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A GRAMÁTICA

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Page 1: A GRAMÁTICA

A GRAMÁTICA

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índice   O advérbio páginas 3 e 4   O particípio passado páginas 5 e 6   Voz activa e voz passiva página 7   Relação semântica entre as palavras página 8 e 9   Articuladores/ conectores do discurso página 10   Transposição do discurso directo para o discurso indirecto página 11   Campo lexical e campo semântico página 12   Acronímia, amálgama e sigla página 13   Paratextos página 14   Deíticos página 15   Lexema, morfema e palavra página 16   Anáfora, Catáfora e Co-referência página 17   O sujeito página 18

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•  ADVÉRBIO — palavra invariável em género e número, apresentando características morfológicas, sintácticas e semânticas bastante variáveis. •  exs.: •  (i) A Joana faz facilmente essa prova. — advérbio invariável. •  (ii) A Joana faz facilimamente essa prova. — advérbio sujeito a variação em grau. •  2.1 Locução Adverbial — sequência de duas ou mais palavras invariáveis que apresentam a distribuição e o comportamento de um advérbio. •  Têm, normalmente, a seguinte estrutura: •  a) Preposição + Nome = com certeza, sem dúvida. •  b) Preposição + Adjectivo = de novo, em breve. •  c) Preposição + Advérbio = em cima, por perto. •  SUBCLASSE DOS ADVÉRBIOS •  - advérbio de negação — subclasse dos advérbios que pode funcionar como modificador do grupo verbal (i) ou de um constituinte do grupo verbal (ii).

A tradição gramatical considera “não” como o único advérbio de negação. •  exs.: •  (i) O João não foi ao cinema. •  (ii) O João comprou à Ana não flores mas livros. •  - advérbio adjunto — subclasse dos advérbios que pode ser núcleo de grupos verbais com a função sintáctica de complementos adverbiais (i) ou

modificadores adverbiais (ii). •  Os advérbios adjuntos podem ser afectados por processos de interrogação (iii) e negação (iv), ao contrário dos disjuntos o conectivos. •  exs.: •  (i) A escola dos teus filhos [ fica ali]. •  (ii) O teus filhos [ dormem ali]. •  (iii) É ali que fica a escola dos teus filhos? // É ali que dormem os rapazes? •  (iv) A escola dos teus filhos não fica ali. // Os rapazes não dormem ali. •  advérbio adjunto de tempo — subclasse dos advérbios adjuntos que introduz uma informação temporal. •  exs.: •  (i) A festa de anos do Zé [ é amanhã]. •  (ii) A mãe [[ vai comprar o presente] [amanhã]]. •  amanhã, ainda, agora, antes, breve, cedo, depois, então, hoje, já, jamais, nunca, logo, ontem, outrora, sempre, tarde…advérbio adjunto de lugar —

subclasse dos advérbios adjuntos que introduz uma ideia relativa a lugar. •  exs.: •  (i) A Rita [mora ali]. •  (ii) A Rita [[ falou ao Pedro] [ali]. •  abaixo, acima, adiante, aí, ali, além, aquém, aqui, atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás, fora, junto, lá, onde, longe, perto…advérbio adjunto de

modo — subclasse dos advérbios adjuntos que introduz uma informação relativa ao modo. •  exs.: •  (i) O João [ portou-se bem] [ esta noite]. •  (ii) O João [[dormiu] [bem] [esta noite]]. •  (iii) O João [[falou] [naturalmente]]. •  assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal, melhor, pior… e muitos advérbios terminados em –mente: amavelmente, lentamente…

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•  advérbio disjunto — subclasse dos advérbios que funcionam como modificadores da frase. •  exs.: •  (i) Naturalmente este foi o melhor espectáculo da temporada. •  (ii) Francamente a Ana tem de ganhar juízo. •  certamente, efectivamente, realmente, naturalmente, possivelmente, provavelmente, felizmente, infelizmente, francamente,

obviamente…advérbio conectivo — subclasse de advérbios que tem a função primária de estabelecer a conexão entre elementos frásicos.

•  exs.:: •  (i) Alguns alunos desta turma, nomeadamente o Pedro e a Ana, estão de parabéns. •  (ii) Primeiro tirei os livros, depois afastei as estantes, finalmente apliquei o verniz. •  assim, contrariamente, consequentemente, depois, especificamente, finalmente, melhor, nomeadamente, primeiramente, primeiro,

seguidamente, segundo… •  EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO •  Classifique os advérbios sublinhados: •  Naturalmente, a Joana veio à reunião. •  A Joana procedeu naturalmente nessa reunião. •  Nem sempre se trabalhou assim ali. •  A investigação acabou ontem. •  Os alunos da turma, contrariamente ao previsto, reagiram bem. •  O núncio apostólico reagiu cristãmente. •  Eficazmente, os empregados limparam rapidamente a sala. •  Não parou no semáforo, consequentemente transgrediu voluntariamente. •  RESPOSTAS •  1. •  2. •  3. •  4. •  5. •  6. •  7. •  8.

•  Trabalho produzido de acordo com a Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário.

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•  Utiliza-se: •  nos tempos compostos; •  na voz passiva. •  Há verbos com duas formas: •  fraca ou regular; •  forte ou irregular. •  Forma fraca ou regular utiliza-se nos tempos compostos (voz activa), com os auxiliares TER e HAVER. •  EXEMPLOS •  A princesa tem gastado uma fortuna. •  A mãe tem expressado a sua preocupação nas suas observações. •  Não tinha acendido o cigarro. •  Dois dias depois, ninguém havia entregado a encomenda. •  Não têm entregado as encomendas. •  O veterinário tem matado alguns cães com raiva. •  A polícia tem prendido estudantes. •  A velocidade tem matado muitas famílias. •  Os bracarenses haviam elegido o património como primeira preocupação. •  A actriz tem-se fartado de passear. •  Os pais têm juntado pouco dinheiro. •  O juiz tinha inquietado o réu. •  Quando chegou, tinha limpado o carro. •  Forma forte ou irregular utiliza-se na voz passiva e com o verbo ESTAR. •  EXEMPLOS •  Muito dinheiro foi gasto pela princesa. •  O dinheiro da herança está gasto! •  Nas suas observações, está expressa a preocupação da mãe. •  Quando se deu a explosão o cigarro estava aceso. •  A encomenda foi entregue com atraso. •  O cão foi morto pelo veterinário. •  Muitos estudantes têm sido presos pela polícia. •  Muitas famílias têm sido mortas pela velocidade. •  O património foi eleito como primeira preocupação pelos bracarenses. •  A actriz está farta de passear. •  Pouco dinheiro tem sido junto pelos pais. •  O réu estava inquieto. •  O carro acabara de ser limpo, quando ela chegou.

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6 Quadro da pág. 223 da Gramática prática do português, M. Olga Azevedo e outros, Lisboa Editora, 2006

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1. Os turistas visitaram a cidade 2. A cidade foi visitada pelos turistas Como já sabes as frases 1. e 2. são de tipo declarativo, mas a primeira tem forma

activa e a segunda, forma passiva. Na frase 1. a acção é praticada pelo sujeito Os turistas; na frase 2. corresponde-lhe o agente da passiva — nome precedido geralmente pela preposição por.

Repara na esquematização: Os turistas visitaram a cidade. — frase activa

A cidade foi visitada pelos turistas. — frase passiva

Concluis, assim, que da frase 1. para a frase e 2. se operaram transformações: • o complemento directo da primeira frase passa a sujeito da segunda; • o sujeito da primeira passa para complemento agente da passiva da segunda; • a forma verbal visitaram, na voz activa, passa para a voz passiva —

transformação passiva. O verbo auxiliar da voz passiva é o verbo ser; o verbo principal da voz passiva

está no particípio passado, que concorda em género e número com sujeito.

Só os verbos transitivos directos podem sofrer a transformação passiva. Além deste processo, é ainda possível dar forma passiva a uma frase através do recurso

ao se passivo Nesse caso, o agente da passiva não vem expresso. Adaptado da Gramática prática do português, M. Olga Azevedo e outros, Lisboa Editora, 2006

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MERÓNIMOS/ HOLÓNIMOS (Merónimo é a palavra cujo significado constitui uma parte do significado total da outra palavra, denominando-se esta holónimo.) Exemplo: dedo é merónimo de mão; mão é merónimo de braço; braço é então holónimo de mão e dedo. A meronímia é uma relação semântica não simétrica entre os significados de duas palavras dentro do mesmo campo semântico.

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Adição e• pois• além disso• e ainda• não só... mas também• por um lado... por outro Certeza é evidente que• certamente• decerto• com toda a certeza• naturalmente• evidentemente Conclusão portanto• logo• enfim• em conclusão• concluindo• em suma• finalmente• consequentemente Dúvida talvez• é provável• é possível• provavelmente•possivelmente•porventura Esclarecimento (não) significa isto que• quer isto dizer• não se pense que• com isto (não) pretendemos Fim para• para que• com o intuito de• a fim de• a fim de que• com o objectivo de Causa pois• pois que• porque• por causa de• dado que• já que• uma vez que• porquanto• visto que Consequência por tudo isto• de modo que• tanto… que• de tal forma que• portanto Chamada de atenção note-se que• atente-se em• repare-se• veja-se• constate-se Ênfase efectivamente• com efeito• na verdade• como vimos Exemplo por vezes• ou antes• neste caso• por exemplo• isto é• como se pode ver• é o caso de• é o que se passa com Hipótese/Condição se• a não ser que• a menos que• supondo que• admitindo que• salvo se• excepto Ligação espacial ao lado• sobre• à esquerda• no meio• naquele lugar• o lugar onde Ligação temporal após• antes• depois• em seguida• seguidamente• até que• quando Opinião a meu ver• estou em crer que• em nosso entender• parece-me que Oposição/ Restrição mas• apesar de• no entanto• porém• contudo• todavia• por outro lado Reafirmação/Resumo por outras palavras• ou melhor• ou seja• em resumo• em suma Semelhança do mesmo modo• tal como• assim como• pela mesma razão• como.

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CAMPO LEXICAL (radical) - as palavras estão relacionadas morfológica e etimologicamente. Uma vez que se criam novas palavras e se muda a relação entre os lexemas que formam um campo, os campos lexicais não estão fixos numa língua. Por exemplo, para a palavra mar podemos formar um campo lexical com as seguintes palavras: marinheiro, marítimo, maresia, amarar, etc.

CAMPO SEMÂNTICO (sentido) é representado por um conjunto de unidades lexicais, expressões lexicalizadas ou outras unidades linguísticas, unidas semanticamente por traços comuns ou pelo sentido em torno de um conceito-chave. Por exemplo, o conjunto de unidades que pertencem ao campo semântico de mar pode ser o seguinte: barco, peixe, maré, praia, rocha, pesca, etc.; ou, ainda, as unidades que fazem parte do campo semântico morte são: dar o badagaio, bater a bota, partir, ir desta para melhor, falecer, apagar-se, etc.

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Designam processos morfológicos de formação de novas unidades lexicais (palavras). Acronímia – formação a partir da redução de unidades lexicais a letras para ser mais

fácil a sua memorização, resultando uma palavra pronunciada normalmente. EX: Ovni = Objecto voador não identificado. Fenprof = Federação Nacional de Professores; Ami = Assistência Médica Internacional.

Amálgama – formação a partir de duas unidades lexicais truncadas: EX: informática = informação + automática; cibernauta = cibernética + astronauta; biónica = bio+electrónica. Não confundir com sigla – que consiste na simplificação/ redução de uma ou mais

palavras às suas letras iniciais: EXS: BE = Bloco de Esquerda; SLB = Sport Lisboa e Benfica; APP = Associação dos Professores de Português; ADMA = Assistência na Doença para os Militares da Armada;

CCB = Fundação Centro Cultural de Belém. As siglas podem ser compostas com letras e números: EXS: GRDEPE1ºCEB = Gabinete de Recrutamento de Pessoal Docente do Ensino Pré-Escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico; AMF2005 = Ano Mundial da Física 2005.

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•  Designa todo o tipo de enunciados que enquadra um texto. •  São paratextos o título, o subtítulo, o índice, o prefácio, o posfácio, a bibliografia, as notas

de rodapé. •  Alguns paratextos (prefácio, posfácio, notas de rodapé) podem não ser da responsabilidade do

autor do texto.

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21 – DEÍTICOS São as palavras que funcionam como apontadores no discurso (substituindo assim os gestos da oralidade), denunciando o papel dos participantes (pessoal), o tempo (temporal) e o espaço (espacial) dos intervenientes da enunciação. Normalmente é assegurada por pronomes pessoais, pronomes e determinantes possessivos, demonstrativos, artigos, advérbios de lugar e tempo, os tempos verbais e ainda alguns lexemas ("ir"/"vir"; "chegar"/ "partir"…). Fala-se de referência deíctica quando a construção do discurso de uma expressão depende do conhecimento dos intervenientes das coordenadas enunciativas. DEIXIS PESSOAL Define os papéis dos intervenientes no acto comunicativo, através da pessoa gramatical (pronomes pessoais, possessivos e flexão verbal). Perceba-se, para melhor compreensão, que a primeira pessoa denuncia o falante, enquanto a segunda pessoa se refere ao/s interlocutor/es. • Ex:(1) Não te vires. – o interlocutor (te) só pode ser identificado pelo emissor. DEIXIS TEMPORAL Assegurada através dos tempos verbais e das locuções adverbiais temporais, determina o tempo da enunciação, marcando valor de anterioridade (1), simultaneidade (2) ou posteridade (3). • Ex:(1) Chegou ontem. (2) Agora escrevo. (3) Inscreverei o João na música. DEIXIS ESPACIAL Define a localização espacial de objectos ou indivíduos, a partir de um ponto de referência. Assegurada por advérbios e locuções adverbiais de lugar (por ex. aqui, aí, ali, cá, lá) e os demonstrativos. Ex: Desliga-me essa televisão. – essa indica um objecto que se encontra próximo do interlocutor.

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22 – LEXEMA, MORFEMA e PALAVRA LEXEMA – é a parte invariável em todas as combinações possíveis da palavra, unidade

indivisível (sem ser no plano fonológico). Exs: O lexema PART- pode actualizar-se sob a forma das seguintes unidades lexicais : - PARTIR = inf ; v. partir . - PARTO = 1ª. Pessoa do singular do presente do indicativo do verbo partir. - PARTO = nome masculino do singular. - PARTOS = nome masculino do plural. - PARTURIENTE = nome feminino do singular. MORFEMA LEXICAL – são as unidades mínimas portadoras de sentido a que se ligam

a morfemas gramaticais. Exs: finalmente – morfema lexical a negrito. Infelizmente – morfema lexical a negrito. MORFEMA GRAMATICAL – é a parte que denuncia as relações gramaticais (variação

em grau, número, tempo…) com a unidade lexical a que se liga. Exs: -aria ; -amos… cant –arei , cant –aria, canto –s, paz –es, alt –íssimo – morfemas gramaticais a

negrito. PALAVRA – é o elemento linguístico que se utiliza a nível do discurso; é constituído por

um (o, a) ou mais fonemas (um, mar, senhora), pertencendo a uma categoria gramatical (nome, adjectivo, advérbio,…).

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ANÁFORA – quando a interpretação de uma palavra ou expressão – termo anafórico, depende de outra anterior – o antecedente.

•  Exs: (1) O António tem faltado às aulas. Encontrei-o no cinema ontem à noite. (2) Comprei alface para o almoço. O vegetal tem de ser muito bem

lavado. (3) O carro não está estimado. Os bancos estão todos rotos. Nota – Enquanto no exemplo (1) e (2) os termos anafóricos designam a

mesma entidade – com co-referência (em (1) o termo anafórico -o retoma o valor referencial do grupo nominal antecedente – O António; em (2) o termo anafórico O vegetal retoma o valor referencial do grupo nominal antecedente – alface[1]), no exemplo (3) dizemos ser um caso de anáfora sem co-referência já que o termo anafórico Os bancos não aponta para a mesma entidade, embora se mantenha a relação anafórica com o sintagma nominal que funciona como antecedente (O carro)[2].

CATÁFORA – tipo particular de anáfora em que o termo anafórico vem antes do antecedente, de quem depende para ser interpretado.

•  Ex: (1) A Maria Isabel olhou-o e anunciou: - Pai, vou casar!

[1] Estabelecendo uma relação de hiponímia/ hiperonímia : alface/ vegetal (ver página 8). [2] Estabelecendo uma relação de meronímia/ holonímia : bancos/ carro (ver página 9).

23 – Anáfora, catáfora e co-referência

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27 - O sujeito

Parte da oração que controla a concordância verbal; pode ser constituído por um grupo nominal (1) ou por uma frase (2).

exs.: (1) O João comeu os bolos. (2) É importante que se cumpra o código da estrada. SUJEITO SIMPLES/ SUJEITO COMPOSTO O sujeito simples é constituído por um grupo nominal (1) ou por uma frase(2); o sujeito

composto é formado por vários grupos nominais (3) ou frases (4), ligados por coordenação. exs.: (3) O Manuel e o João foram ao cinema. (4) Quem sabe gerir os seus recursos e tem inteligência é bem sucedido. SUJEITO NULO Sem realização lexical (5), (6) e (7). exs.: (5) Mastigas muito a comida. (6) Sentem-se frustrados. (7) Vende-se tabaco em todo o lado. (8) Diz-se que não se demitirá. (9) Anoiteceu muito tarde. (10) Faz hoje cem anos que nasceu Miguel Torga. SUJEITO NULO SUBENTENDIDO Sujeito nulo que pode ser determinado pelo contexto: (5) [Tu] Mastigas… e (6) [Eles/elas] Sentem-se… . SUJEITO NULO INDETERMINADO Sujeito nulo que pode ser substituído por Há pessoas que… ou Há quem… (7) e (8). SUJEITO NULO EXPLETIVO Sujeito nulo de verbos impessoais (9) e (10).