a dialéctica do esclarecimento
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7/26/2019 A Dialctica Do Esclarecimento
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A Dialctica do Esclarecimentoe outros textos de
Theodor W. Adorno
(1903 - 1969)
O Conceito de Esclarecimento
No sentido mais amplo do progresso do pensamento, o esclarecimento temperseguido sempre o objectivo de livrar os homens do medo e de investi-los naposio de senhores. Mas a terra totalmente esclarecida resplandece sob osigno de uma calamidade triunfal...
O Conceito de Esclarecimento - (Theodor W. Adorno e Max Horkheimer 1944)
EXCU!O "
Ulisses ou #ito e Esclarecimento
Assim como o episdio das sereias mostra o entrelaamento do mito e dotrabalho racional, assim tambm a Odisseia em seu todo d testemunho dadialctica do esclarecimento. !obretudo em seus elementos mais antigos, aepopeia mostra-se ligada ao mito" as aventuras t#m origem na tradio popular.Mas, ao se apoderar dos mitos, ao $organi%-los$, o esp&rito homrico entra emcontradio com eles. A assimilao habitual da epopeia ao mito - 'ue amoderna filologia clssica, alis, desfe% - mostra-se ( cr&tica filosfica comouma perfeita iluso. !o dois conceitos distintos, 'ue marcam duas fases de
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um processo histrico nos pontos de sutura da prpria narrativa homrica. )discurso homrico produ% a universidade da linguagem, se j no a pressup*e.+le dissolve a ordem hierr'uica da sociedade pela forma eotrica de suaeposio, mesmo e justamente onde ele a glorifica...
EXCU!O 1 Ulisses ou #ito e Esclarecimento - (Theodor W. Adorno e Max Horkheimer 1944)
EXCU!O ""
$uliette ou Esclarecimento e #oral
No ter escondido, mas espalhado por todo o mundo, a impossibilidade defundar na a%o um argumento contra o assass&nio, desencadeou o dio com'ue mesmo os progressistas perseguem ainda hoje !ade e Niet%sche.iversamente do /ositivismo 0gico, ambos levam a ci#ncia ao p da letra$...
EXCU!O % $uliette ou Esclarecimento e #oral - (Theodor W. Adorno e Max Horkheimer 1944)
A "nd&stria Cultural'
O esclarecimento como mistificao das massas
Na opinio dos socilogos, a perda do apoio 'ue a religio objectiva fornecia, adissoluo dos 1ltimos res&duos pr-capitalistas, a diferenciao tcnica esocial e a etrema especiali%ao levaram a um caos cultural. )ra, essaopinio encontra a cada dia um novo desmentido. /ois a culturacontempor2nea confere a tudo um ar de semelhana. ) cinema, o rdio e asrevistas constituem um sistema. 3ada sector coerente em si mesmo e todoso so em conjunto. At mesmo as manifesta*es estticas de tend#nciaspol&ticas opostas entoam o mesmo louvor do ritmo de ao.
A "nd&stria Cultural - (Theodor W. Adorno e Max Horkheimer 1944)
Elementos do Anti-!emitismo'
imites do esclarecimento
Actualmente, o anti-semitismo considerado por uns como uma 'uesto vitalda humanidade, por outros como mero preteto. /ara os fascistas, os judeusno so uma minoria, mas a anti-raa, o princ&pio negativo en'uanto tal4 de suaeterminao dependeria a felicidade do mundo. No etremo oposto est atese de 'ue os judeus, livres de caracter&sticas nacionais ou raciais, formariamum grupo baseado na opinio e na tradio religiosas e nada mais. ! sepoderia falar de caracter&sticas judaicas a propsito dos judeus orientais e, emtodo caso, unicamente a propsito dos 'ue ainda no foram inteiramenteassimilados. Ambas as doutrinas so verdadeiras e falsas ao mesmo tempo.
Elementos do Anti-!emitismo - (Theodor W. Adorno e Max Horkheimer 1944)
O*A! E E!+O,O!
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CO*A O! UE *.# E!/O!*A /AA *UDO
5ma das li*es 'ue a era hitlerista nos ensinou a de como est1pido serinteligente. 6uantos no foram os argumentos bem fundamentados com 'ue osjudeus negaram as chances de 7itler chegar ao poder, 'uando sua ascenso j
estava clara como o dia8 9enho na lembrana uma conversa com umeconomista em 'ue ele provava, com base nos interesses dos cervejeirosbvaros, a impossibilidade da uniformi%ao da Alemanha.
otas e Esoos - (Theodor W. Adorno e Max Horkheimer 1944)
Outros *extos
iderana democr2tica e maniula4o de massas
)s conceitos de liderana e ao democrtica esto to profundamente envolvidos nadin2mica da moderna sociedade de massa 'ue seu sentido no pode mais ser aceito comodado na presente situao. +m contraste com os pr&ncipes e senhores feudais, a idia do l&deremergiu com a ascenso da democracia moderna. elacionava-se ento com a eleio, pelospartidos pol&ticos, da'ueles a 'uem eles delegavam a autoridade de falar e agir em seu favor e'ue, ao mesmo tempo, supunham 'ualificado para guiar o homem comum atravs daargumentao racional. esde a famosa Soziologie des Parteiwesens, de obert Michel, 'ueno mais assim" a ci#ncia pol&tica demonstrou 'ue essa concepo clssica, rousseauniana,no correspondia mais ( realidade.
0iderana democrtica e manipulao de massas - (Theodor W. Adorno; 1951)
"ntrodu4o 5 A /ersonalidade Autorit2ria7 8190:) assunto deste livro a discriminao social mas seu propsito no simplesmenteacrescentar algumas descobertas emp&ricas a um corpo de informao j bastante etenso. Atemtica central do trabalho um conceito relativamente novo - o surgimento de uma espcie$antropolgica$, 'ue podemos chamar de homem autoritrio. +m contraste com o fantico develho estilo, esse 1ltimo parece combinar as idias e habilidades t&picas da sociedadealtamente industriali%ada com crenas irracionais ou anti-racionais. +le ao mesmo tempoesclarecido e supersticioso, orgulhoso de ser um individualista e sempre temeroso de no serigual aos outros, ciumento de sua independ#ncia e inclinado a se submeter cegamente aopoder e ( autoridade. A estrutura de carter 'ue abarca essas tend#ncias conflituantes j atraiua ateno dos pensadores pol&ticos e filsofos modernos. +ste livro aborda o problema com os
meios da pes'uisa psicossociolgica.
"ntrodu4o 5 ;A /ersonalidade Autorit2ria; - (Theodor W. Adorno 19!")
A *eoria
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completamente negativas e bi%arras, como a de p?r os estrangeiros em campos deconcentrao ou epatriar os sionistas, o material de propaganda fascista deste pa&s pouco sepreocupa com tpicos pol&ticos concretos e tang&veis. A esmagadora maioria dosprocedimentos do conjunto dos agitadores feita ad ho!ine!. @aseiam-se claramente emespecula*es psicolgicas, mais do 'ue na inteno de ganhar seguidores atravs doprocedimento racional de objetivos racionais. ) termo $ra""le#ro$ser$ sublevador da ralB,
embora objetvel, por causa de seu menospre%o pelas massas como tais, parece serade'uado, na medida em 'ue consegue epressar a atmosfera de agressividade irracional eemotiva propositadamente promovida pelos nossos candidatos a 7itler. +mbora seja impudicochamar o povo de ral, a verdade 'ue o objetivo do agitador nisso transform-lo4 isto ,multid*es dispostas a agir de modo violento e sem 'ual'uer objetivo pol&tico, para no falar nacriao de uma atmosfera favorvel ao pogro!. ) propsito universal desses agitadores instigar metodicamente o 'ue, desde o famoso livro de ;ustave 0e @on, Ps%hologie des&o$les, geralmente conhecido como $psicologia de massas$.
A 9eoria freudiana e o modelo fascista de propaganda - (Theodor W. Adorno; 1951)
/roa=anda
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!ore !ueito e Oecto - (Theodor W. Adorno 19#9)
O*A! #AF"A"! !O+E *EO"A E /AX"!
A pris nasceu do trabalho. Alcanou seu conceito 'uando, o trabalho no mais se redu%iu areprodu%ir diretamente a vida, mas sim pretendeu produ%ir as condi*es desta" isto colidiu com
as condi*es ento eistentes. ) fato de se originar do trabalho pesa muito sobre toda pris.
otas #ar=inais sore *eoria e /raxis - (Theodor W. Adorno 19#9)
EDUCA,BO A/G! AU!CHI"*J
6ue Ausch:it% no se repita. +la foi a barbrie contra a 'ual se dirige toda a educao. Hala-seda ameaa de uma regresso ( barbrie. Mas no se trata de uma ameaa, pois Ausch:it% foia regresso4
Educa4o a>s Ausc@KitL - (Theodor W. Adorno 19#9)
CA*A! DE ADOO E #ACU!E
A tua mais forte alegao consiste em di%er 'ue a situao to horr&vel 'ue se deve tentar'uebr-la, mesmo reconhecendo ser isso objetivamente imposs&vel. +u levo o argumento asrio.
Cartas de Adorno e #arcuse - (Maio 19#9)
A EDUCA,BO CO*A A +A+"E
A tese 'ue gostaria de discutir a de 'ue desbarbari%ar tornou-se a 'uesto mais urgente daeducao hoje em dia. ) problema 'ue se imp*e nesta medida saber se por meio daeducao
A Educa4o contra a +ar2rie - (Theodor W. Adorno 19#%)
EDUCA,BO M /AA U.N
5ma das irracionalidades da pedagogia 'ue iniciativas pedaggicas decisivas so devidas ateorias totalmente e'uivocadas.
Educa4o - /ara uN - (Theodor W. Adorno 19##)
A A*UA"DADE da P"O!OP"A
6uem hoje em dia escolhe o trabalho filosfico como profisso, deve, de in&cio, abandonar ailuso de 'ue partiam antigamente os projetos filosficos.
A Atualidade da Pilosos
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A desbarbari%ao da humanidade o pressuposto imediato da sobreviv#ncia. +ste deve ser oobjetivo da escola, por mais restritos 'ue sejam seu alcance e suas possibilidades. + para istoela precisa libertar-se dos tabus, sob cuja presso se reprodu% a barbrie.
*aus acerca do #a=istrio - (Theodor W. Adorno19#!)
sum sore ind&stria cultural
/arece 'ue a epresso $ind1stria cultural$ foi empregada pela primeira ve% na ialtica doesclarecimentoJJ, 'ue 7orKheimer e eu publicamos em =DL, em Amsterdam. +m nossosesboos se falava em $cultura de massas$. !ubstitu&mos esta epresso por $ind1stria cultural$
sum sore ind&stria cultural - (Theodor W. Adorno 19#$)
*EE"!BO E PO#A,BO
+m primeiro lugar, compreendo $televiso como ideologia$ simplesmente como o 'ue pode serverificado, sobretudo nas representa*es televisivas norte-americanas, cuja influ#ncia entre
ns grande, ou seja, a tentativa de incutir nas pessoas uma falsa consci#ncia e umocultamento da realidade.
*eleis4o e Porma4o - (Theodor W. Adorno 19#$)
"DEOOF"A
No s a autonomia mas a prpria condio dos produtos espirituais de se tornaremaut?nomos so pensadas, com o nome de ideologia, em un&ssono com o movimento histricoda sociedade. + nesta se desenvolvem os produtos ideolgicos e suas fun*es.
"deolo=ia - (Theodor W. Adorno 19#&)
A P"O!OP"A E O! /OPE!!OE!
Mas podemos eigir de uma pessoa 'ue ela voe O poss&vel receitar entusiasmo, a condiosubjetiva mais importante da filosofia, segundo /lato, 'ue sabia do 'ue estava falando
A Piloso
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O sorico do Fruo ;EX"*;
Desde o fim dos anos CQ, assistimos em todo o mundo ( agonia de marismo, socialismo,movimento operrio, movimentos de libertao nacional, e no s. 9ambm o clssico +stadode @em-+star !ocial burgu#s est em dissoluo, o paradigma KeRnesiano no passa agoraduma nostalgia e os regimes do $desenvolvimento$ no 9erceiro Mundo desmoronam-se, atmesmo nas suas variantes pr-ocidentais. A antiga oposio entre reforma e revoluo naes'uerda torna-se suprflua, uma ve% 'uejno eiste um hori%onte comum entredesenvolvimento e movimento social. +m toda parte as institui*es 'ue restam da antiga lutade interesses sociais iam a bandeira branca da rendio. ) conceito de $reforma social$
transformou-se no seu eacto oposto e foi semanticamente ocupado pela contra-reformaneoliberal, 'ue aos poucos vai li'uidando todas as con'uistas sociais, sistemas de seguranasocial e servios p1blicos. ) paradigma neoliberal j no uma posio diferente, mas um
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consenso suprapartidrio, 'ue atinge grande parte da es'uerda. + a resist#ncia torna-se cadave% mais fraca, at mesmo grandes greves e incendirios movimentos de massas terminamsistematicamente em derrota e resignao.
Aparentemente o capitalismo venceu em toda a linha. + isso no s como poder eteriorrepressivo, mas at no interior dos prprios sujeitos. A aparente $lei natural$ do mercado e a
universalidade negativa da concorr#ncia so vividas como condi*es inultrapassveis daeist#ncia humana, apesar dos seus efeitos devastadores, humilhantes e insuportveis. 6uantomais claro fica 'ue essa ordem social planetria resulta em autodestruio social e ecolgica,mais obstinadamente os indiv&duos se agarram (s categorias e critrios dessa forma negativade sociali%ao 'ue interiori%aram. Na mesma medida em 'ue a racionalidade burguesa sedissolve na barbrie prevenida por Mar, o pensamento social recusa 'ual'uer refleo cr&tica,e invoca uma $civili%ao$ capitalista, 'ue s eistiu como progresso positivo na apologticaideolgica. ) poder militar da pol&cia mundial capitalista no soluciona problema nenhum eapenas potenciali%a o caos destrutivo e a falta de perspectivas. ) capitalismo s venceu naforma da sua prpria crise, 'ue no entanto se tornou a crise dos mesmos famosos $sujeitosactuantes$, e por isso j no parece abrir nenhuma via de emancipao social. A nova'ualidade da crise paralisa a cr&tica, em ve% de a mobili%ar...
CV*"CA DO CA/"*A"!#O /AA O !QCUO XX" - ('aneiro de &""#)
oert *+r,
A HISTRIA COMO APORIA*eses reliminares ara a discuss4o em torno da @istoricidade das relaWes de
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ontin$idade e desontin$idade0 1B. @oneitos afir!atios da reprod$87o e oneitos hist-rio#r6tios da refle/7o0 1C. $pt$ra ontol-gia e Es$perait r6tio FGritisher H"ersh$ssIE0 1.ns$fii
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*A+UA A!AAt onde dese2el\ ori=at>rio ou lYcito Rue 2 a crYtica ao "luminismoN
Acr&tica da dissociao, a cr&tica do sujeito e a cr&tica do Fluminismo constituem uma unidadeindivis&vel, no sendo 'ual'uer destes momentos poss&vel sem 'ual'uer dos outros. O de ummodo correspondente, 'ue prescinda de simplifica*es abusivas, 'ue a cr&tica tem de procederse 'uiser concluir o novo paradigma cr&tico do valor e da dissociao S o 'ue no e'uivale (concluso da elaborao terica em termos gerais, mas unicamente ( concluso preliminar da$destruio criadora$ do velho paradigma. /odem e devem eistir, sem d1vida, diversasposi*es, acentua*es e aspectos no conteto da teoria cr&tica do valor e da dissociao4 masno podem eistir lado a lado, em uma aleatoriedade 'uase 'ue ps-moderna, sendoirremediavelmente opostas umas (s outras, tendo antes de ser mutuamente compat&veis a umn&vel fundamental, o 'ue tambm significa terem de comportar um carcter vinculativo comum.
5ma coeist#ncia pac&fica com o modus dissociativo $masculino$ da elaborao terica esteclu&da. Assim sendo, para a forma do sujeito moderna, capitalista e $ocidental$, 'ue de'ual'uer modo j apenas eiste nas respectivas formas de decad#ncia, no deve crescer nada'ue a salve se for para a emancipao da relao de coaco destruidora do mundo, 'ue asociali%ao do valor, constituir uma opo sria. /rovavelmente isto at nem suscitacontrovrsia4 mas nesse caso a cr&tica do sujeito no deveria ser apenas mantida coerente,mas tambm deveria ser cautelosamente delimitada em termos conceptuais, face a outras'uest*es 'ue di%em respeito a con'uistas culturais da 7umanidade de um modo geral. 7 'uefa%er tbua rasa com a forma do sujeito capitalista e ocidental e com a vinculao a uma formade fetiche em termos gerais, mas, l por isso, no com tudo e 'ual'uer coisa 'ue a7umanidade tenha produ%ido at ( data apesar da sua vinculao fetichista e atravs damesma.
*aula asa - (oert *+r, *risis & ; , a cr&tica do valor e da dissociaopoderia proceder segundo o mote" $Nenhuma iseno do processo da lgica identitria para osidelogos da lgica identitria$ por'ue, de outro modo, nunca mais nos vemos livres deles.
Ontolo=ia e=atia - (. *+r, *risis ; 'aneiro de &""$)
EFA*""DADE "*EO#/"DA
Notas sobre a cr&tica de 7orKheimer e Adorno a Vant e ao +sclarecimento.
e=atiidade "nterromida - (
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&" Teses contra o assim chamado :l+minismo e os =alores ocidentais
aL4o !an=renta - (oert *+r, '+nho de &""&)
Alria ocidental
*raal@o esiritual e cororal - (A. 2ohn;ethel 199%)
A*Q A ]*"#A FO*A
3omo o +sclarecimento tornou-se mito e a promessa de liberdade converteu-se em Wtotalempulhao das massasW 9odas as monstruosidades da histria retornam sob a mscara dasWWcoer*esWW liberais
At a <ima =ota ; (oert *+r, 199)
!"C *A!"* FO"A A*"!) $fim da arte$ segundo 9heodor I. Adorno e ;uR ebord
!"C *A!"* FO"A A*"! (A. 'aeB 199!)
Mas ser 'ue o monstruoso aparelho cient&fico e pseudocient&fico da represso, unido (incessante recriao dos desejos e das satisfa*es destinadas a tornar a servido tolervelpodero indefinidamente mascarar o carter destruidor do sistema e os meios de abol&-lo
Uma noa ordem ; (Herert Marc+se 19&)
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Lis"oa, Dez. ==1 # at$aliza87o, Deze!"ro # ==
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