a forÇa no futebol - altorendimento.net · conceito de forÇa É a capacidade ... -reflexo...
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CONCEITO DE FORÇAÉ a capacidade física que, através da contracçãomuscular vence determinada resistência e queresulta da acção conjunta da massa muscularimplicada e da aceleração do movimento produzido(F=mXa).
Os desportos colectivos, em geral, e em especial o futebol,são caracterizados por necessitarem de uma considerávelquantidade de força, sobretudo o desenvolvimento daresistência de força e da força rápida.
TREINO DE FORÇAOBJECTIVOS:
�Incrementar o rendimento futebolístico;
�Como forma de prevenir lesões;
� Como prevenção ou correcção dos vícios posturais;
1 -Factores Nervosos•Centrais•Periféricos
2 - Factores Musculares•Fisiológicos e bioquímicos•Mecânica da Contração Muscular
Capacidade de Produção de Força ?
Se desligarmos os músculos das suasligações nervosas não há contracçãovoluntária, ficando impossibilitada arealização de qualquer gesto oumovimento.
A) FACTORES NERVOSOS
FACTORES CONDICIONANTES
Centrais:- RECRUTAMENTO DAS UM;
- FREQUÊNCIA DE ACTIVAÇÃO DAS UM;
- SINCRONIZAÇÃO DA ACTIVAÇÃO DAS UM .
Periféricos:- REFLEXO DE ALONGAMENTO (miotático)(FNM);
- REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO (OTG) .
A) FACTORES NERVOSOS
F F F
GGAANNHHOOSS DDEE FFOORRÇÇAA
ADAPTAÇÕES NERVOSAS
“Métodos Nervosos”
Taxa de Produção de Força F F F
Tempo
• Fisiológicos e bioquímicos:
• SECÇÃO TRANSVERSAL DO MÚSCULO;
• COMPOSIÇÃO MUSCULAR.
• Mecânicos:
• TIPOS DE ACÇÃO MUSCULAR;
• RELAÇÃO FORÇA - ALONGAMENTO;
• RELAÇÃO FORÇA - VELOCIDADE .
B) FACTORES MUSCULARES
� Fisiológicos
-Área da secção transversal do músculo, na medida emque a força de um músculo é proporcional ao seu diâmetrotransversal.
- Tipo de fibra muscular – Fibras vermelhas (tipo I,lentas) que contêm maior teor em hemoglobina, sendo maisadaptadas à produção de contracções lentas e de fracaintensidadee as Fibras brancas (tipoII, glicolíticas ou decontracção rápida).
B) FACTORES MUSCULARES
COMPOSIÇÃO MUSCULAR
Fibras Tipo I Fibras Tipo IIa Fibras Tipo IIb
% no músculo 50 34 16Vel. contração Lenta Rápida Rápida
Resistência fadiga Grande Pequena PequenaMotoneurónios Pequenos Grandes Grandes
Limiar de excitab. Baixo Alto AltoTensão Baixa Média ElevadaCap. Aeróbia Elevada Média Baixa
Enzimas oxidativas Muitas Nº médio Poucas
Cap. Anaeróbia Baixa Média Elevada
Prod. A.Láctico Baixa Média Elevada
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B) FACTORES MUSCULARES
� Mecânicos
-Tipos de contracção muscular ( concêntrica, excêntrica e isométrica);
- Relação força-alongamento;
- Relação força – velocidade.
•Adaptações Musculares
•Adaptações Nervosas
Tempo
Tempo
FF F
FF F
Assim, podemos dizer que os ganhos de força provêm de…
FORÇA RÁPIDAa. Força Reactiva (ou CMAE)
b. Força Explosiva (ou TPF)
Formas de Manifestação da Força
FORÇA MÁXIMA
FORÇA RESISTENTE
É o valor mais elevado de força que osistema neuromuscular é capaz deproduzir, numa contracção voluntáriamáxima, independentemente do factortempo
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FORÇA MÁXIMA
É a capacidade do sistema
neuromuscular produzir o maior
impulso (I = F x T) possível, num
determinado período de tempo
FORÇA RÁPIDA
É a capacidade do sistema neuromuscular vencerresistências com uma grande velocidade decontracção (máxima força x máxima velocidade), ouseja, é a força mais rápida que pode ser desenvolvida,voluntariamente, na unidade de tempo, numdeterminado movimento. São exemplos:
FORÇA RÁPIDA
- os sprints, os cabeceamentos com impulsão, osremates à baliza, a força de salto, as acelerações edesacelerações, as mudanças de ritmo e direcção,acções específicas dos guarda redes...
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Assenta na capacidade do sistema neuromuscularpassar da contracção excêntrica para a contracçãoconcêntrica. Visa potenciar a energia elásticapresente nos movimentos dos jogadores, atravésda corrida e dos saltos, particularmente, nosmúsculos extensores dos membros inferiores,permitindo ao jogador concretizar de formadinâmica e rápida as acções especificas do jogo(com bola e sem bola).
FORÇA RÁPIDA
a. Força Reactiva (ou CMAE)
Alongamento Encurtamento
Na locomoção humana, os músculos
funcionam num ciclo:
Alongamento
Encurtamento
a. Força Reactiva (ou CMAE)
É a capacidade de produção de força em Ciclo Muscular de
Alongamento - Encurtamento
TIPOS DE CMAE
CMAE - Curta Duração
TC = 100 - 200 ms
CMAE - Longa Duração
TC > 250 ms
FORÇA RÁPIDA
a. Força Reactiva (ou CMAE)
É a capacidade de realizar esforços
de força em actividades de média e longa
duração, resistindo à fadiga e mantendo o
funcionamento muscular em níveis elevados
FORÇA RESISTENTE
Métodos de Treino da Força
• Métodos da Taxa de Produção de Força
• Métodos da Hipertrofia Muscular
• Métodos Mistos
• Métodos da Força de Resistência
• Métodos Reactivos
Classificação dos Métodos de Treino da Força
Tipo de Acção Muscular:
• Concêntrico• Excêntrico• Isométrico• CMAE
Produção de Força:
• Explosiva• Moderada• Lenta
Características da Dinâmica da Carga:
• Intensidade da carga (% em relação ao máximo)• Nº de repetições• Nº de séries• Duração do Intervalo
Int: 85 a 100% (iso. max.) Rep: 1 - 5
Séries: 3 - 5 Intervalo: 5 min.
Produção de Força: Explosiva Nº ex: 2-7
AdaptaçõesNervosas
Aumento da Taxa deProdução de Força
Métodos da Taxa de Produção de Força(força explosiva)
ADAPTAÇÕES NERVOSAS
• Intensidades Elevadas (80 a 100%)- Recrutamento de unidades motoras
• Velocidade de contracção máxima – Frequência da activação
• Poucas Repetições (1 a 5 )
• Poucas Séries
• Grandes Intervalos ( > 5 min.)
F F F
GGAANNHHOOSS DDEE FFOORRÇÇAA
ADAPTAÇÕES NERVOSAS
“Métodos Nervosos”
Taxa de Produção de Força F F F
Tempo
ADAPTAÇÕES
�Adaptações Nervosas (Recrutamento e Frequência)
� Aumento da Taxa de Produção de Força
�Incrementos mínimos na massa muscular
Métodos da Taxa de Produção de Força(força explosiva)
REQUISITOS
� 2 anos de sólido treino de força
� Aquecimento intenso
� Domínio Técnico elevado
Métodos da Taxa de Produção de Força(força explosiva)
PRINCÍPIOS
Frequentemente nas últimas repetições só com
auxílio se consegue realizar o exercício
Deplecção energética
EstímuloLongo
Métodos da Hipertrofia Muscular
Int: 60 a 90% (max.) Rep: 8 - 15
Séries: 3 - 5 Intervalo: 2 - 3 min.
Produção de força: Lenta Nº ex: 6 - 10
AdaptaçõesMusculares
Aumento da Força Máxima
Métodos da Hipertrofia Muscular
TREINO HIPERTRÓFICO
HIPERTROFIA I HIPERTROFIA II HIPERTROFIA III
INTENSIDADE 15 RM (aprox. 60% 1RM)
10 a 12 RM(aprox. 70% 1 RM)
8 RM (aprox 80% 1RM)
REPETIÇÕES 15 10-12 8
SÉRIES 2 a 3 2 a 3 3 a 5
RECUPERAÇÃO (min)
1 a 2 1´30´´a 2 2 a 3
VEL. EXECUÇÃO
moderada moderada moderada
Nº EXERCÍCIOS 6 a 10 6 a 8 6 a 8
F
F F
A D A P T A Ç Õ E S M U S C U LA R E S
“M é to d o s H ip e rtró fic o s ”
F F F
T e m p o
Métodos da Hipertrofia Muscular
ADAPTAÇÕES
�Aumento da Massa Muscular
� Aumento da Força Máxima
�Incrementos mínimos daTaxa de Produção de Força
Métodos da Hipertrofia Muscular
Tempo (ms)
Força (N)4000
3000
2000
1000
0
200 400 600 800 1000
ForçaMáxima
TPF
Adaptações da curva F-T
a
b
Métodos da Hipertrofia Muscular
Vantagens� Ideal para os iniciados - técnica
� Cria bases para o futuro
� Ideal para estabelecer o peso ideal
Métodos da Hipertrofia Muscular
Para treinar as fibras
• Fibras rápidas • Fibras lentas
Que Metodologia a usar, em função da composição muscular ?
• Cargas elevadas• Poucas repetições• Grandes intervalos
•Cargas sub-máximas• Muitas repetições• Intervalos mais reduzidos
EQUILÍBRIO
TAXA de PRODUÇÃOde FORÇA
FORÇA MÁXIMA
TPF
Adap. Nervosas
Hipertrofia
Massa muscular
Métodos Mistos
Intensid. Repet. Séries Pausa R. Execução
85 – 100 – 85% 7 - 1 – 7 2 – 7 3 – 5 min. Explosivo
Objectivo:
- Hipertrofia muscular e activação nervosa
Componentes:
Métodos Mistos
COORDENAÇÃO INTERMUSCULAR
SALTOS NÍVEL I
SALTOS NÍVEL II
SALTOS NÍVEL III
(PLIOMETRIA OU CMAE)
Força Reactiva
� Speed Coordination;
� Neste grupo incluem-se os exercícios que exijam gestos efectuados a elevada velocidade.
� Todo o trabalho incide na elevada frequência dos apoios no solo;
Coordenação Intermuscular
Aumentar a resistência à fadigaem performances de força
de longa duração
Métodos da Força Resistente
ADAPTAÇÕES MUSCULARES
• Intensidades Sub-maximais (60 a 80%)- Estímulolongo
• Velocidade de execução– Lenta a moderada
• Muitas Repetições (15 a 20 ) - Fadiga
• Séries (3 a 5) – Deplecção energética
• Intervalos mais reduzidos ( 2 a 3 min.)
Rep: 30
Séries: 4 - 6
Int: 20 - 40%
Inter: 30 - 60 seg
Rep: 10 - 20
Séries: 3 - 5
Int: 40 - 60%
Inter: 30 - 90 seg
nº exe. 10 -12
Métodos da Força Resistente
F.Máx.< Adap. Nervosa
> Hipertrofia
= Adap. Nervosa
= HipertrofiaF.Máx.
TPF
F.Resist.< Hipertrofia
> F. Resist.
F.Resist. > F. Resist.
> Adap. Nervosa
< Hipertrofia
TPF
1 - 5 6 - 8 9 - 12 13 - 20 21 - 30
Número de Rep. Máximas
Adaptações
Processo de treino com 3 sessões semanais de treino
Semana 1
Semana 2 Adaptações Nervosas:
• Coordenação Intermuscular
• Agonista - Antagonista
• Processo de aprendizagem
Adaptações Nervosas:
• Coordenação Intramuscular
• Recrutamento de UM
• Frequência de Activação
Adaptações
Processo de treino com 3 sessões semanais de treino
Semana 6
Semana 8
Adaptações Musculares:
• Hipertrofia
• FR - Carga 85 - 95 %
• FL - Carga 70 - 80 %
Adaptações
Processo de treino com 3 sessõessemanais de treino
Semana 10 Semana 12
� Morfologia
� Funções desempenhadas na equipa
� Idade
� Passado desportivo
� Nível de desenvolvimento da força
�Grau de maturação biológica
No Treino de Força deveremos ter em conta as características individuais dos jogadores:
MEIOS DE DESENVOLVIMENTO
� sprints curtos com mudanças de direcção e sentido � Saltos e multisaltos, barreiras/obstáculos, cordas� Exercícios c/ bolas medicinais, cordas, etc.
� Exercícios técnicos com remates, lançamentos pela linha lateral, cabeceamentos...� Exercícios com parceiro (Tracção, luta) � Jogos recreativos de força (Aranha)� Cargas suplementares (pesos, elásticos, cintos...)� Abdominais e Lombares� Máquinas de musculação�Pesos livres (barras, alteres)
• Os exercícios devem ser executados em curso total(amplitude máxima) à excepção dos abdominais (emencurtamento) ;
• A respiração não deve ser bloqueada (apneia),expirando na fase de maior esforço.
• Não utilizar exercícios que envolvam riscos(coluna);
• Dar continuidade ao processo de treino;
• A dor implica a interrupção imediata do exercício;
RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS
• Utilizar formas lúdicas com jovens (jogos de tracçãoe luta);
• Solicitar os grupos musculares mais importantesantes dos menos importantes;
• Procurar que haja um intervalo de 24 h, no mínimo,entre duas sessões de treino de força.
• Após uma lesão o reforço muscular é necessário;
• O treino da força deve ser associado a gestostécnicos simples e cuja técnica já esteja dominada ;
RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS
� O aquecimento geral e específico é indispensável antes do treino da força.
� A força rápida deve ser solicitada logo após o aquecimento, antes dos jogadores estarem fatigados.
� A força de resistência/hipertrofia pode ser solicitada na parte final do treino.
A Força na Sessão de Treino
� Treinar a força antes da resistência e aforça rápida antes da força de resistência.
� Os músculos abdominais e dorso-lombaresdevem ser solicitados com regularidade eantes dos outros grupos musculares.
� Na parte final, facilitar o retorno à calmaatravés de exercícios de relaxamento erealizar alongamentos como forma decompensar o encurtamento muscular.
• Salto Estático• Salto com Contra-Movimento• Força Isométrica Máxima• Supino Plano• Teste Isocinético
AVALIAÇÃO DA FORÇA
SALTO ESTÁTICO
- Sobre uma plataforma de contacto.
- Registo da elevação do centro de gravidade (cm).
- Apresenta alguma dificuldade técnica
- Fácil Realização
AVALIAÇÃO DA FORÇA
SALTO COM CONTRA-MOVIMENTO
� Sobre uma plataforma de contacto.
�Registo da elevação do centro de gravidade (cm).
� Fácil Realização
AVALIAÇÃO DA FORÇA
FORÇA ISOMÉTRICA MÁXIMA
- Leg press instrumentado com um sensor de força.
- Cadeia cinética fechada a 110º, contracção isométrica
- A curva força-tempo permite o registo do valor máximo de força e respectiva taxa de produção de força.
AVALIAÇÃO DA FORÇA
SUPINO PLANO� Barra e banco de supino.
� Registo de uma Repetição Máxima
(1RM).
� Requer domínio técnico
AVALIAÇÃO DA FORÇA