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Museu de ciência do futuro A DINÂMICA GLOBAL José Tiberius

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Museu de ciência do futuro

 

A DINÂMICA GLOBAL

José Tiberius   

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EDIÇÃO GLOBAL

José Tiberius é o autor principal de la editorial Molwick.

Com mais de 40 milhões de visitantes e dois milhões de livrosbaixados em formato PDF, será certamente um dos autoresmais lidas de ensaios científicos em espanhol no atualmilênio.

José tem mais de 10000 links à página web dos seus livros emcinco idiomas sobre física teórica, teoria da evolução, genéticaquantitativa, teoria cognitiva, filosofia da ciência, metafísica ycontos infantis. Muitas das ligações provêm, para todas asdisciplinas, de universidades, trabalhos de estudantesuniversitários e blogs de profissionais do ensino.

Além disso, note que esses links acompanham ou sãoacompanhados, quase sempre, de ligações à Wikipédia ou apáginas como a National Geographic.

♦O único antídoto para o egocentrismo

da razão pura é o Amor.

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Molwickpedia: www.molwick.comTítulo: Física e Dinâmica Global eBook: 978-84-15365-75-4 Livro de bolso: Vol. V - VI:

Dinâmica e Lei da Gravidade Global978-84-15365-67-9 // 978-84-15365-66-2*

(Obra completa) Física Global 978-84-15365-69-3 // 978-84-15365-61-7*

© 2008 Todos os direitos reservados Editor: Molwick 3 ª edição: outubro 2016 Autor: José Tiberius Imprimir

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José TiberiusTechnical assistant: Susana M. Sedgwick

MSci in Physics from King’s College Londonhttp://www.molwick.com/es/libros/

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http://www.molwick.com/de/bucher/http://www.molwick.com/pt/livros/http://www.molwick.com/ar/books/

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Catálogo Molwick - IISBN (eBook

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Catálogo Molwick - II

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A Equação do Amor 978-84-15365-70-9

Teoria da Relatividade, Elementose Crítica 978-84-15365-72-3

Física Global

Mecânica Global e Astrofísica978-84-15365-65-5978-84-15365-64-8*978-84-15964-22-3**

A Mecânica Global 978-84-15365-73-0

Astrofísica e Cosmologia Global 978-84-15365-74-7

Dinâmica e Lei da Gravidade Global978-84-15365-67-9978-84-15365-66-2*978-84-15964-23-0**

Física e Dinâmica Global 978-84-15365-75-4

Lei da Gravidade Global 978-84-15365-76-1

Experiências de Física Global 978-84-15365-77-8978-84-15365-68-6*

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VOL. V

FÍSICA E DINÂMICA GLOBAL

1. Massa, movimento e força2. As leis de Newton

a. Primeira Lei de Newton ou Lei de Inérciab. Segunda Lei de Newton ou Lei da Forçac. Terceira Lei de Newton ou Lei de Ação e

Reação3. Dinâmica Física

a. Conceito de espaçob. Natureza do tempoc. Conceito e definição de movimento

Tipos de movimentoVelocidade da luzO que é a velocidade física da massa?

d. Conceito e definição de forçae. Aceleração física e velocidadef. Mecânica do movimento

Física do movimento sem gravidadeFísica do movimento com gravidade

Dinâmica do movimento da luz.Queda livre dos corposMovimento normal dos corpos

PAG.

15192529

3741434751556977859199

101107109111117

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MOLWICKPEDIA Museu de ciência do futuro na Internet.

A vida, ciência e filosofia ao alcance das suas mãos.Ideias modernas sobre física, biologia e psicologia da educação.

FÍSICA GLOBAL

VOL.FÍSICA E DINÂMICA GLOBAL

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Boeing 707 y Shuttle- NASA(Imagem de domínio público)

1. MASA, MOVIMIENTO Y FUERZA

Dentro da Física Global, um primeiro grupo de princípiosfísicos relacionados com a estrutura da matéria é estudado pelaMecânica Global, e um segundo grupo, mais relacionadas com oespaço eo tempo, pela Dinâmica Global e a Lei da Gravidadeglobal.

Na realidade estaseparação dosprincípios físicosafetados pela novateoria de todo é umpouco artificial;realiza-se parafacilitar a exposiçãode uma matéria tãoampla quanto árduae corresponde aostemas tratadostradicionalmente pelaMecânica Quântica, aRelatividade Geral e as Leis de Newton da Dinâmica ou causas domovimento.

Entre os pontos mais importantes podemos destacar osseguintes:

A não relatividade do tempo e do espaço dentro de umaesfera objetiva e científica da realidade.

A não dependência da realidade física dos seusobservadores.

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Se as medições são diferentes em função deles, o que sedeveria fazer seria efetuar uma correção inteligente paraobter uma medida objetiva.

A existência de uma velocidade da luz constanteunicamente no âmbito do seu sistema de referência naturalou intensidade particular da energia gravitacional, imersono espaço euclidiano tridimensional da métrica grega.

A velocidade da luz é aditiva em relação à do seu sistemade referência natural, através do qual se desloca. Não podeexistir a luz sem gravidade ou, melhor dito, a tensão dacurvatura longitudinal da estrutura reticular da matéria ouéter global. Apesar da grande velocidade da luz, deve ter-seem conta que os campos gravitacionais pelos que sedesloca a luz mudam a sua própria velocidade base.

O éter gravitacional, da massa e da energia cinética é o éterglobal; e o campo de gravidade é o éter luminífero. Alémdisso, ambos os éteres não têm as mesmas propriedadescomo éter clássico.

A distinção entre velocidade física e velocidade abstrata ouconvencional, como a velocidade de separação de doisobjetos.

A quantificação da massa global e da energia cinéticaunicamente é real quando o sistema de referência natural éutilizado na quantificação do movimento.

As relações de equivalência entre éter global, força dagravidade, movimento, energia e massa; que implicam, damesma forma, uma equivalência no efeito sobre aressonância da massa pela aceleração –ou, melhor dito,pela velocidade– e, eventualmente, a tensão da curvaturalongitudinal do éter global respectivamente.

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Tudo isso implica a alteração das Leis de Newton da Dinâmica edos conceitos de massa, movimento e força. Os aspectos maisrelevantes serão:

A natureza das diversas forças em função de que conceitoou definição de força se faça, tendo em conta os diferentestipos de movimento e energia definidos.

O princípio da igualdade entre massa inercial e massagravitacional deixa de ser um princípio por ser vago emvista os mecanismos de movimento da massa no éterglobal, a massa equivalente à energia cinética, e asdiferentes características da massa de repouso.

Estes mecanismos são aqueles que explicam a precessãoanômala da órbita de Mercúrio na Física Global.

O arrasto total da luz pelo campo gravitacional explica aexperiência de Michelson-Morley de forma alternativa àTeoria da Relatividade.

* * *

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2. AS LEIS DE NEWTON DA DINÂMICA

As leis de Newton de 1687, primeira lei ou Lei de Inércia, segunda leiou Lei de Força e terceira lei de Newton ou Lei de Ação e Reação, sãoas leis em que se apoia a dinâmica clássica ou estudo domovimento em relação às suas causas.

Na realidade, a física de Newton proporcionou as causas dorepouso mais do que as do movimento. Não sei se Newtongostava muito de esquiar e eliminar o atrito; mas o quenecessitava eram forças que contrariassem a onipresente forçada gravidade para explicar porque é que um objeto permaneciaem repouso.

Como assinala a Wikipédia, enquanto o estado natural doscorpos para a física antiga dos gregos era o de repouso, para aFísica Moderna passa a ser o de conservação do estado demovimento em que se encontre, se se eliminam as causas dorepouso, como o atrito ou fricção.

Se as Leis de Newton desenvolveram a dinâmica do repouso, aTeoria da Relatividade e a Mecânica Quântica, ambas de inícios doséculo passado, desenvolveram a cinemática do movimento.Ou seja, são teorias científicas que descrevem o movimento,mas não as causas do mesmo, unicamente a sua representaçãomatemática.

A Relatividade Geral de Einstein tenta acrescentar algumascausas, como o efeito geométrico do continuum espaço-tempo, mas fica-se por uma explicação matemática, sempreparcial e com muitas singularidades.

Por seu lado, a Mecânica Quântica, incompatível com a anterior,nem sequer tenta explicar as causas do movimento. A Mecânica

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Quântica é tão abstrata que alguns dos seus ramos chegam aargumentar que a realidade não existe e que a massa ou amatéria são formadas por ondas emergentes ou algo parecido.Sem dúvida, tanta cinemática ou ciência sem suporte de causasfísicas aproxima-se mais a uma espécie de filosofia matemáticado que à física mecanicista das leis de Newton.

A Física Moderna também não conseguiu explicar as causas dasdenominadas forças fictícias da gravidade, apesar do desejoexpresso de Newton; mas permitiu chegar a uma físicavibrante ao determinar que o estado natural das coisas é devibração.

Esse estado de vibração tenta explicar-se através da Teoria deCordas, mas de um ponto de vista totalmente matemático,relativista, quântico e com dimensões físicas com poderesmágicos.

Finalmente, o desenvolvimento da Mecânica Global oferece-nosa estrutura reticular da matéria –éter global, gravitacional oucinético–, e a composição das partículas elementares, da massae da matéria normal. O éter global e o éter luminífero têmpermitido, não só estabelecer a atractis causa da força dagravidade e do eletromagnetismo e a unificação de ambasforças, como também a distinção entre o movimento devido aessas forças reais do campo gravito-magnético –significadodiferente o utilizado pela Relatividade Geral– e o movimentodevido à deslocação de próprio éter global como o éterluminoso.

Em suma, a Física Global tenta explicar não só as causas dorepouso, mas as causas do movimento e a tendência a manteresse estado. O Princípio de 1893 de Mach seria um precedentefilosófico indicando "A inércia de todo o sistema é o resultadoda sua interação com o resto do universo."

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Do referido anteriormente depreende-se que, para entenderem profundidade as mudanças propostas às leis de Newtonpela Física Global, é conveniente ler o livro online grátis daMecânica Global. Por outras palavras, trata-se de entender osprincípios físicos e as propriedades do éter global sobre omovimento e a aceleração que suportam o Princípio deEquivalência Global ou de equivalência da gravidade-energia-massa.

Talvez o exemplo do piano da minha amiga Gema possaajudar a explicar, em grandes traços, a diferente perspectivadas teorias envolvidas:

Exemplo intuitivo do piano de Gema.

Em primeiro lugar teríamos as Leis de Newton, quedescrevam o movimento na superfície plana de uma partedo piano. O grande avanço da Física Clássica em relação aosgregos seria supor um piano com a superfície gelada deforma a que os corpos mantivessem o seu estado derepouso ou movimento por ausência de atrito.

Depois teríamos a mecânica relativista, na qual se nega aexistência do pobre piano gelado e as diferenças entre omovimento esperado e o observado se ajustam fazendocom que a superfície de um piano abstrato se estique ouencolha noutra dimensão, coisa bastante estranha porcerto. O tempo, para além de ser a dimensão adicionalmencionada, também faz algo parecido; mas, neste caso,consigo mesmo.

Uma  abordagem  bastante  diferente  seria  a  da  MecânicaQuântica, ao estudar o movimento de um átomo do pianoabstrato impondo um limite ao conhecimento; dado queexistirá uma grande incerteza sobre de que é feito e porquese move.

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Uma  abordagem unificadora mais moderna seria a daTeoria de Cordas; que acrescentaria música ao cenário,conseguindo que as pequenas cordas que tem o pianoestejam vibrando em nove ou mais dimensões, com osseus correspondentes alongamentos, danças ou poderesmágicos.

Outras teorias quânticas colocam a possibilidade daexistência de muitos mundos paralelos ou viagens para trásno tempo na sua ambição de unificar as forças físicas.Curiosa forma de unificar isso de criar mundos adicionais.

A Física Global e a sua Dinâmica Global tentam entender omovimento em cima de um piano de gelo numa piscina deágua, as perturbações na trajetória dos objetos devidas àvibração do piano pôr a piscina estar no topo de umedifício muito alto de estrutura metálica, a dinâmica

O PIANO DE GEMA

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conjunta dos objetos em cima do piano e do próprio pianoflutuante.

Por último aspira a compreender as variações em todos osmovimentos anteriores causados pelas mudanças natemperatura e concentração salina, incluindo as mudançasde estado físico da matéria normal.

O novo paradigma de física supõe, por um lado voltar aoespaço euclidiano e ao tempo absoluto e, por outro, definirdistintos tipos de movimento dependendo de se se referem àdinâmica própria da estrutura reticular da matéria ou aomovimento sobre a referida estrutura, por ser o éter globalmeio suporte da energia cinética e da massa, com as suasrespectivas peculiaridades.

Da mesma forma, a Mecânica Global proporciona-nos as chavespara os novos tipos de energia em relação à perspectiva do seusuporte material ou, melhor dito, suporte reticular.

A relação da nova teoria com a Física Clássica das Leis deNewton e da Física Moderna poderia condensar-se nos seguintespontos:

Em linhas gerais, o modelo físico associado à mudança deparadigma atual da Física Moderna é um aprofundamento domodelo das Leis de Newton mediante uma maiordefinição do seu âmbito de aplicação e as matizações,correções ou ampliações das correspondentes leis eprincípios físicos.

Em relação à Teoria da Relatividade de Einstein, unicamentese mantém o conceito de massa relativista ou equivalênciamassa-energia; se bem que, com as devidas precisõesconceptuais. A relatividade do tempo e do espaço damecânica relativista considera-se absolutamente incorreta. Os

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ajustes necessários são feitos na energia e velocidade.

Da Mecânica Quântica admite-se grande parte da descriçãoda realidade física, mas não dos conceitos associados àmesma. Não obstante, convém assinalar que esta disciplinaé principalmente descritiva e com princípios funcionais oumatemáticos que deixam de ser necessários ao sersubstituídos por características ou propriedades do éterglobal e, em menor medida, por leis físicas no modeloalternativo.

Dada a grande importância da evolução histórica nestamatéria, em seguida vou comentar cada uma das três Leis deNewton da Dinâmica com a finalidade de revelar a conveniênciade atualizar as Leis da Dinâmica ao desenvolvimento atual daFísica, especialmente ao novo paradigma que supõe a FísicaGlobal.

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2.a) Primeira Lei de Newton ou Lei de Inércia

Seguindo a Wikipédia, a Primeira Lei de Newton diz-nos que naausência de forças exteriores, todos os corpos continuam noseu estado de repouso ou movimento retilíneo uniforme a nãoser que atue sobre ele uma força.

Esta Primeira Lei de Newton ou Lei de Inércia introduz ouestabelece muitos conceitos de uma só vez, suponho quefazem parte do contexto do conjunto das Leis de Newton.Entre eles podemos assinalar os de espaço, tempo,movimento e força, tendo em conta a geometria espacial, ouseja, a direção e sentido das forças e do movimento.

Newton inclui, na fixação inicial ou axiomática de conceitosno seu modelo de dinâmica, os conceitos de espaço euclidianoe tempo absoluto; e nisso coincide plenamente com a FísicaGlobal. Não é a única coincidência, pois a nova teoria mantéma linha das em relação ao fato de ser uma teoria totalmentemecanicista e não admitir efeitos mágicos, de outrasdimensões ou de outros mundos sobre a realidade física.

Contudo, parece que o contexto do modelo de dinâmica dasLeis de Newton se situa num espaço totalmente vazio, ondenem sequer existem as forças de gravidade, forças fictícias ouas forças que aparecem nos sistemas não inerciais. Apesar donível de abstração tão radical, em muitos aspectos a PrimeiraLei de Newton estabelece quase com exatidão a característicainercial do movimento dos corpos através da estruturareticular da matéria o éter global. Como já foi mencionada, aexistência de éter global ou cinético é consistente com oprincípio de Mach.

O principal problema da Primeira Lei de Newton ou Lei de Inércia,

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do ponto de vista da Física Global, estará então determinadopelo movimento ou variação da posição espacial do éter globale pelo seu efeito sobre o movimento da energiaeletromagnética e dos corpos.

A resposta da Mecânica Quântica a este mesmo problema é a deatribuir probabilidades à posição espacial das partículas, dada asua incapacidade de calcular a variação espacial da estruturareticular da matéria, sempre que esta última não exista no seumodelo.

Claro que tanto a Primeira Lei de Newton ou Lei de Inércia como oresto das Leis de Newton da dinâmica carecem de aplicaçãoestrita a outros tipos de movimento. Pode tentar-se adequar osconceitos ao novo contexto reticular, mas considero que nemsempre é o mais adequado e, por vezes, é melhor criar novosconceitos e vocábulos para evitar que a mesma palavra tenhatantos significados que tenha que ir sempre acompanhadapelas correspondentes matizações.

Outro inconveniente da Primeira Lei de Newton ou Lei de Inérciaé o conceito ou definição de força, pois as forças de gravidadee as forças fictícias nem sempre se comportam como as forçasdigamos normais, para nos entendermos. Veremos esteproblema em seguida ao falar da Segunda Lei de Newton.

A Teoria da Relatividade tenta resolver os dois problemasanteriores fazendo a velocidade da luz artificialmenteconstante. Assim, as variações devidas ao movimento do éterglobal e ao efeito da tensão da curvatura longitudinal do éterglobal –que configura a simetria radial da gravidade–, sobre amassa e a luz resolvem-se matematicamente relativizando otempo e o espaço.

O fato é que a Teoria da Relatividade de Einstein cria maisproblemas do que resolve, pois para além das inumeráveis

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singularidades e da perda de conceitos básicos da Física, negaa existência e efeitos reais do éter global e o novo éterluminífero, tendo dificultado gravemente o avanço da ciênciadurante um século inteiro.

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Força / massa = aceleraçãoF = m a

2.b) Segunda Lei de Newton ou Lei de Força

A Segunda lei de Newton, também conhecida como LeiFundamental da Dinâmica, é a que determina uma relaçãoproporcional entre força e variação da quantidade domovimento ou momento linear de um corpo. Dito de outraforma, a força é diretamente proporcional à massa e àaceleração de um corpo.

Quando Newton unificou a força de gravidade terrestre,incluída na sua segunda lei ou Lei de Força, com a força degravidade das órbitas planetárias na sua Lei de GravitaçãoUniversal tinha sentido o princípio citado de igualdade entremassa inercial e gravitacional, pois assim o indicavam todas asexperiências científicas e fenômenos naturais.

Para além disso, aFísica Clássica deNewton assumiaque uma forçaconstante poderiaacelerar uma massaaté ao infinito.

A Segunda Lei deNewton foimodificada pelaTeoria da

Relatividade Especial de Einstein ao incluir o fenômeno deaumento da massa de um corpo com a velocidade e,posteriormente, pela Relatividade Geral ao introduzirperturbações do espaço-tempo.  Uma  força  constante  já  nãopoderia acelerar uma massa até ao infinito; não obstante a

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relação de proporcionalidade entre massa e força que provocaa aceleração continua a manter-se para a massa num instanteconcreto.

A primeira experiência que confirmava a massa relativista foi adescoberta de Bücherer em 1908 de que a relação da carga doelétron e a sua massa (e / m) era menor para elétrons rápidosdo que para os lentos. Posteriormente, incontáveisexperiências confirmam os resultados e fórmulas físicasanteriores.

A massa e a energia convertem-se assim em duasmanifestações da mesma coisa, os princípios de conservaçãoda massa e da energia da mecânica clássica passam aconfigurar o princípio de conservação da energia-massarelativista mais geral.

No entanto, a Teoria da Relatividade de Einstein continua semdizer-nos o que é essa coisa que se manifesta como massa oucomo energia. Por isso, a ideia de incontáveis experiências queconfirmam a referida é um pouco ousada, uma coisa é quematematicamente batam certo alguns resultados e outra que arealidade física subjacente seja a propugnada pela mecânicarelativista.

Pelo contrário, a Mecânica Global explica a força da gravidadecomo o efeito da tensão da curvatura longitudinal da estruturareticular da matéria o éter global, para não a confundir com oéter clássico ou o novo éter luminífero. Também explica emque consiste a energia eletromagnética e como se forma amassa, ou seja, unificou a gravidade, a energia e a massa.

Claro, como se verá mais à frente, na nova teoria alternativatambém batem certo as mesmas experiências e resultados comidêntica precisão que os da mecânica relativista de Einstein. Paraalém de que na Física Global encaixam outros aspectos

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derivados da não existência das típicas singularidadesrelativistas e da compatibilidade entre a teoria do átomo daMecânica Global, a Dinâmica Global da escala humana normal e aAstrofísica Global, correspondentes ao modelo físicoalternativo.

Como se comentou, o princípio de igualdade entre massainercial e gravitacional permite enquadrar na Lei Fundamentalda Dinâmica a força de gravidade dos planetas. A FísicaRelativista de Einstein mantém esse princípio, mas vê-seobrigada a alterar o espaço e o tempo para fazer encaixarpequenas diferenças observadas na órbita de Mercúrio e dosplanetas em geral. No entanto, essas diferenças já foramexplicadas com a mesma fórmula por Paul Gerber com umaperspectiva clássica em 1898.

Na nova perspectiva da Física Global o referido princípio deixade ser necessário; pois com a definição e caracterização damassa física, o movimento da massa segue as mesas regras naestrutura reticular da matéria o éter global independentementeda origem das forças. Para além da variação da massa físicacom a velocidade, a Lei da Gravidade Global introduz a variaçãoda força gravitacional com a velocidade para um mesmoponto do éter global.

No novo modelo da Dinâmica Global, a Segunda Lei de Newton,Lei de Força ou Lei Fundamental da Dinâmica continua a cumprir-se em relação à proporcionalidade entre força, massa eaceleração, embora não seja constante.

Quando a velocidade começa a ser relevante em relação àvelocidade da luz, o aumento de massa física deve-se aopróprio mecanismo de conversão entre a força aplicada –sejaproveniente da energia gravitacional ou não– e a energiacinética. Agora; o aumento de massa ver-se-á compensadocom um aumento da atração gravitacional, como no caso das

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órbitas clássicas dos planetas, pelo que este efeito nãoprovocaria a precessão anômala do periélio de Mercúrio.

Independentemente de o aumento de massa com a velocidade,a gravidade irá aumentar à medida que a dupla para a massacinética – massa equivalente à energia cinética.

Por outras palavras, das duas componentes da atractis causa,a que se deve à tensão da curvatura longitudinal do éter globale a que se deve à velocidade dos corpos com massa em relaçãoà éter global, só a segunda será a responsável pela variaçãoadicional da força gravitacional que causa a precessão anômaladas órbitas dos planetas em relação ao previsto pela Lei deGravitação Universal de Isaac Newton.

De acordo com a MecânicaGlobal, a diferença conceptualdeve-se aos mecanismos dainteração do éter global comsuporte material direto dagravidade, massa e energiacinética, e indireto de energiaeletromagnética.

A discussão do conceito daatractis causa efetua-se nosapartados da Lei da GravitaçãoUniversal de Newton e da Lei daGravidade Global do livro sobreesta última lei.

Resumindo, a Dinâmica Global mantém um comportamentoigual ao da massa física em movimento com ou sem forças degravidade em relação à proporcionalidade entre força, massa eaceleração, sendo necessário realizar as seguintes matizações:

Torre de PisaForça, massa e aceleração

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O princípio de igualdade entre massa inercial egravitacional de Newton e Einstein deixa de ser umprincípio dadas as novas características do movimento damassa física.

Com a velocidade produz-se um aumento da massa física.Ainda que com diferenças conceptuais em relação àreferência do movimento, este efeito é parecido na mecânicarelativista e na Dinâmica Global. Note-se que o aumento demassa relativista devido à velocidade não afetaria aproporcionalidade da força e da massa global ou total –força da gravidade por unidade de massa.

A precessão anômala da órbita dos planetas explica-se pelaLei da Gravidade Global, ao conter uma força adicional dainteração massa-éter global derivada da velocidade. Namecânica relativista de Einstein, essa precessão justifica-secom alterações do espaço-tempo.

A partir de outra perspectiva, a Segunda Lei de Newtonacumulará problemas para o seu cumprimento geral pelacitada característica do éter global como suporte materialdireto e indireto.

De acordo com a Dinâmica Global os problemas serãoderivados de:

A variação da posição espacial do éter global.

A variação da tensão longitudinal do éter global para ummesmo ponto espacial.

Poderia tentar-se resolver os problemas da Lei Fundamental daDinâmica ou Lei de Força de Newton com uma definição deforça mais geral que incluísse as deslocações respectivas; mas

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haverá que ter cuidado pois, para além de mascarar conceitosdistintos, poderia não existir a proporcionalidade estrita com amassa. Provavelmente, as deslocações derivadas dos doispontos anteriores podem-se reconduzir ao tratamento domovimento da massa sobre o éter global, por supor umavariação da velocidade relativa no sentido de Galileu entre oéter global e a massa.

É importante recordar que a Física Global, para além dematizar a Segunda Lei de Newton, faz isso num contexto em queo movimento dos corpos não se produz num vazio abstrato,mas sim na estrutura reticular tridimensional da matéria o éterglobal, com a sua característica simetria radial num espaçoeuclidiano.

Finalmente, não vejo que a Mecânica Quântica diga nada emrelação a esta Segunda Lei de Newton, exceto que supõe umaaproximação macroscópica da realidade devido ao seuprincípio de incerteza. Ainda que, no âmbito subatômico,também a Mecânica Quântica não saiba muito bem o que é umelétron e continua procurando explicações ao denominadoefeito túnel e à experiência de dupla fenda com fótons, inclusivamenteprocura a solução em viagens atrás no tempo.

A Mecânica Global explica, entre outras muitas coisas, o efeitotúnel e a experiência de dupla fenda e mantém que omovimento orbital dos elétrons é consequência domovimento dos pontos de relaxação da tensão gravito-magnética do éter global. A justificação detalhada destasafirmações deduz-se da nova estrutura do átomo proposto nolivro da Mecânica Global.

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2.c) Terceira Lei de Newton ou Lei de Ação eReação

Seguindo a Wikipédia, a Terceira Lei de Newton diz-nos que porcada força que atua sobre um corpo este realiza uma forçaigual, mas de sentido oposto sobre o corpo que a produziu.

Se a Segunda Lei de Newton se considera a Lei Fundamental daDinâmica, por estabelecer o conceito de força como magnitudeque relaciona a massa com o movimento, a Lei de Ação e Reaçãotem um caráter mais técnico e instrumental.

De fato, a Terceira Lei deNewton ou princípio deação e reação recorda-mea técnica de contabilidadedas partidas dobradas deLuca Pacioli, exposta noseu livro Tractatusparticularis de computis etscripturis (1494) econsiderado pai dacontabilidade moderna.Tanto uma técnica comooutra utilizam pares dequantidades iguais quefacilitam o cálculo numérico, não particularmente complexo,mas sim extenso.

A partida dobrada e a Terceira Lei de Newton sofrem dasmesmas deficiências porque subordinam a clareza conceptualàs vantagens de ordem prática.

A maçã de Newton

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Para citar brevemente uma delas, o sistema de partida dobradaacaba metendo no ativo do balanço das empresas conceitostão dispares como edifícios, programas informáticos, patentesou dinheiro. Outra curiosidade técnica é que se acabecontabilizando no conceito de investimentos tanto aconstrução de uma fábrica como a de um poliesportivo.

Um exemplo figurado da Terceira Lei de Newton seria dizer quese uma pessoa dá uma maçã a outra pessoa, ele devolve umamaçã negativa, pelo que a soma total permanece inalterável e onúmero de maçãs final de cada pessoa correspondeindubitavelmente à realidade observável.

Consequentemente, não se pode argumentar que não sejacerta e útil a Lei de Ação e Reação. Não obstante, eu ainda não vinunca nem pude imaginar uma maçã negativa. Os objetosnegativos não existem no meu mundo. Da mesma forma,poderia afirmar que as forças negativas não existem, salvo quetenham caráter convencional ou puramente matemático.

Esta característica instrumental das forças de ação e reação daTerceira lei de Newton coloca dois problemas que podem chegara ser complicados:

Com a passagem do tempo e a fixação profunda deconceitos tão elementares, o cérebro humano pode chegara pensar na existência física dos pares de forças de ação ereação a que se refere essa lei. E, o que é pior, porextensão, chegar a pensar na existência de energiasnegativas e inclusivamente de massa negativas.

Mais ainda se para além disso a doutrina ortodoxa da físicaoficial define a energia potencial de forma negativa e certostipos de massa se denominam anti-matéria.

Em modelos com numerosos jogos de forças acaba por

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não se distinguir muito bem que forças são reais ouimplicam mecanismos físicos e quais são convencionais.

Não há que esquecer que magnitudes como velocidade, forçaou energia são meras propriedades da estrutura reticular damatéria –éter global, gravitacional ou cinético– nas suasdiversas manifestações ou estados físicos. Conseguintemente,em todos os casos de forças reais, o que se está produzindo éuma transferência de energia ou alteração das propriedadeselásticas do éter global.

Outro problema importante da Terceira Lei de Newton ou Lei deAção e Reação é a necessidade de criar forças fictíciasindependentemente das puramente matemáticas mencionadasanteriormente.

O próprio Newton tinha consciência destes problemas, masreconhecia que a ciência não tinha o desenvolvimentosuficiente para aprofundar os conceitos físicos que segundoele permaneciam ocultos. Por outras palavras, Newtonassinalava que não gostavam das forças à distância, típicas dasua Lei de Gravitação Universal. Esta ideia é um claro precedentepara o princípio de Mach.

Em todo o caso, sinto-me obrigado a deixar explícito o meuagradecimento a Newton pela Lei de Ação e Reação e pela suapostura de procurar explicações de natureza física e com bomsenso às forças da gravidade, por ter-me ajudado a descobrirque não estava sozinha num mundo em que quase ninguémsabe nem responde; e o resto, o que não estica o tempo,inventa novas e vibrantes dimensões, alimenta-se de maçãsnegativas ou vai e vem a outros mundos ou universosparalelos.

De outra perspectiva, a Terceira Lei de Newton reflete algoparecido ao Princípio de Conservação Global, que nos dá a ideia de

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que a energia nem se cria nem se destrói, só vacila.

Com um ponto de vista científico, não pode haverintercâmbio entre o real ou físico e o imaginário ou abstrato;por muito que se possa chegar a confundir um conceito comoutro. Igualmente, não se acaba o mundo objetivo com amorte de uma pessoa. Também não acredito que se acabe oseu mundo espiritual, mas isso é mais filosofia do amor doque ciência física.

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3. DINÂMICA – FÍSICA DO ESPAÇO E OTEMPO

O desenvolvimento da Mecânica Global explicou a equivalênciagravidade-energia-massa no sentido da unificação da força dagravidade com a energia eletromagnética e o esclarecimento decomo se cria a massa a partir da estrutura reticular da matériao éter global.

Ao mesmo tempo, a Mecânica Global estabelece as bases daDinâmica Global como ciência que estuda as causas domovimento.

Depois das Leis de Newton surgiram dois problemas da físicado espaço e o tempo, o efeito de lentes gravitacionais da luz ea precessão anômala do periélio de Mercúrio. Ambos osproblemas foram resolvidos pela mecânica relativista deEinstein, ainda que em minha opinião a dinâmica relativistaseja incorreta para além de incompatível tanto com a MecânicaQuântica como com a Mecânica Global. Além disso, a precessãoda órbita de Mercúrio já havia sido explicada na mesmafórmula por Paul Gerber em 1898.

Mais ainda, a mecânica relativista desnatura bastante oconceito de dinâmica ao relativizar o próprio espaço e otempo, ao investir o conceito de velocidade.

A Mecânica Quântica, por seu lado, descobre novos conflitos nadinâmica das Leis de Newton no mundo do átomo e daspartículas elementares.

La Física Global não só resolve o problema da curvatura da luze do pequeno desvio nas órbitas dos planetas, como tambémdistingue entre os diferentes tipos de movimento tendo em

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conta as suas causas ou natureza das forças que os originam.

O estudo das causas do movimento da Dinâmica Globalimplicou o aparecimento de uma nova perspectiva naclassificação dos distintos tipos de forças e energia.

Por tudo isto, as Leis de Newton da dinâmica necessitam umapequena adaptação quantitativa e uma grande mudançaconceptual, especialmente no seu âmbito de aplicação.

Antes de explicar em profundidade os mecanismos e forças domovimento da luz e dos corpos em queda livre –no seumovimento atravé do éter global–, vamos analisar oselementos do conceito de dinâmica como o espaço, o tempo,movimento e velocidade, a aceleração e a força.

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3.a) Conceito de espaço

Tanto o tempo como o espaço são conceitos convencionaisou construções mentais que fazemos para poder viver,compreender este mundo e tentar representar a dinâmica doque existe ou realidade. O conceito de espaço é necessáriopara uma definição de movimento.

Na atualidade a definição de metro da dinâmica da FísicaRelativista depende da velocidade da luz e da distânciapercorrida, e esta, por seu lado, do tempo relativo. Não pode sermais simples!

Apesar de a noção espacial ser simples, o cérebro humano temproblemas quanto tem que usar as três dimensões espaciais emmuitos ramos do conhecimento. Daí que tenhamos que serespecialmente cuidadosos na configuração científica dadefinição de espaço e não complicá-la mais do que énecessário.

Como sempre, o trabalho da ciência da dinâmica consistirá emestabelecer padrões convencionais que sirvam para todas assituações, que permitam as comparações e que sejam o maissimples possível.

O resultado será uma compreensão da realidade muito maispotente que facilitará um maior desenvolvimento científico etecnológico da sociedade.

O livro da Mecânica Global explica os denominados processosde expansão e contração do espaço sem abandonar a naturezado espaço euclidiano ou conceito de espaço de trêsdimensões. Para além disso, a Dinâmica Global permiteentender uma característica importante do conceito de espaço

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Conceitos de espaço relativista

relativista.

Espero que o seguinte exemplo facilite o entendimento dadistinta natureza do espaço na Dinâmica Global e na Teoria daRelatividade de Einstein. Não é um exemplo exato masaproxima-se um pouco e, por vezes, pode fazer que os textosrelativistas se entendam melhor.

Exemplo de atravessar um rio.

Imaginemos que temos que atravessar um rio pequeno enão há nenhuma ponte. Certamente procuraremos umsítio onde existam pedras para passar saltando de pedra empedra para outro lado sem nos molharmos.

A dinâmicarelativistadirá que o riotem setemetros delargura nolugar peloqual se cruzase há quesaltar sobresete pedras. Ou seja, se no mês seguinte alguém pôs outrapedra para facilitar os saltos, a mecânica relativista diráentão que a largura do rio são oito metros. Deste modo, setivesse desaparecido uma pedra porque a tivesse levado aágua ou um ladrão de pedras, então haveria seis metros.

Esta confusão deve-se ao fato da Teoria da Relatividade deEinstein não admitir a existência das pedras no leito do rioou negar que a estrutura reticular da gravidade –éterglobal– seja o meio suporte da gravidade e da massa.

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Não devemos confundir o campo gravitacional –éterluminífero– com o éter global.

Convém distinguir entre os efeitos do campo gravitacionalcomo meio suporte da luz que explicariam a experiênciaMichelson-Morley, e as pequenas deslocações da massa e daenergia eletromagnética devidos a segunda componente daatractis causa ou efeito Merlin na interação gravitacional, queexplicariam os fenômenos da curvatura da luz nas lentesgravitacionais e a precessão anômala da órbita de Mercúrio edos planetas em geral, como se expõe na seção Física domovimento com gravidade.

Existem outras diferenças na dinâmica entre o espaçorelativista e o espaço euclidiano devidas aos efeitosmatemáticos da relatividade do tempo e as suas diferentescausas, não sendo este o momento de analisá-las. Em qualquercaso, se se confirmasse o éter global, a Teoria da Relatividade deEinstein desapareceria diretamente.

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3.b) Natureza do tempo

Os elementos básicos daDinâmica Global são o espaço, otempo e o éter global, poistodos os outros derivados deles.

O tempo tem várias acepções,como comentei no apartadosobre a Teoria do tempo do livroda Equação do Amor. Em relaçãoà dinâmica e o métodocientífico, o conceito relevantedeveria ser o de tempo absolutoe objetivo; porque cumpre a objetividade da ciência e é muitomais simples.

Ainda que a realidade se possa ver de muitas formas e,matematicamente, alguns modelos oferecem cálculos muitoexatos, não parece que o Sistema Imperial de Medidas seja tãosimples como o Sistema Internacional de Unidades (SI),prescindindo das unidades relativistas deste último sistema.

Há coisas que, pela sua importância, se devem experimentasou poder experimentar diretamente se querem pertencer aoâmbito da ciência e não unicamente ao da filosofia. Eu achoque nada nem ninguém viajou no tempo, à margem da viagemno tempo absoluto que todos conhecemos. Da mesma forma,ninguém viu o espaço curvar-se e esticar-se depois, nem omovimento por outras dimensões físicas que só existem deforma abstrata –Contradictus in terminus.

Da mesma forma, no livro da Teoria da Relatividade, Elementos e

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Crítica dediquei um apartado ao conceito de espaço-tempo.

Para que o conceito de dinâmica seja realmente operativo eeficiente é necessária uma nova definição da unidade de tempoabsoluto ou objetivo para que seja independente da energia.Atualmente, ao depender dela, o segundo é certamenterelativo visto que depende das vibrações do átomo de Césio,cujo período é função de certos níveis energéticos quedependem, por sua vez, de muitos fatores, entre eles avelocidade e a gravidade.

A única coisa que há a fazer é ajudar a definição de tempo ou,melhor dito, de segundo estabelecida em 1967 pelo citadoSistema Internacional de Unidades, para que deixe de ser sensívelàs mudanças meio-ambientais que provocam variações nafrequência dos fótons do átomo de Césio.

Para além de facilitar os processos mentais normais, essadefinição de tempo irá permite-nos poder falar compropriedade de uma dinâmica no espaço euclidiano e tempoabsoluto, ao delimitar tanto o conceito de simultaneidade dosacontecimentos como da sequência causa-efeito.

Convém recordar que a definição de tempo relativista acabacom o conceito de simultaneidade e que certos ramos daMecânica Quântica defendem abertamente a inexistência dasequência causa-efeito, quase imprescindível até em filosofia.

A experiência física do Relógio Invisível, proposto no livro deExperiências de Física Global trata diretamente da controversamedição do tempo e o deus Cronos. A ideia desse nome éressaltar que os relógios são afetados pela velocidade e pelagravidade, um relógio perfeito seria invisível no sentido de serindependente de qualquer condição; ou seja, poderia não sersuficiente ser invisível, mas a ideia que transmite continuasendo válida.

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Sobre o problema da simultaneidade propõe-se a experiênciado Comboio da Abruxavó, tendo em conta a velocidade da luz eo movimento de rotação da Terra.

Em definitivo, considero o conceito de tempo absoluto paraefeitos científicos, como uma função monótona, contínua,uniforme e crescente.

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3.c) Conceito e definição de movimento

No apartado anterior vimos o conceito de espaço e a naturezado tempo de acordo com a Física Global e a diferença emrelação à Teoria da Relatividade.

Também tínhamos visto que o conceito de movimentonecessitava de um terceiro elemento, que será precisamenteaquilo que muda de posição no espaço com o passar dotempo. Esse elemento deve, portanto, ter natureza material e aMecânica Global descreve como a estrutura reticular da matériaou éter global de que é formado todo o universo, elástica einquebrável, e que émeio de suporte da gravidade –étergravitacional–, da massa e da energia cinética –éter cinético.

Éter globalSuporte da gravidade, energia cinética e massa

Em definitivo, a definição de movimento será a deslocaçõesdo éter global, ou algumas das suas propriedades internas, noespaço com o passar do tempo.

Quero sublinhar a importância do conceito de propriedadesinternas mencionado na definição do movimento. O

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desenvolvimento inicial da Mecânica Global parecia nãonecessitar de elementos internos do éter global, mas, pouco apouco, foram aparecendo partes ou sub-elementos do éterglobal para fazer possível as suas propriedades intrínsecas deelasticidade.

O importante é manter a lógica do raciocínio científico,qualquer propriedade do éter global, seja interna ou de umestado de agregação, deve estar apoiada nalguma característicareal, material ou física. Por outras palavras, o fato de que amecânica sub-reticular não se tenha apresentado ainda nãosignifica que não exista, pois não deixará de ser umaprofundamento da Mecânica Global, como esta o é da mecânicade Newton.

Agora podem observar-se as diferenças do conceito demovimento na Dinâmica Global com o das Leis de Newton. Entreelas podemos destacar as seguintes:

A nova definição de movimento refere-se à éter global ouà estrutura reticular da matéria enquanto que as Leis deNewton se referiam ao movimento da matéria normal.

A Dinâmica Global aplica o mesmo conceito de movimentoàs distintas situações em que se produz e, emconsequência, segue regras diferentes. As Leis de Newtonnão contemplam as deslocações do éter global, supunhamo movimento sobre um espaço totalmente vazio e só secumprem parcialmente num espaço cheio de éter global.

A maior amplitude do conceito de movimento na DinâmicaGlobal elimina a necessidade das forças fictícias.

A Lei Fundamental da Dinâmica de Newton estabelecia a forçacomo uma relação entre a massa e a variação do ritmo demovimento, em definitivo uma relação entre a massa e a

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energia. De outro ponto de vista, a Teoria da Relatividade deEinstein determina quantitativamente a referida relação comouma constante, mas relativiza as unidades da mesma, ou seja,o segundo e o metro, e introduz uma função que muda amassa de repouso matematicamente.

A Dinâmica Global mantém e generaliza a relação entre a massae a energia, flexibiliza a sua quantificação em função dascondições. Também reconhece distintas formas de semanifestar essa relação, que definirão os distintos tipos demovimento.

A definição de movimento com um espaço euclidiano e umtempo absoluto torna possível um conceito de velocidadeindependente da energia e da gravidade.

A realidade não depende do observador e as magnitudes develocidade, força, aceleração ou energia não são mais quepropriedades do éter global nos seus distintos estados deagregação.

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3.c.1. Tipos de movimento

Grande parte da argumentação que perfila os novos tipos demovimento aparece nos livros da Mecânica Global e daAstrofísica e Cosmología Global.

Antes de explicar os tipos de movimento, deve notar-se queexistem dois tipos diferentes de meios de suporte. Emprimeiro lugar, a estrutura reticular da matéria ou éter global,que é o meio de suporte de gravidade, a massa e energiacinética.

Em segundo lugar, o meio suporte de luz, que é o campogravitacional ou tensão da curvatura longitudinal dosfilamentos de éter global.

Para facilitar o raciocínio, chamamos a primeiro éter cinético,gravitacional ou global. E o éter de luz que podemos chamarde éter luminifero, que é o campo de gravidade.

O primeiro é o éter global, porque, como dissemos, suporta ocampo de gravidade que, por sua vez, é o éter luminífero.

Isto é, existem dois éteres que também estão relacionados,mas nenhum deles coincide com as características do éterclássico. Eles não são uniformes e que podem produzir umarrasto total ou parcial, em certos casos.

A classificação dos tipos de movimento que se apresentarealizou-se da perspectiva da sua característica reticular. Ouseja, é independente dos tipos de movimento existentes comoutras perspectivas sobre a relação do espaço com o tempo,como movimento retilíneo uniforme, movimento acelerado,etc.

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Não obstante, uma classificação de tipos de movimentoafetada será a relacionada com sistemas inerciais e nãoinerciais da perspectiva física da mecânica relativista ou os tiposde movimento puramente matemáticos da Mecânica Quântica.

Desde logo, a seguinte classificação dos tipos de movimento éum tanto ousada em alguma das suas propostas ao ser o novomodelo da Física Global totalmente diferente da atual. Aindaassim, espero que se aproxime conceitualmente mais àrealidade física que os modelos da Física Moderna sobre oespaço, o tempo e a sua relação.

Como o movimento do éter global está intimamenterelacionado com o da luz e da massa, podem-se produzirsolapamentos na descrição dos distintos tipos de movimentoou deslocação.

Tendo em conta o que foi dito anteriormente, aparecerão osseguintes tipos de movimento:

TIPOS DE MOVIMENTODeslocações do éter global

Expansão e contração reticular.Little Bang.Afastamento e aproximação das estrelas.Dissolução e criação de elétrons.Criação da massa (compactação)Criação da massa (confinamento)

Vibração longitudinal do éter global.(Causa da ressonância do núcleo atômico)

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Movimento do campo gravito-magnético.(Causa das órbitas de elétrons)

Variação da tensão longitudinal do éter global.

Propagação da luz

Arrasto total pelo éter luminífero.

Movimento de onda mecânica.

Curvatura da luz.

O movimento da massa

A dança dos ondóns. (Globudésicas)Vibração dos núcleos atômicos.

Movimento grego ou normal.

Precessão anômala órbitas planetas.

Arrastamento da massa pelo éter global.

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Deslocação do éter global.

Estes tipos de movimento de deslocação da Física Globaltêm pouco que ver com as Leis de Newton ou com a Teoriada Relatividade de Einstein, e muito menos com a MecânicaQuântica.

Veja-se o exemplo de atravessar o rio saltando sobrepedras na definição de espaço e a sua diferença em relaçãoà Teoria da Relatividade.

Expansão e contração reticular.

Movimento rápido da Teoria da Inflação douniverso.

A descompressão da massa comprimida quecontêm os buracos negros provocaria o aumento devolume e a deslocação do éter global de forma a quea velocidade do seu movimento pudesse ser muitosuperior à da luz.

Nesta etapa, a propagação da luz terá velocidadesmuito superiores a *c*, a referida velocidade irádever-se ao fato da luz se deslocar sobre a tensãolongitudinal do éter global ou, o que é a mesmacoisa, a sua deslocação física é aditiva em relação aoseu meio suporte.

Afastamento e aproximação das estrelas.

Normalmente conhece-se como expansão econtração do universo.

Fora da etapa da inflação, o éter global sempreestará em movimento por efeito da expansão douniverso provocada por emissão de energiaeletromagnética das estrelas e da contração devida à

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acumulação de massa comprimida nos buracosnegros.

Dissolução e criação de elétrons.

Como a Mecânica Global explica, os mesmosfenômenos de expansão e contração do éter globalproduzem-se com a criação ou destruição departículas elementares com massa.

Criação da massa (compactação)

O mesmo caso que acima de prótons e nêutrons.

Criação da massa (confinamento)

Um  caso diferente é o estiramento dos filamentosde uma retícula no processo de formação dosprótons e nêutrons, que é o que acaba dandoestabilidade aos mesmos.

Vibração longitudinal do éter global.

Vibração que transmite a tensão longitudinal daestrutura reticular da gravidade. Não se deve confundircom a tensão da curvatura longitudinal dos filamentos,o que cria o campo de gravidade.

A referida vibração também estará conectada com osfenômenos de ressonância interna das partículas commassa.

Movimento do campo gravito-magnético nasdistâncias atômicas.

Convém assinalar também que, segundo a MecânicaGlobal, pela presença da massa o éter global configuraparcialmente o campo eletromagnético ou, com maiorpropriedade, o campo gravito-magnético sem

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necessidade da existência de fótons.

Este tipo de movimento inclui a dança dos ondóns e avibração do núcleo do átomo.

O estado de agregação da matéria formado por zonasdo éter global comprimidas, ou partículas com massa,mas instável, denomina-se ondina, tais como a massados electrõesmas.

No entanto, a propagação da luz ou propagação daenergia eletromagnética, como onda transversal decaráter mecânico sobre tensão longitudinale do éterglobal, provoca um tipo de movimento adicional doéter global, ao alterar a sua distribuição espacial.

Variação da tensão da curvatura longitudinal doéter global.

O verdadeiro meio suporte da luz não é a estruturareticular da matéria o éter global, mas sim a tensão dacurvatura longitudinal da referida estrutura –campo degravidade o éter luminífero.

A deslocação ou variação da tensão da curvaturalongitudinal dos filamentos do éter global sustenta aexplicação alternativa à experiência de física deMichelson-Morley. Aspecto que sem dúvida cumpre,pois, o campo gravitacional acompanha a deslocaçãodos planetas.

Não obstante, a estrutura reticular da gravidade não éum fluído; segundo a Wikipédia “Um primeiro passo paraabandonar o conceito de éter elástico foi realizado porMacCullagh, que postulou um meio com propriedades diferentes àdos corpos ordinários. As leis de propagação de ondas neste tipode éter são semelhantes às equações eletromagnéticas de Maxwell.

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A variação da tensão da curvatura longitudinal do éterglobal pela rotação do planeta e a diferente deslocaçãodas partículas com massa que a compõem poderia ser acausa principal da existência de campo magnético daTerra.

Propagação da energia eletromagnética.

Como referi anteriormente, sendo a energiaeletromagnética uma perturbação física do éter luminífero–tensão longitudinal dos filamentos do éter global–. Omovimento da luz significa sempre uma deslocação do éterglobal; por muito pequena que seja a variação da situaçãono espaço.

Arrasto total por éter luminífero.

Movimento derivado da deslocação no espaço do éterluminífero o campo da gravidade. Tenhamos em contaque, para além do próprio movimento do éter global,existirá variação da tensão longitudinal e nãounicamente variação da tensão sa curvaturalongitudinal.

A propagação da luz a velocidade superior a *c*mantém-se para além da etapa de inflação do universo,visto que sempre que o éter luminífero se estámovendo, produz-se um efeito de arrasto total da luz;ou seja, a velocidade da luz é aditiva.

Movimento de onda mecânica sobre meio nãodispersivo.

A energia eletromagnética propaga-se como ondatransversal sobre as ondas de tensão longitudinal doéter global, incluindo tensão de curvatura longitudinal,

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como meio suporte ou éter luminífero.

Independentemente do movimento do éter luminífero,a intendidade do campo de gravidade afetará avelocidade da luz, quanto mais tensão maior será avelocidade da luz. Esta questão sobre se a velocidadeda luz é constante ou não, discute-se com detalhe nolivro da Mecânica Global.

Passará o mesmo com a tensão longitudinal do éterglobal. Pense-se que nos fenômenos da Astrofísica sepodem produzir grandes variações da tensãolongitudinal com pouca variação da curvaturalongitudinal dos filamentos do éter global.

Curvatura da luz e Efeito Merlin.

Outra característica ou propriedade da propagação daenergia eletromagnética no espaço é a produzida pelasimetria radial da gravidade. Há dois componentes dacausa atractis.

O mecanismo de transferência de energia do efeitoMerlin –Mercury-Lightning ou segunda componente daatractis causa– deve-se à velocidade da luz, e ésemelhante ao da primeira componente ou força degravidade da Lei de Gravitação de Newton.

Para um objecto, a energia transferida é proporcional àmassa, a sua velocidade e à velocidade de vibração dasondas longitudinais do campo gravitacional; no caso deluz, que será duas vezes quea a massa no repouso;porque a velocidade das ondas de luz e longitudinais docampo gravitacional, é a mesma. A explicação detalhadaestá no livro da Lei da Gravidade Global.

As implicações deste efeito são importantes na Física

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Global porque explicam a curvatura da luz pelas estrelase galáxias ou efeito de lentes gravitacionais.

Claro, trata-se de uma explicação alternativa à Teoria daRelatividade de Einstein. Não é a mesma coisa umadeslocação no espaço ou que o próprio espaço seexpanda ou contraia, sobretudo para a boa saúde dosneurônios!

O movimento da massa

A dança dos ondóns (The dance of the wavons)

A Mecânica Global definiu os ondóns como um novotipo de partículas. A massa física dos ondóns é oresultado da relaxação da diferença da tensãotransversal na estrutura reticular da matéria ou energiaeletromagnética mediante o movimento e o meio-novelo. O caso mais conhecido seriam os elétrons que

Lentes gravitacionaisAnel de Einstein-NASA

(Imagem de domínio público)

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neutralizam a carga do átomo.

Este tipo demovimentorefere-se àdeslocação noespaço dosondóns dentrodas suas órbitas,já que paramudar de órbitadesfazem-se asespirais que osformam egeram energia

eletromagnética. Depois voltam a criar-se as espirais,novelos ou caracolitos que formam os ondóns numponto espacial pertencente a outra órbita ou linhaglobudésica.

Os ondóns deslocam-se ao longo da sua órbita, comosemi-nós deslizante no éter global, como resultado dobalançar do núcleo do átomo para relaxar a tensãotransversal não relaxada ou eliminada com as espiraiscompletas criadas ou elétrons.

Movimento grego.

De todos os tipos de movimento, este é o mais normale quotidiano, pois refere-se à deslocação no espaço quetodos conhecemos das coisas.

O mecanismo que permite o movimento da massadenomina-se energia cinética e é ao que se referemprincipalmente as Leis de Newton e, do ponto de vistamais recente, o conhecido conceito de massa cinética

As órbitas dos elétrons(Microscópio olhológico)

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que se adquire com a velocidade, que afecta aconfiguração espacial da massa total.

O movimento da massa física é estranho, pois segundoa Mecânica Global a massa não é mais que uma espiral doéter global. Para se mover deverá existir um mecanismoque lhe permita mover-se ao longo do éter global –étercinético–, com a complicação de ser uma espiraltridimensional da mesma. Por outras palavras, omovimento da massa é como o de um nó corredio.

Deve notar-se que um precedente seria a Teoria dos Nósde Kelvin.

A massa física move-se através do éter cinético quasecomo uma bola se moveria entre lençóis, com aparticularidade de que a bola é feita dos mesmos fiosque os lençóis.

Gravidade de Newton e precessão anômala deMercurio –Efeito Merlin.

Como no caso das lentes gravitacionais no movimentoda luz, o primeiro componente da atractis causa produza força de gravidade de Newton.

A Lei da Gravidade Global acrescenta uma segunda causafísica da força da gravidade; trata-se do efeito Merlindevido à velocidade sobre o éter global ou sistema dereferência natural da energia cinética da massa –étercinético.

A precessão anômala das órbitas dos planetas tambémé produzida pela segunda componente da causa atractisou efeito Merlin.

Creio NASA confunde o alegado efeito Lense-Thirringcom efeito geodésico relativista de giroscópios em sua

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órbita do Sol –efeito Merlin– em sua interpretação dasobservações da sonda Gravity Probe-B. Consulte apágina molwick.com sobre Lense-Thirring e GravityProbe-B para mais informações.

NASA Gravity Probe-B(Imagem de domínio público)

NOTÍCIAS DE FÍSICA

Precessão e efeito de arrasto segundoEinstein

"A sonda espacial Gravity Probe-B, da NASAconfirmou com alta precisão duas prediçõeschave derivadas da Teoria da Relatividade Geralde Einstein: a curvatura do espaço-tempo emredor de um corpo e o chamado efeito dearrasto de marco, pelo que a Terra na suarotação torce o espaço-tempo."

El País 05-05-2011

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Arrasto da massa pelo éter cinético o movimentoinverso.

Este tipo de movimento poderia confundir-se com oanterior, mas do ponto de vista da física são muitodiferentes.

Não se trata de um movimento da massa sobre o éterglobal, que é o seu meio suporte, mas sim domovimento do éter global. Este movimento irá causarum arrasto parcial da massa física.

Um  exemplo esclarecedor deste tipo de movimentoseria a variação da situação no espaço do patinador degelo se pista de patinagem no movimento.

A melhor forma de entender este movimento é pensarno movimento inverso. Se a massa se desloca sobre oéter global –éter cinético– a certa velocidade pelaconfiguração espacial da sua massa física, moduladapela energia cinética adquirida; uma deslocação do étercinético terá um efeito sobre o movimento da massaem função da referida configuração espacial.

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3.c.2. A velocidade da luz

Conseguir delimitar o conceito de velocidade da luz, se éconstante ou não, o seu sistema de referência e as suasrelações com a massa, energia e gravidade é uma tarefacomplicada, ainda que algo mais simples depois dodesenvolvimento da Mecânica Global.

Tenho a sensação que o modelo físico atual é um puzzleresolvido parcial e incorretamente, no qual se forçou umaforma e tamanho de todas as peças, quando não são iguais.Algo parecido à quadratura do círculo. Assim que pararesolver o puzzle, primeiro há que recompor o aspecto realdas peças e começar desde o princípio.

Vejamos algumas considerações sobre o conceito davelocidade da luz a partir das diferentes perspectivas que nosproporcionam as equações ou relações básicas em queintervêm.

Relação entre espaço e tempo.

A Física Global considera o espaço e o tempo comoconceitos abstratos e absolutos.

Colocando de parte as ironias sobre as medições dosvalores axiomáticos e esquecendo-nos do paradigma atualda Física Moderna, digamos que o conceito de velocidade daluz para a Dinâmica Global é como o de qualquer outravelocidade, o espaço euclidiano percorrido numa unidadede tempo absoluto, com algumas particularidades.

Uma  experiência física com a velocidade da luz parademonstrar que existe a simultaneidade, contra o

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propugnado pela Teoria da Relatividade Especial de Einsteiné:

O Comboio da Bruxa sobre a existência dasimultaneidade.

Do ponto de vista da sobrevalorizada utilidade pelafilosofia da ciência, não se podem negar as vantagens deum espaço euclidiano e um tempo absolutos.

Velocidade da luz independente da sua fonte.

Das numerosas experiências ópticas e observaçõesempíricas depreende-se que a velocidade da propagação daluz é independente da velocidade da sua fonte.

A experiência que mostra claramente a independência davelocidade da luz em relação à sua fonte é:

O Efeito Sagnac, porque rebateu definitivamente a teoriabalística da luz.

Localmente, a velocidade da luz é constante eindependente da da sua fonte, entendendo por velocidadelocal a que cumpre as seguintes características:

Não alteração qualitativa nem quantitativa do meiosuporte o éter luminífero.

Deslocação medida desde dentro do seu meio suporte,ou seja, com origem de referência solidária com o éterluminífero no sentido do princípio de relatividade deGalileu.

Sobre esta afirmação não há nenhum problema visto quetodos estamos de acordo ainda que seja por distintosmotivos. A razão é que não é necessário aplicar astransformações de Lorenz, uma vez que nos encontramos

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num contexto puramente clássico.

A velocidade da luz é constante e independente da da suafonte ou objeto dentro do seu sistema de referêncianatural. Se medirmos a velocidade da luz na Terra teremosum valor; mas se medimos essa velocidade fora da Terra,por exemplo, do Sol, o valor tem que mudar; salvo quefaçamos algum truque de magia ou mudemos o conceitode velocidade, claro.

Independência condicionada da fonte da velocidadeda luz (meio suporte o éter luminífero)

Esta característica de independência condicionada dasfontes refere-se ao que se entende por fonte de luz; umobjeto quotidiano, um planeta e o seu campo gravitacionalou uma nave espacial. O erro que se comete normalmenteé generalizar o caso de um objeto solidário ao campo degravidade da Terra.

Um exemplo do argumento acima seria de pensar sobre afonte da velocidade de uma bala disparada em um trem. Seconsiderarmos as várias armas mover no trem ou opróprio trem, e se medir a velocidade de balas do trem emmovimento ou de fora.

No livro de Experiências de Física Global propõem-seexperiências científicas sobre os diferentes tipos da fonteda luz na Terra e no espaço.

Pelo contrário, eu não veria nenhum sentido se no espaçointerior de Plutão a luz se movesse à velocidade *c*,tivesse a mesma velocidade em relação ao Sol que a quetem quando viaja na Terra â velocidade *c* mas tambémem relação ao Sol.

É evidente que a velocidade da Terra e Plutão é diferente

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do Sol ou origem do sistema de referência usado noexemplo e que, em ciência, convém ser céptico em relaçãoà ajuda de feiticeiros ou bruxas nos cálculos porque, aindaque possam dar os seus frutos iniciais, a longo prazo sãocontraproducentes.

Uma coisa é transformar a velocidade quando se muda desistema de referência e outra transformá-la sem mudar desistema, pois, no exemplo proposto, o Sol é o sistema dereferência para ambos planetas.

O modelo da Mecânica Global afirma que a luz é uma ondatransversal de caráter mecânico sobre a tensão da curvaturalongitudinal do éter global. O sistema de referência naturalou sistema privilegiado da velocidade da luz é o campogravitacional por ser o meio suporte em que se desloca, nosentido de supor uma perturbação do mesmo e, portanto,ser arrastada totalmente.

Dito de outra forma, a velocidade da luz é aditiva emrelação ao seu sistema de referência natural ou sistema dereferência privilegiado. Em resumo, o campo de gravidadeé o éter luminífero, que é diferente do éter global.

Éter luminíferoPropagação de fóton

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Entre as experiências comentadas no livro de Experiênciasde Física Global que confirmam esta propriedade das ondaseletromagnéticas encontram-se:

Experiência de Michelson-Morley.

A nova experiência física no espaço Longínquo Michelson-Morley (LMM ou LISA)

Velocidade da luz constante ou variável.

Outro elemento a ter em conta é a distinta velocidade depropagação da luz com o meio e as suas condições; porexemplo, no ar depende mais da densidade, da pressão eda temperatura, e também não é a mesma na água ou nogelo. Se a gravidade é o meio suporte, estas variações davelocidade poderiam dever-se à gravidade interna do meioe, consequentemente, variações da intensidade do campode gravidade também deveriam afetar a velocidade da luz,seria algo como a tensão e a configuração espacial do éterglobal.

Independentemente das condições acima, pelasobservações da velocidade da luz sabemos que é constanteem cada meio ou, dito de outra forma, que muda com omeio. Daí que a Dinâmica Global afirme que a velocidade daluz muda com a densidade reticular e com a tensãolongitudinal do éter global.

A constância ou não da velocidade da luz discute-se, naperspectiva das Equações de Maxwell e de uma ondamecânica num meio não dispersivo, no apartado dePropriedades das ondas de luz ou fótons do livro da MecânicaGlobal e no das Equações de Maxwell citadas do livro daTeoria da Relatividade, Elementos e Crítica.

Efetivamente, as medições da velocidade da luz existem e

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parece que é constante no vazio, ainda que haja quetransformá-las adequadamente, inclusivamente algumaspessoas dizem que se mediu e é exatamente igual a299.792.458m/s.

Depois de ver a definição de metro atual, não tenhonenhuma dúvida da exatidão dessas medições. Note-se queo metro é 1/299.792.458 do espaço percorrido pela luznum segundo, relativamente falando, claro.

Há que ter em conta que, quando as observações não dãoo valor mencionado, se realiza uma transformaçãoassintótica das unidades de espaço, tempo ou de ambaspara fazer a velocidade de luz constante, já que a constânciada velocidade da luz no vazio é um axioma que se impõe apriori no modelo de relativista de Einstein. Suponho quese fosse tão constante não faria falta ajustá-lo. Estatransformação implica mudar quase todas as unidades doSistema Internacional de Unidades (SI).

Exemplos muito ilustrativos sobre sistemas de referência,medidas da velocidade e transformações são as explicaçõesclássicas e relativistas sobre o fenômeno da aberração estelarda luz.

Limite da velocidade da luz no meio e velocidademáxima.

Agora, a velocidade máxima num meio, por exemplo aágua, não impede que exista uma velocidade maior noutromeio. Da mesma forma, a velocidade da luz ou velocidademáxima no vazio varia com a densidade reticular e a tensãolongitudinal do éter global, que compõem o éterluminífero.

Mais ainda: a deslocação do éter luminífero nos processosde expansão e contração reticular não têm o mesmo limite,

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E = m c²

porque os mecanismos das deslocações são totalmentediferentes aos dos objetos materiais com massa, comovimos ao falar dos tipos de movimento.

Velocidade da luz como ponto crítico de mudança deestado de agregação.

A velocidade de luz é a máxima velocidade de um objetomaterial movendo-se através do éter global pelo próprioconceito do movimento grego da massa ou deslocaçãonormal das coisas. Ou seja, pelo mecanismo da energiacinética e sincronização entre a ressonância da massa e avibração do éter global, como veremos mais à frente noapartado sobre Física do movimento em gravidade.

O aspecto mais relevante da velocidade da luz é que supõeum limite físico para diversos estados de agregação damatéria, como a temperatura supõe um limite entre osestados físicos de água e gelo.

O mais conhecido é o da equação de Einstein –original doOlinto de Pretto– da transformação entre energia e massa:

No entanto, a Física Global, mostra comodeve entender-se esta equivalênciaquantitativa. Por um lado, a MecânicaGlobal diz-nos o que é a energia

eletromagnética e o éter luminífero e, por outro, como setransforma em energia elástica de deformação reversível ede tensão da curvatura longitudinal com a mudança deestado de agregação da massa.

Lei Gravitacional de Equivalência

g = [ c² * h * R / G ] * n

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Agora, a Física Global assume que a velocidade da luz évariável e isso conduz a que a equivalência quantitativa dafamosa equação se tenha que entender de forma dinâmicaou dentro do seu contexto gravitacional.

Esse contexto gravitacional é incluído pela Física Global nasua equação fundamental deduzida da Adivinha da Gravidadeou Experiência Gigachron:

[ g = E c/ G ] * n

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3.c.3. O que é a velocidade física da massa?

Uma definição do que é a velocidade física pode ser o ritmodo movimento. Recorde-se que o modelo físico da DinâmicaGlobal opera sobre o espaço de Euclides e o tempo absolutoou objetivo.

Logicamente, cada tipo de movimento terá a sua fórmula paracalcular o ritmo temporal da sua deslocação espacial ou quevelocidade existe com determinados parâmetros e equações,mas a definição de velocidade estará sempre relacionada com arelação entre o espaço percorrido e o tempo utilizado. Poroutras palavras, o conceito de velocidade física é um conceitoderivado da relação entre o espaço e o tempo.

Ao comentar os distintos tipos de movimento falei da Teoriada Inflação e da expansão e contração do universo e dapossibilidade de provocar velocidades muito superiores à daluz, pois esses fenômenos físicos não supõem uma deslocaçãosobre o éter global, mas sim do próprio éter global. Esteconceito de velocidade física contradiz claramente a Teoria daRelatividade de Einstein.

Do mesmo modo falei anteriormente de o que é a velocidadeda luz, e dos diversos movimentos que afetam a luz ou energiaeletromagnética.

Uma  terceira  categoria  dos  tipos  de  movimento  referia-se  àdeslocação da massa. Nesta categoria incluem-se a complexadança dos ondóns (the dance of the wavons), os movimentosmais conhecidos, como o movimento grego ou normal e adeslocação da massa devido à segunda componente da atractiscausa da força da gravidade pela simetria radial (Efeito Merlin)e, finalmente, o arrasto parcial da massa pelo éter global

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Éter globalConceito de massa física

(movimento inverso).

O efeito Merlin, (Mercury-Lightning), que explica com umanova e muito simples fórmula da aceleração da gravidadetanto a órbita de Mercúrio como a curvatura da luz, se verãono apartado Física do movimento na gravidade deste livro. Já oscálculos correspondentes às órbitas dos planetas do SistemaSolar se verão no apartado de Experiência de energia do livro daLei da Gravidade Global.

Além disso, falamos sobre a existência de dois tipos de éter,do campo de gravidade, massa e energia cinética ou éterglobal, eo éter luminífero, que é o campo de gravidade.

Na verdade, tudo o que precede contradizem a Física Moderna,especialmente a relatividade de Einstein.

Agora vou explicar omecanismo domovimento grego oudeslocação normal dosobjetos materiais oucoisas segundo as Leisde Newton da Dinâmica,mas dentro do novoparadigma da FísicaGlobal. Por outraspalavras, trata-se doconceito de velocidadeou do que é avelocidade física, domovimento oudeslocação da massa

através do éter global ou éter cinético, com uma teóricasimetria total ou sem a existência do campo de gravidade.

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Segundo a Mecânica Global a massa física é constituída porespirais ou curvas tridimensionais do éter cinético. Aoestabelecer a referida equivalência, unifica-se a energiaeletromagnética com a massa. Isto não é nada novo, pois aTeoria da Relatividade de Einstein já estabeleceu que a energia ea massa eram equivalentes; ainda que lhe faltou indicar qualera o elemento material suporte de ambas propriedadeselásticas.

Da mesma forma, em relação a o que é a velocidade física damassa, propõe que o movimento da massa se realiza como sese tratasse de um nó corredio ao longo do éter cinético.

Experiência caseira do cabelo.

Trata-se de comprovar que a ideia de um nó corredio compouca resistência ou atrito não é tão difícil como parece àprimeira vista.

Primeiro, arranca-se um cabelo comprido da cabeça comum pequeno esticão. Depois segura-se o cabelo com osdedos, separando-se os dois extremos.

Com uma caneta faz-se um caracol no meio do cabelo deforma a que a caneta fique presa entre os dois extremos docabelo.

Agora, pode-se comprovar como outra pessoa podedeslocar a caneta da esquerda para a direita e vice-versacom muito pouco atrito. Se acrescentássemos umavibração muito rápida do cabelo, seguramente a deslocaçãoda caneta seria ainda muito mais suave ou com menosatrito. Pode-se comprovar tendo vibradores, como asmodernas escovas de dentes ou máquinas de barbear nasmãos enquanto se seguram os dois extremos do cabelo.

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É complicado imaginar um mecanismo capaz de provocar odeslizamento de uma espiral tridimensional ao longo dosmesmos filamentos do éter global dos quais é feito. Há quesupor que os filamentos do éter cinético têm essa propriedadegraças à ressonância ou vibração da massa e à sua constantesincronização com o éter cinético.

Este deslizamento da massa será um dos elementos essenciaistanto do conceito da sua velocidade física.

Como a Física Moderna não sabe o que é a massa nem quemecanismos produzem o movimento, atribui à energia cinéticaa capacidade de produzir a deslocação da massa e,consequentemente, de ser esta a essência abstrata do conceitode velocidade física.

Antes de passar a descrever os elementos adicionais nadefinição da velocidade física da massa, queria recordarbrevemente o exemplo do fio utilizado na página sobre a Energiacinética do livro da Lei da Gravidade Global.

Exemplo do fio e da energia cinética.

O algodão seria o éter global, os fios os seus filamentos e amassa um novelo de fios de algodão.

A energia eletromagnética seriam pequenas torções dosfios que fazem com que o novelo seja maior e, além disso,se deforme em função da direção e sentido de absorçãodesses pequenos pedaços de fio.

Tal como o exemplo do fio, o mecanismo reticular da energiacinética é congruente com a fórmula da energia cinética, afórmula da velocidade e a equação da aceleração dos corposcom massa e, sobretudo, é perfeitamente compatível com oaumento da massa com a velocidade e a fórmula da Lei da

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Gravidade Global, que incorpora o citado Efeito Merlin.

O que é verdadeiramente notável é que o conceito de energiacinética se separa radicalmente do conceito de energiaeletromagnética ao integrar-se na massa. Uma  energiatransforma-se noutra e vice-versa com facilidade, masimplicam processos diferentes e estão suportadas por estadosde agregação da matéria distintos.

Entre os elementos do mecanismo reticular da energiacinética, que nos conduzem ao conceito e definição davelocidade física da massa podemos destacar os seguintes:

O éter global.

É a estrutura reticular da matéria e suporte da energiagravitacional, da cinética e da massa. Não obstante, nestecaso não teremos em conta a sua simetria radial ou, melhordito, esférica.

O éter cinético está em constante vibração longitudinalcom uma velocidade de propagação igual à velocidade daluz. Ambas velocidades dependerão das propriedadeselásticas do éter cinético e é de supor que mudem com asua densidade e a sua tensão longitudinal, de acordo comas equações de Maxwell. No livro da Mecânica Globalaprofunda-se este aspecto.

A massa.

Como comentei, está formada por espirais da redetridimensional dos filamentos do éter cinético. Por isso,também estará em constante vibração e sincronização coma mesma.

No exemplo recorrente do fio, a massa seria o novelo dealgodão, algo parecido a um nó; definitivamente, pode-se

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falar de uma Teoria dos Nós, embora não gosta exatamente ateoria de Lord Kelvin.

A massa da energia cinética.

A absorção de energia eletromagnética pela massa implicaa incorporação de uma parte dos filamentos do étercinético à espiral da massa.

Essa incorporação provocará uma ligeira deformação doconjunto da massa porque a elasticidade os laços defilamentos e o equilíbrio interno; ou seja, a existênciamaterial de energia cinética será o aumento da massa total–massa cinética equivalente– que irá causar mudanças naconfiguração espacial da massa total.

O que é a velocidade física e como se produz?

A configuração espacial da deformação da massa será acausa da velocidade. Só a configuração simétrica em todasas direções produziria um movimento nulo em relação àéter cinético ou sistemas de referência natural ouprivilegiada.

Éter cinético e massaMecânica reticular da energia cinética

Isto se deve à continua vibração e sincronização da massacom o éter cinético e ao jogo de forças elásticas que seproduz pela curvatura dos filamentos que supõe aexistência da massa. Se a resultante dessas forças não énula, começariam os mecanismos de velocidade física da

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massa.

Encontram-se mais detalhes deste mecanismo no apartadode Física do movimento com gravidade.

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3.d) Conceito e definição de força

Como se deduz dos comentários às Leis de Newton dadinâmica, o novo paradigma da Física Global aprofunda osconceitos de força e aceleração. Esses conceitos estarãorelacionados com os tipos de movimento que se definiram.

força / massa = aceleraçãoN / kg = m / s²

Já não é possível estabelecer uma definição de força tão rígidacomo a da segunda Lei da Força ou Lei Fundamental da Dinâmicade Newton. Em primeiro lugar porque o conceito e tipos demovimento não estão sempre relacionados com a massa e, emsegundo lugar, porque existem distintos tipos de energia oupropriedades da estrutura reticular da matéria ou éter global.

Também não se pode argumentar que os efeitos dos novostipos ou classes de força sejam marginais, pois se encontramem todos os processos físicos e, ainda que quantitativamentepossam parecer não significativos pela ideia tradicional dopequeno desvio da luz ao passar próximo das estrelas ou apequena variação da órbita de Mercúrio, não é certo que nãosejam importantes.

Em economia, física ou qualquer outra ciência sempre se poderealizar uma análise parcial, mas há que ser consciente daslimitações dessas análises para não interpretar mal o modelousado.

Nos processos físicos de movimento não só está presente aenergia cinética consequência de uma força originada pelaenergia eletromagnética e energia potencial gravitacional,como também novos tipos e classes de força e energia devido

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ao movimento do éter global, como os denominadosfenômenos de expansão e contração do espaço no âmbito daAstrofísica e os movimentos dos átomos e elétrons.

O conceito de força ou resultante de força encontra-se ligadoà massa e à aceleração pela Lei Fundamental da Dinâmica deNewton, no entanto eu posso entender isso melhor se associoo conceito de força à energia. Neste sentido, o conceito deforça refere-se à energia aplicada num ponto ou àpossibilidade da sua aplicação num ponto do espaço nosdenominados campos de força.

Matematicamente pode dizer-se que força é a derivada parcialda energia em relação ao espaço, pois se fazemos a integral daforma realizada ao longo de um espaço determinado dá-nos aenergia. Aqui haveria que ter em conta os comentáriosrealizados no livro da Lei da Gravidade Global sobre a definiçãode energia e o problema com as suas unidades e dimensões.

Com esta perspectiva apareceria um conceito mais amplo deforça com novos tipos de forças na medida em que apareçam

Jet Nebula Carina Retocado - NASA(Imagem de domínio público)

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novos tipos de energias. As classes de energia estarão, por suavez, associadas aos tipos de movimento que vimos numapartado anterior.

Por exemplo, um tipo de força que provoca a expansão econtração do universo seria a causada pela energia elásticaacumulada na massa com o mecanismo da sua criação oucompressão do éter global.

Outro novo tipo de força será também derivado da energiapotencial gravitacional, esta classe de força seria a responsávelpela curvatura da luz e a precessão do periélio de Mercúrio.No caso da órbita de Mercúrio e de qualquer massa emmovimento de queda livre, para além da força da gravidade deNewton, a nova força gravitacional depende da velocidade damassa, em concreto da sua energia cinética.

O fato de que a força de gravidade tenha uma componentederivada da velocidade não alteraria o conceito de força, poisnão deixa de ser uma força da mesma natureza que acontemplada pela Lei da Gravitação Universal de Newton. E nãoaltera nem o espaço nem o tempo, como propõe a Teoria daRelatividade de Einstein.

Consequentemente, ou se criam outros conceitos físicos outorna-se necessário modificar o conceito de força, tornando-oparcialmente independente da massa e aproximando-o domovimento e da energia nas suas diversas manifestações.

Falando de novos conceitos de força, algo parecido faz aTeoria da Relatividade Geral com o continuum espaço-tempo e agravidade  como  efeito  geométrico.  Um  inconvenienteimportante da tentativa relativista é que é incorreto e outroainda é que, mais do que ajudar com os novos conceitos, oque faz é desfigurar os conceitos básicos da realidade física edo raciocínio lógico.

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A definição de força e outras magnitudes físicas na MecânicaQuântica ignoram-se abaixo de determinados níveis deconhecimento, utilizando, com certa razão neste caso, oPrincípio da Incerteza. Isto é, a Mecânica Quântica começa a utilizaros conceitos de força e energia a partir de certos níveis deagregação macroscópica e descrições puramente estatísticas darealidade observada, com justificações e argumentos mais doque duvidosas.

A Wikipédia propõe a definição de força como qualquerinteração entre dois ou mais corpos. Esta definição de forçaagrada-me por ser genérica, mas tem o problema da definiçãode corpo, pois a mesma Wikipédia assinala mais à frente que aforça gravitacional afeta todos os corpos. Seguramente é umadefinição de força em consonância com a Primeira Lei deNewton ou Lei da Inércia.

A Wikipédia menciona os quatro tipos ou classes de forçasfundamentais como aquelas que não se podem explicar emfunção de outras mais básicas. As forças fundamentais são:

Força gravitacionalForça eletromagnéticaForça nuclear fracaForça nuclear forte

Parece que neste artigo da Wikipédia ainda não se incluiu aunificação realizada da força eletromagnética e a nuclear fracana denominada força eletrofraca.

Como sabemos, a Mecânica Global unificou a forçagravitacional com a interação eletromagnética e afirma que asforças nucleares forte e fraca têm natureza semelhante à docampo gravito-magnético no conjunto do átomo. Por outraspalavras, existiria uma única força fundamental que seria a

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força da elasticidade reticular.

Para além de conseguir a unificação dos quatro tipos de forçasfundamentais, a força reticular explicaria as novas classes deforças definidas pela Mecânica Global, como as que provocam aexpansão e contração do universo ou a já citada forçagravitacional adicional do efeito Merlin –Mercury and light.

Uma definição de força mais apropriada e mais geral que aoferecida pela Wikipédia seria, a meu ver, a manifestação de umponto no espaço de qualquer tipo de energia. Claro que, se se querfalar de campos de forças, pode alargar-se o conceito de forçaà possibilidade de manifestação pontual da energia.

Note-se a relevância do um ponto no espaço na nova definição deforça.

Uma  vantagem  desta  definição  de  força  é  que  simplificou  oconceito de força ao associá-lo à definição de energia e aosseus tipos. Da mesma forma, a Dinâmica Global libera adefinição de força da sua relação com a massa ou os corpos aque se refere a Wikipédia, em concordância com a definiçãode massa e outros estados de agregação do éter global nomodelo da Mecânica Global.

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Galáxia espiral NGC 1309NASA

(Imagem de domínio público)

3.e) Definição de aceleração física e velocidade

O conceito ou definição de aceleração física é muito simples,pois é a variação da velocidade por unidade de tempo. Nomodelo da Dinâmica Global, com um espaço euclidiano e umtempo absoluto, o conceito simplifica-se bastante; se bem queaparecem novos tipos de movimento como vimos noapartado correspondente.

Na verdade, o éter global suporta o campo de gravidade, aenergia cinética e a massa; portanto, esses nomes podem serusados alternadamente. Os diferentes nomes ajudar o cérebroa lembrar das muitas propriedades de éter global.

Existe um problema com o conceito de aceleração físicadevido à Teoria da Relatividade e ao seu Princípio de Equivalênciaem relação ao tempo e à própria relatividade do espaço.

O Princípio da Equivalênciada Relatividade Geral diz quenão se pode distinguir entreos efeitos da aceleração dagravidade e a aceleração físicapor outros motivos. No livroTeoria da Relatividade, Elementose Crítica, uma seção é dedicadaa discutir os erros desteprincípio, especialmente noexemplo mental –nãoexperimento–, do elevadorem que se baseia.

Em particular, o livro afirma:“No entanto, neste exemplo, o elevador não funcionará para

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luz ou por uma pessoa e um giroscópio, porque nenhum dostrês iria ser atraído para a força da gravidade. ”

À margem do exemplo anterior, é certo que, de um ponto devista físico, esses conceitos têm muitos elementos em comume é primordial entender as características de ambosmovimentos com aceleração para estabelecer quando secomportam igual e em que se diferencia uma aceleração físicade outra. E, se for possível, fugir de princípios físicosartificialmente impostos em vez de respeitar os fatosempiricamente observados.

Vejamos o seguinte exemplo:

Bosque encantado.

Pensemos num espaço com árvores por aonde vamospasseando. Será um passeio agradável se não há muitasárvores que continuamente nos impeçam de andar. Poroutras palavras, existirá uma determinada densidade deárvores inata e independente do observador nesse bosque.Sem dúvida, outros bosques podem ser mais ou menospovoados.

Agora vamos ao bosque fazer footing, notaremos quetemos que ter mais cuidado do que quando passeávamospara não chocarmos com as árvores. Quanto mais rápidoandemos, mais povoado nos parecerá o bosque, ou seja, aaceleração física muda a densidade subjetiva de árvores nobosque.

Pensemos agora, mas só por um momento, que somosgigantes e vamos lanchar ao bosque encantado,seguramente nos voltará a parecer que o bosque está maispovoado do que no primeiro caso.

Da mesma forma, mas operando ao contrário, poderíamos

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encontrar três bosques diferentes em relação à suadensidade de árvores, mas que a densidade sentida porcada observador fosse exatamente a mesma.

O trabalho científico neste caso não está em manter essaconfusão aparente dos bosques com definições relativas,consequência da natural subjetividade dos nossos sentidos.

Também não consiste na definição de um sistema demedidas diferente para cada situação, de forma a que sejaimpossível ter uma ideia intuitiva da realidade, por obrigar-nos a estar mudando continuamente de unidades. E muitomenos obrigar-nos a fazer cálculos de equações comtensores como se estivéssemos em qualquer bosqueperdido do universo para dar um pequeno passeio pelobosque ao lado de casa.

Este exemplo do bosque encantado ajuda-nos a entender aequivalência parcial entre gravidade e velocidade, ou entrevariações no campo de gravidade e a aceleração ou variação davelocidade.

Como veremos mais à frente ao falar do movimento comgravidade, a frequência de ressonância da massa muda com agravidade e com as variações na velocidade ou aceleração pôro mecanismo no movimento sobre o éter gravitacional ocinético.

A relação típica entre aceleração física no éter global e aaceleração da gravidade é de física elementar uma vez que oefeito mais notório da gravidade é uma aceleração centrípetapor definição, ou seja, uma força por unidade de massa quesofre um objeto dirigida ao centro do campo de gravidade deoutro objeto.

As unidades físicas da definição da aceleração da gravidade

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têm correspondência com a aceleração. Matematicamentepode dizer-se que o conceito normal de gravidade é um casoparticular da aceleração abstrata. No entanto, além daconstante G e suas unidades, é necessário incluir um outrotermo –com a suas unidades–, na fórmula da gravidade pararecolher o efeito da velocidade em relação a o éter cinético.

Ao mesmo tempo, de um ponto de vista físico, pode-seafirmar que a aceleração consequência da existência dagravidade é devida à elasticidade da estrutura reticular damatéria ou éter gravitacional e sua simetria radial.

Além disso, como se repetiu em várias ocasiões ao longo destelivro, a aceleração devida à gravidade é consequência das duascomponentes da atractis causa que gera a força global dagravidade. Ou seja, não há distorção do espaço nem dotempo, só de algumas teorias físicas.

Casos interessantes de aceleração devida à força da gravidadeglobal são:

Por vezes, de acordo com a definição da aceleração dagravidade, esta pode ser nula por se compensar o efeito dedois campos gravitacionais, mas o fato de não existircurvatura longitudinal dos filamentos do éter gravitacionalnão significa que a tensão longitudinal do éter global não émaior que o normal no referido ponto.

Para a órbita dos planetas, a Lei de Gravitação Universal deNewton proporciona-nos as relações entre inércia ou forçade aceleração centrípeta que têm que existir para conseguiruma órbita estável no caso de órbitas planetárias.

Contudo, o pequeno desvio da precessão anômala dosplanetas só é explicado por Paul Gerber, pela RelatividadeGeral, com a sua habitual complicação matemática e falta

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de sentido físico, e pela Dinâmica Global com o efeitoMerlin –em ordem cronológico, todos os três com amesma fórmula e diferentes teorias físicas.

Com a velocidade a massa aumenta tanto na presençagravidade ou não; mas só com gravidade existem tambémvariações intrínsecas da força de gravidade por unidade demassa, consequência da maior interação gravitacional coma velocidade explicada no efeito Merlin.

As variações da força da gravidade a que se refere o efeitoMerlin são diferentes tanto das derivadas da variação dadistância como da variação da massa na fórmula dagravidade de Newton.

Outro aspecto relevante do desenvolvimento da teoria dagravitação é a força que produz a curvatura de luz empresença de uma massa. Este fato, curiosamente dependedo dobro da força de aceleração da gravidade de Newton,como reconhece a Relatividade Geral, justificando em umadeformação do espaço devido à energia.

Por a Física Global, a causa de que a curvatura da luz seja odobro deve-se ao efeito Merlin ou segunda componente dacausa atractis, explicado no livro da Lei da Gravidade Global.

A Relatividade Geral indica que, num caso como no outro, adistorção do espaço é devido à energia total, ou seja,parece que a gravidade é realmente dita distorção. Porconseguinte, o raciocínio é perdido, e não é claro que aforça da gravidade é dupla tanto para a energiaeletromagnética como cinética, mas não para a energiaequivalente à massa normal. Este aspecto é fundamentalpara a compreensão dos mecanismos de movimento éterglobal, com ou sem gravidade.

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A Física Global baseia-se no Princípio de Conservação Globalque, como o seu nome indica, supõe uma equivalência maisgeral que a da Teoria da Relatividade, por incluir a gravidadejuntamente com a massa e a energia. Não obstante, é diferentee está mais em linha com a extensão do clássico Princípio deConservação da Energia.

Pelo contrário, em relação às variações da gravidade e àaceleração física do movimento sobre o éter gravitacional,cinético ou global, a equivalência é mais restrita; pois nãochega a supor uma identidade entre os conceitos de aceleraçãoe gravidade e muito menos a atribuir-lhe efeitos temporais anenhuma delas.

A equivalência global considerada baseia-se na unificação dasforças fundamentais pela Mecânica Global e nos efeitosenergéticos da velocidade física, da aceleração e da gravidadesobre a massa; estudados pela Lei da Gravidade Global e daDinâmica Global.

No exemplo do bosque encantado, é equivalente que haja maisárvores ou que nos desloquemos nós ou, ainda melhor, que obosque se desloque até nós; para o que aqui nos interessaanalisar, os três casos são indistinguíveis. Mas o número deárvores é diferente se sabemos fazer o cálculo.

Finalmente, independentemente de não atribuir efeitostemporais nem à gravidade nem à velocidade física, a DinâmicaGlobal ao explicar a órbita de Mercúrio e a curvatura da luzcom o efeito Merlin torna desnecessário o princípio físico deigualdade entre massa inercial e massa gravitacional tanto daMecânica Clássica como da Teoria da Relatividade.

A definição da massa na Mecânica Global baseia-se na suarealidade física e não no seu comportamento inercial ougravitacional. A massa física é única de acordo com a Mecânica

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Global e o comportamento da massa depende das forças eenergias com as quais interatua.

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3.f) Mecânica do movimento uniforme e acelerado

Vimos, ao falar do movimento em geral, as características epropriedades da velocidade da luz ou energia eletromagnética.

Nós também apresentamos a origem, significado e suportematerial da energia cinética relacionado com a velocidadefísica da massa sobre a estrutura reticular da matéria, étercinético ou global.

A rotura da simetria total pela massa ao criar o campogravitacional devido à energia potencial gravitacional supõedois tipos de efeitos sobre a mecânica do movimento físico:

Aceleração da queda livre dos corpos, correspondente àLei da Gravitação Universal de Newton, que operará deacordo com a segunda Lei de Newton ou deproporcionalidade da força, massa e aceleração; tendo emconta o aumento de massa com a velocidade.

A principal diferença entre movimento físico com asimetria total e o movimento acelerado de queda livre éque a energia cinética é trazida pela energia potencialgravitacional no segundo.

O efeito Merlin ou segunda componente da atractis causa,tratado no livro da Lei da Gravidade Global, que explica oefeito da curvatura da luz nas lentes gravitacionais e aprecessão anômala das órbitas dos planetas.

Agora vamos aprofundar o significado de física da energiacinética como causa direta do movimento e o funcionamentoda mecânica da velocidade física e a aceleração da massa come sem gravidade.

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No apartado Movimento com gravidade veremos que a mecânicado movimento físico da massa com a simetria radial dagravidade é igual ao de simetria total com a adição da forçaintrínseca da gravidade, que tem duas componentes.

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3.f.1. Física do movimento sem gravidade

Neste apartado vamos estudar a mecânica do movimento doscorpos com massa numa física teórica de simetria total daestrutura reticular do éter cinético.

Vejamos as diferentes situações da massa e da energia cinéticaem relação à velocidade e à aceleração física.

Repouso.

A massa total é a massa em repouso mais massa cinética –massa equivalente à energia cinética–; mas, neste caso, aenergia cinética é zero.

Estamos sempre falando de um modelo de espaçoeuclidiano, tempo absoluto e com velocidades medidas emrelação ao sistema de referência natural ou éter cinético.

O éter cinético ou global encontra-se em constantevibração e sincronizada com a ressonância da massa.

A velocidade física privilegiada é zero ao estar a massa emrepouso em relação à éter cinético –sistema natural dereferência da energia cinética–. A energia cinética é nula e,portanto, existe equilíbrio do jogo de forças tridimensionalna interação entre o éter cinético e a massa, dada a simetriatotal do éter global da nossa hipótese.

Ainda que não haja movimento físico da massa sobre oéter cinético, se se muda o sistema de referência haverámovimento relativo, mas a massa física não terá mudado ea energia cinética continuará sendo nula. Isto é, omovimento relativo não expressa devidamente a realidade

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física subjacente. É como quando se anda de carro eparece que as árvores se deslocam.

A massa em repouso ou movimento nulo(Sistema de referência natural)

Física do movimento retilíneo uniforme.

Depois de uma aceleração instantânea ou de aceleraçãodurante um período de tempo concreto podemos definiruma etapa física de movimento retilíneo uniforme.

Agora existe certa quantidade de energia cinética,proporcionada pela força que produziu a aceleraçãomencionada. A massa física ter-se-á deformado ou variadoa sua configuração espacial ao absorver a energia; e terá umformato elipsoidal como a da figura. Esta absorção edeformação espacial da massa global é a essência daenergia cinética.

Consequentemente, o conceito de aumento da massarelativista –independentemente do seu formalismomatemático– só é correto quando se utiliza o sistema dereferência natural do movimento físico ou éter cinético.

Continuando com o caso de simetria total, a vibração doéter global estará sincronizada com a vibração ouressonância da massa, dado que a massa é constituída porfilamentos do éter global.

A interação da massa em movimento com o éter cinético

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provocará forças pela sua tendência natural para reverterao estado de simetria total; agora, a configuração espacialda massa já não tem a simetria da figura da massa emrepouso ou, por outras palavras, o jogo de forçasinicialmente não dará uma resultante nula como no casodo repouso.

A vibração ou energia interna ambos os fios de massacomo do éter cinético –linhas vermelhas na figura– afetaráa função do ângulo e ponto de contato. Podemos analisarnestes termos; mas, na verdade, é um processo interno,porque acreditamos que a massa é composta por laços defilamentos do éter cinético.

Continuando a análise da figura, a troca de energia serámaior no lado direito do ponto de contato visíveis, e amassa se move para a esquerda. Ao mesmo tempo, omovimento para a esquerda produzira a maior resistênciamovimento a maior velocidade da massa.

Consequentemente, as forças se equilibrarão pela mecânicado movimento da massa, já que esta aumentará a tensãodos filamentos das espirais no sentido do movimento.Tudo isso, tendo em conta o total de efeitos nas trêsdimensões do espaço euclidiano.

Da mesma forma, a troca de energia total é zero porque asforças –setas verticais– são iguais, mas opostas. Porconseguinte, quando a velocidade, equilibra a troca deenergia acima mencionado, começará o movimentouniforme na ausência de outras forças.

Enquanto a energia cinética não sofrer nenhuma variação,a velocidade continuará com movimento uniforme, que éconsistente com a Lei da Inércia de Newton.

Por outro lado, o movimento físico faz com que a massa

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Éter cinéticoEquilíbrio dinâmico das forças elásticas

alcance a próxima vibração dos filamentos do éter cinéticoum pouco antes do que se estivesse em repouso e assimsucessivamente. Por outras palavras, a frequência daressonância da massa será maior do que no estado derepouso.

Desta forma, afrequência deressonância damassa, aumentadapela mecânica físicado movimento,continuasincronizada com osfilamentos do éterglobal. Ou seja, o movimento físico sobre o éter global é omecanismo de equilíbrio da ressonância da massa e do éterglobal ou da sua sincronização.

A frequência da ressonância ou vibração da massaaumentou com a velocidade sobre o éter global; masparece que não se altera o tempo neste caso, a não ser quese defina precisamente em função da referida frequência,como faz a Teoria da Relatividade de Einstein.

Física do movimento retilíneo com aceleração.

A aceleração física do sistema de referência natural do éterglobal implica um aumento da energia cinética. O processoé semelhante ao caso anterior de movimento retilíneouniforme naquilo que tem de mudança ou aceleração emrelação ao estado de repouso.

O aumento de energia cinética implicará um maioraumento e maior deformação da massa. Da mesma forma,a maior velocidade provocará um aumento da ressonância

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da massa para sincronizar-se com o éter cinético.

Neste caso, o tempo não é alterado.

No entanto, na Teoria da Relatividade de Einstein o quedetermina a unidade de tempo relativo é a velocidade e aaceleração provoca mudanças nessa unidade.

Com estas características do modelo sobre o movimento, seriaimediato saber o tamanho de uma retícula do éter cinético oglobal, se ele está diretamente relacionada com a frequência deressonância da massa.

Não surpreende que a velocidade máxima da massa é avelocidade de transmissão da tensão longitudinal de étercinético –igual à velocidade da luz– porque nessa velocidadeseria em um nível de energia associado com c², que envolveum limite físico.

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3.f.2. Física do movimento com gravidade

Este apartado estuda uma característica importante domovimento sobre a estrutura reticular da matéria, éter cinético,gravitacional ou global com a simetria radial da gravidade, emcontraposição à física do movimento teórico sobre o éterglobal com simetria total que se estudou na página anterior.

Refiro-me ao efeito Merlin, que provoca a curvatura da luzpelas lentes gravitacionais e o pequeno desvio das órbitas dosplanetas em relação ao previsto pela Lei da Gravitação Universalde Newton; explicados ambos fenômenos naturais pelaRelatividade Geral de Einstein com as suas equações de campo ea sua distorção do espaço e do tempo. No entanto, o primeiroa explicar a precessão anômala de Mercúrio era Paul Gerber,com uma fórmula idêntica.

A importância desta característica física radica em que não sóé compatível com a constituição da massa, a energiaeletromagnética e o modelo da Mecânica Global em conjunto,como também o reforça ao mesmo tempo. Dito de outraforma, a nova explicação da mecânica do movimento emgravidade evidencia a incorreção da mecânica relativista.

Como no movimento sem gravidade, esta secção não detectouqualquer razão para pensar que o tempo eo espaço sãorelativos, mas muito pelo contrário. Ou seja, as razõesmecânicas por relógios atômicos estão fora de sincronia como movimento e da gravidade são explicados.

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3.f.2.a) Dinâmica do movimento da luz

Independentemente da descrição do movimento ondulatório edas Leis de Maxwell, o movimento da luz mostra umapequena variação angular ao passar próximo das estrelas oucurvatura da luz. O efeito de lentes gravitacionais ajuda aentender a natureza da energia eletromagnética.

As características da propagação da energia eletromagnética daluz no éter luminífero –campo de gravidade– foram abordadasno livro da Mecânica Global e, por outro lado, a demonstraçãomatemática da curvatura da luz realiza-se no apartadoExperiências de energia do livro da Lei da Gravidade Global. Oúltimo livro contém uma discussão detalhada sobre a teoria dagravitação da massa, energia eletromagnética e energia cinética.

Lei da Gravidade Global

A Lei da Gravidade Global são uma fórmula matemática simpleque reúne as implicações do efeito Merlin ou segundacomponente da atractis causa sobre a Lei da Gravitação Universalde Newton. Em resumo, a fórmula adiciona a energia cinéticana interação gravitacional.

Conceitualmente, observa-se que a massa global do objeto emmovimento não aparece na fórmula porque deveria aparecerem ambos lados da equação; ou seja, um aumento da massaglobal não alteraria a órbita dos planetas nem a velocidade de

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queda livre doa corpos se não fosse por o fator de correçãointroduzido devido ao duplo efeito gravitacional da massacinética –massa equivalente à energia eletromagnéticatransformada em energia cinética–, que provoca um aumentoda força de gravidade por unidade de massa.

Para o caso da luz haveria que colocar essa equação emtermos de energia, mas seria totalmente equivalente àapresentada, dado que a massa não é mais do que um tipo deenergia elástica ou estado de agregação do éter global ougravitacional.

Logicamente raciocínio vai se referir a energia eletromagnéticaem vez de cinética. Para o caso da luz, como a sua velocidadeé igual à das ondas gravitacionais –propagação da tensãolongitudinal do éter gravitacional–, a interação gravitacionaldevida à velocidade será exatamente o dobro que a da massa;o mesmo resultado que o eclipse do Sol de 1919 e o queoferece a mecânica relativista alterando o espaço em função daenergia.

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3.f.2.b) Física da queda livre dos corpos

De acordo com a Wikipédia, o movimento de queda livre doscorpos é aquele que só é afetado pelas forças da gravidade. Sebem que também se fala de queda livre nos casos demovimento com distorção do espaço e do tempo devidos àenergia gravitacional na Relatividade Geral.

A Dinâmica Global explica o desvio físico no movimento dequeda livre em relação ao previsto pela Lei da Gravitação deNewton de forma alternativa à Teoria da Relatividade deEinstein e mantendo os princípios de espaço euclidiano etempo absoluto e, claro, sem utilizar nenhuma dimensãoartificial nem mudanças na realidade física para cadaobservador.

A demonstração matemática da precessão anômala deMercúrio com a fórmula da Lei da Gravidade Global também seencontra no apartado citado anteriormente de Experiência deenergia.

Esta particularidade da física de queda livre expõe-se de formasimples com base nos seguintes pontos:

Massa de repouso no campo de gravidade.

O éter gravitacional encontra-se em constante vibração esincronizada com a ressonância da massa.

Logicamente, quanto maior for a tensão da curvaturalongitudinal do éter gravitacional, mais rápida será a suavibração e também frequência de ressonância da massa.

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Na realidade física mais intuitiva, o que se produz é umaumento da intensidade do campo gravitacional, que teriaas mesmas consequências que as mencionadas na seçãoanterior sobre o movimento sem gravidade.

O tempo não parece que sofra nenhuma aceleração ouaumento do seu ritmo absoluto, salvo que se meça emfunção da ressonância da massa como faz a mecânicarelativista, mas não é o caso do modelo físico da FísicaGlobal.

A energia cinética e a velocidade da massa física.

No apartado 3.c.3.Velocidade física da massa comentaram-seos elementos que intervêm na definição da velocidade damassa. Em particular, o conceito de massa na MecânicaGlobal e o suporte material da energia cinética.

Movimento dos corpos com massa com simetria total.

As particularidades comuns do movimento sobre o éterglobal ou cinético com simetria total trataram-seinicialmente no apartado sobre Física do movimento semgravidade.

A energia cinética é a que causa a mecânica do movimentoda massa numa teórica simetria total do éter global e que,como veremos, também afetará o movimento de quedalivre dos corpos que estamos estudando.

Em concreto, expliquei os diversos estados de movimentoda massa, repouso, movimento uniforme e aceleração,juntamente com o significado ou função dacorrespondente energia cinética associada aos mesmos. Poroutras palavras, a mecânica do movimento como respostaà massa cinética e a sincronização da ressonância da massacom a vibração do éter global nas mudanças de velocidade

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da massa.

Movimento de queda livre na Mecânica de Newton(Simetria radial)

Este movimento é semelhante à deslocação com simetriatotal quando a força aplicada é a força da gravidade deNewton. Esta força é a primeira componente da atractiscausa na Lei da Gravidade Global.

A particularidade de aumento da massa com a velocidadederivada da massa relativista não afetaria a aceleração; poisa gravidade de Newton aumentará na mesma proporçãoque a massa. Anteriormente neste livro e no livro da Lei daGravidade Global comentou-se que este aumento da massacom a velocidade é correto sempre que a velocidade semeça em relação ao sistema de referência natural ouprivilegiado –éter gravitacional ou global.

Éter gravitacionalMecanismo de queda livre dos corpos

Segunda componente física da atractis causa ou efeitoMerlin.

O efeito se produz em qualquer deslocação da massa físicaatravés do éter global com simetria radial. Por outraspalavras, aparecerá nos casos da gravidade de Newtononde, além disso, exista movimento da massa em relaçãoao sistema natural de referência.

Já só falta explicar porque é que o desvio é menor no caso

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do movimento de queda livre dos corpos do que nomovimento da luz.

A diferença entre o movimento com gravidade da luz edos corpos com massa é relevante porque, apesar deexistir, ambos desvios em relação à Lei de Gravitação deNewton explicam-se com a mesma fórmula e a mesmaargumentação. O efeito Merlin deve-se ao aumento dainteração gravitacional devida à velocidade e a energia –cinética ou eletromagnética– la quantifica em ambos oscasos.

A quantificação é dada pela energia cinética porque estaimplica um movimento da massa global e, tendo em contaa sua velocidade, supõe uma energia equivalente à energiaeletromagnética ou gravitacional necessária para alcançar areferida velocidade desde a situação inicial de repouso noseu marco de referência natural ou éter gravitacional.

Por outras palavras, a segunda componente da atractiscausa ou efeito Merlin sobre a massa global é igual à forçada gravidade de Newton sobre a massa cinética ouaumento da massa em repouso devido à velocidade; já quea força de gravidade sobre a energia eletromagnética édupla. Uma parte compensaria o aumento de massa com avelocidade, mantendo a força de gravidade por unidade demassa, e a outra produziria um aumento na força degravidade por unidade de massa.

Também será afetada a energia potencial gravitacional,como se discute no apartado sobre a Energia potencial dolivro da Lei da Gravidade Global.

Em definitivo, como a força de gravidade global porunidade de massa aumentará, a órbita dos planetas e, geral,o movimento de queda livre dos corpos com massa será

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afetado.

Por outro lado, a Relatividade Geral utiliza a energia cinéticaadicional –ou energia em geral– para alterar o espaço outempo, dependendo do sistema de referência usado; demodo a que os seus cálculos são consistentes, mas não fazmuito sentido.

A proporcionalidade entre força, massa e aceleração mantém-se na modelo da Física Global, mas há que ter em conta osaumentos intrínsecos da massa e da força da gravidade globalcom a velocidade, para além da diminuição da força dagravidade com a distância.

Outro aspecto importante é a incapacidade para determinar aConstante  de Gravitação Universal,  quando  a  velocidade  emrelação ao éter gravitacional não é conhecida. Por exemplo,como na Terra haverá sempre uma energia cinética comum atodos os objetos no planeta e o planeta, a segundacomponente da atractis causa será incluída na Constante deGravitação Universal.

A seção do paradoxo relativista do Último Golfinho no livro daAstrofísica e Cosmologia Global discute em detalhes aimpossibilidade mencionado e as consequências sobre asórbitas planetárias de diferentes hipóteses sobre o étergravitacional.

Além disso, existe um projeto para medir a Constante deGravitação  Universal  no  espaço.  De  acordo  com  a  nossaanálise, várias medições com diferentes velocidades elocalizações, poderia permitir a determinação do movimentorelativo do Sol em relação ao éter gravitacional no qual semove.

Além disso, as medições na Terra também podem determinar

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esta constante usando sua marcha anual, mas é duvidoso que aprecisão da medição é suficiente. Talvez uma análise ad hocdas medições feitas na experiência Gravity Probe-B emdiferentes períodos da sua duração poderia fornecer algunsresultados.

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3.f.2.c) Física do movimento normal dos corpos emgravidade

Quando na queda livre dos corpos acrescentamos outrasforças, a energia cinética do conjunto pode fazer com que ocorpo não se desloque para a massa que gera o campo degravidade. A direção e sentido do movimento dos corposdependerão da configuração espacial da massa global doobjeto em movimento e do éter gravitacional, cinético oglobal. A força resultante da consequência do intercâmbio deenergia, dadas as configurações espaciais referidas, será a causado movimento.

Éter gravitacional e a massa cinéticaCoração enfeitiçado

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Na figura do coração enfeitiçado pode observar-se que, peladisposição dos fios –maior separação em cima do que embaixo–, um objeto sobre o coração mexer-se-ia para cima coma vibração dos fios. –Supondo que tenham uma pequenaconvexidade em relação ao eixo vertical e que tenham certatensão longitudinal.

Agora, se o objeto tem a forma do triângulo preto da figura,essa forma fará que o objeto se mexa para baixo já que aconfiguração espacial do triângulo seguramente terá um efeitomaior do que o da pequena separação paulatina dos fios.

O fato de que seja a configuração espacial da massa global edo éter gravitacional –meio de suporte de gravidade, a massa eenergia cinética– as que determinam o movimento é ajustificação de que um objeto em movimento não pare até quenão se lhe apliquem as forças necessárias, como se viu noapartado anterior de Física do movimento sem gravidade.

* * *

♦Quando Don Magufo acaba o livro,

liga muito contente a Einsoutro,que passa a vida dando voltas ao Sol e olhando para a Lua, para lhe agradecer a sua colaboração e pergunta-lhe:

–Tu achas que alguns cientistas se zangarão com tantatetoría?–

Einsoutro dá umas quantas voltas,

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olha para a Mª José e responde-lhe:

–Não acho. Talvez se zanguem esses que não acreditamem nada

porque não sabem valorizar por si mesmos. ¡é mais verosímil que os cientistas se encaranguejem um pouco!–

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