a funcionários do banestado · 2011-02-09 · o secretário heinz georg herwig, dos transportes, e...

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L O Carnaval è um dos maiores acontecimentos do Brasil. Do fantástico desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro ao mais rústico clube social, os brasileiros realizam o mais deslumbrante es- petáculo do mundo. Um espetá- culo feito de alegria, de depura- ço psíquica, de distens frsica e de exaltaç do corpo em toda sua beleza e grandeza - e n ao de depravaç' ao ou degeneraç' dos costumes, como certos setores acusam. Existem, sim, como em tudo, os excessos e os descaminhos, mas, mesmo e principalmente no Carnaval, esse lado é rigorosa- mente secundário. Nesta ediç, Nosso Tempo faz um retrato do que foi o Carna- val deste ano nos principais clu- bes de Foz do Iguaçu. Os que par- ticiparam da festa e os que observaram as imagens se certifi- c carao de que, realmente, o Car- naval se define pelas frases aci- ma, muito mais do que pelas p0- lavras de moralistas ou de pes- soas deslocadas de seu tempo. O Carnaval, seja em Foz do Iguaçu ou em qualquer parte do pais e do mundo, celebra a ale- gria, o amor e a beleza. Por isso, o jornal celebra, com esta ediça, o Carnaval de Foz do lguaçu e do Brasil. Ele merece. Página 15 Roubaram aparelhos de tevê para ver bailes de carnaval Págira 15 Preso em Foz filho do "Roque S anteiro" Página 15 Povo deitou e rolou no Completa cobertura fotográfica dos clubes da cidade Desvendado assalto CR$ a funcionários do Banestado Página 15 de 14 a 20102/1986

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Page 1: a funcionários do Banestado · 2011-02-09 · O secretário Heinz Georg Herwig, dos Transportes, e o di-retor-geral do DER, Antonio Ri-bas, assinaram na tarde do dia 5 cinco convênios

LO Carnaval è um dos maiores

acontecimentos do Brasil. Dofantástico desfile das escolas desamba do Rio de Janeiro ao maisrústico clube social, os brasileirosrealizam o mais deslumbrante es-petáculo do mundo. Um espetá-culo feito de alegria, de depura-ço psíquica, de distens frsica ede exaltaç do corpo em todasua beleza e grandeza - e n ao dedepravaç'ao ou degeneraç' doscostumes, como certos setoresacusam.

Existem, sim, como em tudo,os excessos e os descaminhos,mas, mesmo e principalmente noCarnaval, esse lado é rigorosa-mente secundário.

Nesta ediç, Nosso Tempofaz um retrato do que foi o Carna-val deste ano nos principais clu-bes de Foz do Iguaçu. Os que par-ticiparam da festa e os queobservaram as imagens se certifi- ccarao de que, realmente, o Car-naval se define pelas frases aci-ma, muito mais do que pelas p0-lavras de moralistas ou de pes-soas deslocadas de seu tempo.

O Carnaval, seja em Foz doIguaçu ou em qualquer parte dopais e do mundo, celebra a ale-gria, o amor e a beleza. Por isso, ojornal celebra, com esta ediça, oCarnaval de Foz do lguaçu e doBrasil. Ele merece.

Página 15

Roubaram aparelhos de tevê para verbailes de carnaval Págira 15

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Povo deitou e rolou no

Completa cobertura fotográfica dos clubes da cidade

Desvendado assalto CR$

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Página 15 de 14 a 20102/1986

Page 2: a funcionários do Banestado · 2011-02-09 · O secretário Heinz Georg Herwig, dos Transportes, e o di-retor-geral do DER, Antonio Ri-bas, assinaram na tarde do dia 5 cinco convênios

O secretário Heinz GeorgHerwig, dos Transportes, e o di-retor-geral do DER, Antonio Ri-bas, assinaram na tarde do dia 5cinco conv

ênios destinando a im-

portância de 650 milhoes de cru-zeiros aos niunicpios de Foz doIguaçu, Matelàidia, S-ao Migueldo Iguaçu, Marechal C ândidoRondon e Santa Helena, algumasdas cidades do Oeste paranaenseque tiveram áreas inundadasquando da formaçao do grandelago de Itaipu, em outubro de 83.

Esses recursos, que foram re-passados pela Secretaria dosTransportes, demandam de umprograma especial da Sudesul(Superintend ência de Desenvol-vimento da Regiao Sul), que sedestina a atender aquelas comu-nidades que tiveram trechos ro-doviários submersos ap ôs o fe-chamento das comportas da Usi-na Binacional Itaipu. no Rio Para-ná.

A DISTRIBUIÇÃOO ato de assinatura dos con-

tratos de repasse financeiro foirealizado às 16 horas nogabinete da Secretaria dos Trans-

portes lAvenida Iguaçu, 420), e aele também compareceram osprefeitos José Romua)do ZecaaLorenzon (Matelàidia), ArmandoLuiz Polita (São Miguel do Igua -

çu), Júlio Morandi (Santa Hele-na), Dobrandino Gustavo da Silva(Foz do Iguaçu) e limar Priensnitz(Marechal C ândido Rondon), Odinheiro se destina aos serviçosde nivelamento, emcascahamen-to e compactaç 'ao de rodoviasmunicipais com vistas à melhoriado fluxo de escoamento da pra-duçao agrrcola local

Marechal Cândido RondoneSão Miguel do Iguaçu receberãoCr$ 120 milhões cada, para aten-der, respectivamente, um trechode 12 quilômetros da estrada 1W

4 . uutro de cinco quI&ne-tros na rodovia Serra do Mico,além da ponte sobre o Rio S ão

Clemente, no itinerário que vardeSo Miguel do Iguaçu a S ao Cle-mente.

MateIidia participará da di-visao do bolo com Cr$ 50 mi-laos, para os serviços de revesti-mento de 6,40 quilômetros da es-trada JG - 001; Foz do Iguaçu

com Cr$ 150 milhâes, para aber-tura e revestimento da FI - 101,numa extensao de cinco quilôme-tros, e melhoria de duas traves-sias de córrego em vicinal local; efinalmente Santa Helena, que re-ceberá a maior fatia (Cr$ 210.000.000), para alargamento e encas-calhamento de 8 quilômetros daestrada municipal que liga SãoClemente e Aparecidinha e de 10quilômetros da rodovia interligan-do Correia Ponta e Linha Burrica.

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Viagem de Lenir S pada a Curitibafoi coroada de êxitos

Lenir Spada, prefeita de San- de estradas da Zona Rural do Mu-ta Terezinha de Itaipu, esteve nictpio. Foi refeito também o pe-mais urna vez em Curitiba, bata- dido da área d 20.000 m2 dolhando junto ás secretarias e DNER, em doaçao ao niunictpio.gaos da administraç"a estadual, 4nda percorrendo as secretarias,em busca de recursos e agilizan- a prefeita e o deputado estiveramdo a tramitação de vários casos . com o Secretário e Saúde, quan-de interesse do seu município. i.• do solicitaram a agilizaç ' na

Na Secretaria de Educa ç, contrataçao de uma enfermeiraLenir e o deputado Sérgio Spada para o Centro de Saúde e libera-solicitaram a fiberaç' do curso . çao da verba de com plementaçde 20 grau magistério, com a ga- do Centro de Saúde. Na Funde-rantia de matriculas ainda para par, Famepar e Promopar tam-este ano. A Secretária garantiu . bÕçfl foram feitos v ár ios pedidos.que fornecerá ajuda para o 20

ÉO primeiro ficou de enviar mate-

grau no valor de 70 milhes de rial escolar para as escotas do es-cruzeiros e contrataç de uma tado e do munictpio. Foi solicita-supervisora. Em transportes, Le-do à Famepar a elaboraçk denir. novamente acompanhada de projetos para a conclusão do Mi-Sérgio Spada, solicitou ao Se- ni-Ginásio de Esportes e na Pro-cretário a construç'ao da estrada rem para cobrar a concretizaç^eo mopar foi assinado um conv ên ioque liga Santa Terezinha de Itaipu da Patrulha Rodoviária para o para trabalhos na érea social noao Terminal Turtstico. Aproveita- cascalhamento de 15 quilômetros valor de 10 milhes de cruzeiros.

PMDB e PDS podem iniciar namoroem S anta Terezinha de Itaipu

O PMDB do vizinho munict- mara de Vereadores. Atualmente mo de farmácia sem ter a devida

pio de Santa Terezinha de Itaipu a bancada do PDS, juntamente habilitaçao profissional. Esrael fi-

está se debatendo em mais urna com o presidente Oscar Von cou famoso quando seu nome

crise. Desta vez a origem está na Muhlen (PDT) e Arnaldo Camar- surgiu como um dos principais

escolha do novo chefe de gabine- go de Freitas (Independente), tem responsáveis pelo fechamento dote da prefeita, criado problema na tramita çao de único hospital do munic(pio.

matérias de interesse do Executi- Desconfia-se que por trásCom a exoneração Derli VO. destas negociações está a suces-

Meichior, que ocupou o cargo O deputado Sérgio Spada, sao de Lenir Spada em 88. A pre-

durante os primeiros três anos de juntamente com a corrente pe- feita garante maioria na Cà'nara e

mandato de Lenir Spada, come- ernedebista que segue a liderança Esrael prepara seu nome para

çou a corrida para a substituiç ' . de Lenir, tem procurado negociar concorrer ao Executivo pela le-

No inicio da atual gestão fora 8 chefia de gabinete com o PDS, genda do PMDB. -

escolhida para a chefia do gabi- estando quase certo que o cargo

nete o cunhado da prefeita, Derly será ocupado por Esrael Venno Segundo alguns vereadores,

Melchior. Segundo algumas lide- Nandi, presidente do PDS local. Esrael está usando a mesma t-

ranças, isso causou insatisfaç'eo CURANDEIRO nica que aplicou em 82, quandonos meios políticos. Estas negociaçoes est& cau- traiu seus companheiros em be-

Agora, com o cargo vago, sarido indignação entre os pe- nefrcio pessoal, e agora, vendo

comenta-se que está havendo um emedebistas aut ênticos. Seguri- que o PDS chegou ao fim, procu-

grande acordo entre o PMDB lo- do os mesmos, Esrael Nandi não ra ocupar o espaço vago existen-

cale o PDS para preencher a che- possui preparo para o cargo, além te no PMDB, para chegar ao seu

fia de gabinete. Com isso, Lenir de ser conhecido como "curan- objetivo de ser prefeito de Santa

espera conseguir maioria na Cê- deiro", uma vez que ex p lora o rã- Terezinha de Itaipu.

Transportes repassa recursos da Sudesula municípios atingidos pelo lago de Itaipu

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O que a elite quer nao é o que o povo quer, e vice-versaJuvencio Mazzarollo

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ln'egibi/idades

O presidente do Sindicato dos Trabalha-dores Rurais de Veranolis, RS, disse-meque as organizaçes de agricultores do Es-tado vo fazer uma lista de deputados omis-sos ou traidores das causas populares paraafixar em lugares públicos com o pedido deque ninguém vote neles nas eleiçces desteano. "NÓS nên vamos só lutarpara eleger candidatos realmente compro-metidos com os agricultores, mas tambémtemos de impedir a eleiça) ou reeleição dequem vai trabalhar contra nós e vai defen-der os interesses das aligarquias, das elites edas multinacionais", prometeu o presidentedo Sindicato. "Um bom indicativo de can-didatos que prestam e que n' prestamdado pela quantia de dinheiro que cada umtem para gastar na campanha", acrescen-tou. "Pode ter a certeza de que, em geral,quanto mais rico é o candidato, menos elepresta". Colaborando na elaboraç3 da listade inelegiveis do ponto de vista popular, su-geri que fossem incluídos os parlamentaresque, em abril de 1984, votaram contra aemenda constitucional que restabelecia aseleiçoes diretas para presidente da Rep(bli-ca. Aliás, nós paranaenses temos o dever deagir da mesma forma. Aquela listinha negratem de ser ressuscitada. Mesmo que aque-les safados tenham ido se abrigar sob novassiglas partidárias, em nome de interessespuramente eleitorais, na) merecem perda,A hora do castigo tem que ser esta para es-sa verminose da política brasileira.lnflaçao e eleição

É chocante observar o tipo de dores queos governantes sentem diante de dadoshorripilantes como o da inflaç. Tudo n'passa de uma questãode sucesso ou insu-cesso, de honra ou desonra, de gI ária ou ve-xame sempre com os olhos voltados paraa eleiçao mais próxima. O que mais se viunas reaçes governamentais depois de co-nhecida a supers&lica inflaç' D de janeiro(16,2% segundo o IBGE, 17,8 segundo aFundaço GetCilio Vargas) foi o efeito queisso teria nas eleiçoes de novembro prtxi-mo. especialmente se esse orocesso catas-trófico no for revertido atÕl& N ' éo sofri-mento que fen&nenos dessa natureza cau-sam ao povo que dói na alma dos governan-tes e na parcela mínima da sociedade brasi-leira por quem eles governam, mas t ' o so-mente o que isso significa em termos de vo-tos-Podridao mental

Luis Eulálio Bueno Vidigal, presidente

da FIESP comentando o descalabro infla-cionário, disse que o governo deve usarmo de ferro para segurar os gastos pCbli-cos e lascou: "Se isso n_ao, for feito e ficarcomo mais uma promessa, vamos assistir auma reprise das eleiçs de 1982, quando ogoverno gastou rios de dinheiro para elegero PDS e perdeu nas urnas. Sôque lã perde-ram para a Nove República e agora perde-rao para forças que ninguém quer". Quaisseriam essas "forças que ninguém quer"?Brizola, Lula e similares, evidentemente. Osfracassos de qualquer governo são sempreos melhores eleitores de qualquer partido deoposiço - e a Nova República treme demedo de seus fracassos em face das elei-çoes deste ano. E as elites, cujo governo éesse que ai está, tremem de medo ante ocaminho que se abre para os partidos deoposiço. Nisso, a frase de Vidigal revelatoda a podridão reinante em cabeças comoa dele. Se há eleiça) livre e honesta, comopode o eleitorado eleger "forças que nin-guém quer"? Ora, se alguém ou um partidovence uma eleiçao, é sinal de que esse al-guém e esse partido constituem uma forçaque a maioria quer. Mas para a burguesia,tudo o que pode significar uma esperançapara o povo é visto como um perigo, "umaforça que ninguém quer", como se a mino-ria que está por cima fosse a (nica parcelareal da sociedade. O resto algo em tornode 90% da populaç' o - simplesmente nãoexiste na cabeça da minoria privilegiada eparasita do povo; ou, se existe, é para con-tinuar dando duro e permanecer na pobre-za, para a felicidade dos outros 10%, os do-

nos cie tuao nesse POIS sSIocoiauu puio

gualdade.Loreamento de cargos

A reforme ministerial promovida pelopresidente José Sarney revelou, mais umavez, total ausência de um projeto de gover-no. O presidente não formou um ministériocom o objetivo de acercar-se de auxiliarescapazes de levar adiante, com ênto, umplano de trabalho; ele escolheu os ministrosguiado pelo critério do loteamento de car-gos dentro de um exercido de equilibrismopolítico destinado a premiar um figura)aqui, um partido ali, um estado acolá, umafacçao assim ou assado,.. Contudo, mesmoque essa pequenez tenha determinado asescolhas, se há uma direçki que moveu asdecisões do presidente, é que aponta paraa recomposição da Velha RepCblica, no sen-tido de que, com a reforma ministerial, maisuma grande parcela do poder foi devolvidaao antigo PDS. Apenas três ministros -Deny Schwartz, Paulo Brossard e Iris Re-sendo - sao originámos do antigo MDB,aquele comprometido com a luta histicacontra a orientaç anti-nacional e anti-po-pular da ditadura. Samey - ele prrio umtimoneiro do regime militar - n ' poderiater-se convertido tso profundamente emtao pouco tempo só porque chegou á Presi-dência da República. A Nova ReCblica estácom um ou outro general a menos nos pos-tos de mando, mas ela está cada vez maisparecida coma Velha RepLblica. É onde ca-be em cheio a frase de um certo AlphonseKarr, que viveu no século passado: "Quantomais isso muda, mais fica a mesma coisa".

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Carnaval infantilA gurizada também fez o seucarnaval. Com fantasias de muitoluxo e cores, os pequenos folisbrilharam em todos os clubes. E oFloresta, Oeste, Country e Gresfidistribuiram troféus para as maislindas fantasias.

Fotos: Chico

II

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BeijoqueirosNos corredores, sacadas e sem-pre durante os intervalos, a mo-çada aproveitou para a curtiçaoromântica. Beijos, beijos e maisbeijos. Sucç, lrnguas em firia e / íiaté o famoso "haley" Nem sem- . ( 1 1pra é o amor de carnaval, que - .#' 1 1 )acaba na quarta-feira. As vezes 1 -.

dá casamento.

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tm meio ao Lirotejo surgidoao redor do filme "Je Vous SalueMaria", leio na "Folha de S. Pau-lo" uma carta, enviada por Gui-lherme Corrêe de Castro, que ca-sa perfeitamente com a mentali-dade de quem nos aplicou o ve-xame da proibiçeo da película deGodard. Diz a carta: "Entendoque seja de vital import,cia o ve-to imediato de jogos femininos debasquete em praças públicas.Acredito que os sumários trajesdas jogadoras fazem óbvias alu-sZes aos mais impuros desejoscarnais, ferindo qualquer senti-mento moral ou religioso. Istosem falar da evidente co-relaçãoentre o encestar e a penetraçeofálica". O cara está apenas escar-necendo ou está falando saio?Seja como for, ri-aoresta d CMdade que há, de fato, gente quepensa assim. De outra forma, neohaveria ambiente moral ou cultu-ral no pare para a interdiçeo do fil-me de Godard. (Ju)

Minha modesidopiniao

N80 vejo vantagem algumapare o prestrqo de Nossa Senho-ra, a Maria Mas de Jesus, esposado carpinteiro José, nisso de di-zer que ele teve o filho por obrado Espirito Santo, sem perder avirgindade. Muito mais honrosopara ela e Cristo seria se tivessemseguido o processo natural daprocrieo humana. Ou será queDeus ficou com vergonha do se-xo que colocou (foi ele?) no serhumano? Sob esse critério, aproibiçao de um filme que traçapare Maria o perfil de "uma mu-lher comum", como dizem, soaprofundamente ridículo. Neo ser-ve á Igreja, nao serve ao pais esua cultura. Serve apenas paranos humilhar e ofender. Parececoisa de generais. (Ju)

Je vous salue '9

SarneyNum artigo implacável, publi-

cado na "Folha de S. Paulo" 8-2-86), abordando a proibiç do fil-me "Ave Maria" no Brasil, PauloFrancis disse coisas - e que coi-sasi Olha só: "0 Brasil é uma re-publiqueta dirigida por um jeca"(José Samey). "Riem de nós naEuropa e aqui' (nos EUA). "Mui-to mais obsceno do que um filmemostrando a virgem Maria prati-cando 'atos contra a natureza' éo

atual lei(o ministerial, precedidoe concomitante h disputa dos pe-legos do PMDB e aliados do apa-relho do Estado. É o fato de que oBrasil sob Sarney mais e mais seafunda no subdesenvolvimentogeral e mais e mais se marginalizado mundo moderno". "A seme-lhança no Brasil è ntre o gover-no Sarney e a ditadura de que elefoi empregado durante vinteanos. Subdesenvolvimento ádes-tino". Um amigo pediu minhaopiniao sobre a matéria do Fran-cis. AI vai: N-ao h h o que pôr nemo que tirar do artigo. Tadinho doSarney. Aliás, tadinhos de n s.(Ju)

Politizaçodo CarnavalTenho observado que a politi-

zaçao do Carnaval pelas escolasde samba do Rio é cíclica - elavolta como marca forte nos mo-mentos mais graves, mais críticosda vida do povo. E poucas vezes,como neste ano, as graves ques-tes nacionais foram tema dosenredos de escolas de samba, oque evidencia uma insatisfaçeopopular aguda, ao nível das noi-tes mais negras vividas pela na-

Sinal de que as coisas vãomal - ao contrário do que a No-va República quer fazer crer. "Nopais da bola/Só deita e rola/Quem vem com ddar" - cantoua escola Caprichosos de Pilares. Éuma verdade muito triste, masnade se faz para que seja diferen-te. Temos que começar tudo denovo, com a palavra-de-ordem"Muda Brasil?". (Ju)

Carnavalparaguaio

A cunosiciane me levou aassistir pela televiseo alguns lan-ces do Carnaval do Para2uai. Empreto e branco, a televiseo para-guaia mostrou o Carnaval de En-carneción - dizem que é o me-lhor do país -' com exibiçes dealgo parecido, ou melhor, de umaespécie de caricatura das escolasde samba do Rio de Janeiro. Na),neo é por ai. A compareça), nes-te caso, écaminho errado. O Car-naval do Paraguai á outra coisa,quase completamente diferentedo que o rin Rrasil. Pelo lado dasalegorias e fantasias a disticiaentre o de lá e o de cãatéque naoé tao grande. Mas na música,coreografia e no conjunto a dife-rença é profunda. Os paraguaiosfazem carnaval ao puro som mar-cial, tipo música militar, e os pas-sistas mais parecem soldadosdesfilando do que folioes ou artis-tas dançando. N -ao vai demito

nisso.Trata-se de uma diferençacultural, de todo modo respeitá-vel e admirável. Aliás, a televiCaoparaguaia mostrou coisas muitobonitas do Carnaval de 1 h. Penaque em preto e branco. Se asimagens fossem coloridas, creioque daria para fazer algum elogiorasqado ao esoat bculo. (Ju)

Festa do corpoMais do que qualquer outra

característica, o Carnaval semprefoi e está sendo a celebra çeo dacarne, do corpo, ao menos noBrasil. A própria folia, a pulaça),a ginástica toda que se faz no pe-nodo tem a funçeo de livrar o cor-po dos incômodos e das torturasque a mente vai acumulando den-tro dele durante todo o ano. É acatarse, a limpeza que o físico e obiológico fazem da poluiçeo que opsíquico continuamente armaze-na pela vida afora. O Carnaval é,de fato, a grande festa do corpo,a celebraçao da forma e do mo-vimento do corpo. Mais ainda, é acelebraçao e a glonificaçeo dasfunçoes do corpo, especialmentea funçao erótica e sexual, que é,sem dúvida, a maior fonte de feli-cidade humana. Nesse rumo, oCarnaval brasileiro evoluiu parase tornar, definitivamente, aexaltaço do sexo. E nada de di-zer que ë depravaçeo. É, sim, li-bertaço - libertaç' da parte eda funço do corpo mais reprimi-da em toda a história da humani-dade. (Que Jo"ao Paulo II e o car-deal Ratzinger neo me leiam[)(Ju)

PMDB é claquedo velho PDSO PMDB ainda pensa que é

governo (a nível federal), mas averdade é que esse partido estáapenas apoiando um governo doantigo PDS, contra o qual tantobrigou. Quem s'ao os homens for-tes do atual regime? Os generais,José afyAarco Maciel, Au-

reliano Chaves, Ant&io CarlosMagalhes, Jorge Bornhausen,Abreu Sodrá... Ulysses Guima-rães, principal figura do PMDB namontagem, acabou reduzido aesmoleiro de cargos (que neoconsegue) para o partido. Pois é,oAbreu Sodré foi para Ministériode Relações Exteriores. Dele te-nho a lembrança de que, em 1968,quando ele era governador deS'ao Paulo, como testa-de-ferroda ditadura militar, mandou pren-der quase mil estudantes que rea-lizavam o Congresso da UNE, emIblúna. Eu estava entre eles, elembro bem de ter lido nos jornaisque Sodrá disse: "N-ao permitireique baderneiros tumultuem SãoPaulo". Nao dá vontade de sairdando tiro por a( quando seassiste a figuras desse naipe as-sumindo ministérios? (Ju)

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Carnaval de rua, Equívocos e propostasque merece ser observado é oadvento de Itaipu e a chegada aFoz do Iguaçu das imagens de te-Ievisao. A construç'ao da hidrelé-trica trouxe para cá barrageirosde todas as partes do pais, princi-palmente do norte. Gente comtradiçao carnavalesca. Com a te-vê vieram as imagens dos desfilese bailes.

A resposta á introduçao des-tes novos elementos em nossarealidade foi o desfile realizadoem 1982. Pela primeira vez o car-naval saia dos sabes para a rua.Quinze mil pessoas foram à Ter-ceira Pista da JK. E o povo vibroucom as escolas de samba de Fozdo Iguaçu. -

Pequenas, com duzentos fi-gurantes no máximo e bateriaspobres de ritmo. Mas mesmoassim, o Floresta, Country e Oes-te arrancaram aplausos e fizeramcom que o público mexesse comos quadris. Ainda que timidamen-te, foi o batismo de fogo, a que-bra do tabu. Foz do Iguaçu co-meçou a ter seu carnaval de rua.Floresta foi a campe, escreven-do com os pés as liçes do sam-ba.

No ano seguinte, o desfilesurge mais quente. Nossas inci-pientes Escolas de Samba, repre-sentando os quatro principais clu-bes da cidade, vao para a avenidaafim de disputar prá valer. Para obem do carnaval de rua, começaa surgir rivalidade entre o Florestae o Country. O clube dos novosricos, como é conhecido o Coun-try, ro aceitava a derrota do anoanterior e foi para a avenida commulta garra. Vinte mil pessoas naterceira pista, cinco mais do queno ano anterior. O Floresta abriu'o desfile e fez a massa vibrar.Uma melhora na bateria foi o su-ficiente para integrar assistência efigurantes no ritmo contagiantedo samba. Em seguida entra oCountry, com um samba-enredomuito bem elaborado, de autoriade Sula, Main e Edson. "A terradoe sonhos". Como no ano ante-rior, o Country pecou por excessode taróls na bateria e bumbosmarcando mel. Mesmo faltandoharmonia entre as alas e entrealas e bateria, o Country faturouo primeiro lugar. Luxo, alegoriasde multo bom gosto, bonitos ade-reços de moo e cabeça convence-ram a improvisada e mal compos-ta comisso julgadora. Desfilaramtambém, e com muita garra, o

Oeste e Gresfi. Além das escolasforam para a rua os blocos "Vaiquem quer", "Picaretas" e "Ka-malito",

Nunca antes se lamentoutanto a falta de um carnaval derua ao nível de Foz do Iguaçu.Todos os anos 'e a mesma coisa.A galera reclame e muitas ideiassurgem no pedaço. O AnésioGonçalves, por exemplo, sonhealto e fala inclusive em trazer Es-colas de Samba do Rio de Janei-ro. Outros metem o pau na admi-nistraçao pública municipal porno investir no carnaval de rua. Ena critica geral nao escapam se-quer os empresários ligados aoturismo, considerados por muitagente uns verdadeiros meos devaca, que nao investem na cida-de.

No resta dúvida que todospossuem sãã parcela de razeo.Uma cidade com o potencial tu-ristico de Foz do Iguaçu deveriano mínimo ter um carnaval de ruadecente, que atraísse para cá tu-ristas argentinos e paraguaios.Afinal, fazer turismo em Foz do

Aluizio PalmarIguaçu ainda é uma opça eco-nômica para nossos vizinhos. E ocarnaval é uma boa oportunidadepara atrai-los.

Mas será isso possível numacidade com as caracteristicas deFoz do Iguaçu? Rigorosamente, édifícil. Muitos acidentes de per-curso poderio haver. Mas é pos-sível. José Guilherme que o diga.Quando secretário de turismo, elefoi um dos maiores incentivado-res de se levar o carnaval para arua e fazer dos desfiles um espe-táculo que atraísse turistas para acidade.

Nosso carnaval de rua come-çou em 81. Até entoo as folias demomo se restringiam aos s8l')esdos clubes, onde os iguaçuensesbrincavam ao som das marchi-nhas. De vez em quando apareciaalgum audacioso que ensaiavauns requebrados e passos desamba. O moralismo e a culturamachista, herdada do sul, inibiaos folies. Até meados da décadade 70, mulher sambando éra con-sidèrada "puta" ou, na melhordas hipóteses, estava "a fim de

se exibir". Macho sambando, en-tao, no mínimo era considerado"viado". Dos meados para o fimda década de 70 è que o carnavalde Foz do Iguaçu começa a rom-per o rígido moralismo.

COMEÇO DO FIMEm 84 desfilam somente o

Floresta e Country. Tanto o Oestecomo o Gresfi alegam falta de con-dições financeiras para competir.O Country conquista o bi-cam-peonato e um dos diretores doFloresta protesta, alegando par-cialidade no resultado, No anoseguinte os clubes 4o v ao para aavenida. Emerson Wagner resol-ve ento organizar a Escola deSamba Clara Guerreira. O carna-val de rue começa a entrar numafase decrescente. Os clubes eblocos nao voltam a desfilar, di-minuindo em consequência o flu-xo de povo na rua.

Muitas causas podem existirpara esse esvaziamento. Mas aprincipal é a falta de incentivo porparte do poder público e empre-seriado. Investir nos blocos declube e associaçes recreativas éa salda para Foz do Iguaçu ter umbom carnaval de rua.

Isto porque Foz do Iguaçuno possui uma cultura de raiz li-gada ao samba. Aqui o carnavaltem que ser promovido e patroci-nado. O que em outras cidades,principalmente no norte, é umaforma de expresseo popular, emFoz do Iguaçu neo ultrapassou asmanifesta5oes esporádicas. Pelasua posiçao geográfica e forma-ço da populaço, Foz possui rai-zes muito fortes de conformaçãohispânica, missioneira e guarani.A população sofreu durantemuitos anos um processo deaculturaço vindo do oeste e sul.Por isso é que o bail tem maisforça como express'ên popular doque o sambe. As rupturas apenasestao começando e as respostastêm sido positivas. Carnaval derua, escolas de sambe e blocossao sinais de brasilidade.

O que aconteceu este ano éconcequência de tudo isto. Daique é preciso aproveitar as estru-turas organizativas dos clubessociais para promover desfiles

que sejam atraçe8 para os turis-tas. É preciso ter multo cuidadopara nao cometer equivocos. In-vestir em baterias é o prlorlteio.Baterias para os clubes e organi-zações populares que estejamverdadeiramente estruturadas.Essa de trazer Escolas de Sambado Rio de Janeiro ou de onde forpara desfilar aqui é fria. Primeiroporque no favorece o surgimen-to de agremiações locais. Segun-do, é um gasto que poderia sercanalizado para subsidiar bate-rias. Sem elas neo tem samba,blocos e desfile. Terceiro, umaescola pedr'ào nao viria a Foz doIguaçu durante o carnaval. Na en-trasafra ainda á possível trazeruma ou outra ela da, digamos,Unidos do Cabuçu. Mas, e dei?

É urgente a mudança da men-talidade dos homens responsá-veis pelo setor de turismo juntoaos poderes públicos. Mentalida-de provinciana, grupista e mer-cantilista. Se isso neo ocorrer, te-remos no próximo ano o pessoalda Escola de Samba Clara Guer-reira dizendo que neo vai desfilarpor falta de concorrentes.

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Além de uma organização'impecável, como sempre, o Fozdo Iguaçu Country Clube primoupelo requinte e bom gosto nesteCarnaval, O Country, mais do quereunir multidos, preocupa-se emoferecer as melhores condiç'espara uma folia tao bela quantoempolgada. E no foi outra coisaque viveram os carnavalescos nasquatro noites do reinado de Mo-moem Foz do Iguaçu. Decoraçaem alto estilo, mulheres e meni-nas lindrssimas, ricas fantasias,alegria e descontraç total fo-ram, mais uma vez, as grandesmarcas do Carnaval-86 do Coun-try.

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5 noites de Foliano Floresta

Sensacional Ó o mínimo quese pode dizer da Festa de Momodo Clube Floresta, do Conjuntohabitacional "A", de Itaipu. Nesteano, o Floresta desafiou a resis-tência dos folioes, oferecendo 5noites de samba, suor, cerveja e,mais que tudo, beldades de en-cher os olhos. O Carnaval no Flo-resta começou ainda na sexta-fei-ra e só terminou à luz do sol dequarta-feira.

É fora de dúvida que a músicaque animou o Clube foi a mais fe-liz escolha de todos os carnavaisdeste ano em Foz do 19uaçu. Euma verdadeira multiciao fez afesta lã onde está o maior clubesocial de Foz do Iguaçu e um dosmaiores do Paraná.

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Gresfiq uentrssimoSimplicidade, uma alegria

contagiante e um samba quentís-simo deram a tonalidade ao Car-naval do Gresfi, um dos tradicio-nais clubes de Foz. Junto com oOeste Paraná Clube, o Gresfi temno Carnaval e em todas as suaspromoçoes a caracterrstica dereunir a parcela da comunidadecom raizes profundamente plan-tadas na Terra das Cataratas, ouseja, as famflias com tradiç nacidade. Suas festas t mais sen-tido porque as pessoas se identifi-cam mais fortemente e assimuma folia como a do Carnaval setransforma em verdadeira empol-gaçao, paz e amor.

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OPC fantásticoe popularrssimo

Se houvesse um concursopara classificar o Carnaval dos di-versos clubes de Foz do lguaçu,dificilmente o Oeste Paraná Clu-be perderia o primeiro lugar.Aliás, há anos o OPC mantém es-sa liderança. E, desta vez, quandoo Carnaval estreou um Clube am-pliado e reformado dentro deuma concepçao funcional, demuito bom gosto e com o melhoraproveitamento possrvel do espa-ço, a festa de Momo foi simples-mente estonteante. Enquantoalguns clubes esperavam um pú-blico maior e mais animação , oOeste fervilhou de ponta a ponta.

Folies que nio perdem umlance e passaram por outros clu-bes nao tiveram dúvida em darnota dez ao Carnanval do OesteParaná Clube. Dificil seria, sem

dúvida, encontrar algum defeitoou motivo para criticas ao fantás-tico e popularrssimo Carnaval doOPC.

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O Paraná não pode parar.

Entregue no Banestado.

Na campatha da RÀIS do anopassado, o Banestado pediua união de 150 mil empresáriosem favor do Paraná.

Se você está entre os 35 milque entenderam a mensageme atenderam ao apelo, muito bom.O Banestado agradece e esperacontar com você neste ano.

Se você não entregou noBanestado, repense: o dinheiro doPIS/Finsocial é gerado por suaempresa, no Paraná. E dinheiro dequem vive, trabalha e progride noParaná. Deve ficar aqui, para serreaplicado.

E por isso que o Banestadorenova o convite: quer todosos 150 mil empresáriosparanaenses unidos em favordo Paraná.

Você pode dizer que oBanestado não se contenta compouco. Mas, e você? Não é bemmelhor para sua empresa que oParaná seja forte, com mercadosadio e cheio de boasperspectivas?

Entregue a RAIS 86no Banestado.

O Paraná não pode parar.

âá̂ BANESTADOO Banco do Paraná

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GOVERNO

PA RÃ NAJOSÉ RICHA

Secretaria das FinançasFaça mais seu o banco que é de todos os paranaenses.

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A criminosa ética das multinacionaisque nos impõem o controle da natalidade

Infecções uterinas, de trompas e ovários,perda de sangue, abortos pornfecção,perfurações do útero e até mortes foramalguns dos problemas enfrentados pelasmulheres que usaram o Dispositivo Intra-Uterino (DIU) da marca Dalkon Shield,vendido nos Estados Unidos e distribuídoatravés de organizações internacionais deplanejamento familiar em oitenta países,entre eles o Brasil, a partir da década desetenta.

Entre 71 e 74 foram distribuídos, 4,5milhões de unidades deste DIU. sendo 1.7milhões fora dos EUA. Em 73, o laboratóricA.H. Robins Company notificou complica-ções médicas ligadas ao uso do DIU. Em74 foram suspensas as vendas do disposi-tivo nos EUA, mas s6 em outubro de 84,dez anos depois, ante a gravidade dosproblemas, é desfraldada uma campanhainternacional, com comunicados oficiaisaos governos estrangeiros, para a retiradado DIU de todas as mulheres que aindacusassem.

No Brasil o anúncio desse problemachegou com mais atraso ainda e somentena semana passada, por iniciativa daagência Burson-Marsteller LIda, teve iniciouma ampla campanha de informação eesclarecimentos sobre o caso "DalkonShield". Na verdade não se trata de crisede consciência ou de demonstração deprincípios éticos do fabricante multinacio-nal que anuncia indenizações para todasas brasileiras que enfrentaram problemascom o DIU. O fato é que há dez anos, olaboratório vem respondendo a processosdentro dos EUA, desgastando sua imagemjunto ao mercado. Com esta campanhainternacional de esclarecimento, o labora-tório pretende dar um basta a este proble-ma e, para as brasileiras, fixa um prazo até30 de julho para o requerimento de indeni-zações.

A medicina irresponsáveldo controle da natalidade

A publicidade do caso no Brasil serviupara colocar em evidência as condiçõescriminosas nas quais atuaram as institui-ções internacionais de planejamento fami-liar ministrando indiscriminadamente mé-todos contraceptivos, entre eles este DIU,durante estes 20 anos. A ginecologistaAlbertina Duarte, membro da comissãoexecutiva do Programa Saúde da Mulher,da Secretaria do Estado de São Paulo epresidenta do Centro da Mulher Brasileira,denuncia esta atuação:

"Desde 64 estas instituições estrangeiraschegam ao Brasil e atuam livremente finan-ciando projetos que, mascarados de pla-nejamento familiar, na verdade promove-ram a limitação sumária do número defilhos, com distribuição indiscriminada decontraceptivos orais, a colocação de DIUse até a esterilização de mulheres, especial-mente nas faixas de menor poder aquisiti-vo".

Nesse período dezenas de instituiçõesinternacionais se instalaram aqui. A BEN-FAM. criada em 65, é apenas um exemplodisso, •posteriormente transformada pelogoverno Médici em entidade de "utilidadepública". Hoje estimam-se em 120 as enti-dades estrangeiras que atuam no Brasilfinanciando programas de limitação defilhos. A esmagadora maioria dos DlUsque entraram no país nesses 20 anos foipelas mãos destas instituições, que os"locavam sem nenhum esclarecimento

uu acompanhamento médico posterior.Jber1ina denuncia a ausência de relatórios

públicos das atividades dessas empresasno Brasii:

"Sua atuação nunca foi fiscalizada pelogoverno ou discutida por Conselhos

Voz da Unidade

Regionais de Medicina. Com isso, estoucerta que, se fosse possível apurar todosos problemas criados aqui por este DIU,eles seriam bem mais graves do que osrelatados nos EUA".

Tudo isso fez parte de uma política decontrole de natalidade consentida e patro-cinada pelos governos ditatoriais. Em 77 ogoverno lançou o chamado Programa deGravidez de Alto Risco, que implicava nadistribuição de pílulas ás mulheres consi-deradas candidatas á gravidez de risco.Este risco, por sua vez, era aferido segun-do critérios médicos e sociais que decidi-am. por um lado, a inconveniência demulheres analfabetas e de baixa rendaterem filhos e, por outro, recomendavampílulas às mulheres cardíacas sem nenhumatompanhamento médico.

Em 81, o governo Maluf. em São Paulopromoveu o Pró-Família, ostensivamentecontrolista, que divulgava informações fal-sas sobre os riscos dos anticoncepcionaise apresentava a esterilização como métodofacilmente reversível.

"Controlismo" como

estratégia das multinacionaisAlbertina analisa todas estas iniciativas

de controle da natalidade como umapolítica internacional, patrocinada pelasaltas esferas imperialistas:

"Em 83, quando o governo Figueiredonegociou novos empréstimos com o FMI,este exigiu que o Brasil adotasse, inclusive,medidas de controle de natalidade. Há umtemor dos países desenvolvidos com rela-ção à explosão demográfica nos paísessubdesenvolvidos. Projeções apontam queno ano 2.000, mantida a atual margem decrescimento, os países subdesenvolvidosterão 79% da população do mundo, o querepresenta para eles, 4-jm grande perigopotencial".

Em países como a India, Paquistão eÁfrica do Sul estas políticas controlistasfinanciadas pelo capital internacional jáestão muito avançadas. No Brasil, especifi-camente, -durante a ditadura houve umesforço dirigido para manter despovoadasexatamente as extensões de terras onde seconcentravam minérios e outras riquezasnaturais. Além disso, a política controlistavinha com forte conteúdo ideológico deprocurar culpar a mulher e o número defilhos pela miséria, afastando a crítica dapopulação das verdadeiras causas dafome.

Albertina destaca o papel fundamentalque desempenhou o movimento de mulhe-res na contenção dessas políticas contro-listas:

"Foi graças à mobilização jõ movimentode mulheres, de sindicatos, da ABI que oPlano de Assistência Integral à Saúde daMulher - PAISM -, criado por exigência doFMI, em 83, pôde se transformar num ver-dadeiro plano global de saúde".

Nesse contexto ela considera um graveretrocesso o projeto anunciado peloSecretário Municipal de Saúde do novoprefeito de São Paulo, que anunciou acriação de postos de orientação familiarseparadas dos postos de saúde:

"Isso é uma grave brecha às políticas decontrole de natalidade que nem de longepriorizam a saúde das mulheres, um retro-cesso ás conquistas do movimento demulheres que sempre defendeu um plane-jamento familiar integrado num programaglobal de saúde da mulher, num plano querespeite a opção individual sobre o númerode filhos, esclareça sobre os riscos reaisdos contraceptivos e preste um acompa-nhamento do seu uso'.

Pela saúde integraldas brasileiras!

Nestas condições, segundo ela, os ris-cos permanecem sob controle, 'as mulhe-,res que usam DlUs não têm porque sealarmar com os problemas criados peloDalkon Shield, desde que estejam sujeitasa acompanhamento médico. O DIU, emgeral, é um excelente contraceptivo, eficaze seguro, se usado em condições adequa-das".

"Agora, nas condições em que o DalkonShield foi usado no Brasil, as indeniza-ções prometidas não passam de um pré-mio de consolação às brasileiras quesuportaram até por dez anos este DIU semnenhum acompanhamento médico ouesclarecimento. A maior indenização quepoderia haver seria o compromisso doMinistério da Saúde de fazer um rigorosolevantamento das atividades dessas insti-tuições de "planejamento familiar", exigin-do delas um cadastro de todas as mulhe-res que usaram estes DIUs para um acom-panhamento dos problemas que aindapossam haver. Ao mesmo tempo, seriaelementar que a política de saúde da NovaRepública garantisse, a partir deste ano,que todas as brasileiras tivessem, pelomenos, um exame ginecológico anual".

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O DIU da Daikon Shield.Em debates e palestras

promovidos pelo Centroda Mulher Brasileira

em favelas,muitas mulheres

identificavamnas fotos o aparelho"baratinha" que lhes

fora colocado hámuitos anos, sem

nenhum acompanhamentomédico. Outras não

sabiam qual o tipo deDIU que usavam,

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Ornar Tosi e sua mulher Edite em a Sibele, que temb 'n é Miss Fozpose especial com a Rainha do do /guaçu, eleita em dezembro U -Carnaval do Oeste Paraná Clube, timo.

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Saiu o novo compacto do cantore compositor iguaçuense NoelSilva, com arranjos de "Os Trêsdo Rio". Noel Silva, que dáshows diários na ChurrascariaNovo Mundo e no RestauranteAsa Branca, volta ao disco comforça total. Ele está agora plane-jando a gravaçao de um LP. Paraisso, espera o apoio dos empresá-rios e lideranças

1 de Foz. Certa-mente, o apoio n'ao vai lhe faltar.

mentavelmente, sua morte acon-teceu em acidente automobilisti-co, em SC.

000Passou o final de ano e o reinadode momo, e os hotéis de Foz doIguaçu começam a viver um novoperlodo, só que agora de "vacasmagras". Longe da crise que seabateu no setor em 81/82, o anode 86 no começou com a cordatoda. Ê hora de novos movimen-tos para trazer os turistas.

000Dia 28 deste mês, nas piscinas doHotel Salvatti, a festa do ano:CONCURSO RAINHA DAS PIS-CINAS DE , FOZ, numa iniciativada Coluna e Tv. Tarobá. A pro-moço tem o apoio da Casa Fló-rida, Dulorem Internacional e Ho-tel Salvatti.

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000Vinte belas candidatas estar'concorrendo ao titulo mimo danova geração de mulheres bron-zeadas pelo verao iguaçuense, oupelas praias do litoral sul do Bra-sil. Gente elegante vai sentar-se -ás mesas para aplaudir um des-contraldo desfile de roupas nti- 2mas da Dulorem, Resene suamesa.

o 000O carnaval mais movimentado a

( terra das Cataratas este anoo no Oeste Paraná Clube. Todas

noites milhares de folioes lotara'os três sabes do clube. Fato éiri

ocorreu no Floresta, onde nsquase 3 mil associados e seusconvidados deram o brlho "verde-amarelo" durante o reuado demomo.

000Por falar em carnaval . -,oterturada TV Naipi durantei os dias de f. -lia deixou muito a desejar. Rep ór

teres da emissora apareceram novrdeo de pileque. Lamentavel-mente, isso e outras falhas tni-

Em primeira mitoO Carnaval mais selecionado, emtermos de público, foi novamente• Foz do Iguaçu Country Club. E• melhor conjunto musical foi,sem dúvida, o do Floresta Clube.

000De Curitiba, curtindo o carnavalem Foz do Iguaçu, o casal Ema-ny/ValqUiria Rathiler e sua filhaKarinis.

000Aliás, muitos casais do Rio e deSao Paulo aproveitaram o peri'o-do de carnaval para conhecer asbelezas naturais da cidade turis-mo.

000Mais dois sócios foram admitidosno Rotary Club Foz/Ponte: Eco-nomista Hamilton Machado Nu-nes e o Advogado Gaspar Ara ro.

000Neste dia 27, na Casa da Amiza-de, o Conselho Diretor do Rotary/Ponte fará a entrega solene dodistintivo de "Sócio Honorio"ao Prefeito Dobrandino da 3ilva.

000Dia 15 de março, na Igreja N.S.Perpétuo Socorro, na Capital doEstado, a uníao matrimonial doempresário Nilson Nadai e aAdvogada Regina Lúcia MotaCarvalho. O enlace movimentaráa agenda social de Foz do Iguaçue de Curitiba. Felicidades.

000Morar em Foz do luaçu estáquase impossrvel. N& existemcasas e muito menos apartamen-tos, no centro ou nos bairros.Existe um déficit de mais de 2í0Dunidades habitacionais nos diasde hoje. Neste sentido, um grupolocal, com apoio de Orna rertorna-da construtora de Cascavel, daráinicio a mais um ediffcio, bem nocentro, na Av. Brasil.

000A coluna registra com pesar o de-saparecimento prematuro doamigo Idair Milani, gente nossaque Deus quis levar para maisperto de si antes do tempo. La-

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Sandra Brito e seu gatão — Ticolevantaram o troféu de melhorfantasia do Carnaval do Country.

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Page 14: a funcionários do Banestado · 2011-02-09 · O secretário Heinz Georg Herwig, dos Transportes, e o di-retor-geral do DER, Antonio Ri-bas, assinaram na tarde do dia 5 cinco convênios

O

Clara GuerreiraA Escola de Samba Clara Guerrei-ra entrou na avenida com todo opique e fez a alegria do povaD.Com o samba-enrJo No Reinode Xangõ. de Oliveira Jr, e muitagarra, os smbistas deram umshow de brasilinidade.

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Filho de Roque S anteiropreso em Foz do Iguaçu

Com a prisão de Norberto Pe-reira Mello, 19 anos, com 11 tijo-los de maconha, a Policia Federalde Foz do Iguaçu começou a de-satar o nó para chegar até umadas muitas quadrilhas de trafican-tes que atuam nas tr fronteiras.

Norberto é filho de JoãD lraniCorreia Coelho, vulgo "RoqueSanteiro" - que recebeu esteapelido por ser especialista emesculpir santos. Segundo fontesda policia, ele é traficante de dro-gas há mais de sete anos,sem nun-ca ter sido detido antes, pois alémde ser auxiliado por um grupo deciclistas mirins, também é umexpert no ramo. Uma das técni-cas da quadrilha de "Roque San-toiro" é nunca realizar uma trari-

Atropelamentos, roubose desordens na

semana de carnaval

saçáo em um mesmo lugar.Foram apreendidos aproxi-

madamente 17 quilos, quantidadeque está avaliada em 22 milhcsde cruzeiros. A pris 'ao de Norber-to ocorreu quando foi localizada achácara de Ludovino Fernandes,no Rincão SaD Francisco, onde a

maconha estava enterrada numahorta. Assim que a policia chegouno local1 Ludovino e "RoqueSanteiro' fugiram. Norberto nteve a mesma sorte e foi presoem flagrante. Segundo a policia,os 17 quilos fazem parte de umcarregamento de 200 quilos, queteriam sido comercializados noatacado e ao preço de 600 milcruzeiros o quilo

A semana de carnaval foi bas-tante agitada quanto a atropela-mentos e roubos em domicílios,principalmente arrombamentos.Motoristas descuidados, algunsde cara cheia, atropelaram, bate-ram e tombaram. Alguns casoscom acidentes fatal. Somente noperíodo do dia 8 ao dia 12, houvevinte e cinco ocorrê'icias, todasregistradas na 6' SDP.

Quanto aos roubos, houve detodo tipo. O principal objetivo dosassaltantes foram televisores. Pe-lo visto, os amigos do alheio pre-feriram assistir ao carnaval con-fortavelmente, desde uma pol-trona. Teve um larápio, entretan-to, que levou uma boneca Estrela,

Banestado éA policia civil de Foz do Igua-

çu conseguiu desbaratar, no últi-mo final de semana, uma quadri-lha que há muito tempo vinhaagindo na regiao das três frontei-ras.

Por volta das 17:30 horas desábado, policiais lotados da 6'SDP realizaram um arrasta) naFavela da Marinha, e prenderamdois perigosos elementos. Umdeles é José Vieira de Almeida, 20anos, mais conhecido como "ZéPreá", que portava um revólvercalibre 38. Em companhia destefoi preso Ricardo Luciano Mayer,22 anos. Os dois marginais foramlevados á Delgacia, onde confes-saram diversos delitos, especial-mente assaltos.

Entre os casos confessadosestao os vários assaltos à funcionários do Banestado, que faziama coleta de dinheiro do CartórioSalinet. Só nessa os assaltanteslevaram 23 milhes. Vários ar-rombamentos, principalmente emcasas de emoresérios, foram con-

além do aparelho de tev, é claro.O pitoresco foi o roubo de umcarrinho de sorvete, ocorrido nodia 12 e registrado por LaureciNunes.

Muitas agressoes, danos ma-teriais e desordens ocorreramtambém na semana de carnaval.Mais de 15 casos registrados na6' SDP entre os dias oito e doze.Teve pai batendo em filho e atéfi-lha batendo em pai. No dia 10,Luiz Antonio Cardoso registrouqueixa contra seu pai, que o agre-diu fisicamente, e, no dia 11 deuentrada na Santa Casa Monse-nhor Guilherme,Valdere da RochaPires, de 56 anos de idade, espan-cado por sua filha Sandra Pires.

desvendadotadosao escrivão por "ZéPreà" eseu companheiro de delitos. Sóda casa do doutor Nasser levaram90 milhoes em jóias.

Um dos assaltos mais auda-ciosos foi aos funcionários do Ba-nestado. "Zé Preá" conta que elee mais dois amigos ficaram vi-giando o cartório, na espera dosfuncionários. "Eu estava usandoum chapéu preto e munido comum revólver 38. Um dos amigosfoi ao encontro do rapaz e da mo-ça, tentou tirar o pacote com agrana. A moça n-ao soltou e o di-nheiro caiu todo no chão. Umguarda tentou intervir, eu amea-cei com um revólver e o cara fi-cou quieto. Dei meu chapéu aocompanheiro e ele juntou toda agrana", confessou "Zé Preá".

A audácia da quadrilha ntermina ai. Depois do assalto e fu-ga, os delinquentes cruzaram orio Paraná, de canoa, e voltarampela Ponte da Amizade, deposita-do o dinheiro no Banestado,agência Ceasa.

O presidente da Assoclaçde Moradores da Vila Unia), Cl'-coro Ribas, denunciou que solda-dos da Policia Militar entraram navila, cometendo uma série de ar-bitrariedades. Foi na terça-feira,quando quatro policiais alegandoestarem buscando uma mulherde nome Creci, que teria roubadoum cheque de 800 mil, acabaramprendendo um trabalhador de no-me Antonio Fiúza e levaram suaespingarda. Fiúza foi dedada porum cidado conhecido por Da-

No dia 7 último reuniram-sena sede da Associaça) Comerciale Industrial de Foz do Iguaçu lide-ranças e membros das associa-ç' es de moradores na primeirareuni' o do Projeto Gralha Azul nomunicípio, numa promoçao daSecretaria de Finanças, do Ba-nestado e da Prefeitura. Partici-param do encontro o prefeito Do-bandino Silva e o vice Carlos Ro-berto Campana e os coordenado-res estaduais do Projeto, C&arBenevides e Dalzon Mau és.

Após analisar os principaisproblemas do município e do seinteirar do que consiste o ProjetoGralha Azul, autoridades e lide-ranças concluíram que sua im-plantaçao trará grandes vanta-gensa Foz do Iguaçu. Explicandoos objetivos e formas de atuaçãodo Projeto CÕzar Benevides disseque ele "neo tem cunho paterna-lista" e disse que foi inspirado nahistória, que apresenta o exemplodo extraordinário desenvolvimen-to conseguido por países como oJapao e a Alemanha "graças aoesforço da comunidade, que seuniu para reconstruir o que a Se-gunda Guerra destruiu".

Ê essencial, nesse sentido, aparticipação dos membros dacomunidade, e para isso a im-plantaçao do Projeto Gralha Azulem Foz do Iguaçu começará coma distribuiçk de milhares de for-mulários destinados a colher su-gestes da populaça) sobre oque o poder público deve fazer.Colhidos os 0du0- -gem dos informaçoes e suges-toes, serao eleitas cinco priorida-des que merecereo especial aten-çao, sem contudo desconsiderartodas as demais propostas feitaspeio povo.

Desde odia 12 deste mês até

maso.A bronca do presidente da

Associaço é ci,,ue os policiais en-tram na Vila, não se identificam einvadem (lomicflios, sem manda-to judicial. "Na) queremos impe-dir ou criar problemas para a ac

policial. O que reivindicamos éque os policiais devem procurar aAssociaçao e ter respeito aos di-reitos de todos os cidads, queCão iguais perante a lei", afirmaCicero.

Projeto foi recebido com muitointeresse

8 de março, em pontos chaves dacidade estarao instaladas urnaspara a populaç'ao depositar osformulários preenchidos conten-do as su9,estes. Enquanto isso,continuara) acontecendo reu-nies dos diversos segmentos dasociedade para que todas as ca-madas da populaç participemdo primeiro projeto comunitáriode Foz do Iguaçu.

O prefeito Dobrandino da Sil-va considera que o Projeto GralhaAzul se encaixa perfeitamentedentro do que apregou na cam-panha eleitoral, prometendo "go-vernar junto com o povo". DisseDobrandino que, iassim, vai"inaugurar um novo estilo de go-verno e imprimir um ritmo de tra-balho que de fato possa benefi-ciar a maioria do povo".

FAMEPAROntem, o prefeito Dobrandi-

no da Silva recebeu a visita detécnicos e diretores da Famepar,que vieram a Foz do Iguaçu ofere-cer os serviços da entide"e à Pre-feitura, a exemplo do que vem fa-zendo nos demais municípios queelegeram seus prefeitos em 15 denovembro do ano passado.

AtençãoComunidade

Paraguaia

O Presidente do Centro Para-guaio de Foz do Iguaçuconvida todos os paraguaios paraurna reunío que será realizadano próximo dia 16, domingo, hB 10horas da manha, no Colégio Ba-rao do Rio Branco. Assunto de in-teresse de toda comunidade pa-raguaia residente em Foz.

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Pai castra Testemunha deJeová que seduziu filha

Ao descobrir que sua filha, a grave. O pai da menina está pre-

menor IGS, tinha sido seduzida so.pelo motorista José Fernandes da

Silva, de 32 anos, Deusmiro Há cerca de quatros meses

Granja dos Santos, que é Teste- José Fernandes conheceu I.G.S.

munha de Jeová e tem 45 anos, e começou a namqrâ-la às escon-

obrigou a moça a amarrar as didas. No Natal, o motorista foi à

maos e os pés do namorado e casa dos pais da namorada e ofi-

cortou-lhe os testículos com uma cializou o namoro. De lá para cá,

faca. O fato aconteceu em Belo os encontros tornaram-se íntimos

Horizonte, na tarde do último do- e Fernandes contou à namorada

mingo, na sala da casa do próprio que era casado e pai de dois fi-Deusmiro. lhos, mas já estava providencian-

O motorista, socorrido por vi- do o divórcio para casar-se com

zinhos, está intimado em estado ela.

Presidente de Associaçãocritica PM

Q Preá" caie assalto à funcionários do

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Projeto Gralha Azul será aprimeira grande experiência

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