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1 Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais Nº 45 - Outubro 2012 Página 14 Problemas como a alíquota do ICMS do diesel e a chegada do S10 dão dor de cabeça aos revendedores A difícil rotina dos postos de rodovia

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Sindicato do Comércio Varejista de Derivadosde Petróleo no Estado de Minas Gerais

Nº 45 - Outubro 2012

Página 14

Problemas como a alíquota do ICMS do diesel e a chegada do S10 dão dor de cabeça aos revendedores

A difícil rotina dos postos de rodovia

2revistaminaspetroA marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. *Lista de postos disponível no site www.clubeirmao.com.br

DIGA ADEUS À SOLIDÃONAS ESTRADAS:O CLUBE ESTÁ DE VOLTA.O Clube Irmão Caminhoneiro Shell voltou cheiode novidades exclusivas. Vire sócio e aproveite.Faça sua inscrição nos postos da rede Shellde rodovia*, na central de atendimento0800 600 8083 ou pelo www.clubeirmao.com.br

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Longe do analfabetismo político

mensagem ao revendedor

Não importa qual seja a fonte: sabedoria popular, manuais de autoajuda ou os papas da adminis-

tração. Todos são unânimes em afirmar que não há melhoria, nem evolução, se, primeiramente, não colocarmos ordem na casa. Esse colocar ordem na casa pode se aplicar tanto a nossas atitudes diárias quanto à administração de nos-sas empresas e lares, e também à po-lítica.

Estamos a poucos dias de escolher os prefeitos e vereadores que nos repre-sentarão pelos próximos quatro anos. O grande problema é que quase sempre as eleições municipais não são tratadas com a importância devida. Quantos de nós não chegamos às urnas sem saber em quem votar para vereador ou com o número de um candidato indicado por um amigo ou conhecido? Você seria ca-paz de dizer em qual vereador votou nas últimas eleições?

E esse descaso com as eleições municipais não se restringe à escolha do vereador. Uma pesquisa recente do instituto Datafolha mostrou que 12% dos entrevistados no Rio de Janeiro vo-tariam em qualquer um dos candidatos para prefeito, ou seja, não importando propostas ou plataforma de governo. Isso porque estamos falando de uma das maiores cidades do país, que será sede de importantes eventos internacionais pelos próximos quatro anos.

O que todos se esquecem é de que, com raras exceções, os cargos municipais são a porta de entrada dos políticos para a vida pública. São prefeitos que viram governadores ou vereadores que se proje-

tam para voos mais altos em Brasília. Por isso, essa é a hora de escolhermos bem e analisarmos com lupa a atuação deles nos próximos anos.

É imprescindível ter em mente que os municípios estão, cada vez mais, ga-nhando competências, o que requer pes-soas bem preparadas para gerir os orça-mentos que devem se ampliar ao longo dos anos. Os municípios já viram suas competências ampliadas nas áreas de saúde e educação e devem ampliar sua atuação na nossa atividade de Revenda de combustíveis. Em dezembro do ano passado, a Lei Complementar 140, san-cionada pela presidenta Dilma Rousseff, fixou as normas de cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios na questão da proteção ao meio ambiente. De forma geral, a ideia foi tentar delimitar áreas de atuação, evitando assim confusões de exigências e sobreposição de competências. Mante-ve-se, mas agora de forma mais expres-sa, o critério da abrangência do impacto para definir quem licencia. Ou seja, se o empreendimento trará impacto local, caberá aos municípios o licenciamento ambiental; se o impacto abranger mais de um município, será de responsabilida-de do Estado. A principal mudança, no entanto, ficou por conta da fiscalização. Agora, a competência para lavrar auto de infração e procedimento administrativo é exclusiva do órgão que fez o licencia-mento, embora outros entes possam de-nunciar infrações flagradas.

Por isso tudo, é importante que não nos isentemos de escolher nossos repre-sentantes municipais. Nem caiam no con-to de que se os votos nulos alcançarem

mais de 50% do total, seria convocado novo pleito. Ganha a eleição quem tiver mais de 50% dos votos válidos, o que ex-clui brancos e nulos, não importando se serão 4 ou 5 milhões de votos.

Nunca é demais lembrar as pala-vras de Berthold Brecht, para quem o pior analfabeto era o analfabeto político, aquele que não ouve, não fala, nem parti-cipa dos acontecimentos políticos e ainda estufa o peito dizendo que odeia a políti-ca. O poeta alemão já advertia que é des-sa ignorância política que nasce o pior dos bandidos: o político vigarista e corrupto. Mais de meio século se passou desde que o poema foi escrito, porém ele continua assustadoramente atual.

Façamos a nossa parte, então, para que nem analfabetos políticos, nem políticos vigaristas dominem as próxi-mas eleições.

Paulo Miranda SoaresPresidente do Minaspetro

4revistaminaspetro

sumário

14 17Postos localizados em rodovias têm particularidades que complicam o negó-cio, como o impacto do ICMS do diesel e a disparidade com Estados vizinhos.

Cofres com tecnologia mais avançada têm conquistado a preferência dos revendedores que querem investir em segurança.

Brink’s/Divulgação

18 Distribuidoras explicam os benefí-cios da gasolina aditivada, e con-sumidores, como o administrador Jenner Santos, também opinam.

Lilian Lobato

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expediente

• Presidente do Minaspetro: Paulo Miranda Soares • Vice-presidente: João Victor Renault • Comitê Editorial: Bráulio Baião B. Chaves, Bruno Henrique Leite Almeida Alves, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, Cássia Barbosa Soares, Fernando Antônio de Azevedo Ramos, Flávio Marcus Pereira Lara, Geisa Brito, Rodrigo Costa Mendes • Produção: Prefácio Comunicação • Jornalistas responsáveis: Ana Luiza Purri (MG 05523 JP) e Raíssa Maciel (MG 14089 JP) • Redação: Lilian Lobato • Projeto gráfico: Tércio Lemos • Diagramação: Raony Machado e Angelo Campos• Rua Dr. Sette Câmara, 75 • CEP: 30380-360 - Tel.: (31) 3292 8660 - www.prefacio.com.br • Impressão: Paulinelli Serviços Gráficos. • As opiniões dos artigos assinados e informações dos anúncios não são responsabilidade da Revista ou do Minaspetro.

www.minaspetro.com.br - [email protected]

sumário

Mensagem ao RevendedorLonge do analfabetismo político JurídicoPostos não são responsáveis por assaltos a clientes

Assessoria jurídica e judiciária aos associados Gota a Gota EntrevistaNem todos são iguais Formação de Preços Levantamento de preços por distribuidora Giro Diretoria

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22 Parque Ecológico Vale Verde, em Betim, oferece, além da já fa-mosa cachaça, belas paisagens e muita diversão.

Daniel Protzner/Divulgação

6revistaminaspetro

diretoria

Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas GeraisSede: Rua Amoroso Costa, 144, Santa LúciaCEP 30350-570 – Belo Horizonte-MGTel.: (31) 2108-6500 Fax: (31) 2108-6547

Diretoria MinaspetroPresidente: Paulo Miranda Soares1° Vice-presidente: João Victor Carneiro de Rezende Renault2º Vice-presidente: Ciro Augusto Piçarro1º Secretário: Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior1° Tesoureiro: Bráulio Baião B. Chaves2° Tesoureiro: Rodrigo Costa Mendes

Diretores de Áreas EspecíficasRelações Trabalhistas: Cássia Barbosa SoaresLojas de Conveniência: Fernando Antônio de Azevedo RamosPostos de Rodovia: Wagner Carvalho VillanuêvaPostos Próprios de Distribuidoras: Flávio Marcus Pereira Lara

Diretores RegionaisBelo Horizonte: Bruno Henrique L. A. AlvesCaratinga: Carlos Roberto SáContagem: André Werneck M. GuimarãesDivinópolis: Leopoldo Marques PintoGovernador Valadares: Rogério CoelhoIpatinga: Marco Antônio Alves MagalhãesJoão Monlevade: Márcio Caio MoreiraJuiz de Fora: Carlos Alberto Lima JacomettiLavras: Marcos Abdo SâmiaMontes Claros: Márcio Hamilton LimaParacatu: José Rabelo JuniorPassos: Carlos Roberto da Silva CavalcantiPatos de Minas: Alexandre Cezar LondePoços de Caldas: Fábio Aguinaldo da SilvaPouso Alegre: Rodrigo José Pereira BuenoSete Lagoas: Wellington Luiz do CarmoTeófilo Otoni: Leandro Lorentz LamêgoUbá: Jairo Tavares SchiavonUberaba: José Antônio do N. CunhaUberlândia: Jairo José BarbosaVarginha: Paulo Henrique G. Pereira

Diretores SuplentesKonstantinos Haralambos AntypasRogério Lott PiresSergio de Mattos

Conselho FiscalMembros EfetivosPaulo Eduardo Rocha MachadoHumberto Carvalho RiegertMembros SuplentesClóvis Pinto GontijoLeonardo Lemos SilveiraPedro Enrique Zawaal

Secretário ExecutivoJoão Henrique de Almeida Romañach

Gerente Administrativo FinanceiroMárcia Viviane Nascimento

Departamento AdministrativoBia PachecoÉlcia Maria de OliveiraRita de Cássia do NascimentoAdriana SoaresCláudia BarbosaJoyce OliveiraFilipe Cardoso Lílian Galvão

Departamento de Expansão e Apoio ao RevendedorDarlete dos ReisEvânio dos SantosJoão Márcio CayresMário Caires Ribeiro JúniorPaulo Roberto Ferreira Reiner Márcio Santos Moreira

Departamento de ComunicaçãoGeisa Brito

Departamento JurídicoCível-ComercialFlávia LobatoArthur Villamil MartinsKelly Gonçalves Primo

MetrológicoSimone MarçoniAna Violeta Guimarães

TrabalhistaKlaiston SoaresLuciana ReisRaquel AbrasRommel FonsecaBruno Abras Rajão

TributárioGustavo Fonseca

AmbientalBernardo RodriguesLígia MacedoMizael RodriguesPoliana Gomides

Advogados RegionaisGovernador Valadares: Wallace Eller MirandaMontes Claros: Hércules H. Costa SilvaPoços de Caldas: Márcia Cristina de Moraes CorrêaJuiz de Fora: Moreira Braga e Neto Advogados AssociadosUberlândia: Lira Pontes e Advogados AssociadosUberaba: Luís Gustavo de Carvalho BrazilIpatinga: José Edélcio Drumond Alves Advogados AssociadosVarginha: Vitor ComunianPatos de Minas: Hélio Henrique SiqueiraCaratinga: Ildecir Agostinho LessaParacatu: Antônio José FrancoDivinópolis: Luciana Cristina Santos Teófilo Otoni: Eliene Alves Souza

Sedes RegionaisCaratingaGovernador ValadaresIpatingaMontes ClarosPatos de MinasPouso AlegreUberabaUberlândiaVarginha

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jurídico

Postos não são responsáveis por assaltos a clientes

Tema controverso na jurisprudência brasileira, a responsabilidade dos pos-tos revendedores por assaltos a clientes ocorridos no seu estabelecimento foi finalmente analisado pelo Superior Tri-bunal de Justiça. Em recente decisão, o STJ pacificou o entendimento da juris-prudência nacional acerca da ausência de responsabilidade do posto revendedor em caso de assalto ocorrido nas depen-dências do posto.

Os fundamentos da decisão do STJ, que provavelmente nortearão as deci-sões dos demais tribunais brasileiros e até mesmo da Justiça de primeira ins-tância, revelam que os postos são locais necessariamente abertos ao público, e que não é possível ao empresário con-trolar totalmente o fluxo de pessoas na parte externa do posto. Desse modo, en-

tendeu o STJ que o dever de segurança em relação aos consumidores limita-se à qualidade e à segurança dos produtos co-mercializados pelo estabelecimento, não abrangendo o dever de evitar a ação de delinquentes que possam praticar crimes contra seus clientes nas partes abertas do estabelecimento. A decisão do STJ in-terpretou adequadamente o disposto no §1º do art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, ao considerar que o dever de segurança do fornecedor – no caso, os postos de combustíveis – não está rela-cionado à proteção contra assaltos prati-cados por terceiros.

Diferentemente do que ocorre com os bancos e as demais instituições financei-ras, que têm sido frequentemente respon-sabilizados pelos delitos cometidos dentro de seus estabelecimentos, os postos de combustíveis não têm o dever de indeni-zar, já que o núcleo de suas atividades co-merciais não revela atividade capaz de ge-rar a responsabilidade pelo risco do negó-cio, no que diz respeito aos assaltos. Além disso, no caso dos bancos e de outras ins-tituições financeiras, aplica-se lei específi-ca (Lei n. 7.102/83), que criou um dever de segurança em relação ao público em geral, o que não acontece em relação aos postos de combustíveis, que têm apenas o dever de cuidado referente aos riscos de sua atividade, o que não engloba os riscos de assaltos ou outros crimes praticados nos seus estabelecimentos.

A decisão também levou em conside-ração que não é possível obrigar os pos-tos a contratar e manter vigias armados para prevenir assaltos, já que os riscos de explosão e incêndio em caso de dis-paro de arma de fogo nos postos é mui-

to grande e, portanto, seria até mesmo inconveniente responsabilizar os postos que não tenham seguranças armados.

A manutenção de um sistema de câmeras e de outros sistemas de con-trole e segurança é recomendável, já que pode ser avaliada pelo Judiciário como um indício de que o posto adotou as providências mínimas necessárias para evitar assaltos. De toda sorte, o precedente do STJ representa evidente vitória para os empresários do comér-cio varejista de combustíveis e poderá ser invocado como defesa em ações de consumidores que discutam danos mo-rais e materiais decorrentes de furtos, roubos ou outros crimes ocorridos na área do posto.

O Departamento Jurídico Cível-Co-mercial está à disposição para maiores esclarecimentos sobre o tema.

“A DecIsão tAMbéM levou

eM consIDeRAção que não é

Possível obRIgAR os Postos A contRAtAR e

MAnteR vIgIAs ARMADos

PARA PRevenIR AssAltos.”

Arthur villamil Martins*

*Advogado cível-comercial do [email protected]

8revistaminaspetro

jurídico

Assessoria jurídica e judiciária aos associadosMinaspetro tem equipe de advogados à disposição dos revendedores

Trabalhar em defesa da categoria pe-rante as autoridades constituídas e res-guardar os interesses da classe faz parte do mote de serviços oferecidos pelo Mi-naspetro a seus associados. E, por meio do Departamento Jurídico, formado por competentes advogados, esse trabalho é realizado pelo Sindicato, buscando cons-tantemente orientar os revendedores so-bre suas obrigações, alertá-los a respeito de procedimentos corretos, leis, sanar dú-vidas, entre outras ações.

Para tal trabalho, o Minaspetro ofere-ce à categoria assessoria jurídica e judici-ária, com um corpo técnico capacitado e disponível, diariamente, para atender aos associados. A assessoria jurídica é gratuita

para os revendedores e conta com pro-fissionais das áreas trabalhista, tributária, metrológica, ambiental, cível e comercial. Eles estão à disposição para qualquer tipo de consultoria e também para orientar cor-retamente na realização de alguma ação.

A assessoria judiciária, que atua em questões que necessitem de aber-tura de processos, acompanhamento e atuação junto à Justiça e aos tribunais, é gratuita nas ações trabalhistas e, nas demais áreas, o Sindicato oferece pro-fissionais de sua equipe de advogados para atuar na demanda judicial, com o compromisso de que os valores cobra-dos dos associados são sempre infe-riores aos valores usualmente pratica-

dos. É um vantajoso serviço, pois eles lidarão com profissionais que estão por dentro dos assuntos do mercado e têm competência para lidar com temas do setor, pois vivenciam, constantemente, os problemas do segmento.

“Não teríamos condições de arcar com os honorários de todos os advoga-dos para que pudessem atuar na asses-soria judiciária oferecida gratuitamente pelo Minaspetro aos associados. Seria inviável financeiramente para o Sindi-cato. Então, buscamos essa alternativa, acordada, na época, até mesmo com os associados, para facilitar o acesso de-les”, explica Paulo Miranda Soares, pre-sidente do Minaspetro.

Equipe de experientes advogados auxilia os revendedores em questões variadas

Fotos Geisa Brito

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jurídico

Advogados tiram as dúvidas e orientam os revendedores de combustíveis

Para obter informações sobre os serviços, o associado pode entrar em contato com a equipe de advogados do Minaspetro pelo telefone (31) 2108-6500, ou obter informações através da seção Fale Conosco do site www.minaspetro.com.br. A resposta será enviada por e-mail.

MAIs uM benefícIo Além desses serviços, os revende-

dores também têm acesso ao manual jurídico, que pode ser adquirido pelo próprio site do Sindicato em download gratuito. O documento apresenta um roteiro simplificado, que contempla frequentes problemas que ocorrem em negociações, e tem o objetivo de alertar os associados sobre situações pelas quais seus colegas passaram, objetivando que o fato não se repita. Esse material foi disponibilizado para orientar a categoria, mas a consulta a especialistas da área é essencial para qualquer situação.

Confira alguns dos diversos serviços oferecidos pela assessoria jurídica gratuita: • Defesas e acompanhamento de ações trabalhistas aos postos de revendedores associados.• Defesas administrativas por autu-ações feitas por órgãos como Ipem/Inmetro, ANP, prefeituras, Procon, órgãos de meio ambiente e Fazenda

aos postos de revendedores asso-ciados.• Esclarecimentos e orientações sobre as exigências do Conama, da Feam e do Ibama sobre meio am-biente.• Análise de contratos, fianças e outros documentos.• Denúncias de contratos.• Esclarecimentos e orientações so-bre as obrigações tributárias.

O que há A Seu dISPOr

10revistaminaspetro 10revistaminaspetro

gota a gota

De olho nos prazos

Os revendedores de combustíveis que receberem notificações e multas que se referem à área ambiental precisam ficar atentos aos prazos para recurso, que va-riam de acordo com o órgão que emite o documento. O menor dos prazos é de 15 dias, dado pelas prefeituras. Já na Fundação Estadual do Meio Ambien-te (Feam), são 20 dias, bem como no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A comunicação à área jurídi-ca do Minaspetro precisa ser feita, pelo menos, dez dias antes de vencer o prazo, para que haja tempo hábil para preparo de uma defesa ou recurso.

Segundo a advogada ambientalista Lígia Macedo, as multas nessa área normalmente ocorrem por falta de licença e alvará, ou por-que o empreendimento não tem algum item exigido por lei. Em muitos casos, a fiscaliza-ção entende que há degradação ambiental e aplica multa. Ela ressalta que as empresas precisam se precaver. Vale a pena estudar a legislação, saber o que é exigido e até con-sultar um profissional da área ambiental para trabalhar de acordo com as normas.

“Mesmo com o recurso, administrativa-

mente, é difícil conseguir reverter uma decisão, pois a impressão do fiscal tem legalidade. Já na Justiça, é possível reverter algumas situações e até reduzir o valor abu-sivo de multas. A notificação depende muito do porte e da gravidade do ato”, avalia.

Ainda conforme Lígia Macedo, os reven-dedores de combustíveis precisam estar cien-tes de que existe uma etapa de regularização após o licenciamento ambiental. Existem condicionantes a serem cumpridas, e a fiscali-zação segue presente nos postos.

licenciamento aprovadoNo mês de agosto, foi concluída uma

das etapas do Programa de Logística Re-versa de Embalagens Plásticas Usadas de Óleos Lubrificantes em toda Minas Ge-rais. Trata-se da aprovação, pelo Conse-lho Estadual de Política Ambiental (Co-pam), do licenciamento da Central de Recebimento das Embalagens Plásticas Usadas de Óleos Lubrificantes.

Vale lembrar que o Minaspetro assi-nou, em junho deste ano, um termo de compromisso com o governo do Estado,

comprometendo-se a colaborar com a implantação e divulgação do Programa.

Fonte: Minaspetro

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gota a gota

coleta de óleo em varginha

Parceria com o governo de Minas

Conscientizar a sociedade sobre a gestão fiscal, valorizar e incentivar ações cidadãs, proteger as receitas públicas e re-primir as práticas ilícitas, além de favorecer a transparência na gestão pública, são alguns dos objetivos do Programa Minas Legal, lançado em agosto de 2011 pelo governo do Estado. No último mês, o Minaspetro foi convidado pelo governo para se tornar um parceiro no desenvolvimento do Programa.

Uma reunião na sede do Minaspetro definiu a parceria. Participaram o presidente do Sindicato, Paulo Miranda Soa-res, o primeiro secretário, Carlos Eduardo Mendes Guimarães Júnior, o responsável pelo segmento varejista de combustíveis na Superintendência de Fiscalização da Subsecretaria da Re-ceita Estadual, José Tavares dos Santos, e Antônio Castro Vaz de Mello Filho, assessor do secretário de Estado de Fazenda.

Como o Minaspetro se comprometeu a auxiliar na divul-gação do programa, foram enviados aos postos associados cartazes para serem afixados em locais visíveis e folders para

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O Minaspetro, por meio da regional Varginha, a Muda de Ideia – representante em Minas Gerais da Associação Brasi-leira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de

Óleo de cozinha é coletado em garrafas pet e destinado corretamente

Óleo Comestível (Ecóleo)– e demais empresas da cidade do Sul de Minas formam, desde 2009, a Rede Varginha pela Coleta de Óleo de Fritura Usado. Os postos de combustíveis associados destinam um espaço em seu estabelecimento para a coleta de óleo devidamente acondicionado em gar-rafas pet. Semanalmente – ou conforme a demanda –, há o recolhimento do óleo arrecadado. A operação é 100% limpa, pois não há manuseio do óleo.

Grande parte do volume recebido é destinada à produção de biodiesel, e o restante, para outras finalidades, como ração animal, sabão e indústria química. Toda a renda com a venda de óleo é revertida para ações da Rede, como o reembolso de despesas com trabalho de conscientização nas escolas e em-presas. Outras informações nos sites varginhaonline.net.br/oleo/ e ecoleo.org.br/.

Fonte: Minaspetro

Reunião definiu a parceria em prol do Programa Minas Legal

distribuição aos clientes. Os benefícios do Programa Minas Legal serão conjuntos, já que o nome do Sindicato estará vinculado a um projeto social de educação fiscal.

O Torpedo Minas Legal é um dos destaques do Progra-ma. A cada cupom fiscal recebido, o consumidor pode enviar um torpedo pelo celular com o CNPJ da empresa da qual ad-quiriu algum produto, a data da compra e o valor, e participar de sorteios de prêmios em dinheiro.

Fonte: Minaspetro

12revistaminaspetro

gota a gota

12revistaminaspetro

Desconto para venda em dinheiro e cheque está permitido

A 6ª Câmara do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou sentença que permite aos lojistas de Belo Horizon-te diferenciar preços de acordo com as condições de pagamento – à vista, com cheque ou com car-tão de crédito. Agora, o comerciante pode oferecer descontos ao cliente, caso o pagamento seja feito em dinheiro, sem correr o risco de pagar multas por isso.

A ação foi movida pelo Sindica-to de Lojistas do Comércio de Belo Horizonte (Sindilojas BH), que im-petrou um mandado de segurança coletivo preventivo contra ato do Instituto de Defesa do Consumidor de Minas Gerais (Procon-MG). O sindicato contestou a Portaria n. 118, de 11 de mar-ço de 1994, que proíbe a prática de preços dife-renciados para compras com dinheiro ou com cheque e cartões de crédito. Com base nessa legislação, o Procon multava comerciantes que cobravam valores diferentes, conforme a for-

ma de pagamento escolhida pelo consumidor. Em primeira instância, foi deferida liminar determinando que

o Procon não imponha “penalidades aos comerciantes (sindicalizados) na hipótese de praticarem descon-

tos diferenciados para a venda à vista, quando o pagamento ocorrer em cheque ou di-

nheiro, excetuando o cartão de crédito.” O Procon-MG e o Procon-BH recorre-ram ao TJMG e, no reexame da sen-tença, o desembargador Edivaldo Ge-orge dos Santos considerou que “não há abusividade na prática adotada pelo

comerciante de – nas transações com cartões de crédito – não conceder o des-

conto oferecido para o pagamento à vista.” Ele chamou a atenção, ainda, para os custos

das transações com cartão de crédito, normalmen-te embutidos no valor da mercadoria.

Fonte: TJMG

O que muda na jurisprudência do TST e nos direitos trabalhistas

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), que tem a palavra final quando o assunto é Direito do Trabalho, aprovou, em se-tembro, diversas alterações na sua jurisprudência. Essas deci-sões orientam os julgamentos dos juízes e desembargadores do Trabalho. Fique atento.

• Remuneração por sobreaviso: o empregado que, em dias de descanso, estiver de sobreaviso por celular, e-mail ou outros meios eletrônicos, tem direito a adicional correspon-dente a um terço da hora normal.

• estabilidade a gestantes com contrato temporário: após o parto, a funcionária tem ainda direito a cinco meses de licença-maternidade.

• estabilidade a quem sofre acidente de trabalho: o funcionário deve permanecer no emprego por, pelo menos, um ano após a recuperação.

• Plano de saúde a quem recebe auxílio-doença: a em-presa deve manter o plano de saúde, ou a assistência médica, ao empregado quando ele tiver o contrato de trabalho sus-

penso em virtude de auxílio-doença acidentário ou se apo-sentar por invalidez.

• Discriminação: cabe à empresa provar que não houve discriminação quando for acusada por um ex-funcionário, de-mitido, portador de doença grave.

• Horário de almoço obrigatório: é inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva que reduza ou elimine o horário de almoço.

• Aviso prévio proporcional só a partir de 2011: o avi-so prévio proporcional ao tempo de serviço, aprovado no ano passado, não é retroativo: só vale para rescisões ocorridas após a publicação da nova lei.

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gota a gota

Motoristas poderão carregar e descarregar produtos perigosos

A Resolução ANTT n. 3.886, de 6 de setem-bro de 2012, alterou resolução anterior e passou a permitir que motoristas participem do carrega-mento, transbordo e descarregamento de cargas perigosas, o que inclui combustíveis e lubrifican-tes. A decisão representa uma grande vitória das entidades que buscaram essa permissão, como o

Sindicom, a Fecombustíveis e os sindicatos regio-nais, inclusive o Minaspetro.

Os motoristas estavam proibidos de fazer o carre-gamento e o descarregamento dos caminhões, segun-do a Resolução n. 3.762, de janeiro de 2012. Mas, devido a mandados de segurança impetrados pelas en-tidades do setor, a entidade reviu sua posição.

O Brasil já enfrenta gargalos para abastecer os postos de combustíveis. Aumento do consumo, falta de meios de transpor-te e infraestrutura tornaram a situação crítica em alguns Estados. O país tem 38 mil postos, e a federação que representa os donos dos estabelecimentos diz que 20 mil seriam suficientes.

O problema é fazer o combustível chegar a todos os can-tos do Brasil, ainda mais quando a logística não acompanha as necessidades do país. Só nos primeiros seis meses deste ano, o consumo de gasolina, diesel e etanol cresceu quase 13%, e a distribuição deu sinais de fadiga.

Em Rondônia faltou gasolina. O combustível vai de Manaus para Porto Velho pelo Rio Madeira, que está com nível muito baixo e, como as balsas não passam, a gasolina, muitas vezes, não chega. No último mês, a distribuição também falhou no Tocantins e no Paraná.

Para acertar o descompasso entre o consumo e a distribui-ção, o Instituto Brasileiro de Petróleo, uma organização que re-úne mais de 200 empresas do setor, fez um estudo sobre o que vai acontecer nos próximos anos. O tamanho do desafio pode ser definido em dois números: até 2020, a demanda por gasolina vai crescer 40%, e os investimentos em infraestrutura precisam chegar a quase R$ 59 bilhões.

Fonte: Jornal da Globo

falta infraestrutura para distribuir combustível

lacres das bombas medidoras

O Minaspetro enviou, em setembro, um ofício ao Instituto de Pesos e Medidas do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG) solicitando a substituição dos lacres do Plano de Selagem das Bombas Medidoras. Vários revendedores entraram em con-tato com o Sindicato se dizendo insatisfeitos com os novos lacres, que não suportam bem o calor e que, em contato com o diesel, são facilmente danificados.

Em algumas ocasiões, durante a colocação dos lacres pelos agentes do Ipem, os itens se romperam ou trincaram. Lacres danificados podem acarretar autuações e multas aos postos, o que justifica a preocupação e pedido do Minaspetro ao instituto. Além disso, a manutenção seria mais frequente, acarretando prejuízo aos postos.

Fonte: Minaspetro

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Principais são a alta da alíquota de IcMs do diesel e a chegada do s10, que preocupam revendedores, elevam despesas e reduzem a rentabilidade

Amplas áreas, alto custo e concor-rência acirrada. O dia a dia dos postos de combustíveis localizados em rodovias não é nada fácil. Diferentemente dos es-tabelecimentos instalados no meio urba-no, que atendem a carros de passeio de forma simples e rápida, os postos de ro-dovia possuem perfil oposto e recebem, especialmente, frotistas, transportadoras e caminhoneiros. Para piorar, precisam aprender a lidar com situações adversas, que tornam as margens de lucro ainda mais apertadas.

“O posto de rodovia exige um ter-reno extenso e uma estrutura adequada para receber veículos de grande porte. Com isso, as despesas são maiores. O proprietário ainda tem clientes para os quais o diesel é combustível primordial, e o preço é altamente sensível às variáveis econômicas, o que gera impacto negati-vo no faturamento”, ressalta Paulo Mi-randa Soares, presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis.

Um das principais dificuldades enfren-tadas pelos postos de rodovia desde o iní-cio deste ano é o aumento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) referente ao diesel, que passou de 12% para 15% e influencia diretamente no preço do combustível nas bombas. Paulo Miranda ressalta que esse aumento criou uma guerra fiscal entre os Estados, já que um caminhoneiro pode encher o tanque em São Paulo – que tem alíquota de 12% – e atravessar todo o Es-tado de Minas Gerais sem abastecer.

Para reverter a situação, a Fecombus-tíveis está trabalhando para que todos os Estados brasileiros tenham a mesma alíquota de ICMS do diesel. “Da maneira como está sendo feito, eleva até mesmo o contrabando de combustível, já que as transportadoras acabam comprando em outro Estado para abastecer sua frota em Minas Gerais”, avalia.

Luís Cláudio dos Santos, proprietário de um posto de combustíveis localizado

na rodovia Fernão Dias (BR-381), em Pouso Alegre, no Sul de Minas, sabe bem como o aumento do imposto prejudicou os negócios. “Essa alta foi a maior crueldade para o nosso ramo. Perdemos competitividade, e as margens de lucro ficaram ainda menores. Tudo isso para justificar a queda da alíquota de etanol, sendo que não vendo uma gota de álcool”, destaca, referindo-se à diminuição do ICMS do eta-nol, de 22% para 19%.

cHequesOutro problema que as-

sombra o negócio de San-tos é o recebimento de cheques, que representam metade das vendas. Se-gundo ele, são utilizados alguns mecanismos de consulta, como o do Banco Central, mas

São muitos os problemas dos postos de rodovia

capa

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Apesar das dificuldades encontra-das pelos postos de rodovia, o que era considerado uma má notícia já está se transformando em oportunidade. A Lei n. 12.619/12, que regulamenta o tempo de direção e descanso do mo-torista, continua em vigor, mas a sua fiscalização punitiva foi adiada para 12 de março de 2013, em todas as vias do território nacional. Com isso, os postos de rodovia terão mais tempo para me-lhorar sua infraestrutura e atrair mais clientes.

O Conselho Nacional de Trânsi-to (Contran) publicou a Resolução n. 417, recomendando que a fiscalização para o cumprimento da lei seja fei-ta somente nas rodovias em que seja comprovada a existência de pontos de parada dentro dos requisitos exigidos pela regulamentação. O Ministério dos Transportes e o Ministério do Trabalho e Emprego terão prazo de seis meses para apresentar a lista das rodovias fe-derais com os pontos adequados. No entanto, órgãos estaduais podem ter prazos distintos nas rodovias sob sua responsabilidade.

As demais implicações da lei, no que se refere ao controle da jornada

de trabalho, à concessão dos intervalos intrajornada e descanso semanal em viagens de longa duração, deverão ser cumpridas. Para o presidente do Mi-naspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, embora polêmica, a lei poderá beneficiar os postos localiza-dos em rodovias. “Se tenho uma área ampla no meu estabelecimento, posso criar uma estrutura para atender aos motoristas que precisarão fazer a para-da obrigatória. É uma maneira de atrair e fidelizar os clientes”, avalia.

Segundo ele, inicialmente, a lei conseguiu desagradar todos os setores, inclusive os próprios caminhoneiros, que são remunerados por quantidade de viagens que conseguem realizar. “O objetivo da lei é diminuir o número de mortes nas estradas. A norma tem um cunho social e é bem fundamentada. Entretanto, o governo se esqueceu de verificar a capacidade dos postos de rodovia para receber esses cami-nhões. Cada proprietário de postos de combustíveis administra seu empreen-dimento da forma que é possível, mas eles estão se adaptando e pensando em maneiras para sobreviver no mer-cado e elevar o rendimento.”

LeI dOS MOtOrIStAS Se tOrNA OPOrtuNIdAde

Fiscalização punitiva foi adiada para 12 de março de 2013

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ainda há problemas com cheques sem fundos e clonados. “Não posso dei-xar de aceitar o cheque, porque tenho prazo para pagar minhas contas.” Para fidelizar seus clientes, Santos opta por oferecer algumas vantagens: quando o consumidor abastece seu caminhão, pode tomar banho no local e estacionar o veículo durante a noite.

O mesmo tem feito Victor Pinhei-ro, um dos sócios de quatro postos de rodovia, que ainda não cobra pelo banho dos clientes e estacionamento de caminhões, caso o veículo abasteça nos estabelecimentos. Entretanto, ele ressalta que esse agrado gera um alto custo operacional, e a tendência é que a maioria dos postos passe a cobrar. “Vale lembrar, ainda, que, se aconte-ce alguma fatalidade com o motorista que passa a noite no local, o dono do posto pode ter problemas. Por isso, para cobrar do consumidor, é preciso oferecer a estrutura adequada”, afirma.

16revistaminaspetro

16revistaminaspetro

capa

Pinheiro ainda ressalta que a chegada do diesel S10, prevista para janeiro de 2013, também se tornou um grande desafio para o seu negócio. Com baixíssimo teor de enxofre, o S10 é ainda mais suscetível à contaminação e demanda tanques, dutos e cami-nhões segregados. “Será preciso ter uma frota especial para trans-portar o produto, o que irá gerar mais custos.” Por ser importado, o S10 certamente chegará ao mercado brasileiro mais caro do que o S50.

Conforme o diretor de postos de rodovia da Fecombustíveis, Ri-cardo Hashimoto, é extremamente complicado ter um produto com tal

fragilidade, apesar de o S10 pro-meter melhorar o desempenho do caminhão e reduzir a emissão de poluentes. Para ele, o revendedor de combustíveis precisa ficar aten-to e, de acordo com seu volume, buscar ter uma frota dedicada ao diesel S10.

Hashimoto ainda ressalta que os proprietários de postos de rodo-via precisam avaliar melhor o seu negócio e se atualizar. “Quem se re-organizar sai ganhando. Todos têm de fazer sua lição de casa para tentar se manter no mercado. Se o posto não operava 24 horas, mas agora precisa, é melhor se adaptar. É pre-ciso nadar com a maré e ir atrás do que o mercado demanda”, conclui.

deSAfIOS dO S10

1717

segurança

em busca de um ambiente seguro

Proprietários de postos de combustíveis criam alternativas para tentar garantir tranquilidade nos estabelecimentos

A qualidade de vida no ambiente de trabalho está diretamente relacionada à segurança. Ter confiança e liberdade para agir, sobretudo quando o assunto é di-nheiro, faz toda a diferença. Nos postos de combustíveis, a criação de um am-biente seguro é assunto sério, já que os estabelecimentos sofrem com assaltos. Para modificar essa realidade, a maioria dos empresários aposta em um aparato de segurança que vai desde cofres a câ-meras de monitoramento.

O posto Vera Cruz funciona 24 horas por dia e, por isso, é preciso estar atento à movimentação. Segundo o gerente, Vini-cius Silva Zico de Freitas, vale apostar no serviço inteligente da Polícia Militar para fazer o monitoramento da região e tam-bém no uso de cofre. “Já ocorreram muitos assaltos no estabelecimento e foi preciso aprender a lidar com a situação”, ressalta.

Há um mês, o posto passou a alugar o cofre Brink’s CompuSafe, que facilita a gestão do dinheiro no ponto de venda e dificulta a ação de criminosos. Segundo Freitas, quando o dinheiro é depositado no cofre, imediatamente o leitor de cé-dulas identifica o valor colocado. Uma vez dentro do cofre, o dinheiro se torna responsabilidade da Brink’s, e não mais do revendedor de combustível. Os valo-res são coletados pelo carro forte nos dias determinados e o dinheiro é depositado no mesmo dia.

O proprietário do posto Guarapari, Guilherme Froes Storino, no ramo há oito anos, também utiliza o cofre há pouco mais de um mês. O posto, que funciona das 6h às 22h e não aceita cheque, já contava com a parceria com a Polícia Mi-

litar, câmeras de monitoramento e cofre comum. Mas era preciso mais segurança. “Vale a pena ter o cofre. A capacidade dele é de R$ 100 mil e não é preciso co-locar a mão no dinheiro. Houve um ga-nho administrativo considerável, porque antes era necessário fazer a contagem do dinheiro para saber quanto estava indo para depósito no carro forte, e alguns er-ros podiam ocorrer”, explica.

No caso do Posto Nova Contagem, com funcionamento 24 horas, o aluguel do cofre já é feito desde janeiro do ano passado. “Tenho câmera de segurança e alarme, e esse cofre foi uma ação inteli-gente, a melhor coisa que fiz”, ressalta o proprietário Mário Lúcio Nunes, no ramo desde 1986.

Conforme o diretor de Negócios da Brink’s, Gil Hipólito, mais de mil cofres já foram instalados no Brasil, sendo 40% em postos de combustíveis. Ele ressalta que o equipamento facilita o trabalho da tesouraria e os processos logísticos, bem como gera mais segurança, porque há ga-rantia dos valores depositados.

Cofre contabiliza as notas e dinheiro depositado passa a ser responsabilidade da empresa de segurança

No interior do Estado de Minas Gerais, a segurança também preocu-pa. O Posto JK, em Padre Paraíso, já não funciona durante a madrugada, somente das 6h às 22h. De acordo com a sócia-gerente do estabeleci-mento, Miriane Dias Oliveira Alves, para driblar as possíveis ações, o pos-

to conta com câmeras de monitora-mento e cofre. “Mantemos pouco di-nheiro no cofre e vamos depositando durante o dia”, destaca. Ela, que aceita cheques de pessoas com cadastro, ex-plica que as devoluções não aconte-cem com frequência, mas é preciso estar atento.

NO INterIOr

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18revistaminaspetro

Você abastece com gasolina aditivada?

No momento de abastecer, o frentis-ta pergunta: gasolina comum ou aditiva-da? Alguns consumidores ficam em dú-vida, sobretudo quando o preço é quase o mesmo. Outros desconhecem os bene-fícios da aditivada e preferem a comum. Entretanto, é importante ressaltar que a aditivada é a gasolina comum que rece-be um pacote de aditivos detergentes e dispersantes, que mantêm limpo todo o sistema de alimentação do combustível, incluindo bicos injetores e válvulas de admissão. As distribuidoras de combus-tíveis garantem que o seu uso é um bom negócio para o veículo.

De acordo com o coordenador técnico de combustíveis da Raízen – integração entre Shell e Cosan –, Gilberto Pose, o pacote de ativos incorporados à gasolina

aditivada tem ação detergente e agente redutor de atrito entre os componentes do veículo. O combustível também queima melhor no motor, o que contribui para o desempenho do carro e reduz o consumo e a emissão de gases poluentes.

Ele destaca que os estabelecimentos que oferecem gasolina aditivada saem na frente. “O benefício para o posto está no fato de passar a oferecer um produto de margem agregada. É um diferencial, e o consumidor final reconhece isso”, afirma. A Raízen ainda disponibiliza ao consumi-dor etanol e diesel aditivados.

A gasolina aditivada da Shell é conhe-cida como V-Power e foi desenvolvida em conjunto com a equipe de Fórmula 1 da Ferrari para o mercado brasileiro.

O poder de limpeza da gasolina aditi-

vada também é destacado pelo diretor co-mercial da ALE, Luiz Antonio Biazolli. “É um produto que retira os resíduos deixa-dos no interior do motor e reduz as perdas no desempenho do veículo, assim como eleva a performance. O consumidor pode até pagar um pouco a mais, mas ganha na redução de custo no momento de fazer a manutenção do carro”, avalia.

Ainda segundo Biazolli, a gasolina adi-tivada precisa ser valorizada pelos revende-dores de combustíveis, por contribuir para o aumento da rentabilidade. A distribuidora comercializa a gasolina Ale Plus, que pro-mete diminuição no consumo do veículo e redução na emissão de poluentes.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a Petrobras informa que a gasolina aditiva-da tem ação detergente e dispersante que

Luiz Biazolli, da ALE: aditivada precisa ser valorizada pelos revendedores

ALE

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ulga

ção

palavra do consumidor

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palavra do consumidor

mantém limpo todo o sistema por onde o combustível passa antes de ser consumido, evitando acúmulos de resíduos e protegen-do o motor. A distribuidora oferece a gaso-lina aditivada Supra, que mantém o sistema de injeção limpo e reduz o custo com a ma-nutenção do veículo.

Já a Ipiranga, também por meio de sua assessoria de imprensa, explica que o

consumidor que usa a gasolina aditivada com frequência consegue manter as condi-ções de projeto do veículo em relação ao consumo e dirigibilidade. “A Ipiranga está sempre atenta às necessidades do mercado e de seus consumidores, e busca fornecer produtos que unam melhor desempenho e custo adequado. Consideramos que o prin-cipal benefício para os postos de combustí-

veis é a fidelização do cliente”, ressalta.A distribuidora fornece a gasolina

Original aditivada com comprovação de desempenho Top Tier. Isso significa que ela possui a performance máxima que um produto pode atingir em termos de beneficio ao motor, com base em testes de desempenho realizado por institui-ções internacionais.

“Não abasteço sempre meu carro com gasolina aditivada, mas tento aumentar a frequência de uso porque o produto tem aditivos que fazem a limpeza do motor. Já na minha moto, sempre uti-lizo a aditivada, e vejo vantagens reais.”

Jenner Brênio Santos, administrador

“Não tenho o hábito de abastecer com gasolina aditivada, somente o tanque de reserva. Para utilizar a aditivada, o preço precisa ser quase o mesmo da gasolina comum.”

Marlos Ney Vidal, jornalista

“Sei dos benefícios da gasolina aditivada para o motor do carro e sempre abasteço quando o preço está bom, próximo do valor da gasolina comum.”

regina hadad rezek ferreira, professora universitária

Fotos: Lilian Lobato

Apesar das vantagens da gasolina aditivada, ao abastecer, o cliente ainda pesa a escolha pelo impacto no bolso. Dos dez entrevistados pela Revista Minaspetro, cinco disseram que deci-dem entre o uso de gasolina comum ou aditivada ao saber o preço do litro. Já três pessoas não utilizam o produto por não perceber os benefícios. Um consumidor sabe dos benefícios e ten-ta abastecer com o produto quando

possível, e outro afirma que faz ques-tão de usar a gasolina aditivada.

É o caso do médico Jairo Arantes, que abastece seu veículo somente com gasolina aditivada. “O manual do carro pede que o produto seja utiliza-do para elevar a potência. Além disso, de quatro em quatro tanques, preciso adicionar um aditivante na gasolina”, explica. Já o comerciante Adriano Oli-veira utiliza gasolina aditivada quando

o preço não é tão alto. “O produto é bom para o veículo, mas, muitas ve-zes, o valor é R$ 0,20 mais caro do que o da gasolina comum”, afirma.

O advogado Flávio Scholbi ressalta que, eventualmente, abastece com a ga-solina aditivada. “Faço uso do produto quando o frentista insiste que a diferen-ça de preço será pequena. Espontanea-mente, não utilizo porque é mais caro, e os benefícios não são tão claros.”

O que PeNSA O CONSuMIdOr?

20revistaminaspetro

entrevista

Quando o assunto é lubrificante para veículos, sempre surgem dúvidas sobre como escolher o produto correto, quando trocá-lo, a quantidade necessária e se o motor precisa estar quente no momento da troca. Apesar de o mercado oferecer itens de qualidade, o certo é que nem todos os lubrificantes são iguais, e a diferença não está apenas no preço. Segundo o enge-nheiro mecânico e membro da Comissão

Técnica de Lubrificantes e Fluidos da Asso-ciação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) Everton Muoio Gonçalles, é neces-sário ter conhecimento para definir qual é o lubrificante mais adequado para cada situa-ção e saber orientar os clientes.

Na maioria dos casos, o melhor cami-nho está em buscar o manual do veículo. “Nele há a especificação do lubrificante a ser usado, a quantidade ideal a ser coloca-

da e o período de troca, de acordo com o tipo de utilização”, explica.

O óleo lubrificante desempenha papel importante no motor e não vale a pena para o consumidor usar um produto des-conhecido ou que não é o indicado para aquele tipo de veículo somente em fun-ção do preço. O engenheiro ainda ressalta a importância da manutenção periódica, quando é possível verificar o nível de óleo e se o consumo está elevado.

Em entrevista à Revista Minaspetro, Gonçalles explica como escolher o lubri-ficante correto, como e quando trocar, e a diferença entre os produtos existentes.

existe diferença entre lubrificante e óleo?Lubrificantes são quaisquer produtos

colocados entre duas superfícies atritan-tes, com movimentos relativos, que ser-vem para reduzir o atrito e o desgaste. Os lubrificantes podem ser classificados de acordo com seu estado físico: líquidos, co-nhecidos como óleos lubrificantes, e pas-tosos, conhecidos como graxas lubrifican-tes. Ainda existem os sólidos e os gasosos.

como escolher o lubrificante correto para cada tipo de situação ou veículo?

O lubrificante deve ser escolhido a par-

Nem todos são iguais everton Muoio gonçalles, engenheiro mecânico e membro da AeA, explica que a escolha do lubrificante deve ser feita a partir do manual do carro

Everton Muoio Gonçalles

Telefax 31 3223-7155 BH-MG

Empresa licenciada pelos órgão ambientais

Fazemos limpeza técnica industrial de:

tanques de combustívelcaixas separadoras de água /óleosucateamento de tanques combustívelblendagem de resíduos paracoprocessamento

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Certificado de resíduos retiradoswww.desentupidorapalmira.com.br

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tir da recomendação contida no manual do veículo, em que consta a especificação do lubrificante a ser usado, a quantidade ideal a ser colocada e o período de troca, de acordo com o tipo de utilização.

Após ser colocado no carro, o lubrifi-cante tem duração de seis meses, inde-pendentemente da quilometragem? ou é preciso completar em algum momento?

Não. Em determinadas situações de uso, a montadora recomenda, por exem-plo, trocar o óleo lubrificante a cada 10 mil quilômetros, ou a cada seis meses. Leve em consideração o que ocorrer primeiro. Já o complemento de nível deve ser fei-to quando o óleo estiver abaixo da altura mínima indicada na vareta de nível. A ve-rificação deve ser feita com o motor frio, pois, com isso, o óleo estará no Carter, e não nas tubulações.

O carro precisa estar quente no mo-mento da troca de lubrificante?

É o melhor, pois, com o motor quente, o lubrificante escoará para fora mais rápi-do e com maior facilidade.

qual o nível correto?O óleo lubrificante deve estar entre as

marcas mínima e máxima da vareta. Tanto a falta de lubrificante quanto o excesso são prejudiciais ao funcionamento do motor.

é verdade que veículos novos con-somem mais lubrificante?

Não é verdade. O consumo de óleo é normal, varia de motor para motor e está diretamente ligado ao projeto desse mo-tor. Isso não quer dizer que um motor que consome menos lubrificante seja melhor. Existem outros fatores que fazem com que o motor consuma mais lubrificante que o in-

formado em alguns manuais de veículos. É fundamental a manutenção periódica do seu carro, para que isso não ocorra.

qual a diferença entre o óleo mi-neral, com base sintética e o sintético? eles podem ser misturados?

Existem várias diferenças entre os óle-os minerais e sintéticos. Do ponto de vista de aplicação, que é o que mais interessa ao consumidor, o sintético tem algumas carac-terísticas de desempenho melhores que os minerais: maior resistência da película de óleo, melhor comportamento em baixas e altas temperaturas, maior resistência à oxidação e melhores propriedades de atrito. Já os óleos semissintéticos ou de base sintética são resul-tado da mistura do óleo mineral com o óleo sintético, que podem ser misturados, desde que o fabricante do carro preconize o uso de óleos minerais, sintéticos ou semissintéticos.

entrevista

22revistaminaspetro

A preferida dos mineiros também é sustentávelno processo de produção da cachaça vale verde não há agressão ao meio ambiente, e os resíduos são reutilizados

22revistaminaspetro

turismo, lazer e negócios

quem não conhece de perto os 300 mil metros quadrados de área pertencentes à cachaça vale verde não imagina que a produção da bebida possa ser tão limpa. Da matéria-prima ao produto pronto para comerciali-zação, o processo possui sete etapas – colheita, moagem, fermentação, destilação, filtragem, armazenamento e engarrafamento –, tudo feito com extremo cuidado.

A consciência ambiental da empresa é tanta que 100% do valor arrecadado pela cachaça destina-se à manutenção do Parque ecológico vale verde, locali-

zado em betim, na região metropolitana de belo Horizonte. Referência em pre-servação ambiental, sobretudo espécies da flora e fauna sob risco de extinção, o local abriga mais de 1.300 aves, 20 mil orquídeas e lagoas exuberantes. Defini-tivamente, o parque se tornou um dos melhores lugares para visitar no entorno da capital mineira.

O criatório comercial de aves do par-que, primeiro a ser legalizado pelo Insti-tuto brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos naturais Renováveis (Ibama) em Minas para venda de aves criadas em cativeiro, é agente ativo no comba-

te ao tráfico de animais. em todo o vale verde, os visitantes encontram araras, canarinhos, maritacas e papagaios, além de faisões, avestruzes, perdizes e ango-las. nos viveiros, há placas educativas com dados sobre a biologia e curiosida-des das espécies expostas.

Aos que procuram diversão, o espa-ço Aventura, que oferece 230m de des-cida de tirolesa e a bola flutuante water ball, que permite andar pelas águas sem se molhar, é uma boa pedida. no espaço de lazer, há também o passeio de pô-nei, charrete, pedalinho e cama elástica, além de playground.

Daniel Protzner/Divulgação

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Saindo de Belo Horizonte, pegar a Avenida Amazonas no sentido Betim, continuando pela BR-381. Seguir as placas, entrando na Rua Silva Lima e, em seguida, na Sigefredo Marques. São cerca de 42km ao todo.Alguns postos associados ao Minaspetro ao longo do caminho*• Posto Amazonas Ltda. – Avenida Amazonas, 5.298• Posto REM Ltda. – Avenida Amazonas, 4.594• Sociedade Comercial Santa Maria Ltda. – BR-381, km 423,3• Barra Sete Postos e Serviços Ltda. – BR-381, km 427,5• Posto AEL Pentágono Ltda. – BR-381, km 428,5*Selecionados entre os mais antigos associados

criado em 1989, o Museu da cachaça do vale verde recebe exemplares de vários lugares e con-ta, atualmente, com mais de 2.500 diferentes mar-cas. os visitantes têm acesso a painéis que ilustram a história da bebida. As branquinhas com nomes curiosos costumam despertar a atenção do público, como a consolo de corno e Amansa sogra.

vIsIte tAMbéM o Museu DA cAcHAçA

turismo, lazer e negócios

vAle veRDe

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Daniel Protzner/Divulgação

como chegar

24revistaminaspetro 24revistaminaspetro

foRMAção De PReço

Fonte: Minaspetro

os preços de etanol anidro e hidratado foram obtidos em pesquisa feita pela cepea/usP/esalq no site http://www.cepea.esalq.usp.br/etanol/. Importante ressaltar que os preços de referência servem apenas para balizar a formação de custos, uma vez que as distribuidoras também compram etanol por meio de contratos com as usinas, cujo os valores não entram na formação de preços, de acordo com a metodologia usada pela cepea/usP/esalq. os preços de gasolina e diesel foram obtidos pela formação de preço de produtores segundo o site da AnP, usando como referência o preço médio das refinarias do sudeste. os valores do biodiesel foram obtidos por meio do 24º (preço médio fAl lotes 3 e 4 - sudeste) e do 26º leilão, ambos realizados pela AnP.As distribuidoras adquirem produtos da refinaria, independentemente do volume, pelo mesmo preço.

95% Diesel R$ 1,2380 R$ 1,2365 R$ 1,2365 R$ 1,2365 R$ 1,2365

5% biodiesel R$ 0,1019 R$ 0,1246 R$ 0,1246 R$ 0,1246 R$ 0,1246

95% Cide - - - - -

95% PIs/cofins R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410 R$ 0,1410

15% IcMs R$ 0,3149 R$ 0,3086 R$ 0,3086 R$ 0,3149 R$ 0,3149

total r$ 1,7958 r$ 1,8106 r$ 1,8106 r$ 1,8169 r$ 1,8169

Diesel S500 – Minas GeraisAgosto 2012 25/8 - 31/8 1/9 - 7/9 8/9 - 14/9 15/9 - 21/9 22/9 - 28/9

80% gasolina A R$ 1,0180 R$ 1,0170 R$ 1,0177 R$ 1,0177 R$ 1,0177

80% Cide - - - - -

80% PIs/cofins R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093 R$ 0,2093

20% etanol Anidro R$ 0,2474 R$ 0,2170 R$ 0,2153 R$ 0,2096 R$ 0,2078

20% PIs/cofins R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060 R$ 0,0060

27% IcMs R$ 0,7858 R$ 0,7805 R$ 0,7805 R$ 0,7858 R$ 0,7858

total r$ 2,2665 r$ 2,2298 r$ 2,2288 r$ 2,2283 r$ 2,2266

Gasolina – Minas GeraisAgosto 2012 25/8 - 31/8 1/9 - 7/9 8/9 - 14/9 15/9 - 21/9 22/9 - 28/9

Preço Produtor R$ 1,0795 R$ 1,2448 R$ 1,2115 R$ 1,1900 R$ 1,1625

PIs/cofins R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200 R$ 0,1200

19% IcMs R$ 0,4224 R$ 0,4328 R$ 0,4328 R$ 0,4224 R$ 0,4224

total r$ 1,6219 r$ 1,7976 r$ 1,7643 r$ 1,7324 r$ 1,7049

Etanol – Minas Gerais

Agosto 2012 25/8 - 31/8 1/9 - 7/9 8/9 - 14/9 15/9 - 21/9 22/9 - 28/9

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levAntAMento De PReços PoR DIstRIbuIDoRA (eM belo HoRIzonte)

A escolha das distribuidoras foi feita com base na pesquisa semanal de preços disponível no site da AnP.* os preços das distribuidoras filiadas ao sindicom foram baseados nas coletas de preços semanais por município, no site da AnP (www.anp.gov.br/preco).** os preços das distribuidoras que não são filiadas ao sindicom foram baseados na pesquisa feita diretamente com as distribuidoras.

DIesel

DIstRIbuIDoRA *

AlecosAn

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IPIRAngAPetRobRAs

26/8 - 1/9MAIoR

PReço R$/l

-2,0322,0671,9661,98

MenoRPReço R$/l

-1,8771,9531,941,968

2/9 - 8/9MAIoR

PReço R$/l

1,9662,0322,0541,9461,98

MenoRPReço R$/l

1,9662,0321,9531,9381,968

9/9 - 15/9 16/9 - 22/9MAIoR

PReço R$/l

1,9662,0322,0541,9462,117

MAIoR PReço R$/l

2,0162,0812,0052,0062,058

MenoRPReço R$/l

1,9612,0321,9661,9461,699

MenoRPReço R$/l

1,9242,0321,9311,9381,98

DIstRIbuIDoRA **

DPPIRoyAl fIcRuff

26/8 - 1/9

---

2/9 - 8/9

---

9/9 - 15/9

-2,372-

sHell

gAsolInA

DIstRIbuIDoRA *

AlecosAnIPIRAngAPetRobRAs

26/8 - 1/9MAIoR

PReço R$/l

2,4122,4312,5082,4412,359

MenoRPReço R$/l

2,3862,3892,3942,372,359

2/9 - 8/9MAIoR

PReço R$/l

2,4122,4272,5082,4342,44

MenoRPReço R$/l

2,4092,3882,3942,3912,359

9/9 - 15/9 16/9 - 22/9MAIoR

PReço R$/l

2,4142,3972,5082,4342,472

MAIoR PReço R$/l

2,4142,492,5142,4342,464

MenoRPReço R$/l

2,4062,3882,4032,3912,4

MenoRPReço R$/l

2,3792,4042,3992,3652,4

16/9 - 22/9

2,3682,3722,361

DIstRIbuIDoRA **

PotencIAlRuff

26/8 - 1/9

1,916-

2/9 - 8/9

1,916-

9/9 - 15/9

1,9161,918

16/9 - 22/9

1,9141,916

DIstRIbuIDoRA **

MAgnuMRoyAl fIcPetRoMAIsPetRozAR

26/8 - 1/9

1,639--1,525

2/9 - 8/9

1,54--1,525

9/9 - 15/9

---1,54

16/9 - 22/9

-1,6991,451,505

sHell

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DIstRIbuIDoRA *

AlecosAnIPIRAngAPetRobRAs

26/8 - 1/9MAIoR

PReço R$/l

1,8161,8161,9281,7731,741

MenoRPReço R$/l

1,7491,7671,8091,7091,525

2/9 - 8/9MAIoR

PReço R$/l

1,7961,7961,8961,7991,789

MenoRPReço R$/l

1,7961,7031,7351,7091,525

9/9 - 15/9 16/9 - 22/9MAIoR

PReço R$/l

1,8161,7881,8861,7991,81

MAIoR PReço R$/l

1,8231,8391,9311,8551,833

MenoRPReço R$/l

1,8141,7031,7351,7561,741

MenoRPReço R$/l

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Software de Gestão e Automaçãode Postos de Combustíveis

e Lojas de Conveniência

NF ELETRÔNICAREDE DE POSTOS

CARTÃO FIDELIDADEMEDIÇÃO DE TANQUES

LOJA DE CONVENIÊNCIA

3/9 – Reunião no Minaspetro sobre a parceria do Sindicato com o governo de Minas no apoio ao Programa Minas Legal. Participação do presidente do Minaspe-tro, Paulo Miranda Soares, do primeiro secretário, Carlos Eduardo Guimarães, do assessor da Superintendência de Fiscalização da Subsecretaria da Receita Estadual e responsável em Minas pelo seg-mento varejista de combustíveis, José Ta-vares dos Santos, e do assessor da Secreta-ria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Antônio de Castro Vaz de Mello Filho. 5/9 – Reunião sobre parceria do Minaspe-tro com a Secretaria de Estado de Fazenda na campanha de combate à dengue. 10/9 – Envio de ofício, pela Fecombus-tíveis, ao superintendente de Fiscalização da ANP, Carlos Orlando Silva, solicitando a publicação de uma retificação (ou nota de esclarecimento) da Portaria DNC 26/92, incluindo, além da previsão de perda, a de sobra de estoque, em decorrência da variação de temperatura. Isso aconteceu após a Secretaria de Estado de Fazenda de Tocantins decidir multar e taxar o combus-tível excedente nos tanques dos postos. 11/9 – Envio de ofício, pela Fecombus-tíveis, à superintendente de Qualidade da ANP, Rosângela Moreira, indagando sobre a cor que deve ser considerada pelos postos revendedores ao efetuar a análise de qua-lidade do etanol hidratado, por ocasião do recebimento do produto, já que há divergências entre o que consta na Cartilha

do Posto Revendedor de Combustíveis Líquidos e o estabelecido pela Resolução ANP n. 7/2001, e levando em conta que vários postos têm sido autuados em decorrência do aspecto desse produto. 11/9 – Envio de ofício à diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, solicitando um posicionamento da Agência em relação à dificuldade de se diferenciar visualmente o diesel marítimo do S50 e do S1800, o que abre espaço para desvios de uso, diante do enorme diferencial de preços entre os três combustíveis. 17/9 – Reunião com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combus-tíveis e de Lubrificantes (Sindicom). 18/9 – Reunião com o Ibama sobre o Cadastro Técnico Federal. Participação do advogado do Minaspetro Bernardo Souto e do secretário executivo, João Henrique Romañach. 18/9 – Audiência pública no Procon de Uberlândia, com participação do diretor e da assessora da regional do Minaspetro na cidade, Jairo Barbosa e Darlete dos Reis, e da advogada Flávia Lobato para discussão sobre possíveis e futuras fiscalizações refe-rentes à revenda. 20/9 – Reunião entre o presidente do Minaspetro e da Fecombustíveis, Paulo Miranda Soares, com Allan Kardec Duaili-be Barros Filho, diretor da ANP, na sede da Agência, no Rio de Janeiro.

giro diretoria

• Convite aos revendedores da regional Uberlândia para audiência pública• Parceira com o Programa Minas Legal – Postos de BH e região• Alteração de súmulas do Tribunal Superior do Trabalho

fique atento às circulares do Sindicato enviadas pelos Correios em setembro

Atividades de setembro

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28revistaminaspetro 1

O MINASPETRO ESTÁ À SUA DISPOSIÇÃO

• ASSISTÊNCIA JURÍDICA NAS ÁREAS TRABALHISTA, TRIBUTÁRIA, METROLÓGICA, CÍVEL, COMERCIAL E DE MEIO AMBIENTE.

• TREINAMENTO AMBIENTAL.• EVENTOS REGIONAIS, DIRECIONADOS AOS REVENDEDORES.• INFORMAÇÃO ATUALIZADA: REVISTA MINASPETRO; CIRCULARES; CARTILHA DO

MINASPETRO; GUIA DO REVENDEDOR; CLIPPING DIÁRIO DE NOTÍCIAS VIA E-MAIL.• VISITA DOS ASSESSORES DO DEPARTAMENTO DE EXPANSÃO E APOIO AO ASSOCIADO.• AUDITÓRIO E SALAS DE REUNIÕES DISPONÍVEIS NA SEDE, EM BELO HORIZONTE.

(31) 2108-6500WWW.MINASPETRO.COM.BR

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MISSÃODEFENDER E ORIENTAR A CATEGORIA, LIDERANDO A COMUNIDADE EMPRESARIAL COM INFLUÊNCIA NO DESENVOLVIMENTO DO ESTADO. 

VISÃOSER UM REFERENCIAL ESTRATÉGICO PARA AS EMPRESAS ASSOCIADAS, EXERCER UMA POLÍTICA INOVADORA JUNTO AO SETOR, MEDIR E PLANEJAR RESULTADOS FUTUROS. 

VALORESRESPEITO, HONESTIDADE, ÉTICA, TRANSPARÊNCIA, TRABALHO EM EQUIPE, CLAREZA, AGILIDADE E AUTOSSUSTENTABILIDADE.