÃO DE MICROELETRÔNICAEVOLUÇÃO DE MICROELETRÔNICAEVOLUÇÃO DE MICROELETRÔNICAEVOLUÇÃO DE MICROELETRÔNICAEVOLUÇÃO DE MICROELETRÔNICA

INFORMÁTICAINFORMÁTICAINFORMÁTICAINFORMÁTICAINFORMÁTICA

PRESENTE E FUTUROPRESENTE E FUTUROPRESENTE E FUTUROPRESENTE E FUTUROPRESENTE E FUTURO

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro VIo VIo VIo VIo VI. Os horizontes da Microeletrônica estão longe de serem esgotados.Possivelmente, os limites da Microeletrônica do Silício serão atingidos por volta doano 2010. A partir daí, o potencial de desenvolvimento de tecnologias para aMicroeletrônica se voltará para os materiais alternativos ao Silício e para aMicrofotônica e para a Nanofotônica. Serão desenvolvidos então, circuitos integra-dos, onde a permuta e a manipulação de sinais será quase que totalmente óptica.

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Gráfico G. Gráfico G. Gráfico G. Gráfico G. Gráfico G. O gráfico representativo do crescimento da capacidade de comuni-cação de cabos telefônicos internacionais. Usamos uma escala logarítmica para asfreqüências, e mesmo assim, temos um fator de crescimento não linear, aproximan-do-se de um crescimento exponencial.

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Hoje, a maior limitação no uso de fibras ópticas em altíssimasfreqüências, não está na fibra óptica em si, mas nos circuitos eletrô-nicos que a acionam. O uso de amplificadores ópticos emultiplexadores ópticos diretos está possibilitando o emprego emfibras ópticas de freqüências de operação extremamente elevadas,prevendo-se o uso nessas fibras de freqüências de 100 gigabits porsegundo, até o ano de 1998. Todavia, observamos que em cabostelefônicos internacionais é possível um crescimento muito maiordo valor destas freqüências, que poderão atingir no limite valores daordem de petabits por segundo (1015Hz), isto sem levar em conta, ospossíveis modos de propagação de luz numa fibra óptica, o que podeampliar este número em várias ordens de grandeza . (178-225).

Também, na outra ponta do procedimento tecnológico, na áreado processamento de sinais em tempo real, os desenvolvimentos estãopossibilitando, através da eliminação de redundâncias, uma redu-ção drástica nas freqüências de transmissão de vídeo, obtendo-sehoje, sistemas eletrônicos que permitem freqüências de transmis-são de vídeo inferiores a 1kHz, em nível de laboratório. Para que setenha idéia da importância disto, basta dizer, que se esses sistemasutilizando estreitas faixas de freqüências forem implementados co-mercialmente, poderemos ter sistemas de videofone e televídeo con-ferência utilizando as redes de telefonia comuns já instaladas nopaís. (226-231)

De maneira geral, tem-se admitido que o crescimento tecnológicoda área de comunicações de dados tem sido da ordem de 78% aoano, em contraste com um crescimento de 100% ao ano em relaçãoa capacidade de processamento dos supercomputadores, 42% decrescimento da Microeletrônica e cerca de apenas 4% de crescimen-to na produtividade anual para a geração de logicionária (software)(232-234). Embora este lento crescimento da produtividade emlogicionaria possa se tornar no futuro um gargalo importante, nouso dos desenvolvimentos da Microeletrônica e da Microfotônica,não existe a menor margem de dúvida que vivemos tempos de inten-sas mudanças, fortemente centralizadas nas tecnologias da infor-mação aplicadas ao uso pessoal.

A humanidade está portanto, frA humanidade está portanto, frA humanidade está portanto, frA humanidade está portanto, frA humanidade está portanto, frente a uma trente a uma trente a uma trente a uma trente a uma tremenda evolu-emenda evolu-emenda evolu-emenda evolu-emenda evolu-ção e ampliação de capacidade nos sistemas individuais de co-ção e ampliação de capacidade nos sistemas individuais de co-ção e ampliação de capacidade nos sistemas individuais de co-ção e ampliação de capacidade nos sistemas individuais de co-ção e ampliação de capacidade nos sistemas individuais de co-municação e de prmunicação e de prmunicação e de prmunicação e de prmunicação e de processamento da inforocessamento da inforocessamento da inforocessamento da inforocessamento da informação.mação.mação.mação.mação.

Como já dissemos inicialmente, os sistemas de rádio difusãoclássicos serão totalmente redefinidos a curto e médio prazo, a trans-missão digital de sinais de rádio e TV tornar-se-ão comuns e asfaixas de freqüências necessárias para sua transmissão poderão serbastante reduzidas. Com isso será possível reformular as freqüênci-as de transmissão e redistribuí-las, aumentando assim

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consideravelmente o número de estações transmissoras. A TV dealta definição, HDTV, em uma forma híbrida análoga digital já estáem operação no Japão, desde o final da década de 80, e sua versãototalmente digitalizada já foi normalizada pela FCC nos EUA. Nessetipo de TV, teremos imagens de altíssima definição, ausência com-pleta de fantasmas e resolução dependente do tipo particular detransmissão. Os sistemas de TV interativa também estão sendoimplementados de forma parcial, em várias cidades no exterior, tan-to usando as facilidades já instaladas das permissionárias de telefo-nia, como também, usando facilidades já instaladas daspermissionárias de TV a cabo. No caso das permissionárias de tele-fonia, temos grande facilidade na comutação de sinais, porém limi-tada capacidade na transmissão de sinais de maior freqüência. Nocaso de permissionárias de TV a cabo, temos grande capacidade natransmissão de sinais de alta freqüência, porém limitada capacida-de na comutação destes sinais. De qualquer forma, sistemas de TVinterativa já estão sendo padronizados e seus protocolos estabeleci-dos, sendo que sistemas experimentais de TV interativa cominteratividade limitada, já estão em operação em alguns países de-senvolvidos.

A estes desenvolvimentos em nível comercial seguir-se-ão a TV3D e a TV inteligente, que possivelmente disporá de sistemas derealidade virtual e incorporará também facilidades de supervisãodoméstica, telefonia e teleconferência entre outras.

Os sistemas de comunicação individual expandir-se-ão de for-ma explosiva.

O gráfico H mostra o crescimento do número de usuários darede Internet, e todos conhecem o gigantesco crescimento da telefo-nia celular.

Todavia, estão sendo desenvolvidos sistemas de comunicaçãopessoal, PCS (Personal Communications Systems), extremamentesofisticados, que terão em nível mundial, capacidade de transmis-são de som e imagem, permitindo o acesso do usuário a banco dedados profissionais e comerciais, a bibliotecas e escritórios virtuais,escolas e laboratórios virtuais, locais e remotos, ao mesmo tempomonitorando no próprio usuário uma série de parâmetros individu-ais e domésticos, como, por exemplo, parâmetros de bioritmo e desaúde, e os enviando automaticamente a uma central demonitoramento e atendimento (235-302). Estes sistemas poderãoestabelecer prioridades de atendimento e respostas automáticas,funcionando quase como uma secretária humana portátil. Operan-do de forma inteligente e selecionando as prioridades e horários deatendimento, estes sistemas tenderão a preservar de forma bastan-te efetiva a privacidade dos usuários.

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Gráfico H. Gráfico H. Gráfico H. Gráfico H. Gráfico H. O cres-cimento do número deusuários da redeInternet tem sido explo-sivo, numa razão de 82%ano. Nesse ritmo, o nú-mero de usuários da redeInternet em nível mun-dial deverá atingir 1 bi-lhão em torno do ano2004.

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A automação na área de serviços será extremamente intensa,utilizando pesadamente os recursos oferecidos pelas redes de comu-nicação de dados. Os serviços de telecompras, telebancos,telepagamentos serão comuns e acessíveis a todas pessoas, a umcusto extremamente baixo. Os serviços autônomos realizados nopróprio lar por empreitada, também serão comuns, e a necessidadede pessoal de escritório ficará drasticamente reduzida, devido a suaintensa automação. Não é difícil imaginar a revolução que seráintroduzida nos escritórios, quando se dispuser de um sistema efici-ente de comunicação homem/máquina pela voz. (303-312)

A automação industrial por sua vez, embora rápida, deverá ocor-rer em ritmo mais lento do que nas demais áreas da sociedade, devi-do aos altos custos de implementação envolvidos na instalação denovas unidades fabris totalmente automatizadas. O custo de insta-lações de novas unidades fabris depende evidentemente, do tipo deunidade que se deseja instalar e do que se deseja produzir. Em mé-dia, este custo por unidade de emprego gerado tem crescido muitorapidamente, em virtude do aumento de produtividade exigido paraque a empresa se mantenha competitiva. Nessa linha, os novos em-pregos exigirão pessoal com nível de instrução muito elevada ediscernimento suficiente para operar sistemas complexos. ATeleoperação fabril será viabilizada, e empresas altamente poluentestenderão a ser instaladas em lugares remotos e gerenciadas a dis-tância. Aliás, este fato também ocorrerá com as demais empresasfabris, podendo sua gerência e comando estarem situadas em qual-quer parte do planeta.

Haverá um imenso desenvolvimento dos sistemas de apoio pro-fissional em todas as áreas de atividade, tornando o profissionalliberal típico extremamente produtivo. Esses sistemas de apoio irãodispor de facilidades de sistemas especialistas, logicionaria (software)de apoio extremamente sofisticada, possível comunicação homem/máquina pela voz, fazendo uso extensivo da computação visual erealidade virtual.

Estes sistemas serão interligados em nível mundial a enormesbancos de dados especializados em humanidades, em ciências e emtecnologias de diferentes tipos. (313-368).

Para encerrarmos o que dissemos, acentuamos o imenso de-senvolvimento que deverá ocorrer nas tecnologias ligadas a Fotônicanos próximos anos e apresentamos nos gráficos I e J alguns dadossobre a evolução prevista do mercado de comunicações ópticas e deequipamentos óptico-eletrônicos (369-383)

Devemos destacar também novas áreas de desenvolvimentoassociadas à Informática que, apesar do crescimento daMicroeletrônica e do processamento de dados convencionais,

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Gráfico I.Gráfico I.Gráfico I.Gráfico I.Gráfico I. Crescimento previsto na área de Comunicação Óptica para os pró-ximos anos. Tal previsão foi feita pela Associação das Indústrias Ópticas America-nas (OIDA). Observa-se que o mercado poderá ultrapassar várias dezenas de bi-lhões de dólares.

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Gráfico JGráfico JGráfico JGráfico JGráfico J. Crescimento do mercado de equipamento óptico eletrônico para ospróximos anos. Tal crescimento foi previsto pela Associação das Indústrias ÓpticasAmericanas (OIDA) que deverão atingir um faturamento de meio trilhão de dólarespor volta do ano 2010.

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poderão se tornar muito importantes em um futuro próximo. Estasáreas estão enumeradas com ordem de importância no quadro VII.Consideremos separadamente cada uma dessas áreas.

As redes neurais constituem um conceito relativamente novode processamento análogo, digital, podendo ser constituídas por di-ferentes elementos de processamento inclusive de natureza pneu-mática. As principais redes neurais são constituídas de dispositivoseletrônicos, existindo já comercialmente alguns circuitos integradosem Silício, implementando estas redes. As redes neurais ópticas tam-bém estão adquirindo importância tecnológica crescente e estão emdesenvolvimento em muitos laboratórios e universidades ao redordo mundo. Não existe hoje, um sistema de previsão e otimizaçãocompleto, para o projeto de redes neurais e seu uso tem se baseadosobretudo em procedimentos heurísticos. Não obstante, estas redestêm sido utilizadas de forma crescente, em sistemas do tipo lógicadifusa (fuzzy logic) e sistemas adaptativos, que exigem para sua uti-lização efetiva um certo treinamento e aprendizado inicial. Com isso,as redes neurais têm sido utilizadas em diferentes sistemas de apoioa decisão, inclusive no Japão foi desenvolvido um sistema para apoioa gerência de carteira de ações de empresas utilizando este tipo deredes.(384-437)

A Computação Óptica completa representa a maior esperançado processamento de grande porte futuro. Elementos ópticos-difrativos não lineares permitem a implementação de portas lógicase elementos de memória espaciais, criando memórias volumétricasde grande capacidade. Os feixes de luz, quando conduzindo sinaisde informação, apresentam sobre as linhas e fios elétricos a vanta-gem de poderem correr em paralelo, ou então se cruzarem uns comoutros, sem apresentarem interferência entre si.(438,439)

Já há alguns anos, empresas vêm anunciando o desenvolvi-mento de computadores ópticos completos, voltados para aplicaçõesespecíficas. Todavia, acreditamos que antes de um horizonte de dezanos, estas máquinas utilizando tecnologias microfotônicas de for-ma intensiva não se tornem viáveis comercialmente. Entretanto, osde elementos e subsistemas ópticos serão utilizados de forma cres-cente nos computadores convencionais, introduzindo progressiva-mente as tecnologias de computação óptica nas máquinas deprocessamento eletrônico.

Os CDs (Compact Disk) de altíssima densidade (DVDs) estão aí,deslocando disquetes convencionais, os próprios discões“Winchesters” (Hard disk) e os videocassetes. Acopladores opto-ele-trônicos, em nível de circuito integrado estão sendo desenvolvidos,de forma a permitir a comunicação óptica através de fibras entrepastilhas de CIs. Com isso, evita-se todo problema de acoplamento

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NOVNOVNOVNOVNOVAS ÁREAS DE DESENVOLAS ÁREAS DE DESENVOLAS ÁREAS DE DESENVOLAS ÁREAS DE DESENVOLAS ÁREAS DE DESENVOLVIMENTOVIMENTOVIMENTOVIMENTOVIMENTO

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro VIIo VIIo VIIo VIIo VII. Novas tecnologias de Informática e novos materiais emMicroeletrônica apresentam um potencial de desenvolvimento imenso. As redesneurais estão por sua vez em fase de desenvolvimento inicial. Seu emprego tem-semostrado muito eficiente e de baixo custo. A computação óptica deverá ser progres-sivamente introduzida, com o maior desenvolvimento dos acopladores opto-eletrô-nicos e dos CIs opto-eletrônicos. Utilizando tecnologias de Microeletrônica, asmicroestruturas e a Micromecânica estão em pleno desenvolvimento. Os maiorescomputadores atuais já utilizam a computação paralela e a computação distribuí-da. Entretanto, existe ainda muito trabalho a ser desenvolvido para a otimizaçãodeste tipo de processadores. A associação com tecnologias de Microfotônica serápossivelmente a alavanca de desenvolvimento mais importante deste setor.

Os componentes criogênicos possibilitam também o desenvolvimento daMicroinformática de altíssima velocidade. Seu custo elevado e a maior dificuldadetecnológica têm todavia bloqueado seu uso comercial.

Os novos materiais têm sido utilizados de forma crescente em determinadosnichos de mercado, destacando-se a área de Microfotônica. Devido ao seu maiorcusto, seu uso em maior escala depende do esgotamento das possibilidades deevolução tecnológica dos CIs de Silício.

••••• Redes neurais Redes neurais Redes neurais Redes neurais Redes neurais

••••• Computação Óptica Computação Óptica Computação Óptica Computação Óptica Computação Óptica

••••• Micr Micr Micr Micr Micro-mecânica e micro-mecânica e micro-mecânica e micro-mecânica e micro-mecânica e microestruturasoestruturasoestruturasoestruturasoestruturas

••••• Computação Paralela e distribuída Computação Paralela e distribuída Computação Paralela e distribuída Computação Paralela e distribuída Computação Paralela e distribuída

••••• Componentes Criogênicos Componentes Criogênicos Componentes Criogênicos Componentes Criogênicos Componentes Criogênicos

••••• Novos materiais em Micr Novos materiais em Micr Novos materiais em Micr Novos materiais em Micr Novos materiais em Microeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônica

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hoje existente entre as impedâncias presentes nos circuitos inter-nos a um CI e as impedâncias externas presentes nos circuitos im-pressos, cujos valores diferem de várias ordens de grandeza dasanteriores.

Existem subsistemas ópticos do tipo Memória de Acesso Direto,MAD, (Randon Access Memory), RAM, tridimensionais sendo desen-volvidos e alguns deles já estão prontos para serem colocados nomercado. Estes subsistemas irão permitir Memórias de Acesso Dire-to ou Memórias Apenas de Leitura, MAL, (Read Only Memory) ROM,com capacidade de armazenamento extremamente elevada e tempode acesso muito pequeno.(440-470)

A micro e nanomecânica e as micro e nanoestruturas utilizamas tecnologias de Microeletrônica para a implementação demicroestruturas e micromotores. Com isso é possível a construçãode micromáquinas e de microssensores de diversos tipos como:microssensores de pressão, de temperatura, de radiação, de detecçãomicrofluídica, entre outros. A implantação de um microssensor defluídica, numa artéria de um paciente, pode por exemplo, fornecerem tempo real medidas de fluxo sangüíneo em tal artéria, e dessaforma medir seu grau de entupimento. Num futuro mais distante,pode-se inclusive pensar em microrobôs e micromáquinas capazesde auxiliar, cirurgiões em microcirurgias.(471-475)

As diferentes formas de computação paralela e distribuída têmsido o meio pelo qual muitos pesquisadores acreditam que seja pos-sível atingir grandes potenciais de processamento a baixo custo. Defato, hoje já existem máquinas utilizando processamento paralelo-distribuído, que teoricamente podem atingir dezenas de teraflops(10 trilhões de instruções em ponto flutuante por segundo). Estasmáquinas são constituídas por muitos milhares demicroprocessadores operando de forma cooperativa e dispondo cadaum deles de dezenas ou mesmo centenas de megabytes de memória.Eventualmente, no futuro, poder-se-á dispor de conglomerados, con-tendo centenas ou mesmo milhares destes microprocessadores in-tegrados em uma única pastilha de Silício.(476-534)

Os componentes criogênicos têm sido pesquisados, desde osprimórdios da Microeletrônica, como potenciais dispositivos capa-zes de operarem em altíssimas velocidades. Já em meados da déca-da de 80 construíram-se dispositivos eletrônicos utilizando junçõesJosepheson, que apresentaram velocidade de comutação da ordemde picossegundos, velocidade esta cerca de mil vezes mais rápidaque a dos CIs de Silício então existentes. Todavia, problemas decusto e confiabilidade associados à rápida evolução das tecnologiasda Microeletrônica em Silício, barraram completamente o uso co-mercial em larga escala de componentes e CIs criogênicos.

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Todavia, estes permanecem ainda como uma promessa, quepoderá se concretizar e se tornar realidade, após o esgotamento daspossibilidades de evolução das tecnologias da Microeletrônica deSilício.(535-539)

Também os novos materiais em Microeletrônica, tal como ocor-re com os componentes criogênicos, apenas se tornarão completa-mente viáveis em larga escala, após o esgotamento das tecnologiasde Microeletrônica em Silício.

Não obstante, já nos dias correntes, alguns materiais alternati-vos têm se mostrado bastante viáveis em determinados nichos demercado. (137) Hoje, por exemplo, é possível construir CIs extrema-mente velozes em Arseneto de Gálio, GaAs, e tão complexos como osde Silício, embora com um rendimento de fabricação (Yield) conside-ravelmente menor. O GaAs apresenta uma mobilidade dos elétronsmuito maior do que a mobilidade dos elétrons no Silício, permitindoa construção de dispositivos e CIs muito mais velozes.

Com isso, os CIs em GaAs são hoje usados em aplicações espe-ciais, sobretudo militares, e em circuitos de microondas. (541,542)

Os novos materiais em Microeletrônica são também largamenteempregados em componentes e CIs de Optoeletrônica, por exemplo,como matrizes CCD (Charge Couple Devices) para detecção de ima-gens em infravermelho usados por exemplo em sistemas de visãonoturna; construção de diodos e matrizes eletroluminescentes dediferentes tipos usados, por exemplo, em painéis televisivos de pro-paganda e também mostradores planos de computadores portáteise TVs de tela plana; diodos e matrizes constituídas de leiseres asemicondutor usados em sistemas de comunicação com fibras ópticase reprodutores de vídeo e áudio a laser, entre outros. Filmes deDiamante sintetizados artificialmente em laboratório têm permitidoa construção, por exemplo, de rede de filtros com microfuros dedimensões controladas, dentro do desenvolvimento demicroestruturas. Esta tecnologia permite, por exemplo, a constru-ção de filtros de altíssima qualidade e precisão.

Há também, em nível de laboratório, o desenvolvimento de cir-cuitos integrados que utilizam o Diamante como substrato, tendoestes circuitos apresentado vantagens de operação tanto em eleva-das velocidades, como também, em elevadas temperaturas.

Estas características advêm do fato do Diamante possuir maiormobilidade para os elétrons e lacunas e ser virtualmente um isolan-te em condições normais de operação, resultando daí correntes defuga reversa extremamente baixas.(129-135,543-548).

O controle das correntes de fuga reversa constitui um proble-ma tecnológico bastante complexo nos circuitos integrados de silí-cio. Outro material semicondutor muito interessante e muito

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promissor para o futuro é o Carbeto de Silício. Este material possibi-lita a fabricação de dispositivos eletrônicos que podem operar emaltíssimas temperaturas, e já existem no mercado diodossemicondutores de Carberto de Silício que atingem temperaturas dejunção de até 900º C (celsius). Existem também desenvolvidos emnível de laboratório CIs experimentais utilizando como substrato oCarbeto de Silício.(156,159,547-550)

Todas estas possibilidades, além de todos os materiais citadosacima e muitos outros não citados já são totalmente viáveis para afabricação de dispositivos e CIs em nível de laboratório e já ocupamnichos específicos no mercado de semicondutores.

Sua utilização em maior escala tem sido todavia obliterada, pelarápida evolução da Microeletrônica de Silício.

Quando esta rápida evolução atingir seu ponto de saturação,certamente a evolução geral das microtecnologias e nanotecnologiasdeverá prosseguir de forma mais acelerada, utilizando maciçamen-te estes novos materiais e migrando possivelmente numa razão rá-pida para as tecnologias de micro e nanofotônica. Poderão tambémter lugar no mercado, semicondutores e memórias produzidos utili-zando materiais e processos hoje considerados exóticos, como mate-riais plásticos e orgânicos e mesmo semicondutores biológicos.

Devemos destacar que todos estes desenvolvimentos que estamosprevendo são do tipo evolucionário, devendo ocorrer mais cedo oumais tarde, dependendo quase que exclusivamente de condições fa-voráveis de mercado. Não devemos todavia excluir a possibilidade denovas descobertas e aplicações que serendipidiosamente costumamocorrer em determinados intervalos de tempo.

Foi isto que ocorreu, por exemplo, com a invenção do transistorbipolar na década de 40, quebrando o lento ciclo evolutório datecnologia das válvulas termoiônicas. Foi isto também que ocorreucom a invenção do laser na década de 50, com a criação daMicroeletrônica na década de 60, com o lançamento dosmicroprocessadores monolíticos na década de 70, com o desenvolvi-mento da Supercomputação, da Computação Paralela e Distribuídae das Redes Neurais na década de 80 e finalmente com o desenvolvi-mento das Redes de Comunicação Internet e da Teia em Nível Mun-dial, WWW (World Wide Web) na década de 90, num verdadeiro pro-cesso de avalanche de novas descobertas e invenções.

Qualquer nova descoberta, qualquer novo desenvolvimento ounovas aplicações que fatalmente deverão ocorrer, tendo em conta aexperiência estatística passada, poderão acelerar grandemente oprocesso tecnológico da Infoera e tornar mais dramática ainda nos-sa adaptação às novas condições sociais que certamente advirão detoda esta explosão tecnológica.

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CAPÍTULO III

O Ambiente Profissional no FuturoO Ambiente Profissional no FuturoO Ambiente Profissional no FuturoO Ambiente Profissional no FuturoO Ambiente Profissional no Futuro

No ambiente da Infoera, onde como já dissemos, ocorrerá umarazão máxima de mudança, e onde todas as informações e novida-des estarão disponíveis quase que instantaneamente em nível mun-dial, situar-se-á a área de atuação dos profissionais do futuro, osquais deverão ter uma base cultural científica e humanística muitoampla, e estarem preparados psicologicamente para o desafio damáxima mutabilidade. Hoje, se noticia a existência de executivoscom problemas de fadiga (“stress”) emocional em face a rapidez dasmudanças culturais e tecnológicas. Este problema será sem dúvida,agravado com a aceleração da taxa de mudanças, não se restringin-do apenas a executivos, mas espraiando-se a amplos setores de todotecido social.(551-555)

A atuação dos profissionais no futuro terá forte possibilidadede atingir âmbito planetário, internacionalizando-se intensamente.A própria difusão ampla de informações levará a esta situação. Usa-mos o termo planetário e não globalização, no sentido de que, adivulgação de informações e as próprias atividades financeiras e amovimentação de capitais estão se globalizando e suas decisões secentralizando de forma intensiva. Este fato tem sido generalizadopara todos os demais campos de atividade humana, quer pela gran-de imprensa e quer de modo geral por pessoas pouco informadas.Esta generalização do conceito de globalização não é contudo verda-de absoluta, existindo filigranas e particularidades desta generali-zação que a tornam extremamente desinteressante para as naçõessubdesenvolvidas.

No caso das atividades profissionais propriamente ditas, estassempre estarão ligadas a particularidades locais, embora as solu-ções e atendimento possam vir de qualquer parte. Num mundosaturado de informações, obviamente sempre existirão as pessoascapazes de discernir entre as informações úteis e inúteis, selecio-nando mais rapidamente o “caminho das pedras” para a solução dedeterminado problema (556-571). Obviamente também, pessoasenvolvidas com determinado ambiente social conhecem melhor, suasdificuldades e problemas, estando em melhores condições, de resolvê-los,desde que tenham competência para tal.

Insistimos que a produtividade do profissional típico cresceráimensamente, através de seus sistemas informatizados de apoio li-gados em rede mundial. Na área de engenharia, por exemplo, omodelamento físico de peças, dispositivos e equipamentos atingiráníveis de precisão muito altos, permitindo o desenvolvimento de

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artefatos precisos, e de altíssima qualidade. Este aumento de pro-dutividade fatalmente afetará o nível de emprego, como já está afe-tando, gerando uma grande massa de pessoas altamente instruídase qualificadas , porém desocupadas e certamente insatisfeitas.

Evidentemente, o aumento do custo de geração de emprego in-dustrial per capita associado ao aumento progressivo de produtivi-dade tornam extremamente elevado, nos paises subdesenvolvidos eem desenvolvimento, o valor de investimentos necessários para acriação de um número suficiente de novos postos de trabalho, capa-zes de absorver todas estas pessoas. Contraditoriamente e paralela-mente os novos empregos gerados exigirão pessoas de maior nívelintelectual e maior discernimento, para que possam tomar as deci-sões corretas no instante adequado.

O maior desenvolvimento do setor terciário, sobretudoenfatizando as áreas de ensino, pesquisa e das artes de modo geralassociados ao incentivo contínuo ao trabalho autônomo e a criaçãode microempresas em todos os setores de atividade, nos parece umcaminho acertado. Porém claramente insuficiente. Bolsas de estudoconcedidas de forma extremamente ampla e generosa, associadas aprogramas de educação continuada, nos parece outro caminho com-plementar bastante viável, ainda mais se associados a programassociais para a garantia de renda mínima. Mas sobretudo, deve-seinvestir pesadamente nas artes e nas ciências, em pesquisa e de-senvolvimento, dentro dos programas de maciça reciclagem e for-mação de recursos humanos, não só para que estes recursos te-nham condições de acompanhar os desafios da InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera, mas paraque se tenha também melhor distribuição dos bens gerados, pelacriação de postos de trabalho mais nobres.

Insistimos que a ausência de atividades intensivas e autoctonesde pesquisa e desenvolvimento tecnológicos em países com econo-mias de médio a grande porte gerará grandes massas de desempre-gados, e de profissionais de alto nível insatisfeitos. Sendo estas pes-soas de alto nível intelectual e pertencendo normalmente à catego-ria de formadores de opinião, a insatisfação delas acabará propa-gando-se a todos os níveis sociais, criando grandes tensões e levan-do a uma situação de ruptura do tecido social.

Num mundo, onde a velocidade de comunicação com o resto detodo o planeta é apenas limitada pela capacidade do cérebro em secomunicar com o meio externo, na área industrial, além da precisãode modelamento, torna-se fundamental tanto a rapidez de coloca-ção de produtos na praça, como a velocidade de modificação e adap-tação desses produtos as exigências do mercado consumidor. A par-tir do uso da computação visual e gráfica tridimensional, é possívelnos dias atuais a geração de protótipos de peças e equipamentos em

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questão de horas.(572-574). Em linhas de produção estes protótiposdevem apresentar alta qualidade e permitir alta produtividade, semas quais não existirão condições para a competitividade inter-nacional.

Do modo em que foi colocado e discutido, pode parecer que oacesso ao conhecimento científico tecnológico na Infoera será gra-tuito e ilimitado. Isto também não é verdade.

O acesso a conhecimentos tecnológicos avançados será cadavez mais privilegiado e a custo cada vez maior. Estas informaçõesserão cada vez mais resguardadas cuidadosamente, como moeda dealto valor. Com isso, as informações, sobretudo científicastecnológicas tendem a ser a própria moeda de troca, e as empresasque não as tiverem ou mesmo que não tenham capacidade de absorvê-las em toda sua abrangência, e transformá-las de forma útil a seufavor, estarão condenadas a não competitividade e encerrarão suasatividades em curto prazo de tempo (575-576). Estas assertivas sãoválidas também para as nações, que não possuindo um acervo míni-mo de conhecimentos científicos tecnológicos, estarão condenadasao subdesenvolvimento e a subserviência perpétuos.

É preciso ter presente que em todo o mundo, centros de pesqui-sas e desenvolvimento voltados a pesquisas científicas e a tecnologiasde ponta são fortemente subsidiados pelos seus governos, visando acapacitar tecnologicamente as empresas locais, de forma que estastenham certa quantidade de acervo cultural-tecnológico e compe-tência para discernir e absorver novas tecnologias, que surgem nomercado em escala cada vez mais intensa.

Num ambiente de desenvolvimento de pesquisas em tempo real,o acesso a informações e as facilidades tecnológicas é essencial. Esteacesso dar-se-á, como hoje já ocorre, através de Bancos dede Bancos dede Bancos dede Bancos dede Bancos deTTTTTecnologia, Bibliotecas e Laboratórios Vecnologia, Bibliotecas e Laboratórios Vecnologia, Bibliotecas e Laboratórios Vecnologia, Bibliotecas e Laboratórios Vecnologia, Bibliotecas e Laboratórios Virtuaisirtuaisirtuaisirtuaisirtuais situados em dife-rentes partes do mundo.(577-581)

Como já nos referimos, este acesso às tecnologias pode eventu-almente tornar-se muito oneroso, eliminando a possibilidade dacompetitividade industrial local. Enfatizamos que a única possibili-dade de sobrevivência industrial de uma nação, é que esta tambémdisponha de um acervo de conhecimentos tecnológicos, que permi-tam não só conhecer dados sobre a qualidade das tecnologias queestão sendo adquiridas por suas indústrias e centros de pesquisa,como também dispor de moeda de permuta para o acesso a novastecnologias.

É possível pensar também na hipótese de abandono completono setor industrial e dessa forma permitir que uma nação se dedi-que integralmente aos setores agropecuários e setores terceários daeconomia.

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Todavia estes setores não estão livres das conseqüências darevolução tecnológica introduzida pela InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera.

O setor agropecuário necessita das novas tecnologias da Infoeratal como qualquer outro setor de atividade humana. Sua gerênciarequer informatização não só para automatização e uso eficiente deseus próprios dados, como também necessita de informações emnível mundial de cotações e tendências mercadológicas. Previsõesde tempo e clima por supercomputador são imprescindíveis não sópara uso da própria empresa, mas também para avaliar as condi-ções produtivas de seus concorrentes em nível mundial. Estas pre-visões irão definir os investimentos a serem realizados em diferentesculturas agrícolas. O desenvolvimento por Bioengenharia, de novasespécies de plantas e raças de animais mais produtivos exigirão co-nhecimentos e infra-estruturas tecnológicas, tão ou mesmo maisavançadas do que as existentes no setor industrial. Isto sem contarmais a longo prazo com o avanço da Robótica e automaçãoespecializadas para o setor agropastoril.

Similarmente o setor terciário da economia também dependeráfundamentalmente de conhecimentos tecnológicos e a automaçãodeste setor deverá ocorrer de forma muito mais intensiva do que nosdemais setores econômicos. Não é à toa que todos os grandes ban-cos têm de uma forma ou outra, uma associação estreita com em-presas de Informática. Tudo isso mostra a necessidade imperiosa deum país com economia de médio a grande porte investir pesadamenteem pesquisa e desenvolvimento científico tecnológico, além de man-ter uma estrutura de ensino e pesquisa que permita à sua popula-ção o acesso maciço aos conhecimentos científicos tecnológicos mo-dernos.

A nosso ver, a existência de pesquisa e desenvolvimento emlarga escala, priorizada e fortemente subsidiada por todos os níveisde governo, associada a um sistema de ensino de alta qualidade sãoessenciais não só para minimizar o desemprego de profissionais dasmais diferentes áreas da atividade humana, mas também garantir asobrevivência desses países como nações medianamente industria-lizadas e soberanas.

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CAPÍTULO IV

O Brasil frO Brasil frO Brasil frO Brasil frO Brasil frente a Infoeraente a Infoeraente a Infoeraente a Infoeraente a Infoera

A Infoera impactará de forma mais violenta os países subde-senvolvidos por diferentes razões:

Em primeiro lugar, o nível médio de instrução das populaçõesem países subdesenvolvidos é muito baixo, quando comparado comas nações do primeiro mundo. Assim a intensa informatização dasociedade, associada a abertura indiscriminada de fronteiras e mer-cados provoca alto índice de desemprego e necessidade de recolocaçãoe treinamento de elevada quantidade de contingentes humanos.

Em segundo lugar, a burocracia nos países subdesenvolvidos émuito mais exposta e sujeita à corrupção, seduzida facilmente pelos“balangandãs” tecnológicos. Com isso, o tráfico de influências e odinheiro prevalecem sobre as leis, criando um ambiente fértil para orápido desenvolvimento do crime organizado, do tráfico de drogas eda convulsão e revolta sociais.

Em terceiro lugar, os países subdesenvolvidos possuempequeníssimo acervo cultural-tecnológico, sobretudo sobre astecnologias da informação. Como estas tecnologias ocuparão lugarproeminente em toda estrutura econômica, certamente não existi-rão recursos para a importação de todos os bens que são solicitadose adquiridos pelo mercado interno. Com isso, as facilidades, produ-tos e os benefícios da Infoera ficarão restritos apenas a uma peque-na elite local, ampliando sobremaneira as diferenças sociais.

O Brasil, perante as promessas e ameaças da Infoera, encon-tra-se numa região de fronteira . Pelo porte de seu mercado internoe população, não somente pode, mas também tem a obrigação depossuir uma indústria de Informática e Telecomunicações muito fortee autóctone sem a qual, pelas razões já citadas, poderá mesmo setornar inviável como nação.

Atualmente, o país não possui uma política industrial definidae coerente. Países com o mesmo grau de desenvolvimento e PIB,Produto Interno Bruto, semelhante, ou mesmo menor que o nosso,como Espanha, Canadá, Coréia, Índia, Paquistão e Formosa, entreoutros, tem desenvolvido e mantido políticas de subsídios elevadospara o setor de alta tecnologia, exatamente por terem presentes al-gumas das situações que advirão com a Infoera.

O Brasil parece todavia ter renunciado a sua própria sobera-nia, descuidando completamente de seus centros de pesquisa avan-çada, reduzindo violentamente as verbas de pesquisas governamen-tais, argumentando-se simploriamente que estas devem ficar ape-nas a cargo de empresas privadas.

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O mais assombroso de tudo é que isto não ocorre em nenhumaparte do mundo civilizado, nem mesmo nos EUA, pátria intelectualda livre iniciativa e espelho pelo qual os luminares da macaquicenacional se norteiam (568).

O nosso país é eufemisticamente denominado em desenvolvi-mento. Como então pode se adequar às exigências da Infoera? Odenominado e popularmente conhecido Fator Brasil deve ser levadoem conta, embora sendo este fator algo etéreo e não definido. Noquadro VIII indicamos os principais fatores limitantes, que devemser superados para que nosso país sobreviva como nação, e tenhaalgum sucesso na Infoera. Colocamos em primeiro lugar a necessi-dade da existência de uma decidida vontade nacional de conhecer edominar as tecnologias de ponta, sobretudo as tecnologias deInformática, que constituirão o embasamento estratégico e econô-mico da Infoera.(582)

De forma atabalhoada e parcial, alguns esforços foram feitosno passado. A reserva de mercado de Informática foi, por exemplo,um esforço nesse sentido, apresentando porém, uma série de fa-lhas. Em primeiro lugar, nunca houve um ataque sistêmico ao pro-blema, no sentido do domínio amplo das tecnologias de Informática,como o fizeram, em décadas anteriores, nações como o Japão e aprópria Coréia. Em segundo lugar, o processo de reserva de merca-do foi radicalizado desnecessariamente, transformando este meca-nismo, de simples instrumento dentre outros para a consolidaçãode um setor industrial, em uma panacéia mágica, que passou aproteger empresas ineficientes a custa de um imenso sacrifício dousuário final. Em virtude disso acabou por provocar uma oposiçãogeneralizada à idéia de reserva e uma abertura atrapalhada e preci-pitada de mercado.

Mesmo mal feita, a reserva de mercado proporcionou na épocaum imenso desenvolvimento da área de Engenharia de Informática,proporcionando a criação de grupos de pesquisa em universidades eempresas, com um domínio razoável e crescente dessas tecnologias.A abertura de mercado inconseqüente e precipitada, realizada noinício da década de 90, destruiu grande parte desses grupos e em-presas, e sobretudo grupos de Engenharia que eram em verdade osgrandes repositórios de nossa cultura tecnológica em Informáticana área industrial. Não obstante a política de terra arrasada, o paíspossui ainda o mais avançado parque de Informática da AméricaLatina. Dentro da vontade nacional de dominar as tecnologias deponta, é necessário que se formule e execute um planejamento alongo prazo, com recursos, subsídios e legislações adequadas, comoaliás o fazem os demais países, cuja tecnoburocracia não é tão em-pedernida e tem melhor discernimento que a nossa .

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BRASILBRASILBRASILBRASILBRASIL

••••• Falta de decidida vontade nacional de conhecer e domi- Falta de decidida vontade nacional de conhecer e domi- Falta de decidida vontade nacional de conhecer e domi- Falta de decidida vontade nacional de conhecer e domi- Falta de decidida vontade nacional de conhecer e domi-nar tecnologias de ponta, sobrnar tecnologias de ponta, sobrnar tecnologias de ponta, sobrnar tecnologias de ponta, sobrnar tecnologias de ponta, sobretudo as de Inforetudo as de Inforetudo as de Inforetudo as de Inforetudo as de Informáticamáticamáticamáticamática

••••• O país não é socialmente competitivo O país não é socialmente competitivo O país não é socialmente competitivo O país não é socialmente competitivo O país não é socialmente competitivo

••••• Investimento em educação insuficiente e aplicado de Investimento em educação insuficiente e aplicado de Investimento em educação insuficiente e aplicado de Investimento em educação insuficiente e aplicado de Investimento em educação insuficiente e aplicado deforforforforforma ineficientema ineficientema ineficientema ineficientema ineficiente

••••• O nível médio de instrução do brasileir O nível médio de instrução do brasileir O nível médio de instrução do brasileir O nível médio de instrução do brasileir O nível médio de instrução do brasileiro é muito baixoo é muito baixoo é muito baixoo é muito baixoo é muito baixo

••••• Desinfor Desinfor Desinfor Desinfor Desinformatização quase completa do ensino em todosmatização quase completa do ensino em todosmatização quase completa do ensino em todosmatização quase completa do ensino em todosmatização quase completa do ensino em todosos níveisos níveisos níveisos níveisos níveis

••••• Baixa qualidade média de ensino em todos os níveis e Baixa qualidade média de ensino em todos os níveis e Baixa qualidade média de ensino em todos os níveis e Baixa qualidade média de ensino em todos os níveis e Baixa qualidade média de ensino em todos os níveis eprprprprprofessorofessorofessorofessorofessores mal fores mal fores mal fores mal fores mal formadosmadosmadosmadosmados

••••• Falta de tradição em pesquisa científica e sobr Falta de tradição em pesquisa científica e sobr Falta de tradição em pesquisa científica e sobr Falta de tradição em pesquisa científica e sobr Falta de tradição em pesquisa científica e sobretudo emetudo emetudo emetudo emetudo empesquisas tecnológicaspesquisas tecnológicaspesquisas tecnológicaspesquisas tecnológicaspesquisas tecnológicas

••••• Falta de sensibilidade de tecnocratas e políticos para a Falta de sensibilidade de tecnocratas e políticos para a Falta de sensibilidade de tecnocratas e políticos para a Falta de sensibilidade de tecnocratas e políticos para a Falta de sensibilidade de tecnocratas e políticos para aimportância da pesquisa tecnológica e científicaimportância da pesquisa tecnológica e científicaimportância da pesquisa tecnológica e científicaimportância da pesquisa tecnológica e científicaimportância da pesquisa tecnológica e científica

••••• Pós-Graduação tecnológica voltada apenas para pr Pós-Graduação tecnológica voltada apenas para pr Pós-Graduação tecnológica voltada apenas para pr Pós-Graduação tecnológica voltada apenas para pr Pós-Graduação tecnológica voltada apenas para produ-odu-odu-odu-odu-ção e valorção e valorção e valorção e valorção e valores acadêmicoses acadêmicoses acadêmicoses acadêmicoses acadêmicos

••••• A infor A infor A infor A infor A informatização média da sociedade é ainda baixa, po-matização média da sociedade é ainda baixa, po-matização média da sociedade é ainda baixa, po-matização média da sociedade é ainda baixa, po-matização média da sociedade é ainda baixa, po-rém é condição rém é condição rém é condição rém é condição rém é condição “sine qua non”“sine qua non”“sine qua non”“sine qua non”“sine qua non” para a qualidade e para a para a qualidade e para a para a qualidade e para a para a qualidade e para a para a qualidade e para acompetitividade. Entrcompetitividade. Entrcompetitividade. Entrcompetitividade. Entrcompetitividade. Entretanto, causará grandes traumasetanto, causará grandes traumasetanto, causará grandes traumasetanto, causará grandes traumasetanto, causará grandes traumassociais e desemprsociais e desemprsociais e desemprsociais e desemprsociais e desempregoegoegoegoego

••••• Falta de parâmetr Falta de parâmetr Falta de parâmetr Falta de parâmetr Falta de parâmetros interos interos interos interos internos para a medida da qualida-nos para a medida da qualida-nos para a medida da qualida-nos para a medida da qualida-nos para a medida da qualida-de das pesquisas científicas e tecnológicas aqui desen-de das pesquisas científicas e tecnológicas aqui desen-de das pesquisas científicas e tecnológicas aqui desen-de das pesquisas científicas e tecnológicas aqui desen-de das pesquisas científicas e tecnológicas aqui desen-volvidasvolvidasvolvidasvolvidasvolvidas

••••• Desatualização completa do pr Desatualização completa do pr Desatualização completa do pr Desatualização completa do pr Desatualização completa do profissional típicoofissional típicoofissional típicoofissional típicoofissional típico

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro VIIIo VIIIo VIIIo VIIIo VIII. Enumeramos acima, alguns fatores limitantes e dificuldades queo país deverá superar, para vencer o desafio da Infoera. Com umas poucas exceções,nossos tecnocratas e políticos têm demonstrado uma falta de sensibilidade assom-brosa, com relação à necessidade do desenvolvimento científico e tecnológico. Ou-tras vezes, têm sido apresentadas razões ideológicas imediatistas, para que isto nãoocorra e outras vezes ainda, têm sido feitas comparações do Brasil com pequenospaíses ou mesmo cidades-estados, cuja população ou produto interno bruto, PIB, éum percentual ínfimo do PIB ou da população brasileira. Obviamente, os problemasde um país cuja população beira os 200 milhões de habitantes são consideravel-mente diferentes de um pequeno país ou cidade-estado com apenas uns poucosmilhões.

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Quando se fala genericamente em abertura, competitividade eglobalização é necessário ter presente que o Brasil é um país nãocompetitivo em termos sociais. Em outras palavras, o Brasil é umpaís que entrou tardiamente na era Industrial, logo não possui nemde longe infra-estrutura de estradas de rodagem, ferrovias, navega-ção fluvial, marítimas, energia, e também a tradição cultural, cien-tífica e tecnológica, típicas de um país altamente industrializado.

A criatividade de nosso povo e sua tradição cultural estão volta-das para as artes expressionistas e para a música popular, buscan-do-se convencionalmente mesmo nas artes, resultados a curto pra-zo. Este comportamento característico nas artes e nas humanida-des irradia-se e torna-se imanente em todos os setores da atividadesocial, sobretudo refletindo-se de forma ampliada em nossas elites.Somos aversos ao planejamento a longo prazo. Somos sonhadores enormalmente pouco práticos, talvez em razão da bonança do clima eabundância da terra. Deus é brasileiro e deixamos tudo a Deus dará.Formulamos, por exemplo, brilhantes planos políticos-econômicosgerais, mas jamais descemos nas minúcias para resolver os proble-mas nacionais de forma completa e definitiva.

Por sermos um país tropical abençoado por Deus, tendemos aser mais um povo de cigarras do que um povo de formigas.

Com isso, não queremos dizer que o povo brasileiro não sejatrabalhador. Pelo contrário, o povo brasileiro é extremamente labo-rioso. Um povo que ganhando salário de fome, passa suas horasvagas, sábados, domingos e feriados construindo sua casa própria,é sem dúvida um povo com características remarcáveis. Todavia,este mesmo povo não valoriza o produto do seu trabalho e numainconseqüência inacreditável, permite que outros se apropriem domesmo, desfazendo-se com facilidade do que foi conseguido comtamanho esforço. Esta atitude reflete-se como já afirmamos de for-ma ampliada em nossas elites, as quais cedem facilmente nossosvalores mais preciosos em face a pressões e interesses de gruposmais poderosos e de países mais decididos.

Estas atitudes e procedimentos têm desarticulado nossas polí-ticas de desenvolvimento, não proporcionando esquemas eficientesde proteção a empresas nacionais e tem prejudicado sobremaneiraqualquer plano de desenvolvimento tecnocientífico a longo prazo.

O procedimento típico até agora tem sido tal que, quando ne-cessitamos de uma tecnologia mais sofisticada, vamos buscá-la noexterior, ao invés de sequer pensarmos em desenvolvê-la interna-mente, seja qual for o custo de sua aquisição. Sempre que nos de-frontamos com um problema maior, ao invés de o resolvermos deforma definitiva, procuramos usar a criatividade para contorná-lo,dentro de tão badalado jeitinho brasileiro.

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Citamos todos estes casos, não para formularmos uma crítica,mas para destacarmos um ambiente cultural, de certa forma avessoà competitividade a qualquer custo imposta pela era Pós-Industrial,mas que talvez possa eventualmente apresentar algumas vantagensno ambiente social da Infoera. É impensável no Brasil e revolta jus-tamente nossa consciência de cidadãos o uso trabalho semi-escra-vo de forma generalizada, como ocorre em alguns países do ExtremoOriente. Também é irreal esperar que nossos estudantes em médiase esforcem tanto ou sejam tão fanáticos como os deles. Não hádúvida porém, que um esforço coordenado num planejamento in-teligente, que aproveite nossas potencialidades, transformando nos-sas desvantagens em vantagens competitivas na Infoera, possa mudarradicalmente nossa atual posição desvantajosa e obtermos com isso,uma melhor oportunidade de sucesso, como nação soberana e justadentro da idade da informação.

Ainda somos um país de semi-analfabetos, e cujos investimen-tos em educação são insuficientes e aplicados de forma ineficiente.É comum encontrar-se na imprensa, propostas insensatas de redu-ção dos investimentos em Universidades Públicas, em favor do ensi-no básico e técnico, quando o investimento mesmo nestas Universi-dades e Centros de Pesquisas é manifestamente insuficiente.Sofismaticamente, argumenta-se que as Universidades gratuitasfavorecem a uma elite rica em detrimento das camadas sociais maispobres. Na verdade apenas as Universidades Públicas em sua maio-ria oferecem um nível de ensino condizente com as necessidades daInfoera, e as Universidades Privadas, com umas poucas e honrosasexceções, não passam de meras fábricas de diplomas.

Em termos de orçamentos e de incentivos, o que se tem de fazeré aumentar os recursos de educação e de ensino em todos os níveis,mobilizando-se inclusive os meios de comunicação em massa, comorádios e TVs para este fim. É necessária uma verdadeira cruzada empról da educação, e a valorização do conhecimento em todos os ní-veis. É fundamental a valorização da cultura e tradições nacionaisem todos seus aspectos. Pois um país sem cultura e sem tradições éum país sem caráter, sem identidade. E não se diga que faltam re-cursos. O que realmente falta é prioridade. O nível médio de instru-ção do brasileiro é muito baixo, e isto, além de ser outro fator socialpara a baixa competitividade, torna o brasileiro típico pouco adaptá-vel a um ambiente de permanente mudança, que será imposto pelaInfoera. Para que não tenhamos um número imenso de excluídos,muito maior do que o atual, numa situação de crise social perma-nente, será necessário um esforço enorme na área de educação con-tinuada e retreinamento de pessoal, em todos os níveis de ensino eem todas as áreas do conhecimento.

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O comprometimento do país em relação aos desafios da Infoeranão é somente em termos do presente, mas também em termos dofuturo, no sentido em que, nosso ensino de modo geral é quase quecompletamente desinformatizado, quer em termos de infra-estrutu-ra, quer em termos de falta de preparo e treinamento por parte dosprofessores. Neste estado de coisas, estamos comprometendo de for-ma praticamente irreversível o futuro, a menos que se executemcom seriedade os programas de informatização escolar já propostose que estes sejam fortemente ampliados, incluindo um treinamentointensivo de professores e monitores, numa visão mais sistêmica dogrande desafio hoje existente. A baixa qualidade de ensino em todosos níveis e os professores mal formados são quase uma marca regis-trada nacional. Já é hora de deixar de lado as palavras e passar asações. Chega de diagnósticos, pesquisas, novos programas e pro-messas não cumpridas de verbas, de melhores condições de traba-lho e de salário. Basta de conversa fiada. A Infoera já chegou e suastecnologias avançadas atingirão os mais afastados rincões de nossapátria, modificando rapidamente o status quo, quer se queira, quernão.

Já é hora de despertar da falta de sensibilidade de nossostecnoburocratas e políticos, e atentar para a importância dos as-suntos científicos, sobretudo para a importância da pesquisatecnológica-científica. Sem a criação de dezenas ou mesmo cente-nas de centros de excelência de pesquisa, em todas as áreas doconhecimento e em todo país, sem uma programação do desenvolvi-mento tecnológico - científico e industrial a longo prazo, muito bemplanejada e executada, estaremos condenados a sermos por gera-ções uma nação de segunda linha.

Na Infoera não se poderá abdicar do conhecimento e da criaçãodeste conhecimento. Em nossa opinião a informatização da socieda-de, em maior ou menor grau, é inevitável, assim como o foram aeletrificação, as comunicações por telefonia ou a radiodifusão e atelevisão.

De fato, é necessário ter presente que a informatização dasociedade é condição sine qua non para o aumento da qualidade dosprodutos gerados e para o aumento da produtividade social comoum todo, enfim para a competitividade. Entretanto, dependendo daforma que ocorrer esta informatização, ela poderá tornar-se um pe-sadelo, causar grandes traumas sociais e aumentar de forma aindamais dramática as diferenças sociais hoje existentes. Atingindo emcheio o setor terciário da economia, e de forma não menos dramáti-ca os setores primário e secundário, não há dúvidas que ainformatização provocará desemprego e necessidade de recolocaçãode enormes contigentes de mão-de- obra.

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Hoje, deve-se pensar numa verdadeira cruzada para oretreinamento e recolocação de mão-de-obra, com o desenvolvimen-to por exemplo, de amplos programas de distribuição de bolsas deestudo em todos os níveis, abrangendo os setores públicos federal,estadual e municipal e a iniciativa privada. Essas bolsas seriam aforma de garantir uma renda mínima em troco de uma atividadeimportante a ser consignada a uma parcela significativa da popula-ção desempregada. Dentro deste esquema, os programas de educa-ção continuada deveriam ser expandidos e abrangerem todos os se-tores da sociedade, particularmente os que exigem maior quantida-de de mão-de-obra humana. Para este fim, já dissemos que deveri-am ser utilizados todos os recursos de comunicação disponíveis,incluindo, multimídia, rádio e TV.

Em particular na área de Engenharia, em poucos anos, o pro-fissional típico encontra-se totalmente desatualizado, seja pela rápi-da evolução tecnológica ou pela própria falta de oportunidades deexercer no país sua profissão de forma completa e satisfatória oufinalmente, pelo tipo de formação básica que este profissional rece-beu. Embora já existam tímidas iniciativas, visando a educação con-tinuada, sobretudo na área das engenharias, o país é completa-mente carente de cursos virtuais de reciclagem e de cursos virtuaisdo tipo “Just in Time”.

Dentro de uma visão sistêmica do problema, é imprescindívelum incentivo poderoso para o desenvolvimento desses cursos nopaís, abrangendo todas áreas do conhecimento, visando sobretudoa preservação de um mínimo de nossos valores tradicionais, enfimde um mínimo da cultura nacional.

Dentro da idéia de fixação de um acervo cultural tecnológico-científico nacional muito tem-se discutido sobre os parâmetros demedida da produção e da qualidade da pesquisa científica tecnológicaproduzida no país. Na falta de parâmetros internos, muitos cientis-tas têm simplificadamente usado o critério do número de publica-ções externas, sobretudo em revistas indexadas, como únicoparâmetro de qualificação, adotando este critério como determinanteda qualidade científica e tecnológica.

Obviamente, o critério das publicações internacionais é um cri-tério importante. Porém, não se pode transformar uma condiçãoeventualmente necessária, em condição suficiente, ou em fatordeterminante. Um critério é apenas um critério, existindo muitosoutros igualmente importantes. Em particular, o critério de númeroe qualidade das publicações externas, apesar de interessante paramuitas áreas científicas, tem a enorme desvantagem de transferir ojulgamento de qualidade a pessoas não pertencentes a nosso meiocultural e subordinar nossas pesquisas e recursos a modismos e

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grupos que controlam estas publicações no exterior, grupos estesmuitas vezes eivados de elevada dose de preconceitos e deidiossincrasias.(583)

Em particular, nas áreas de tecnologias de ponta com alto inte-resse industrial, os resultados com qualidade tecnológica alta mui-tas vezes não podem e não devem ser publicados, exatamente porseu valor comercial.

Portanto, nos desenvolvimentos tecnológicos deve-se adotaroutros critérios e parâmetros, tais como relacionamento industrial,patentes, liderança em pesquisa científica tecnológica e avaliaçãopelos pares, entre outros. Observe-se em contrapartida que, a esteradicalismo avaliante baseado em academicismo existe outro, ondeo termo “Acadêmico” baseado apenas em publicações de carácteruniversitário e em pesquisas sem objetividade prática, chega quasea tornar-se pejorativo, quando empregado junto a área industrial.Os professores que seguem esta linha são considerados por grandeparte dos executivos industriais seres sonhadores, completamentefora da realidade prática e perfeitamente dispensáveis e inúteis, unsverdadeiros parasitas sociais.

Sem o uso do bom senso na valorização de nossa cultura tecno-científica, sem o estabelecimento de critérios rígidos de avaliaçãointerna, sem a criação de veículos internos de prestígio para a divul-gação das informações tecno-científicas, estaremos condenados agravitar perpetuamente em torno de centros de desenvolvimentotecnológico dos países mais avançados, operando apenas em funçãodestes últimos.

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CAPÍTULO V

A Infoera na VA Infoera na VA Infoera na VA Infoera na VA Infoera na Vida Cotidianaida Cotidianaida Cotidianaida Cotidianaida Cotidiana

Já citamos o enorme desenvolvimento que deverá ocorrer nastecnologias ligadas à informação, porém nos referimos apenas depassagem à influência que estes desenvolvimentos terão nos produ-tos que utilizamos no dia-a-dia. No quadro IX temos enumeradas asformas pelas quais alguns produtos da área de consumo serão afe-tados nos próximos anos.

Consideremos inicialmente o automóvel, símbolo de status so-cial, na era Pós Industrial. Várias análises apontam que dentro dopreço final de um veículo deste tipo, teremos em média cerca de mildólares de produtos eletrônicos por volta do ano 2000, atingindocerca de US$ 3.000,00 por volta do ano 2010, isto considerando-sevalores de dólares referenciados ao ano de 1995.

Analisemos onde estes sistemas e componentes eletrônicos se-riam usados. É necessário ter presente que a indústria automobilís-tica por sua natureza é muito conservadora, aderindo lentamenteas inovações.

Hoje, além dos aparelhos de entretenimento como rádio AM,FM, toca-fitas, CD Players e eventualmente outros (TV, vídeo, etc)temos também sistemas de ignição transistorizada, diodos asemicondutor retificadores no alternador, injeção direta de combus-tível, controle eletrônico de portas, limpadores de pára-brisas,temporizadores, relógio e alarmes. Todos estes sistemas atuam deforma independente e não inter-relacionada.

Existem todavia em desenvolvimento, sistemas integrados desupervisão de veículos motorizados, contendo um ou váriosmicroprocessadores, que controlam o piloto automático do veículo,otimizando a distribuição de faíscas para a ignição, a injeção diretade combustível, o uso e controle dos freios e a suspensão eletrônica,além do comando inteligente de portas e janelas.

Nos modelos mais sofisticados, os sistemas de direção e sus-pensão automáticas já são presença obrigatória.

Com a queda de custo, estas facilidades migrarão para os mo-delos populares. Estão se tornando comuns também nos modelosde maior luxo os sistemas de mapeamento e localização por satéli-tes, nos quais através de uma tela de vídeo, é possível localizar aposição do veículo numa rua ou estrada.

Estes sistemas geram também sinais em código que permitema localização imediata do veículo em caso de furto.

A própria ausência destes sinais indica para as autoridadesque o veículo foi furtado.

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QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro IXo IXo IXo IXo IX. A área de produtos de consumo será profundamente afetada pelaevolução da Informática e pela presença da Infoera. Num horizonte de uns poucoslustros, todos os eletrodomésticos atuais tornar-se-ão obsoletos e serão substituí-dos por comandáveis a distância. A presença de equipamentos eletrônicos no larcrescerá de forma substancial.

A Eletrônica embarcada ultrapassará os US$ 1.000,00 noautomóvel do ano 2000, atingindo cerca de US$ 3.000,00no ano 2010.

ÁrÁrÁrÁrÁrea de Consumoea de Consumoea de Consumoea de Consumoea de Consumo

••••• Automóveis “Inteligentes”Automóveis “Inteligentes”Automóveis “Inteligentes”Automóveis “Inteligentes”Automóveis “Inteligentes”

−−−−− Sistema integrado de controle: ignição, freios,suspensão, portas e janelas.

−−−−− Sistemas de direção e suspensões automáticos−−−−− Sistemas de mapeamento e localização via satélites−−−−− Sistemas de comunicação pela voz e inteligência

artificial−−−−− Sistemas de reconhecimento de imagens−−−−− Sistemas de Transportes Inteligentes (ITS)

••••• EletrEletrEletrEletrEletrodomésticos “Inteligentes” conectados em rodomésticos “Inteligentes” conectados em rodomésticos “Inteligentes” conectados em rodomésticos “Inteligentes” conectados em rodomésticos “Inteligentes” conectados em redeedeedeedeede••••• Sistemas de Multimídia: TV de alta definiçãoSistemas de Multimídia: TV de alta definiçãoSistemas de Multimídia: TV de alta definiçãoSistemas de Multimídia: TV de alta definiçãoSistemas de Multimídia: TV de alta definição••••• Sistemas de TV interativa e 3D incorporandoSistemas de TV interativa e 3D incorporandoSistemas de TV interativa e 3D incorporandoSistemas de TV interativa e 3D incorporandoSistemas de TV interativa e 3D incorporando

Realidade VRealidade VRealidade VRealidade VRealidade Virtualirtualirtualirtualirtual••••• Robôs DomésticosRobôs DomésticosRobôs DomésticosRobôs DomésticosRobôs Domésticos••••• Sistemas de supervisão e de entrSistemas de supervisão e de entrSistemas de supervisão e de entrSistemas de supervisão e de entrSistemas de supervisão e de entretenimentosetenimentosetenimentosetenimentosetenimentos

domésticos integradosdomésticos integradosdomésticos integradosdomésticos integradosdomésticos integrados••••• Sistemas de supervisão de equipamentos e aparSistemas de supervisão de equipamentos e aparSistemas de supervisão de equipamentos e aparSistemas de supervisão de equipamentos e aparSistemas de supervisão de equipamentos e aparelhoselhoselhoselhoselhos domésticos contr domésticos contr domésticos contr domésticos contr domésticos controlados rolados rolados rolados rolados remotamenteemotamenteemotamenteemotamenteemotamente

••••• Acesso a rAcesso a rAcesso a rAcesso a rAcesso a redes de comunicação de dados com som eedes de comunicação de dados com som eedes de comunicação de dados com som eedes de comunicação de dados com som eedes de comunicação de dados com som evídeos, cursos virtuais e bibliotecas virtuaisvídeos, cursos virtuais e bibliotecas virtuaisvídeos, cursos virtuais e bibliotecas virtuaisvídeos, cursos virtuais e bibliotecas virtuaisvídeos, cursos virtuais e bibliotecas virtuais

••••• Serviços virtuais em geralServiços virtuais em geralServiços virtuais em geralServiços virtuais em geralServiços virtuais em geral

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Também para curto prazo, estão em desenvolvimento sistemasde direção automática e sistemas anticolisão (IntelligentTransportation Systems, ITS). Nessas condições, através de pontosde referência, emissores de RF, colocados nas margens de umaestrada e através de radares colocados nos próprios veículos, é pos-sível programar automóveis, caminhões, coletivos e outros veículospara percorrerem determinada estrada em determinada velocidadecruzeiro, sem a intervenção do motorista *. Sistemas anticolisão au-tomáticos podem, por exemplo, detectar a aproximação de outrosveículos e obstáculos e tomarem automaticamente medidasanticolisão, acelerando o veículo, freando-o, ou mudando sua dire-ção, em intervalos de tempo extremamente pequenos, não acessí-veis ao motorista humano.(584-598)

Os sistemas de comunicação pela voz e a Inteligência Artificialfarão com que os veículos respondam a comandos falados, como porexemplo, travar e destravar portas, abrir fechar janelas, frear, reco-nhecendo a voz do motorista e de seus auxiliares, por ordem deprioridade. A síntese automática de fonemas permitirá que, atravésda geração de voz, o próprio veículo venha a sugerir caminhos alter-nativos ao motorista, evitando congestionamentos, inundações eestradas bloqueadas de modo geral.(599-613)

Mais a longo prazo, serão introduzidos os sistemas de reconhe-cimento de configurações e de reconhecimento de imagens. Uma vezcolocado na memória de um veículo, este poderá reconhecer umdeterminado trajeto, quer utilizando sinais de radares ou detectoresinfravermelhos, quer reconhecendo imagens geradas por câmerasde TV. Além de reconhecer trajetos, os sistemas mais sofisticados dereconhecimento de imagens permitirão que o veículo reconheça seuspróprios proprietários, atendendo apenas as solicitações feitas porestes últimos.

Os efeitos da Infoera não se restringirão apenas aos automó-veis. Eletrodomésticos “inteligentes” conterão microprocessadores epoderão executar, conectados em redes locais (Local Area Network,LAN) e em redes de área ampla (Wide Area Network, WAN), funçõestais como ligar e desligar em determinados períodos de tempo, bemcomo receber comandos remotos para determinadas ações.

Será possível por exemplo, programar o microondas situado emcasa, de forma a que este receba ordens do escritório a distância,e assim preparar automaticamente as refeições com uma certa

* RF Rádio Freqüência – Sinais eletromagnéticos emitidos por antenas, que podem serutilizados na transmissão de sinais de rádio e TV entre outros, Os sinais de RF com freqüênciamais elevada têm características semelhantes as da luz, que também é constituída por sinaiseletromagnéticos.

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antecedência. O mesmo tipo de programação poderá ser estendida,a outros eletrodomésticos, que executarão funções programadas ecomandadas a distância, de acordo com sua especialidade. Utilizan-do redes de área ampla, WAN será possível realizar estes mesmoscontroles e outros, enquanto se esta realizando, por exemplo, umaviagem internacional.

Os sistemas multimídia deverão se generalizar. Deste modo, oaparelho de TV poderá atuar como micro auxiliar, bem como abrirjanelas na tela para comunicação telefônica e teleconferências. A TVde alta definição, totalmente digitalizada, já está completamentepadronizada, e os programas em alta definição já estão começandoa ir ao ar em vários países. Por exemplo, no Japão, a TV de altadefinição está no ar desde 1988. (71-79)

Na TV de alta definição, as telas têm uma razão de forma de16:9, contrariamente as TVs comuns, que têm uma razão de formade tela de 4:3. Sistemas eletrônicos de eliminação de redundânciaspermitem que as TVs de alta definição ocupem uma faixa de trans-missão análoga às TVs comuns, apesar de terem uma definição detela muito maior de 1280 x 1980 pontos, em comparação com umatela de no máximo 300 x 400 pontos utilizada numa TV comum.

Esta definição de tela da TV de alta definição permite imagenstão nítidas, como as imagens fotográficas. A TV de alta definição temainda uma série de características interessantes, como por exem-plo, a de alterar automaticamente sua definição, de acordo com oevento que está sendo transmitido (cenas estáticas serão transmiti-das com maior definição e cenas dinâmicas com maior ênfase nadetecção de movimentos, logo maior velocidade nas mudanças decenas, as quais apresentarão menor definição).

Outra característica é de apresentar sempre imagens nítidas,independentemente da posição da antena, com a eliminação com-pleta dos fantasmas muito comuns nas TVs analógicas.

Já citamos que à TV de alta definição seguir-se-ão as TVsinterativas e as TVs - 3D, incorporando recursos da realidade virtu-al. Em termos mundiais já existem alguns sistemas de TV interativainstalados, e a TV 3D já está inteiramente disponível em nível delaboratório, incluindo as facilidades de realidade virtual.(614,80-98)

Os robôs para limpeza doméstica também logo poderão estardisponíveis. Estes robôs em forma de aspiradores, por exemplo, po-derão atuar em nível de pavimento, aspirando automaticamente todoo pó local e recolhendo o lixo, em determinados dias da semana e emdeterminadas horas do dia. O desenvolvimento desses robôs levarásem dúvida, progressivamente a máquinas cada vez mais sofistica-das.(615-618). O trabalho em casa na Infoera torna-se-á a regra, eos sistemas de entretenimento doméstico, em grande demanda,

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torna-se-ão sofisticados, incorporando sistemas de jogos interativos,realidade virtual, sonorização ambiental, TV interativa e vídeos dealtíssima qualidade. Os sistemas de videocassete atuais serão pos-sivelmente substituídos a curto prazo pelos CDs de altíssima defini-ção (DVD), cuja capacidade de armazenamento atingirá brevementevárias dezenas de gigabytes.

De qualquer forma, a presença de equipamentos eletrônicos nolar continuará crescendo de forma substancial, acompanhandoaliás a tendência dos últimos 50 anos, onde passamos do únicorádio ou toca-discos domésticos e eventual telefone, a várias TVs,videocassetes, sistemas de alta fidelidade e “Home Theater”, incluin-do múltiplos rádios AM/FM, rádio-relógios e microcomputadoresentre outros.

Já discutimos que a Infoera numa primeira fase deverá provo-car intenso desemprego na área terciária da economia e incentivarsobremaneira a terceirização dos serviços. Por isso, pensamos que oincentivo ao trabalho autônomo e às microempresas seja um fatoressencial, na absorção do excesso de mão de obra gerada pelainformatização da sociedade. O trabalho em casa (homework) nessetipo de sociedade deverá se tornar a regra. Este tipo de trabalho serávantajoso, não só por reduzir o deslocamento de pessoal, como tam-bém por permitir às empresas economizarem não só espaço físico,mas também os demais fatores de suporte de infra-estrutura, comoo caso de água, luz, telefone, serviços de restaurante, ar-condicio-nado etc. (301-309, 619-639)

Pensando agora em termos industriais e no desempenho pro-fissional na Infoera, concluímos que será importante levar em contanão só a internacionalização do trabalho profissional, mas tambémas tendências de automação das áreas industriais, que poderão afe-tar drasticamente o perfil de atuação desses profissionais. No qua-dro X temos listadas as principais tendências da automação indus-trial e suas conseqüências.

A necessidade de aumento progressivo da competitividade in-ternacional fará que a nível mundial, as empresas sejam progressi-vamente automatizadas, embora o custo desta automatização cres-cente seja muito elevado, exigindo muitas vezes recursos superioresaos disponíveis pelas empresas individuais.(632,639)

Na Infoera, os conceitos de produção poderão ser alterados dras-ticamente. A automação industrial associada a linhas de produçãoflexíveis permitirão, por exemplo, o aparecimento de formas de aten-dimento personalizado ao cliente. Ao adquirir um novo automóvel,em casa, a partir do seu próprio micro um comprador poderá espe-cificar não só a cor e pintura desejada, mas dentro de certos limites,novas formas de paralamas, pára-choques e outros sem-número de

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ÁrÁrÁrÁrÁrea Industrialea Industrialea Industrialea Industrialea Industrial

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro Xo Xo Xo Xo X. A automação na área industrial em âmbito mundial será progressi-va e muito rápida, até que sejam atingidos níveis muito elevados, que garantam aprodutividade e a competitividade industriais. A automação das linhas de produçãopoderá proporcionar a produção flexível, onde serão admitidas variações de produ-tos na linha de produção até em termos unitários, surgindo daí a possibilidade deatendimento personalizado ao cliente. Como os investimentos necessários aautomação industrial são elevadíssimos, é provável que esta também ocorra tardia-mente no Brasil. Os investimentos para a geração de empregos, em face a automação,estão se tornando cada vez mais elevados, dificultando de modo acentuado a criaçãode novos empregos.

••••• Na próxima década a árNa próxima década a árNa próxima década a árNa próxima década a árNa próxima década a área industrial seráea industrial seráea industrial seráea industrial seráea industrial seráprprprprprogrogrogrogrogressivamente automatizada em nívelessivamente automatizada em nívelessivamente automatizada em nívelessivamente automatizada em nívelessivamente automatizada em nívelmundial.mundial.mundial.mundial.mundial.

••••• Haverá mudança de conceitos de prHaverá mudança de conceitos de prHaverá mudança de conceitos de prHaverá mudança de conceitos de prHaverá mudança de conceitos de produ-odu-odu-odu-odu-ção e o aparção e o aparção e o aparção e o aparção e o aparecimento do atendimentoecimento do atendimentoecimento do atendimentoecimento do atendimentoecimento do atendimentopersonalizado ao cliente.personalizado ao cliente.personalizado ao cliente.personalizado ao cliente.personalizado ao cliente.

••••• Conceitos de linha de prConceitos de linha de prConceitos de linha de prConceitos de linha de prConceitos de linha de produção flexível eodução flexível eodução flexível eodução flexível eodução flexível eplanejamento deverão generalizarplanejamento deverão generalizarplanejamento deverão generalizarplanejamento deverão generalizarplanejamento deverão generalizar-se.-se.-se.-se.-se.

••••• No Brasil, a automação industrial ocorrNo Brasil, a automação industrial ocorrNo Brasil, a automação industrial ocorrNo Brasil, a automação industrial ocorrNo Brasil, a automação industrial ocorreráeráeráeráerácom grande defasagem em rcom grande defasagem em rcom grande defasagem em rcom grande defasagem em rcom grande defasagem em relação aoelação aoelação aoelação aoelação aoexteriorexteriorexteriorexteriorexterior.....

••••• Aumento considerável do investimento ne-Aumento considerável do investimento ne-Aumento considerável do investimento ne-Aumento considerável do investimento ne-Aumento considerável do investimento ne-cessário para a geração de emprcessário para a geração de emprcessário para a geração de emprcessário para a geração de emprcessário para a geração de empregos egos egos egos egos perperperperper

capita. capita. capita. capita. capita.• • • • • DesemprDesemprDesemprDesemprDesemprego em nível mundial será crônico eego em nível mundial será crônico eego em nível mundial será crônico eego em nível mundial será crônico eego em nível mundial será crônico e

muito mais acentuado em países sub-desen-muito mais acentuado em países sub-desen-muito mais acentuado em países sub-desen-muito mais acentuado em países sub-desen-muito mais acentuado em países sub-desen-volvidos.volvidos.volvidos.volvidos.volvidos.

• • • • • Globalização e abertura total de frGlobalização e abertura total de frGlobalização e abertura total de frGlobalização e abertura total de frGlobalização e abertura total de fronteirasonteirasonteirasonteirasonteirassão ideologias a sersão ideologias a sersão ideologias a sersão ideologias a sersão ideologias a serem vendidas aos paísesem vendidas aos paísesem vendidas aos paísesem vendidas aos paísesem vendidas aos paísessubdesenvolvidos, para avaliar o desemprsubdesenvolvidos, para avaliar o desemprsubdesenvolvidos, para avaliar o desemprsubdesenvolvidos, para avaliar o desemprsubdesenvolvidos, para avaliar o desempre-e-e-e-e-go nos países de primeirgo nos países de primeirgo nos países de primeirgo nos países de primeirgo nos países de primeiro mundo.o mundo.o mundo.o mundo.o mundo.

••••• Redução de investimentos interRedução de investimentos interRedução de investimentos interRedução de investimentos interRedução de investimentos internacionaisnacionaisnacionaisnacionaisnacionaisem indústrias nobrem indústrias nobrem indústrias nobrem indústrias nobrem indústrias nobres e concentraçãoes e concentraçãoes e concentraçãoes e concentraçãoes e concentraçãode investimentos em indústrias polui-de investimentos em indústrias polui-de investimentos em indústrias polui-de investimentos em indústrias polui-de investimentos em indústrias polui-doras.doras.doras.doras.doras.

••••• Gerência e emprGerência e emprGerência e emprGerência e emprGerência e empregos egos egos egos egos topstopstopstopstops sediados no ex- sediados no ex- sediados no ex- sediados no ex- sediados no ex-terior através de comando rterior através de comando rterior através de comando rterior através de comando rterior através de comando remotos.emotos.emotos.emotos.emotos.

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opções, obtendo inclusive o preço final de acordo com asespecificações feitas. Após poucas semanas de confirmado o pedido,o carro solicitado estará a sua disposição na garagem. (591)

No Brasil, devido a necessidade de enormes investimentos, aautomação industrial intensiva deverá ocorrer com grande defasa-gem em relação ao exterior, aumentando a falta de competitividadede nossas empresas, cuja sobrevivência correrá grandes riscos.

O estabelecimento de novos parques industriais exigirão inves-timentos de vulto cada vez mais elevado, devido exatamente aautomação, elevando sobremaneira o investimento per capita, ne-cessário para a criação de novos empregos.

É preciso ter presente que o desemprego em nível mundialserá crônico e a menos que se compatibilize a redução de empregoscom aumento de competitividade, teremos crises sociais semprecedentes .

A longo prazo a nosso ver, existem pelo menos cinco soluçõessociais possíveis em face aos enormes desafios provocados pelaInfoera:

a)a)a)a)a) Os benefícios da informatização generalizada acabarão porse concentrar numa pequena elite, e o restante da humanidade vi-verá em condições subhumanas, num sistema de castas, como oque existia na antiga Índia; nesse tipo de tendência teremos a longoprazo o colapso dos mercados e um longo período de estagnaçãonuma segunda Idade das Trevas. Nessa linha, ainda poderá se de-senvolver um sistema social de feudos não territoriais, mas basea-dos no domínio de conhecimentos e em empresas poderosas, crian-do uma linha de barões da Informática.

b)b)b)b)b) Redução do número de horas de trabalho semanal e distri-buição dos benefícios devidos ao aumento de produtividade, ao mai-or número de pessoas possível, restabelecendo em nível mundial asidéias do Estado do Bem Estar Social. Nesse caso, poderemos tergarantia global de mercados e aumento da qualidade de vida. Toda-via, para reduzir os perigos de decadência devidos a lassidão gene-ralizada, a humanidade deve sempre ter em vista desafios e objeti-vos a longo prazo. Acreditamos por exemplo, que planos a longoprazo de conquista do espaço possam ser uma classe desses desafi-os, com a conquista e a criação de colônias em planetas e mesmooutros sistemas solares. Outra classe de desafios importantes pode,por exemplo, ser o amplo domínio das profundezas oceânicas.

Num mundo como este alertamos todavia também que tornam-se possíveis soluções sociais do tipo da descrita por Aldous Huxleyem seu livro “Admirável Mundo Novo” onde uma pequena elite

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controla fortemente toda uma sociedade dedicada ao prazer e aohedonismo.

c)c)c)c)c) Estado permanente de convulsão social e guerras localiza-das. Nesse ambiente social teremos grande número de revoltas pi-pocando por todo o mundo, com aumento geral da criminalidade edo crime organizado. Nesse caso tornam-se possíveis soluções soci-ais que permitam por exemplo, a existência de grandes blocos domi-nados por pequenas elites autoritárias e mesmo ditatoriais, numesquema social semelhante ao descrito por George Orwell em seulivro “1984”.

d) d) d) d) d) Amplo domínio das máquinas na gerência dos recursos pla-netários. A crescente automatização e o uso indiscriminado de re-des neurais e inteligência artificial poderão levar a uma situação emque todas as atividades econômicas e gerenciais sejam comandadaspor máquinas, e toda humanidade passe a se comportar como umorganismo parasitário em relação a elas, ao invés de manter umacondição ideal de um relacionamento simbiótico.

Existe na verdade hoje uma enorme dúvida filosófica: Podem asmáquinas tornarem-se mais inteligentes do que os homens? Pode acriatura superar seu criador? Estas são perguntas a serem respon-didas no futuro. Todavia, destacamos que as máquinas hoje operamna escala de tempo de bilhonésimos de segundo, enquanto que aescala de tempo da humanidade mede-se no máximo em décimos desegundo. Destacamos também que, a complexidade das máquinaspode crescer de forma indefinida e sem limites aparentes.

Não acreditamos todavia que no futuro possa ocorrer qualquertipo de confronto entre máquinas e homens, pois estes ocupam es-paço vital e tem necessidades muito diferentes das máquinas. Ape-sar das máquinas desenvolvidas terem carácter antropomórfico, ofato destas não apresentarem sentimentos e vícios humanos e nemserem seus competidores diretos, torna pequena a probabilidade deconfronto com a humanidade. Não obstante, as máquinas poderãose tornar tutoras da humanidade, a qual desmotivada pela lassidãoda Infoera perderá muito do seu livre arbítrio.

De qualquer modo, nunca escaparemos de algumas indagaçõespertinentes a Infoera relativas ao aprofundamento dos conhecimen-tos nas áreas de inteligência artificial e redes neurais, indagaçõesestas que nos levam aos umbrais do misticismo e do desconhecido,provocando pavores ancestrais do sobrenatural e do domínio porinteligências superiores as nossas. Estes pavores são imanentes anatureza humana e parecem gerados nos recônditos mais profun-dos de nosso subconsciente. Entretanto, o vislumbre dessas

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ameaças tem sua razão de ser, pois muitos dos impasses tecnológicoshoje existentes serão em breve contornados e a existência de novasformas de inteligência poderá inclusive questionar as razões da exis-tência de nossa própria espécie.

e)e)e)e)e) Ocorrência de guerra mundial em larga escala. Neste caso,dependendo da amplitude das hostilidades pode ocorrer uma re-gressão tecnológica para qualquer estágio tecnológico anterior, oumesmo a extinção completa da civilização.

Não consideramos as possibilidades acima apresentadas com-pletamente disjuntivas, muito pelo contrário, elas podem-se sobre-por umas as outras em vários graus e escalas, tanto em nível mun-dial como em nível de regiões específicas.

Infelizmente, não nos ocorre outro tipo de solução além dessascitadas, que possam resultar em melhores condições e qualidade devida para toda humanidade, sendo obviamente o caminho do item(b) o mais desejável. Num Estado de Bem Estar, onde todos parti-lhem os benefícios da Infoera e toda riqueza seja melhor distribuída,existe a garantia de um gigantesco mercado de consumo continua-mente em expansão associado a um elevadíssimo nível de instruçãomédia. Estas condições sem dúvida são um campo fértil para o de-senvolvimento da criatividade individual, gerando a possibilidade deum novo renascimento das ciências e das artes que poderá perdu-rar por um longo período. Embora destaquemos que este caminhonão é totalmente isento de ameaças.

Algumas nações parecem ter plena consciência da necessidadede melhor distribuição das riquezas da Infoera e da implantação doEstado de Bem Estar. Nesse sentido, além de promoverem reduçãodo número de horas semanais de trabalho, sem redução de salários,também estão providenciando benefícios previdenciários mais gene-rosos e aposentadorias mais precoces. Enquanto que outras nações,infelizmente, preferem concentrar riquezas e limitar benefícios soci-ais, numa flagrante oposição às tendências dominantes na Infoera.

No quadro XI, apresentamos algumas das conseqüências que aInfoera forçosamente acarretará à área social. O gigantesco aumen-to de produtividade proporcionado pela crescente informatizaçãosocial associado à busca de competitividade a qualquer custo, certa-mente provocará uma situação de desemprego crônico, que aliás, jáesta ocorrendo em todo o mundo. Este desemprego crônico tende aser agravado substancialmente, por políticas liberais de aberturacomercial, que incentivam a importação de produtos de países, quepor uma circunstância ou outra, gozam de condições especiais paraa produção de determinados bens, condições estas muito difíceis de

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ÁrÁrÁrÁrÁrea Socialea Socialea Socialea Socialea Social

••••• O desemprO desemprO desemprO desemprO desemprego será crônico e crego será crônico e crego será crônico e crego será crônico e crego será crônico e crescenteescenteescenteescenteescente••••• Seríssimo prSeríssimo prSeríssimo prSeríssimo prSeríssimo problema de aculturaçãooblema de aculturaçãooblema de aculturaçãooblema de aculturaçãooblema de aculturação

- Importação de idéias e ideologias convenientesa países do primeiro mundo, tais comoGlobalização e Abertura Comercial

- Transposição direta de soluções apenas válidaspara as condições de contorno de países desen-volvidos ou sem nenhuma semelhança com oBrasil

- Sugestões de investimento em educação, ape-nas no ensino básico e técnico de segundo grau,para proverem mão-de-obra a baixo custo e qua-lidade a ceitável

- Privatização a qualquer custo em nome de umaeficiência duvidosa

- Destruição dos repositórios culturais nacionais- Oposição a centros que atuem como celeiros de

idéias independentes, principalmente àsUniversidades Públicas

• Necessidade de rNecessidade de rNecessidade de rNecessidade de rNecessidade de reeducação e reeducação e reeducação e reeducação e reeducação e recolocação deecolocação deecolocação deecolocação deecolocação deenorenorenorenorenormes contigentes de rmes contigentes de rmes contigentes de rmes contigentes de rmes contigentes de recursos humanosecursos humanosecursos humanosecursos humanosecursos humanos

• Necessidade de desenvolvimento muito rápi-Necessidade de desenvolvimento muito rápi-Necessidade de desenvolvimento muito rápi-Necessidade de desenvolvimento muito rápi-Necessidade de desenvolvimento muito rápi-do de cursos virtuais calcados na tradição edo de cursos virtuais calcados na tradição edo de cursos virtuais calcados na tradição edo de cursos virtuais calcados na tradição edo de cursos virtuais calcados na tradição evalorvalorvalorvalorvalores brasileires brasileires brasileires brasileires brasileiros.os.os.os.os.

I N F O E R AI N F O E R AI N F O E R AI N F O E R AI N F O E R A

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro XIo XIo XIo XIo XI. Conseqüências sociais da Infoera em nível mundial e preservaçãode nossas tradições culturais.

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serem reproduzidas em outros países com tradições, costumes eestrutura social diversa. É o que ocorre por exemplo, com o trabalhosemi-escravo utilizado maciçamente na China.

Outra questão gravíssima é o problema da aculturação e perdada identidade nacional. A beleza está na diversidade. As facilidadesda Infoera outrossim, constituem-se em instrumentos poderosos nadestruição dessa diversidade cultural. Nesse estado de coisas, aspróprias elites deixam de pensar por si próprias e acabam por ado-tar idéias e importar ideologias convenientes aos seu parceiros co-merciais mais poderosos. Em conseqüência, adotam-se soluções di-retamente transpostas do exterior, sem cuidado de adaptação desuas condições de contorno. Passa-se então a recomendar priorizaçãoe investimentos predominantemente em ensino básico ou técnico, afim de produzir mão-de-obra barata, para atender as condições decompetitividade industrial e ao mesmo tempo, evitar contestaçõesintelectualizantes, que possam questionar as políticas em vigor.

Nessa linha míope de atuação, ao invés de se procurar maioreficiência produtiva, adota-se a privatização de empresas estataispuramente por razões ideológicas, procurando privatizar porprivatizar, sem ter como alvo a maior eficiência produtiva ou consi-derar áreas estratégicas, mesmo no ponto de vista econômico finan-ceiro.

Simultaneamente, realiza-se uma cruzada contra os repositóriosda cultura nacional, reduzindo-se a influência e criticando-se uni-versidades e centros que abriguem cabeças pensantes.

Insistimos que a Infoera provocará obrigatoriamente a necessi-dade de recolocação e de reeducação de imensos contigentes de re-cursos humanos. Além de utilizar sistemas maciços e sofisticadosde ensino, deve-se promover de todas as formas e meios, institui-ções que sinergicamente com o governo viabilizem em larga escala arealização de trabalhos individuais, promovendo também o desen-volvimento rápido de cursos, escolas e universidades adequadas àInfoera.

Destacamos também que os traumas da Infoera serão maiorese mais dramáticos nos países subdesenvolvidos, onde as necessida-des de alto investimento per capita para a criação de novos empre-gos podem se tornar ainda mais críticas e proibitivas, do que nospaíses de primeiro mundo.

Esta circunstância ocorre exatamente devido à carência de umainfra-estrutura eficiente, tanto no que tange as comunicações comono que tange os transportes, além do baixo nível educacional médioda população.

Nessas condições são obstacularizados os aumentos de ganhosde produtividade e perpetuada a não competitividade.

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Como minorar os efeitos do subdesenvolvimento e reduzir asdesigualdades sociais que poderão resultar da Infoera? No quadroXII imaginamos algumas providências que nos parecem bastanteimportantes. Não cansamos de frisar a importância de investirpesadamente em educação e utilizar todos os meios à nossa disposi-ção para este fim. O ataque a este problema deve ser abordadosistemicamente, adotando-se além dos métodos educacionais con-vencionais, tópicos que utilizem pesadamente as facilidades propor-cionadas pela Infoera. Deve-se também, repetimos, procurar pre-servar de todas as formas possíveis nossa tradição cultural, desen-volvendo cursos e escolas e processos educacionais adequados aosnovos tempos. O problema do desemprego crônico também poderáser minorado através de investimento maciço em infra-estrutura eem obras públicas. Afinal o Brasil é ainda um país a ser construído.

Insistimos que o trabalho autônomo individual e asmicroempresas devem ser incentivadas de todas as formas possí-veis. A reforma agrária sistêmica associada principalmente a pro-gramas de assistência social e educacional visando sobretudo o au-mento da produtividade no campo e não a simples distribuição daterra é também uma forma eficiente de absorção de vastos recursoshumanos. Esta reforma pode contribuir decisivamente para o au-mento da estabilidade e satisfação social, desde que sejaimplementada de forma racional, garantindo a todos os colonos alémda distribuição de terras, o acesso a uma educação de melhor nível,utilizando-se possivelmente os sistemas de comunicação interativaproporcionados pela Infoera.

A informatização da sociedade virá de qualquer modo e contri-buirá de forma decisiva para o aumento da produtividade social. Jáfrisamos no Capítulo 1 e repetimos aqui, que as consequências soci-ais do desenvolvimento dos microcomputadores de grande capaci-dade ainda não foram suficientemente avaliadas, mas não há dúvi-das de que estas máquinas são poderosos instrumentos de salva-guarda dos direitos individuais, em face às grandes corporações eem face ao próprio governo, fornecendo ao cidadão comum meios dese defender contra cobranças e investidas indevidas. Mais ainda, osmicrocomputadores são um instrumento extremamente eficiente parao aumento da produtividade individual. Pensando-se em termos deprodutividade social é possível até atribuir o desabamento do blocosocialista à falta de informatização generalizada e a baixa produtivi-dade social. Por isso, é imprescindível incentivar de todas as formasa informatização individual, de modo a distribuir mais rapidamenteos benefícios da Infoera. (3)

Outro dado essencial para a competitividade é a quantidade e aqualidade dos recursos humanos disponíveis, devendo-se realizar

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PrPrPrPrProvidências:ovidências:ovidências:ovidências:ovidências:

••••• Ressuscitar e implantar as idéias do Estado deRessuscitar e implantar as idéias do Estado deRessuscitar e implantar as idéias do Estado deRessuscitar e implantar as idéias do Estado deRessuscitar e implantar as idéias do Estado deBem EstarBem EstarBem EstarBem EstarBem Estar

••••• Investir em Educação em todos os níveisInvestir em Educação em todos os níveisInvestir em Educação em todos os níveisInvestir em Educação em todos os níveisInvestir em Educação em todos os níveis

- Cultivar e preservar por todos os meios nossatradição cultural

- Desenvolvimento de Cursos e UniversidadesVirtuais

- Estabelecimento de sistemas generalizados decursos de reciclagem de mão-de-obra

- Estabelecimento de sistemas de bolsas de estudoem todos os níveis ligados inclusive à PrevidênciaSocial envolvendo a terceira idade, além deincentivos à iniciativa privada para que estaparticipe ativamente de todo o esquema

- Redução do número de horas trabalhadas ededicação obrigatória ao estudo

- Mobilização de todos os meios de comunicação parao ensino e para a cultura

- As Universidades Públicas e outros Institutos devem ser fortalecidos como repositórios de nossacultura

- Enfatizar o ensino das artes em todos os cursos eem todos os níveis

- Desenvolvimento de Cursos do tipo “Just in Time”

••••• Investir em Infra-estrutura e obras públicas paraInvestir em Infra-estrutura e obras públicas paraInvestir em Infra-estrutura e obras públicas paraInvestir em Infra-estrutura e obras públicas paraInvestir em Infra-estrutura e obras públicas paraabsorção de mão-de-obra.absorção de mão-de-obra.absorção de mão-de-obra.absorção de mão-de-obra.absorção de mão-de-obra.

••••• Financiar e facilitar a implementação de micrFinanciar e facilitar a implementação de micrFinanciar e facilitar a implementação de micrFinanciar e facilitar a implementação de micrFinanciar e facilitar a implementação de micrososososose médias empre médias empre médias empre médias empre médias empresas, sobresas, sobresas, sobresas, sobresas, sobretudo em alta tecnologia.etudo em alta tecnologia.etudo em alta tecnologia.etudo em alta tecnologia.etudo em alta tecnologia.

••••• ReforReforReforReforReforma agrária intensa e com suporte sistêmicoma agrária intensa e com suporte sistêmicoma agrária intensa e com suporte sistêmicoma agrária intensa e com suporte sistêmicoma agrária intensa e com suporte sistêmicopara a fixação efetiva do homem no campo.para a fixação efetiva do homem no campo.para a fixação efetiva do homem no campo.para a fixação efetiva do homem no campo.para a fixação efetiva do homem no campo.

••••• Investir em sistemas gerais de comunicaçãoInvestir em sistemas gerais de comunicaçãoInvestir em sistemas gerais de comunicaçãoInvestir em sistemas gerais de comunicaçãoInvestir em sistemas gerais de comunicaçãointerativa que cubram todo território nacional.interativa que cubram todo território nacional.interativa que cubram todo território nacional.interativa que cubram todo território nacional.interativa que cubram todo território nacional.

••••• Incentivar a inforIncentivar a inforIncentivar a inforIncentivar a inforIncentivar a informatização da sociedade e o usomatização da sociedade e o usomatização da sociedade e o usomatização da sociedade e o usomatização da sociedade e o uso de computador de computador de computador de computador de computadores domésticos.es domésticos.es domésticos.es domésticos.es domésticos.

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro XII. o XII. o XII. o XII. o XII. A educação generalizada em alto nível poderá vir a se constituirno principal tópico para a superação das ameaças da Infoera.

I N F O E R AI N F O E R AI N F O E R AI N F O E R AI N F O E R A

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um esforço ímpar para propagar e generalizar maciçamente a edu-cação em alto nível. Um estudo do Escritório de Estatística do Tra-balho no EUA relaciona o ganho médio semanal com o nível de ins-trução, gerando o gráfico L. Este gráfico mostra a enorme importân-cia do nível de educação média, num mercado extremamente com-petitivo. (2)

Todos os pontos por nós abordados demonstram sem sombrade dúvida a essenciabilidade e a importância do nível educacionalmédio da população. Novamente insistimos que todos esforços de-vem ser despendidos nesse sentido, utilizando-se de todos os meiosde comunicação para promovê-los. Sem esse esforço, sem a consci-ência de que a educação maciça e profunda de toda a população éuma condição sine qua non para o desenvolvimento, não existirásequer esperança de melhor futuro, e nessas condições, iremos nostransformar certamente em párias da Infoera.

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Gráfico LGráfico LGráfico LGráfico LGráfico L. Rendimento de salário médio semanal em termos do níveleducacional no mercado dos EUA. (Fonte: Secretaria Federal do TrabalhoAmericana ).

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CAPÍTULO VI

O Profissional do FuturoO Profissional do FuturoO Profissional do FuturoO Profissional do FuturoO Profissional do Futuro

Com maior razão ainda deve-se utilizar ao máximo as facilida-des de comunicação existentes, no esforço de atualização dos profis-sionais, no tipo de sociedade imposto pela Infoera. Antecipando ofuturo, a educação continuada deverá em breve ser a norma, navida profissional, quer através de Cursos Virtuais Específicos, queratravés de cursos do tipo “Bem na Hora” (Just in Time) e de Escolase Universidades Virtuais.(1,2,640-654)

Outro esforço significativo deverá ser realizado no controle daqualidade de todos estabelecimentos de ensino, sobretudo das esco-las técnicas e de Engenharia, não só através de exames de fim decurso, como também através da formação de bancos de dados emtempo real do tipo cumulativo, tal qual ocorre nas declarações anu-ais de Imposto de Renda. Estes bancos de dados devem permitir ocontrole da classificação em termos de qualidade e de monitoramentocontínuo destas instituições.

Referimo-nos de passagem às Escolas e às Universidades Vir-tuais. Tal como a maior parte dos serviços no setor terciário, tam-bém serão implementadas Escolas e Universidades, onde os alunosdesenvolverão a maioria de suas atividades no próprio lar, utilizan-do intensivamente as redes de comunicação de dados, para teremacesso a professores, bibliotecas virtuais e mesmo laboratórios vir-tuais. Este tipo de ensino já está sendo implantado em larga escalano exterior, e infelizmente, em nível nacional existe muito poucoesforço para o seu desenvolvimento e implantação. Hoje a aculturaçãopermeia o meio social e a destruição de valores culturais nacionaisjá é significativa. Essa destruição tornar-se-á total e irreversível, senosso ensino for majoritariamente gerado no exterior.

Em face ao desafio do desenvolvimento local de uma culturaprofunda em Ciência e em Tecnologia, em face da necessidade depreservação de nosso acervo cultural nas Artes e Humanidades efinalmente, em face da atuação profissional em tempo real, que ca-racterísticas deverá apresentar o profissional técnico e o próprio en-genheiro do futuro?

Num ambiente, onde a mudança tecnológica é a regra, é neces-sário buscar algo sólido, onde ancorar os conhecimentos do profissi-onal do futuro, e ao mesmo tempo desenvolver-lhe uma enorme ca-pacidade de compreender e adaptar-se às novas situações. Tudoisso aponta para uma formação básica humanística, científica etecnológica muito sólida, constituída, por exemplo, de disciplinasnos tópicos fundamentais indicados no quadro XIII.

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••••• For For For For Formação básica muito sólidamação básica muito sólidamação básica muito sólidamação básica muito sólidamação básica muito sólida

- Matemática contínua e discreta- Fenômenos físico-químicos- Fenômenos físicos e istrumentação

ÊnfaseÊnfaseÊnfaseÊnfaseÊnfase - Mecânica - Eletrodinâmica - Óptica Geométrica e Física - Fluídica

- Comunicação Visual e Expressionismo- Computação, Elementos de Software e Telemática e Hardware - Redes de Comunicação- Matemática Operacional- Computação Visual e Gráfica- Artes e Humanidades- Economia / Produtividade

••••• Ensino Especializado V Ensino Especializado V Ensino Especializado V Ensino Especializado V Ensino Especializado Virtual irtual irtual irtual irtual Just in TJust in TJust in TJust in TJust in Timeimeimeimeime ••••• Educação Continuada Educação Continuada Educação Continuada Educação Continuada Educação Continuada

ENGENHEIRO DO FUTUROENGENHEIRO DO FUTUROENGENHEIRO DO FUTUROENGENHEIRO DO FUTUROENGENHEIRO DO FUTURO

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro XIIIo XIIIo XIIIo XIIIo XIII. Deve-se buscar na formação do engenheiro do futuro umembasamento de conhecimentos básicos muito sólido, de modo a capacitá-lo aenfrentar constantes mutações tecnológicas. Sugerimos, a título de discussãoinicial, alguns tópicos que podem vir a ser fundamentais na atuação do engenheirodo futuro.

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Esta formação básica sólida, do profissional técnico e do enge-nheiro, visaria sua adaptação para uma evolução tecnológica muitorápida e sua capacitação para absorver sem dificuldades maiores,os cursos especializados virtuais do tipo Just in Time, abarcandodiferentes níveis de conhecimento. Isto os capacitaria também a teracesso aos Laboratórios Virtuais em nível mundial, para seus proje-tos e desenvolvimentos.

Considerando o caso particular das engenharias ao propormosum elenco de tópicos fundamentais, como os listados noQuadro XIII. Não pretendemos com isso propor uma solução com-pleta e definitiva para a formação básica do técnico ou do engenhei-ro, mas apenas dar uma idéia ao leitor do sentido em que estamospensando, quando nos referimos a uma formação básica estável emuito sólida.

Enfatizamos que a educação continuada deve se tornar a regradurante toda vida profissional. A reciclagem dos profissionais técni-cos e dos engenheiros já formados, além de lhes fornecer informa-ções Just in Time, deve buscar também completar sua formaçãobásica, de modo a adaptá-los a um ambiente, onde a mudançatecnológica contínua será a regra e a ameaça de rápida obsolescênciaprofissional será constante.

A verA verA verA verA verdade é que todas as árdade é que todas as árdade é que todas as árdade é que todas as árdade é que todas as áreas de atividades preas de atividades preas de atividades preas de atividades preas de atividades profissionaisofissionaisofissionaisofissionaisofissionaisserão em maior ou menor grau afetadas pela Infoeraserão em maior ou menor grau afetadas pela Infoeraserão em maior ou menor grau afetadas pela Infoeraserão em maior ou menor grau afetadas pela Infoeraserão em maior ou menor grau afetadas pela Infoera (QuadrosXIV e XV). Urge adaptá-las às novas situações que se apresentarão.Outras novas profissões estão se cristalizando e solidificando en-quanto que outras irão se tornar obsoletas a curto prazo. No iníciodo ano de 1997, por exemplo, recebemos a notícia de fechamento nacidade de São Paulo de uma das mais tradicionais escolas de datilo-grafia do Brasil. Os computadores pessoais tornaram as máquinasde escrever obsoletas e junto com elas seus profissionais e usuários.Em outras áreas, a necessidade de profissionais tem caído vertical-mente, como é o caso de desenhistas profissionais, secretárias eauxiliares de escritório. Fundamentalmente, necessita-se de umareavaliação profunda de todas as profissões, tendo em vista nessaavaliação inclusive, as conseqüências que poderão advir de futurosaperfeiçoamentos tecnológicos.

Na verdade já está ocorrendo, e ocorrerá ainda mais num futu-ro próximo, digamos num horizonte de 10 anos, uma intensaautomação de escritórios, em virtude do baixo custo dos equipa-mentos de Informática destinados a este fim. A introdução maciçada comunicação homem/máquina pela voz, sem dúvida, contribui-rá decisivamente para a aceleração desta automação.

Em pouco tempo, mesmo os microcomputadores pertencentesa pessoas físicas estarão na sua maior parte conectados a redes

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••••• TTTTTodas as prodas as prodas as prodas as prodas as profissões deverão ser rofissões deverão ser rofissões deverão ser rofissões deverão ser rofissões deverão ser reavaliadaseavaliadaseavaliadaseavaliadaseavaliadas••••• Haverá intensa automação de escritórios nosHaverá intensa automação de escritórios nosHaverá intensa automação de escritórios nosHaverá intensa automação de escritórios nosHaverá intensa automação de escritórios nos

próximos 10 anospróximos 10 anospróximos 10 anospróximos 10 anospróximos 10 anos••••• A conexão em rA conexão em rA conexão em rA conexão em rA conexão em redes também automatizará com-edes também automatizará com-edes também automatizará com-edes também automatizará com-edes também automatizará com-

pras, vendas, operações bancárias, etc.pras, vendas, operações bancárias, etc.pras, vendas, operações bancárias, etc.pras, vendas, operações bancárias, etc.pras, vendas, operações bancárias, etc.••••• A terA terA terA terA terceirização em nível individual e o trabalhoceirização em nível individual e o trabalhoceirização em nível individual e o trabalhoceirização em nível individual e o trabalhoceirização em nível individual e o trabalho

no lar serão comuns.no lar serão comuns.no lar serão comuns.no lar serão comuns.no lar serão comuns.••••• Generalização dos Laboratórios VGeneralização dos Laboratórios VGeneralização dos Laboratórios VGeneralização dos Laboratórios VGeneralização dos Laboratórios Virtuais e Uni-irtuais e Uni-irtuais e Uni-irtuais e Uni-irtuais e Uni-

versidades Vversidades Vversidades Vversidades Vversidades Virtuaisirtuaisirtuaisirtuaisirtuais••••• AperAperAperAperAperfeiçoamento feiçoamento feiçoamento feiçoamento feiçoamento Just in TJust in TJust in TJust in TJust in Timeimeimeimeime••••• Acesso a inforAcesso a inforAcesso a inforAcesso a inforAcesso a informações de formações de formações de formações de formações de forma instantânea ama instantânea ama instantânea ama instantânea ama instantânea a

nível mundialnível mundialnível mundialnível mundialnível mundial••••• O O O O O homework homework homework homework homework será a r será a r será a r será a r será a regra com intensa utiliza-egra com intensa utiliza-egra com intensa utiliza-egra com intensa utiliza-egra com intensa utiliza-

ção de teleconferênciasção de teleconferênciasção de teleconferênciasção de teleconferênciasção de teleconferências••••• Deve-se esperar grande desemprDeve-se esperar grande desemprDeve-se esperar grande desemprDeve-se esperar grande desemprDeve-se esperar grande desemprego nas árego nas árego nas árego nas árego nas áreaseaseaseaseas

terterterterterceárias da economiaceárias da economiaceárias da economiaceárias da economiaceárias da economia••••• Grande desenvolvimento de mcirGrande desenvolvimento de mcirGrande desenvolvimento de mcirGrande desenvolvimento de mcirGrande desenvolvimento de mciroemproemproemproemproempresasesasesasesasesas

dedicadas a serviçosdedicadas a serviçosdedicadas a serviçosdedicadas a serviçosdedicadas a serviços••••• CrCrCrCrCrescente importância das artes das humani-escente importância das artes das humani-escente importância das artes das humani-escente importância das artes das humani-escente importância das artes das humani-

dades e da criatividadedades e da criatividadedades e da criatividadedades e da criatividadedades e da criatividade

Os custos de automação de escritórios são muitomenores, e as vantagens da automaçãomuito maiores do que na área industrial.

ÁREA DE AÁREA DE AÁREA DE AÁREA DE AÁREA DE ATUAÇÃO PROFISSIONALTUAÇÃO PROFISSIONALTUAÇÃO PROFISSIONALTUAÇÃO PROFISSIONALTUAÇÃO PROFISSIONAL

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro XIVo XIVo XIVo XIVo XIV. Todas as áreas de atuação profissional serão profundamenteafetadas pela Infoera. Existirão logicionarias (softwares ) específicas de apoio pro-fissional, nas áreas de Engenharia, Direito, Medicina, Arquitetura e mesmo em Ar-tes e Humanidades . Os escritórios serão intensivamente automatizados, com aprogressiva queda de custos dos produtos de Informática e o uso da comunicaçãohomem/máquina pela voz. A conexão em redes internacionais de comunicação dedados, além de aumentar a potência informacional das máquinas locais, populari-zará operações comerciais e financeiras através de redes, mesmo em nível interna-cional. A facilidade para a comunicação favorecerá também grandemente aterceirização em nível individual e o trabalho no lar.

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ÁrÁrÁrÁrÁrea Prea Prea Prea Prea ProfissionalofissionalofissionalofissionalofissionalSistemas de auxílio ao desempenho prSistemas de auxílio ao desempenho prSistemas de auxílio ao desempenho prSistemas de auxílio ao desempenho prSistemas de auxílio ao desempenho profissionalofissionalofissionalofissionalofissional

••••• Diagnóstico Médico auxiliado por computador: Diagnóstico Médico auxiliado por computador: Diagnóstico Médico auxiliado por computador: Diagnóstico Médico auxiliado por computador: Diagnóstico Médico auxiliado por computador:- Sintomas reconhecidos diretamente dos instrumentos- Sistemas I.A. especialistas comparando com outros

casos em nível regional e mundial- Relatório e comunicação pela voz- Banco de dados sobre todos os conhecimentos em

Medicina. Ligação em rede mundial.- Telemonitoramento de pacientes

••••• PrPrPrPrProjetos de Engenharia Auxiliados por Computadorojetos de Engenharia Auxiliados por Computadorojetos de Engenharia Auxiliados por Computadorojetos de Engenharia Auxiliados por Computadorojetos de Engenharia Auxiliados por Computador

••••• ArArArArArquitetura Auxiliada por Computadorquitetura Auxiliada por Computadorquitetura Auxiliada por Computadorquitetura Auxiliada por Computadorquitetura Auxiliada por Computador

••••• DirDirDirDirDireito Auxiliado por Computadoreito Auxiliado por Computadoreito Auxiliado por Computadoreito Auxiliado por Computadoreito Auxiliado por Computador- Localização automática de pareceres e casos relacionado

- Sugestões de Sistemas Especialistas para as providênciasque devem ser tomadas dentro de determinado processo

- Análise de precedentes em nível nacional e internacional- Síntese de pareceres calçados em Base de Conhecimentosde Sistemas Especialistas. Estes sistemas especialistasestarão calcados no conhecimento e experiências dosmaiores juristas

INFOERAINFOERAINFOERAINFOERAINFOERA

QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro XVo XVo XVo XVo XV. Todos os setores da atividade humana disporão de sistemasinformáticos de apoio ao seu trabalho profissional.

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sofisticadas de comunicação de dados. Além do oferecimento de ser-viços profissionais e escritórios virtuais, teremos através das redesa generalização de serviços, por exemplo, de atendimento bancário,operações de compra e venda através de lojas virtuais, ordens depagamento e transferência de recursos e etc.

As redes de comunicação de dados possibilitarão também o cres-cimento rápido do trabalho no lar, num processo de terceirizaçãoindividual de trabalho. Dentro desta perspectiva deverá ocorrer umcrescimento significativo das firmas individuais e do trabalhoautônomo.

De qualquer modo, é importante considerar que os custos deautomação de escritórios, e de modo geral, de serviços no setorterciário da economia, são muito menores do que nos demais seto-res e as vantagens da automação muito maiores.

As áreas profissionais liberais serão particularmente afetadaspela Infoera (quadro XV). Na área médica, por exemplo, existirãosofisticados sistemas de auxílio ao desempenho profissional. Estessistemas poderão estar conectados em rede mundial e permitirãofacilidades de teleconferências e permuta de imagens médicas entrelocalidades distantes. Sistemas deste tipo poderão monitorar direta-mente sensores remotos colocados em pacientes, e desta forma acom-panhar quase que continuamente a evolução do seu estado clíni-co.(402,403,40-46,630)

O desenvolvimento de sensores de maior resolução associadosa sistemas mais sofisticados de tratamento de imagens permitirãoque os próprios instrumentos, também conectados em rede, desta-quem e alertem o médico para alguns sintomas que podem sercruciais. Incorporando Sistemas Especialistas em Inteligência Arti-ficial é possível analisar diagnósticos, comparando o caso presentecom outros casos em âmbito nacional e internacional, e daí identifi-car o tipo de determinada doença e prescrever os tratamentos maisindicados para ela (387,462-467,656-666). Em sistemas desse tiposerão possíveis relatórios e memorandos utilizando comunicaçõescom a máquina pela voz.

Estando interconectados em rede, estes sistemas terão acessoa Bancos de Dados em nível mundial sobre todos os eventos e co-nhecimentos em Medicina (Quadro XV).

Os projetos de Engenharia auxiliada por computador (CADCADCADCADCAD) jásão uma realidade há muitos anos. Setores especializados da Enge-nharia como, por exemplo, o de projetos de Circuitos Integrados oude projetos de Engenharia Mecânica, Aeronáutica ou de EngenhariaNaval dispõem de estações de trabalho e logicionaria (software) ex-tremamente sofisticadas, que permitem projetos complexos e simu-lações muito precisas e rápidas.

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Na Arquitetura e na Engenharia Civil já existem sistemas delogicionaria, que permitem o projeto completo de edifícios e outrasobras de arte prevendo detalhes como iluminação interna, confortotérmico, vibrações e efeitos de fatores externos, como ventos e chu-vas, antes inviáveis de se prever num projeto comum.

É possível também sistemas profissionais de auxílio ao Direito.Sistemas deste tipo poderiam ter acesso a bancos de dados sobreprocessos, localizando decisões e orientando o causídico em suasdefesas. Poderiam conter também sistemas especialistas de inteli-gência artificial, que contivessem pareceres e decisões judiciais im-portantes. Além de promoverem a geração automática de petições erecursos, estes sistemas poderão prover também teleconferênciasentre os causídicos, e mesmo permitir através de sistemas especia-listas a discussão de pareceres com juristas virtuais, criados a par-tir de bases de conhecimentos obtidas dos maiores juristas huma-nos. Enfim, é possível delinear sistemas profissionais para muitasoutras profissões, dependendo apenas da existência de demandasuficiente para o seu desenvolvimento.

Retornando ao caso das profissões técnicas e das engenharias,torna-se fundamental repensar os cursos técnicos básicos e médios,além dos cursos de graduação, no sentido de torná-los mais eficien-tes e produtivos, buscando a formação rápida de profissionais maisflexíveis e adaptáveis a novas situações.

Existiu até pouco tempo atrás, uma tendência de excessiva es-pecialização das áreas técnicas e de Engenharia exigida pela própriacaracterística da era Pós-industrial. Esta excessiva proliferação deespecializações produz técnicos e engenheiros com conhecimentosprofundos dentro de uma estreita área do saber humano. Estes en-genheiros e técnicos acabam se mostrando pouco adaptáveis a no-vas situações e podem rapidamente tornar-se obsoletos. A tendên-cia da excessiva especialização em qualquer área do conhecimentoserá desastrosa na Infoera, onde a mudança permanente é a regra ea criatividade, o tópico mais importante na avaliação profissional.

Nas condições que existirão na Infoera será extremamente re-comendável formar técnicos e engenheiros básicos, tal como hojesão formados os físicos, os médicos e os advogados e especializá-los,de acordo com as necessidades que advirão do próprio exercício pro-fissional. Para isso, devemos providenciar não só a redução drásticado número de especializações em Engenharia, como também, exer-cer um controle muito efetivo da qualidade dos técnicos e dos enge-nheiros que serão formados. Estes técnicos e engenheiros deverãoter uma grande quantidade de aulas práticas e aulas de laboratório,além de homeworks intensivos, utilizando exatamente as facilidadesproporcionadas pelas redes de comunicação de dados.

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Deverão inclusive ser incentivados durante o curso de forma-ção a cursar algumas disciplinas virtuais do tipo Just in Time, utili-zando seus computadores domésticos.

Reafirmamos que a educação continuada e a reciclagem serãopartes inseparáveis da vida profissional futura, e não a exceção comoocorre hoje, tornando-se parte integrante do sistema de aumento daeficiência da produção industrial de uma empresa. Por isso a educa-ção continuada e os cursos Just in Time devem obrigatoriamente serprevistos nos futuros ambientes de trabalho. No quadro XVI desta-camos resumidamente estas recomendações.

Colocados em paralelo com os demais cursos superiores na áreade exatas, os cursos de Engenharia podem, de certa forma, ser con-siderados ineficientes, no aspecto de transmissão de conhecimentose absorção destes pelos alunos.

De fato, os nossos cursos de Engenharia, normalmente exigem5 anos, em tempo praticamente integral. Todavia, no mercado detrabalho, a não ser pelas garantias burocráticas fornecidas peloCREA, de modo geral, os profissionais não apresentam aparente-mente maior competência profissional do que, por exemplo, os ba-charéis formados em Arquitetura, Química, Física, Ciência da Com-putação ou mesmo Matemática. Estes últimos todavia, são forma-dos em cursos de duração de 4 ou 5 anos e em tempo parcial, apre-sentando um número de horas de aulas, em alguns casos, significa-tivamente inferiores a metade do número de horas das aulas nor-malmente ministradas em Engenharia. Fatos como estes devem serrepensados e analisados, para determinar com maior exatidão a causadesta baixa eficiência na absorção e uso de conhecimentos.

De início, apresentamos algumas sugestões que poderiam even-tualmente melhorar a eficiência de ensino de Engenharia:

a)a)a)a)a) Redução do número de anos letivos da Engenharia para qua-tro, fornecendo nesse período predominantemente disciplinasbásicas.

b) b) b) b) b) Fornecer aos alunos a opção de estudo mais especializadonos dois anos seguintes, após a formatura básica, concedendo otítulo de mestrado automaticamente aos que completarem estesdois anos.

Lamentavelmente, nossos CREAs e CONFEA não têm atribuídofunções legais significativas e reconhecido na sua verdadeira dimen-são o valor dos cursos de pós-graduação, embora exista no país,quase uma dezena de milhares de engenheiros portando o título demestre ou doutor.

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Sob outro aspecto muitas pessoas encaram a pós-graduaçãocomo um sistema de ensino apenas para a formação de professoresna Universidade, não poderia haver erro maior. A pós-graduaçãodeve também ser encarada como um meio eficiente de formação depesquisadores que irão atender as necessiadades de desenvolvimentotécnico-científico nas empresas afim de criar produtos altamentecompetitivos.

Sem dúvida, é muito urgente o reconhecimento oficial da com-petência dos portadores desses títulos, reservando no mercado olugar que merecem.

Só dessa forma nossos técnicos e engenheiros serão incentiva-dos a prosseguir seus estudos mesmo depois de formados e destemodo estarão mais aptos a enfrentar o desafio da Infoera sem setornar obsoletos antes mesmo de se graduar.

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QuadrQuadrQuadrQuadrQuadro XVIo XVIo XVIo XVIo XVI. Recomendações e sugestões para área de Engenharia em face ao desafio da Infoera.

SUGESTÕES DE MODIFICAÇÃOSUGESTÕES DE MODIFICAÇÃOSUGESTÕES DE MODIFICAÇÃOSUGESTÕES DE MODIFICAÇÃOSUGESTÕES DE MODIFICAÇÃO

••••• Redução do númerRedução do númerRedução do númerRedução do númerRedução do número de anos da Engenhariao de anos da Engenhariao de anos da Engenhariao de anos da Engenhariao de anos da Engenhariabásica 4 anos com alguma especializaçãobásica 4 anos com alguma especializaçãobásica 4 anos com alguma especializaçãobásica 4 anos com alguma especializaçãobásica 4 anos com alguma especialização

••••• Incorporação de 2 anos de mestrado para En-Incorporação de 2 anos de mestrado para En-Incorporação de 2 anos de mestrado para En-Incorporação de 2 anos de mestrado para En-Incorporação de 2 anos de mestrado para En-genharia plenagenharia plenagenharia plenagenharia plenagenharia plena

••••• Repensar as atribuições dos engenheios torRepensar as atribuições dos engenheios torRepensar as atribuições dos engenheios torRepensar as atribuições dos engenheios torRepensar as atribuições dos engenheios tor-----nando-as menos especializadas, e estabelecen-nando-as menos especializadas, e estabelecen-nando-as menos especializadas, e estabelecen-nando-as menos especializadas, e estabelecen-nando-as menos especializadas, e estabelecen-do atribuições significativas que corrdo atribuições significativas que corrdo atribuições significativas que corrdo atribuições significativas que corrdo atribuições significativas que correspondamespondamespondamespondamespondamàs pós-graduações e cursos de especializaçãoàs pós-graduações e cursos de especializaçãoàs pós-graduações e cursos de especializaçãoàs pós-graduações e cursos de especializaçãoàs pós-graduações e cursos de especializaçãorrrrreconhecidos.econhecidos.econhecidos.econhecidos.econhecidos.

••••• Os quatrOs quatrOs quatrOs quatrOs quatro primeiro primeiro primeiro primeiro primeiros anos devem ter pros anos devem ter pros anos devem ter pros anos devem ter pros anos devem ter predomi-edomi-edomi-edomi-edomi-nantemente disciplinas básica.nantemente disciplinas básica.nantemente disciplinas básica.nantemente disciplinas básica.nantemente disciplinas básica.

••••• Os 2 anos subsequentes podem ter discipli-Os 2 anos subsequentes podem ter discipli-Os 2 anos subsequentes podem ter discipli-Os 2 anos subsequentes podem ter discipli-Os 2 anos subsequentes podem ter discipli-nas de especializaçãonas de especializaçãonas de especializaçãonas de especializaçãonas de especialização

••••• Reconhecimento e atribuições de funções aReconhecimento e atribuições de funções aReconhecimento e atribuições de funções aReconhecimento e atribuições de funções aReconhecimento e atribuições de funções após-graduação pelo CREApós-graduação pelo CREApós-graduação pelo CREApós-graduação pelo CREApós-graduação pelo CREA

RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES

••••• Redução drástica do númerRedução drástica do númerRedução drástica do númerRedução drástica do númerRedução drástica do número deo deo deo deo deespecializaçõesespecializaçõesespecializaçõesespecializaçõesespecializações

••••• ContrContrContrContrControle da qualidade do ensinoole da qualidade do ensinoole da qualidade do ensinoole da qualidade do ensinoole da qualidade do ensinode Engenhariade Engenhariade Engenhariade Engenhariade Engenharia

••••• Educação Educação Educação Educação Educação Just in TJust in TJust in TJust in TJust in Timeimeimeimeime

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Pequeno Dicionário dePequeno Dicionário dePequeno Dicionário dePequeno Dicionário dePequeno Dicionário deTTTTTererererermos,mos,mos,mos,mos,

Siglas e AcrônimosSiglas e AcrônimosSiglas e AcrônimosSiglas e AcrônimosSiglas e Acrônimos

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presentamos aqui uma pequena lista de Termos, Siglas eAcrônimos visando permitir ao leitor leigo uma rápida explicaçãosobre termos técnicos usados no decorrer do texto.

µµµµµ - Símbolo de micro.

µp µp µp µp µp - Veja microprocessador

µm µm µm µm µm - Micro - Acrônimo que indica um milionésimo da unidade.Um microvolt indica um milionésimo de volt, um microwatt indi-ca um milionésimo de watt, um microssegundo, indica ummilionésimo de segundo.

AddrAddrAddrAddrAddress Busess Busess Busess Busess Bus - Duto de Endereços.

AdmitânciaAdmitânciaAdmitânciaAdmitânciaAdmitância - É o inverso da impedância.

AIAIAIAIAI - Artificial Inteligence

AMAMAMAMAM - Amplitude Modulation - Sistema de transmissão de sinaisde áudio, usado na rádio-difusão, onde a freqüência do sinal derádio-freqüência é transmitido e modulado de acordo com a am-plitude do sinal de áudio que se está transmitindo.

AppleAppleAppleAppleApple - Empresa fabricante do primeiro microcomputador de 8bits de grande sucesso.

ArArArArArmazenamento de Reservamazenamento de Reservamazenamento de Reservamazenamento de Reservamazenamento de Reserva - Armazenamento de segurança feitopara evitar a perda de informações em caso de acidentes.

ArArArArArmazenamento Ópticomazenamento Ópticomazenamento Ópticomazenamento Ópticomazenamento Óptico - Sistema de armazenamento de infor-mações que utilizam raios de luz para o armazenamento ou paraa leitura das informações nele contidas.

ArArArArArmazenamento Secundáriomazenamento Secundáriomazenamento Secundáriomazenamento Secundáriomazenamento Secundário - Veja simplesmente Memória.

ASASASASAS - Armazenamento Secundário.

ÁudioÁudioÁudioÁudioÁudio - Sinais que possuem uma faixa de freqüência que podeser detectada pelo ouvido humano e por isso usada para comuni-cação de voz ou música. Normalmente as freqüências de audiovariam de 10 Hz a 20 Kilohertz.

AAAAA

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Áudio FrÁudio FrÁudio FrÁudio FrÁudio Freqüênciaeqüênciaeqüênciaeqüênciaeqüência – Freqüência dos sinais de áudio.

Automação IndustrialAutomação IndustrialAutomação IndustrialAutomação IndustrialAutomação Industrial - Sistema de automatização de indústriasque envolve desde a automação do chão da fábrica propriamentedita até a automação da própria gerência, com sistemasautomatizados de compras, estoques e vendas.

Back upBack upBack upBack upBack up - Armazenamento de reserva.

Banco de DadosBanco de DadosBanco de DadosBanco de DadosBanco de Dados - Sistema de armazenamento magnético eletrô-nico ou óptico que contém informações de interesse para deter-minada classe de aplicações.

Bancos de TBancos de TBancos de TBancos de TBancos de Tecnologias Vecnologias Vecnologias Vecnologias Vecnologias Virtuaisirtuaisirtuaisirtuaisirtuais - Banco de dados para informa-ção tecnológica que podem ser acessados remotamente de qual-

quer parte do mundo.

BaudBaudBaudBaudBaud - Unidade de medida de freqüência para sinais digitais.Um baud corresponde normalmente a um bit por segundo.

Bem na HoraBem na HoraBem na HoraBem na HoraBem na Hora - Ação ou atividade que deve ser executada no ins-tante correto. Cursos “Just in Time” são cursos a serem seguidose aprendidos pelo usuário, quando este necessitar dos conheci-mentos transmitidos por estes cursos. Em inglês Just in Time.

Bibliotecas VBibliotecas VBibliotecas VBibliotecas VBibliotecas Virtuaisirtuaisirtuaisirtuaisirtuais - Bibliotecas cujo acervo pode ser direta-mente acessado através da rede, fornecendo dados, vídeos e in-formações.

BICMOSBICMOSBICMOSBICMOSBICMOS - Tecnologia bipolar associada a tecnologia CMOS. Utili-za-se a tecnologia bipolar para facilitar o acoplamento de circui-tos integrados com o meio externo.Normalmente para compatibilizar as necessidades da tecnologiabipolar com a tecnologia CMOS, utiliza-se um tipo detecnologia de fabricação de circuitos integrados denominada decavidade dupla.

Bipolar TBipolar TBipolar TBipolar TBipolar Transistorransistorransistorransistorransistor - Transistor Bipolar.

BitBitBitBitBit - Acrônimo para indicar em inglês um dígito binário (bibibibibinarydigittttt, bit).

BJTBJTBJTBJTBJT – Bipolar Juction Transistor – Transistor de Junção Bipolar,veja simplesmente transistor Bipolar.

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BombeamentoBombeamentoBombeamentoBombeamentoBombeamento - Sistema de processamento paralelo de dados,onde as instruções são injetadas em cascata e continuamente,sendo processadas como se fossem parte de uma linha de produ-ção industrial. Em inglês: Pipeline.

BusBusBusBusBus - Veja Duto.

ByteByteByteByteByte - Nos primórdios da computação um byte indicava um con-junto de 6, 7 ou 8 bits. Hoje é consenso quase que geral que umbyte é um conjunto de 8 bits, representando um elemento deinformação.

Cabo CoaxialCabo CoaxialCabo CoaxialCabo CoaxialCabo Coaxial - Cabo composto de um fio interno e uma blinda-gem externa, com secção de corte circular utilizando um isolantede alta qualidade entre eles. Os cabos coaxiais são usados paraconduzir sinais de alta freqüência. Em inglês Coaxial Cable.

CacheCacheCacheCacheCache - Tipo de memória rápida e de pequena capacidade quan-do em comparação com a memória principal. Veja Memória.

Camadas de Silício PoliCamadas de Silício PoliCamadas de Silício PoliCamadas de Silício PoliCamadas de Silício Poli - Veja Camadas Metálicas e Camadas deInterligação.

Camadas de Interligação num CICamadas de Interligação num CICamadas de Interligação num CICamadas de Interligação num CICamadas de Interligação num CI – Para interligar os milhões decomponentes existentes numa pastilha de silício são necessáriasmúltiplas camadas de interligação condutoras de eletricidade. Es-tas camadas podem ser constituídas através de dopagem do pró-prio substrato monocristalino de silício, ou serem constituídas desilício policristalino depositado sobre a pastilha de silício. Podemtambém ser constituídas de silicetos, que são compostos de silí-cio e metais refratários, como titânio e tungstênio e molibdênioou ainda podem ser camadas metálicas diretas. Veja CamadasMetálicas e Camadas de Siliceto.

Camadas de SilicetosCamadas de SilicetosCamadas de SilicetosCamadas de SilicetosCamadas de Silicetos – Silicetos são compostos metálicos do si-lício geralmente utilizando metais refratários (ou seja metais quesuportam temperaturas elevadas) como o molibdênio, tungstênio,titânio e platina.

Camadas MetálicasCamadas MetálicasCamadas MetálicasCamadas MetálicasCamadas Metálicas - Nos CIs complexos com milhões de compo-nentes muita vezes são necessárias muitas camadas metálicasde fiação, isoladas entre si, para prover a interligação de todosesses componentes. Além das camadas metálicas podem tambémexistir camadas de interligação, cujo elemento condutor é o silício

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policristalino altamente dopado. Estas camadas recebem o nomede silício - Poli ou Poli Silício.

Cavidade DuplaCavidade DuplaCavidade DuplaCavidade DuplaCavidade Dupla - A tecnologia CMOS cavidade dupla indica quena fabricação dos dispositivos MOS se utilizou um substratosemicondutor sem dopagem ou então com dopagem de impurezasmuito pequena, difundindo-se no mesmo ilhas P e ilhas N ouseja, formando cavidades P e cavidades N, onde serão fabricadosrespectivamente os TECMOS canal N e os TECMOS canal P. Daí onome de cavidade dupla. Apesar de ser tecnologicamente maissofisticada, e por isso apresentando maiores custos, a tecnologiade dupla cavidade vem sendo crescentemente utilizada, devido asua compatibilidade com a tecnologia N MOS e com a tecnologiabipolar. Em inglês Twin Well. Veja TECMOS canal N, Cavidade P eCavidade N.

Cavidade NCavidade NCavidade NCavidade NCavidade N - Na fabricação de pares complementares CMOS (ondedispositivos TECMOS canal N e Canal P formam os circuitos) tem-se necessidade, dentro de um substrato tipo P, de construir ilhastipo N, onde serão construídos os dispositivos TECMOS canal P.Estas ilhas recebem o nome de Cavidades N. A tecnologia Cavida-de N é uma tecnologia moderna, que permite que os dispositivosCMOS sejam acoplados diretamente com os dispositivos TECMOScanal N, existentes em outras regiões da pastilha. Tudo de acordocom a conveniência do projeto. Em inglês N-well. Veja tambémCMOS e cavidade P.

Cavidade PCavidade PCavidade PCavidade PCavidade P - Na fabricação de pares complementares CMOS(TECMOS canal N e TECMOS canal N, tem-se necessidade dentrode um substrato tipo N, de difundir-se ilhas tipo P que permitama construção dos Dispositivos TECMOS canal N. Estas ilhas rece-bem o nome de cavidades P. Este tipo de tecnologia é a mais sim-ples e antiga utilizada na fabricação de dispositivos CMOS. Eminglês P-Well. Veja CMOS cavidade N.

CDCDCDCDCD - Compact Disk - Veja Discos Compactos.

ChipChipChipChipChip - Veja Pastilha.

CICICICICI - Circuito Integrado - tipo de circuito eletrônico composto de umaou mais pastilhas de semicondutor colocadas em uma única car-caça, aparentando externamente ser uma única peça. Um circui-to integrado pode ser monolítico, quando todos seuscomponentes são colocados em uma única pastilha de

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semicondutor, ou híbrido, quando este possui múltiplaspastilhas interligadas entre si por técnicas de filmes finos.Em inglês, IC.

CIMACIMACIMACIMACIMAVVVVV - Circuitos Integrados de Muita Alta Velocidade - Programade desenvolvimento de circuitos integrados de velocidade extre-mamente elevada, suportado pela agência de Projetos de DefesaAmericana, DARPA. Em inglês VHSIC - Very High Speed IntegratedCircuit.

CirCirCirCirCircuitariacuitariacuitariacuitariacuitaria - Parte física de um sistema eletrônico, de um instru-mento, de um microprocessador ou de um microcomputador, oumesmo computador. A circuitaria inclui por exemplo, não só ocorpo central do computador, mas também todos os seus periféri-cos, inclusive impressora, teclado e terminal de vídeo. Em inglêsHardware.

CirCirCirCirCircuito Integradocuito Integradocuito Integradocuito Integradocuito Integrado - Veja CI, em Inglês Integrated Circuit, IC.

CirCirCirCirCircuitos Integrados de Muita Alta Vcuitos Integrados de Muita Alta Vcuitos Integrados de Muita Alta Vcuitos Integrados de Muita Alta Vcuitos Integrados de Muita Alta Velocidadeelocidadeelocidadeelocidadeelocidade - veja CIMAV.

CISC CISC CISC CISC CISC - Complex Instruction Set Computer - CCCCComputador com conjun-to de IIIIInSSSSStruções CCCCComplexo. Com o desenvolvimento dos compu-tadores e da Microeletrônica, o conjunto das instruções básicasdos computadores começou a se tornar cada vez mais complexo.Daí o nome CISC. Em oposição a esta linha de desenvolvimento,no início da década de 70, surgiram as máquinas RISC (ReducedInstruction Set Computer). Conjunto RRRRReduzido de IIIIInSSSSStruçõespara CCCCComputador, RISC.

Clock - Clock - Clock - Clock - Clock - Relógio.

CMOSCMOSCMOSCMOSCMOS - Cavidade N. Veja simplesmente Cavidade N. Em inglês Nwell.

CMOSCMOSCMOSCMOSCMOS - Cavidade P. Veja simplesmente Cavidade P em inglês Pwell.

CMOSCMOSCMOSCMOSCMOS - Complementary MOS - Complementar MOS - Tecnologia defabricação de circuitos integrados, que associa transistores deefeito de campo Canal N com transistores de efeito de campo Ca-nal P, resultando em circuitos que apresentam um consumo depotência extremamente baixo. Esta característica é muito importante nos circuitos integrados, onde o nível de integração é muitoelevado, pois o principal problema nesses CIs é exatamente a in

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tensidade de potência dissipada por unidade de área, que natecnologia CMOS, como dissemos, é extremamente baixa.

Coaxial CableCoaxial CableCoaxial CableCoaxial CableCoaxial Cable - Cabo Coaxial.

CompconCompconCompconCompconCompcon - Computer Congress - Congresso Científico sobreComputadores realizados anualmente pelo IEEE.

Compostos III-V e II-VIICompostos III-V e II-VIICompostos III-V e II-VIICompostos III-V e II-VIICompostos III-V e II-VII – Os compostos químicos têm suas molé-culas estáveis de modo geral, quando completam oito elétrons nasua camada eletrônica externa. O silício, carbono, diamante e ogermânio têm na sua camada externa quatro elétrons, sendo porisso chamados de tetravalentes. Metais como o índio, alumínio eo gálio têm três elétrons, na sua camada externa, sendo por issochamados de compostos trivalentes ou tipo III. Outrossim, o zin-co, berílio, magnésio e cádmio por exemplo possuem dois elétronsna sua camada externa, sendo considerados compostos bivalentesou tipo II. Já substâncias com cinco elétrons na suas camadaexterna, como o fósforo, o arsênio e o nitrogênio são chamadasde substâncias pentavalentes ou tipo V, enquanto que substân-cias com seis elétrons na sua camada externa, como o enxofre,oxigênio, selênio e telúrio são denominados de hexavelentes outipo VI. Para completar o número de oito elétrons na camada ex-terna, podemos ter apenas átomos tetravalentes como silício,germânio, ou carbono (diamante) ou duas substâncias II-VI comoo sulfeto de zinco. Pode-se ainda associar compostos com trêselétrons na camada externa como o gálio, com compostos comcinco elétrons na camada externa como o nitrogênio, formando onitreto de gálio, completando o número externo de 8 elétrons.São possíveis também estruturas mais complexas com maior nú-mero de substâncias, sendo porém estas mais utilizadas na áreade dispositivos optoeletrônicos e de dispositivos semicondutoresespeciais.

Computação GráficaComputação GráficaComputação GráficaComputação GráficaComputação Gráfica - Sistema de computação de desenvolvimentode logicionaria e circuitaria específicas, voltadas para efeitos vi-suais na tela do monitor do computador, visando uma melhorinteração homem/máquina e mostrando os resultados doprocessamento de forma sintética e clara ao usuário. Em inglêsComputer Graphics.

Computação VComputação VComputação VComputação VComputação Visualisualisualisualisual - Sistema de computação que desenvolvelogicionaria e circuitaria específicas voltadas ao processamentode imagens de vídeo e a criação de efeitos visuais especiais.

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A computação visual de certa forma complementa a computaçãográfica, e estes dois campos tendem a convergir a longo prazo. Acomputação visual todavia não se restringe apenas as imagensmostradas na tela do computador, podendo processar imagensou mesmo recuperá-las, sem que estas sejam mostradas direta-mente ao usuário. Em inglês Visual Computing.

ComputadorComputadorComputadorComputadorComputador - Máquina automática capaz de processar dados, si-nais e informações. Um computador de programa armazenado éconstituído das seguintes unidades: a) Processador ou UnidadeCentral de Processamento UCP, b) Memória c) Subsistemas deentrada/saída d) Armazenamento secundário. Em inglês Computer.

Computador PessoalComputador PessoalComputador PessoalComputador PessoalComputador Pessoal - Computador voltado para o uso pessoal. Eminglês Personal Computer.

ComputerComputerComputerComputerComputer - Computador.

Computer GraphicsComputer GraphicsComputer GraphicsComputer GraphicsComputer Graphics - Veja Computação Gráfica.

Comunicação de Dados ÓpticaComunicação de Dados ÓpticaComunicação de Dados ÓpticaComunicação de Dados ÓpticaComunicação de Dados Óptica - Sistema de comunicação digitalque utiliza sinais de luz para a transmissão das informações. Omeio de transmissão dos raios de luz pode ser o próprio ar ouqualquer outro meio. Para transmissão de sinais de luz guiados,comumente se utiliza fibras ópticas. Em inglês Optical DataCommunication.

CondutanceCondutanceCondutanceCondutanceCondutance - Condutância

CondutânciaCondutânciaCondutânciaCondutânciaCondutância - É o inverso da resistência elétrica. Em inglêscondutance.

CPUCPUCPUCPUCPU - Central Processing Unit - Unidade Central de Processamento,UCP.

Cursos Just in TCursos Just in TCursos Just in TCursos Just in TCursos Just in Timeimeimeimeime - Cursos oferecidos através de rede de comu-nicação de dados, visando atender as necessidades de momentodo usuário. Veja Bem na Hora.

Cursos VCursos VCursos VCursos VCursos Virtuaisirtuaisirtuaisirtuaisirtuais - Cursos ministrados utilizando as facilidades pro-porcionadas pelas redes de comunicações de dados e sistemas deteleconferência. Estes cursos apresentam uma abordagem espe-cial, através da qual os estudantes podem exercer suas ativida-

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des didáticas no próprio lar e consultar seus professores atravésdas redes de comunicação. Em inglês Virtual Course.

DadodutoDadodutoDadodutoDadodutoDadoduto - Veja Duto de Dados.

Data BusData BusData BusData BusData Bus - Veja Duto de Dados.

Digital RádioDigital RádioDigital RádioDigital RádioDigital Rádio - Veja Rádio Digital.

Dinamic MemoryDinamic MemoryDinamic MemoryDinamic MemoryDinamic Memory - Memória Dinâmica.

Discos CompactosDiscos CompactosDiscos CompactosDiscos CompactosDiscos Compactos - Sistemas de discos, que utilizam a gravação eleitura da informação feita digitalmente. Os discos compactos pos-suem sistemas automáticos para a correção de erros e recupera-ção das informações. Tipicamente os Discos Compactos possuemdiâmetro físico de 5 polegadas (12,5cm) e armazenam até 680Mbytes de informação. Atualmente estão sendo lançados CDs dealtíssima densidade por diferentes empresas como por exemplo:Super Density, CD, SD-10 pela Toshiba/Time Warner, CD capazde armazenar 10 Gigabytes, MM CD, multimídia CD pela Phillips/Sony capaz de armazenar 7,4 gigabytes. De modo geral, os novosCDs de alta densidade recebem também o nome de DVD - DigitalVideo Disk ou Digital Versatile Disk.

Discos FlexíveisDiscos FlexíveisDiscos FlexíveisDiscos FlexíveisDiscos Flexíveis - São sistemas de armazenamento secundário re-movível, formados por discos magnéticos. Os disco magnéticosflexíveis tinham originalmente 8 polegadas de diâmetro (20 cm)as quais foram reduzidas sucessivamente para 5” (13,5 cm) e pos-teriormente para 3’1/4 polegada (8 cm) e mesmo 2’1/4 polegadas(6 cm). Correspondendo às sucessivas reduções de dimensões ocor-reram sucessivos aumentos de capacidade de armazenamento.Em inglês Flexible Disks ou Diskettes.

DiskettesDiskettesDiskettesDiskettesDiskettes - Disquetes - veja discos flexíveis.

DisquetesDisquetesDisquetesDisquetesDisquetes - Veja discos flexíveis. Em inglês diskettes.

DopagemDopagemDopagemDopagemDopagem - Denominamos de dopagem o processo de colocação deimpurezas num semicondutor, visando a alterar ou controlar seucomportamento elétrico.

DutoDutoDutoDutoDuto - Conjunto de linhas (fios) paralelos por onde fluem os sinaiselétricos que conduzem a informação. O duto de dados ou odadoduto conduz os dados a serem processados ou armazenados

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na memória. O duto de endereços ou endeduto conduz osendereços que permitem selecionar os dados desejados na memó-ria. Em inglês BUS ou Databus.

Duto de DadosDuto de DadosDuto de DadosDuto de DadosDuto de Dados - Duto que conduz dados a serem armazenados namemória ou a serem processados. Em inglês Databus. Veja Duto.

Duto de EnderDuto de EnderDuto de EnderDuto de EnderDuto de Endereçoseçoseçoseçoseços - Duto ou conjunto de linhas que conduzem ossinais elétricos correspondentes aos endereços de memória. Eminglês AddrAddrAddrAddrAddress Busess Busess Busess Busess Bus. Veja Duto.

Duto de MemóriaDuto de MemóriaDuto de MemóriaDuto de MemóriaDuto de Memória - Duto que conduz os dados provenientes ou en-dereços na Memória. Em inglês Memory Bus. Veja Duto.

DVDDVDDVDDVDDVD - Digital Video Disk ou Digital Versatile Disk - Veja DiscosCompactos.

Educação ContinuadaEducação ContinuadaEducação ContinuadaEducação ContinuadaEducação Continuada - Sistema educacional a ser estabelecido quepermite que o profissional típico acompanhe e se atualize comrelação às modificações, aperfeiçoamentos e descobertas feitasem sua área. Devido a Infoera, a educação continuada deve sergeneralizada a todas as camadas profissionais, deixando de serapenas um sistema educacional específico para a atualização pro-fissional.

Em LinhaEm LinhaEm LinhaEm LinhaEm Linha - Diz-se que um processamento é em linha, quando épossível acessar um computador através de uma linha de comu-nicação de dados e este computador passa imediatamente a exe-cutar tarefas sofisticadas de modo interativo com o usuário,retornando-as ao usuário assim que estejam concluídas. Oprocessamento em linha é dito em tempo real, se existe umavinculação crítica impondo um tempo máximo para a execuçãodas tarefas propostas. Em inglês On line.

EndedutoEndedutoEndedutoEndedutoEndeduto - Veja Duto de endereços.

Ensino VEnsino VEnsino VEnsino VEnsino Virtualirtualirtualirtualirtual - Programas de ensino baseados fortemente em cur-sos virtuais.

Era AgrEra AgrEra AgrEra AgrEra Agro-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastorilo-Pastoril - Período do início da história, onde surgem osprimeiros animais domésticos, as atividades de pastoreio e as pri-meiras atividades agrícolas. Neste período surgem também as pri-meiras cidades e desenvolvem-se atividades metalúrgicas que uti-lizam o chumbo, estanho, ouro, prata, cobre e ferro.

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Era Caça-CapturaEra Caça-CapturaEra Caça-CapturaEra Caça-CapturaEra Caça-Captura - Período pré-histórico, onde pequenos gruposhumanos viviam essencialmente da caça, da pesca e frutas sil-vestres.

Era IndustrialEra IndustrialEra IndustrialEra IndustrialEra Industrial - Considera-se o real início da Era Industrial duranteo Renascimento, onde o crescimento das atividades científicaspermitiram o desenvolvimento tecnológico de forma perene.

Era Pós-IndustrialEra Pós-IndustrialEra Pós-IndustrialEra Pós-IndustrialEra Pós-Industrial - Admite-se o início da Era Pós-Industrial, geral-mente após a Segunda Guerra Mundial, com a prevalência dasatividades do setor terciário. A era Pós-industrial assistiu ao gi-gantesco desenvolvimento da indústria de Microeletrônica, de Com-putadores e de Telecomunicações dentre outras.

Era de inforEra de inforEra de inforEra de inforEra de informaçãomaçãomaçãomaçãomação - Veja Infoera

Espaço de MemóriaEspaço de MemóriaEspaço de MemóriaEspaço de MemóriaEspaço de Memória - Número de bits, que permitem selecionarendereços na memória. Deste modo, dispondo por exemplo de 32bits podemos endereçar cerca de 4 bilhões de endereços na me-mória, embora a memória implementada fisicamente possa sermuito menor do que este valor. Em inglês Memory Space.

Estação de TEstação de TEstação de TEstação de TEstação de Trabalhorabalhorabalhorabalhorabalho - Tipo de computador profissional destinadoao uso individual, contendo um repertório de logicionaria especí-fica à finalidade profissional a que se destina. Em inglês WorkStation.

Expert SistemsExpert SistemsExpert SistemsExpert SistemsExpert Sistems - Veja Sistemas Especialistas

f f f f f - fanto - Prefixo que indica um quatrilhionésimo da unidade. Umfantowatt é um quatrilhionésimo de watt, um fantossegundo valequatrilhionésimo de segundo, ou seja, um quatrilhão defantossegundos equivale a um segundo.

Faixa PrFaixa PrFaixa PrFaixa PrFaixa Proibidaoibidaoibidaoibidaoibida - Faixa de energia que separa o topo de faixa devalência e o fundo da faixa de condução. A amplitude da faixaproibida determina o comportamento elétrico do material, deter-minando o grau de condutividade que este apresenta.

FantoFantoFantoFantoFanto - Veja f.

FETFETFETFETFET - Field Effect Transistor. Veja Transistor de Efeito de CampoTEC.

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Fibras ÓpticasFibras ÓpticasFibras ÓpticasFibras ÓpticasFibras Ópticas - Material cristalino em forma de fios muito finos,transparentes a determinados comprimentos de luz, visível ouinfravermelho, usado para transportar sinais de luz portadoresde informações analógicas ou digitais. Em inglês Optical Fiber.

Field EfField EfField EfField EfField Effect Tfect Tfect Tfect Tfect Transistorransistorransistorransistorransistor - Transistor de Efeito de Campo. Veja TEC.

Fitas MagnéticasFitas MagnéticasFitas MagnéticasFitas MagnéticasFitas Magnéticas - Veja Memória.

Fitas StrFitas StrFitas StrFitas StrFitas Streamereamereamereamereamer - Veja Memória.

Floating Point UnitFloating Point UnitFloating Point UnitFloating Point UnitFloating Point Unit - Veja UVF.

Fora de LinhaFora de LinhaFora de LinhaFora de LinhaFora de Linha - Diz-se que um processamento é realizado fora delinha quando se introduz os dados num computador, deixandoque este os processe, sem que haja nenhum vínculo temporalpara que este processamento seja realizado ou então nenhumvínculo físico com o destinatário final do processamento. Em in-glês Off-line.

FotônicaFotônicaFotônicaFotônicaFotônica - Ciência que estuda o comportamento dos raios de luznão só em termos geométricos, mas também em termos da físicados fenômenos.

FPUFPUFPUFPUFPU - Floating Point Unit - Unidade de Virgula Flutuante - UVF

Fuzzy LogicFuzzy LogicFuzzy LogicFuzzy LogicFuzzy Logic - Lógica Difusa.

GGGGG - Giga - Prefixo que indica bilhões de unidades. Um gigawatt éigual a um bilhão de watts, um gigaohm corresponde a um bilhãode ohms, um gigaflops corresponde a um bilhão de instruções emponto flutuante por segundo.

GazeGazeGazeGazeGaze - Veja Olhar.

Geração de FonemasGeração de FonemasGeração de FonemasGeração de FonemasGeração de Fonemas - Síntese artificial de sons e palavras pelocomputador a partir de dados obtidos de processamento interno.Observe-se que a geração de fonemas não é a simples reproduçãode sons gravados na memória do computador.

GlobalizaçãoGlobalizaçãoGlobalizaçãoGlobalizaçãoGlobalização - Processo provocado pela Infoera, onde todas as in-formações importantes estão a disposição de uma pequena elite.A globalização está ocorrendo sobretudo no mundo dos investi-mento voláteis e no mundo da especulação.

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HarHarHarHarHardwardwardwardwardwareeeee - Circuitaria.

HDTVHDTVHDTVHDTVHDTV - High Definition TV - TV de Alta Definição.

HertzHertzHertzHertzHertz - Hz - Unidade de medida de freqüência de sinais senoidais.Um Hertz corresponde a um ciclo por segundo.

High Definition TVHigh Definition TVHigh Definition TVHigh Definition TVHigh Definition TV - TV de Alta Definição.

Home TheaterHome TheaterHome TheaterHome TheaterHome Theater - Teatro no Lar - Sistema de sonorização ambientalacoplado a telas gigantes de TV, que dá ao espectador a sensaçãode estar numa sala de projeção cinematográfica pública.

ICICICICIC - Integrated Circuit - Circuito Integrado. Veja CI.

ÍconesÍconesÍconesÍconesÍcones - Símbolos em forma de pequenas figuras usados na tela docomputador, para indicar determinadas funções a serem execu-tadas pelo programa ativo.

IEEEIEEEIEEEIEEEIEEE - The Institute of Electrical and Eletronics Engineers - Tradicio-nal associação americana de Engenharia, englobando os enge-nheiros eletrônicos e eletricistas e hoje tendo âmbito mundial.

IEMAIEMAIEMAIEMAIEMA - Integração em Escala Muito Ampla - Tipo de Circuito Inte-grado, que contém em sua pastilha um número de dispositivosvariando entre cem mil e dez milhões. Em inglês Very Large ScaleIntegration, VLSI.

IEUAIEUAIEUAIEUAIEUA - Integração em Escala Ultra Ampla. Tipo de Circuito integra-do que contém em sua pastilha mais de dez milhões de compo-nentes. Em inglês Ultra Large Scale Integration, VLSI.

ILEILEILEILEILE - Integração em Larga Escala. Tipo de circuito integrado quecontém em sua pastilha um número de dispositivos que variaentre 1.000 e 100.000. Em inglês Large Scale Integration ou LSI.

Image RecognitionImage RecognitionImage RecognitionImage RecognitionImage Recognition - Reconhecimento de imagem.

IMEIMEIMEIMEIME - Integração em Média Escala. Tipo de circuito integrado quecontém em sua pastilha um número de dispositivos situado entre10 e 1000. Em inglês MSI, Medium Scale Integration.

ImpedânciaImpedânciaImpedânciaImpedânciaImpedância - Grandeza física característica de um circuito elétricoque estabelece uma relação entre os valores instantâneos de

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tensão e os valores instantâneos de corrente presentes neste cir-cuito. A impedância é normalmente apresentada por Z. Umaimpedância pode ser capacitiva, quando apresentada por umcapacitor puro; indutiva, quando apresentada por um indutor puroou resistiva, quando apresentada por um resistor puro. Umaimpedância na prática pode também ser composta pelos três com-ponentes citados (capacitivo, resistivo e indutivo). Veja tambémresistência elétrica. Em inglês Impedance.

InfoageInfoageInfoageInfoageInfoage - Infoera

InfoeraInfoeraInfoeraInfoeraInfoera - Nova era ou idade tecnológica da humanidade, que serácaracterizada pela intensa e instantânea propagação das infor-mações por todo o mundo. Atualmente estamos no limiar de en-trada da Infoera.

InforInforInforInforInformáticamáticamáticamáticamática - Ciência que estuda e engloba todos os aspectos envol-vidos no processamento de dados e da informação, bem comotodos os aspectos envolvidos na transmissão desses dados e in-formações. Com isso, a Informática em seu aspecto mais geralengloba a Microeletrônica, o processamento de dados, oprocessamento de sinais, a Telemática e as Telecomunicações.

Institute of Electrical and ElectrInstitute of Electrical and ElectrInstitute of Electrical and ElectrInstitute of Electrical and ElectrInstitute of Electrical and Electronics Engineersonics Engineersonics Engineersonics Engineersonics Engineers - veja IEEE.

Integração em Escala Muito AmplaIntegração em Escala Muito AmplaIntegração em Escala Muito AmplaIntegração em Escala Muito AmplaIntegração em Escala Muito Ampla - Very Large Scale Integration,VLSI - veja IEMA.

Integração em Escala Ultra Ampla - Integração em Escala Ultra Ampla - Integração em Escala Ultra Ampla - Integração em Escala Ultra Ampla - Integração em Escala Ultra Ampla - Ultra Large Scale Integration,ULSI - Veja IEUA.

Integração em LarIntegração em LarIntegração em LarIntegração em LarIntegração em Larga Escalaga Escalaga Escalaga Escalaga Escala - Large Scale Integration, LSI - veja ILE.

Integração em Média EscalaIntegração em Média EscalaIntegração em Média EscalaIntegração em Média EscalaIntegração em Média Escala - Medium Scale Integration, IME - VejaIME

Integração em Pequena EscalaIntegração em Pequena EscalaIntegração em Pequena EscalaIntegração em Pequena EscalaIntegração em Pequena Escala - Veja IPE. Em inglês Small ScaleIntegration.

Integrated CirIntegrated CirIntegrated CirIntegrated CirIntegrated Circuitcuitcuitcuitcuit – Circuito Integrado

IntelIntelIntelIntelIntel - Empresa líder na produção de microprocessadores.

Inteligência ArtificialInteligência ArtificialInteligência ArtificialInteligência ArtificialInteligência Artificial - Os sistemas de Inteligência Artificial IA são

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sistemas de logicionaria inicialmente delineados para realizaçãode prova automática de teoremas. Desde então o uso dessessistemas foi se generalizando, sendo hoje utilizados em um gran-de número de aplicações. Uma classe importante de sistemas deinteligência artificial são os sistemas especialistas. Em inglês Ar-tificial Intelligence, AI.

Interactive TVInteractive TVInteractive TVInteractive TVInteractive TV - TV Interativa.

InterInterInterInterInternetnetnetnetnet - Rede de âmbito mundial que permite a troca de informa-ções entre seus usuários através do uso do computador pessoal edo correio eletrônico.

Inversão de PopulaçãoInversão de PopulaçãoInversão de PopulaçãoInversão de PopulaçãoInversão de População - Num semicondutor são possíveis dois ti-pos de portadores de corrente, um apresentando carga positiva,denominado de lacuna e outro apresentando carga negativa, de-nominado elétron. Devido ao tipo de dopagem aplicada aosemicondutor podemos ter predominância de um tipo ou de outrotipo de portador de carga. Dizemos que temos inversão de popu-lação de portadores, quando por efeito de um motivo externo,invertemos o tipo de população normalmente encontrada nestesemicondutor.

IPEIPEIPEIPEIPE - Integração em pequena escala - Circuitos integrados em umaúnica pastilha de silício que contém menos do que 10 componen-tes - Em inglês SSI.

Just in TJust in TJust in TJust in TJust in Timeimeimeimeime - Veja Bem na Hora ou cursos Just in Time.

KKKKK - Kilo. Prefixo que indica milhares de unidades. Deste modo umkilowatt igual a 1000 watts, KW, um kilohm indica 1000 ohms,KW, um quilômetro, indica 1000 metros, Km.

Laboratórios VLaboratórios VLaboratórios VLaboratórios VLaboratórios Virtuaisirtuaisirtuaisirtuaisirtuais - Laboratórios cujas facilidades podem seracessadas e comandadas diretamente a partir de um local remotoatráves de uma rede de comunicação de dados.

Lâmina de SilícioLâmina de SilícioLâmina de SilícioLâmina de SilícioLâmina de Silício - Folha circular de silício, cuja espessura variadesde décimos de milímetro até 1 mm e cujo diâmetro tem sidosucessivamente ampliado desde o início dos anos 60 até hoje,podendo atingir 25 cm de diâmetro em linha de produção indus-trial. A superfície de uma lâmina recebe acabamento especular, enela são fotogravadas e repetidas as imagens dos circuitos inte-grados. Uma lâmina típica pode conter em sua superfície um

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número de CIs que varia entre 400 a 1000. Estes CIs, depois deconcluídas as etapas de sua fabricação, devem ser separados.Por isso, a lâmina de silício é cortada e separada em pastilhasretangulares, cada pastilha contendo tipicamente um CI. As lâ-minas de silício são obtidas através do corte de tarugos cilíndri-cos de semicondutor monocristalino sendo que o corte das lâmi-nas é feito perpendicularmente ao eixo do cilindro. O diâmetrodas lâminas tinha no início da década de 60 o diâmetro de umapolegada (2,5 cm) e hoje já se está usando diâmetros de 10 pole-gadas (25 cm) em linha de produção industrial. Todavia estãosendo propostos por alguns fabricantes diâmetros de até 18 pole-gadas (40 cm). O aumento do diâmetro das lâminas de silíciopermite o aumento do número de pastilhas de CI, que são produ-zidas simultaneamente. Em inglês Wafer.

LarLarLarLarLarge Scale Integrationge Scale Integrationge Scale Integrationge Scale Integrationge Scale Integration - LSI veja ILE, Integração em Larga Escala.

Lei de MoorLei de MoorLei de MoorLei de MoorLei de Mooreeeee - Lei empírica que estabelece que o número de dispo-sitivos numa pastilha de circuito integrado dobra a cada 18 me-ses. A rigor se considerarmos que o número de dispositivos numapastilha de silício dobra a cada dois anos, podemos verificar queeste fato tem se mantido desde 1960 até nossos dias.

Lógica DifusaLógica DifusaLógica DifusaLógica DifusaLógica Difusa - Categoria de circuitos lógicos capazes de aceitarsinais de entrada imprecisos e a partir deles apresentar sinais desaída definidos. Em inglês Fuzzy Logic.

Lógica NebulosaLógica NebulosaLógica NebulosaLógica NebulosaLógica Nebulosa - Veja Lógica Difusa

LogicionariaLogicionariaLogicionariaLogicionariaLogicionaria - Parte de um sistema eletrônico, de um instrumento,de um microcomputador ou computador, constituída de informa-ções, algoritmos e procedimentos contidos em seu sistema dememória e armazenamento secundário. É a Logicionaria que de-termina a operação de todos os subsistemas de computador, de-terminando seu modo de operação e o caráter das operações rea-lizadas. Em inglês Software.

LSILSILSILSILSI - Large Scale Integration, Integração em Larga Escalas, Veja ILE.

LSILSILSILSILSI – Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica daUSP.

MMMMM - Mega - Prefixo que indica milhões de unidades. Um megawatt eigual a 1 milhão de watts Mw. Um megohm indica um milhão de

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ohms, MW. Um megametro indica um milhão de metros.

mmmmm - mili - Prefixo que indica milésimos da unidade. Um miliwattindica um milésimo de watt, um miliohm, um milésimo de ohm.

MADMADMADMADMAD - Memória de Acesso Direto - Subsistema de armazenamentode dados, no qual uma vez selecionado por um conjunto de bitsum endereço, este fornece diretamente os dados nele contidos,após um dado tempo de acesso aproximadamente constante. Eminglês RAM.

MALMALMALMALMAL - Memória Apenas de Leitura, MAL. Trata-se de um subsistemadigital, onde as informações são gravadas de forma permanente eo acesso a elas é obtido através do fornecimento de um endereço.O subsistema MAL comporta-se portanto, como uma tabela ouum livro, onde se obtém dados e informações, uma vez seleciona-da determinada linha ou determinada página. Em inglês ROM,Read Only Memory.

Medium Scale IntegrationMedium Scale IntegrationMedium Scale IntegrationMedium Scale IntegrationMedium Scale Integration - MSI - Integração em Média Escala,veja IME.

MemóriaMemóriaMemóriaMemóriaMemória - Subsistema de um computador encarregado de armaze-nar dados. Uma memória pode ser de Acesso Serial. Nesse casodeve-se percorrer todos os endereços intermediários, até que seatinja o endereço desejado. Este é o caso, por exemplo, do acessoem fitas magnéticas como é o caso de videocassetes. A memóriapode também ser de Acesso Direto ou Randônico. Nesse caso pode-se ir diretamente ao endereço desejado, depois de um dado tempode acesso: é o que ocorre por exemplo nas memórias asemicondutor. Nos discos “Winchester”, o acesso é obtido por umacombinação de seleção de trilhas e segmentos de trilhas, podendoo acesso ser considerado do tipo direto. Num computador, emvirtude da necessidade de adequar o tempo de acesso e a capaci-dade de armazenamento com a velocidade de operação da Unida-de Central de Processamento, dividiu-se a memória em diferentesníveis: a) Memória Cache ou primeiro nível de memória. A memó-ria cache é constituída de CIs de memória, do tipo de acesso dire-to cujo tempo de acesso é muito rápido. b) Memória cache, segun-do nível. Também constituída de CIs de memória do tipo Memóriade acesso direto, apresentando também tempo de acesso bastan-te rápido. Porém o tempo de acesso é mais lento que o caso ante-rior, tendo todavia muito maior capacidade de armazenamento.c) Memória Principal, Memória de acesso direto a semicondutorde acesso muito rápido, porém mais lento do que as anteriores. A

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memória principal tem capacidade de armazenamento, várias or-dens de grandeza maior do que as memórias caches anteriores. d)Armazenamento secundário. Este armazenamento é normalmen-te constituído pelos discos Winchester cujo acesso é muito maislento do que as memórias anteriores, porém com muito maiorcapacidade de armazenamento. e) Discos flexíveis e CD’s - Siste-mas de armazenamento de grande capacidade removíveis, quepossuem acesso relativamente lento, permitindo todavia transfe-rir novos dados ao computador ou então copiar dados na memó-ria do computador. Os discos flexíveis e os próprios CDs podemser usados como sistemas de armazenamento de suporte ou dereserva (Back up). f) Fitas Magnéticas - Sistemas dearmazenamento secundário de baixo custo e grande capacidadesendo comumente usados em sistemas profissionais como siste-mas de armazenamento de reserva (Back up). Existem vários ti-pos de armazenamento em fitas magnéticas, sendo as mais co-muns hoje, as que utilizam cassete (fitas streamers).

Memória CacheMemória CacheMemória CacheMemória CacheMemória Cache - Memória de despensa - veja simplesmenteMemória.

Memória de Acesso DirMemória de Acesso DirMemória de Acesso DirMemória de Acesso DirMemória de Acesso Diretoetoetoetoeto - Randon Acess Memory ver MAD

Memória DinâmicaMemória DinâmicaMemória DinâmicaMemória DinâmicaMemória Dinâmica - Tipo de memória a semicondutor, onde a in-formação é armazenada em um elemento de circuito, como porexemplo, um pequeno capacitor. Sendo este capacitor não ideal, ainformação nele armazenada vai se desvanecendo aos poucos,em questão de milissegundos. Daí a necessidade de periodica-mente restaurarmos a informação armazenada. A operação derestauração da informação é chamada de refrescamento ou res-tauração. (Em inglês Refresh). As memórias dinâmicas, por teremseus elementos de armazenamento muito mais simples permitemmaior capacidade de armazenamento. Entretanto, por necessita-rem de refrescamento exigem circuito externo para tal (algumasmemórias dinâmicas possuem resfrescamento interno sendo porisso chamadas de pseudos-estáticas), tendo também algumas res-trições ao acesso, devido exatamente a operação de refrescamento.Em inglês Dinamic Memory.

Memória não VMemória não VMemória não VMemória não VMemória não Volátilolátilolátilolátilolátil - Tipo de memória em que a informação nelacontida, não se desvanece mesmo com a falta de energia. Os mei-os de armazenamento magnéticos e ópticos são tipicamente nãovoláteis. Em inglês Non Volatile Memory. Veja também Memória.

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Memória PrincipalMemória PrincipalMemória PrincipalMemória PrincipalMemória Principal - Veja simplesmente Memória.

Memória Pseudo EstáticaMemória Pseudo EstáticaMemória Pseudo EstáticaMemória Pseudo EstáticaMemória Pseudo Estática - Veja Memória Dinâmica.Memória VMemória VMemória VMemória VMemória Volátilolátilolátilolátilolátil - Tipo de memória em que a informação nela con-

tida é perdida quando a fonte de energia de alimentação é inter-rompida. Em inglês Volatile Memory. Veja também Memória.

Memórias EstáticasMemórias EstáticasMemórias EstáticasMemórias EstáticasMemórias Estáticas - As memórias estáticas armazenam a infor-mação em elementos que mantém esta informação inalterada,enquanto forem mantidas as condições básicas para sua opera-ção correta. Por exemplo, num circuito eletrônico biestável, a po-sição deste se mantém, enquanto houver tensão de alimentaçãoconveniente alimentando-o, e enquanto na sua entrada não foraplicado um sinal que comande sua mudança de posição. Eminglês Static Memory. Veja também Memória.

Memory BusMemory BusMemory BusMemory BusMemory Bus - Duto de Memória.

Memory SpaceMemory SpaceMemory SpaceMemory SpaceMemory Space - Espaço de Memória ou espaço de endereçamentode memória.

MicrMicrMicrMicrMicro Mecânicao Mecânicao Mecânicao Mecânicao Mecânica - Desenvolvimento de micro peças, micromotores,microssensores e microatuadores, utilizando as técnicas deMicrofotolitografia desenvolvidas para a Microeletrônica.

MicrMicrMicrMicrMicro Óptico Eletrônicao Óptico Eletrônicao Óptico Eletrônicao Óptico Eletrônicao Óptico Eletrônica - Tecnologia que implementa dispositivosópticos minuaturizados semelhante à tecnologia utilizadas naMicroeletrônica.

MicrMicrMicrMicrMicrocirurocirurocirurocirurocirurgiasgiasgiasgiasgias - Cirurgias realizadas com o auxílio demicroinstrumentos e microssensores desenvolvidos com apoio nastecnologias Fotolitográficas desenvolvidas para a Microeletrônica.

MicrMicrMicrMicrMicrocomputadorocomputadorocomputadorocomputadorocomputador - Computador constituído por poucas pastilhasde silício e ocupando pequeno volume físico.

MicrMicrMicrMicrMicroeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônica - Conjunto de tecnologias submicrométricas quehoje permitem colocar em pastilhas de silício de 1,5 x 1,5 cm delado e 1 mm de espessura vários milhões de dispositivoseletrônicos.

MicrMicrMicrMicrMicroestruturasoestruturasoestruturasoestruturasoestruturas - Estruturas de dimensões micrométricas

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implementadas utilizando as tecnologias desenvolvidas para aMicroeletrônica.

MicrMicrMicrMicrMicroproproproproprocessadorocessadorocessadorocessadorocessador - Processador integrado hoje colocado em umaúnica pastilha de silício.

MicrMicrMicrMicrMicrossensorossensorossensorossensorossensoreseseseses - Sensores de dimensões micrométricas, geralmen-te associados com circuitos integrados que amplificam os sinaispor eles gerados.

mmmmmmmmmm - Acrônimo que indica a abrevitura de milímetro.

MMCDMMCDMMCDMMCDMMCD - Multimedia Compact Disk - Veja Discos Compactos.

MonitorMonitorMonitorMonitorMonitor - Subsistema de circuitaria que permite a apresentação dedados, gráficos, figuras e imagens de um computador ou outroqualquer instrumento numa tela monocromática ou colorida.

MOSMOSMOSMOSMOS - Metal Óxido Semicondutor - Tecnologia de dispositivos ele-trônicos, que permite a obtenção de dispositivos extremamentereduzidos, sendo por isso largamente empregada na fabricaçãode circuitos integrados complexos.

MOS FETMOS FETMOS FETMOS FETMOS FET - Channel N - Veja TECMOS canal N.

MOS FETMOS FETMOS FETMOS FETMOS FET - Metal Oxide Semiconductor Field Effects Transitor - Tran-sistor de efeito de Campo Metal Óxido Semicondutor veja TECMOS.

MOS FETMOS FETMOS FETMOS FETMOS FET – Channel P Metal Oxide Semicondutor Field Effect Tran-sistor - Transistor de Efeito de Campo Metal Óxido Semicondutorveja TECMOS canal P.

MouseMouseMouseMouseMouse - Veja Ratinho.

MPMPMPMPMP - Memória Principal. Veja memória.

MSIMSIMSIMSIMSI - Medium Scale Integration - Integração em Média Escala, vejaIME.

MultimídiaMultimídiaMultimídiaMultimídiaMultimídia - Sistemas eletrônicos capazes de operar comprocessamento de dados, imagens, sons, além de dispor de signi-ficativos recursos de computação gráfica.

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nnnnn - nano - Prefixo que indica um bilionésimo de unidade. Um nanovoltindica um bilionésimo de volt, um nanowatt indica um bilionésimode watt, um nanossegundo indica um bilionésimo de segundo.

NanoeletrônicaNanoeletrônicaNanoeletrônicaNanoeletrônicaNanoeletrônica - Como hoje se trabalha com dimensões inferiores aum mícron, sendo que em muitos casos as dimensões são inferi-ores a cem nanômetros, muitos autores têm introduzido o termoNanoeletrônica para designar estas tecnologias.

NanoestruturasNanoestruturasNanoestruturasNanoestruturasNanoestruturas - Estruturas cujas dimensões são medidas embilionésimos de metro. Veja Nanomecânica.

NanomecânicaNanomecânicaNanomecânicaNanomecânicaNanomecânica - Dispositivos mecânicos cujas dimensões medemem bilionésimos de metro e que são fabricados utilizando-se astecnologias de Microeletrônica. Veja Micromecânica.

Neural NetworksNeural NetworksNeural NetworksNeural NetworksNeural Networks - Veja Redes neurais

Níveis de Silício PoliNíveis de Silício PoliNíveis de Silício PoliNíveis de Silício PoliNíveis de Silício Poli - Veja Camadas Metálicas.

Níveis metálicosNíveis metálicosNíveis metálicosNíveis metálicosNíveis metálicos - Veja Camadas metálicas.

Non VNon VNon VNon VNon Volatile Memoryolatile Memoryolatile Memoryolatile Memoryolatile Memory - Memória não Volátil.

N-WN-WN-WN-WN-Wellellellellell - Veja cavidade N.

OfOfOfOfOff-Linef-Linef-Linef-Linef-Line - Fora de Linha.

OlharOlharOlharOlharOlhar - Sistema de detecção, através de câmeras de TV e outrossensores, do movimento da cabeça e dos olhos do usuário, demodo a facilitar a interação entre o usuário e o computador. Eminglês Gaze.

Optical Data CommunicationOptical Data CommunicationOptical Data CommunicationOptical Data CommunicationOptical Data Communication - Comunicação de Dados Óptica.

Optical FiberOptical FiberOptical FiberOptical FiberOptical Fiber - Ver Fibras Ópticas.

PPPPP - Peta - Prefixo que indica quatrilhões de unidades. Um petawattcorresponde a um quatrilhão de watts, um petaflop correspondea um quatrilhão de instruções em, (ponto) flutuante por segundo.

ppppp - pico - Prefixo que indica um trilhonésimo da unidade. Um picowattindica um trilhonésimo de watt, um picossegundo indica umtrilhonésimo de segundo. Um segundo corresponde portanto,

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a um trilhão de picossegundos.

PastilhaPastilhaPastilhaPastilhaPastilha - Pedaço retangular de lâmina de semicondutor que con-tém o circuito integrado, CI. Tipicamente uma pastilha desemicondutor mede lateralmente desde alguns milímetros até al-gumas dezenas de milímetros. Em inglês Chip. Veja Lâmina.

PatterPatterPatterPatterPattern Recognitionn Recognitionn Recognitionn Recognitionn Recognition - Veja Reconhecimento de Configurações.

PCPCPCPCPC - Personal Computer. Veja Computador Pessoal.

PCSPCSPCSPCSPCS - Personal Communication System.

PentiumPentiumPentiumPentiumPentium - Quinta geração de microprocessador produzido pela Intel.

Pentium-PróPentium-PróPentium-PróPentium-PróPentium-Pró - Versão sofisticada de microprocessador Pentium.

Personal Communication SystemPersonal Communication SystemPersonal Communication SystemPersonal Communication SystemPersonal Communication System - Sistemas de ComunicaçãoPessoal.

Personal ComputerPersonal ComputerPersonal ComputerPersonal ComputerPersonal Computer - Computador Pessoal.

PIBPIBPIBPIBPIB - Produto Interno Bruto. Soma em termos de valores monetári-os de todas as riquezas produzidas internamente num país.

PipelinePipelinePipelinePipelinePipeline - Bombeamento

Poli SilícioPoli SilícioPoli SilícioPoli SilícioPoli Silício - Camadas de. Veja Camadas Metálicas, Camadas deInterligação e Camadas de Siliceto.

Potência de PicoPotência de PicoPotência de PicoPotência de PicoPotência de Pico - Máxima Potência Dissipada num CI.

Potência de PrPotência de PrPotência de PrPotência de PrPotência de Processamentoocessamentoocessamentoocessamentoocessamento - Capacidade de um computador deprocessar instruções na unidade de tempo. Grosseiramente, apotência de processamento de um computador pode ser medidaem MIPS, Milhões de Instruções Por Segundo, ou em MFLOPS,Milhões de instruções em Ponto Flutuante Por Segundo.

PrPrPrPrProcessadorocessadorocessadorocessadorocessador - Subsistema, também chamado de Unidade Centralde Processamento, encarregado de realizar as operações lógicas earitméticas de um computador.

PrPrPrPrProcessamento de Imagens 3Docessamento de Imagens 3Docessamento de Imagens 3Docessamento de Imagens 3Docessamento de Imagens 3D - Sistema de processamento deimagens tridimensionais. Essas imagens se caracterizam por

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exigir o armazenamento de uma imensa quantia de dados, exi-gindo por isso, uma enorme quantidade de processamento e umaelevada velocidade de operação para que estes dados sejam apre-sentados em tempo real. Por exemplo, uma imagem 3D, 1024 x1024 x 1024 x 8 exige 1 gigabyte de memória apenas paraarmazená-la.

PrPrPrPrProcessamento de Sinaisocessamento de Sinaisocessamento de Sinaisocessamento de Sinaisocessamento de Sinais - Sistemas de processamento que ope-ram com sinais e que são capazes de oferecer respostas em inter-valos de tempo pequenos, de modo a que estas possam ser úteis afinalidade que se deseja. Os processadores de sinais podem sereletrônicos, operando com sinais elétricos, ópticos, operando comsinais de luz ou mesmo pneumáticos ou eletromecânicos. Em in-glês Signal Processing.

PrPrPrPrProcessamento Distribuídoocessamento Distribuídoocessamento Distribuídoocessamento Distribuídoocessamento Distribuído - Tipo de processamento de dados, ondeas operações de processamento são realizadas em diferentes es-tações de trabalho e em diferentes microcomputadores ligadosem rede. Quando todas estações ou microcomputadoresconectados na rede são iguais, dizemos que temos umprocessamento distribuído homogêneo. Em caso contrário, tere-mos um processamento distribuído heterogêneo. Em inglêsDistributed Processing.

PrPrPrPrProcessamento Ópticoocessamento Ópticoocessamento Ópticoocessamento Ópticoocessamento Óptico - Tipo de processamento que utiliza feixesde luz para a condução dos sinais de informação associados adispositivos que utilizam a óptica não linear e a óptica refletiva edifrativa para processá-los. O processamento óptico apresentagrande potenciabilidade de desenvolvimento futuro, quer por suacapacidade de conduzir grandes quantidades de informação, querpor sua capacidade intrínseca de permitir o processamento para-lelo de enormes quantidades de informação.

P-WP-WP-WP-WP-Wellellellellell - Veja cavidade P.

Rádio DigitalRádio DigitalRádio DigitalRádio DigitalRádio Digital - Sistema de Transmissão de Sinais de áudio freqüên-cia, onde os sinais de áudio são digitalizados e processados demodo a se obter uma elevada qualidade de transmissão associadaa uma redução significativa da faixa de freqüência de sinais ne-cessária a esta transmissão, quando comparados com as freqüên-cias de transmissão necessárias para os sistemas AM e FM detransmissão de rádio convencionais. Em inglês Digital Radio.

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RAMRAMRAMRAMRAM - Randon Acess Memory - MAD - Memória de Acesso Direto.

RatinhoRatinhoRatinhoRatinhoRatinho - Dispositivo de entrada num computador, que pode sermovido por uma das mãos do usuário, e que gera na tela umindicador, que se move de acordo com a movimentação do rati-nho. Com isso é possível indicar pontos desejados na tela domonitor. Em inglês Mouse.

Real TReal TReal TReal TReal Timeimeimeimeime - Tempo Real.

Realidade VRealidade VRealidade VRealidade VRealidade Virtualirtualirtualirtualirtual - Sistemas de interação homem máquina utili-zando sistemas de visão e sensores de diferentes tipos. Este con-junto de sensores e detectores permite através de detecção demovimentos do usuário, que este interaja e interfira no desenro-lar de um programa de visualização, permitindo por exemplo queo usuário seja um personagem deste programa. Em inglês VirtualReality.

Reconhecimento de ConfiguraçõesReconhecimento de ConfiguraçõesReconhecimento de ConfiguraçõesReconhecimento de ConfiguraçõesReconhecimento de Configurações - Sistemas de visãocomputacional que permitem que o computador reconheça e in-terprete formas geométricas. Em inglês Pattern Recognition.

Reconhecimento de fonemasReconhecimento de fonemasReconhecimento de fonemasReconhecimento de fonemasReconhecimento de fonemas - Processo pelo qual um computadordetectando ondas sonoras pode interpretar comandos feitos pelavoz.

Reconhecimento de ImagensReconhecimento de ImagensReconhecimento de ImagensReconhecimento de ImagensReconhecimento de Imagens - Sistema de logicionaria sofisticado,que permite que um computador reconheça determinadas ima-gens que tem diante de si, quer usando câmeras de vídeo, querutilizando qualquer outro sistema de detecção. Em inglês ImageRecognition.

Reconhecimento de VReconhecimento de VReconhecimento de VReconhecimento de VReconhecimento de Vozozozozoz - Sistema que permite ao computador in-terpretar e reconhecer comandos falados pelo usuário. Em inglêsVoice Recognition.

Redes NeuraisRedes NeuraisRedes NeuraisRedes NeuraisRedes Neurais - Tipo de rede de dispositivos eletrônicos compostosde várias entradas que descriminam amplitudes de sinais. Estesdispositivos possuem também memórias internas cujo conteúdoaltera o nível de discriminação das entradas. Por sua vez o con-teúdo das memórias é também afetado pelo valor das entradas.Com isso, estes dispositivos adquirem a capacidade de aprende-rem e se adaptarem a novas conotações das entradas, gerandosaídas que são funções de sua experiência anterior. Redes neurais

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sào usadas hoje em muitosmsistemas eletrônicos, incluindo porexemplo, um sistema de gerência de carteira de ações usado nabolsa de Tokio. Em inglês, Neural Networks.

Redes NeurRedes NeurRedes NeurRedes NeurRedes Neuronais - onais - onais - onais - onais - Veja Redes Neurais

RefrRefrRefrRefrRefresheshesheshesh – Refrescamento ou Restauração. Veja Memória dinâmica.

RelógioRelógioRelógioRelógioRelógio - Sinal de Sincronismo aplicado a sistemas eletrônicos demodo geral e a Computadores de modo particular, para determi-nar com precisão o instante de ocorrência de eventos internos.Sistemas Eletrônicos com relógio recebem o nome de sistemassíncronos, em oposição aos sistemas que não utilizam do sinal derelógio, sendo por isso chamados de assíncronos.

Resistência ElétricaResistência ElétricaResistência ElétricaResistência ElétricaResistência Elétrica - Grandeza física característica de um circuitoelétrico que estabelece uma relação entre o valor contínuo de ten-são aplicada e o valor contínuo de corrente elétrica circulandopor este circuito. Quando esta relação se mantém constante in-dependente do valor da tensão aplicada, dizemos que temos umaresistência ôhmica. Veja Impedância.

RISCRISCRISCRISCRISC - Reduced Instruction Set Computer - Computador com con-junto de instruções reduzido. Neste tipo de computador, segue-seuma série de procedimentos e normas, de tal forma que define-seum conjunto mínimo de instruções. Estas instruções são muitosimples e devem ser executadas, se possível, em um único ciclode relógio. Desta forma, consegue-se maior versatibilidade delogicionária e possivelmente, maior velocidade na execução deprogramas. Veja também CISC.

ROMROMROMROMROM - Read Only Memory - Memória Apenas de Leitura, MAL.

RRRRRVVVVV - Realidade Virtual.

SDCDSDCDSDCDSDCDSDCD - Superdensity Compact Disk - Veja Discos Compactos.

SemiconductorSemiconductorSemiconductorSemiconductorSemiconductor - Semicondutor.

SemicondutorSemicondutorSemicondutorSemicondutorSemicondutor - Na natureza encontramos materiais amorfos emateriais cristalinos. Os materiais podem ser ainda do ponto devista elétrico, condutores, semicondutores e isolantes. Os materi-ais semicondutores cristalinos permitem a fabricação dos CIs hojepresentes no mercado. Estes materiais no ponto de vista químico,

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podem ser tetravalentes como o Silício, Germânio ou o Diamanteou resultar da associação química de compostos trivalentes epentavalentes III-V, como o Arseneto de Gálio, GaAs, o Fosfeto deÍndio InP, o Arseneto de Índio, InAs, o Nitreto de Gálio GaN ou oNitreto de Índio InN ou ainda o Nitreto de Alumínio AlN. Os cris-tais semicondutores de compostos bivalentes-hexavalentes II-VIcomo por exemplo, Sulfeto de Zinco, ZnS. Finalmente podem re-sultar da associação de dois materiais tetravalentes como o Carbetode Silício, SiC, ou então da associação de três elementos como oAlumínio, Gálio e Arsênio. Em inglês Semiconductor.

ServerServerServerServerServer - Veja Servidor e Rede ou Servidor.

ServidorServidorServidorServidorServidor - Tipo específico de computador, com grande capacidadede memória e armazenamento secundário, cuja finalidade é aten-der as necessidades de supervisão de uma rede local de comuni-cação de dados. Em inglês Server.

Servidor de RedeServidor de RedeServidor de RedeServidor de RedeServidor de Rede - Veja Servidor.

Signal PrSignal PrSignal PrSignal PrSignal Processingocessingocessingocessingocessing - Processamento de Sinais.SilicetosSilicetosSilicetosSilicetosSilicetos – Veja Camadas de Silicetos.

SilicidesSilicidesSilicidesSilicidesSilicides – Silicetos

Silício PoliSilício PoliSilício PoliSilício PoliSilício Poli - Camadas de. Veja Camadas Metálicas e Camadas deInterligação.

Silício PolicristalinoSilício PolicristalinoSilício PolicristalinoSilício PolicristalinoSilício Policristalino - Camadas de. Veja Camadas Metálicas.

Silicon WSilicon WSilicon WSilicon WSilicon Waferaferaferaferafer - Veja Lâmina de Silício.

Síntese de PersonagensSíntese de PersonagensSíntese de PersonagensSíntese de PersonagensSíntese de Personagens - Sistemas de logicionaria que permitem aum computador sintetizar personagens. Estes personagens po-dem apresentar comportamento individual característico e movi-mentos estotásticos que simulem o comportamento humano..

Sistema de Comunicação PessoalSistema de Comunicação PessoalSistema de Comunicação PessoalSistema de Comunicação PessoalSistema de Comunicação Pessoal - Sistemas de comunicação emdesenvolvimento, que permitirão em nível mundial, que seu pro-prietário se comunique com quem quiser, pessoa física ou jurídi-ca e tenha acesso a bancos de dados e bibliotecas virtuais atra-vés de sinais de áudio e vídeo. Em inglês Personal CommunicationSystem.

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Sistemas de Apoio PrSistemas de Apoio PrSistemas de Apoio PrSistemas de Apoio PrSistemas de Apoio Profissionalofissionalofissionalofissionalofissional - Sistemas de computaçãoespecializados no apoio ao exercício profissional. Tais sistemaspodem ser conectados em rede em nível mundial.

Sistemas EspecialistasSistemas EspecialistasSistemas EspecialistasSistemas EspecialistasSistemas Especialistas - Os sistemas especialistas são uma classeespecial de sistemas que pertencem à categoria de InteligênciaArtificial. Num sistema especialista é formada uma base de dadosa partir da experiência de especialistas que atuam em determina-da área. Esta experiência associada a técnicas de InteligênciaArtificial permite fornecer ao usuário aconselhamentos e solu-ções que eventualmente seriam propostos pelos citados especia-listas. Em inglês Expert System.

Sistemas InterativosSistemas InterativosSistemas InterativosSistemas InterativosSistemas Interativos - São sistemas que interagem continuamentecom o meio externo, tendo o rumo de seu processamento modifi-cado em função desta interação. Por exemplo, um sistemainterativo com usuário externo permite que este através de co-mandos externos, modifique o rumo de suas operações. Em in-glês Interactive Systems.

Small Scale IntegrationSmall Scale IntegrationSmall Scale IntegrationSmall Scale IntegrationSmall Scale Integration -SSI - Integração em Pequena Escala - IPE.

SoftwarSoftwarSoftwarSoftwarSoftwareeeee - Logicionaria.

Spec Fp 92Spec Fp 92Spec Fp 92Spec Fp 92Spec Fp 92 - Conjunto de programas constituídos de operaçõescomuns e sobretudo de operações em ponto flutuante destinadosa avaliar o desempenho de um computador ou de um sistema deprocessamento de dados. Padrão estabelecido em 92, daí seu nome.

Spec Fp 95Spec Fp 95Spec Fp 95Spec Fp 95Spec Fp 95 - Conjunto de programas constituídos de operaçõescomuns e sobretudo de operações em ponto flutuante destinadasa avaliar o desempenho de computadores e microcomputadoressob o ponto de vista das aplicações científicas. Este padrão é umaevolução do Spec Fp 92.

Spec Int 92Spec Int 92Spec Int 92Spec Int 92Spec Int 92 - Conjunto de programas constituídos de operaçõesdeterminadas e repetitivas destinadas a avaliar o desempenho deum computador ou de um sistema de processamento de dados.Padrão estabelecido em 1992 daí seu nome.

Spec Int 95Spec Int 95Spec Int 95Spec Int 95Spec Int 95 - Conjuntos de programas constituídos de operaçõesdeterminadas e repetitivas destinadas a avaliar o desempenho deum computador ou sistema de processamento de dados. Este

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padrão é uma evolução do padrão Spec Int 92.

SSISSISSISSISSI - Small Scale Integration - Integração em Pequena Escala.

Static MemoryStatic MemoryStatic MemoryStatic MemoryStatic Memory - Memória Estática.

StrStrStrStrStreamereamereamereamereamer - Fitas Magnéticas. Veja Memória.

SuperSuperSuperSuperSupercomputadorcomputadorcomputadorcomputadorcomputador - São os maiores computadores que podem serproduzidos num determinado estágio tecnológico. Em inglêsSupercomputer.

SuperSuperSuperSuperSupercomputercomputercomputercomputercomputer - Supercomputador

Supervisão DomésticaSupervisão DomésticaSupervisão DomésticaSupervisão DomésticaSupervisão Doméstica - Sistema de processamento voltado para asupervisão de todas as tarefas do lar desde a limpeza, controleambiental, como ar-condicionado, iluminação ventilação, fecha-mento e abertura de portas e sonorização ambiental como tam-bém o controle de eletrodomésticos como fornos, refrigeradores eoutros. Os sistemas de supervisão doméstica deverão tambémauxiliar na gerência de recursos financeiros e compras.

TTTTT - Tera - Prefixo que indica trilhões de unidades. Um terawatt éigual a um trilhão de watts um teraflop indica um trilhão de ins-truções em ponto flutuante por segundo, um terametro indicaum trilhão de metros.

TBJTBJTBJTBJTBJ - Transistor bipolar de junção ou simplesmente transistorbipolar.

TTTTTeatreatreatreatreatro no Laro no Laro no Laro no Laro no Lar - Veja Home Theater.

TECTECTECTECTEC - Transistor de Efeito de Campo - Tipo de Dispositivo eletrônicoque pode ser produzido em dimensões extremamente reduzidas,sendo por isso empregado largamente em circuitos integrados emescala muito ampla, VLSI. Em inglês FET.

TECMOSTECMOSTECMOSTECMOSTECMOS - canal N - Transistor de efeito de campo canal P. Este tipode transistor é composto de três elementos: Porta, Fonte e Dreno.A porta é completamente isolada do corpo do transistor, atravésde uma camada de óxido de Silício. A tensão aplicada entre aporta e a fonte controla o fluxo de corrente entre a fonte e o dreno.Num dispositivo Canal N, temos um substrato semicondutor deapoio tipo P, sendo que na superfície com a inversão da popula-

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ção de portadores, temos um canal tipo N, que permite o fluxo deelétrons entre a fonte e o dreno. Em inglês MOS FET, channel N.Veja Inversão de População e Dopagem.

TECMOSTECMOSTECMOSTECMOSTECMOS canal P - Dispositivo eletrônico que dispõe basicamente detrês terminais, Porta, fonte e dreno, sendo que a porta é comple-tamente isolada do corpo do transistor, por uma camada de óxidode silício. Todavia, a tensão aplicada entre a porta e a fonte con-trola o fluxo de corrente elétrica (no caso lacunas) entre a fonte eo dreno. O nome canal P advém do fato de que o dispositivo éconstruído sobre um substrato tipo N, o qual na superfície, porefeito do elemento porta, adquire um comportamento tipo P, per-mitindo a circulação de corrente. Em inglês MOS FET channel P.Veja Inversão de População e Dopagem.

TTTTTecnologia em Micrecnologia em Micrecnologia em Micrecnologia em Micrecnologia em Microeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônicaoeletrônica - A qualidade da tecnologia utiliza-da na fabricação de um circuito integrado é normalmente medidapelas mínimas dimensões obtidas num dispositivo individual ounuma tira de material. Por exemplo, numa tecnologia, os 0,18mmindicam que a mínima dimensão obtida numa tira de interligaçãoou numa pista de transistor TECMOS é de 0,18mm. Veja TECMOS.

TTTTTelemáticaelemáticaelemáticaelemáticaelemática - A comunicação digital de dados possibilitou o desen-volvimento em larga escala da Telemática, ciência que permite ocontrole e a gerência a distância remota de robôs, instrumentos eequipamentos industriais e mesmo Indústrias completas.

TTTTTelemedicinaelemedicinaelemedicinaelemedicinaelemedicina - Sistemas de computação e transmissão de dados,que permitem o exercício da Medicina e o atendimento médico adistância.

TTTTTeleoperação Fabrileleoperação Fabrileleoperação Fabrileleoperação Fabrileleoperação Fabril - Veja Telemática.

TTTTTempo Realempo Realempo Realempo Realempo Real - Tipo de operação de processadores em linha, em queo tempo de resposta do sistema com relação aos sinais de dadosprocessados, deve ser tal que esta resposta não seja obsoleta comrelação as necessidades de atuação em função desses sinais oudos dados processados. Geralmente, a operação em tempo realespecifica um intervalo de tempo máximo de processamento, den-tro do qual as informações obtidas são úteis. Por exemplo, umcomando de mudança de rumo para um míssil com piloto auto-mático deve ser obtido antes que o míssil se choque com um obs-táculo a sua frente. Em inglês Real Time. Veja também Em Linha.

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TTTTTipo Nipo Nipo Nipo Nipo N - Semicondutor - Um semicondutor pode ser dopado comimpurezas, que alteram seu caráter elétrico, de tal forma que estepasse a conduzir correntes elétricas compostas predominante-mente de elétrons (negativos). Quando isto ocorre, o semicondutorpassa a ser chamado de semicondutor tipo N. Veja Tipo P. VejaDopagem e Inversão de População.

TTTTTipo P ipo P ipo P ipo P ipo P - Semicondutor - Um semicondutor pode ser dopado comimpurezas, de tal forma que apresente circulação de correnteselétricas predominantemente através de portadores positivos decargas (lacunas). Nesse caso o semicondutor recebe o nome desemicondutor tipo P. Veja Tipo N. Veja Dopagem e Inversão dePopulação.

TTTTTransistorransistorransistorransistorransistor - Dispositivo eletrônico utilizado ou na ampliação de si-nais ou no chaveamento desses sinais. Os transistores podem serbipolares ou de efeito de campo.

TTTTTransistor Bipolarransistor Bipolarransistor Bipolarransistor Bipolarransistor Bipolar - Transistor composto por um conjunto de duasjunções bipolares cuja função é prover a amplificação de peque-nos sinais. Os transistores bipolares podem também ser empre-gados na comutação de sinais. Em inglês Bipolar Transistors ouBipolar Junction Transistor.

TTTTTransistor de Efeito de Camporansistor de Efeito de Camporansistor de Efeito de Camporansistor de Efeito de Camporansistor de Efeito de Campo - Junction Transistor Veja TEC.

TV 3DTV 3DTV 3DTV 3DTV 3D - Sistema de TV onde as imagens são apresentadastridimensionalmente. Já existem desenvolvidos sistemas de TVtridimensional em nível de laboratório, utilizando mostradores,comuns. Existem ainda em desenvolvimento sistemas de TVtridimensional holográfica. Seu desenvolvimento completo porém,demandará mais tempo. Em inglês 3D TV.

TV ADTV ADTV ADTV ADTV AD - TV de Alta Definição. Veja TV Digital de Alta Definição.

TV DigitalTV DigitalTV DigitalTV DigitalTV Digital - Sistema de transmissão de sinais de TV, onde os sinaisde vídeo são digitalizados e processados visando obter melhorqualidade de transmissão e redução da faixa de freqüência neces-sária a esta transmissão através da eliminação de redundância.A TV digital permite a inclusão de uma série de facilidades impos-síveis de se obter na TV comum, incluindo a eliminação completados fantasmas.

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TV Digital de Alta DefiniçãoTV Digital de Alta DefiniçãoTV Digital de Alta DefiniçãoTV Digital de Alta DefiniçãoTV Digital de Alta Definição - Novo sistema de transmissão de TV,que altera drasticamente os sistemas convencionais de TV. Na TVde alta definição por exemplo, a tela do mostrador apresenta umarelação entre largura e altura de 16:9, em vez da relação 4:3 pre-sente nas TVs comuns. Na TV comum temos ainda visível na telaum total de cerca de 250.000 pontos, enquanto na TV de altadefinição, este número de pontos pode atingir 1280 x 2048 pon-tos, ou seja 2,5 milhões de pontos, um fator 10 de aumento deresolução. Com isso as imagens numa TV de alta definição pode-rão ter a nitidez de uma fotografia. A TV de alta definição terátambém recursos para o processamento local de sinais, elimi-nando automaticamente fantasmas e oferecendo ao usuário re-cursos de multimídia. Em inglês High Definition TV.

TV InteligenteTV InteligenteTV InteligenteTV InteligenteTV Inteligente - Sistema de TV multimídia que incorpora além docomputador pessoal facilidades para teleconferências.

TV Interativa TV Interativa TV Interativa TV Interativa TV Interativa - Sistema de TV onde o usuário final pode interagirdiretamente com os programas em andamento e também interfe-rir e modificar a programação de acordo com seu gosto. O grau deinteratividade depende apenas da capacidade de comunicação doscabos que interligam a concessionária ao usuário final e a facili-dade de chaveamento que estes cabos oferecem. Em inglêsInteractive TV.

TV TTV TTV TTV TTV Tridimensionalridimensionalridimensionalridimensionalridimensional - Veja TV 3D.

Twin WTwin WTwin WTwin WTwin Wellellellellell – Cavidade Dupla

UCPUCPUCPUCPUCP - Unidade Central de Processamento.

ULSIULSIULSIULSIULSI - Ultra Large Scale Integration - Integração em Escala UltraAmpla, IEUA.

Unidade Central de PrUnidade Central de PrUnidade Central de PrUnidade Central de PrUnidade Central de Processamentoocessamentoocessamentoocessamentoocessamento - CPU veja Processador, eminglês UCP.

Unidade de VírUnidade de VírUnidade de VírUnidade de VírUnidade de Vírgula Flutuantegula Flutuantegula Flutuantegula Flutuantegula Flutuante - Veja UVP.

Universidades VUniversidades VUniversidades VUniversidades VUniversidades Virtuaisirtuaisirtuaisirtuaisirtuais - Já existem Universidades que oferecemcursos virtuais de graduação e de pós-graduação (mestrado e dou-torado). Estes cursos são oferecidos na língua nativa dos alunos euma vez concluídos são avaliados através de provas e testes espe-ciais individualizados.

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USPUSPUSPUSPUSP – Universidade de São Paulo.

UVFUVFUVFUVFUVF - Unidade de Vírgula Flutuante - Subsistema de Circuitariaonde são realizadas as operações aritméticas utilizando operandosem que a posição da vírgula decimal pode ser alterada, a fim deenglobar números com valores muito diferentes. Em inglês FPU -Floating Point Unit.

VálvulasVálvulasVálvulasVálvulasVálvulas - Válvulas, válvulas a vácuo, válvulas termoiônicas. Dispo-sitivos eletrônicos que provêm a amplificação de sinais. As válvu-las foram substituídas em grande parte pelos dispositivossemicondutores, sendo todavia ainda utilizadas em aplicações ondesão exigidas grandes potências. Em inglês Tube.

VVVVVery High Speed Integrated Cirery High Speed Integrated Cirery High Speed Integrated Cirery High Speed Integrated Cirery High Speed Integrated Circuitscuitscuitscuitscuits - Circuitos Integrados de MuitaAlta Velocidade veja CIMAV.

VHSICVHSICVHSICVHSICVHSIC - Very High Speed Integrated Circuits - Circuitos Integradosde Muita Alta Velocidade CIMAV.

Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo - Sinais que transportam informações de Imagens. Numa te-levisão comum o sinal de vídeo possui uma freqüência em tornode 4,5 MHz, dependendo do sistema de TV utilizado na transmis-são (NTSC, SECAM ou PAL). No Brasil utiliza-se o sistema PAL-M.

VVVVVideofoneideofoneideofoneideofoneideofone - Sistema de telefonia que permite a transmissão deimagens.

VVVVVirtual Realityirtual Realityirtual Realityirtual Realityirtual Reality - Realidade Virtual.

VVVVVisão Artificialisão Artificialisão Artificialisão Artificialisão Artificial - Sistema de reconhecimento de imagens por com-putador que permite que este tome ações em função das imagensque detecta. Em inglês Artificial Vision.

VVVVVisual Computingisual Computingisual Computingisual Computingisual Computing - Computação Visual.

VVVVVisualização de Dados Tisualização de Dados Tisualização de Dados Tisualização de Dados Tisualização de Dados Tridimensionaisridimensionaisridimensionaisridimensionaisridimensionais - Sistemas de visualizaçãoem telas de monitores que permite visualizar e relacionar figurase imagens tridimensionais. Estas imagens se caracterizam porexigir enormes capacidades de armazenamento de memória.

VLSIVLSIVLSIVLSIVLSI - Very Large Scale Integration - Integração em Escala muitoAmpla veja IEMA.

VVVVVolatile Memoryolatile Memoryolatile Memoryolatile Memoryolatile Memory - Memória Volátil.

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VRVRVRVRVR - Virtual Reality.

WWWWWaferaferaferaferafer - Veja Lâmina de Silício.

WWWWWorks Stationorks Stationorks Stationorks Stationorks Station - Estação de trabalho.

WS - WWS - WWS - WWS - WWS - Work Stationork Stationork Stationork Stationork Station - Estação de trabalho.

WWWWWWWWWWWWWWW - World Wide Web - Rede ou teia de âmbito mundial que per-mite a troca de informações não só em termos de textos, mastambém em termos de imagens e sons.

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Formamos a bibliografia listada a seguir e relacionada com o texto, no sentidode permitir um aprofundamento nos tópicos abordados. Esta bibliografia é bastanterecente e o leitor poderá obter a partir dela maior número de referências no tópico quelhe interessar.

1) Lewis T - Living in Real Time, Side A (What is the Info Age?) - Computer Vol 28, nº9, September 1995, pg 8-10.2) Lewis T - Living in Real Time, Side B (Where will the Brain Power Come From?) -Computer Vol. 28, nº 10, October 1995, pg 8-10.3) Markoff J. - The Microprocessor Impact on Society - IEEE Micro, Vol. 16, nº 6,December 1996, pág. 54-59.4) Fayyad U. and Uthurusamy - Introduction: Data Mining and Knowledge Discoveryin Databases, Communications of the ACM, Vol. 39, nº 11, November 1996, pág.24-26.5) Rice J.R. - Computacional Science and the Future of Computing Research,Computacional Science & Engineering, Vol. 2 nº 4, Winter 1995, pág. 35-41.6)Zuffo J.A - Circuitos Integrados em Média e Larga Escala, Série Microprocessadores,Editora Edgard Blücher/MEC SEPLAN, 1977.7) Zuffo J.A. - Compêndio de Microleetrônica, Livro 1, Processos e Tecnologias,Editora Guanabara II, 1984.8) Zuffo J.A. - Compêndio de Microeletrônica, Livro 2, Subsistemas Integrados,Editora Guanabara II, 1984.9) Zuffo J.A. - Compêndio de Microeletrônica, Livro 3, Princípios de Projetos eTecnologias Complementares, Editora Guanabara II, 1984, pg 203.10) Hutcheson G.D. and Hutchenson J.D. - Technology and Economics in theSemiconductor Industry, Scientific American, Vol. 274, nº 1, January 1996, pág.40-47.11) Singer P. - 1995 Looking Down the Road to Quarter Micron Production,Semiconductor International, Vol 18, nº1, January 1995, pág. 46-52.12) Bullis W.M. and O’Mara W.C. - Large Diameter Silicon Wafer Trends - SolidState Technology, Vol. 36, nº 4, April 1993, pág. 59-65.13) Editors of State Technology - Processes of the Future Updated Roadmap IdentifiesChallenges - Solid State Technology , Vol. 32, nº2, February 1995, pág. 42-54.14) Geppert L. - Solid State Technology, 1996 - IEEE Spectrum, Vol 33, nº 1, January1996, pág. 51-55.15) Geppert L. - Solid State Technology, 1995, IEEE Spectrum, Vol. 32, nº1, January,1995, pág. 35-39.16) Zuffo J.A. - Compêndio de Microeletrônica, Livro 3 - Princípios de Projetos eTecnologias Complemetares, Editora Guanabara II, 1984, pág. 170.17) Zuffo J.A. - Microprocessadores: Estado da Arte e Tendências - Anais de IICongresso Regional de Computação, SUCESU, MG, Belo Horizonte, Abril 1980,pág. 311-322.18) Eletronics Staff “Technology” - Eletronics Special Commemorative Issue, Vol.53, nº9, April, 17, 1980, pág. 532.19) Partterson D.A. - Microprocessors in 2020 - Scientific American, Vol. 273, nº 3,September 1995, pág. 48-51.20) Yu A. - The Future of Microprocessor, IEEE Micro, Vol. 16, nº 6, December1996, pág. 46-53.21) Hellemans A. - Basic Science Technology, 1996 - IEEE Spectrum, Vol. 33, nº 1,January 1996, pág. 101-104.22) Kaplan G. - Industrial Eletronics Technology, 1996, IEEE Spectrum, Vol. 33, nº1, January 1996, pág. 96-100.

BibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografiaBibliografia

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Por conta da Globalização, ouvimos nos últimostempos que mudanças estruturais estariam ocorrendo.Os jornais anunciaram o fim da Guerra Fria, o desman-telamento da União Soviética, a Queda do Muro deBerlim, a Internet ligando o mundo, o carro mundial,fábricas tradicionais fechando, desemprego crescente,a Informática revolucionando as atividades humanas.

Tudo isso revela que estamos diante do maior de-safio enfrentado pela sociedade humana: A INFOERA,que traz em seu bojo uma plêiade de promessas quepoderão resultar numa Idade de Ouro para todas asArtes e Ciências ou numa Idade das Trevas.

A INFOERA modificará profundamente nossomodo de ser e imporá novos valores e formas deinteração social. Conhecer este processo, suas diver-sas nuances e as possibilidades que surgem é essencialpara todos os ramos de atividade.

As mudanças são profundas, diversas e rápidas.A humanidade encontra-se num momento decisivo.Nesta Nova Era é necessário definirmos os rumos quenos conduzirão ao sucesso ou ao caos.

João Antonio Zuffo é professor doutor titular da área deEletrônica do departamento de Engenharia Elétrica daPOLI-USP. Eleito em 199l Personalidade do Ano emTecnologia, tem quase 200 publicações entre artigos na-cionais e estrangeiros e 15 livros editados.