a guerra da paixão
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A Guerra da PaixoPDF
As artimanhas e os truques ardilosos das
mulheres no amor
Nessahan Alita
Introduo
1. A ilogicidade
2. As simulaes de desentendimento
3. A transferncia das decises
4. O inferno psicolgico principal
5. A atrao pela crueldade
6. A frustrao das expectativas
7. Como no se apaixonar
8. Decises que encurralam
9. A importncia de no nos polarizarmos
10. As provocaes irritantes
11. Os vcios e fraquezas femininos
12. O perfil masculino ideal
13. Uma violenta guerra de nervos
14. Induzindo-as a se revelarem
15. Situaes hipotticas
Mensagens pessoais aos sinceros
http://br.geocities.com/eon7br/backupeados/sites.2004.fev/carmen.fev.2004/paixao.pdfhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Muito%20se%20tem%20escrito%20sobre%20a%20malignidadhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Entre%20os%20sentimentos%20do%20homem%20e%20da%20mulhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Um%20ardil%20feminino%20comum%20e%20muito%20eficienhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Aquele%20que%20decide%20algo%20sempre%20%C3%A9%20o%20respohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20este%20inferno%20psicol%C3%B3gichttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Infelizmente,%20as%20mulheres%20demonstram%20aphttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#O%20ego%C3%ADsmo%20que%20lhes%20%C3%A9%20inerente%20as%20leva%20ihttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#A%20paix%C3%A3o%20masculina%20pode%20ser%20definida%20cohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Para%20imobiliz%C3%A1-las%20e%20imped%C3%AD-las%20de%20brinhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20a%20habilidade%20em%20lidar%20chttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Estudemos%20agora%20as%20provoca%C3%A7%C3%B5es%20hist%C3%A9richttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Costuma-se%20falar%20sempre%20de%20m%C3%A1%20vontade%20shttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Se%20sua%20rela%C3%A7%C3%A3o%20est%C3%A1%20desgastada,%20sua%20comhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Voc%C3%AA%20est%C3%A1%20s%C3%B3%20ou%20com%20algu%C3%A9m%20cuja%20companhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Vamos%20novamente%20retomar%20o%20espinhoso%20ponhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Situa%C3%A7%C3%A3o%201http://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Pois%20bem,%20irm%C3%A3ohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Muito%20se%20tem%20escrito%20sobre%20a%20malignidadhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Entre%20os%20sentimentos%20do%20homem%20e%20da%20mulhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Um%20ardil%20feminino%20comum%20e%20muito%20eficienhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Aquele%20que%20decide%20algo%20sempre%20%C3%A9%20o%20respohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20este%20inferno%20psicol%C3%B3gichttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Infelizmente,%20as%20mulheres%20demonstram%20aphttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#O%20ego%C3%ADsmo%20que%20lhes%20%C3%A9%20inerente%20as%20leva%20ihttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#A%20paix%C3%A3o%20masculina%20pode%20ser%20definida%20cohttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Para%20imobiliz%C3%A1-las%20e%20imped%C3%AD-las%20de%20brinhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Podemos%20definir%20a%20habilidade%20em%20lidar%20chttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Estudemos%20agora%20as%20provoca%C3%A7%C3%B5es%20hist%C3%A9richttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Costuma-se%20falar%20sempre%20de%20m%C3%A1%20vontade%20shttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Se%20sua%20rela%C3%A7%C3%A3o%20est%C3%A1%20desgastada,%20sua%20comhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Voc%C3%AA%20est%C3%A1%20s%C3%B3%20ou%20com%20algu%C3%A9m%20cuja%20companhhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Vamos%20novamente%20retomar%20o%20espinhoso%20ponhttp://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Situa%C3%A7%C3%A3o%201http://br.geocities.com/eon7br/paixao.htm#Pois%20bem,%20irm%C3%A3ohttp://br.geocities.com/eon7br/backupeados/sites.2004.fev/carmen.fev.2004/paixao.pdf -
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Introduo
Muito se tem escri to sobre a malignidade dos homens e
pouco se tem escrito sobra a malignidade das mulheres. Sem
negar de modo a lgum a ex istnci a de um lado superior,
maravilhoso, paradisaco e divino no feminino e nem tampouco
o lado negativo do masculino, venho agora suprir esta carncia
clarificando o que faltava.
H na mulher duas ins tnc ias: uma superior e outra
inferior. O lado superior corresponde Mulher autntica; o lado
infer ior cor responde fmea humanide animal. Sobre a
malignidade da fmea animal as pessoas no costumam falar,
um tabu. Todo aquele que se atreve a apontar as crueldades e
debilidades femininas imediatamente rotulado como machista.
Infelizmente, as mulheres atuais em sua esmagadora maioria
esto polarizadas negativamente na relao com os machos, no
dando voz par te super ior e boa que h ne las . As poucas
sinceras que ainda existem esto perdidas no meio da multido e
no podem ser encontradas fac ilmente porque as demais
atrapalham. Como aquelas que no prestam para o casamento
so dissimuladas e juram pela alma que so f iis , honestas e
sinceras, as poucas que serviriam para uma relao sria nopodem ser detectadas. Mulheres ideais para o amor nunca foram
abundantes ao longo da histria mas nos dias de hoje esto em
franca ex tino, pra ticamente desapareceram devido
decadncia e degenerao de nossa espcie.
As fmeas humanas so mais propensas do que os homens
a cer tas loucuras e obsesses afetivas: so imprevisveis ,
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contraditr ias , mudam a todo momento, nunca sabem o que
querem, desejam coisas excludentes e no orientam logicamente
os seus comportamentos. Suas oscilaes hormonais, tendncias
a depresso ps-parto, fragilidades corporais etc. so elementosque devem se r levados em considerao no momento de
julgarmos suas at i tudes, o que invariavelmente nos obriga a
sermos indiferentes s suas crueldades e a no lev-las a srio,
per doando- as sob a pena de enlouquece rmos caso no o
faamos. Aquele que no as aceita tais como so, debatendo-se
inutilmente contra o inevitvel, perder o juzo pois a loucuranos arrasta quando a perseguimos. Aquele que "corre atrs" da
insanidade feminina para t en tar r ever t -l a fora j est
acorrentado sem o perceber.
Uma loucura qual so propensas consiste em desejar
obsecadamente serem amadas sem pagar o preo correspondente
dando amor, cer teza e f idel idade. Trata-se de um egosmonatural e calculista que no leva em considerao os sofrimentos
provocados no outro, mui to semelhante, nesse sentido, ao
egosmo insano dos homens que tomam o sexo das mulheres
fora. Ao invs de protestarmos, melhor perdoar e acei tar ,
adaptando-nos s condies reais que nos so oferecidas e no
alimentar nenhuma expectativa fora da realidade.
Sou defensor da monogamia, da fidelidade conjugal e da
famlia. Escrevi este trabalho somente para os sinceros que so
derrotados na guerra da paixo e no conseguem dominar a
relao com suas esposas , namoradas , companheiras e/ou
parceiras.
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Reconheo que mui tas se enfurecero comigo por ter
escrito verdades que tentam esconder a todo custo. No entanto,
digo s furiosas que as estou ajudando pois denuncio vcios e
t raos comportamentais que prejudicam no somente seusparceiros e pretendentes mas inclusive elas prprias. Aponto as
fraquezas do sexo feminino e os meios pelos quais homens mal
intencionados podem derrub-las e venc-las, sendo evidente
que as es tou auxi l iando a se conhecerem e a se protegerem
contra os nefastos efei tos de suas prprias maldades. Alm
disso , forneo subsdios exper ienc ia is para que possamaconselhar e orientar filhos, irmos e outros parentes do sexo
masculino contra o perigoso magnetismo da paixo.
No nego que os machos possuem uma sombra perigosa
mas neste e-book a meta foi descrever a sombra maligna do
feminino.
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1. A ilogicidade
Entre os sen timentos do homem e da mulher h um
desencontro perptuo oriundo do fato de que os homens que
amam so utilizados como escravos emocionais e os insensveis
so amados. Trata-se de uma estranha contradio: aquelas
mulheres que se lamentam por no serem amadas so justamente
as mesmas que rejei tam aqueles que as amam e preferem os
cafajestes insens vei s. Esta preferncia pelos p layboys ,
cafajestes, don juans, bandidos, mafiosos, poderosos, famosos,
l deres e tc. que no se apa ixonam e d ispem de muita s
pre tendentes e amantes torna a r ea li zao no amor a lgo
absolutamente impossvel . impossvel que uma pessoa que
adote a indiferena como critrio para eleio de seu objeto de
amor seja fel iz pela prpr ia natureza contraditr ia de sua
escolha. Escolher o insensvel como pessoa ideal para ser feliz
no amor algo assim como eleger, entre vrias alternativas, um
carro como o veculo ideal para se atravessar o oceano. ,
primeira vista, ilgico.
O fato de elegerem aqueles que as rejeitam como objeto de
amor, parece , pr imeira v ista, ser uma p rova de que as
mulheres so absurdas, incoerentes e ilgicas. Entretanto, esta
uma questo ainda no resolvida a contento. Defendo a hiptese
de que tal comportamento ilgico apenas na aparncia ou at
certo ponto, ocultando um princpio totalmente coerente com
uma conduta calculista, aproveitadora e egosta: ao oferecerem
sexo e amor aos insensveis, na verdade o fazem movidas por
orgulho, sede de poder e de domnio. Em outras palavras: elas
so absurdas, insensatas , i lgicas e loucas apenas sob certos
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aspectos do problema. So habil idosas est ra tegi stas. Os
insensve is acenam com a possibi lidade de obter poder e
prestgio por serem aqueles que a curto prazo se destacam sobre
os bons na selvagem luta pela sobrevivncia. Esta superioridade aparente pois, no final da vida, os homens colhem aquilo que
plantaram mas suficiente para iludir as mulheres por serem as
mesmas irracionais, passionais, fteis, volveis e facilmente
atingidas por ms influncias.
Os machos polgamos, depravados e promscuos excitam a
curiosidade e o desejo de submet-los pelo amor. A curiosidade
as leva a raciocinar: "Se e le possui vr ias, deve ter a lgo
interessante. O que ser que ele tem para atrair tantas?" O
orgulho dir: "Ser que sou capaz de faz-lo se apaixonar e
rastejar por mim?". E a cobia a far pensar: "Se eu submet-lo
pelo amor, terei um escravo para me servir e serei tratada
como uma princesa." Quando o tiro sai pela culatra e a guerrada paixo perdida, ento as fmeas reclamam e se lamentam
imputando toda a culpa aos homens.
Os homens insensveis, mulherengos, distantes e cruis so
considerados superiores aos bons, honestos, fiis e
trabalhadores. As mulheres, ento, tentam dobr-los e submet-
los por cobiarem a posio e o s tatus que podero obter em
relao s fmeas rivais, que tambm os desejam. Quando no
conseguem, por serem eles dures, passam a se lamentar . Os
lamentos so ento exteriorizados sob falsa roupagem de amor e
sensibil idade romntica, sendo da proveniente a errnea e
mui to comum idia de que as fmeas so seres car inhosos
incompreendidos que retr ibuem o amor com amor. No plano
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real, o amor simplesmente afetivo retribudo com indiferena,
averso e infide lidade ao passo que a c rueldade , f ri eza,
determinao e comando, se assumirem feies protetoras, so
retribudos com tentativas de submisso por meio da carinhoamoroso e ardentemente ertico. O fato de serem justamente os
piores machos que dispem do amor das mulheres mais lindas
uma prova multisignificante de que o espao para a sinceridade
e a bondade no existe na guerra da paixo. As desfavorecidas
em beleza aceitam os bonzinhos por se senti rem rejei tadas
devido pouca atratividade. Quando lhes damos beleza fsica,rapidamente se transformam.
A partir do exposto, conclumos que o amor das mulheres
j nasce condenado a no se realizar pelo simples fato de que o
critrio utilizado para eleio de seu objeto a inacessibilidade.
Por outro lado, h nesse critrio seletivo estpido muito de
realmente absurdo e louco. Observando-as , vemos algumas
ilogicidades autnticas que no so aparentes, simuladas e nem
tampouco propositalmente provocadas: as oriundas da natural
propenso feminina confuso psicolgica. So ilogicidades
involuntrias, inconscientes, negadas a todo custo e
incompreensveis por serem regidas pelo caos mental. Estas
formas de loucura explicam porque um intenso interesse, apego
e dedicao por ns desaparece subitamente sem dar o menor
avi so e nunca mais r etorna . A fal ta de senso lgico torna
igualmente compreensvel o absurdo de quererem ser amadas
por cafajestes. So insanidades que nem mesmo elas explicam e
tem sua origem em uma ruptura entre seus fortes instintos e seus
frgeis intelectos.
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Tentar for-las por meio da argumentao a reconhecerem
seus erros, a tomarem decises lgicas, a serem transparentes, a
admitirem que so mentiras ambulantes etc. sempre surte o
efeito oposto e violenta suas naturezas , obr igando-as a sedefenderem. Por mais evidente que seja a falta de lgica interna
em uma mentira mal contada, tal fato jamais ser admitido e os
recursos melodramticos para convencimento prevalecero,
transformando a discusso em um pandemnio infernal de idias
confusas e sentimentos insanos.
Sempre ser uma absoluta perda de tempo tentar faz-as
compreender a prpr ia face mal igna, as crueldades de suas
at i tudes desonestas na relao e os motivos pelos quais elas
prprias se fazem indignas de serem amadas. As discusses
sempre se t ransformaro em brigas porque suas mentes no
possuem quase nenhuma ob jet ividade que l hes pe rmita
abordarem a si prprias em uma auto-anlise reflexiva. Mesclamde forma catica ml tiplos assuntos desconexos, t ra tando
passional e superficialmente todos os pontos dialogados, no
permitindo a compreenso em profundidade de nenhum. Cem
por cento narcisistas, so incapazes de se enxergarem tal como
so.
Entretanto, h tambm loucuras f ingidas, como aquelas
que elas simulam quando querem fazer parecer que no esto
entendendo algo bvio, evidente, notrio e manifesto. Sero
abordadas no prximo captulo.
Em ltima instncia, conclui-se que devemos atingir um
estado interno em que s implesmente nos esquecemos dos
problemas e confuses que as mulheres criam para
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incansavelmente tentar nos envolver . Pelo fato de existi rem
loucuras reais e loucuras f ingidas, resul ta que no h outro
caminho alm da indiferena. Tentar for-las a revelar o que
sentem, a definir posies, a no mentir, a no esconder, a nomanipu lar etc . pode ser muito til em ce rta s situaes
emergenciais desesperadoras mas , ainda assim, conferir-lhes
importncia e, portanto, fornecer poder, fora e energia. O ideal
, portanto, a neutralidade completa, a indiferena com relao
ao que sentem por ns ou pelos outros, (i)veracidade do que
dizem, s tentativas de enganar e de manipular.
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2. As simulaes de desentendimento
Um ardil feminino comum e muito eficiente para escapar
aos encurralamentos psicolgicos consiste em se fazerem de
desentendidas perante o que lhes dizemos ao mesmo tempo em
que tentam incendiar mais a discusso pela via emocional .
Como a compreenso do outro sempre se faz necessria para que
uma d iscusso prossiga , r esul ta que deste modo f icamos
imobilizados na tola tentativa de faz-las entender nosso ponto
de vista. uma tentativa tola pelo simples fato de que a recusa
em demonstrar entendimento j existe previamente e o prprio
cerne da estratgia de manipulao. Discutir ou conflitar com
mulheres sempre uma dupla perda: se as vencemos, isso ser
uma humilhao para ns por ser um ato de covardia; se formos
derrotados, ser uma humilhao ainda maior. Portanto, elas so
seres com os quais quase no se pode conversar muito. No
toa que aqueles que as procuram apenas para o sexo e as
ignoram totalmente o restante do tempo se do bem.
Uma possvel soluo para esses casos de desentendimento
fingido consiste em simplesmente ignorarmos o ponto de vista
feminino e expormos nossas idias de forma unilateral . Em
outras palavras: vencemos a discusso quando no discutimos.
Em um nvel mais aperfeioado, somos capazes de falar muito
pouco durante a maior parte do tempo. De todas as maneiras,
sempre que houver necessidade de informar algo importante e
desagradvel devemos faz-lo de forma imperativa, ignorando
as tentativas de polemizao.
Uma tpica simulao de desentendimento ocorre quando,
f ingindo ingenuidade , as vadias fazem de conta que no
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percebem as explcitas intenes dos machos que a rodeiam,
recusando-se a reconhecer as implicaes de suas ati tudes
excusas e tolerantes com relao aos mesmos. Ao simular a
ingenuidade ficam a salvo de qualquer acusao.
O desent endimen to simulado as pro tege contra um
confronto lgico direto de idias conosco, o que as obrigaria a
reconhecerem seus erros. Impede que descubramos quais so
seus l imites de compreenso e , des te modo, nos imobi liza .
Novamente, encontramos aqui razes para sermos indiferentes
em relao ao que pensam e para no nos apaixonarmos. Sendo
desapaixonados, seremos indiferentes. Sendo indiferentes, nossa
pacincia se mult ipl icar ao infini to e no teremos medo de
forar uma situao definitiva.
Situaes dif ceis como essas so verdadeiros quebra-
cabeas emocionai s e , mais uma vez , somente podem ser
resolvidas mediante a tomada de decises unilaterais
encurralantes que as deixem sem sada.
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3. A transferncia das decises
Aquele que decide algo sempre o responsvel pelas
consequncias de sua deciso. Sabendo disso, sua parceira se
recusar a assumir posturas definidas na relao, prefer indo
manter-se na ambiguidade dos comportamentos contraditrios e
de duplo sentido. A incoerncia na forma delas nos tratarem,
mas no nas formas de ns, os homens, as tratarmos
(espertinhas!), lhes interessa muito por mant-las no controle
enquanto afundamos no inferno da dvida.
Para preservarem a indefinio e, assim, resguardarem o
mis trio perpetuando nossas confuses e dvidas , nossas
parceiras se recusam terminantemente a tomarem decises que
repercurtam de modo definitivo na relao. Nunca querem optar
de modo definitivo entre dois caminhos preferindo oscilar entre
ambos para desf rutar dos benef cios de cada um ao mesmo
tempo em que tentam se esquivar das consequncias
desagradveis que so inerentes aos mesmos. por isso que
suas at i tudes nunca definem de modo decisivo se querem ser
esposas , amantes , f icantes casuais ou vadias pois querem
desfrutar dos benefcios que cada uma destas posies oferecem
sem pagar o preo correspondente. Quando protestamos, tentam
nos induzir a tomar uma dec iso da qual possamos nos
arrepender posteriormente pois assim podero jogar o fato em
nossa cara. A soluo para esses casos esta: criar uma situao
definitiva que as obrigue a revelar de forma inequvoca o que
sentem e o quanto nos valorizam. Tentar for-las por meio de
discusses a se definirem uma perda de tempo. O correto
encontrar uma deciso correta de nossa parte cujo resultado
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inevitavelmente as coloque em uma situao defini tiva, sem
sada, obrigando-as a se definirem mesmo que no queiram. Em
seguida, devemos comunicar tal deciso de forma unilateral ,
recusando totalmente a discusso.
Como regra geral, as mulheres costumam retirar-se da
relao sem des ligar def init ivamnte o homem pois querem
mant-lo preso pos teriormente. Para tanto, evi tam assumir
explicitamente a responsabilidade que lhes cabe pelo fracasso,
dando a entender que esto se re ti rando por nossa culpa .
Realizam engenhosas manobras para cairem fora mas manterem
o trouxa. esta a razo pela qual quase nunca tem o valor de
dizer em nossa cara de forma clara, objetiva e definitiva que no
nos querem mais, que no sentem mais nada etc. Sabem que, se
o fizerem, seremos beneficiados porque poderemos dar outro
rumo a nossas vidas. uma atitude desonesta pois impede que
viremos a pgina do livro de nossa vida e sigamost ranqui lamente o nosso caminho. Querem ser l embradas
posteriormente, querem sentir e poder dizer que h um idiota
rejei tado que ainda as ama. A transferncia das decises ao
outro um timo mecanismo para a satisfao desse egosmo
sdico.
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4. O inferno psicolgico principal
Podemos def in ir este inferno psico lgico como uma
situao emocional de sofrimento emocional intenso proveniente
da dvida e da confuso com relao aos sentimentos e
f idel idade da pessoa que amamos. O sofr imento emocional
algo verdadeiro, existe objetivamente e pode ser comprovado
por qualquer um.
O que mais nos atormenta no a possibilidade de sermos
trocados, considerados inferiores a outros machos etc. mas simo inferno da dvida oriunda de comportamentos ambguos. O
que torna a convivncia insuportvel no so os desejos
"imorais" mas sim a falta de honestidade. O direito feminino de
dec id ir o que faze r com a prpria v ida , com os pr prios
sen timentos e com o prprio co rpo i ntocvel. O que
desonesto a tentativa de exercer esses direitos sem arcar com
consequncias inevitveis.
Para se esquivarem das consequncias naturais de uma
sexualidade livre, as fmeas se especializaram na arte de mentir,
dissimular e enganar para desfrutar certos benefcios sem abrir
mo de outros. O resul tado des ta especializao foi que se
transformaram em mentiras ambulantes , em pessoas que no
conseguem mais viver sem estarem escondendo algo do pai, do
namorado, do noivo ou do esposo. A nica fase da vida em que
so transparentes e no dissimulam a infncia. Assim que
adolescncia se inicia, comeam as primeiras ocultaes de
comportamentos do pai, obviamente com a conivncia da me.
As primeiras ocultaes preparam a adolescente para
posteriormente enganar os demais homens que entraro em sua
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vida. Marcam uma fase preparatria na qual a me cumpre o
papel de inici adora.
extremamente doloroso saber que a mulher amada tenta
nos passar para trs apenas com o intuito de se sentir melhor,
mais esperta e mais gostosa do que suas rivais. O ato de sentir
prazer em ludibriar, manipular e enganar uma pessoa que ama
com sinceridade extremamente horrvel por abusar do mais
nobre dos sentimentos: o amor.
A estratgia feminina principal na guerra da paixo a
ambiguidade comportamental. Dizem e agem de forma
contraditria para nos confundirem e impedirem que saibamos o
que realmente sentem por ns e o que querem (por ex. costumam
dizer que querem casamento e compromisso de nossa parte mas
ao mesmo tempo querem liberdade ou ento, ao contrrio, dizem
que querem uma relao aberta mas cobram amor, car inho e
sentimentos). Fazem isso de propsito para nos enlouquecer.
A soluo para vencer estas batalhas cr iar s ituaes
decisivas que as obriguem a revelar por meio de aes o que
verdadeiramente sentem, pensam e o que querem. No espere
confisses ou sinceridade nas palavras.
No amor, no va le o que dito mas sim o que se revela por
meio de atitudes e aes concretas. Aprenda a enxergar o que se
passa sem precisar perguntar, sem necessitar de confisso. Em
casos de indefinio, seja realista e opte pela concluso mais
provvel: a de que o ser humano sempre tende para o mal, para
o egosmo e para usar o prximo obtendo o mximo de
benefcio. Ela jamais ir admitir que paquerou, sentiu-se atrada
ou transou com outro. Portanto, dispense a confisso e tome
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suas decises a partir dos primeiros indcios. Se ela realmente te
amar, correr atrs do prejuzo e tentar provar sua inocncia
(!). Se no se mobilizar, ento voc no ter perdido nada j que
ela no prestava mesmo. Uma mulher que no ama no vale umtosto e delas existem aos montes por toda parte.
Se sua parceira estiver estranha, diferente, distante ou fria,
considere a relao perdida e tire o mximo proveito enquanto
for possvel. No perca tempo interrrogando, querendo saber o
que acontece. Simplesmente desfrute at esgot-la. Quando ela
no quiser dar mais nada, s implesmente a abandone sem dar
nenhuma explicao, como fazem conosco. Acima de tudo, no
discuta, no polemize, no tente provar que est cer to, no
insista em suas razes e no explique seus motivos porque isso
somente ir piorar a situao.
Considerando que a dissimulao a ferramenta feminina
principal, a experincia vem nos mostrando que a linha mestra
que deve guiar os homens bons, sinceros e honestos na lida com
as mulheres a capacidade de descobrir o que se oculta por trs
dos compor tamentos confusos , de duplo sent ido. Toda a
estratgia parece se resumir na capacidade de criar situaes
decisivas, que no permitam evasivas e dissimulaes. A dvida
o nosso maior inimigo e devemos criar situaes para elimin-
las, o que exige muita determinao.
Os joguinhos infernais envolvendo a dvida visam nos
forar a demonstrar que sofremos terr veis dores de paixo,
crises de ausncia ou de cimes e jamais so reconhecidos por
aquelas que os pra ti cam. Se processam na penumbra, na
obscuridade, enquanto a mulher age como se nada est ivesse
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acontecendo ou nega terminantemente tudo quando interrogada,
com a maior cara de pau. O confronto sempre evitado por ser
esclarecedor. Quando tentamos desencade- lo, o dilogo
desviado para discusses subjet ivas, polmicas ou teimosiascaprichosas que preservam as dvidas, confuses e indefinies.
Ela jamais dir a verdade a respeito do que sente, pensa e faz. A
despeito de quaisquer consequncias, nunca admitir o bvio,
mot ivo pelo qual absolutamente inti l dialogar ou tentar
acordos abertos, explcitos, sinceros e honestos. igualmente
uma perda de tempo exigir esclarecimentos, condutastransparentes, definidas, coerentes etc. O melhor
simplesmente observ-las e tomar as decises por nossa conta.
muito comum que, aps vrios dias de tratamento estvel
e sem confl itos , a mulher suprima repentinamente algumas
manifestaes de carinho s quais o casal estava acostumado.
Ao mesmo tempo, preservar outros atos carinhosos para criaruma indefinio que confunda o parceiro. Isso sempre feito
quando no estamos esperando, nos momentos em que as coisas
vo bem, para que sejamos pegos de surpresa. A inteno desta
ao manipulatria forar o homem a demonstrar que sofre e
ainda est apaixonado. Trata-se de um teste peridico que visa
medir o grau de dependncia e avaliar a submisso passional. Sevoc se perturbar, demonstrar seu sofr imento por meio da
linguagem corporal e a deixar feliz da vida. A melhor soluo
para destroar este joguinho infernal simplesmente afastar-se
em s ilncio ou inter romper o contato imediatamente aps
detectar o menor indcio de comportamento estranho. Ento
aguarde, aguarde e aguarde. Se voc for procurado, desmascaree exclua definit ivamente da relao aqueles mesmos gestos
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car inhosos que antes lhe foram negados . Se voc no for
procurado, fique contente pois isso significa que ao seu lado
havia apenas uma criatura que no prestava para nada alm de
mentir.
Justamen te por se p rocessar em na obscuridade, o s
infernais joguinhos de sentimento so dif ceis de detectar,
prever e combater. A dificuldade agravada pelo fato de nossa
credulidade (voto de confiana) em palavras no ser reconhecida
como uma virtude a se r retribuda com sinceridade . Ao
contrr io , a c redulidade v is ta e aprovei tada como uma
oportunidade para que neguem tudo o que est acontecendo e
deste modo nos ludibriem e nos mantenham confusos.
H casos em que o homem se irrita com a parceira por sua
superficialidade, suas insistncias em tomar seu tempo precioso
oferecendo carinho "espiritual", conversando inutilmente sobre
assuntos banais ao invs de prat icar sexo intenso, ardente e
selvagem, etc . Algumas vezes , d-se at mesmo o caso do
homem se impacientar com a forma carinhosa como sua parceira
o observa. Estas impacincias se devem ao desapaixonamento e
so sentidas como rejeio. O curioso que, quase sempre, a
mulher insiste em oferecer seu amor e se mantm apaixonada
enquanto lhe for oferecido algum vislumbre de esperana no
sentido de reverter a situao. Engana-se quem supe que esta
insis tncia em quebrar a rejeio com oferta de carinho seja
prova da superioridade altrusta do amor feminino. O que na
verdade se passa que a fmea no suporta perder as guerras da
paixo e tenta quebrar a resistncia do macho para, em seguida,
se vingar pois o que busca simplesmente ficar por cima, se
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assenhorear da s ituao. Para mant-la sob controle, bas ta
rejeit-la e, ao mesmo tempo, oferecer tnue esperana.
Os jogos femininos na guerra da paixo se resumem em
dissimular as verdadeiras intenes e ao mesmo tempo descobrir
as reais intenes do outro. Aquele que for mais mister ioso
confundir e, ao ser mais realista e observador, vencer.
Alm do inferno psicolgico principal h tambm outros
infernos psicolgicos no amor. Um deles a conhecidssima
situao em que o apaixonado deixado de lado pela pessoa que
ama, enquanto esta se d iver te , f el iz da v ida, com out ras
companhias e ignora seu sofrimento totalmente. Somente uma
revoluo completa contra a maldio da paixo pode subverter
as posies nesses casos. A pobre vtima do feitio sente que as
foras lhe escapam, lhe fal tam e no sente o menor nimo de
lutar contra sua decadncia. Sofre terrivelmente e h casos em
que at comete suicdio. Porm, se consegue reunir foras e
lutar at realmente se desapaixonar com a ajuda de Deus, volta a
enxergar a realidade, compreende a monstruosidade da qual foi
vtima e desmascara impiedosamente aquela que oprimiu seu
corao, lanando-a no mesmo inferno ao qual ele havia sido
lanado antes. Porm desta vez de forma definitiva por ter a seu
lado a razo apoiada em fatos.
Todos esses infernos emocionais e mentais apenas so
possveis porque cometemos o erro de lev-las a srio ao invs
de v-la s como meras crianas t ravessas. Um minu to de
distrao suficiente para comearmos a nos deixar levar pelas
conversas, sendo atrados para mltiplos estados negativos. Se
voc levar a srio as bobagens do mundo feminino, dialogando
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sobre f utilidades como se fossem coisas s ria s e muito
importantes, estar perdido. Logo ser arrastado para estados de
confuso, ira, fria, tristeza, dvida etc.
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5. A atrao pela crueldade
Infelizmente, as mulheres demonstram apreciar os machos
que lhes fazem sentir medo pois raciocinam mais ou menos o
seguinte: "Se eu sinto medo des te homem, out ras pessoas
tambm sent iro e eu es tarei segura . Alm d isso , out ras
mulheres o desejaro e ficaro com in veja de mim."
Sentem-se seguras na companhia de homens crui s.
Costumam domestic-los por meio do sexo e do carinho at que
se tornem submissos a ponto de serem manejados vontade,quando ento, paradoxalmente, so des tinados funo de
escravo emocional que prov e protege. Caso a tentat iva de
domestic-los falhe, a insistncia se prolonga indefinidamente
sob o disfarce de amor e acompanhada por lamentaes. Por
outro lado, sentem-se incompletas quando seus companheiros
so bondosos. O teste das capacidades reprodutoras, protetoras e
provedoras contnuo, se repete periodicamente por toda a vida
e nunca nos deixa descansar em paz.
Cada categoria de macho cumpre uma funo especfica na
vida das fmeas: os bondosos servem como escravos emocionais
para dar amor sem receb-lo em troca; os t rabalhadores e os
ricos servem para dar-lhes dinheiro e sustent-las recebendo
chifres como pagamento; os malvados e cruis servem para
proteg-las; os cafajestes, pervertidos, depravados e
mulherengos servem para dar-lhes o sexo intenso, realizando as
fantasias de serem prost itutas . Observe-se que esta lt ima
categoria masculina corresponde justamente queles que no se
apaixonam e recebem delas o que h de melhor: o sexo ardente e
sem barreiras.
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Os homens de carter inatacvel e grandes princpios,
amigos da moral e dos bons costumes, a lgumas vezes so
in tensamente assediados e ac reditam que so dese jados
sexualmente por serem machos superiores . Na verdade estoenganados: o que sucede que so desejados apenas por se
comportarem como possve is mar idos ideai s caso se jam
dominados e escravizados emocionalmente.
Os cruis e insensveis so vistos como seguros de si. Os
bondosos so considerados fracos.
Quando nos decidimos a ser monogmicos e fiis a uma
mulher, esta no cr que o sejamos por opo livre, voluntria e
por deciso prpria mas s im por incompetncia em seduzir
outras fmeas mais interessantes ou por timidez. Os maridos de
carter inatacvel sofrem um rebaixamento no conceito das
mulheres, incluindo suas prpr ias esposas . Elas cos tumam
acreditar que somos fiis por incapacidade, insegurana, medo e
inabi lidade para seduzir mas no por dec iso prpr ia . Os
homens leais so vistos como tmidos e no como honrados ou
valorosos por suas prprias esposas (que, obviamente, o negam
terminantemente ao mesmo tempo em que fantasiam romances
estpidos com artistas, homens famosos, poderosos ou mafiosos,
os quais inevitavelmente so promscuos) . Para piorar tudo,
quando nos contentamos com nossas companheiras, aceitando-as
tal como so e no nos importamos com seus quilinhos a mais
ou outros detalhes fsicos, no buscando complementao fora
da relao, a dignidade desta nobre atitude no reconhecida e
nem tampouco retribuda da mesma maneira mas,
desgraadamente, elas concluem mais ou menos o seguinte: "Ele
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me acei ta como sou e no ex ige mais nada porque no se
valoriza. Portanto, um homem de segunda categoria pois no
deseja mulheres melhores, mais bonitas, mais cuidadosas e
mais educadas do que eu."Tal fato demonstra irrefutavelmentea natureza ft il , mal igna e inerentemente t ra ioe ira que
possuem. Este problema grave porque no podemos cair na
depravao, na promiscuidade e na degenerao para elevar o
conceito que elas possuem a nosso respeito. Logo, a soluo
deix-las na dvida criando um mistrio silencioso em torno da
questo de nossa fidelidade.
Apesa r da hipocrisia reinante que as leva a sempre
afirmarem o contrrio, somos valorizados pela quantidade de
fmeas que atramos. Isto significa que se nossas companheiras
no sentirem o peso da r ival idade de outras fmeas no nos
respeitaro. Este problema ainda mais grave na medida em que
no queremos e nem podemos cai r na promiscuidade e nadepravao. Os promscuos esto degenerados, ainda que todos
os considerem muito machos. A soluo manter um mistrio,
falando pouco e preservando a dvida.
A despeito da a trao natural que e las sentem pelos
perversos, no devemos jamais gritar ou agred-las fisicamente.
O correto fer - las por mecanismos psicolgicos, atingindo
impiedosamente a mente e os sentimentos, como fazem conosco.
Para tanto, mister super-las em todos os campos
comportamentais sendo mais fortes e no nos deixando dominar
por suas fraquezas. Devemos ser ao mesmo tempo mais
carinhosos, mais frios, mais indiferentes, mais protetores, mais
cuidadosos, mais dedicados, mais romnticos, mais insensveis,
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mais desconcertan tes e mais mis teriosos do que e las so
conosco.
Portanto, se quisermos dominar a relao, temos que ser
uma sntese das vrias categorias mencionadas, fusionando-as
em nossa personalidade, o que somente possvel quando
dissolvemos o ego. Acima de tudo, no devemos nos apaixonar.
Quase tudo o que normalmente tentamos fazer para seduz-
las surte o efeito oposto. As nicas que aceitam os assediadores
bondosos que ficam correndo atrs, bajulando, se sacrificando e
perseguindo com flores, bilhetinhos e outras bobagens so as
mais desesperadas: as feias e rejeitadas que no possuem opo.
Todas as demais preferem os insensveis, cruis, misteriosos e
indomveis.
A preferncia pelos insensveis , piores e cafajestes a
prova de que as fmeas so inerentemente machistas. Provocar
um macho para se comprazer em v-lo enfurecido uma atitude
machista. Exigi r ser mal trada para ent rar na l inha e agir
honestamente assinala uma postura machista. Provocar o macho
at o seu limite, para que o mesmo tome atitudes que apavoram,
um sinal de machismo. Gostar de sentir medo indicador de
uma postura machista. Portanto, o machismo no exclusividade
do homem e est arraigado na mente feminina. At mesmo as
mais feministas, desde que sejam heterossexuais, se sentem
incompletas se t iverem como companhei ro um "banana",
bonzinho e muito pouco masculino ao lado. A despeito de toda
as a snei ras que digam, o fato que e las quer em homens
realmente machos, verdadeiramente masculinos. E o motivo para
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isso est nos instintos que as guiam em direo satisfao das
necessidades de serem protegidas e lideradas.
Transforme-se. Faa o contrr io do que todos fazem.
Contrar ie as opinies dela, des troce seus argumentos sem
hesitao mas ao mesmo tempo.. .confunda-a protegendo e
comandando. No oferea carinho, oferea firmeza, segurana e
determinao. Tome o sexo como a lgo que lhe devido,
indiscutivelmente merecido.
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6. A frustrao das expectativas
O egosmo que lhes inerente as leva incessantemente a
prometer e a no cumprir o prometido para desfrutarem de nossa
frustrao. Costumam acender nossos desejos para em seguida
se esquivarem de sat is faz-los , com o intui to de mant-los
vivos. Deste modo, obtm uma medida al tamente precisa de
nossa dependncia e de seus prpr ios poderes de seduzir e
atrair.
Podemos desarticular este mecanismo quandoidentificamos os comportamentos que criam as expectativas que
se transformam em frustrao e nos antecipamos aos mesmos
demonstrando que j sabemos o que ocultam realmente. Diante
de comportamentos que prometem o que desejamos muito no
devemos nos mostrar entusiasmados mas sim decepcionados por
sabermos que so enganosos, meras promessas falsas.
A frustrao masculina lhes causa grande satisfao por
revelarem o que sentimos e fornecerem provas de que
valor izamos o que possuem para oferecer. No devemos,
portanto, depender do que nossas companheiras oferecem para
sermos felizes. A felicidade deve ser buscada em ns mesmos, o
que realmente muito difcil.
Mantenha-se constantemente em alerta com relao a tudo
o que prometerem. H dois t ipos de promessas: as explcitas e
as implci tas. As pr omessas explci tas so ar ticu ladas
verbalmente e as implcitas so as piores, aquelas que se deixam
entrever nas atitudes e no comportamento. Espere sempre o pior,
mantendo-se vigilante. Parta sempre do princpio de que h, port rs do comportamento aparentemente promissor , amigvel,
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carinhoso, amvel e sedutor, intenes de frustr-lo enganando-
o.
No permita que seu nvel de expectativa se eleve. No se
fascine pelas oportunidades maravilhosas que vis lumbra.
Mantenha-se em nvel de expectativa zero. No espere nada de
bom mas sim tudo o que no presta. Seja realista ao extremo.
No permita que as iluses o arrebatem da realidade. Enxergue-
a tal como .
Podemos combater as falsas promessas em dois momentos
ou instncias: no momento em que esto se desenvolvendo e
depois que j nos frustraram.
Se est iver vigi lante, voc poder combater a ar t imanha
frustrando a mulher antes que ela o frustre. O momento ideal
para isso aquele em que a promessa est se desenvolvendo,
sendo feita. Para frustr-la, basta comunicar que voc a estar
observando para ver se realmente cumprir o que est dizendo.
No caso de reincidncia de uma mesma promessa frustrante,
informe na segunda vez que voc j sabe que se t rata de uma
menti ra . Demonstre sua expectativa baixa ou nula, torne-a
visvel. Antecipe-se informando nos momentos bons que voc j
sabe o que vir.
Quando voc est iver sendo bem tratado, assediado, for
recebido de forma convidativa e amigvel etc. prepare-se para
uma surpresa pois repentinamente surgir algo desagradvel.
Por exemplo: comum encontros serem marcados com
entusiasmo e, no dia, a mulher trat-lo com frieza, ficar muda,
levar com e la um amigo, uma amiga ou uma criana , no
comparecer etc.
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Se, entretan to , sua v ig il ncia falhou e voc caiu em
alguma dessas a rmadilhas psicolg icas, desmasca re -a,
estabelea uma punio psicolgica terrvel como consequncia
para a prxima vez e a informe sem dar margem para discusso.Por este meio voc a imobilizar e a deixar em um beco sem
sada, impossibi li tando-a de f rust r-lo pelo tempo em que
perdurar o per igo da punio ser levada a efeito. A razo
permanece r ao seu lado e poder se r usada contra sua
manipuladora, que a ter perdido no momento em que se sentir
desmascarada. Enquanto o castigo estiver pendente, as gracinhasestaro suspensas. Se for o primeiro encontro e voc no tiver
a inda int imidade para tanto, ao sent i r o chei ro da mudana
traioeira de comportamento simplesmente se adiante e torne-se
silencioso, encarando-a continuamente nos olhos com calma e
frieza por todo o tempo, d izendo co isas ce rte ira s que a
desmontem.Uma punio psicolgica que cos tuma dar resul tado
tornar-se mudo, calar-se e no dialogar nada ou o mnimo em
represlia a algum fato desagradvel. um bom castigo porm
deve ser usado sempre com critrio e dentro do contexto correto
para que d re sultados.
muito perigoso, embora necessrio, lidar com punies.
Cada conduta indesejvel requer uma punio especf ica que
deve ser corretamente estabelecida, com just ia impecvel e
evidente. A menor injustia pode ser fatal porque confere razo
a elas e, portanto, motivos para nos retaliarem com segurana.
Um erro de clculo pequeno suficiente para que os resultados
sejam opostos aos desejados. Obviamente, necessrio estar
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desapaixonado totalmente para tais manobras. Se estivermos
apaixonados, o tiro sair pela culatra.
Por meio da disciplina psicolgica, mantenha-se pronto
para a reagir . Os momentos em que estamos mais expostos a
sermos ludibriados so justamente aqueles em que estamos
sendo bem tratados, em que no h brigas e a relao est sem
problemas. Tendemos a abaixar a guarda nessas horas e elas, ao
invs de retri bu rem da mesma mane ir a tal a to nobre de
confiana, aproveitam para nos atingir de surpresa, o que prova
que possuem uma maligna natureza traioeira e um egosmo
natural inerente.
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7. Como no se apaixonar
A paixo masculina pode ser definida como uma
fascinao hipntica pela voz, pela delicadeza, pela beleza, pelo
perfume, pelo toque, pelas car cias, pela suavidade, pelos
sussurros e pela fragilidade da mulher. sentida principalmente
nos perodos de abstinncia.
As caracterst icas fascinantes da mulher nos atraem,
prendem, embriagam, alucinam e enlouquecem. Nos submetem,
degradando-nos ao nvel de um co servil , sem amor prprio esem honra. Como uma droga, turvam o juzo, impedindo que
raciocinemos com clareza.
Em tal condio, nos tornamos exatamente o oposto do
modelo masculino dominante que as embriagaria de paixo e
obtemos sempre os resul tados contrr ios aos almejados. Nos
tornamos submissos, dependentes de que o amor nos se jaconcedido para que possamos desf ru tar de a lguns poucos
minutos de fel ic idade. Vemos a mulher como uma tbua de
salvao para nossas dores. A paixo uma forma de demncia.
Para nos protegermos contra este perigo ou nos livrarmos
desta doena emocional uma vez que esteja instalada,
precisamos empregar corretamente a vontade, a discipl inaespiritual e a disciplina mental. No toa que muitos ascetas
espiritualistas de diversas religies evitaram as mulheres e o
sexo. O inferno da paixo realmente insuportvel e poucos
triunfam sobre ele.
O primeiro a f azer ap render a submete r a men te ,
evitando a imaginao mecnica. Todas as imagens mentais boas
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ou ms relacionadas ao objeto de paixo (a fmea de nossos
sonhos) precisam ser suprimidas por meio da vontade. Aquelas
que no puderem ser det idas , necessi tam ser analisadas.
necessr io a lcanar o s il ncio menta l. preci so t ambmtrabalhar na mor te dos agregados psquicos envolvidos na
fascinao amorosa.
Quanto mais feminina for a mulher, mais fascinante e
perigosa ser. Devemos, desde o incio da relao, resistir ao
fascnio, combater as lembranas, fantasias e pensamentos
relacionados ao amor. A menor piedade suficiente para nos
fazer fr acassar. Este o encanto de Lil ith-Nahemah que
desencaminha os inocen tes e os leva ao abismo . Ai dos
inocentes, dos fracos que se deixam hipnotizar pelos encantos
Circe, Dalila ou Helena de Tria! Mergulharo no abismo de
cabea para baixo, como a pentalfa invertida. Ai daqueles que
acreditam na felicidade terrena e a buscam fora de si mesmos,no amor apaixonado. Somente encontraro ali o sofrimento e a
loucura.
Por sua prpria lgica fatal absurda, o amor feminino est
condenado eterna insatisfao, uma vez que tem como critrio
selet ivo, de forma inerente, a ind iferena mascul ina e a
distncia. Isto significa que sempre que desejarmos o amor da
mulher ele fugir de ns e que somente vir ao nosso encontro
quando no o quisermos, quando o rejeitarmos. No h como
engan- lo , simulando indiferena porque o inconsc iente
expressa o teor real de nossos sentimentos por vias
subliminares.
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A paixo um conjunto de defeitos que trazemos na alma,
em nossa psique. Para ser vencida, necessita ser previamente
compreendida mediante a auto-anlise.
A anlise da paixo se realiza coletando o maior nmero
de informaes sobre os sentimentos, pensamentos e aes que a
envolvem. No terica e s im prtica . Teorizar sobre um
elemento psicolgico afastar-se da compreenso do mesmo
inventando hipotticas idias sobre suas caracterst icas. As
informaes so coletadas primeiramente por meio da auto-
observao nos instantes em que a paixo se manifesta, ou seja,
um auto-estudo in loco. Nenhuma teorizao deve ser
admitida. Todos os detalhes dos movimentos, pensamentos,
sentimentos so importantes e precisam ser captados. Em casos
graves, pode-se complementar o trabalho com uma auto-anlise
posterior manifestao mas baseada exclusivamente em fatos
observados e recordados, sem teorizaes ou hipotetizaes. Asinformaes sobre a paixo esto presentes no momento de sua
manifestao e podem ser capturadas se estivermos vigilantes.
A paixo se expressa na mente sob a forma de mltiplas
imagens mentais : pensamentos , recordaes , lembranas,
fan tasias e p lanejamentos. Nes te n vel uma imaginao
automt ica, mecnica e autnoma que no obedece nossa
vontade. Podemos repel-la e ela voltar em seguida.
Alm da mente, o nefasto defeito est presente no corao
sob a fo rma de sent imentos, o s quais so estr eitamente
vinculados s imagens mentais que esto na cabea. sentida
como golpes que chegam a doer. Os sentimentos que a compem
so as saudades, os cimes, a fal ta, o prazer de estar junto e
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muitssimos outros que no poderamos enumerar aqui por falta
de espao. Neste nvel se sutiliza e disfara muito.
No movimento, podemos f lagrar a f raqueza passional
quando viramos a cabea ou os olhos para contemplar a pessoa
amada, quando est icamos o brao para fazer uma l igao
telefnica, quando caminhamos ao seu encontro e em
inumerveis outros movimentos que variam de um caso para
outro e de uma pessoa para outra.
Podemos ainda observar e estudar a paixo sob a forma de
manifestaes inst int ivas e sexuais. Como inst into, ou seja,
como tudo aquilo que se relaciona com a preservao da espcie
e da prpr ia pessoa, podemos v- la ace lerar o bat imento
cardaco, o ritmo respiratrio, diminuir a fome etc.
A dor da paixo real, lancinante e profunda. sentida
claramente no corao e detectvel de forma objet iva. Causa
danos visveis e indiscutveis, podendo levar morte a curto ou
longo prazo. Sabendo disso, as fmeas animais cos tumam
provoc-las de propsito para ferir, destruir e matar. Eu mesmo
vi vrios homens serem levados morte pelo feitio da paixo e
muitos outros terem sua vida totalmente arruinada. Portanto,
no posso me calar diante deste perigo que opera sutilmente, de
forma esquiva e sorrateira sob uma aparncia de
sentimentalismo e fragilidade indefesa.
H quem diga que devemos adorar a mulher. Isso algo
controverso. Uma mulher autntica, que tenha lutado contra si
mesma, engendrado sua alma e vencido seus instintos malignos
realmente digna de venerao porm uma s imples fmea
humanide animal desprovida de alma no pode ser adorada
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jamais por ser simplesmente um ser to maligno quanto ns, os
machos, porm com aparncia frgil e angelical.
Quanto mais voc pensar em sua parceira (bem ou mal)
p ior se r. O idea l esquec -la , simplesmente , no dar
importncia aos seus caprichos, sentimentos, dese jos,
pensamentos e fantasias absurdas. No a leve a srio jamais,
mantenha-se distante e misterioso.
Se voc beber o veneno da paixo, o feitio conduzir o
seu pensamento fora, de forma autnoma. Voc tentar
pensar em outras pessoas mas no conseguir. Sua amada
habitar os seus sonhos, a sua imaginao e a sua mente contra a
sua vontade. Ser uma invasora no seu corao. Voc tentar
desviar a ateno dela, mas sempre que o fizer cair novamente
no mesmo abi smo , esta r de novo p restando a teno , se
ocupando e se preocupando com a fei t iceira, no conseguir
ignor-la. Estar louco. Somente Deus poder salv-lo.
No obstante, a fmea no sua inimiga: seu inimigo
voc prprio. contra s i mesmo que voc deve lutar : contra
suas debilidades, loucuras, afetos, medos, desejos, anelos,
sonhos, fantasias , dores, apegos etc. O maior inimigo de um
homem e le p rpr io. Quando vencemos a ns mesmos,
vencemos as mulheres por extenso pois, em ltima instncia,
no so e las que nos a tingem e ferem mas s im os nossos
prpr ios egos. Nossas parce iras apenas ut il izam nossas
fraquezas contra ns mesmos e, ao faz-lo, esto na verdade nos
mostrando quem somos. Por isso, no se revolte contra ningum
porque pura perda de tempo e ningum dar importncia.
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8/3/2019 A Guerra da Paixo
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Esteja atento ao vcio de ach-la parecida com sua me. A
tendncia de ver a parceira como me est na raiz do
apaixonamento. o mesmo sentimento que tnhamos na infncia
e nos faz v-las como tbuas de salvao.
O procedimento para se curar a paixo o mesmo com o
qual se cura qualquer outra doena psquica. Para se aprofundar
no assunto, o leitor pode pesquisar o tema "morte do ego" ou
"dissoluo de defei tos". Um pouco de psicoterapia tambm
pode ajudar.
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8/3/2019 A Guerra da Paixo
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8. Decises que encurralam
Para imobiliz-las e imped-las de brincarem com nossos
sentimentos nobres, necessitamos encontrar decises acertadas.
Decises acertadas so aquelas que viram o barco em nosso
favor, mantendo a razo ao nosso lado, e as obrigam a agir de
modo transparente, revelando o que verdadeiramente sentem.
Podemos dizer que a estratgia magna em tais manobras
defensivas emocionais consiste em criar condies objetivas
definit ivas, radicais e encurralantes das quais a mulher nopossa escapar e que a obriguem a revelar o que verdadeiramente
quer e sente em relao ns, uma vez que a dissimulao, a
indef in io e o engano so suas a rt imanhas psico lgicas
principais. Elas sempre tentam esconder o que sentem, desejam
e querem verdadeiramente para nos confundir . Ocultam suas
intenes reais e simulam falsas intenes para nos desorientar.
As decises que encurralam devem ser entendidas e definidas
assim: atitudes extremas inapelveis que no deixam mulher
out ra alternativa alm de revelar de forma inequvoca suas
verdadeiras intenes para com o relacionamento. So atitudes
que exigem desapego e desapaixonamento totais, sem os quais o
tiro sair violentamente pela culatra nos atingindo. preciso
estar verdadeiramente disposto a perd-la para sempre para que
tais estratgias radicais funcionem. Portanto, no tente tais
manobras se est iver apaixonado, apegado ou se no est iver
disposto a arr iscar-se de verdade a perd-la. Por meio das
decises encurralantes , que logo descreverei , voc f icar
sabendo o que realmente se oculta por trs do comportamento
confuso e indesejvel. Uma vez que tenha descoberto a verdade,
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ser mui to mais fci l decidi r o que fazer de sua vida e que
destino dar sua manipuladora.
Em primeiro lugar, no faa ameaas vs, prometendo
aquilo que no ter foras para cumprir pois , se o f izer , sua
credibilidade ser perdida e suas ameaas parecero ridculas.
Elas normalmente jogam at o limite extremo para descobrir se
estamos blefando.
Algumas decises encurraladoras e punitivas como as que
seguem podem ajudar:
Ausentar-se por um tempo suficiente para que ela sofra
bastante;
Calar-se, reduzindo o dilogo a zero ou quase zero;
Estabelecer consequncias ( t rmino da re lao,
envolvimento com outra mulher, ruptura definitiva de contato,
finalizao do compromisso etc.) para a prxima vez em que aconduta indesejvel se repetir.
As decises encurralantes e punitivas podem ser expressas
de d iver sas manei ras mas normalmente devem conter um
componente antecipatrio ("da prxima vez em que voc fizer
tal coisa") e uma consequncia coercitiva moralmente altura e
correspondente atitude indesejvel que a motiva.
Quando sua namorada ou esposa ficarem longos perodos
sem telefonar e inventarem desculpas esfarrapadas, fique mudo,
cale-se e no converse at que ela insista em saber o que est
acontecendo. Ento diga que somente dialogar novamente no
dia em que ela se comprometer a telefonar com a frequncia que
voc estabelecer. Ap lique a mesma med ida par a longas
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ausncias ou situaes em que voc fica confuso, sem saber com
quem ela est ou o que est fazendo.
Se sua companheira gosta de manter o celular desligado
para inferniz-lo com a dvida, informe que somente aceitar
novamente as ligaes dela quando ela se comprometer a deixar
o aparelho permanentemente ligado.
Se sua parceira gosta de recusar sexo alegando motivos
absurdos ou se entrega de m vontade, sem entusiasmo, proba-a
de procur-lo novamente enquanto no estiver louca de desejo,
informando que somente a acei tar novamente quando ela se
comprometer a transar sempre com muita vontade, na forma e
frequncia que voc precisa, sem frescuras.
Se sua companheira ins is te em oferecer e no dar , em
prometer e no cumprir , afaste-se informando que somente
retomar o contato no dia em que ela se corrigir.
Se sua namorada trata os homens de uma maneira suspeita
que o perturba, desmascare-a indicando cruamente o
comportamento suspeito que o incomodou e informe que da
prxima vez em que isso se repet ir voc a t rocar por outra
imediatamente. A tcnica de afastar-se exigindo correo da
conduta para retomada do contato tambm funciona nesses
casos.
Se sua garota ins is te em inocentar a ti tudes excusas e
recusa-se terminantemente a reconhecer as segundas intenes
maldosas dos machos que a rodeiam ou teima em ser
desnecessariamente atenciosa, excessivamente s imptica ou
amigvel com caras "bonzinhos", alegando desculpas
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esfarrapadas, diga-lha para procur-lo novamente somente no
dia em que mudar de idia e reconhecer seu erro.
No tenha medo. Se ela te amar de verdade, terminar
concordando. Se no concordar, porque nunca prestou mesmo
e nada foi perdido. De todas as maneiras, a verdade vir a tona e
acabar com as dvidas e indefinies.
Antes que sua fmea desaparea repentinamente sem dar
notcias, como costumam fazer para nos lanar no desespero,
informe-a que se ela se ausentar por mais de dois ou trs dias
sem dar explicaes voc s implesmente conclui r que ela
resolveu terminar a relao. Elas gostam de fazer isso para que
ns f iquemos preocupados, imaginando que algo grave lhes
tenha acontecido, que talvez algum as tenha raptado ou que
simplesmente estejam no motel com algum!
Em suma, se sua parceira se comporta de forma indevida,
recusa sexo , evi ta seus bei jos e abraos , mal tr ata, evi ta ,
provoca, desafia, irrita, frustra, no telefona etc. simplesmente
paralise a relao, distanciando-se subitamente, fechando-se
totalmente. No assedie , no a procure para o sexo , no
converse, no telefone, interrompa o contato e espere, espere,
espere e espere. Aguente at o fim e no d o brao a torcer (por
i sso que no devemos nos apa ixonar nunca). Haver um
momento em que ela no ir suportar a tenso emocional e vir
at voc para saber o que est acontecendo porque a dvida e a
cur iosidade estaro t ragando-a v iva. Ento imponha suas
condies sem atenuantes, faa as exigncias necessrias e
corretas para retomar o relacionamento: frequncia e qualidade
de sexo, f requncia de telefonemas e de encontros , forma
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correta de ser tratado, exclusividade de ateno, afastamento de
assediadores fingidos etc..
Formule suas exigncias de forma absolutamente clara
para evitar as costumeiras s imulaes de mal-entendimento.
Obviamente, voc dever ser educado e amvel mas, ao mesmo
tempo, direto, decidido, realista, cru e terrvel.
Cumpra rigorosamente todas as suas promessas de castigo.
No faa nenhuma ameaa que no possa cumprir. Entretanto,
no tente fazer nada disso se est iver apaixonado ou apegado
porque o fulminado ser voc.
As decises devem el iminar todas as possibi lidades de
dis simulao e engano, conduzindo somente a um nico
resultado: revelar-se. Para tanto, devero conter apenas duas
alternativas ou sadas para a mulher: atender a sua exigncia ou
acabar com o relacionamento. Se ela te amar, far o que voc
quer (e voc deve querer a lgo jus to pois , do contrr io , sua
namorada se senti r injus tiada e i r se vingar; mantenha
sempre a razo do seu lado) . Se a garota prefer ir terminar o
relacionamento, porque nunca te amou e no prestava mesmo,
portanto no far falta.
Uma vez compreendida a natureza inerentemente maligna,
traidora e adltera da fmea animal, bem como a
imposs ib il idade de nos apa ixonarmos sem sof rermos ms
consequncias, surge na mente masculina inevitavelmente a
seguinte questo: Teremos que renunciar a ter uma
companheira? Como fazer para colocar uma mulher dentro de
casa e viver com ela sob o mesmo teto?
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Para resolver este problema, a mim parece que o caminho
mais vivel manter relacionamentos temporrios, prolongados
pelo tempo em que a parceira proporciona certeza de fidelidade,
honestidade e transparncia. Quando esta certeza for abalada,ainda que levemente, isto significa que chegou o momento de
subst i tu- la por outra. A mera suspeita, ainda que tnue, de
traio ou adultrio deve marcar a ruptura total dos
compromissos sem apelao. No necessrio esperar a certeza.
Um grave erro que vejo em vrios homens sofredores consiste
justamente em esperarem a certeza de que so trados por suas parceiras para romperem a relao ou, pelo menos, acabarem
com os compromissos ao invs de devolverem-lhes as
consequncias primeira leve suspeita. Tal fraqueza tem origem
no apaixonamento. Se estivermos desapaixonados, no teremos
que esperar o momento de flagr-las nuas com seus amantes,
bastando apenas detectar mentiras, incoerncias ousimplesmente algo mal explicado para que decretemos o fim do
compromisso. Informe-a, sem discutir, que ao primeiro sinal de
que h algo errado as consequncias viro.
Existem traies grandes e pequenas. As pequenas so
sutis e muito frequentes, geralmente disfaradas sob alguma
justificativa sentimental para que paream algo sublime. Soexemplos de tr aies sut is : mentir , manter- se escutando
passivamente cortejos inteis, ser amistosa ou cuidadosa com
machos que as desejam etc . As desculpas esfar rapadas so
sempre as mesmas: alegam que sentem pena do indivduo, que o
mesmo no possua nenhuma "m inteno" ou que no haviam
percebido suas segundas intenes. Na verdade, o que querem
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preservar os desejos e esperanas do pretendente, evitando
desvencilhar-se e afast-lo.
Obviamente, a companheira dever estar previamente
informada a respei to das at i tudes que abalam a confiana e
finalizam o compromisso para que no possa alegar
desconhecimento e acus-lo de injustia. Elabore uma lista de
ati tudes suspeitas que o incomodam (obviamente, no seja
absurdo, faa um julgamento frio e racional) e notifique-a de
forma decidida e terrvel. Se ela estiver previamente avisada e
sentir certeza em sua voz e em seu olhar, permanecer por mais
tempo tentando parecer f ie l e prolongar a relao, talvez
indefinidamente. Mas sempre dever ser mantida "na corda
bamba". Qual a finalidade de tudo isso? Tentar ressucitar o
extinto papel de esposa, prat icamente inexistente em nossos
dias.
A menor inteligncia emocional masculina nos tornou
menos manipuladores e mais vulnerveis aos efeitos de ataques
emocionais. Ao longo da his tria, nunca fomos capazes de
responder aos crimes psicolgicos com punies igualmente
psicolgicas. Estupidamente, sempre respondemos s mesmas
com punies f s icas, o que nos t irou a r azo e permi tiu
inmeras acusaes , a lm de alimentar um dio ances tral
inconsciente contra o nosso gnero. Como nunca foram punidas
emocionalmente por seus joguinhos, infernizaes,
manipulaes, lud ibriaes e tc . as f meas acreditam-se
invulnerveis neste campo e raramente sofrem as dores que
sofremos. No revidamos da mesma forma mas sim de formas
diferentes e a est o nosso erro. Alm de uma prova de covardia
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e fraqueza, os atos de agred-las fisicamente, ofender, xingar,
gr i tar etc. so uma prejudicial perda de tempo que, a longo
prazo, as favorece ao propiciar-lhes o papel de vtima. Portanto,
temos que aprender a retali-las psicologicamente, porm deforma muito mais intensa, para que sofram bastante e sintam o
que ter os sentimentos mais nobres transformados em objetos
de brincadei ras i rresponsveis. Brincar com sentimentos e
abusar da sinceridade alheia o mesmo que brincar com a vida.
Infelizmente, a maioria dos homens so fracos demais para
devolve r- lhes as punies emocionai s adequadas. Se a sconsequncias sempre viessem, com certeza o emprego das
artimanhas diminuiria.
Aplicar decises encurralantes muito melhor do que
perder o tempo com discusses na tentativa tola de for-las a
reconhecerem seus erros, o que sempre surte o efeito contrrio.
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9. A importncia de no nos polarizarmos
Podemos definir a habilidade em lidar com mulheres como
a ar te de administrar corretamente os nossos atos bons e os
nossos atos maus nos momentos adequados.
Se formos exclusivamente bons, seremos enganados. Se
formos exclusivamente maus, perderemos a r azo e lhes
daremos motivos para se vingarem. O ideal sermos
simultaneamente bons e maus, carinhosos e cruis conforme as
situaes, sem jamais nos polarizarmos em nenhum lado.Mantenha a razo ao seu lado sempre e jamais seja injusto.
Deste modo, poder jogar-lhe na cara impiedosamente todos os
erros e desones tidades, des truindo implacavelmente suas
defesas.
Atue como se est ivesse domando um animal selvagem.
Recompense a honest idade, a t ransparncia e a lealdade comalgum carinho, presentes, dedicao e proteo. Por outro lado,
seja impiedoso ao punir a desonestidade, ati tudes suspeitas,
ambguas, confusas e traies sutis. Se houver arrependimento
verdadeiro por atos que no sejam muito graves, o que muito
raro dev ido f alsidade natur al do sexo femin ino, se ja
compreensivo. Tome muito cuidado com lgrimas de crocodilo.
Oscile conforme as situaes, sem se prender ao lado bom
ou ao lado mau. No seja exclusivamente bom ou mau,
confunda-a. Seja justo. Jamais a castigue sem que ela merea
porque isso legitima o ressentimento. Se voc errar, apresse-se
em corrigir seu erro.
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Acostume-a com sua presena e no com sua ausncia. Se
voc se afastar com mui ta f requncia, sua companheira se
acostumar com a sua falta e seu plano ir por gua abaixo. Por
outro lado, se estiver sempre presente, no ser valorizado. Oideal afastar-se ou romper o contato somente nos momentos
corretos, isto , quando ocorrer alguma tentativa de ludibriao.
Entretanto, nesses momentos o isolamento deve ser prolongado
e total. No perca o tempo acumulado durante a resistncia: se
voc supor tou f icar dois dias sem telefonar ou procur-la,
perder esse tempo se f raquejar no terceiro dia e ter querecomear a contagem.
sempre necessrio compensar a dureza com proteo. A
frieza e a distncia contnuas esfriam a relao.
Normalmente, o novato se fixa na bondade ou na maldade
e sempre obtm os resul tados opostos aos desejados . Para
dominar a mulher necessrio oscilar conforme as necessidades
impostas po r seus joguinhos e man ter -se acima de suas
mediocr idades e fut il idades , habil idade que exige a mor te
radical de nossos defeitos e fraquezas.
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10. As provocaes irritantes
Estudemos agora as provocaes h istr icas que nos
confundem tanto.
comum sermos desafiados ou termos a ira provocada por
atitudes, comportamentos ou palavras de nossa companheira.
Estas provocaes so tes tes que visam medir nosso auto-
controle, g rau de apaixonamento e capacidade de reagi r
corretamente a situaes difceis.
Quando mesclado raiva ou ira, o sentimento da paixoatua como um freio contra as atitudes agressivas destrutivas do
macho irr i tado por ter sofr ido uma provocao. Portanto, de
acordo com o grau de agressividade de sua reao, a mulher
f icar sabendo se voc est mui to ou pouco apaixonado e
tambm se voc impulsivo ou possui auto-controle. Se voc
perder a cabea e enlouquecer , estar indicando que no secontrola e, portanto, um macho de categoria inferior, incapaz
de manter o sangue frio em situaes tensas para proteg-la em
caso de necessidade. Se agred-la verbalmente, estar indicando
que pouco submisso mas, ao mesmo tempo, que no controla a
si mesmo. Se no fizer nada, por outro lado, estar indicando
que passivo, submisso e, igualmente, pouco interessante. O
que fazer ento?
A situao difcil, quase um beco sem sada. Trata-se de
mais uma armadilha psicolgica que visa testar e medir o nosso
valor masculino. Se reagirmos agressivamente provocao,
perderemos o jogo. Se aceitarmos passivamente a provocao,
tambm o perderemos. Mas h uma soluo: desmascarar a provocao no exato momento em que est acontecendo ,
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denunciando o fato diante dos olhos dela e para ela mesma de
modo a faz-la sentir-se descoberta e envergonhada. Jamais
ent re na armadi lha. No agr ida, no gr i te e no xingue sua
companheira. Sob hiptese alguma a machuque f is icamente.Estas atitudes faro com que voc perca a razo e saia derrotado
na guerra de nervos que est sendo travada. Ela parecer uma
coi tadinha indefesa e voc ser v isto como o perverso da
histria. exatamente isso o que elas querem e tentam induzir.
Entretanto, quando denunciamos de forma direta e clara
exatamente o que est acontecendo, quais so as a ti tudes
provocativas, os motivos pelos quais as mesmas so desafiantes
e tc . imobi li zamos a parce ira porque a fazemos se sent ir
descoberta em flagrante.
O ato de desafiar e provocar visa no somente nos testar
mas tambm manipular situaes de modo a colocar a pessoa
que provoca em evidncia como uma vtima. Historicamente, as
fmeas sempre instrumentalizaram este papel como arma social
para domnio, obteno de proteo e de favores.
Quando permiti rmos que a mulher aparea como uma
vtima (sem na verdade o ser) perante ns mesmos, perante elas
prpr ias e perante as out ras pessoas , f icamos moralmente
endividados. Ento sentiremos uma necessidade emocional
intensa de bajular , agradar , cor rer a tr s e tc . para sermos
"perdoados". O curioso que, quando a manipulao perfeita,
aquele que busca o perdo justamente o inocente e aquele que
det m o poder de pe rdoar o cu lpado. uma engenhosa
artimanha de manipulao mental que inverte a posio de cada
um e tpica de mulheres histricas.
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A chave para l idar com tais est ratagemas his tricos
flagrar a provocao em curso e denunci-la imediatamente, sem
dar margem alguma para discusso. Use um tom de voz firme,
convicto e grave mas fale pouco, de forma curta, grossa e direta,mirando nos olhos. Ento cale-se ou se afaste at que ela se
insinue envergonhada para reconciliao. Se no se insinuar,
abandone-a definitivamente, troque-a por outra sem medo pois
voc no t er perdido nada: hi str icas que mesmo sendo
descobertas em flagrante no se envergonham so incorrigveis,
doentes e perigosas.
No seja tagarela, prolixo. Aquele que reduz suas falas e
dilogos ao mnimo se protege contra as provocaes femininas.
A fala denuncia nossos sentimentos, limitaes e fraquezas.
Quan to ma is voc discu tir com sua parceir a, ma is
complicado f icar tudo porque os argumentos femininos so
caprichosos e ilgicos. Ao invs de busca rem c lar eza e
entendimento ao discutirem, elas buscam nos irritar, acalmar,
apaziguar e enfurecer alternadamente.
Uma forma comum de provocao consiste em afirmar ou
perguntar algo obviamente absurdo mas que tenha o poder de
tocar exatamente em nosso ponto fraco, enfurecendo-nos, ao
mesmo tempo em que simulam no se dar conta do que esto
fazendo. Em seguida, ao perceberem a nossa justa clera, se
ret iram da discusso sob o argumento de que estamos sendo
mal-educados, como se nossa i ra fosse injus ti ficada. um
procedimento muito comum cuja inteno nos deixar em um
estado emocional ruim mas que se torna efetivo apenas porque
discutimos e falamos.
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Como as fmeas so seres de orientao emocional, seus
ataques sempre visam os sentimentos daqueles que almejam
ferir, dobrar e submeter. Isso acontece porque no possuem
outra forma de defesa: os ataques no sentimento so uma formade compensar a fragilidade fsica e intelectual. Sua capacidade
de argumentar de forma lgica fraca e por isso nos atacam
pela via emocional. Como ns, machos, somos raquticos em
inteligncia emocional e, portanto, infantilizados, elas deitam e
rolam. Atacam de diversas e imprevisveis maneiras, sempre
evi tando o confronto lgico-racional e tentando provocar sentimentos especficos, por ser este o campo em que se sentem
vontade. A maior ia dos machos caem nes ta armadilha e ,
desesperados, debatem-se tentando for-las a argumentarem,
a fundando mais e ma is e per dendo a gue rra . E a perdem
simplesmente por um erro estratgico, como explicarei a seguir.
Uma forma de lidar com essas provocaes disfaradas ,em primeiro lugar, sermos distantes e intocveis, jamais nos
aproximando muito.
Para cumprir nossos deveres de homem naquilo que as
beneficia, sempre somos bem vindos mas, para recebermos delas
os direitos que nos beneficiariam, sempre somos considerados
exagerados, retrgrados, machistas etc. e recebemos, em troca,
provocaes, reclamaes, enganaes e mentiras . Logo, a
soluo nos disciplinarmos internamente para conseguirmos o
silncio total.
O silncio uma blindagem e, se alguma feiticeira est te
provocando e enlouquecendo, i sto se deve s implesmente a
alguma abertura anterior que voc deixou por meio da fala. No
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se deixe conhecer porque aquele que se deixa conhecer se torna
previsvel.
Uma vez que tenhamos nos most rado e revelado quem
somos, damos a e las mate ria l pa ra que abusem de nossa
tolerncia dentro de nossos limites. Nossos limites so muito
bem calculados por meio do que revelamos ao falar, conversar,
agir etc. Elas o detectam e raramente o ultrapassam.
Sempre que um homem confere importncia ao que uma
mulher diz, costuma ser arrastado para vrios estados internos
negativos e comportamentos indesejveis. Esta influncia
hipntica e se d por meio da fascinao e da identificao. O
estado ideal aquele em que somos indiferentes por nos
isolarmos do violento poder magntico da fala e da voz (lembre-
se do canto das sereias). Embora sejam fisicamente frgeis, as
fmeas possuem um poder hipntico fort ss imo que atua em
vr ias d irees, por meio da voz e do o lhar , l evando-nos
facilmente or a pa ra a a legr ia, o ra para a ira , ora para o
desespero. Da a importncia de nunca levarmos a srio nada do
que dizem e ignorarmos suas falas ludibriadoras. O simples fato
de lhes prestarmos ateno pode ser suficiente para desencadear
uma crise hipntica violenta e, portanto, este poder no pode ser
subestimado.
Portanto, um segundo cuidado a tomar o de no se deixar
fascinar pelas provocaes de sentimentos bons ou maus. Isso
significa: no enfurecer-se, no lisonjear-se, no entusiasmar-
se, no admirar, no odiar, no ficar feliz etc. Resista tanto s
tentativas de induo de simpatia quanto s de antipatia. No se
deixe seduzir por elogios, olhares apaixonados, exibio de
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decotes, cartas de amor, presentes etc. Resista igualmente ao
efeito dos sorrisos cnicos, frases ferinas, tentativas de diminu-
lo, depreci-lo, faz-lo sentir cimes etc. No oscile, mantenha-
se firme em si mesmo. Mantenha a mente silenciosa e serena,olhando-a f ixamente nos olhos. Ela tentar incansavelmente
provocar sent imen tos bons e ruins al ternadamente . Os
sentimenso bons visam desarm-lo, faz-lo baixar a guarda; os
sentimentos ruins visam faz-lo sofrer.
Em terceiro lugar, supere-a na arte de provocar
sentimentos variados. No adianta muito estar emocionalmente
b lindado se, a lm disso, voc no a taca pela mesma v ia .
Observe-a e aprenda a atingir os sentimentos como elas fazem.
Ao invs de tentar inutilmente for-la a argumentar,
simplesmente desmascare cada provocao emocional e devolva
outra com o mesmo teor ou at pior.
Em suma, a soluo para l idarmos com as provocaes
irritantes sermos mais resistentes s provocaes do que elas
e, ao mesmo tempo, sermos mais provocadores, vencendo-as em
seus prpr ios domnios . Aquele que as supera no se deixa
irritar mas, ao contrrio, refratrio s mltiplas provocaes.
No se deixa manipular porque resiste s tentaes boas e ms,
ao fascnio do carinho, da l isonja, do desafio, do insulto, da
volpia, do sentimentalismo, do apego etc.
Como complemento, convm ainda castigar explicitamente
as atitudes irritantes ou desonestas com outras do mesmo teor
para que sintam como gostoso sofrer abusos emocionais. Se
voc transformar cada at i tude irr i tante em uma regra para a
relao, ter amarrado a engraadinha e ser deixado em paz por
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um tempo pois, para atingir os seus sentimentos, ela ter que
atingir primeiramente os dela e ficar quieta. Por exemplo: se
sua namorada marca um encontro e no comparece sem motivo,
no comparea nos prximos encontros marcados e no escondaque a est cast igando, informando ainda que da prxima vez
haver um castigo pior; se voc a flagrar em uma mentira, diga-
lhe para nunca mais dizer a verdade dali em diante. Obviamente,
voc poder reverter essa deciso se houver arrependimento
sincero, demonstrado com atitudes.
Uma das grandes d if iculdades em se l idar com seres
humanos consiste no fato de que, se admitirmos e perdoamos
erros e atitudes desonestas, somos considerados trouxas ao invs
de bondosos. Portanto, no h outra soluo alm de castigar. O
castigo difere da simples vingana porque preserva a justia, a
honestidade, a sobriedade e a razo, evitando que coisas piores
aconteam.
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11. Os vcios e fraquezas femininos
Costuma-se falar sempre de m vontade sobre o aspecto
maligno do feminino. A tendncia comum evit-lo, evadindo-
se. Por outro lado, denunciar as crueldades do homem algo
comum, visto como natural pois "homens so animalescos e no
prestam mesmo". Da a necessidade de trilharmos o caminho
oposto, encarando frontalmente o problema que todos evitam e
denunc iando-o como fazem as femin ist as com os v cios
masculinos. Se verdade que os machos humanides animais
so maldosos com relao s fmeas, cobiando-as, valorizando-
as pela beleza exterior e possuem sempre segundas intenes
sexuais , no menos verdade que as fmeas t ambm so
maldosas, valor izando-nos por nossa pos io social, nossa
atratividade em relao s mulheres bonitas, nosso dinheiro,
nossa fama etc . no nos amando des interessadamente. So
totalmente ut i l i tar is tas e no nos amam pelo que somos mas
apenas pelos benefcios prt icos e emocionais que possamos
proporcionar. As segundas intenes masculinas so sexuais. As
segundas intenes femininas so prt icas e calculistas: ser
invejada pelas rivais, transformada em princesa, ter um escravo,
chamar a ateno, ser protegida, ser conhecida etc.
Os v c ios so f raquezas emociona is. As f raquezas
emocionais so os desejos mais intensos da alma, contra os
quais a pessoa no possui resistncia. So molas secretas que
conduzem ao. Tais molas so ativadas quando so apertados
os botes psicolgicos corretos. Apertamos os botes
psicolgicos corretos por meio de ati tudes que excitem e
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acendam as paixes, o s desejos, o s medos e as emoes
intensas.
Apesar da virtuosidade e nobreza de carter aparente, as
mulheres possuem desejos loucos contra os quais so incapazes
de resistir. So ferramentas por meio das quais podemos tom-
las, prend-las e manipul-las. Vou indic-los:
ser protegida contra seus medos naturais (medo do
estupro, da escurido, da sol ido, do abandono, da morte, de
doenas, do fr io , da chuva , da velhice , de cer tos animais
pequenos e repugnantes, etc.), esta a fraqueza principal;
gula por doces, sorvetes e chocolates;
ser reconhecida socialmente, admirada e invejada por
todos;
passar na frente das fmeas rivais, conseguir ser notada
por um macho famoso desejado por muitas;
curiosidade;
ser desejada e repudiar quem a deseja;
mentir e sentir que consegue enganar;
comprovar continuamente que podem fazer algum
sofrer por amor.
Os desejos mencionados so excitados e nunca totalmente
satisfeitos durante a relao com homens de perfil superior. A
eles as fmeas se prendem sem entenderem os motivos. E os
motivos se resumem no seguinte: o macho superior ascena com
a possibilidade de satisfazer tais paixes absurdas e ao mesmo
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8/3/2019 A Guerra da Paixo
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tempo nunca as sa tisfaz to talmen te , p reser vando a sede
feminina.
O desejo de oferecer sexo, carinho e amorNO uma das
fraquezas femininas principais. Esses trs elementos so apenas
ferramentas utilizadas para atrair e dominar.
Todo desejo uma fraqueza por onde uma pessoa pode ser
tomada. As mulheres no desejam loucamente amar o homem de
forma incondicional e nem tampouco desejam o sexo em s i
mesmo, como pensam sempre os ignorantes. Seus desejos so
mesquinhos e egos tas , do mesmo modo que os desejos dos
homens. Os tipos de desejos diferem mas o egosmo inerente aos
mesmos no. por isso que aquilo que chamam de amor um
lixo e nada tem a ver com o verdadeiro e divino AMOR.
A menos que tenha um histrico de luta vitoriosa contra si
mesma, qualquer mulher t rair seu marido se colocada a ss
com outro macho que corresponda ao modelo masculino ideal
que h em sua alma. Esta a prova de que o amor romntico e
passional uma farsa, uma mentira para iludir os inocentes. O
modelo masculino ideal irresistvel aquele que sintetiza todos
os desejos, sonhos, fantasias, vcios, medos e anelos absurdos
encarceradores da vontade.
Se voc est sendo ignorado por alguma dama, tal fato
indica, com total exatido e sem a menor sombra de dvida, que
voc no est apertando os botes psicolgicos corretos por
desconhecimento ou por incapacidade. Na maioria das vezes, os
homens aper tam os