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A GLÓRIA É DE DEUS

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ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - 2º TRIMESTRE / 2016 - REVISTA CPAD ADULTOS

LIÇÕES BÍBLICAS - MARAVILHOSA GRAÇA

O EVANGELHO DE JESUS CRISTO REVELADO NA CARTA AOS ROMANOS

LIÇÃO 9 - A NOVA VIDA EM CRISTO

A - LEITURA DA INTRODUÇÃO DA LIÇÃO - PÁG. 64 DA REVISTA CPAD - ADULTOS - PROFESSOR

I - EM RELAÇÃO A MORDOMIA DA ADORAÇÃO CRISTÃ

1. A CONSAGRAÇÃO DO CULTO RACIONAL

No primeiro versículo do capítulo 12 da carta aos romanos, o apóstolo Paulo nos convida a nos apresentarmos a Deus com relação ao nosso corpo em primeiro lugar, como sacrifício vivo, em segundo lugar, santo, e em terceiro lugar, agradável a Deus que tipifica um culto racional. Vamos compreender melhor estes três estados que o salvo em Cristo deve ser e viver, e ainda, pragmaticamente entender a forma de alcançar estes três estados:

1.1. UM CORPO COMO SACRIFÍCIO VIVO

O nosso corpo é o templo e habitação do Espírito Santo e por isso deve ser apresentado todos os dias a Deus no altar do Senhor, puro, sem mácula, sem pecado, segundo a imagem e semelhança de Deus e isto em sacrifício vivo, ou seja, viver irrepreensivelmente para Deus de modo a glorificá-lo sempre. (1 Co 3:16-17; 6:19-20)

1.2. UM CORPO SANTO

Na verdade a nossa apresentação diante de Deus deve ser com o corpo, alma e espírito irrepreensíveis, porém, é através do corpo que pecamos e é precisamente por isso que devemos ter um corpo santo (separado do pecado). (1Ts 5:23-24; Rm 7:14-25)

1.3. UM CORPO AGRADÁVEL A DEUS

Cristo se entregou na cruz por nós, como oferta e sacrifício a Deus em aroma suave. Como autênticos e verdadeiros cristãos vivamos uma vida consagrada a Deus através de nossos atos e comportamentos íntegros e ilibados, pois, isto é agradável a Deus. (Ef 5:1-2)

2. O CULTO RACIONAL

Somente pela misericórdia de Deus podemos nos apresentar diante dEle como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o nosso culto racional. Logo, urge a pergunta: Como ter espírito, alma e corpo irrepreensíveis na condição de um culto racional? Certamente a resposta satisfatória a esta pergunta é o de santificar-se na totalidade (espírito, alma e corpo) segundo a pureza moral, a integridade e o amor de Deus, virtudes que devemos imitar, e também ser cheio do Espírito Santo.

2.1. A PUREZA MORAL DE DEUS

A pureza moral de Deus compreende a total ausência de perversidade e de maldade em seu ser.

Nº VIRTUDE DESCRIÇÃO DA VIRTUDE

2.1.1. Santidade de Deus Deus é santo de forma absoluta, isto quer dizer, que nele não habita nenhuma perversidade, nenhum mal e nenhum pecado. Ele é puro e cheio de bondade, sendo o Senhor, o perfeito modelo de caráter moral ilibado que deve ser imitado, ou seja, alcançado em nossa vida moral e espiritual (Hc 1:13a; Is 6:1-7)

2.1.2. Retidão de Deus Deus confirma a sua retidão quando só age segundo e de acordo com os preceitos exarados em sua Lei (a Palavra de Deus), sendo esta correta, inerrante, infalível e perfeita. Assim, Deus só faz o que é certo, demonstrando a sua honestidade, a sua coerência entre ordenar e fazer, e isto nos alegra e nos dar a certeza de que podemos indubitavelmente confiar nEle, depositando a nossa fé somente em Deus.(Sl 19:7-11)

2.1.3. Justiça de Deus Deus em sua retidão pessoal age segundo o que é certo e no aspecto de sua justiça, Deus quer que a sua criação, no caso, o homem, aja segundo o seu padrão moral e se isto não for obedecido, Deus aplica a



sua justiça na forma de juízo, conforme a sua Lei intrínseca a Ele mesmo, punindo ou galardoando o agente sem qualquer tolerância, proteção ou parcialidade. (Tg 2:8-13)

2.2. A INTEGRIDADE MORAL DE DEUS

A integridade tem uma interface direta com a ética e com a incontestável conduta correta oriunda de sua santidade, retidão e justiça, refletida na sua pureza moral.

Nº VIRTUDE DESCRIÇÃO DA VIRTUDE

2.2.1. Genuinidade Deus não é uma imitação e nem um ser falsificado, Ele é a verdade a única verdade, Ele é o que aparenta ser, e não existe outro Deus além dEle. Desta forma devemos também ser genuínos segundo a mesma essência moral de Deus (Jr 10:1-10)

2.2.2. Veracidade Deus só fala a verdade, não há em Deus a possibilidade de mentir. Deus quer que sejamos iguais a Ele, isto é, ser o que dizemos ser, falar a verdade, ser honesto, puro e sincero (Tt 1:1-2)

2.2.3. Fidelidade Deus é fiel, isto é, demonstra zelo, respeito, lealdade para com todos os homens sem acepção de pessoas. Um Deus que cumpre todas as suas promessas. Devemos ser leais, fiéis em tudo segundo o modelo do caráter moral de Deus. (2 Co 1:18-22)

2.3. O AMOR DE DEUS

O amor além de ser um sentimento ou uma emoção da alma, do ponto de vista bíblico, pode ser definido como um comportamento sacrificial para com uma outra pessoa ou consigo mesmo, ou seja, é uma completa doação de um ser a outro sob todos os aspectos de forma incondicional visando o bem estar social e espiritual de todos.

A manifestação do amor ágape de nós para com o próximo não é opcional, na realidade é uma ordenança do Senhor Jesus e para isso, devemos ter este amor inundando o nosso coração segundo o presidir do Espírito Santo em nosso ser, segundo a nossa integral absorção do caráter de Cristo. (1 Jo 4:7-21)

A Bíblia Sagrada menciona na (1 Co 13:4-8), as seguintes virtudes do amor: paciente, benigno, não invejoso, não se ufana, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não se irrita (exaspera), não suspeita o mal, não folga com a injustiça e folga com a verdade.

2.4. SER CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

O nosso corpo é o Templo e habitação do Espírito Santo e portanto Ele mora em nosso ser, o Espírito Santo está dentro de nós e por isso jamais devemos permitir que o nosso corpo seja profanado pelas imundícias do pecado, porque a luz não se mistura com as trevas. (1 Co 6:19-20).

O apóstolo Paulo determina a nos encher do Espírito Santo.(Ef 5:15-18). Ocorre uma diferença entre ter o Espírito Santo morando em você e ser cheio do Espírito Santo. Então, o que significa ser cheio do Espírito Santo? Quando estamos cheios do Espírito Santo temos as seguintes virtudes atuando em nós para a Glória de Deus, segundo o próprio apóstolo Paulo na carta aos efésios:

Nº VIRTUDES SIGNIFICADO

2.4.1 Ensinar Cheio do Espírito Santo falo de Deus, falo sobre o reino de Deus para as outras pessoas com intrepidez para que todos cresçam na graça e no conhecimento.(Ef 5:19a)

2.4.2 Alegria Manifestamos de forma permanente uma alegria em nosso coração, por ser salvo em Cristo Jesus, por sermos filhos de Deus, por saber que teremos uma vida eterna com o Senhor e por isso cantamos e louvamos, de forma afinada ou não, ao Senhor com hinos e cânticos espirituais.(Ef 5:19b)

2.4.3 Gratidão Por sermos alegres e felizes, em razão de termos uma permanente comunhão com Deus, somos envolvidos por uma atmosfera de gratidão ao Senhor, nunca demonstrando descontentamento ou murmuração. Agradecemos ao Senhor sempre por tudo, pois, sabemos que Deus está no controle. (Ef 5:20)

2.4.4 Humildade A humildade em sua essência não significa ser um coitadinho ou uma pessoa subserviente, mas, sim não ter os seus interesses se sobrepondo aos interesses do próximo, significa compreender que devemos sempre estar prontos para servir. Humildade em sua essência é servir a Deus e ao próximo de coração. (Ef 5:21)



3. A RENOVAÇÃO DA MENTE

O apóstolo Paulo no segundo versículo do capítulo 12 da carta aos romanos nos diz que o culto racional a Deus só será apresentado dia a dia se tivermos uma mente renovada pelo Espírito Santo, ou seja, os valores do mundo contrários a vontade de Deus não tem domínio sobre nós, pois, ao vivermos segundo os preceitos exarados na Santa Bíblia, na oração, no jejum, se consagrando ao Senhor, seremos capazes em nossa alma (mente) discernir entre o que é profano e espiritual, fazendo sempre a vontade de Deus, sendo a sua imagem e semelhança.(Rm 12:2) Na prática para ter uma mente renovada em Cristo, não devemos agir segundo a carne, mas, agir segundo o Espírito. Logo:

3.1. NÃO DEVEMOS SER DOMINADOS PELAS CONCUPISCÊNCIAS DA CARNE

A Bíblia Sagrada apresenta desqualificações inerentes a pessoas que vivem na carne, classificando-as como pessoas que não podem se relacionar com o seu próximo e muito menos com Deus. Estas 15 desqualificações estão tipificadas nas chamadas obras da carne que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices e glutonarias. (Gl 5:19-21)

3.2 . DEVEMOS VIVER EM ESPÍRITO

A Bíblia Sagrada apresenta virtudes ou qualidades inerentes a uma pessoa que vive em Espírito, classificando-as como pessoas que podem se relacionar com o seu próximo e com Deus. Estas 9 virtudes estão tipificadas no chamado fruto do Espírito, que são: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. (Gl 5:22-23)

3.3. DEVEMOS SERVIR A DEUS COM ALEGRIA E GRATIDÃO

i. Quando estamos em comunhão com Deus, sempre somos renovados dia a dia (2 Co 4:16); ii. Iluminamos o mundo e o mundo enxerga Jesus em nós e somos purificados(Mt 5:14); iii. Contagiamos a tudo e a todos com a mensagem da salvação do Evangelho de Jesus Cristo; iv. Geramos em nossos relacionamentos o amor de Deus e agimos a nossa fé; v. Desejamos a volta de Jesus Cristo.

II - EM RELAÇÃO À MORDOMIA DO EXERCÍCIO DOS DONS

Na sequência da carta aos romanos do terceiro ao versículo oitavo do capítulo 12, o apóstolo Paulo nos exorta sobre o devido uso dos dons espirituais e a vivermos em uma unidade de fé. (Rm12:3-8) Considere-se que em coletividade devemos ter as seguintes características e forma de conduta:

i. Não devemos nos considerar melhor dos que os outros e nem sermos autossuficientes ou pensarmos que temos talentos ou virtudes a mais do que realmente temos. (Rm 12:3a)

ii. Devemos ter em mente que cada um de nós, cristãos, temos o mesmo valor para Deus e que devemos exercer a nossa fé com moderação, conforme a função na obra de Deus que nos foi outorgada, segundo a medida da fé que Jesus repartiu para cada um.(Rm 12:3b)

1. CONCEITO DE DONS ESPIRITUAIS

Dom espiritual é uma dotação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo a uma pessoa para o serviço e execução dos propósitos de Deus na igreja e através dela, não sendo estes dons, qualidades humanas aprimoradas por Deus, mas dádivas, favores imerecidos que o Senhor concede aos homens para revesti-los de poder a fim de que o nome do Senhor seja glorificado.(1 Pd 4:7-11)

2. OBJETIVOS DOS DONS ESPIRITUAIS

Em termos genéricos os objetivos do Espírito Santo quando falamos sobre dons espirituais são:

i. Glorificar o Senhor Jesus (Jo 16:12-14) ii. Confirmar a Palavra de Deus (Mc 16:14-20) iii. Promover o crescimento em quantidade e qualidade da obra de Deus (At 6:1-7). iv. Desenvolver a unidade e a edificação espiritual da igreja (1 Co 12:27-31) v. Realizar o aperfeiçoamento dos Santos (Ef 4:11-13)

3. CLASSIFICAÇÃO DOS DONS NA BÍBLIA

3.1. DONS ESPIRITUAIS PROPRIAMENTE DITOS



São dádivas e poderes que o Espírito Santo concede a alguns crentes com o intuito de que seja evidenciado no meio do povo de Deus a presença do Senhor e seja também confirmado o poder do Evangelho de Cristo. (1 Co 12:1-11)

Nº CLASSIFICAÇÃO

DOS DONS DOM

ESPIRITUAL OBJETIVO ESPIRITUAL

3.1.1. Elocução ou manifestação

verbal

Profecia Trazer mensagens de Deus aos crentes com a finalidade de exortar, edificar e consolar a igreja (1 Co 14:23-25)

Variedade de línguas

Falar em línguas estranhas de forma sobrenatural para a própria edificação de quem fala (veja interpretação de línguas)

Interpretação de línguas

Interpretar as línguas estranhas faladas por si próprio ou por outrem para edificar a igreja e a quem está falando em línguas (1 Co 14:26-28)

3.1.2. Revelação ou

Saber

Palavra de sabedoria

Dar em ocasiões especiais e de forma sobrenatural palavras orientadoras para a solução de problemas considerados insolúveis (1 Rs 3:16-28)

Palavra da ciência

Ter o conhecimento sobrenatural de acontecimentos sem qualquer comunicação natural a respeito dos fatos com o propósito exclusivo de edificação, exortação e promoção do crescimento espiritual do povo de Deus (At 9:10-19)

Discernimento de espírito

Identificar operações espirituais em acontecimentos e fatos cotidianos (At 16:16-18)

3.1.3. Poder

Fé Permitir a realização de algo inexplicável (Hb 11:4-7)

Curas Curar enfermidades (Mt 10:5-8)

Milagres Operar distintamente da cura de enfermidades (Jo 6:1-15)

3.2. DONS MINISTERIAIS

São dádivas concedidas aos homens com os objetivos de aperfeiçoar os santos, administrar a obra e o ministério e edificação do corpo de Cristo para o alcançar uma unidade de fé, conhecimento do filho de Deus de modo a tornar-se um varão perfeito (Ef 4:11-13)

Nº DOM MINISTERIAL OBJETIVO ESPIRITUAL

3.2.1. Apóstolos São os mensageiros de Deus com uma missão especial e inédita nunca realizada, antes acompanhadas de operações de milagres e poderosa Palavra (Rm 16:7)

3.2.2. Profetas São os homens escolhidos por Deus para anunciarem as mensagens do Senhor reveladas ou intuitivamente discernidas (Nm 12:6-7)

3.2.3. Evangelistas São os obreiros que trabalham para a expansão das fronteiras da igreja levando as pessoas a se converterem a Cristo aumentando assim o número de membros da igreja do Senhor Jesus Cristo (At 21:8)

3.2.4. Pastores São os servos que cuidam do rebanho, ou sejam alimentam e protegem as ovelhas, procuram as ovelhas perdidas e as livra de animais ferozes (Is 40:9-11)

3.2.5. Mestres São os professores dos assuntos religiosos com base na Palavra Viva dadas por revelação divina para a perfeita compreensão e interpretação da Lei (Tg 3:1-2)

3.3. DONS DE SERVIÇO - ASSISTENCIAIS - MINISTÉRIOS PRÁTICOS

São dádivas concedidas aos homens para o exercício contínuo assistencial da igreja mediante ações que gerem boas obras para a glorificação do nome do Senhor.(Rm 12:1-8)

Nº DOM DE SERVIÇO OBJETIVO ESPIRITUAL

3.3.1. Ministério Ministrar a prestação de serviço material e espiritual sem esperar reconhecimento ou remuneração

3.3.2. Ensinar Ensinar os ofícios profissionais tanto na teoria como na prática (2 Tm 3:14-17)

3.3.3. Exortar Promover a ajuda, assistência, encorajamento, ânimo, consolo e admoestação das pessoas. (Hb 3:12-13)



3.3.4. Contribuir Doar generosamente e de forma voluntária aos necessitados sem esperar recompensas ou reconhecimento (2 Co 9:7-15)

3.3.5. Presidir Conduzir, dirigir, organizar, liderar e orientar as pessoas com segurança, conhecimento e discernimento espiritual (1 Pd 5:1-4)

3.3.6. Misericórdia Dar a assistência espiritual aos sofredores, necessitados, carentes, fracos, enfermos e presidiários, promovendo visitações e apoio espiritual. (1 Jo 3:16-18)

III - EM RELAÇÃO À MORDOMIA DA PRÁTICA DAS VIRTUDES CRISTÃS

1. VIRTUDES RECOMENDADAS PARA OS MEMBROS DA IGREJA PELO APÓSTOLO PAULO

O apóstolo Paulo do nono ao vigésimo primeiro versículo do capítulo 12 da carta aos romanos nos recomenda a prática de virtudes inerentes a um autêntico e verdadeiro cristão, sendo a base destas virtudes o amor sem hipocrisia.(Rm 12:9-20) A partir deste escrito lido do apóstolo Paulo, vejamos quais são estas virtudes de forma individualizada:

Nº VIRTUDES SIGNIFICADO

1.1. Amor Amar a todos incondicionalmente sem falsidade, sem hipocrisia ou só de aparência se inclinando sempre a fazer o bem. (Rm 12:9)

1.2. Honra Exaltar o outro mais que a si, amando as pessoas de verdade. Não fazer comentários depreciativos para com os outros.(Rm 12:10; Fp 2:3)

1.3. Servir Prestar serviço a Deus de forma zelosa, com diligência e com fervor espiritual.(Rm 12:11; Hb 6:10-12)

1.4. Alegria Ter uma permanente alegria por ser salvo em Cristo Jesus, não se desesperando, independente de qualquer circunstância, frente as tribulações, mas sendo pacientes e perseverando em oração. (Rm 12:12; Fp 4: 4-7; 11-13).

1.5. Generosidade Ser generosos, ou seja, ajudar ao próximo em suas necessidades segundo as nossas possibilidades materiais e espirituais.(Rm 12:13; Tg 2;14-17)

1.6. Abençoar os inimigos

Desejar e proferir palavras abençoadoras para com aqueles que nos perseguem e, isto só é possível, pelo presidir do Espírito Santo em nossas vidas. Devemos sempre fazer o bem a todos e não o mal. (Rm 12:14; Mt 5:44)

1.7. Solidariedade Manter uma reciprocidade de união, apoio e comunhão com os outros seja na alegria ou na dor.(Rm 12:15; At 2:42)

1.8. Imparcialidade Não fazer acepção de pessoas, tratando a todos de forma igualitária, independente de posição social, intelectualidade ou qualquer outro parâmetro hierárquico, não sendo sábios aos nosso próprios olhos. (Rm 12:16; Rm 2:11; Tg 2:1)

2. VITÓRIA DO BEM SOBRE O MAL

Na sequência do capítulo 12 da carta aos romanos, em seu final, o apóstolo Paulo nos ensina a vencer o mal com o bem, com a seguinte postura moral e espiritual:

i. Sempre devemos fazer o bem a todos os homens. (Rm 12:17) ii. Devemos nos esforçar para viver a paz com todos os homens (Rm 12:18); iii. Não devemos nos deixar vencer pela ira e com isso praticar uma vingança contra o próximo.

Tanto o julgamento como a sentença dos atos das pessoas vem do Senhor. Entregue os seus litígios a Deus em oração. (Rm 12:19)

iv. Devemos amar e abençoar os nossos inimigos sob o presidir do Espírito Santo em nossas vidas. (Rm 12:20)

v. Devemos vencer o mal com o bem e não deixar que o mal nos vença praticando este mesmo mal. O mal é derrotado por si mesmo quando praticamos o bem frente ao mal. (Rm 12:21)

IV - CONCLUSÃO Somente pelo presidir do Espírito Santo em nossas vidas é que podemos apresentar os nossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus consolidando um culto racional através da permanente renovação da nossa mente em Cristo.

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