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SETEMBRO DE 2012 A Experiência empreendedora e a relação com o Sebrae

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SETEMBRO DE 2012

A Experiência empreendedora e a relação com o Sebrae

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Objetivo O estudo tem como desafio:

2) Traçar diferentes perfis do pequeno empreendedor: quem é, o

que espera de um negócio próprio e como lida com as dificuldades

cotidianas na gestão do mesmo;

1) Entender as redes de apoio e auxílio ao pequeno empreendedor mais acessadas e

conhecidas;

Avaliar a relação dos empreendedores e clientes com o SEBRAE e percepções sobre a

satisfação com os serviços oferecidos pela instituição. Para isso vamos:

3) Compreender a imagem do SEBRAE diante de seus clientes atuais

e potenciais clientes.

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Releitura dos relatórios disponibilizados pelo SEBRAE:

Metodologia – Desk Research

Pesquisa de Imagem junto à sociedade Sebrae Nacional – 2011,

realizado pelo Instituto Seis Sigma de Consultoria em Estatística Ltda.

Aplicação telefônica de questionário semiestruturado, entre 15/08/2011

e 13/10/2011. Público-alvo: Servidores Municipais, Servidores Estaduais,

Servidores Federais, Professores e alunos de Universidades,

Parlamentares, População em geral e Parceiros do SEBRAE.

Relatório da Pesquisa Quantitativa de Direcionamento Estratégico do

Sistema SEBRAE (Resultados Finais), realizado por Checon Consultores

Associados Ltda. em junho / 2012. Aplicação telefônica de questionário

semiestruturado, entre 14/02/2012 e 22/05/2012. Público-alvo: 6.103 não

clientes e 7.469 clientes.

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Através de questionário estruturado de autopreenchimento, foram realizadas no total

1.583 entrevistas online, incluindo dois segmentos:

a) Empreendedores – autônomos e empregadores em geral com acesso à Internet

b) Clientes Sebrae – empreendedores listados no cadastro de clientes do Sebrae

Período de campo: De 24 a 31/08

Metodologia - Pesquisa Quantitativa Online

Foi aplicada ponderação para calibrar a distribuição da amostra entre as unidades federativas, conforme parâmetros disponíveis

na PNAD-IBGE e cadastro de clientes com e-mail do SEBRAE

Segmento Entrevistas

Empreendedores 739

Clientes Sebrae 844

Total 1.583

Margem de erro máxima para um intervalo de confiança de 95%: 3,7% para Empreendedores; 3,4% para Clientes Sebrae

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Maior parte possui e-mail

A comunicação por e-mail se apresenta como um bom

canal de contato e divulgação dos serviços oferecidos pelo

SEBRAE, uma vez que mais de 70% possuem esse serviço

38. Possui e-mail?

78% 70%

22% 30%

Clientes Não clientes

Sim Não

Possui e-mail

84% 82% 72% 72%

62% 74% 70% 65% 68%

62%

Sul Sudeste Nordeste Centro-oeste Norte

Cliente Não cliente

Posse de e-mail segundo a Região

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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No total, foram realizados 19 Grupos de Discussão e 17 Entrevistas em Profundidade

em seis cidades do país

•5 GDs em Porto Alegre

• 5 GDs em São Paulo

• 5 GDs em Salvador

• 2 GDs com jovens em Recife

• 2 GDs com jovens em São Paulo

• 3 EPs em Salvador

• 3 EPs em São Paulo

• 3 EPs em Porto Alegre

Metodologia – Grupos Focais e Entrevistas em Profundidade

• 4 EPs com produtores

rurais em Minas Gerais

• 4 EPs com produtores

rurais no Rio Grande do Sul

Etapa Realizada

Etapa em andamento

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Perfis das amostras

Distribuição da Amostra por Praça Perfil

Pessoas que já tem um negócio, mas ainda não

formalizado

Responsáveis ou potenciais

responsáveis pela contratação / uso

dos serviços e produtos SEBRAE

Microempreendedores – que já tiveram relacionamento

com o SEBRAE

Microempreendedores – que não tiveram

relacionamento com o SEBRAE

Empreendedores Individuais – que já tiveram

relacionamento com o SEBRAE

Empreendedores Individuais – que não tiveram

relacionamento com o SEBRAE

Empreendedores

Jovens Empreendedores

Distribuição da Amostra Perfil

Jovens que sabem que querem

ter um negócio

(que realizaram cursos no SEBRAE)

Jovens de

18 a 25 anos

Jovens que não sabem se um dia

terão um negócio

Perfil

Empresários de pequeno porte, clientes do SEBRAE. Receita bruta anual entre R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e R$3.600.000,00 (três milhões e

seiscentos mil reais)

Pequenos Empresários

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Quem são eles?

Empreendedores Informais

Micro Empreendedores

Empreendedores Individuais

Pequenos empresários

• Ambulantes • Doceiras

• Cabeleireiros

• Maridos de aluguel

• Vendedoras de roupas

Conversamos com...

• Artesãos

• Costureiras

• Donos de salão de beleza

• Fotógrafos

• Prestadores de serviços de informática

• Organizadores de eventos

• Donos de restaurante

• Loja de roupas

• Serviços mecânicos

• Donos de padaria/lanchonete

• Comércio de livros e revistas

• Artigos de informática

• Distribuidores

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Os Pequenos Empresários entrevistados

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O segmento de clientes SEBRAE é mais escolarizado

e mais masculino 66%

34%

Clientes SEBRAE

60%

40%

Empreendedores

Q1. Qual o seu sexo? Q6. Qual o seu grau de escolaridade? Base: Clientes: 844/ Empreendedores: 739

Quem são eles?

12,2%

44,3% 43,5%

14,2%

54,8%

30,9%

Até Ensino Fundamental Ensino Médio Superior completo ou mais

Escolaridade (nível máximo concluído)

Clientes SEBRAE Empreendedores

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Clientes Sebrae são mais escolarizados

17%

54%

29% 25%

51%

24%

Até ensino fundamental Ensino médio Ensino superior

Cliente

Não cliente

37. Qual a sua escolaridade? Base cliente: 7.469 - Base Não cliente: 6.103

A maioria dos empreendedores já concluíram o ensino médio, sendo 3 em cada 10 clientes SEBRAE

possuem ensino superior, assim como ¼ dos não cliente

Nível de ensino dos empreendedores

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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26,3%

57,5%

16,1% 28,8%

48,7%

22,4%

Até 30 anos 31 a 49 anos 50 anos ou mais

Faixa etária

Clientes SEBRAE Empreendedores Clientes SEBRAE: 38 anos

Empreendedores: 39 anos

5,5% 7,3%

42,3% 55,2%

52,2% 37,5%

Clientes SEBRAE Empreendores

Classes

AB

C

DE

Q5. Somando todas as rendas de todas as pessoas que moram na sua casa, o(a) Sr(a) diria que a renda total mensal, incluindo salários, bicos, aposentadorias, etc., é...

Q2.Qual é a sua idade? Base: Clientes: 844/ Empreendedores: 739

Idade Média

Quem são eles?

Clientes SEBRAE têm uma renda maior, mas metade pertence às classes CDE

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Quem são eles?

Clientes SEBRAE são de maior porte

44,0%

14,9%

23,2%

6,8%

6,1%

4,8%

0,3%

57,7%

12,4%

19,1%

3,9%

2,7%

3,0%

1,4%

Nenhum funcionário

1 funcionário

2 a 5 funcionários

6 a 9 funcionários

10 a 19 funcionários

Acima de 20 funcionários

Não sei

Número de funcionários

Clientes SEBRAE Empreendedores

Q9. Qual é aproximadamente o faturamento anual de sua empresa Q8. Quantos empregados, excluindo os sócios / proprietários e incluindo todas as unidades / escritórios, a sua empresa possui Base: Clientes: 844/ Empreendedores: 739

54,8%

27,6%

15,3%

2,3%

64,7%

24,4%

8,9% 2,0%

Até R$60 mil De R$60.001 a R$360 mil

De R$360.001 a R$3,6 milhões

Acima de R$3,6 milhões

Faturamento (entre os que declararam)

Clientes SEBRAE Empreendedores

Base: Clientes: 692/ Empreendedores: 439

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39. Quantos empregados com carteira assinada, excluindo os sócios/ proprietários e incluindo todas as unidades/ escritórios, o(a) Sr.(a) possui?

52%

26%

07%

07% 06%

02%

Cliente

50%

30%

06%

07% 05%

02%

Não cliente

Metade dos empreendedores não têm funcionários formais

Praticamente metade dos empreendedores - tanto clientes e não clientes – têm funcionários com

registro em carteira, reforçando a necessidade de auxílio na gestão desses colaboradores

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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Mesmo sendo amplamente conhecido, parte considerável dos entrevistados não sabem o que o

SEBRAE faz

A procura ao SEBRAE é diretamente proporcional ao entendimento do que a entidade pode fazer pelo seu negócio

Para isso, a comunicação precisa ser mais objetiva e assertiva – deve dialogar diretamente com a necessidade do pequeno empreendedor

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Para os jovens, o SEBRAE é a única entidade com que podem contar para seu futuro negócio

Sabem que no SEBRAE conseguem informação, instrução e apoio para começar e administrar o próprio negócio

Porém, reconhecem que falta à entidade mais “apelo jovem” – ela precisa estar mais presente nos espaços frequentados por esse público

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Alguns personagens que nos ajudam a entender o empreendedor

Tipos ideais

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Empreendedor “Tá no sangue”

Desde criança, Jair construía seus próprios carrinhos de brinquedo e os vendia aos colegas da vizinhança. Sempre gostou da ideia de poder criar coisas novas, vendê-las e ganhar seu próprio dinheirinho. Muito cedo já sabia que queria mesmo era ter um negócio próprio. Trabalhou por um tempo numa oficina de manutenção de carros e nesse período conseguiu juntar suas economias para abrir seu próprio negócio. Anos mais tarde abriu uma lojinha de informática. O começo foi difícil, mas Jair foi aprendendo com os erros. Procurou ajuda ali, outra aqui, aumentou a empresa, conseguiu mais clientes e algum tempo depois conseguiu dar o segundo passo sonhado: abriu sua segunda loja.

Jair

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Empreendedor “Tá no sangue” Esse empreendedor sempre gostou da ideia de ter um negócio próprio, de trabalhar para si e ter autonomia na

condução de sua vida profissional.

Em geral, toma mais iniciativa na busca de informações sobre como

administrar o negócio e, consequentemente, tende a ser mais exigente

quanto à qualidade das mesmas.

Costuma trabalhar com a perspectiva de crescimento do negócio,

por isso raramente se acomoda: busca melhorias constantes.

“Comecei do nada. Sempre quis ter negócio próprio, sempre tive espírito empreendedor” (Pequeno empresário, Salvador)

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Empreendedor “Eu quero”

Fátima gostava de estética, por isso decidiu fazer cursos de cabeleireiro, manicure e pedicure. Logo já estava trabalhando num salão de beleza. Embora gostasse do que fazia, Fátima estava infeliz no trabalho. Sentia-se muito explorada e humilhada pela dona do salão e não sabia bem o que fazer. Foi quando suas clientes começaram a sugerir que ela abrisse seu próprio salão. Só então Fátima começou a pensar nessa possibilidade. Não tinha muito dinheiro no bolso, mas mesmo assim resolveu ir “com a cara e a coragem”. Saiu do emprego e começou a atender suas clientes em sua própria casa. Com o tempo, conseguiu fazer um “puxadinho” e montou seu próprio salão.

Fátima

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Empreendedor “Eu quero”

Esse empreendedor foi levado pelas circunstâncias a ingressar no negócio próprio, vendo nele uma possibilidade

mais atraente de auferir renda.

Tende a naturalizar com mais facilidade os percalços que enfrenta no

empreendimento e por isso costuma desconhecer serviços e produtos

que visem auxiliá-lo nas dificuldades enfrentadas – aprende “na raça”.

“Eu meti as caras, abri sem pensar” (EI com relação SEBRAE, Salvador)

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Empreendedor “Eu preciso”

Desde muito jovem Marinalva tinha que se virar para conseguir dinheiro e sustentar os cinco filhos que criava praticamente sozinha. Sempre foi ambulante e já vendeu de tudo. Preparava café e bolo e de manhã bem cedo saía para vendê-los na banquinha que montava perto dos terminais de ônibus, onde todo mundo já a conhecia. Em dias de jogos de futebol, comprava algumas bebidas e salgadinhos e ia pra região dos estádios vendê-los. Geralmente conseguia tirar um bom dinheirinho. Hoje, Marinalva conta orgulhosa que nesses últimos 30 anos conseguiu criar os cinco filhos com o dinheiro de suas vendas.

Marinalva

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Empreendedor “Eu preciso”

Começou pequeno negócio unicamente por necessidade financeira: buscava retorno rápido e baixo investimento.

Não tem pretensões de crescer, seu negócio destina-se à própria

subsistência. Quando há o desejo de crescer, ele geralmente é barrado

pelo medo.

“foi o que me ajudou a criar os meu filhos. Comecei por questão de sobrevivência” (Informais, Salvador)

Em geral, não busca informações sobre a gestão do negócio: a prática

cotidiana é sua principal fonte de aprendizado. É um perfil com baixa

escolaridade e, portanto, menor chances de inserção profissional.

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E os jovens?

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Jovem “sonhador”

Ana tem 19 anos e terminou o Ensino Médio na mesma época em que teve sua filha, Jéssica. Hoje o dia a dia dela não é nada fácil: tem que cuidar da filha, da casa, do trabalho (ela é operadora de telemarketing) e ainda fazer faculdade de Pedagogia à noite e, por isso, quase não tem tempo pra se divertir. Mesmo com essa correria toda, Ana tem um sonho: abrir uma escolinha infantil. Embora o sonho do negócio próprio ainda esteja longe, Ana já pesquisa sobre a área e pretende se preparar muito bem antes de abrir sua escolinha.

Ana

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Em geral, tornou-se chefe de família cedo e já está inserido no mercado de trabalho há algum tempo, mas não na área em que

pretende atuar.

Sente necessidade de se preparar profissionalmente para ingressar na

carreira almejada, mas também tecnicamente para gerir o negócio próprio.

Jovem “sonhador”

“Eu queria ter uma coisa própria, um trabalho só meu”

(Jovens sem relação com SEBRAE, SP)

Os planos de ter negócio próprio estão na esfera do sonho, por

isso, suas estratégias de ação quase sempre são incipientes.

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Jovem “antenado”

Alex tem 20 anos e estuda Engenharia Civil em uma Universidade pública. Por enquanto se dedica somente aos estudos e participa de trabalhos acadêmicos na faculdade. No seu curso, Alex tem a oportunidade de conhecer empresas de engenharia e de trocar informações com profissionais da área. Por isso já decidiu: depois de se formar, vai se juntar a outros dois amigos e criar uma empreiteira. Para isso, já está elaborando seu plano de negócios e realizando inúmeras pesquisas na internet. Sempre que pode, também participa de palestras e cursos sobre empreendedorismo e busca a ajuda de profissionais na área.

Alex

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Universitário que já está encaminhando seu plano de ter negócio próprio: estuda na área em que pretende atuar, busca informações sobre o negócio e conhece entidades que podem auxiliá-lo nesse processo.

Jovem “antenado”

Em geral é um jovem que ainda não constituiu sua família: vive

na casa dos pais e se dedica integralmente aos estudos.

“De segunda a sexta fico na internet pesquisando o mercado porque quero abrir uma empresa de camisetas personalizadas pela internet”

(Jovens com relação com SEBRAE, SP)

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O SEBRAE e a experiência empreendedora em 4 passos

2 As dúvidas e o início do o negócio

3 O Dia-a-dia do negócio

4 10 diretrizes para servir melhor o Cliente Sebrae

1 Motivadores para a abertura do negócio

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32,7%

22,4%

13,0%

10,4%

8,9%

2,8%

9,8%

18,5%

23,9%

18,8%

10,5%

9,4%

6,1%

12,9%

Por vocação, pois não tenho perfil de empregado

Para ter mais qualidade de vida

Foi minha única alternativa de renda

Tinha outras alternativas de renda, mas essa era mais vantajosa

Para manter um negócio da família

Por ter dinheiro disponível para o investimento

Nenhuma dessas

Clientes SEBRAE

Empreendedores

Clientes SEBRAE têm mais perfil de empreendedor “tá no sangue”, e menos por necessidade

Motivo principal para abrir um negócio próprio

Q11. Por qual (is) motivo(s) você tornou-se dono de um negócio próprio? 1ª menção

Para os Empreendedores em geral, a motivação pela ausência de outras alternativas de renda

ganha espaço.

Para 1/3 dos clientes SEBRAE, vocação aparece como principal

motivo para abrir um negócio. Para Empreendedores percentual é de

apenas 18%.

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54,3%

18,7%

11,1% 7,1% 4,5% 4,1%

44,8%

24,5%

11,3% 11,4%

3,0% 5,0%

Poder trabalhar com o que eu gosto

Ter flexibilidade de horários

Ganhar mais dinheiro

Não ter patrão Coordenar pessoas/ equipe

Não sei

Clientes SEBRAE Empreendedores

Q13. Em sua opinião, qual a principal VANTAGEM de ter um negócio próprio?

Trabalhar com o que gosta é a principal vantagem do negócio

Principais vantagens para se ter um negócio próprio

0 Clientes SEBRAE valorizam mais a possibilidade de “trabalharem com o que gostam” em seus negócios. Os Empreendedores em geral valorizam mais a “flexibilidade de horários” e a “falta de patrão” do que os Clientes SEBRAE.

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Cada perfil uma motivação

“às vezes a gente queria ter um lucrinho maior”

(EI com relação SEBRAE, Salvador)

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Negócio como satisfação pessoal

Empreendedor “tá no sangue”

Tendências gerais:

Gosta de ter autonomia para tomar as decisões da empresa e deseja ter flexibilidade para definir seu próprio horário de trabalho. Em geral, a abertura de um negócio próprio vem atender a uma necessidade de satisfação pessoal, fruto de motivação particular que quase sempre independe de fatores externos.

“às vezes a gente vai atrás da paixão”

(EI com relação SEBRAE, POA)

“Eu tenho um sonho, como faço para isso funcionar?” (EI com relação SEBRAE, SP)

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Autovalorização e independência financeira

Empreendedor “eu quero”

Gosta da possibilidade de não se sujeitar à exploração de um patrão – aqui é mais evidente o desejo de autovalorização das competências profissionais.

Empreendedor “eu preciso”

(EI sem relação SEBRAE, Salvador)

“Eu sabia mais do que o meu patrão e ganhava menos. Então resolvi abrir o meu negócio”

Deseja conquistar independência financeira e não se sujeitar à autoridade do patrão.

“você não tem patrão, você tem compromisso com seu cliente” (Informais, SP)

“eu me sinto livre, independente, pra fazer o que eu quiser com meu dinheiro” (Informais, Salvador)

“dinheiro é seu, não passa por 3, 4 pessoas” (Informais, POA)

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Negócio como promoção individual

Jovem sonhador

Mais “pé no chão”, os jovens sabem que o negócio próprio exige dedicação integral e, portanto, mais trabalho – alguns veem isso acontecer na família.

Apesar disso, acham que todo o esforço vale a pena quando se trata de implementar um projeto próprio, que se reverte em ganhos para si, e não para terceiros.

Jovem antenado

“quando você trabalha pra você, trabalha com mais vontade” (Jovens sem relação SEBRAE, Recife)

“é meu, eu posso modificar, posso dar minha opinião” (Jovens sem relação SEBRAE, Recife)

“você tá trabalhando pra você, não pros outros” (Jovens sem relação SEBRAE, SP)

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O SEBRAE e a experiência empreendedora em 4 passos

2 As dúvidas e o início do o negócio

3 O Dia-a-dia do negócio

4 10 diretrizes para servir melhor o Cliente Sebrae

1 Motivadores para a abertura do negócio

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26%

19% 17% 16%

13% 13%

30%

25%

11%

23%

11% 10% 10%

34%

Observando experiências de amigos/colegas

Através de instituições de

apoio ao empreendedorismo

Pela experiência que adquiri na minha família

Realizando cursos sobre como montar

um negócio

Através de revistas/ sites sobre

empreendedorismo

Outro (especifique) Não tive nenhuma orientação

Clientes SEBRAE

Empreendedores

Maioria se orientou por conta própria ao abrir o negócio

Como se orientou para abrir um negócio próprio

Q12. E como você se orientou para abrir seu próprio negócio? (RM)

Apenas 22% dos Empreendedores teve ajuda profissional

Clientes SEBRAE se prepararam melhor para abrir seus negócios. Mesmo assim, apenas 35% deles contaram com apoio profissional (cursos + instituições) nesse momento. Entre os Empreendedores, apenas 22% teve esse apoio profissional

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O que dizem que sabem

“tem que ter know how pra ti trabalhar”

(EI sem relação SEBRAE, POA)

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No discurso, sabem o que fazer

No plano teórico, todos demonstram ter alguma noção sobre o que ter/fazer antes de iniciar um negócio próprio:

Identificação pessoal com o negócio

O principal requisito é identificar-se com o ramo de atuação, o que significa não apenas gostar, mas também

entender daquilo que se vende.

“Você tem que gostar do que faz”

(MEI com relação SEBRAE, SP)

“tem que conhecer o produto”

(MEI sem relação SEBRAE, SP)

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Pesquisa de mercado

“Preciso conhecer o mercado”

“tem que pesquisar o mercado na área” (EI com relação SEBRAE, SP)

É importante analisar as demandas para o tipo de serviço/produto oferecido, o ponto mais adequado para a comercialização do mesmo e o diferencial que o negócio apresentará em relação à concorrência.

“Você tem que levar um diferencial. Não adianta abrir mais uma loja de roupas” (MEI com relação SEBRAE, SP)

“tem que conhecer o produto, a área, a concorrência, preço que você vai praticar, público que vai atender...” (MEI com relação SEBRAE, Salvador)

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Capital para investimento

“Preciso controlar o caixa e ter capital de giro”

É necessário ter capital suficiente para iniciar o negócio.

Saber administrar

“tem que ter capital, fazer planejamento de quanto vai gastar em um ano”

(MEI sem relação SEBRAE, POA)

“ter capital” (Informais, Salvador)

“tem que saber administrar também, não adianta gostar” (Informais POA)

Ter conhecimento prévio sobre como administrar o negócio é importante para que ele seja bem-sucedido.

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“aprendi na raça”

(MEI sem relação SEBRAE, POA)

O que de fato fazem

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A realidade é diferente do discurso

No plano prático, muito pouco é de fato executado

Embora se identifiquem com o ramo de atuação, os empreendedores ingressam no negócio próprio sem praticamente nenhum dos requisitos apontados:

“Às vezes você nem tem o dinheiro pra começar” (informais, SP)

“Quando abri a loja abri com a cara e a coragem” (MEI com relação SEBRAE, SP)

“Ninguém ensinou” (Pequeno Empresário, POA)

Pesquisa de mercado

Capital para investimento

Saber administrar “conhecia o produto, mas não a administração

do produto” (MEI com relação SEBRAE, Salvador)

“A gente não tem cultura de planejar” (EI sem relção, POA)

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Sobra motivação e falta planejamento

Em geral, há mais motivação do que planejamento no momento

de se abrir um negócio próprio. Isso porque, no início, a

tendência é minimizar futuras dificuldades administrativas e

supervalorizar as competências adquiridas na prática cotidiana.

Não é comum o hábito de buscar o auxílio do SEBRAE antes de ingressar no negócio próprio

Por essa razão, muitos não têm o hábito de procurar a instituição, embora saibam que o SEBRAE poderia tê-los auxiliado no planejamento inicial da empresa.

“Eu meti as caras, abri sem pensar” (EI com relação SEBRAE, Salvador)

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O jovem “antenado” demonstra interesse real em buscar auxílio do SEBRAE antes de criar sua empresa.

Jovem antenado

“O SEBRAE é a coisa mais importante pra quem pensa em abrir seu negócio” (Jovens com relação SEBRAE, Salvador)

“no dia que eu pensar em abrir alguma coisa, vou me capacitar o máximo que eu puder” (Jovens com relação SEBRAE, Salvador)

Orientações de interesse:

Conhecer nichos do mercado que podem ser mais explorados; Desenvolver produtos que apresentem diferencial em relação à concorrência; Identificar público-alvo mais adequado para o serviço/produto oferecido; Elaborar plano de negócio

Foco na inovação

Jovens demonstram mais interesse

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A formalização não é uma escolha, e sim uma necessidade

“Pra abrir um negócio, o que é necessário? CNPJ?”

(MEI com relação SEBRAE, Salvador)

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Ser informal é conviver com limitações

Na visão dos empreendedores informais, a condição de informalidade traz benefícios (menos encargos), mas também alguns ônus:

“*Formalizar-se] é bom pra poder pegar empréstimo” (Informais, Salvador)

“Eu vendo revista, ‘grande coisa!’” (Informais, Salvador)

“Quando passo de um lugar pro outro com minhas máquinas, posso ser

parado por um fiscal” (Informais, SP)

Não pode registrar funcionários

Não consegue vender serviços para órgãos

públicos porque esbarra na licitação

Tem dificuldade de conseguir empréstimos

Corre o risco de ter mercadorias apreendidas

É menos respeitado, acaba sendo menosprezado por

outras pessoas

A maior parte dos empreendedores reconhece as limitações impostas pela condição de informalidade

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Por que não se formalizar?

Formalizar-se significa assumir mais responsabilidades

Muitos informais acreditam que seja burocrático demais conseguir “abrir empresa” – por isso, precisariam da ajuda de um contador.

Além disso, temem que suas despesas aumentem devido aos impostos e ao contador que terão de pagar.

“se eu for lá *no SEBRAE+ e me formalizar, será que eu vou poder cumprir todo mês?” (Informais, Salvador)

“eu não vou poder fazer eu mesmo a contabilidade” (Informais, Salvador)

Ou seja, a formalização geraria novas preocupações e demandaria disposição real para a mudança.

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Receio de se formalizar reflete medo de fazer negócio crescer

Esse medo, presente também em alguns Empreendedores Individuais, reflete o sentimento de insegurança que a administração do negócio próprio desperta.

Contribui para isso:

1. O perfil do empreendedor 2. A falta de orientação profissional e planificação que esclareça sobre os reais impactos gerados pela formalização e pelo crescimento da empresa

“e aí, eu contrato uma pessoa pra me auxiliar? Isso vai ter mais custos, mais encargo social”

(Informais, POA) Empreendedor “eu

preciso”

“tá bom assim” (Informais, POA)

O Empreendedor “eu preciso” encara seu negócio como meio de subsistência e, por isso, teme trocar “o certo pelo duvidoso” – prefere continuar com o que tem.

“se eu aumentar, eu vou ter que aprender a administrar” (Informais, POA)

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Formalizar-se não é opção, é imposição

A decisão de formalizar-se quase sempre parte de uma necessidade imposta pelo negócio

Em geral, a formalização só ocorre após algum tempo de abertura da empresa, quando as desvantagens em ser informal começam a prejudicar o andamento do negócio:

Praticidade

Transportar a mercadoria comprada torna-se caro e trabalhoso: necessidade de receber as

mercadorias do fornecedor na loja

Investimento

Implementar melhorias no negócio: necessidade de conseguir financiamento facilitado

“ou tu formaliza ou tu fale” (EI sem relação SEBRAE, POA)

“fui obrigado a abrir empresa” (EI com relação SEBRAE, SP)

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Formalizar-se para ganhar competitividade

A formalização também possibilita maior retorno financeiro

Economia

Produto vendido não é muito competitivo no mercado: necessidade de comprar

matéria-prima com desconto

Pagamento

Oferecer aos clientes a possibilidade de pagar via cartão: necessidade de

providenciar maquininhas

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SEBRAE e contador são maiores auxiliadores

O contador e o SEBRAE são peças-chave no processo de formalização

O pequeno empreendedor sente grande necessidade de

orientação para tratar de assuntos burocráticos durante a

abertura da empresa. Por isso, recorre a figuras que para

ele são referenciais: o contador ou o SEBRAE.

Em geral, o contador é a primeira opção a ser procurada por quem desconhece a atuação do SEBRAE nessa área.

“Pra abrir empresa tive que ter contador” (EI com relação SEBRAE, SP)

“se a gente quer abrir empresa, a gente vai procurar um contador, essa é a visão da gente”

(EI sem relação SEBRAE, Salvador)

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12. Que nota dá para a contribuição dos serviços do SEBRAE durante o processo de formalização de sua empresa, onde 0 (zero) não ajudaram nada e 10 (dez) ajudaram muito?

O SEBRAE é bem avaliado no auxílio à formalização

Nota atribuída pelos clientes à ajuda do SEBRAE no processo de formalização

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

Os clientes que recorreram ao SEBRAE para ajudar no processo de formalização aprovam esse apoio

da Instituição

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“O SEBRAE colocou stands no camelódromo para formalizar empresas”

(MEI sem relação SEBRAE, POA)

“Passei no ônibus e fiz em quinze minutos” (MEI com relação SEBRAE, POA)

SEBRAE: quanto mais conhecido, mais acessado

Quanto mais divulgada é a atuação do SEBRAE no auxílio à formalização, maior é a procura pela entidade

É o que ocorre em Porto Alegre, onde postos itinerantes do SEBRAE costumam ser muito lembrados e acessados por quem tem interesse em formalizar seu negócio.

Também em Salvador a atuação de agentes do SEBRAE entre os ambulantes foi lembrada.

“sempre estão procurando a gente pra se formalizar” (Informais, Salvador)

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Embora costume ser procurado para resolver questões burocráticas, o contador não desempenha a mesma função do SEBRAE.

Contador entende de burocracia, não de negócios

“O contador não é o ‘paizão’” (MEI sem relação SEBRAE, SP)

Quando precisa de orientação sobre a administração do negócio, o empreendedor procura o SEBRAE, reconhecido como única instituição capaz de auxiliá-lo

Enquanto o contador cuida da “papelada”, o SEBRAE orienta a administração do negócio.

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Para muitos empreendedores, a formalização pode ser a primeira via de acesso ao SEBRAE

Que tal reforçar a divulgação do SEBRAE como parceiro na formalização? Levar o SEBRAE ao

pequeno empreendedor através de mais postos de atendimento itinerantes?

OPORTUNIDADE DE AÇÃO

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A escalada em busca do sonho envolve inúmeras

dificuldades

“você vai entrar num desconhecido, empreender é transformar sonho em

realidade”

(EI com relação SEBRAE, SP)

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Clientes SEBRAE

Até 2 anos Entre 3 e

9 anos 10 anos ou mais

Crédito / capital de giro 34,3% 25,7% 22,1%

Tributos / Impostos 12,8% 20,5% 24,8%

Concorrência 12,5% 9,1% 11,9%

Estrutura / Equipamentos 9,9% 4,9% 4,9%

Divulgação dos produtos 8,0% 5,5% 5,3%

Qualificação dos trabalhadores

7,4% 18,6% 16,4%

Burocracia 5,4% 5,9% 5,8%

Administração / gestão 4,2% 4,9% 7,1%

Fornecedores 3,2% 3,9% 0,9%

Não sei 1,6% 1,3% 0,4%

Empreendedores

Até 2 anos Entre 3 e

9 anos 10 anos ou mais

Crédito / capital de giro 25,0% 17,1% 10,2%

Tributos / Impostos 16,7% 19,5% 27,8%

Concorrência 11,0% 14,8% 19,9%

Estrutura / Equipamentos 6,8% 6,2% 6,0%

Divulgação dos produtos 11,4% 11,7% 5,6%

Qualificação dos trabalhadores

4,9% 7,0% 10,2%

Burocracia 5,3% 8,2% 6,9%

Administração / gestão 3,8% 4,3% 0,9%

Fornecedores 4,5% 4,7% 3,2%

Não sei 9,8% 6,2% 8,8%

Q20. Quais são as 3 maiores dificuldades que você enfrenta em seu negócio? 1ª menção Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

Principal dificuldade que encontra no negócio de acordo com o tempo de existência do negócio

Dificuldades se mantém após início das atividades Observado o tempo de existência do empreendimento e as principais dificuldades enfrentadas vemos que os clientes

SEBRAE têm maiores problemas com crédito, enquanto que os demais empreendedores sofrem com a tributação

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Empreender é assumir riscos

Abrir um negócio próprio é, antes de tudo, um

Sonho e perigo são dois lados da mesma moeda: o desejo de realizar o sonho é o que mobiliza o pequeno empreendedor

a lidar com os desafios e riscos que enfrenta no caminho.

“A necessidade às vezes deixa a gente muito cego. Pra ser empreendedor precisa ter coragem” (EI sem relação SEBRAE, POA)

“As pessoas têm uma vontade de acertar, um sonho, e põem a cara pra bater” (MEI sem relação SEBRAE, SP)

“tem que ser corajoso” (MEI sem relação, POA)

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27,8%

19,0%

13,7%

11,1%

5,7%

5,2%

6,9%

6,5%

2,8%

1,2%

18,1%

20,9%

7,2%

15,1%

6,9%

3,1%

6,4%

9,9%

4,1%

8,4%

Crédito / capital de giro

Tributos / Impostos

Qualificação dos trabalhadores

Concorrência

Burocracia

Administração / gestão

Estrutura / Equipamentos

Divulgação dos produtos

Fornecedores

Não sei

Clientes SEBRAE

Empreendedores

Crédito e impostos são as maiores dificuldades Principal dificuldade dos empreendedores

Q20. Quais são as 3 maiores dificuldades que você enfrenta em seu negócio? 1ª menção Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

Clientes SEBRAE têm como maior dificuldade a obtenção de crédito e

capital de giro. Entre os Empreendedores, a principal

dificuldade encontrada é lidar com tributos e impostos

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Vários empreendedores veem o SEBRAE como uma instituição que também concede empréstimos. Por isso, decepcionam-se com a entidade quando não conseguem o financiamento almejado.

Expectativa equivocada gera decepção

“Exigiram que eu tivesse uma quantia na minha conta. Mas se eu tivesse esse dinheiro, não estaria precisando de capital de giro!”

(Informais, SP)

“Achei que o SEBRAE iria me ajudar a conseguir empréstimo, mas tive que fazer tudo sozinha... a partir do momento em que eu sou

acompanhada pelo SEBRAE, eu tenho certa credibilidade” (EI com relação SEBRAE, Salvador)

Embora não conceda empréstimos, o SEBRAE é procurado para atender uma forte demanda: mediar o contato entre o pequeno empreendedor e as instituições financeiras.

45% da população em geral associa o SEBRAE a

“empréstimos”

Q: Em um significado mais pratico, o (a) Sr(a) associaria a instituição SEBRAE a ... Fonte: Relatórios Pesquisa Imagem Nacional 2011.

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Dificuldade com dinheiro e clientela

Em geral, os obstáculos enfrentados no início do negócio referem-se à dificuldade de consolidar a clientela e de lidar com assuntos financeiros da empresa

“tinha cliente, tinha tudo, mas não tinha *dinheiro para comprar] material, tive que vender a casa,

não tinha ninguém” (EI com relação SEBRAE, POA)

“será que eu tô ganhando nisso?” (EI sem relação SEBRAE, POA)

“capital de giro é difícil, a gente tem que ir pro setor privado” (MEI com relação, Salvador)

Conseguir criar capital de giro

Aprender a precificar seus produtos

Divulgar o negócio e conquistar clientes

“Por mais que você saiba fazer trabalho excelente, tem que conquistar a confiança

dos clientes” (EI com relação SEBRAE, SP)

“quando você consegue uma indicação, melhor” (EI sem relação SEBRAE, Salvador)

“fazer seu nome...quem conhece indica” (Informais, POA)

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Despreparo gera dificuldades financeiras

“Até hoje não sei fazer isso *controlar fluxo de caixa+” (EI com relação Salvador)

Dificuldades em lidar com a vida financeira refletem o nível de despreparo de alguns empreendedores: são questões básicas sobre como precificar seu

produto/serviço ou como controlar o fluxo de caixa.

Outras, mais comuns entre Pequenos Empresários, expressam a dificuldade de captar recursos em instituições

financeiras para investimento.

“Tudo surge da dificuldade financeira. Essa é a nossa dificuldade. O resto ficar menor em função disso”

(Pequeno Empresário, POA)

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Conseguir financiamento é um desafio

Entre os pequenos empresários, foi grande a dificuldade de conseguir a confiança de financiadores para seus projetos

Aqueles que começaram “do zero” enfrentaram total

desamparo: começaram pequenos, não eram

conhecidos na praça e, por isso, não tinham “crédito”

para conseguir financiamento .

“Ninguém te dá apoio. No começo não consegui financiamento Agora que o meu negócio cresceu, consegui financiar minha quarta loja sem nenhuma dificuldade” (Pequeno Empresário, POA)

“O BNDES dá milhões para a Volkswagen, mas não dão apoio ao pequeno empreendedor” (Pequeno Empresário, POA)

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A quem recorrem em caso de

necessidades?

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10% 05%

27%

19%

48%

38%

15%

24%

Clientes SEBRAE Empreendedores

Nunca ouvi falar

Já ouvi falar, mas não sei quase nada a respeito

Tenho um conhecimento razoável

Tenho um bom conhecimento

Tenho muito conhecimento

Q25. O SEBRAE é o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Qual o seu nível de conhecimento sobre o SEBRAE? Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

Quase todos já ouviram falar do SEBRAE, mas só 1/3 acham que o conhecem bem

Nível de conhecimento sobre o SEBRAE

25% dos Empreendedores dizem que não sabem quase nada a respeito do SEBRAE.

Entre os Clientes SEBRAE, 15% dizem não saber quase nada

sobre a instituição

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Q24. Qual a primeira palavra que vem à sua mente quando ouve o nome SEBRAE? Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

SEBRAE está associado a elementos positivos

Primeira palavra que vem à mente quando ouve SEBRAE

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Q22. Caso você enfrentasse algum tipo de DIFICULDADE FINANCEIRA, a quem você recorreria em primeiro lugar? E em segundo? E em terceiro? Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

Para dificuldades financeiras buscam bancos ou parentes Onde buscaria ajuda FINANCEIRA (1ª opção)

Empreendedores em geral recorrem mais à ajuda de amigos e parentes do que

Clientes SEBRAE, que por sua vez procuram mais bancos e

entidades empresariais

47,4%

24,1%

12,0%

0,8%

2,8%

1,8%

0,7%

2,8%

1,5%

5,9%

36,5%

28,9%

6,4%

2,3%

2,7%

1,9%

1,0%

3,4%

7,9%

9,0%

Ao banco

A algum amigo/ parente

A uma entidade de apoio empresarial

A uma financeira

A um contador

A outros empresários/ entidade de classe

Ao sindicato da minha categoria

Outros

Não sei

Ninguém Clientes SEBRAE

Empreendedores

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Q23. Caso você enfrentasse algum tipo de dificuldade ADMINISTRATIVA, a quem você recorreria? Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

Onde buscaria ajuda ADMINISTRATIVA (1ª opção)

Em caso de dificuldades administrativas, cursos e entidades empresariais são a primeira opção

49,9%

19,9%

6,6%

7,2%

8,1%

0,8%

2,6%

2,3%

2,6%

40,8%

16,0%

7,3%

5,7%

10,1%

3,1%

2,9%

9,1%

4,9%

A algum curso de capacitação

A uma entidade de apoio empresarial

Em publicação (livros/ revistas/ sites) …

A outros empresários/ entidade de classe

A algum amigo/ parente

Ao sindicato da minha categoria

Outros

Não sei

Ninguém

Clientes SEBRAE

Empreendedores

15% dos Empreendedores dizem

que não saberiam ou não teriam ninguém a quem

recorrer em caso de dificuldade

administrativa. Para os Clientes SEBRAE, apenas 5% estão nessa situação

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Maioria sabe que SEBRAE oferece serviços pagos ou gratuitos

2,5%

15,9%

72,1%

9,5% 3,6%

16,6%

60,4%

19,4%

Apenas serviços pagos

Apenas serviços gratuitos

Serviços pagos e gratuitos

Não sei

SEBRAE oferece serviços pagos ou gratuitos?

Clientes SEBRAE Empreendedores

Q26. Pelo que você conhece ou já ouviu falar, o SEBRAE oferece... Base: Clientes: 844/ Empreendedores: 739

Mas 20% dos Empreendedores não

sabem se o SEBRAE oferece serviços pagos ou

gratuitos

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A busca pelo SEBRAE está condicionada a seu conhecimento prévio – e esse conhecimento varia de acordo com o perfil do empreendedor:

SEBRAE: quem conhece bem, se interessa

Empreendedor por “Tá no sangue”

Empreendedor “Eu quero” Empreendedor “Eu Preciso”

Conhece, usa serviços com frequência e tende a ser mais crítico

Conhece alguns serviços e só utiliza quando sente muita necessidade – tende

a “naturalizar” as dificuldades

Já ouviu falar, mas não sabe bem o que o

SEBRAE faz e em que ele poderia

ajudá-la.

“ele não se mostra pra gente” “não procuro por negligência minha” “sempre vou a palestras e já fiz

muitos cursos”

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O SEBRAE esteve presente na vida desse empreendedor ao longo de toda a sua trajetória no negócio próprio, em especial do Micro O Micro conhece a instituição, já utilizou vários de seus serviços e tem com o SEBRAE uma relação de PARCERIA. O pequeno, considera os serviços do Sebrae mais ‘básicos’. Necessita de um modelo de consultoria mais aplicado a realidade do seu negócio.

(Maioria entre os Pequenos Empresários) “Tá no sangue”

SEBRAE está sempre presente

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Quanto mais complexos os problemas do negócio, menor a satisfação com o SEBRAE

Para muitos empreendedores, o SEBRAE atende bem aqueles que apresentam “necessidades básicas”

Já quem passou pelos desafios iniciais do negócio e agora precisa lidar com necessidades mais “complexas” nem sempre encontra no

SEBRAE o apoio esperado

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“Eu quero” (Maioria entre EI e MEI)

O SEBRAE entrou um pouco mais tarde na vida desse empreendedor (geralmente após surgirem problemas no negócio).

Ele conhece um pouco da instituição e utiliza seus serviços apenas em casos de extrema necessidade – quando percebe que só sua experiência prática não é suficiente. Tem com o SEBRAE uma relação de URGÊNCIA.

Como suas necessidades são “básicas” (já que a organização de seu negócio não é muito complexa), ele costuma ficar satisfeito com as orientações recebidas pelo SEBRAE, mas tem um relacionamento PONTUAL

SEBRAE está pouco presente

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Serviço bom é serviço aplicado a realidade cotidiana do cliente

Além disso, devem agregar novos conhecimentos que possibilitem mudanças reais e ser seguidos de acompanhamento prolongado

Para necessidades complexas, conteúdos específicos; para necessidades elementares, conteúdos básicos

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(Maioria entre os Informais) “Eu preciso”

SEBRAE está praticamente ausente

Embora os poucos formais tenhm tido um pequeno auxílio do Sebrae na formalização, para a maioria O SEBRAE é distante de sua atividade no negócio. Esse empreendedor já ouviu falar na instituição, mas nunca soube o que o SEBRAE poderia fazer para um pequeno empreendedor como ele.

Sua relação com o SEBRAE é de INDIFERENÇA.

Como seu negócio sempre satisfez suas necessidades econômicas, não precisa de ajuda para administrá-lo, sempre se virou bem sozinha.

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62,3%

29,9%

35,8%

64,7%

1,9% 5,5%

Cliente SEBRAE Empreendedores

Não sei

Não

Sim

Q29. Você já usou algum produto / serviço do SEBRAE? Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

Já usou serviços do SEBRAE

1/3 dos Empreendedores diz que já usou algum serviço do SEBRAE

Mas 35% dos cadastrados como Clientes SEBRAE não lembram de ter usado

nenhum serviço da instituição.

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O SEBRAE é parceiro nas dificuldades, não nas vitórias

“O SEBRAE foi uma luz”

(MEI sem relação SEBRAE, Salvador)

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Os que usaram serviços veem como principais auxílios do SEBRAE a ajuda na administração e controle financeiro

6,3%

8,6%

4,9%

10,3%

11,0%

11,8%

15,4%

23,4% 56,7%

7,7%

12,3%

9,5%

9,5%

11,4%

8,2%

15,0%

28,2%

54,5%

Outros aspectos (Quais?)

Não sei

Ajudaram você a GANHAR dinheiro

Ajudaram você a NÃO PERDER dinheiro

A divulgação de seus serviços/ propaganda/comunicação

A forma de se relacionar com seus funcionários

Proporcionaram ampliação do seu negócio

Maior controle financeiro

O modo de administrar seu negócio

Auxílios proporcionados pelo SEBRAE (entre os que usaram serviços SEBRAE)

Emprendedores Clientes SEBRAE

Q.36 A utilização/ contato com os produtos e serviços oferecidos pelo SEBRAE puderam te auxiliar em quais aspectos? Base: Clientes: 526/ Empreendedores: 220

O SEBRAE auxilia mais a resolução de atividades

cotidianas do que proporciona inovação e expansão do

negócio

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O SEBRAE costuma ser procurado para enfrentar problemas, não evitá-los

Por isso, só quando se depara com essas dificuldades ele se mobiliza a procurar o auxílio do SEBRAE

Em geral, o pequeno empreendedor não se prepara antes de ingressar no negócio próprio: é na prática cotidiana que ele vai conhecendo as

dificuldades administrativas

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SEBRAE é o parceiro nas dificuldades

Todos aprenderam (e ainda aprendem) a lidar com as dificuldades a partir da prática cotidiana:

“quando você vai na raça, aprende por bem ou por mal” (MEI sem relação SEBRAE, SP)

“Aprendi errando, errando muito” (Informais POA)

Mas há empreendedores que também buscam conhecimento técnico.

Nesses casos, o SEBRAE é, em geral, a única instituição que conhecem e procuram.

O SEBRAE é reconhecido como uma das únicas entidades apoiadoras do empreendedor e costuma ser procurado para enfrentar problemas, não evitá-los

“sempre que tô estressado [com algum problema na empresa+ procuro SEBRAE” (EI com relação SEBRAE, POA)

“Eu não sei se existe outra instituição igual ao SEBRAE” (EI com relação SEBRAE, SP)

“Quando o barco tá andando, é mais difícil procurar ajuda” (EI sem relação SEBRAE, POA)

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Que tal mostrar que o SEBRAE pode ser aliado no crescimento do negócio? Que pode planejar o

futuro da empresa mostrando claramente o que muda com o seu crescimento?

OPORTUNIDADE DE AÇÃO

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Quase metade dos entrevistados não acha que o SEBRAE é para empresas de todos os tamanhos

2,7% 2,7%

10,7%

22,0%

57,8%

4,1% 1,1% 3,5%

12,2%

20,0%

54,2%

9,0%

Empresas de grande porte

Empresas de médio porte

Empresas de pequeno porte

Microempresas Empresas de todos os

tamanhos

Não sei

Perfil dos produtos do SEBRAE

Clientes SEBRAE Empreendedores

Q27. Pelo que você conhece ou já ouviu falar, os produtos e serviços do SEBRAE são mais adequados para... Base: Clientes: 844/ Empreendedores: 739

45% dos Empreendedores não afirmam que o SEBRAE é para empresas de todos os portes

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Q19. Analisando seu perfil, como você se considera? Base cliente SEBRAE: 844 casos - Base empreendedores: 739 casos

Boa parte dos empreendedores não se consideram “Empresários”

Autoimagem enquanto empresário

20,4%

43,5%

50,5%

32,7%

24,9% 20,8%

4,3% 3,1%

Clientes SEBRAE Empreendedores

Grande empresário

Pequeno empresário

Microempresário

Não me considero um empresário

21,3%

11,2% 6,6%

35,2%

17,1% 10,3%

Micro Empreendedor Individual (MEI)

Microempresa Pequeno empresário

Clientes SEBRAE Empreendedores

% de perfil de pessoa jurídica que não se considera empresário

Os Clientes SEBRAE têm maior identidade como “Empresários”, mas 20% não se definem desse modo. Entre os Empreendedores 43%

não se consideram “Empresários”. Quanto menor o porte, menor a identidade

enquanto empresário

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Falta de identidade afasta SEBRAE

Quanto menor o porte do negócio, maior é a dificuldade de se ver como empresário

Possuir negócio próprio nem sempre significa “ser empresário”: em geral, é o porte do negócio que qualifica o empreendedor.

Por essa razão, pequenos empreendedores dificilmente utilizam a categoria “empresário” para se referirem ao seu campo de atuação.

Dificuldade mais comum entre esse perfil

Empreendedor “eu preciso”

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PARTE CONSIDERÁVEL DOS EMPREENDEDORES NÃO SE CONSIDERAM EMPRESÁRIOS

Essa “não identidade” contribui para um maior distanciamento em relação ao SEBRAE

O SEBRAE tem a oportunidade de se apropriar dessa nova identidade do empreendedor à posicionando como símbolo da ascensão social

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O SEBRAE e a experiência empreendedora em 4 passos

2 As dúvidas e o início do o negócio

3 O Dia-a-dia do negócio

4 10 diretrizes para servir melhor o Cliente Sebrae

1 Motivadores para a abertura do negócio

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Com o passar do tempo, algumas demandas se complexificam

Algumas dificuldades enfrentadas no início do negócio permanecem

mesmo após decorrido algum tempo. É o que ocorre especialmente com os

empreendedores que não têm o hábito de buscar orientação.

O tempo passa, mas as dificuldades continuam

Outras vão surgindo na medida em que as demandas dos

clientes crescem e o negócio se expande.

“Na medida que o negócio vai crescendo, vai ficando mais complexo” (MEI com relação SEBRAE, POA)

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31. O que o(a) Sr. (a) acha que tem que melhorar para vender mais, quanto aos aspectos externos do seu negócio ?

Aspectos a melhorar para auxiliar o negócio (fatores externos)

Avaliação das necessidades externas do negócio

Clientes e não clientes concordam em relação aos

aspectos externos necessários para melhorar o negócio,

sendo citado em primeiro lugar o peso dos impostos e a

falta de incentivos. Em segundo lugar vem a dificuldade

em gerar o capital de giro do negócio.

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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30. O que o(a) Sr. (a) acha que tem que melhorar para vender mais, quanto aos aspectos internos do seu negócio ?

Aspectos a melhorar para aumentar as vendas (aspectos internos)

Avaliação das necessidades internas do negócio

Nos aspectos internos mais importantes para

aumentar as vendas do empreendimento também

há concordância entre clientes e não clientes:

divulgação, infraestrutura e mão de obra.

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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Empreender é uma prática muitas vezes solitária – são raros os momentos em que se pode compartilhar as experiências e vitórias no negócio

Por isso, sentem necessidade de “mesas redondas” e atribuem credibilidade a consultores e palestrantes que também tenham

experiência empreendedora

‘CONSULTOR GENTE QUE FAZ’ O CLIENTE SEBRAE BUSCA A AUTORIDADE DA

EXPERIÊNCIA PRÁTICA

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Encontrar mão de obra qualificada e comprometida

Planejar crescimento a longo prazo

Enfrentar preços da concorrência

Entender sobre legislação

Universo de dificuldades do empreendedor

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Encontrar mão de obra qualificada e comprometida

Planejar crescimento a longo prazo

Enfrentar preços da concorrência

Entender sobre legislação

Gestão

Assuntos burocráticos

Expansão

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Encontrar mão de obra qualificada e comprometida

Planejar crescimento a longo prazo

Enfrentar preços da concorrência

Entender sobre legislação

Gestão

Assuntos burocráticos

Expansão

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Problemas “externos” são fontes de preocupação

“É difícil encontrar funcionário qualificado”

(Pequeno Empreendedor, Salvador)

“Funcionário te larga, cadê o comprometimento? ’Ah, você não vem? Então eu vou atender’”

(MEI sem relação, SP)

Dificuldade em encontrar funcionários comprometidos e qualificados para o cargo são recorrentes entre pequenos empreendedores

Além disso, com o passar do tempo cresce a necessidade de se diferenciar da concorrência – seja através dos produtos/serviços oferecidos, seja

através do preço.

“Montar o preço é uma dificuldade. A concorrência é desleal, tem muito canibalismo”

(MEI sem relação SEBRAE, SP)

“Hoje o grande problema é esse: ter que lidar com concorrência desleal”

(MEI sem relação SEBRAE, SP)

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Quanto maior o empreendedor, maior é a difculdade de se “montar uma equipe”

Que tal o SEBRAE auxiliar na busca por profissionais disponibilizando bancos de currículos?

Que tal criar convênios com cursos profissionalizantes voltados aos funcionários?

OPORTUNIDADE DE AÇÃO

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Encontrar mão de obra qualificada e comprometida

Planejar crescimento a longo prazo

Enfrentar preços da concorrência

Entender sobre legislação

Gestão

Assuntos burocráticos

Expansão

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Questões burocráticas geram insegurança

Dificuldades burocráticas começam com a decisão pela formalização da empresa e crescem conforme o negócio se expande

Para os informais Quais encargos recairão sobre

eles caso formalizem-se?

Qual é o caminho para registrar a empresa?

Para EI e MEI

Qual é o impacto da expansão do negócio sobre suas responsabilidades burocráticas?

Vale a pena contratar (mais) funcionários? Quais encargos trabalhistas terão de assumir?

“pra mim é como mudar de ramo” (MEI com relação SEBRAE, SP)

“Tudo isso é bater cabeça” (EI sem relação SEBRAE, SP)

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Encontrar mão de obra qualificada e comprometida

Planejar crescimento a longo prazo

Enfrentar preços da concorrência

Entender sobre legislação

Gestão

Assuntos burocráticos

Expansão

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Para crescer é necessário planejar

A expansão da empresa parece exigir mais planejamento do que sua própria abertura

Por isso, sentem necessidade de orientação para:

Planejamento a longo prazo

Estratégias de divulgação

Crédito para investimento

Contratação de mão de obra

Aumento do espaço físico

Utilização de redes virtuais como meio de

propaganda Informatização da

empresa

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Para lidar com as dificuldades, o

SEBRAE pode ser a solução

“Pra mim, SEBRAE é administração”

(EI sem relação SEBRAE, SP)

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Entre os empreendedores que apresentam necessidades básicas

para melhorar a gestão do negócio, os serviços do SEBRAE

são bem avaliados

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Empretec satisfaz quem está no nível básico

“Empretec é fan-tás-ti-co! Eles confinam as pessoas e dão curso intensivo de nove dias, ensinam várias coisas”

(MEI com relação, Salvador)

Curso de empreendedorismo intensivo que consegue dar visão geral sobre

como administrar o negócio.

“fiz Empretec há 10 anos e até hoje uso o que eles me ensinaram” (MEI com relação SEBRAE, POA)

Mas costuma desagradar empreendedores com nível de conhecimento mais avançado:

“O problema é que colocam gente com necessidades diferentes no negócio” (MEI com relação SEBRAE, POA)

“É aquela coisa repetitiva” (MEI com relação SEBRAE, POA)

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O SEBRAE contempla melhor os desejos de empreendedores que buscaram orientações mais “básicas” – como conseguir capital de

giro e controlar o fluxo de caixa.

“Eles te dão tudo mastigado” (Informais, SP)

“É maravilhoso” (Informais, SP)

Atendimento é individual, funcionário olha no seu

olho” (Informais, SP)

SEBRAE atende necessidades básicas

“Fui numa palestra sobre fluxo de caixa. Eles dão uma visão geral. Não é dez, é

onze” (MEI com relação SEBRAE, SP)

“Aprendi a separar o dinheiro pessoal do dinheiro da empresa” (EI com relação, POA)

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Alguns cursos lembrados:

*Observação: Em SP houve crítica ao curso sobre Exportação, dificilmente oferecido por falta de interessados.

Para necessidades pontuais, cursos específicos

Atendimento ao cliente, para funcionários

Como precificar seu produto

Como calcular lucro

Empreendedores que chegam ao SEBRAE com dúvidas precisas querem respostas rápidas. Por isso, tendem a fazer boa avaliação de cursos específicos, que vão direto ao ponto

Controle de estoque

“eu achava que empresa boa é empresa que tem estoque alto” (Pequeno Empresário, Salvador)

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Serviços gratuitos de consultoria são muito bem recebidos pelos

empreendedores.

Mas, para agradar, não basta ser gratuito: tem que ser eficiente.

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Consultoria é serviço que mais interessa ao cliente SEBRAE

Q40. E quais desses serviços seriam os mais interessantes para a sua empresa, em 1º, 2º e 3º lugar?

Clientes SEBRAE 1º Consultoria

2º Cursos presencial

3º Curso a distância

Empreendedores

1º Cursos presencial

2ºConsultoria

3º Curso a distância

Base: Clientes: 844/ Empreendedores: 739

Os microempresários clientes SEBRAE se

interessam 79% a mais por consultoria que o MEI

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Cursos, palestras e consultoria foram os serviços que ajudaram muitos os clientes SEBRAE.

Q35.E quanto isso te ajudou?

16,4%

28,2%

35,8%

42,0%

44,3%

51,3%

60,9%

9,9%

26,0%

35,4%

27,1%

26,5%

32,7%

27,3%

3,7%

9,0%

3,6%

7,8%

7,5%

2,9%

3,7%

70,0%

36,9%

25,1%

23,0%

21,6%

13,0%

8,1%

Audiolivros

Visitação a feiras / eventos

Publicações/ cartilhas direcionadas

Informação técnica

Consultoria

Palestras

Cursos

Utilidade dos serviços para Clientes SEBRAE

Ajudou muito Ajudou um pouco Não ajudou nada Nunca utilizei

Base: Clientes: 526/

São raros os clientes que acham que o

serviço recebido não ajudou em nada

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11,0%

24,3%

25,4%

33,9%

35,6%

38,3%

51,8%

10,5%

21,8%

28,4%

16,6%

23,3%

19,0%

21,2%

3,3%

5,5%

5,2%

6,7%

4,2%

3,0%

5,5%

75,2%

48,5%

41,0%

42,7%

36,9%

39,7%

21,4%

Audiolivros

Visitação a feiras / eventos

Publicações/ cartilhas direcionadas

Consultoria

Informação técnica

Palestras

Cursos

Utilidade dos serviços do SEBRAE – Empreendedores

Ajudou muito Ajudou um pouco Não ajudou nada Nunca utilizei

Os empreendedores se beneficiaram mais dos cursos, palestras e informações técnicas

Q35.E quanto isso te ajudou? Base: Clientes: 526/ Empreendedores: 220

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Consultoria boa é consultoria concluída

Quando bem concluído, o serviço de consultoria tende a receber ótima avaliação

É o que ocorre em São Paulo: consultores visitam o negócio, avaliam o comércio e, depois

de alguns dias, apresentam relatório com análise e sugestões de melhoria.

“Achei fantástica” (MEI com relação, SP)

“Eles te orientam direitinho dentro do seu segmento”(Informais, SP)

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Acompanhamento é fundamental

Em Salvador, a não conclusão da consultoria afeta a avaliação final do serviço

“Foi bom, mas faltou eles voltarem e fazer acompanhamento” (MEI com relação, Salvador)

Consultores passam no estabelecimento, aplicam

questionário sobre a vida financeira do negócio,

mas não retornam com o diagnóstico.

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Agentes de orientação devem ser qualificados

Em Porto Alegre, o programa “Negócio a Negócio” não satisfez completamente devido à inexperiência dos agentes de orientação (estudantes da PUC).

“Na primeira vez vieram sem avisar. Estava ocupado, nem pude dar atenção” (EI com relação SEBRAE, POA)

“Não compensa receber porque eles atendem muitas pessoas, não atendem como deveriam. Compensa

contratar consultor” (EI com relação SEBRAE, POA)

“Não gostei pela falta de atenção para atender, são meio inexperientes” (EI com relação SEBRAE, POA)

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Avaliação tende a ser negativa

Consultoria deve possibilitar mudança

Quanto mais conhecimento novo o consultor particular oferece, melhor é sua avaliação diante do Pequeno Empresário

Avaliação tende a ser positiva

Consultoria financeira não agregou novos conhecimentos. Tudo o que

foi dito já era conhecido e praticado.

Consultoria financeira e comercial contribuíram para mudanças na

organização da empresa.

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Eventos pontuais tendem a ser bem avaliados

Feira do Empreendedor, Palestras e Workshops foram, em geral, bem avaliados – apesar de muitas vezes não se

recordarem do tema abordado

“palestrantes tinham conhecimento, ensinavam” (EI com relação SEBRAE, SP)

“Perdi as contas de quantas palestras já assisti. São muito boas” (Pequeno Empreendedor, SP)

“Já vi uma palestra com o dono da Cacau Show” (MEI com relação SEBRAE, SP)

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O site nem sempre consegue ser uma porta de

entrada para o SEBRAE

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As formas mais utilizadas para entrar em contato com SEBRAE são através da Home Page e Posto de atendimento

50,6%

47,7%

35,7%

28,3%

20,7%

16,2%

15,6%

4,0%

3,0%

54,5%

37,7%

25,9%

16,4%

20,0%

16,4%

9,5%

3,6%

7,3%

Site/ homepage

Posto de atendimento fixo

Telefone

O Sebrae me contatou por e-mail

Visitação à feira e eventos/ premiações

O SEBRAE veio até minha empresa por meio de agentes

O Sebrae me enviou mala direta por correio

Posto itinerante (ônibus SEBRAE)

Não lembro

Formas de comunicação com SEBRAE que utilizou (entre os que usaram serviços)

Clientes SEBRAE Empreendores

Q30. Quais formas você utilizou para entrar em contato com o SEBRAE? Base: Clientes: 526/ Empreendedores: 220

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“achei o site do SEBRAE confuso, queria encontrar informações sobre curso de

empreendedorismo, mas não consegui” (EI sem relação SEBRAE, SP)

Site não é bem avaliado como primeira via de acesso ao SEBRAE

As informações disponíveis não são apresentadas de maneira

acessível: há excesso de conteúdo num único espaço.

“se vira, aqui tem tudo, procura aí o que você quer” (Jovens com relação SEBRAE, SP)

“meio feio, bagunçado” (Jovens com relação SEBRAE, SP)

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O Desafio

SEBRAE estimula

os jovens a se

interessarem por

empreender

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Jovens “antenados” de SP são mais críticos ao Desafio

Jovem antenado

Desafio SEBRAE é um canal para quem quer se interessar por empreender, mas para jovens de SP ele é distante da realidade

Desafio SEBRAE consegue aproximar-se da realidade empreendedora.

Simulação de variação do mercado é previsível (segue lógica matemática possível de se desvendar) e não apresenta o nível de complexidade encontrado numa empresa real.

“é longe da realidade” (Jovens com relação SEBRAE, SP)

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A percepção geral do

SEBRAE e a imagem da instituição

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8. Em uma escala onde 0 (zero) significa que o(a) Sr.(a) tem uma imagem muito negativa e 10 (dez) uma imagem muito positiva, que nota daria para a imagem do SEBRAE?

Vem aumentando a imagem positiva do SEBRAE

8,3

8,8 8,9

8,2 8,5 8,5

2009 2011 2012

Cliente

Não cliente

O SEBRAE tem uma imagem positiva entre

clientes e não clientes. Há percepção de

melhoria nos últimos anos, especialmente entre

os clientes, demonstrando avaliação positiva da

instituição e dos serviços prestados/oferecidos.

Nota atribuída à imagem do SEBRAE

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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8,9 8,9 8,9

8,8

8,6

Sudeste Nordeste Norte Centro-Oeste Sul

Avaliação da imagem geral do SEBRAE é ligeiramente menos positiva no Sul

Nota atribuída à imagem do SEBRAE - Clientes

8. Em uma escala onde 0 (zero) significa que o(a) Sr.(a) tem uma imagem muito negativa e 10 (dez) uma imagem muito positiva, que nota daria para a imagem do SEBRAE? Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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Em SP, quem utiliza o SEBRAE tem imagem positiva da entidade

Em SP, aquele que passou pelo filtro do relacionamento com o SEBRAE aprova a instituição. Quem não passou por esse filtro tem imagem menos

positiva da entidade

Clientes SEBRAE fazem ótima avaliação da entidade

Não clientes sentem instituição ainda muito distante

“O SEBRAE chega até você” (EI com relação SEBRAE, SP)

“eles te inserem no universo do empreendedorismo” (EI com relação, SP)

“Preencheu minhas expectativas” (EI com relação SEBRAE, SP)

“tudo o que eu consegui foi sem ele” (MEI sem relação SEBRAE, SP)

“até hoje não sei pra que serve o SEBRAE” (MEI sem relação SEBRAE, SP)

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Para os gaúchos, SEBRAE é básico demais

Em PoA, o SEBRAE não é visto como parceiro de quem já começou: é básico demais, não responde às necessidades da maioria dos empreendedores

“não é aquilo que a gente vê na TV” (MEI com relação SEBRAE, POA)

Para quem precisa de orientações básicas, ele costuma ser

satisfatório, mas para a maioria dos empreendedores o

SEBRAE é visto como falho e insuficiente.

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Em Salvador, falta o SEBRAE “falar a mesma língua”

“falam em uma linguagem que ninguém entende”

(MEI sem relação SEBRAE, Salvador)

“saímos de lá leigos, sem saber de nada” (MEI sem relação SEBRAE, Salvador)

“enquanto o negócio estiver caminhando, eu dispenso o SEBRAE” (MEI sem relação, Salvador)

Essa distância cognitiva é o que mais afasta os

empreendedores do SEBRAE. Por isso, eles tendem a

avaliar a entidade de maneira menos positiva.

A dificuldade de compreender as instruções oferecidas pelo SEBRAE impede que a entidade seja vista como parceira

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“SEBRAE é pra uma empresa mais tradicional, não é pra jovem” (Jovens com relação SEBRAE, SP)

“tem muito o que passar” (Jovens sem relação SEBRAE, Recife)

“pronto, vamo lá, vamo aqui que eu tô ajudando” (Jovens sem relação SEBRAE, Recife)

Jovens sabem que podem contar com SEBRAE

“é o único lugar em que você vai encontrar tudo o que você precisa” (Jovens sem relação SEBRAE, SP)

Para os jovens, o SEBRAE é a única entidade com quem podem contar para seu futuro negócio

Sabem que lá conseguem informação, instrução e apoio para começar e administrar o próprio negócio. Porém, reconhecem que falta à entidade um “apelo jovem”.

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Recomendação

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6 em cada 10 empreendedores estão satisfeito com os serviços e os produtos do SEBRAE

8,7%

6,8%

34,3%

29,4%

57,0%

63,8%

Clientes SEBRAE que usaram produtos/ serviços

Empreendedores que usaram produtos/ serviços

Satisfação com produtos / serviços SEBRAE (entre os que usaram)

De 0 a 4 De 5 a 7 De 8 a 10

Q37. De 0 a 10, onde 0 significa nada satisfeito e 10 significa totalmente satisfeito, o quanto você ficou satisfeito, de modo geral, com os produtos / serviços que usou do SEBRAE?

Nota Média

7,4

7,7

Base: Clientes: 526/ Empreendedores: 220

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Avaliação geral do SEBRAE

De um modo geral, o SEBRAE é bem avaliado

SEBRAE recebe notas altas principalmente

para qualidade no atendimento

Fonte: Pesquisa Nacional jul/2012 – Checon Pesquisa

22. Em uma escala onde 0 (zero) é muito ruim e 10 (dez) muito bom, que nota daria para a qualidade dos serviços oferecidos pelo SEBRAE de maneira geral?

9,1 8,9 8,9 8,8 8,4

Qualidade no atendimento

Qualidade dos conteúdos

Comunicação Facilidade de acesso

Preços adequados

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5,8 6,1 6,5 6,7 6,6 6,3 6,4 6,4

7,5 8,2

Uma única vez 2 vezes 3 vezes 4 vezes 5 vezes ou mais

Clientes SEBRAE Empreendedores

De 0 a 10, onde 0 significa nada satisfeito e 10 significa totalmente satisfeito, o quanto você ficou satisfeito, de modo geral, com os produtos / serviços que usou do SEBRAE?

Satisfação com o SEBRAE segundo quantidade do uso de serviços e produtos oferecidos

Quanto maior a utilização do SEBRAE, maior a satisfação

Base cliente SEBRAE: 531 casos - Base empreendedores: 207 casos

Existe correlação positiva entre frequência de uso e satisfação com os produtos e serviços

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Intenção de Recomendar. Escala de 0 a 10.

Detratores: Clientes que tiveram experiências ruins com a marca, influenciam

negativamente outros clientes.

Passivos: Clientes que tiveram experiências boas e ruins com a

marca, não influenciam positivamente, nem negativamente.

Promotores: Clientes que tiveram experiências boas

com a marca e, influenciam positivamente outros clientes

O NPS é:

De 0 a 10, onde 0 significa com certeza não recomendaria e 10 significa com certeza recomendaria, o quanto você indicaria os produtos / serviços que do SEBRAE para seus amigos ou parentes?

NPS SEBRAE

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1,4%

2,3%

1,4%

0,9%

5,5%

3,2%

7,3%

14,1%

13,6%

50,0%

2,7%

1,0%

1,9%

0,8%

5,1%

3,8%

7,4%

16,2%

11,2%

50,0%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

Clientes SEBRAE

Empreendedores

27% 28%

Clientes SEBRAE Empreendedores

NPS SEBRAE

Nota de recomendação do SEBRAE entre os que usaram produtos / serviços

Q38. De 0 a 10, onde 0 significa com certeza não recomendaria e 10 significa com certeza recomendaria, o quanto você indicaria os produtos / serviços que do SEBRAE para seus amigos ou parentes? Base cliente SEBRAE: 531 casos - Base empreendedores: 207 casos

NPS SEBRAE: resultado entre intermediário e positivo

NPS CLASSIFICAÇÃO

100 Perfeito

85 até 99 Espetacular

70 até 84 Excelente

55 até 69 Muito Bom

40 até 54 Bom

25 até 39 Mediano Superior

0 até 24 Mediano Inferior

-25 até -1 Pobre

-50 até -26 Terrível

-100 até -51 Abismo

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Em geral, é através do boca a boca que muitos empreendedores tomam conhecimento do SEBRAE.

Nesses casos, a experiência de outros empreendedores avaliza a qualidade da entidade.

O SEBRAE tem grande força no boca a boca e na TV

Programas e propagandas na TV também foram citados como canais através dos quais

tomaram conhecimento do SEBRAE.

Pequenas Empresas Grandes Negócios (Rede Globo)

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7. Como o(a) Sr.(a) conheceu/ ficou sabendo sobre o SEBRAE?

TV e rede de relacionamento são os principais difusores do SEBRAE

37,1%

19,7%

17,8%

14,4%

9,3%

6,9%

5,6%

3,8%

3,4%

1,2%

5,2%

2,8%

41,0%

19,2%

13,7%

12,7%

7,3%

6,1%

6,4%

2,7%

4,1%

1,5%

4,9%

2,6%

Televisão

Amigos/ conhecidos

Palestras e cursos

Internet

Indicação de Entidades de Classe

Jornais e revistas

O SEBRAE entrou em contato

Rádio

Cartazes / outdoor

Indicação de Instituições Financeiras

Outros

Não sabe/Não lembra

Cliente

Não cliente

Além da TV como principal canal de difusão do

SEBRAE, amigos e conhecidos são importante

canal de aproximação com o SEBRAE,

mostrando que a experiência de terceiros dá o

aval para a procura da instituição.

Como conheceu o SEBRAE

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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Correspondência por e-mail tem força

Entre clientes, o e-mail é bem avaliado como forma de se informarem sobre serviços do SEBRAE

Porém, o excesso de informação pode

desestimular a leitura do material de divulgação.

Há demanda para segmentação das informações: cliente só recebe o que tiver relação com sua área de atuação.

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25. Gostaria de receber informações sobre o SEBRAE? Como/ De que forma?

57,3%

10,1%

4,6%

4,4%

2,6%

2,1%

1,9%

15,9%

1,1%

47,4%

11,7%

4,4%

6,1%

2,2%

1,9%

1,4%

23,2%

1,7%

Por e-mail

Por mala direta

Por telefone fixo

Visita do SEBRAE

Indo ao SEBRAE

Por publicações

Por celular

Não

Não sabe

Cliente

Não cliente

E-mail é o canal de comunicação preferido

A posse de e-mail faz com que esse seja o canal

preferencial de comunicação entre os

empreendedores e o SEBRAE. Entre outras

formas, destaque para o envio de mala direta

Meio através do qual gostaria de ser contatado pelo SEBRAE

Fonte: CHECON Consultores Associados LTDA. Junho de 2012

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diretrizes para servir melhor o Cliente Sebrae 10

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1 Apresente-se

Muitos sabem que o SEBRAE existe, mas nem todos conhecem, de fato, o que ele faz

Que tal apresentar-se ao empreendedor, mostrar que o SEBRAE pode auxiliá-lo

na abertura e na administração do negócio sempre que precisar?

“até hoje não sei pra que serve o SEBRAE” (MEI sem relação, SP)

“eu não posso perder o dia todo pra pedir uma informação. Não vou ao SEBRAE só pra perguntar o que ele faz” (Informais, Salvador)

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2 Aproxime-se Mesmo que o SEBRAE esteja presente em várias

mídias, não consegue atingir parte de seus potenciais clientes

Que tal adotar uma linguagem mais direta e objetiva? Uma comunicação que

dialogue com as necessidades práticas e imediatas desse empreendedor?

“Não sei muito bem o que ele faz, apoia o que? De que forma?”

(MEI sem relação SEBRAE, SP)

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3 Valorize o empresário

Quanto menor o empreendedor, maior é a dificuldade de se ver como empresário

Que tal trabalhar a auto-imagem desse pequeno empreendedor? Fazê-lo

ver a atividade empreendedora como profissão, identificar-se como

empresário, e ver no SEBRAE um parceiro?

“Acho que a pessoa procura o SEBRAE quando está num nível maior”

(EI sem relação, SP)

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4 Alie-se nas vitórias

Em geral, o SEBRAE só é procurado quando o empreendedor se vê diante de alguma dificuldade

Que tal ser parceiro do empreendedor não apenas nas dificuldades, mas

também nas vitórias? Auxiliá-lo a ver potencialidades no negócio e a

desenvolvê-lo?

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5 Segmente Clientes SEBRAE recebem diversas e variadas informações

sobre seus produtos e serviços via e-mail. Por isso, nem sempre aproveitam tudo o que o SEBRAE lhes envia

Por que não segmentar os e-mails por área de atuação? Assim cada cliente

receberia apenas informações relacionadas a seu próprio segmento.

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6 Rejuvenesça

SEBRAE têm credibilidade mas não tem identificação entre os mais jovens.

Que tal explorar mais os espaços físicos e virtuais frequentados e utilizados pelo

público jovem – como universidades, rádios jovens, redes sociais e jogos on line?

“O SEBRAE tem um papo legal, mas não é um papo pra jovem”

(Jovem com relação SEBRAE, SP)

“Faculdade e rede social. Pra encontrar jovem é isso” (Jovens com relação SEBRAE, SP)

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7 Desafie Mais do que despertar interesse pelo

empreendedorismo, o Desafio SEBRAE deve aproximar o jovem da realidade empreendedora

Por que não aprimorar o Desafio de modo a torná-lo mais próximo da realidade

enfrentada pelo empreendedor? Que tal oferecer “minicursos” sobre

empreendedorismo que preparem esses jovens antes de ingressar no Desafio?

“acho básico demais”

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8 Avalize o conhecimento

Para terem aval, as orientações recebidas devem passar pelo crivo da experiência.

Por que não apresentar mais casos reais de empreendedores que

enfrentaram e superaram dificuldades em seus negócios?

“99% das pessoas que são palestrantes não tinham comércio”

(Pequeno Empresário, POA)

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9 Compartilhe experiências

Por que não promover mais encontros entre empreendedores? Ocasiões em que

eles possam trocar dúvidas, informações e experiências úteis para seu negócio?

A atividade empreendedora muitas vezes é solitária

“acho que falta isso aqui... umas mesas redondas”

(EI com relação SEBRAE, SP)

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10 Acompanhe

Por que não possibilitar acompanhamento mais prolongado do consultor?

Agendar visitas previamente, tornar os serviços do SEBRAE mais “personalizados”?

O pequeno empreendedor quer saber que está sendo de fato acompanhado pelos

profissionais do SEBRAE

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Obrigado!