a evolução da teoria geral da administração e suas influências no contexto educacional

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A Evolução da Teoria Geral da Administração e suas Influências no Contexto Educacional AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Toda e qualquer organização necessita de uma prática administrativa que oriente na busca de seus objetivos. Ao longo da história foi surgindo uma ciência que visa subsidiar o processo de mediação para busca dos fins estabelecidos. Esta ciência é a Administração, que com o tempo foi se desenvolvendo lentamente, ao receber influência da filosofia, da igreja e das organizações militares. O processo de evolução da Administração é intensificado após a Revolução Industrial, e principalmente no século XX, surgindo várias teorias com aspiração de sistematizar o processo administrativo. Essas teorias atuam nas mais diversas organizações, embora sejam idealizadas em cenários industriais e empresarias, alcançaram à educação transformando a prática administrativa nas escolas. Este texto apresenta um estudo da Administração e suas influências no contexto educacional. O que é Administração e sua importância O termo administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência). Como a tradução do termo em si, não designa algo

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A Evolução da Teoria Geral da Administração e suas Influências no Contexto Educacional

AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO

 

Introdução

Toda e qualquer organização necessita de uma prática administrativa que oriente

na busca de seus objetivos. Ao longo da história foi surgindo uma ciência que visa

subsidiar o processo de mediação para busca dos fins estabelecidos. Esta ciência é a

Administração, que com o tempo foi se desenvolvendo lentamente, ao receber

influência da filosofia, da igreja e das organizações militares. O processo de evolução

da Administração é intensificado após a Revolução Industrial, e principalmente no

século XX, surgindo várias teorias com aspiração de sistematizar o processo

administrativo. Essas teorias atuam nas mais diversas organizações, embora sejam

idealizadas em cenários industriais e empresarias, alcançaram à educação transformando

a prática administrativa nas escolas. Este texto apresenta um estudo da Administração e

suas influências no contexto educacional.

 

O que é Administração e sua importância

O termo administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister

(subordinação ou obediência). Como a tradução do termo em si, não designa algo

específico, existem muitas definições, vários autores definem de diversas formas a

administração. De maneira geral, atualmente, costuma-se considerar a Administração

como o “ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os objetivos tanto da

organização quanto de seus membros”, ou “Administração é administrar ações através

das pessoas com objetivo bem definido”. Essas são definições que destacam o papel

humano nas organizações, em tempos passados, por exemplo, destacava-se

prioritariamente os objetivos das organizações, como no caso da definição proposta por

Stoner e Freeman, onde a “Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e

controlar o trabalho dos membros da organização, e de usar todos os recursos

disponíveis da organização para alcançar objetivos estabelecidos”.  Chiavenato (2000)

parece concordar com o conceito de Stoner quando diz que “a Administração é o

processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar

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objetivos”, no entanto ele completa sua definição dizendo que “a tarefa básica da

Administração é a de fazer as coisas por meio de pessoas de maneira eficiente e eficaz”,

enfatizando a importância dos seres humanos em um processo administrativo. O termo

administração é tão abrangente e complexo que se torna complicado definir em tão

pouco espaço, sendo nesse caso importante destacar a necessidade de mudança de

conceito conforme a ênfase que se deseja dar ao ato de administrar.

Desde a mais tenra idade todo indivíduo participa de diversas organizações,

como por exemplo, a família, a igreja, a escola, o clube, entre outras. O principal motivo

da existência das organizações é o fato de que certos objetivos só podem ser alcançados

por meio da ação coordenada de grupos de pessoas. Essas organizações precisam seguir

uma orientação, e essa orientação é dada por um indivíduo ou outra organização. Ao

orientar uma organização, seja ela qual for, um indivíduo estará usando um processo

para tomar e colocar em prática decisões sobre objetivos e utilização de recursos, ou

seja, esta administrando-a. Portanto a administração está, e sempre esteve presente em

todos os setores da vida humana, mesmo nas sociedade da antiguidade ou medievais,

apesar de não existir nesses tempos uma organização formal da administração.

Atualmente entendemos a Administração como “uma ciência que estuda as

organizações e as empresas com fins descritivos para compreender seu funcionamento,

sua evolução, seu crescimento e seu comportamento”. Por ser uma ciência, ao passar do

tempo, a administração gera teorias e hipóteses que permitem uma abordagem

prescritiva e normativa intimamente vinculada à técnica de administração, que trata de

conduzir as organizações e empresas aos objetivos visados.

Muitos problemas que a sociedade enfrenta têm sua origem na inexistência ou

ineficiência de algum tipo de organização. Como por exemplo, a ineficiência do sistema

público de saúde, que leva a classe trabalhadora menos favorecida a enfrentarem filas

enormes em hospitais, a baixa qualidade da rede pública de ensino, que conserva o filho

do pobre sempre a margem da sociedade, entre outros, são reflexos da falta ou da má

administração de instituições públicas. Mas as instituições privadas quando mal

administradas também interferem negativamente na vida das pessoas que com elas estão

envolvidas, como no caso de um banco que quebra e leva consigo o dinheiro de seus

correntistas, o emprego de seus funcionários e a impossibilidades de recebimentos de

uma infinidade de credores, gerando um ciclo de mazelas.

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Assim a sociedade contemporânea, com seus complexos organizacionais e suas

estruturas empresariais gigantescas, mais que nunca necessita dessa ciência, para

gerenciar, organizar e controlar todo processo das grandes e também das pequenas

organizações, constituídas formalmente ou não, para que as mesmas alcancem seus

objetivos lucrativos, ou sociais, com eficiência e eficácia.

 

A Evolução da Teoria Geral da Administração

Sabe-se que a Administração obteve diversos enfoques e visões através do

tempo, contudo, apesar dos diferentes tratamentos da Administração, ela permanece

como forma de aprimorar os meios para atingir os melhores fins.

A administração é praticada desde que existem os primeiros agrupamentos

humanos. A moderna teoria geral da administração, que se estuda hoje é formada por

conceitos que surgiram e vêm-se aprimorando há muito tempo, desde que os

administradores do passado enfrentaram problemas práticos e precisaram de técnicas

para resolvê-los. Como no exemplo bíblico citado por Chiavenato, onde relata que

Moisés estava passando o dia cuidando de pequenas causas que o povo lhe trazia. Então

Jetro, seu sogro, recomendou: procure homens capazes para serem líderes de 10, 100 e

1.000. Este conselho foi dado a Moisés cerca de 3.500 anos atrás. Já nessa época era

utilizado um sistema de administração hierarquizada.  Mas foi com a Revolução

Industrial do Século XVIII e o surgimento das máquinas a vapor, fator determinante na

mecanização da indústria e da agricultura, com desenvolvimento do sistema fabril, e

substituição da tarefa artesanal pela atividade da máquina, que se cria uma necessidade

de sistematizar um processo administrativo que atendesse as exigências do novo modelo

organizacional.

É nesse contexto que aparece a Administração Científica, que propõe a

substituição do empirismo das decisões tomadas através da intuição por uma ciência

administrativa, que buscava o rendimento máximo por meio da organização racional do

trabalho proposta pelo americano Frederick Taylor (1856-1915). O foco nas tarefas e

funções, a pouca atenção no humano (teoria da máquina), a limitação do campo de

aplicação e a ausência de comprovação científica foram algumas das principais críticas

a essa teoria.

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Também americano Henry Ford (1863-1947) fundou em 1899 a Detroit

Automobile Company, empresa que se dissolveu mais tarde, mas deu sustentação para

anos depois organizar a Ford Motor Company. Através daí Ford adotou uma abordagem

revolucionária na fabricação de automóveis, utilizando princípios da administração

científica. Após muito estudo, máquinas e trabalhadores foram colocados em seqüência

na fábrica de modo que um automóvel pudesse ser montado sem interrupções ao longo

de uma linha de produção móvel. Utilizava-se energia mecânica e uma esteira para

extrair o trabalho dos trabalhadores. Do mesmo modo, a fabricação das partes também

foi radicalmente modificada, ou seja, a organização do trabalho foi racionalizada.  Esse

modelo de produção em massa proposto por Ford revolucionou a indústria

automobilística ficando conhecido como Fordismo.

Paralelamente à Teoria Científica de Taylor e o Fordismo, na Europa surgia a

Teoria Clássica da Administração. Proposta por Henry Fayol (1841-1925) baseado em

sua experiência na alta administração. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura

organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência. A

Teoria Clássica dá ênfase exagerada na estrutura organizacional, isto é, visão do todo

organizacional (seções, departamentos), e foi criticada principalmente por não existir

fundamentação experimental dos métodos e técnicas estudados por Fayol, os princípios

que a teoria apresenta precisava de uma efetiva investigação, não resistindo ao teste de

aplicação prática.

Foi surgindo assim uma necessidade de humanizar e democratizar a

administração. Os teóricos começam a perceber que a ênfase colocada nos métodos de

trabalhos e na organização formal e os princípios da administração não bastavam dando

lugar as preocupações com as pessoas e os grupos sociais.

No início da década de 30 do século XX em contraposição às teorias de Taylor e

Fayol surgiu nos EUA a Abordagem Humanística da Administração, conhecida também

como Escola das Relações Humanas. Tinha objetivo de corrigir a forte tendência de

desumanização do trabalho tirando a ênfase na tarefa e na estrutura e passando para as

pessoas. Fundada por Elton Mayo (1880-1949) a Teoria Humanística é consequência

das conclusões da experiência em Hawthorne e fundamentada nas idéias de John Dewey

e da Psicologia Social de Kurt Lewin. Foi criticada pela oposição cerrada à Teoria

Clássica, pela concepção ingênua e romântica do operário, a limitação do campo

experimental e principalmente pela ênfase exagerada nos grupos informais em

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detrimento das organizações formais, o que necessitou de uma reelaboração, a partir da

Teoria Comportamental que procurou corrigir as lacunas deixadas pela Abordagem

Humanística da Administração.

Enquanto se desenvolvia e avançava a abordagem humanística, crescia

paralelamente o Modelo Burocrático de Max Weber (1864-1920), com seu

estruturalismo organizacional e princípios comportamentais rígidos. Com ênfase na

competência técnica e meritocracia, nessa teoria a escolha e avaliação das pessoas

devem obedecer ao critério do mérito e competência técnica e não em preferências

pessoais.

Quase junto com a Teoria Comportamental que assenta em novas proposições

acerca da motivação humana, onde o administrador precisava dominar os mecanismos

motivacionais para poder dirigir adequadamente as pessoas, surge a Teoria

Estruturalista inspirada na abordagem Burocrática de Weber, tenta conciliar as teses

propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações Humanas. Os autores

estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o seu ambiente externo,

que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de organizações, caracterizada pela

interdependência entre as organizações.

Na década de 50 surgem uma série de teorias que propõe uma retomada das

abordagens clássica e científica tendo como principal autor Peter Druker (1909-2005)

mas com outros representantes, a Teoria Neoclássica, como ficou conhecida no Brasil,

tem  o foco nos resultados organizacionais (objetivos) e constitui um movimento

relativamento heterogênio e não uma escola bem definida conforme Chiavenato.

A partir de Peter Drucker e a Teoria Neoclássica as teorias passam a ser

chamadas de modernas, pois ele é considerado o pai da administração moderna. Surgem

teorias como a Contingêncial, a Teorial Geral dos Sistemas e outras que contribuiram

para avanço da administração como ciência.

 No século XXI, a administração e as organizações estão sofrendo grandes

transformações, as empresas privadas, em particular, operam dentro de um contexto

extremamente competitivo e precisam aprimorar continuamente sua eficiência: fazer

mais, com menor quantidade de recursos, possibilitando o surgimento de novas teorias

administrativas a qualquer momento.

 

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A influência das Teorias da Administração na Educação

Querino Ribeiro em Meneses conceitua administração educacional como o

“complexo de processos, cientificamente determináveis, que, atendendo a certa filosofia

e a certa política de educação, desenvolve-se antes, durante e depois das atividades

escolares para garantir-lhes unidade e economia”. Teóricos como Carneiro Leão já 1939

afirmaram que “nenhum problema escolar sobrepuja em importância o problema de

administração” incorporando as teorias da administração no contexto educacional.

As organizações educacionais, assim como qualquer outro tipo de organização,

precisam de bons métodos administrativos para atingir seus objetivos. No que diz

respeito a essas organizações, os primeiros trabalhos publicados, voltados para área de

administração educacional, surgem a partir de 1913 nos Estados Unidos, nos artigos

escritos pelos teóricos fundadores da Teoria Geral da Administração, há aplicação dos

princípios e normas tanto do taylorismo como do fayolismo no campo educacional.

As tendências do cenário internacional chegaram ao Brasil, influenciando muitos

autores da Administração Escolar, que passaram a defender a aplicação de princípios

racionais, na administração na escola, sendo pioneiro nesse posicionamento José

Querino Ribeiro já na década de 30 do século XX. Mas ainda hoje é possível perceber

os reflexos do taylorismo, na fragmentação do ensino, na competição, na

hierarquização, na organização do tempo das disciplinas.

Com o passar do tempo o sistema educacional terminou incorporando a essência

da organização burocrática na estruturação de suas atividades. A administração da

educação incorporou, sem contestar a validade, todos os princípios da administração

lançados pelas várias teorias e escolas administrativas.

Os conceitos clássicos da administração, embora importantes para orientar o

trabalho dos administradores escolares, são insuficientes, pois não levam em conta as

especificidades e complexidades da escola. Em outras palavras, as escolas

representantes da teoria administrativa não elaboraram estudos específicos que viessem

contribuir com as práticas administrativas em organizações educacionais. Dessa forma,

a administração escolar se restringiu aos aspectos puramente administrativos,

burocráticos e instrumentais, distanciando-se das discussões que envolvem a prática

pedagógica.

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Até que na década de 80 começa a surgir, em confrontação ao que alguns

autores chamam de escola clássica da Administração escolar, a escola crítica da

Administração Educacional, com autores como Vitor Paro, Benno Sander e outros.

Inaugura novas mudanças no cenário da administração da educação por influência das

grandes transformações políticas, econômicas e sociais que passam a acontecer em nível

mundial e, consequentemente, nacional. No Brasil, com as exigências do mercado

internacional, ocorre um redirecionamento das políticas educacionais alterando de

forma substancial a Administração da educação e da escola. Dando margem a troca de

terminologia de Administração para Gestão, como afirma Lück (2006): “o termo gestão

possibilita superar o enfoque limitado de administração, de modo que os problemas

educacionais são complexos e necessitam de visão global e abrangente, assim como

ações articuladas, dinâmicas e participativa”. Para a autora a mudança terminológica

surge para representar novas idéias e estabelecer, na instituição, uma orientação

transformadora.

Nesse novo cenário de gestão educacional o gestor é, antes de tudo, um

educador, isto é, ele também participa das atividades-fins de seu estabelecimento de

ensino. Portanto necessita de habilidades pedagógicas para exercer essa função.

 

Considerações Finais

Sendo entendida a atividade administrativa como intervenção para a busca de

objetivos estabelecidos, a administração na educação precisa ter em primeiro plano de

suas preocupações a natureza da educação que se procura oferecer e obter. Os fins que

se tem em mente e o produto que se busca realizar são elementos imprescindíveis na

consideração dos meios de atingi-los.

Em épocas que ainda se peleja pela democratização da gestão escolar, não é de

estranhar que muitas medidas visando à introdução de relações mais democráticas e de

distribuição do poder no interior da escola têm usualmente fracassado, pois se tenta

aplicá-las sobre objetivos educacionais pouco ambiciosos e sobre uma prática

pedagógica quase nada democrática. Não é de estranhar que a mediação administrativa

encontre dificuldades nas escolas.

Muito mais que mudanças terminológicas é necessário uma mudança de hábitos

administrativos, que partam da visão macro dos sistemas de ensino, para chegar aos

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ambientes micros que são as escolas. Sem essa transformação que rompa com teorias

administrativas advindos do mundo dos negócios, que nem de longe coerem com os

objetivos maiores da educação como formadora de cidadãos plenos para a democracia

não é possível que as escolas exerçam sua função diante da sociedade.

Referências Bibliográfica CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000; LÜCK, Heloisa. Gestão Educacional - Uma Gestão Paradigmática. Petrópolis: Vozes, 2006;MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Introdução à Administração. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2007;MENESES, João Gualberto de Carvalho. A Teoria de Administração Escolar de Querino Ribeiro. Disponível em: http://www.isecure.com.br/anpae/197.pdf, acesso em 10/12/2009;MORAES, Anna Maris Pereira de. Introdução à Administração. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2004;PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: Introdução crítica. 9ª ed. São Paulo: Cortez, 2000;SANDER, Benno. Gestão da educação na América Latina. Campinas: Editora Autores Associados, 1995;STONER, James A. F.; FREEMAN, R. Edward. Administração. 5ª ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1999.

Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:AS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SUAS INFLUÊNCIAS NA EDUCAÇÃO publicado 4/04/2010 por PETERSON DA PAZ em http://www.webartigos.com

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/35539/1/AS-TEORIAS-DA-ADMINISTRACAO-E-SUAS-INFLUENCIAS-NA-EDUCACAO/pagina1.html#ixzz0x6ZO5A00