a cura e a saúde pelos alimentos- cap. 5

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  • 8/14/2019 A Cura e a Sade Pelos Alimentos- Cap. 5

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    ERNST SCHNEIDER

    A CURA E A SADEPELOS ALIMENTOSverso eletrnica pelo Projeto Periferia

    aptulo 1 - As Nossas Deficincias de Sade e a Sua Compensao Naturalaptulo 2 - Frutosaptulo 3 - Legumes e Verdurasaptulo 4 - Condimentosaptulo 5 - Alimentos Fornecedores de Energia

    aptulo 6 - Alimentos de Origem Animalaptulo 7 - Regimes Depurativosaptulo 8 - Doenas do Sistema Circulatrioaptulo 9 - Doenas do Aparelho Digestivoaptulo 10 - Doenas do Metabolismoaptulo 11 - Doenas da Peleaptulo 12 - Doenas do Sistema Nervosoaptulo 13 - Tuberculose

    aptulo 14 - A Alimentao na Gravidezaptulo 15 - A Alimentao na Criana Modernaaptulo 16 - O Cnceraptulo 17 - Comentrio Finalaptulo 18 - Normas Fundamentais Para a Preparao de um Regime Sadioaptulo 19 - Receitas Culinrias

    A Cura e a Sade Pelos Alimentos -- Captulo 5

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    http://www.geocities.com/projetoperiferia.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa1.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa2.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa3.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa4.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa5.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa6.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa7.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa8.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa9.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa10.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa11.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa12.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa13.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa14.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa15.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa16.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa16.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa18.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa19.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa19.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa18.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa16.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa16.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa15.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa14.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa13.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa12.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa11.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa10.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa9.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa8.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa7.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa6.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa5.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa4.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa3.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa2.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia4/cspa1.htmhttp://www.geocities.com/projetoperiferia.htm
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    Alimentos Fornecedores de Energia

    Captulo 5Temos de pensar que tudo quanto a terra produz para alimenta

    Criador nos oferece na sua forma mais pura; e quem mais se esforpara que permanea inaltervel obter o mximo benef

    Sebastio Kn

    . Os Cereais Integrais, Base Fundamental da Alimentaos gros de cereais, alimento universal -- Os cereais tm constitudo em todos os povosvilizados e em todos os tempos a base da alimentao, embora o aproveitamento e omprego de cada espcie cereal, ao longo da Histria, se tenha visto submetido a freqentudanas. A mesma variao tem tido e ainda hoje continua a ter o mtodo de preparaoos gros.

    maior parte deles e os mais importantes pertencem famlia das Gramneas, como, porxemplo, as duas variedades mais seletas de cereais panificveis, o centeio (Secale cerea

    trigo (Triticum vulgare) e, alm disso, a cevada (Hordeum distichum), a aveia (Avena satimilho-mido (Panicum miliaceum) e o milho grosso ou vulgar (Zea mays). Como cerealmbm figura o arroz (Oryza sativa). De pequena importncia para ns, mas muito importa

    ara as tribos africanas, o sorgo (AndroPogon arundinaceus) relacionado com o milho-mo paino (Pannisetum spicatum). Osagu (farinha do sageiro) no desempenha nenhumapel na nossa alimentao. Obtm-se da medula do tronco de diversas palmeiras, ao pasue a tapioca se retira da raiz da mandioca. O trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum),ultivado em solos arenosos e pobres, no pertence s Gramneas, mas famlia dasoligonceas.

    o essencial so, pois, poucas as plantas de que o homem dispe de h sculos para aeparao de farinhas, massas, po e outros alimentos semelhantes. As mais importantesspalharam-se por todos os pases com clima apropriado. Mas nem sempre foi assim.

    centeio procede de uma espcie que ainda cresce no estado silvestres na sia CentralSecale montanum). Considera-se a Rssia Meridional como pas originrio' do cultivo doenteio, espalhado hoje pela Europa at 690 de latitude norte e at 1.900 m de altitude nospes.

    forma silvestre originria do trigo -nos desconhecida. O cultivo de grande nmero de

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    ariedades de trigo , contudo, muito antigo, como o provam numerosas descobertasqueolgicas. Os chineses e os egpcios j consumiam trigo no terceiro milnio antes deristo.

    ncontra-se hoje no Cucaso, Prsia e Palestina a cevada silvestre (Hordeum spontaneuma qual procedem todas as variedades de cevada de cultivo. Tambm esta muito antiga ee encontrava no antigo Egito. Nas regies indogermnicas considera-se o mais antigo ceranificvel. Este cereal, muito resistente, estende-se at 700 de latitude norte e atinge nos

    pes a altitude de 2.000 metros.

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    aveia, procedente provavelmente da sua variedade silvestre, cultivou-se primeiramente nsia Menor ou Central. A zona de cultivo chega aos 700 de latitude norte e nos Alpes at600 metros de altitude.milho-mido era considerado na Idade Mdia um alimento popular bastante apreciado.ta-se a ndia como seu lugar de origem.

    arroz cresce melhor nas margens pantanosas dos rios ou em terrenos temporariamenteundados mediante regas artificiais.

    ara os pases tropicais constitui o arroz o cereal insubstituvel para o prprio consumo exportao. As fbricas descascam e pulem o arroz, privando-o assim de valores alimentassenciais, como sejam importantes minerais e vitaminas.

    ormas e Preparao: Massas, Tortas, Po -- H uns dois mil anos que o po foiubstituindo as massas e as tortas paulatinamente, o que forosamente trouxe consigo maestgio para os cereais que por natureza eram especialmente panificveis, comotrigo e o centeio. Sempre que a farinha panificvel se elabore com gro integral e seja coeste estado, o po torna-se um valioso alimento natural. Mas com o constante aumento dcnica e do progresso da moagem chegou-se ao desperdcio de vrios elementos essenci

    o gro de cereal, visto no servirem para a elaborao do po, mas s para a preparaoes para animais. Trata-se do germe e da casca do gro, componentes estes que hoje

    abemos conterem valiosos fatores alimentares. A moagem levou a uma farinha mais fina anca, mais fcil de conservar e com determinados acrscimos para a coco homognea

    ue tambm agradam pela sua apresentao e sabor ao paladar estragado de numerososonsumidores; devemos, porm, salientar que isto produziu grandes prejuzos na smentao.

    o gro apresentam-se todas as substncias alimentares numa combinao que nos permantermo-nos, durante muito tempo, sempre que o po confeccionado com ele no fiqueesnaturalizado, mas sim integral. O campons no tem razo para se queixar neste pontoesde tempos remotos que possui um conhecimento natural da alimentao que o conservaudvel.

    o Integral -- J de h anos a esta parte que os mais conhecidos especialistas de nutriefendem o consumo do po integral, visto as suas vantagens pe-

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    nte o po branco serem muito maiores do que geralmente se supe.

    . As protenas do po integral so biologicamente muito mais valiosas do que as do po fu mdio, incompleto e pobre. Tanto as protenas de germe como as de glten so muito bssimiladas pelo homem.

    O po integral a fonte mais importante de vitamina B e ocupa o primeiro lugar alimentaom um consumo dirio de aproximadamente 250 g fica coberta, de maneira geral, auantidade necessria dessa vitamina, o que tambm economicamente tem a sua importn

    O po de gro integral regula a atividade intestinal, por causa do seu elevado teor emelulose, e combate a priso de ventre.

    As enfermindades dentrias, cada vez mais espalhadas, e que se notam de maneirassustadora entre os jovens, no s so combatidas pelo consumo do po integral, comombm com esse consumo podem ser evitadas logo de princpio.

    consumo do po integral colabora essencialmente na luta contra a degenerao lenta e aecadncia prematura do nosso organismo.

    ortanto no so apenas as vitaminas as responsveis pela conservao da sade, masodemos concluir dos estudos sobre nutrio nas ltimas dcadas que os componentes doupo de vitamina 13, que obtemos sobretudo do po, contam entre os elementos essencia

    a alimentao humana. No basta tomar a vitamina em comprimidos, porque os elementoaturais, alm dos componentes ativos que conhecemos, contm outros muitos ainda porescrever. Quando chegamos a averiguar o que de essencial representa a vitamina B1, fatolado pertencente ao grupo de vitaminas B, para o bom estado do sistema nervoso, o ape

    ormal, a perfeita digesto, o funcionamento regular do corao e o bem-estar geral, podepreciar facilmente os prejuzos a que o corpo se expe quando sofre uma prolongadasuficincia de elementos vitais do complexo vitamnico B. Mas disto seremos ns os

    ulpados, por empregarmos exclusivamente na nossa alimentao a farinha e o po branc

    omo a exigncia do consumo predominante do po integral apresenta para muita gente urie de dificuldades, como sejam a mastigao defeituosa por doenas dos dentes, dasengivas, do estmago e intestinos, preciso modificar tal exigncia nestes casos,omplementando a alimentao pobre quase sempre numa srie de fatores essenciais paroa sade, mediante o consumo de grmen de trigo.

    rmen de Trigo -- Obtm-se o grmen de trigo, como produto natural inalterado, medianoedura do trigo puro. Os grmens de trigo do comrcio so quase sempre grmens de triuros especialmente preparados,

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    as nos quais praticamente se conserva sem alterar a sua composio natural.

    s grmens de trigo so minsculos depsitos naturais de vitaminas, com elevado teor nas

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    upo B e na vitamina E (a-tocoferol). Contm tambm vitamina K, provitamina A e D, aubstncia ativa cutnea F e a vitamina B12, antianmica, assim como aminocidos biolge grande valor, cidos gordurosos no saturados, minerais em combinao orgnica debsoro fcil, entre os quais fosfato a 50 %, alm de magnsio, mangans, cobalto e cobromo oligoelementos.

    nlise: como componentes nutritivos, figuram: 30% de protenas, 9 % de leo de grmen,8% de amido e acar e 5,5% de minerais. Quanto a elementos ativos, em concentrao

    xcepcionalmente elevada, provou-se a existncia de vitamina B1 (aneurina), 1,6 mg%;tamina B2 (lactoflavina), 0,7 mg%; amida do cido nicotnico, 4,4 mg%; vitamina Eocoferol), 45,5 mg %. Tambm esto presentes outras matrias ativas, como vitamina B6dermina), vitamina H (biotina), vitamina H' (cido paraminobenzico), cido flico (cido

    antotnico) e numerosas enzimas e auxonas.

    em nos determos a analisar mais minuciosamente os elementos ativos enumerados, ficauficientemente claro, pelo que se disse at aqui, que no podemos prescindir em nenhumaso do grmen de trigo na nossa alimentao diria, se quisermos evitar leses e manter-audveis.

    Grmen de Trigo na Alimentao Infantil -- Detodas as papas infantis deve fazer partealiosssima substncia do grmen, para se conseguir um crescimento e um desenvolvimeormais e naturais. Os grmens de trigo. fazem chegar ao organismo em plenoesenvolvimento elementos nutritivos e vitais, protegendo-o contra a doena.

    Grmen de Trigo no Diabetes -- OProf. Stepp, conhecido investigador alemo dastaminas, considera eficaz o emprego da vitamina B1 nos diabticos, por produzir 'efeitosemelhantes aos da insulina. No pode, decerto, substituir a insulina; mas provvel quecilite em alto grau o acesso da insulina s clulas orgnicas. Tambm a vitamina E exerc

    eito de reduzir a quantidade de acar no sangue, como se demonstrou experimentalmembora ainda no esteja totalmente explicado o mecanismo de ao. Como os grmens dego constituem uma combinao na-

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    ral destas matrias ativas, o seu valor diettico para a diabetes extraordinrio. Com umonsumo dirio de quatro a cinco colheres cheias de grmens de trigo, reduz-se nitidamenxcesso de acar presente no sangue e na urina. Por conseguinte, o grmen de trigo atuaabetes leve e mdia como complemento medicinal, poupando a insulina e normalizando o

    etabolismo dos diabticosMistura de Cereais Mais Valiosa que o Po -- Desde h algum tempo at agora que

    st lembrando o valor da mistura de cereal, por se haver provado que as populaesonsumidoras de po sofrem de mais cries dentrias do que as que tm como base da sumentao a mistura de cereal. assombroso verificar que j por si a maioria dos seres

    umanos preferem a mistura.

    mistura que geralmente se prepara com leite, tem a valiosssima caracterstica deompensar a insuficincia dos cereais em clcio e vitamina A e C. O mximo valor nutritivo

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    canado sem dvida por uma mistura de gros, porque assim se completam com os seuseitos todas as distintas variedades de cereais. Alm disso, no s se completa assim aotena cereal, como tambm se sanar a falta de alguns elementos fundamentais daotena (os aminocidos: triptfano, cistina e lisina) em cada um dos cereais separadamen

    ara a preparao da mistura utilizam-se especialmente cereais pouco ou nunca empregadara a elaborao do po, isto , a escndea, a cevada, a aveia, o milho-mido, o milhoulgar, o arroz e o trigo sarraceno.

    o deve pr-se de parte o bom hbito, ainda praticado especialmente pelas famlias que tuitos filhos, de consumir no desjejum um prato de espessa mistura de cereais, nem

    ubstitu-lo pelo consumo de ch ou de caf com po branco e doce.

    tilizao das Misturas de Cereais -- Mistura fresca de cereais(desjejumollath).Tomam-se, por pessoa, uns 50 g de trigo triturado fresco (3 colheres de sopa), 5olheres de sopa de gua, 15 g de frutos secos doces, 100 g de ma ou de outra frutaadura fresca, 10 g de amndoas frescas modas ou uma colher pequena de doce de noz

    ma colher de sopa de nata.

    i-se o trigo em flocos, todas as tardes, com um moinho de cereais ou de caf; dissolve-sm 5 colheres grandes de gua e deixa-se repousar durante a noite ( temperatura da caso mes-

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    o tempo pem-se de molho as frutas secas.

    reparao: de manh, misturam-se os frutos secos com a gua do remolho e massa deereal acrescenta-se vontade um pouco de suco de limo, doce de noz ou nata.mediatamente antes do desjejum, rala-se com um ralador de ao cromado uma ma (comasca) e mistura-se com o anterior. A ma no deve tornar-se escura; terminado o prato,eve apresentar uma cor branca, conservar o aroma e no ressumar lquido aquoso. Em va ma, podem empregar-se, segundo a estao, outras espcies de frutos, especialmene bagas. Sobre o prato terminado, polvilham-se dez gramas de amndoas raladas. Quemver pressa e no dispuser de tempo para completar a massa de cereal com fruta, podeu-la em coalhada, acrescentando um pouco de mel.

    ome-se a massa fresca sem aquecer com o primeiro prato do desjejum, mastigando-a beara que os elementos naturais cheguem ao estmago vazio e desenvolvam plenamente aua atividade. Pode prosseguir a refeio com o consumo de bebidas quentes conforme oosto de cada um, sendo prefervel depois de uma ou duas horas. O gro modo perde graarte dos seus elementos ativos dentro de oito a catorze dias, e ao cabo de alguns meses mazenagem em nada se distingue da mercadoria usual.

    or isso, deve preparar-se fresco e no se conservar mais de oito dias.

    reparao de Gros Germinados -- ODr. Eversemprega os gros germinados no seugime diettico. Para a preparao prope a seguinte receita: os gros de trigo e de cente

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    mpos, da ltima colheita, misturam-se em partes iguais, e de noite recobrem-se de gua eequenas taas de sobremesa ou recipientes anlogos. Na manh seguinte, escorre-se agua completamente e deixam-se repousar os gros sem gua durante todo o dia para volcobri-los de gua durante a noite, repetindo assim a operao at que o grmen fiquearamente visvel, isto , at que este adquira um comprimento aproximado de 1,2 cm, maem prolongar o processo at que os grmens atinjam o seu comprimento total, porque ento tm sabor. O melhor expor os gros temperatura de 12 a 180, cobrindo-os com umusselina grossa ou qualquer outro tecido anlogo. Mediante este processo, os gros

    rnam-se mais moles, de modo que se mastigam melhor.

    processo de germinao vem a durar de trs a cinco dias. De manh e tarde (eventualmente ao meio-dia, durante o vero) colocam-se os gros numa peneira e lavam-ssistentemente com gua fresca, repetidas vezes, para eliminar os grmens da fermentacidificao, a fim de no lhes prejudicar o bom sabor. De manh, depois da lavagem, pe

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    e os gros a escorrer. Como o trigo germina lentamente, conveniente comear a prepar

    nte e quatro horas antes que o centeio. Deixam-se os gros num aposento quente (demperatura superior a 200 C); germinam passados dois dias, mas ainda no esto bastanoles. Se, pelo contrrio, os gros ficarem num aposento cuja temperatura seja inferior a 1

    nto s germinam passados sete ou dez dias, ou no o fazem em absoluto, e mesmo depa lavagem ainda ficam com um tal sabor amargo que no se podem comer. Mas isto coue cada pessoa deve experimentar por si mesma. Quando os gros germinam muitontamente (isto , quando demoram trs ou quatro dias), deve-se deix-los menos tempo gua e mais tempo a secar; quer dizer, cobrem-se com gua at s onze horas da noite,scorrendo depois a gua at s seis horas da manh. Se, pelo contrrio, os gros nomolecerem o suficiente, devem ser deixados mais tempo na gua e menos tempo a secareve proceder-se com a maior limpeza. Os gros tm de preparar-se to cuidadosamenteomo uma boa refeio. Em todo o caso, os gros germinados devem apresentar as trsaractersticas seguintes: ter bom sabor, ter como mdia um grmem de 1/2 cm, e ser tooles que se possam esmagar facilmente com os dedos. Se, apesar de tudo, os gros

    onservarem um sabor cido, no de aconselhar o seu consumo.

    odem comer-se os gros germinados sem aditamento, mas tambm se pode, pouco anteerem comidos, acrescentar-lhes flocos de aveia, um pouco de leite e aquecer emanho-maria, at 370 (mas nunca mais que esta temperatura). Muita gente come com prazel ou passas com os gros, o que s lhes melhora o sabor.

    s canadenses recomendam para o seu regime de cinco dias de verduras o simples aumeo invlucro exterior mido, em lugar de serem descascadas. As ervilhas secas, a alfarrobas favas e os gros de trigo do, segundo informam, os melhores resultados e a maioratisfao. As ervilhas devem germinar em dez dias e os outros gros oferecem os grmens rebentos mais saborosos, no prazo de quatro ou cinco dias.

    s rebentos das ervilhas servem para uma saborosa salada crua, e o trigo germinado,isturado com flocos de aveia, d um excelente pur de aveia. As ervilhas secas, quando

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    erminam, atingem 2,5 cm de comprimento, e o volume duplica, o que significa que para oonsumo da mesa e satisfao do apetite, em comparao com as ervilhas ensopadas eozidas, implicam aproximadamente o dobro, podendo servir tambm para uma excelentealada com grmens muito desenvolvidos.

    seguinte prescrio do Dr. Kollath(segundo o Dr. Will Kraft) era: Sobre um grande praton-

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    o estendem-se numa camada fina os gros com uma quantidade dupla de gua a umarnperatura fresca de menos de 15o. Depois de 36 horas escorre-se a gua, mediante umocesso de prensa. temperatura de 17o deixam-se germinar os gros bem arejados,

    urante quatro ou cinco dias, pois que no fim deste tempo que adquirem o seu melhorabor.

    a medida do possvel, estes cereais germinados devem ser consumidos crus, sem nenhuditamento ou com mel, gelias, ervas frescas ou como melhor nos agradar. Os grosmolecidos esmagam-se com um cilindro para serem aproveitados.

    alor Teraputico dos leos de Grmen -- Os leos de consumo corrente, de cor clara eabor absolutamente normal, sob o ponto de vista da nutrio natural so alimentosesvalorizados, pois j passaram por uma srie de processos qumicos que lhes fizeramerder a sua eficcia natural de proteo. Estes leos s chegam ao comrcio depois deaverem sido desacidulados, desaromatizados e neutralizados. Ficam, portanto, privados duas caractersticas naturais sob o ponto de vista alimentar, convertendo-se em simples foe calorias. Os leos de grmen de cereal no s so portadores de calorias como tambmcidos gordurosos de grande eficcia biolgica.

    s leos de grmens de cereais possuem, portanto, ainda mais que o grmen de trigoopriamente dito, as caractersticas de um remdio medicinal, pois contm na mximaoncentrao possvel uma srie de elementos ativos. Por motivos de sade pblica, deviagricultura, a indstria alimentar e o comrcio ocupar-se dos leos de grmens de cereais aior intensidade do que at agora e p-los disposio dos consumidores.

    a diettica introduziu-se este leo h muito tempo, e tambm desempenha um papelmportante como medicamento pelo seu elevado teor em vitamina E e fator pantotnico, to

    icazes para a pele.

    teor do leo de grmen de trigo em provitamina A (carotinides) d-lhe a capacidade deuar decisivamente contra os sintomas de insuficincia em vitamina A que fcil de sepresentar, dado o tipo normal da alimentao na atualidade.

    quantidade de vitamina K presente no leo de grmen de trigo relativamente pequena bastante como elemento defensivo, tanto mais que podemos alimenticiamente complet-

    om tomates, repolho e couve-flor, para a sua formao no intestino so medianteolibactrias, mesmo quando faltar nas comidas normais.

    necessidade de subministrar cido pantotnico, muito abundante no leo de grmen, no

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    conhecida para o organismo humano durante muito tempo. Hoje, precisamente, co-

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    hecido o leo de grmen de cereal como parte essencial da alimentao, devido presenesse elemento ativo no que se refere a uma srie de enfermidades da pele, como secura,scamas, caspa, calvcie, manchas, eczemas alrgicos e ame. Na aplicao externa prpara o tratamento de feridas, j que os elementos nutritivos da pele, como as vitaminas A eolesterina, lecitina e o cido pantotnico, estimulam os processos regenerativos cutneosubcutneos, sendo perfeitamente absorvidos pela pele, embora se trate de elementospossolveis.

    ergunta-se muitas vezes se o leo de grmen de cereal provoca o cncer. Depois degorosas experincias chegou-se concluso de que um leo absolutamente incuo e qm todos os casos, produz um efeito inibidor no desenvolvimento do cncer do alcatroovocado artificialmente.

    s grmens do cereal e os seus leos so, portanto, um impressionante exemplo de quotimamente relacionados se encontram nos nossos alimentos os efeitos preventivos e

    urativos.

    Milho

    a famlia das Gramneas, o milho o cereal das zonas tropicais e subtropicais. O que ogo para os pases de clima frio, o milho para a populao brasileira das zonas rurais.

    milho apreciado na formade broa, angu ou polenta, canjica ou munguz, cuscus,anjiquinha ou quirera, po, farinha de milho, pamonha, etc.

    xistem muitas espcies de variedades de milho. Nesta obra, no entanto, no vamosencion-las. Apenas queremos dizer que o milho se presta para muitas finalidades, almencionadas acima. Segundo Frederico Moreira, em Medicina o que se utiliza do milho sstigmas. Este cereal contm, na sua barba ou estigma, sais de clcio e de potassa, glcidstereoma e ceras que o tornam diurtico e colagogo. O gro contm -- segundo o mesmutor, -- glcides, prtidos, rena e lpidos. (...)Do milho se faz um xarope muito suavizanos casos de defluxo e rouquido. Prepara-se da seguinte maneira: cozinhar trs ou quatroores de gros de milho em dois litros de gua, at reduzi-la metade, mexendo com um

    olher de pau. Deixar esfriar, depois amassar e passar numa peneira fina. Pe-se de novo go, brando, adicionando-se 750 g de acar, em panela de cobre, e deixa-se engrossar aonsistncia de xa-

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    pe. -- As Plantas que Curam, pg. 219.

    m Arquivos Brasileiros de Nutrio, Tomo 8, no. 1, jan.-fev. de 1951, lemos o seguinte:Considerando que o milho constitui o alimento de base de vrios grupos humanos, os aut

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    comendam o uso de dietas mistas, compostas de milho e de leite desnatado em p, ambmentos de custo pouco elevado, como um meio ideal de suprir as necessidades deotenas do organismo, fornecendo-lhe os aminocidos indispensveis aos processos da

    utrio.

    leo de Linho

    linho (Linum, usitatissimum) uma planta de antiqssima cultura, que j era cultivada naelha Babilnia. Tambm nas sepulturas egpcias se tm encontrado sementes de linho.arece que os egpcios no s aproveitavam a planta por causa das sementes ricas em leomo tambm chegaram a descobrir a confeco de fibras e de tecidos de linho, atingindoma grande perfeio.

    omposio -- O leode linho (Oleum lini), obtido das sementes por compresso a frio,ontm os glicridos slidos e fluidos dos cidos palmtico, esterico, mirstico, araquidnicico, linlico, linolico e isolinolico, alm de cera, resina, sal e compostos proticos; posumerosos efeitos curativos.

    feitos Teraputicos -- Oleo gorduroso combinado com a mucilagem das sementesturadas converte-as num meio de normalizao intestinal. O linho triturado atua comostimulante das paredes intestinais e pela sua influncia sobre a presena no intestino deactrias txicas na maioria dos seres humanos. Os processos de putrefao e fermentaormalizam-se, o que se pode facilmente conhecer pelo desaparecimento do mau cheiro neposies. Esta influncia sobre as bactrias intestinais nunca ser demais salientada.

    ediante o considervel aumento na aplicao da quimioteraputica moderna (sulfamidas ais modernos antibiticos), chega-se a uma ao to forte e contrria flora bacteriana

    ormal que, depois de vrios dias de medicao, a deposio das fezes mostra nas anliseacteriolgicas carncia absoluta de grmens. Essa esterilizao do intestino de especmportncia para o organismo, pois todos sabemos que as bactrias intestinais normais estestinadas a exercer funes biolgicas que ainda des-

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    onhecemos por completo, assim como a criao de importantes vitaminas. At agoraonhecemos oito snteses vitamnicas que se devem atividade das bactrias intestinais.

    flora intestinal refaz-se mais rapidamente depois de um choque quimioteraputico, media

    consumo regulador de sementes trituradas.

    plicaes e Formas de uso da Semente e da Farinha de Linho -- Numerosas experinticas tm demonstrado o efeito antiespasmdico, analgsico e antiinflamatrio do linho,

    specialmente na forma de gros recm-triturados. Em todos os estados catarrosos eflamaes do aparelho gastrintestinal pode usar-se livremente. Colabora assimxtraordinariamente na cura da gastrite, duodenite, lcera do estmago e do duodeno. Maso se empregar o linho triturado absolutamente fresco, podem provocar-se irritaesejudiciais nas mucosas, visto o leo de linho produzido pela triturao se tornar depressa

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    noso.

    de grande eficcia o emprego exterior do linho na forma de compressas e de cataplasmae pasta de linhaa por causa da sua grande capacidade para absorver calor nos casos deflamao, congesto heptica, assim como em todas as circunstncias em que se indiqu

    alor intenso. Dispe-se a pasta em envolturas, apsitos ou pensos, mexendo a mistura atrmar uma pasta espessa, que se aplicar imediatamente.

    linho produto farmacutico, isto , entra nas existncias obrigatrias das farmcias; fazarte das ervas emolientes misturadas (Species emollientes) que contm, em proporeuais, folhas de malvasco e malva, meliloto (trevo de cheiro), tlia e linho.

    s sementes de linho frescas podem tambm obter-se com facilidade nos ervanrios e nasogarias.

    plicaes do leo de Linho -- Algumas palavras em especial merece o leo de linho.spremido a frio e sem refinar um alimento e um remdio de primeira ordem. Como alimeo s tem elevado valor calrico, como tambm muito rico em vitaminas; por outro ladouito interessante o seu teor em cidos gordurosos no saturados que desempenham

    obretudo um papel de destaque no metabolismo, e que nos ltimos anos, sob o nome detamina F, tm obtido grande importncia como remdio de uma srie de doenas da peleomo eczemas, furnculos, varizes e crosta lctea (eczema do lactente).

    odos os dias vo tendo maior significado os leos espremidos a frio e sem refinar, entre ede linho, para o tratamento diettico de doenas ulcerosas. Os cidos gordurosos no

    aturados que contm estes leos dificultam a multiplicao das clulas cancerosas.

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    s regimes de leo nos clculos biliares fazem-se perfeitamente com leo de linho, visto sais fcil de digerir do que o azeite. Para isso, tomam-se at 50 gramas. No caso de clicaepticas a dose, duas ou trs vezes por dia, a de uma colher de sopa.

    . Batatass tubrculos de batatas armazenados no so de modo algum tecidos mortos. Pelo contrcomponente principal, a fcula, vai-se transformando, parcial e continuamente, em acabscuridade do recinto fechado. Este processo de respirao s se detm nas batatas gelaor falta de transformao do acar, o que d ento batata um sabor doce A diminuio

    erdas pela geladura, podrido, germimio, ou outras causas, consegue-se depositando aatatas selecionadas em tabuleiros de fasquia de madeira, num sto seco, escuro e fresc

    omposio -- A fcula de baia i a o principal componente deste nutritivo tubrculo, porq00 g de batata contm, em mdia, 21 g de amido (fcula).

    elevado teor de fcula foi o motivo principal do considervel aproveitamento da batata namentao humana e animal normal.

    m da fcula, mostraram a sua grande importncia para a alimentao muitos outros dos

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    eus elementos componentes. Tais so, antes de mais nada o considervel teor em protenompletas e de alto valor biolgico, uma grande riqueza em substncias minerais e a presee importantes vitaminas, s quais a batata deve o seu notvel significado na alimentao.o , pois, de estranhar que a batata tenha sido estudada cientificamente com toda aincia.

    ambm a indstria dedicada batata estuda o fabrico de fcula, a secagem, a elaboraocool e a obteno de protenas. Assim, a batata, que foi desprezada na poca da sua

    troduo na Europa, hoje o ncleo de uma verdadeira cincia dedicada ao seu estudo.quadro seguinte contm as mais importantes cifras analticas sobre a batata, em

    omparao com o tupinambo, tambm chamado girassol batateiro.

    00 gramas de substancias frescas contm em gramas:

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    Batata Tupinambo

    rotena .............................................Gordura .............................................

    cula (hidrocarbonatos) ................Matrias minerais.............................

    gua...................................................

    1,8 -- 2,50,08 -- 0,310 -- 220,5 -- 1,573 -- 79,7

    1,5 -- 20,216,4

    1 -- 1,879,1

    stes valores apenas nos do uma plida idia do significado da batata como meio alimenurativo.

    idia torna-se mais viva quando se consideram as matrias minerais. Se queimarmos at

    m 100 g de batatas, fica aproximadamente apenas 1 grama de cinzas. Como na combuste destroem os compostos orgnicos, no se pode provar at que ponto se apresentam osinerais como sais livres, formando compostos com as protenas. Tambm no devemossquecer que o teor em minerais, sobretudo num alimento vegetal, apresenta grandesariaes, conforme as caractersticas do clima ou do solo. Modifica-o sobretudoonsideravelmente o adubo empregado. De qualquer modo sempre notabilssimo o elevaor das batatas em potssio; as cinzas contm at 3/5 de potssio. Um teor

    onsideravelmente maior de potssio far supor a presena de adubo potssico. A prova due os tipos propensos ao cncer so mais ricos em potssio do que os resistentes a essa

    nfermidades, faz pensar contra o adubo potssico. A este propsito devemos recordar quagnsio se deve uma certa resistncia formao do cncer. O teor de clcio encontradoos tipos mais resistentes ao cncer foi uniforme, com um valor entre 2,12 e 2,48 %, e nospos propensos ao cncer, muito varivel entre 1,55 e 3,24%. Daqui se pode concluir que oagnsio tem um grande significado para a preveno do cncer no homem.

    as batatas tambm se encontrou ferro, alumnio, nquel, cobalto e zinco, sobre cujognificado no se pode dizer muita coisa por enquanto. Estas matrias so, seguramente, nta importncia como o teor permanente de magnsio.

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    ara completar o estudo e facilitar ao leitor o conhecimento minucioso dos valores contidosas cinzas, damos a lista dos minerais correntes da batata com-

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    arados com os dos tupinambos:

    eor de 100 gramas de substncia fresca:

    Batatas Tupinambos

    alcomum(NaCI) ........................xido de potssio (K2 O) ..........xido de sdio (Na2 O) .............xido de clcio (CAO) ...............

    Magnsio(MgO) ..........................xido de ferro .............................

    entxido de fsforo(P2O5).....rixido de enxofre (SO3) ........

    Cloro(CI) .....................................

    826672722592,518028750

    745541230383443

    1625745

    agora encontraram-se na batata as seguintes vitaminas:

    Caroteno(provitaminaA) ............eurina (vitamina B i) ..................actoflavina (vitamina B2) .........icotinamida (fator PP) ..............

    cido ascrbico (vitamina C .....dernina (B6) ..............................iloquinona (vitamina K) ............

    28 -- 5680 -- 12040 -- 1000,5 -- 1 mg

    15 -- 30 mg25 unidadesvestgios

    em 100 gem 100 gem 100 gem 100 gem 100 gem 100 g

    erdas alimentares no processo de preparao-- Regra geral, as batatas descascadas sofa preparao uma diminuio de valores muito maior do que as batatas com a casca. Oapor causa menos perdas que a fervura, ao passo que no assado e na fritura se produzemequenas perdas. O mtodo mais conveniente o de submeter ao vapor as batatas sem a

    escascar. Na confeco das batatas cozidas correntes, s no teor em vitamina C e eminerais produz-se uma perda de 2 5 %. A perda em vitamina C depende tambm da durae aplicao do calor, devendo ter-se em conta que a destruio ser tanto maior quanto memorada for aquela aplicao. A maior perda registrada por todos os preparados de batuando voltam a ser aquecidas ou a conservar-se quentes. Assim, a sopa de batatas sezoito horas j no tem nenhuma vitamina C. Tambm desfavorvel o emprego decipientes de cobre mal estanhados ou esmaltados, ao passo que nos de alumnio segistam menores perdas. De todas estas realidades a dona de casa deve aprender a segu

    oncluso: as batatas com casca aquecidas ao vapor tm maior valor. Por isso,

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    de aconselhar maior uso de batatas com casca.

    gestibilidade da Protena da Batata -- Temos de saber alguma coisa acerca da albumina batata, que deve ser considerada de grande valor, pois possui um aproveitamento digese 90 %, que s excedido pelo ovo da galinha. Segundo alguns investigadores, o valorolgico da albumina da batata superior albumina da carne e do ovo da galinha. Tambteor em albuminides, dos que at agora se supunha que no se produziam no nossoganismo, aumenta na batata (14 %) em quantidade superior ao teor de qualquer outraanta. Isto quer dizer praticamente que se pode manter por muito tempo uma alimentaoquilibrada num regime de batatas e gorduras, supondo-se, evidentemente, que se preparee modo a ficarem apetecveis.

    ubstncias Txicas -- A questo da presena, na batata, de solanina, substncia venenst hojeresolvida de maneira negativa; como a solanina se apresenta na batata no tem aenor propriedade txica. Inclusive uma valiosa parte componente que atua beneficameos movimentos e secrees intestinais e no sabor. As quantidades de solanina normalme

    esentes na batata so totalmente incuas. S nas batatas frescas, sobretudo nas verdeque se deve ter cuidado, pois possivelmente estas tm maior quantidade de solanina.

    plicaes Mdicas da Batata -- Conta-se atualmente com o suco de batatas cruas para alexistncia excessiva de sucos gstricos, e tambm com a sopa de batatas, como

    omplemento de papas de arroz e em determinados transtornos digestivos da primeirafncia.

    as doenas circulatrias com tenazes acumulaes edematosas em rgos e tecidos, tmado bons resultados as dietas de batatas sozinhas como medida diettica. Toma-se, duras dias, um quilo de batatas, sem sal nem gorduras, distribudo em seis pores para toda. Se esta dieta se observa durante trs dias seguidos, produz-se uma boa desidratao.os dias de dieta de batata, deve-se repousar o mais possvel. No estritamente obrigatcar na cama; tolervel fazer qualquer trabalho sentado por algumas horas. Pode repetir-dieta de batatas mensalmente e, em casos de necessidade, depois de duas ou trs

    emanas. Segundo a experincia do Dr. Jagicobtiveram-se melhores resultados com a diee batatas do que com as frutas, ch ou arroz.

    ue o consumo da batata engorda um preconceito infundado. A batata sozinha no favoobesidade, salvo se forem consumidas em grande quantidade, como complemento dementos ricos em albumina. Os escoceses so conhecidos como homens

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    astantes magros e, contudo, as batatas constituem o seu principal alimento. Tambm oemo do Norte mais afeioado s batatas do que o alemo do Sul, e no se pode dizer eja precisamente mais gordo e pesado de movimentos do que este.

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    . Leveduras antigos remdios medicinais voltam a ser descobertos de vez em quando. Assimconteceu com a levedura, que volta a ter grande popularidade.

    Pai da Medicina, Hipcrates, j conhecia o emprego e o valor da levedura. Os mongesedievais empregavam-na contra as chagas, e nos tempos modernos empregada na

    depurao do sangue e na cura de furnculos.

    omposio -- S a idade moderna, com os seus conhecimentos sobre o significado dastaminas e dos hormnios, tomou a levedura como objeto de investigao. Observou, comssombro, que na levedura se encontrava um verdadeiro tesouro de matrias de grandeividade biolgica, como vitaminas (sobretudo do grupo B), valiosos aminocidos, assim ctores de crescimento e matrias ativas, de combinao com os minerais correspondentes

    ma viso geral mais exata sobre os elementos ativos na levedura d a seguinte composiara 100 g de levedura de cerveja:

    Vitaminas e matrias vitamnicas mg Aminocidos

    neurina (tiamina), vitamina B1dermina (piridoxina), vitamina B6iotina (vitamina H)

    Colinanositaactoflavina (Vitamina B2)icotinamida

    cido pantotnicocido pteroilglutmico (cido flico)cido p-aminobenzico

    8332

    0,1803,5

    30120,0050,003

    15107,51,2160880

    250,130,55

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    minocidos g

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    rgininaCistina

    istidinasoleucinaeucinaisina

    Metioninaenilalaninareoninariptfanoirosinaalina

    4,31,02,85,97,47,5

    2,78,15,5133,6

    51,0

    urante a ltima guerra, sob presso dos acontecimentos, aprendeu-se a aproveitar osesperdcios de madeira para a obteno de levedura, e abriu-se um caminho para chegar

    odo simples, a extrair da madeira um rico alimento albuminide que a princpio no parecer prprio para o consumo humano, por causa do seu desagradvel sabor. Mas hoje j heparados de levedura de melhor sabor. A levedura seca obtida da madeira, pelo seu elevor de albumina (10%), pela sua riqueza vitamnica e pelo seu total aproveitamento, const

    ma excelente fonte auxiliar para a alimentao do povo alemo.

    oder Curativo da Levedura de Cerveja -- Tem-se estudado especialmente a influncia dvedura de cerveja no diabetes e reconheceu-se o seu efeito benfico anlogo ao da insulntre outras razes, parece basear-se no fato de dar maior proteo contra a putrefao dbumina, estimulando a produo orgnica de insulina mediante a vitamina B. Por outro lalactoflavina (vitamina B2) a encarregada de produzir o efeito semelhante ao da insulinaue as injees intravenosas de lactoflavina reduzem nos diabticos o nvel do acar doangue.

    m elemento natural presente em elevada proporo na levedura a biotina. umaubstncia de desenvolvimento, cuja falta na alimentao humana ocasiona uma excessivaoduo de sebo (Sabor), o que leva a pensar na sua relao com a pele e com os seusgos secundrios.

    interessante que a levedura seja o meio curativo da doena chamada pelagra, que pro

    ntomas no aparelho gastrintestinal, na pele, no sistema nervoso e tambm na mente. Avedura um meio curativo em vrios tipos de doena, sobretudo no setor do metabolismil no caso de perturbaes intestinais, doenas e inflamaes gastrintestinais, transtornos

    ormonais, doenas cardacas e circulatrias, doenas de crescimento e desenvolvimento,abetes, obesidade, insuficincias de vitaminas, especialmente na gravidez, anemias,evralgias, resfriado, mau funcionamento dos rgos linfticos, intoxicaes e infeces.

    odo de Emprego -- Os preparados de levedura, especialmente de levedura de cerveja,evido aos seus importantes elementos ativos, podem ser considerados como os melhores

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    ais naturais reguladores metablicos e empregados como tais. Depois das refeies,ode-se tomar uma colherinha de levedura de cerveja; a grande sensao de frescura e deem-estar faz esquecer o mau sabor da levedura e at a torna agradvel.

    . Cogumelos

    aractersticas -- Botanicamente considerados, os vegetais chamados cogumelos ou fung

    o o aparelho frutificado de uma raiz de crescimento quase sempre subterrneo, quepresenta na realidade a verdadeira planta e que tecnicamente se chama miclio. Deste

    ascem, como rebentos, os cogumelos. Podemos compar-los, em grandes traos, com osutos dos arbustos ou das rvores. Como as algas, os lquenes, e os musgos, tambm osogumelos pertencem s Criptogmicas. Os seus rgos de reproduo chamam-se espors cogumelos apresentam-se em numerosas variedades e classes. No podem alimentar-

    omo as plantas verdes, de substncias orgnicas obtidas com a ajuda da clorofila a partir gua, os sais inorgnicos do solo e o cido carbnico do ar. Tm necessidade para viver dodutos germinados, como se apresentam em matrias em decomposio. Os cogumelos

    escem no hmus dos bosques, como saprfitas que aproveitam a putrefao ou comoarasitas nas razes das rvores, nos troncos cortados ou em troncos vivos.

    maioria das espcies de cogumelos, cerca de 80 %, no so comestveis para o homemo muito pequenos, lenhosos, de mau sabor ou venenosos. S umas 500 espcies seonsideram comestveis, e destas umas 30 so mais ou menos txicas.

    omposio -- Opuro valor nutrivo dos cogumelos, isto , o seu teor em gordura, albuminu hidrocarbonatos, no considervel. Comparar, portanto, os cogumelos com a carne, nm justificao. No seguinte quadro, do-se os valores correspondentes aos trs tipos de

    ogumelos comestveis mais correntes:

    Contedo em 100 g Albumina Gordura Hidrocarbonatos Calorias brutas Percentagemde aproveitamento

    Champignom..oleto-bom...

    Cantarela......

    4,92,65,9

    3,60,40,4

    3,63,85,1

    333047

    262133

    25

    ropriedades Nutritivas -- Os cogumelos, pelo seu elevado teor de tecido fibroso, so de gesto. O seu valor nutritivo e o seu aproveitamento so limitados pelo elevado teor de

    omo se pode ver nas duas ltimas colunas do quadro anterior. Tira-se melhor proveito doogumelo em p, isto , o cogumelo seco e modo. uma especiaria; incha muito na guaelo seu enorme aumento de superfcie, quando o cogumelo est inchado, torna-se mais fe ser atingido pelos sucos gstricos. De 100 g obtm-se de 310 a 320 calorias.

    mbora os cogumelos possam influir muito pouco na obteno de energia, devemosonsider-los como fornecedores de minerais e de vitaminas. O seu teor em minerais exceas hortalias, mas inferior ao da carne. Entre as vitaminas' encontram-se at agora a doesenvolvimento ou A, a da tonificao nervosa ou 111, e a da proteo contra o raquitism

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    as tambm considerados puramente sob o ponto de vista mdico e diettico, podemosmpregar os cogumelos para o regime contra a obesidade porque muito conveniente aensao de termos o estmago cheio com poucas calorias. O p de cogumelo de grandilidade nos regimes sem sal, pois d bom sabor comida, que de contrrio seria muitas

    ezes inspida.

    recaues na Colheita de Cogumelos -- Conhecer e apanhar cogumelos uma operaonita, s e til, que conserva sempre o seu encanto especial e o seu valor ntimo. Por issoevia ser mais vulgarizada. Numerosos livros, grandes e pequenos, sobre cogumelos do-ormas prticas para a colheita e so de aquisio fcil como meio auxiliar.

    que a pessoa no tenha um conhecimento seguro das variedades de cogumelos, serefervel pr-se sob a direo e o controle de um autntico conhecedor, ou ento apresen

    s cogumelos apanhados, antes da sua preparao culinria, a um inspetor veterinrio doercado.

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    m do Captulo 5 de A Cura e a Sade Pelos Alimentos

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