A FORMAÇÃO DOS NOVOS TECIDOS A FORMAÇÃO DOS NOVOS TECIDOS URBANOS DISPERSOS URBANOS DISPERSOS

NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINASNA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

1º SEMINÁRIO INTERNACIONAL1º SEMINÁRIO INTERNACIONALURBANIZAÇÃO DISPERSA E MUDANÇAS NO TECIDO URBANIZAÇÃO DISPERSA E MUDANÇAS NO TECIDO

URBANOURBANOMARÇO -2006MARÇO -2006

ARQUITETO HÉLIO MÍTICA NETOARQUITETO HÉLIO MÍTICA NETO

MUDANÇAS NA ESCALA REGIONALMUDANÇAS NA ESCALA REGIONAL

A PARTIR DA DÉCADA DE 1970 OCORRERAM A PARTIR DA DÉCADA DE 1970 OCORRERAM MUDANÇAS NA FORMA DE CRESCIMENTO DAS MUDANÇAS NA FORMA DE CRESCIMENTO DAS ÁREAS URBANIZADAS DA REGIÃO ÁREAS URBANIZADAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS QUE ESTÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS QUE ESTÃO INSERIDAS DENTRO DE UM PROCESSO DE INSERIDAS DENTRO DE UM PROCESSO DE DISPERSÃO EM ESCALA REGIONAL.DISPERSÃO EM ESCALA REGIONAL.

SÃO MUDANÇAS TANTO QUANTITATIVAS QUANTO SÃO MUDANÇAS TANTO QUANTITATIVAS QUANTO QUALITATIVAS ENTRE AS DÉCADAS DE 1970 E QUALITATIVAS ENTRE AS DÉCADAS DE 1970 E 2000.2000.

LEVANTAMENTO REALIZADO PELO INPE LEVANTAMENTO REALIZADO PELO INPE EM PARCERIA COM O LAP EM PARCERIA COM O LAP

MAPEOU TODA AS MANCHA URBANAS MAPEOU TODA AS MANCHA URBANAS COM MAIS DE 5 HECTARES NAS COM MAIS DE 5 HECTARES NAS

DÉCADAS DE 1970, 1980, 1990, E 2000 DÉCADAS DE 1970, 1980, 1990, E 2000

NA REGIÃO METROPOLITANA DE NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS.CAMPINAS.

• POUCAS POUCAS MANCHAS.MANCHAS.• RESTRITAS AOS RESTRITAS AOS ANTIGOS ANTIGOS NÚCLEOS NÚCLEOS URBANOS URBANOS FORMADOS NO FORMADOS NO ENTORNO DAS ENTORNO DAS FERROVIAS.FERROVIAS.

• GRANDES GRANDES EXPANSÕES.EXPANSÕES.• REFLEXO DO REFLEXO DO CRESCIMENTO CRESCIMENTO ECONÔMICO DA ECONÔMICO DA DÉCADA DE 1970.DÉCADA DE 1970.• DISTANTES DOS DISTANTES DOS ANTIGOS CENTROS ANTIGOS CENTROS URBANOS.URBANOS.

• POUCOS POUCOS ACRÉSCIMOS DE ACRÉSCIMOS DE ÁREA URBANIZADA ÁREA URBANIZADA DURANTE A DÉCADA DURANTE A DÉCADA DE 1980. DE 1980. • REFLEXO DA REFLEXO DA CRISE ECONÔMICA. CRISE ECONÔMICA. • INFRA-ESTRUTURA INFRA-ESTRUTURA EXISTENTE É EXISTENTE É APROVEITADA PARA APROVEITADA PARA IMPLANTAÇÃO DOS IMPLANTAÇÃO DOS EMPREENDIMENTOS EMPREENDIMENTOS MENORES.MENORES.

• MANCHA URBANA MANCHA URBANA VOLTA A CRESCER. VOLTA A CRESCER. • NÚCLEOS MENORES NÚCLEOS MENORES E EM MAIOR E EM MAIOR QUANTIDADE. QUANTIDADE. • LOCALIZADOS LOCALIZADOS PRÓXIMOS ÀS PRÓXIMOS ÀS MANCHAS URBANAS MANCHAS URBANAS PRINCIPAIS.PRINCIPAIS.

SOBREPOSIÇÃO DE MANCHAS SOBREPOSIÇÃO DE MANCHAS

POR DÉCADASPOR DÉCADAS

Crescimento Demográfico

0,00

500000,00

1000000,00

1500000,00

2000000,00

2500000,00

1970 1980 1990 2000

RMC

Campinas

VERIFICAMOS QUE O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO VERIFICAMOS QUE O CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO COMEÇA A DESACELERAR JÁ NA DÉCADA DE 1980.COMEÇA A DESACELERAR JÁ NA DÉCADA DE 1980.

APESAR DA DIMINUIÇÃO DA TAXA DE APESAR DA DIMINUIÇÃO DA TAXA DE CRESCIMENTO POPULACIONAL, NO MESMO CRESCIMENTO POPULACIONAL, NO MESMO PERÍODO A TAXA DE EXPANSÃO DA MANCHA PERÍODO A TAXA DE EXPANSÃO DA MANCHA URBANA INVERTE A SUA TENDÊNCIA DE QUEDA.URBANA INVERTE A SUA TENDÊNCIA DE QUEDA.

Crescimento Demográfico X Crescimento da Área Urbanizada (%) - RMC

0

1

2

3

4

5

6

7

1970/80 1980/90 1990/2000

crescimento da população

crescimeto da área urbanizada

Densidade - RMC

0

0,01

0,02

0,03

0,04

0,05

Densidade

RESULTADO DE UM CRESCIMENTO CADA VEZ MAIS RESULTADO DE UM CRESCIMENTO CADA VEZ MAIS HORIZONTAL COM DENSIDADES MÉDIAS CADA VEZ HORIZONTAL COM DENSIDADES MÉDIAS CADA VEZ MENORES. MENORES.

Mancha Urbana por Municípios (ha)- RMC

0,00

5000,00

10000,00

15000,00

20000,00

25000,00

30000,00

1970 1980 1990 2000

Americana

Arthur Nogueira

Campinas

Cosmópolis

Engenheiro Coelho

Holambra

Hortolândia

Indaiatuba

Itatiba

Jaguariúna

Monte Mor

Nova Odessa

Pulínia

Pedreira

Santa Bárbara

Sto Antônio da Posse

Sumaré

Valinhos

Vinhedo

• NA DÉCADA DE 1990, NA DÉCADA DE 1990, OBSERVAMOS MAIOR OBSERVAMOS MAIOR EXPANSÃO DA EXPANSÃO DA MANCHA URBANA MANCHA URBANA NOS MUNICÍPIOS NOS MUNICÍPIOS MENORES. MENORES. • REFLEXO DO MENOR REFLEXO DO MENOR CUSTO DA TERRA CUSTO DA TERRA QUANDO QUANDO COMPARADO COM O COMPARADO COM O DOS MUNICÍPIOS DE DOS MUNICÍPIOS DE GRANDE E MÉDIO GRANDE E MÉDIO PORTE. PORTE. • A EXCEÇÃO É A EXCEÇÃO É CAMPINAS QUE CAMPINAS QUE APRESENTA FORTE APRESENTA FORTE EXPANSÃO, EXPANSÃO, SOBRETUDO NOS SOBRETUDO NOS MERCADOS DE MERCADOS DE RENDA MÉDIA E ALTA.RENDA MÉDIA E ALTA.

Quantidade de Núcleos Dispersos

0

20

40

60

80

100

1970 1980 1990 2000

Quantidadede NúcleosDispersos

Quantidade de Núcleos Dispersos - RMC

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

300,00

350,00

400,00

450,00

500,00

1970 1980 1990 2000

quantidade de núcleosdispersos

A QUANTIDADE A QUANTIDADE DE NÚCLEOS DE NÚCLEOS DISPERSOS TEM DISPERSOS TEM AUMENTADO AUMENTADO TANTO NA RMC TANTO NA RMC QUANTO NO QUANTO NO MUNICÍPIO DE MUNICÍPIO DE CAMPINAS CAMPINAS

Área Média dos Núcleos Dispersos (ha)

0

20

40

60

80

100

1970 1980 1990 2000

Área Médiados NúcleosDispersos (ha)

NO ENTANTO A NO ENTANTO A ÁREA MÉDIA DOS ÁREA MÉDIA DOS NÚCLEOS NÚCLEOS DISPERSOS TEM DISPERSOS TEM DIMINUÍDO.DIMINUÍDO.

Área Média dos Núcleos Dispersos - RMC

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

1970 1980 1990 2000

área média dos núcleos dispersos(ha)

MUDANÇA NO PORTEMUDANÇA NO PORTE DOS EMPREENDIMENTOS DOS EMPREENDIMENTOS

ENTRE 1970 E 2000ENTRE 1970 E 2000

MUDANÇAS MUDANÇAS NO NO

RITMORITMO DE CRESCIMENTO DE CRESCIMENTO

DADA POPULAÇÃO URBANAPOPULAÇÃO URBANA

QUE QUE VAI DESACELERANDO VAI DESACELERANDO

GRADATIVAMENTE GRADATIVAMENTE

RECESSÃO RECESSÃO PELA PELA QUAL QUAL

O PAÍS O PAÍS PASSA PASSA

NOS NOS ANOS 80ANOS 80

MUDANÇAS MUDANÇAS NA LEI DE LOTEAMENTOS NA LEI DE LOTEAMENTOS

QUE SÃO OBRIGADOS QUE SÃO OBRIGADOS A IMPLANTAR A IMPLANTAR

OS EQUIPAMENTOS OS EQUIPAMENTOS DE INFRA-ESTRUTURA DE INFRA-ESTRUTURA

BÁSICA BÁSICA ENCARECENDOENCARECENDO

OS EMPREENDIMENTOSOS EMPREENDIMENTOS

O CRESCIMENTO O CRESCIMENTO ECONÔMICO DA ECONÔMICO DA DÉCADA DE 1970 DÉCADA DE 1970 SE REFLETE NO SE REFLETE NO AUMENTO DE AUMENTO DE ÁREAS ÁREAS DISPERSAS.DISPERSAS.

NAS DÉCADAS NAS DÉCADAS SEGUINTES SEGUINTES ESSAS DIMINUEM ESSAS DIMINUEM TANTO EM SUA TANTO EM SUA ÁREA TOTAL ÁREA TOTAL QUANTO NA SUA QUANTO NA SUA PROPORÇÃO EM PROPORÇÃO EM RELAÇÃO À RELAÇÃO À MANCHA MANCHA URBANA URBANA

PRINCIPAL.PRINCIPAL.

Porcentagens de Áreas Dispersas no Município de Campinas

0

5000

10000

15000

20000

25000

1970 1980 1990 2000

área total dispersa(ha)

área do núcleoprincipal (ha)

Mancha Urbana por Décadas - RMC

0,00

10000,00

20000,00

30000,00

40000,00

50000,00

60000,00

1970 1980 1990 2000

área total dispersa (ha)

área do núcleo principal (ha)

Tipos de Manchas

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

70-80 80-90 90-2000

uniu-se ao centro

uniu-se a outras

cresceu disperso

não se alterou

Alterações nas Manchas

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

70-80 80-90 90-2000

uniu-se ao centro

uniu-se a outras

cresceu disperso

não se alterou

A ANÁLISE DO A ANÁLISE DO CRESCIMENTO CRESCIMENTO DE CADA DE CADA MANCHA MANCHA URBANA URBANA ISOLADA ISOLADA MOSTRA MOSTRA TENDÊNCIA À TENDÊNCIA À UNIÃO COM A UNIÃO COM A MANCHA MANCHA URBANA URBANA PRINCIPAL. PRINCIPAL.

Crescimento da Mancha Urbana - RMC

0,00

10000,00

20000,00

30000,00

40000,00

50000,00

60000,00

70000,00

80000,00

1970 1980 1990 2000

área total (ha)

área total dispersa (ha)

VERIFICAMOS CLARA TENDÊNCIA DE VERIFICAMOS CLARA TENDÊNCIA DE QUEDA NA PORCENTAGEM DE ÁREAS QUEDA NA PORCENTAGEM DE ÁREAS DISPERSAS EM RELAÇÃO AO TOTAL DAS DISPERSAS EM RELAÇÃO AO TOTAL DAS ÁREAS URBANAS.ÁREAS URBANAS.

SE ANALISADA UNICAMENTE PELO PONTO DE VISTA SE ANALISADA UNICAMENTE PELO PONTO DE VISTA DA FRAGMENTAÇÃO DA MANCHA URBANA NA DA FRAGMENTAÇÃO DA MANCHA URBANA NA

ESCALA REGIONALESCALA REGIONAL

A DISPERSÃO PODERIA SER ENCARADA COMO UM A DISPERSÃO PODERIA SER ENCARADA COMO UM FENÔMENO TRANSITÓRIO. FENÔMENO TRANSITÓRIO. QUE SE APRESENTARIA NOS ESTÁGIOS INICIAIS QUE SE APRESENTARIA NOS ESTÁGIOS INICIAIS DE URBANIZAÇÃO DAS ÁREAS PERIFÉRICAS. DE URBANIZAÇÃO DAS ÁREAS PERIFÉRICAS. ELA ESTARIA AGORA DANDO LUGAR À ELA ESTARIA AGORA DANDO LUGAR À CONSTITUIÇÃO DE TECIDOS URBANOS CONSTITUIÇÃO DE TECIDOS URBANOS TRADICIONAIS, À MEDIDA EM QUE ESSAS NOVAS TRADICIONAIS, À MEDIDA EM QUE ESSAS NOVAS ÁREAS VÃO SENDO CONSOLIDADAS E A MANCHA ÁREAS VÃO SENDO CONSOLIDADAS E A MANCHA URBANA SE ESPALHA POR TODO O TERRITÓRIO.URBANA SE ESPALHA POR TODO O TERRITÓRIO.A MANCHA URBANA ESTARIA VOLTANDO A SER EM A MANCHA URBANA ESTARIA VOLTANDO A SER EM SUA GRANDE MAIORIA CONTÍNUA. SUA GRANDE MAIORIA CONTÍNUA.

DISPERSÃO É UM FENÔMENO DISPERSÃO É UM FENÔMENO COMPLEXOCOMPLEXO

DEVE SER ANALISADA ENQUANTO DEVE SER ANALISADA ENQUANTO PROCESSO.PROCESSO.SUAS CARACTERÍSTICAS MUDAM NO SUAS CARACTERÍSTICAS MUDAM NO ESPAÇO E NO TEMPO.ESPAÇO E NO TEMPO.NÃO SE PODE AVALIAR A DISPERSÃO NÃO SE PODE AVALIAR A DISPERSÃO UNICAMENTE PELO CRITÉRIO DE UNICAMENTE PELO CRITÉRIO DE DESCONTINUIDADE DA MANCHA URBANA.DESCONTINUIDADE DA MANCHA URBANA.A DISPERSÃO ESTÁ PRESENTE TANTO NA A DISPERSÃO ESTÁ PRESENTE TANTO NA ESCALA REGIONAL QUANTO INTRA-ESCALA REGIONAL QUANTO INTRA-URBANA.URBANA.

A FRAGMENTAÇÃO É APENAS UM DOS A FRAGMENTAÇÃO É APENAS UM DOS ASPECTOS DA DISPERSÃO. ASPECTOS DA DISPERSÃO.

É ÚNICO QUE PODE SER MEDIDO ATRAVÉS É ÚNICO QUE PODE SER MEDIDO ATRAVÉS DO MAPEAMENTO DAS MANCHAS DO MAPEAMENTO DAS MANCHAS URBANIZADAS NAS DIFERENTES DÉCADAS. URBANIZADAS NAS DIFERENTES DÉCADAS.

É SOMENTE PELA ANÁLISE DO TECIDO É SOMENTE PELA ANÁLISE DO TECIDO URBANO DESSAS MANCHAS QUE PODEMOS URBANO DESSAS MANCHAS QUE PODEMOS COMPREENDER O FENÔMENO DA COMPREENDER O FENÔMENO DA DISPERSÃO EM SUA TOTALIDADE.DISPERSÃO EM SUA TOTALIDADE.

MUDANÇAS NO TECIDO INTRA-URBANOMUDANÇAS NO TECIDO INTRA-URBANO

CENTRO DE CAMPINAS SHOPPING PARQUE DOM PEDRO

NOS ASPECTOS GERAISNOS ASPECTOS GERAIS

SÃO TECIDOS MAIS ADAPTADOS AO MEIO DE SÃO TECIDOS MAIS ADAPTADOS AO MEIO DE TRANSPORTE PREDOMINANTE.TRANSPORTE PREDOMINANTE.

LEVAM EM CONTA OS NOVOS FLUXOS DE LEVAM EM CONTA OS NOVOS FLUXOS DE CIRCULAÇÃO DE ÂMBITO REGIONAL.CIRCULAÇÃO DE ÂMBITO REGIONAL.

REFLETEM MUDANÇAS NA VALORIZAÇÃO DA REFLETEM MUDANÇAS NA VALORIZAÇÃO DA TERRA.TERRA.

SÃO FRAGMENTADOS EM MÚLTIPLOS ASPECTOS.SÃO FRAGMENTADOS EM MÚLTIPLOS ASPECTOS.

E FORTEMENTE SEGREGADOS.E FORTEMENTE SEGREGADOS.

DISPERSÃO – NO INTRA-URBANODISPERSÃO – NO INTRA-URBANO

DESCONTINUIDADE DO TECIDO URBANO.DESCONTINUIDADE DO TECIDO URBANO.

AFASTAMENTO EM RELAÇÃO AO CENTRO URBANO AFASTAMENTO EM RELAÇÃO AO CENTRO URBANO PRINCIPAL E ENTRE AS DIFERENTES PARTES DO PRINCIPAL E ENTRE AS DIFERENTES PARTES DO TERRITÓRIO.TERRITÓRIO.

DIMINUIÇÃO DA DENSIDADE BRUTA.DIMINUIÇÃO DA DENSIDADE BRUTA.

SEPARAÇÃO DE USOS.SEPARAÇÃO DE USOS.

CRIAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES.CRIAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES.

SEGREGAÇÃO FÍSICA.SEGREGAÇÃO FÍSICA.

DESCONTINUIDADE DO TECIDODESCONTINUIDADE DO TECIDO

MUITAS DAS ÁREAS MUITAS DAS ÁREAS URBANIZADAS NASCEM URBANIZADAS NASCEM DESCOLADAS DA MANCHA DESCOLADAS DA MANCHA URBANA PRINCIPAL.URBANA PRINCIPAL.O QUE PARA OS MAIS O QUE PARA OS MAIS RICOS SE CONSTITUI EM RICOS SE CONSTITUI EM VANTAGEM, PARA OS MAIS VANTAGEM, PARA OS MAIS POBRES SE TRADUZ EM POBRES SE TRADUZ EM DIFICULDADE DE ACESSO A DIFICULDADE DE ACESSO A INFRA-ESTRUTURA. INFRA-ESTRUTURA.

AFASTAMENTO EM RELAÇÃO AO CENTRO AFASTAMENTO EM RELAÇÃO AO CENTRO URBANO PRINCIPAL E ESPRAIAMENTO DA URBANO PRINCIPAL E ESPRAIAMENTO DA

MANCHA URBANAMANCHA URBANAFOI UM DOS PRIMEIROS FOI UM DOS PRIMEIROS EXPOENTES DA DISPERSÃO E EXPOENTES DA DISPERSÃO E SE DEU SOBRETUDO ENTRE SE DEU SOBRETUDO ENTRE AS CAMADAS DE MAIS BAIXA AS CAMADAS DE MAIS BAIXA RENDA. RENDA. LIMITA OS DESLOCAMENTOS À LIMITA OS DESLOCAMENTOS À ESCALA DO TRANSPORTE ESCALA DO TRANSPORTE MOTORIZADO.MOTORIZADO.ACARRETA EM ACESSO ACARRETA EM ACESSO DIFERENCIADO PARA RICOS E DIFERENCIADO PARA RICOS E POBRES.POBRES.PRIVILEGIA AQUELES QUE PRIVILEGIA AQUELES QUE DISPÕE DO AUTOMÓVEL E DISPÕE DO AUTOMÓVEL E PREJUDICA AQUELES QUE PREJUDICA AQUELES QUE DEPENDEM DO TRANSPORTE DEPENDEM DO TRANSPORTE PÚBLICO, SOBRETUDO EM PÚBLICO, SOBRETUDO EM RELAÇÃO AO ACESSO AOS RELAÇÃO AO ACESSO AOS EQUIPAMENTOS URBANOS.EQUIPAMENTOS URBANOS.

DIMINUIÇÃO DE DENSIDADE BRUTADIMINUIÇÃO DE DENSIDADE BRUTA

LOTES MAIORES.LOTES MAIORES.

GRANDES VAZIOS URBANOS GRANDES VAZIOS URBANOS MUITAS VEZES ABRIGANDO MUITAS VEZES ABRIGANDO USOS AGRÍCOLAS.USOS AGRÍCOLAS.

O CUIDADO COM O MEIO O CUIDADO COM O MEIO AMBIENTE GERA MAIOR AMBIENTE GERA MAIOR QUANTIDADE DE ESPAÇOS DE QUANTIDADE DE ESPAÇOS DE PRESERVAÇÃO DENTRO DOS PRESERVAÇÃO DENTRO DOS NOVOS EMPREENDIMENTOS.NOVOS EMPREENDIMENTOS.

AS POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO AS POLÍTICAS PÚBLICAS SÃO CADA VEZ MAIS RESTRITIVAS CADA VEZ MAIS RESTRITIVAS EM RELAÇÃO À OCUPAÇÃO DO EM RELAÇÃO À OCUPAÇÃO DO SOLO.SOLO.

SEPARAÇÃO DE USOSSEPARAÇÃO DE USOS

O ZONEAMENTO É MUITAS VEZES FEITO PELO MERCADO E O ZONEAMENTO É MUITAS VEZES FEITO PELO MERCADO E NÃO MAIS PELO ESTADO.NÃO MAIS PELO ESTADO.ENQUANTO NA ESCALA REGIONAL AUMENTA A MISTURA DE ENQUANTO NA ESCALA REGIONAL AUMENTA A MISTURA DE USOS NO ÂMBITO LOCAL OS ESPAÇOS SÃO CADA VEZ MAIS USOS NO ÂMBITO LOCAL OS ESPAÇOS SÃO CADA VEZ MAIS SEPARADOS FOR FUNÇÃO.SEPARADOS FOR FUNÇÃO.

CRIAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADESCRIAÇÃO DE NOVAS CENTRALIDADES

ATÉ A DÉCADA DE 70 O ATÉ A DÉCADA DE 70 O TECIDO URBANO CRESCE TECIDO URBANO CRESCE DE MANEIRA DISPERSA DE MANEIRA DISPERSA MAS AINDA POLARIZADO MAS AINDA POLARIZADO PELOS ANTIGOS CENTROS PELOS ANTIGOS CENTROS URBANOS.URBANOS.DEPOIS DE 70 COMEÇAM A DEPOIS DE 70 COMEÇAM A SURGIR NOVAS SURGIR NOVAS CENTRALIDADES QUE CENTRALIDADES QUE COMPETEM ENTRE SI E COMPETEM ENTRE SI E COM O CENTRO URBANO COM O CENTRO URBANO PRINCIPAL.PRINCIPAL.CRESCE A VALORIZAÇÃO CRESCE A VALORIZAÇÃO DO ENTORNO DOS EIXOS DO ENTORNO DOS EIXOS DE TRANSPORTE DE TRANSPORTE REGIONAL.REGIONAL.

SEGREGAÇÃO FÍSICASEGREGAÇÃO FÍSICA

COLOCAÇÃO DE COLOCAÇÃO DE BARREIRAS FÍSICAS.BARREIRAS FÍSICAS.

NOVOS DESENHOS DE NOVOS DESENHOS DE RUAS (SISTEMA VIÁRIO RUAS (SISTEMA VIÁRIO ALTAMENTE ALTAMENTE HIERARQUIZADO).HIERARQUIZADO).

CONTROLE LEGAL SOBRE CONTROLE LEGAL SOBRE OS ESPAÇOS DE USO OS ESPAÇOS DE USO PÚBLICO E COLETIVO.PÚBLICO E COLETIVO.

FORMAÇÃO DE GRUPOS FORMAÇÃO DE GRUPOS HOMOGÊNEOS NO HOMOGÊNEOS NO ESPAÇO.ESPAÇO.

REFLEXOS NO ESPAÇOREFLEXOS NO ESPAÇO

OS SHOPPING CENTERS E SUPERMERCADOS LOCALIZADOS NOS EIXOS DAS PRINCIPAIS RODOVIAS MOVIMENTAM MAIS DE 50 % DO VALOR DE TUDO O QUE É VENDIDO NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS

A ÁREA CENTRAL CORRESPONDE HOJE A MENOS DE 40% DESSE TOTAL

DADOS DA ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campinas)

• LOTEAMENTOS FECHADOS OCUPAM 11 MILHÕES DE METROS QUADRADOS ABRIGANDO MAIS DE 5 MIL FAMÍLIAS• DOS 41 EMPREENDIMENTOS LEVANTADOS QUINZE ESTÃO EM SITUAÇÃO IRREGULAR • SOMENTE TREZE FORAM PROJETADOS COMO LOTEAMENTOS FECHADOS (31%).• NOVENTA POR CENTO DESSES EMPREENDIMENTOS SE ENCONTRAM NAS REGIÕES NORTE (29%) E LESTE (61%), QUE SÃO TAMBÉM AS REGIÕES COM OS MAIORES ÍNDICES DE RENDA PER CAPITA DO MUNICÍPIO • MAIS DE 15% DAS ÁREAS DE USO PÚBLICO OU COLETIVO DO MUNICÍPIO DE CAMPINAS POSSUEM ALGUM TIPO DE CONTROLE DE ACESSO SEJAM ELAS PÚBLICAS OU PRIVADAS

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

AS MANCHAS URBANAS QUE SURGEM A PARTIR DO AS MANCHAS URBANAS QUE SURGEM A PARTIR DO MOMENTO EM QUE SE INICIA A DISPERSÃO APRESENTAM EM MOMENTO EM QUE SE INICIA A DISPERSÃO APRESENTAM EM SUA GRANDE MAIORIA UM DESENHO URBANO SUA GRANDE MAIORIA UM DESENHO URBANO DIFERENCIADO EM RELAÇÃO ÀQUELAS MANCHAS QUE DIFERENCIADO EM RELAÇÃO ÀQUELAS MANCHAS QUE SURGIAM ANTERIORMENTE, CONTÍGUAS AO TECIDO SURGIAM ANTERIORMENTE, CONTÍGUAS AO TECIDO URBANO TRADICIONAL. URBANO TRADICIONAL. UMA VEZ QUE AS NOVAS MANCHAS NASCEM INSERIDAS EM UMA VEZ QUE AS NOVAS MANCHAS NASCEM INSERIDAS EM PROCESSOS DE DISPERSÃO, MESMO QUANDO PASSAM A PROCESSOS DE DISPERSÃO, MESMO QUANDO PASSAM A FAZER PARTE DE UM TECIDO URBANO CONTÍGUO, ELAS FAZER PARTE DE UM TECIDO URBANO CONTÍGUO, ELAS CONTINUAM MANTENDO A MAIORIA DE SUAS CONTINUAM MANTENDO A MAIORIA DE SUAS CARACTERÍSTICAS INICIAIS, FORMANDO NO CONJUNTO UM CARACTERÍSTICAS INICIAIS, FORMANDO NO CONJUNTO UM TECIDO URBANO MUITO DIFERENTE DO ANTERIOR.TECIDO URBANO MUITO DIFERENTE DO ANTERIOR.OS MESMOS FATORES QUE EM ESCALA REGIONAL LEVAM A OS MESMOS FATORES QUE EM ESCALA REGIONAL LEVAM A DISPERSÃO CAUSAM MUDANÇAS NO TECIDO INTRA-DISPERSÃO CAUSAM MUDANÇAS NO TECIDO INTRA-URBANO.URBANO.

NOVAS QUESTÕES NO QUE SE REFERE AO NOVAS QUESTÕES NO QUE SE REFERE AO MEIO AMBIENTE, À PARTICIPAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, À PARTICIPAÇÃO DO

ESTADO, MERCADO IMOBILIÁRIO E ESTADO, MERCADO IMOBILIÁRIO E ARQUITETOS E URBANISTAS NESSE ARQUITETOS E URBANISTAS NESSE

PROCESSOPROCESSO

MEIO AMBIENTEMEIO AMBIENTE

SOLUCIONAR OS PROBLEMAS RELACIONADOS AO SOLUCIONAR OS PROBLEMAS RELACIONADOS AO ALTO CONSUMO ENERGÉTICO.ALTO CONSUMO ENERGÉTICO.MINIMIZAR O IMPACTO DA URBANIZAÇÃO SOBRE MINIMIZAR O IMPACTO DA URBANIZAÇÃO SOBRE AS ÁREAS AGRÍCOLAS.AS ÁREAS AGRÍCOLAS.CRIAÇÃO DE UM NOVO TIPO DE ZONEAMENTO CRIAÇÃO DE UM NOVO TIPO DE ZONEAMENTO QUE INCORPORE A DISSOLUÇÃO DO MODELO QUE INCORPORE A DISSOLUÇÃO DO MODELO URBANO/RURAL.URBANO/RURAL.EVITAR A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE EVITAR A OCUPAÇÃO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.PRESERVAÇÃO PERMANENTE.QUALIFICAR AS NOVAS ÁREAS LIVRES PÚBLICAS E QUALIFICAR AS NOVAS ÁREAS LIVRES PÚBLICAS E PRIVADAS.PRIVADAS.GARANTIR O ACESSO AO PATRIMÔNIO AMBIENTAL.GARANTIR O ACESSO AO PATRIMÔNIO AMBIENTAL.

ESTADOESTADO

ECONOMIA PARA O ESTADO, QUE NÃO É MAIS O ECONOMIA PARA O ESTADO, QUE NÃO É MAIS O ÚNICO RESPONSÁVEL PELA GESTÃO EM ÂMBITO ÚNICO RESPONSÁVEL PELA GESTÃO EM ÂMBITO LOCAL.LOCAL.NO ENTANTO O ESTADO NÃO PODE SE AUSENTAR NO ENTANTO O ESTADO NÃO PODE SE AUSENTAR DE SEU PAPEL REGULADOR.DE SEU PAPEL REGULADOR.SOLUCIONAR PROBLEMAS DECORRENTES DA SOLUCIONAR PROBLEMAS DECORRENTES DA FALTA DE UM PLANO PARA O CONJUNTO.FALTA DE UM PLANO PARA O CONJUNTO.CRIAR UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO CRIAR UM MODELO DE DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTADO.URBANO SUSTENTADO.REFORMULAR O PLANEJAMENTO AO NÍVEL LOCAL REFORMULAR O PLANEJAMENTO AO NÍVEL LOCAL QUE ESTÁ PRESO A MODELOS ANTIGOS E VAI A QUE ESTÁ PRESO A MODELOS ANTIGOS E VAI A REBOQUE DO PLANEJAMENTO SETORIAL E DAS REBOQUE DO PLANEJAMENTO SETORIAL E DAS AÇÕES DA INICIATIVA PRIVADA.AÇÕES DA INICIATIVA PRIVADA.

MERCADO IMOBILIÁRIOMERCADO IMOBILIÁRIO

POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE NOVOS POSSIBILIDADE DE CRIAÇÃO DE NOVOS PRODUTOS QUE RESPONDAM A NOVAS PRODUTOS QUE RESPONDAM A NOVAS DEMANDAS.DEMANDAS.INCORPORAÇÃO DE VALOR ATRAVÉS DA CRIAÇÃO INCORPORAÇÃO DE VALOR ATRAVÉS DA CRIAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO E DA AGLOMERAÇÃO URBANA.DA LOCALIZAÇÃO E DA AGLOMERAÇÃO URBANA.O SETOR NECESSITA DE DIRETRIZES POR PARTE O SETOR NECESSITA DE DIRETRIZES POR PARTE DO PODER PÚBLICO PARA SUA ATUAÇÃO.DO PODER PÚBLICO PARA SUA ATUAÇÃO.DEVE BUSCAR A CRIAÇÃO DE REGRAS CLARAS E DEVE BUSCAR A CRIAÇÃO DE REGRAS CLARAS E DE ABRANGÊNCIA UNIVERSAL.DE ABRANGÊNCIA UNIVERSAL.

NOVAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃONOVAS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃOPARA ARQUITETOS E URBANISTASPARA ARQUITETOS E URBANISTAS

DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SOLUÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DE NOVAS SOLUÇÕES DE TRANSPORTE.TRANSPORTE.

REORGANIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS URBANOS REORGANIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS URBANOS EM FUNÇÃO DAS NOVAS CENTRALIDADES.EM FUNÇÃO DAS NOVAS CENTRALIDADES.

CONSTRUÇÃO DE NOVOS VALORES SIMBÓLICOS CONSTRUÇÃO DE NOVOS VALORES SIMBÓLICOS PARA UM ESPAÇO ALTAMENTE FRAGMENTADO.PARA UM ESPAÇO ALTAMENTE FRAGMENTADO.

FORMULAÇÃO DE UMA NOVA LEGISLAÇÃO.FORMULAÇÃO DE UMA NOVA LEGISLAÇÃO.

DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PARADIGMAS DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PARADIGMAS DE PROJETO.PROJETO.

CONTATO:CONTATO:

mitica@usp.brmitica@usp.br