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I Número, 27 Dezembro, 1998 A cultura do girassol na região MeieNorte do Brasil .L

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I Número, 27 Dezembro, 1998

A cultura do girassol na região MeieNorte do Brasil

.L

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A CULTURA DO GIRASSOL NA REGIAO MEIO-NORTE DO BRASIL

Empresa Brasi781~m de Pesquisa Agmpecud~a Csntm de Pesouira Agmpscudria do Meio-Norte

Teresina, PI. 1998

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Exemplares desta publicação podem ser solicitados a: Embrapa Meio-Norte Av. Duque de Caias, 5650 Telefone: (86) 225-1 141 Fax: (86) 225-1 142. E-maiI:[email protected]. Caixa Postal 01 CEP 64006-220 Teresina, PI

Tiragem: 300 exemplares

Comitê de ~ub l ica~óes :

Valdomiro Aurélio Barbosa de Souza - Presidente Eliana Candeira Valois - Secretária José de Aiimatéia Duarte de Freitas Rosa Maria Cardoso Mota de Alcantara Jose Alcimar Leal Francisco de Bnto Melo

Tratamento Editorial:

LigiaMariaRolim Bandeira

Diagramaçiío Eletrônica:

Erlândio Santos de Resende

RIBEIRO, J.L. A cultura do girassol na região Meio-Norte do Brasil. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 1998. 24p. (Embrapa Meio-Norte. Circular Técnica, 27).

Termos para indexação: Girassol; Cultivo; Preparo do solo; Adubação; Época de semeadura; Espaçamento; Densidade; Variedade; Planta daninha, Praga; Doença; Colheita; Helianthus annuus; Piaui; Maranhão; Seedling; Density; Fertilization; P&; Diçease; Harvating; Sunflower, Varietia; Sowing date; Cultivation; Weed control; Tillage.

CDD: 633.85 I O Embrapa 1998

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. 3 . ADUBAÇAO .................................................................... 8

5 . ESPAÇAMENTO E DENSIDADE ............................... 10

6 . CULTIVARES RECOMENDADAS .............................. 11

7 . CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ........................ 15

8 . CONTROLE DE PRAGAS ........................................... 17

9 . CONTROLE DE DOENÇAS ......................................... 18

9.1. Mancha de Alternária (Alternaria sp) ........................ 19

9.2. Ferrugem (Puccinia helianthi Schw.) ...................... 20 9.3. Oidio (Erysiphe cichoracearum) .............................. 20

9.4. Podridão Negra (Macrophominaphaseolina ((Tass.) Goid.) .......................................................... 20

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9.5. Mancha Preta da Haste (Phoma oleracea var . helianthi - tuberosi Sacc.) .......................................... 21

.............. 9.6. Podridão da Base (Sclerotium rolfsii Sacc.) 21

.......................... 10 . COLHEITA E ARMAZENAMENTO 21

. . REFERÊNCIAS ................................................................ 22

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A CULTURA DO GIRASSOL NA REGIÃO MEIO-NORTE DO BRASIL

José Lopes Ribeiro'

O girassol (Helianthus annuus L.) apresenta-se como cultura promissora para a diversificação da agricultura na região Meio-Norte do Brasil, sobretudo como alternativa em sistemas de rotação ou em sucessão as culturas de soja, milho ou algodão herbáceo. E uma planta da família das compostas, originária do Peru, no entanto, alguns autores a consideram nativa da região compreendida entre o norte do México e o Estado de Nebraska, nos Estados Unidos. Os primeiros cultivos comerciais ocorreram na Rússia, por volta de 1830. No Brasil, as primeiras referências sobre o cultivo do girassol datam de 1924 (Embrapa, 1982).

Na região Meio-Norte do Brasil, os primeiros estudos com o girassol iniciaram em 1988, nos municípios de Teresina e Eliseu Martins, e, posteriormente, nos municipios de Uruçui, Guadalupe e Campo Maior (Piaui), e Sambaíba (Maranhão). Desses estudos, conclui-se que as condições edafoclimaticas da região são favoráveis ao cultivo dessa oleaginosa, como uma nova opção para a expansão da oferta interna de oleos vegetais comestíveis (Ribeiro, 1992).

!Eng. Agr.. M. Sc., Pesquisador da Embrapa Meio-Norte (CPAMN), Caixa Postal 01, CEP ó4006-220. Teresina, Piaui. E-mail: [email protected]

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Atualmente o girassol é cultivado em todos os continentes, e apresenta boa resistência tanto ao frio, como ao calor. O seu rendimento é pouco influenciado pela latitude e pelo fotoperiodo e representa uma opção nos sistemas de rotação e sucessão de culturas nas regiões produtoras de grãos (Embrapa, 1982; Castro et al., 1996).

O girassol possui o sistema radicular bem desenvolvido, permitindo utilizar água das camadas mais profundas do solo (Sangoi & Silva, 1985). Por essa razão, é considerada uma planta relativamente tolerante a seca, produzindo satisfatoriamente em situações limitantes ao desenvolvimento de outras culturas, como o milho e o sorgo (Zaffaroni et al., 1994).

As qualidades do óleo de girassol têm sido reconhecidas na prevenção das enfermidades cardiovasculares devido ao seu elevado teor (50 a 70%) de ácidos graxos poliinsaturados, principal'mente os ácidos linoléico e oléico, essenciais na dieta humana. O uso diário de 100 mg por kg de peso corpóreo diminui os níveis de colesterol no sangue (Reyes et al., 1985). Dentre os Óleos vegetais comestíveis, o óleo de girassol é o que apresenta, em sua composição, o maior teor percentual de ácidos graxos poliinsaturados, principalmente o ácido linoléico (Mandarino, 1992).

O girassol pode ser utilizado para alimentação animal na forma de grãos, farelo e silagem, produzindo em média 72 toneladas de matéria verde por hectare. A silagem apresenta bom valor nutritivo (12% de proteína), portanto, superior a do milho que contém entre 6,5 a 8,0% de proteina e apresenta uma produção de matéria verde de 30 a 35 toneladas/ha. (Girassol ... 1998).

Para cada tonelada de grãos de girassol são produzidos 400 kg de óleo. Como subproduto são produzidos 250 kg de casca e 350 kg de torta com 45 a 50% de proteína bruta, aproveitada como ração para alimentação animal (Castro et al., 1996). Das cascas dos

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grãos, obtem-se álcool etílico na proporção de 82 litros de álcool por, tonelada de-casca (Godoy et al., 1985).

Segundo esses autores, durante o período de florescimento do girassol, verifica-se um incremento na produção de mel de 20 a 40 litros por hectare.

2. PREPARO E CORREÇÃO DO SOLO

O girassol desenvolve-se em solos com pH variando entre 5,2 e 6,4 não sujeitos ao encharcamento ou erosão (Castro et al., 1996). A topografia do terreno pode variar desde plana a suavemente ondulada, desde que permita o uso de mecanização. Nos solos sob vegetação de cerrado, recomenda-se ocultivo do girassol após o plantio de soja ou de milho por três a cinco safras consecutivas. Esse período é suficiente para que ocorra urna elevação da saturação de base para aproximadamente 50%.

Nos solos que apresentam certo equilíbrio entre os teores de areia, silte e argila, os melhores resultados têm sido obtidos -com. preparo invertido, isto é, incorporando os restos cu1turais.e invasoras com grade destorroadora e logo após uma aração a uma profundidade, de 20 a 3.0 cm, com'arado escarificador ou de aiveca (Embrapa, 1994). No. preparo do solo a tração animal recomenda-se usar o arado de aiveca de modo que o solo fique bem destorroado.

O uso do calcário é recomendado em função da análise química do solo. A -calagem quando necessária deve ser efetuada com ante,cedência mínima de 60 dias da semeadura, sendo mais indicada a utilização do calcário .dolomitico por apresentar elevados teores de cálcio e magnésio. A distribuição do calcário deve ser fiacionada, utilizando-se 50% antes da aração e 50% antes da gradagem. Quando o plantio do girassol for efetuado em sucessão ou em rotação com as

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culturas de soja, milho ou algodão herbácco. a correção do solo deve ser efetuada por ocasião da abertura do cerrado. O girassol é uma planta sensível a ac ide~ do solo, tendo o seu crescimento afetado pela falta de desenvolvimento do sistema radicular, diminuindo a resistência das plantas a seca e ao acamamento, comprometendo a adubação e aumentando a incidência de doenças (Castro et al., 1996).

A adubação do girassol deve ser efetuada de acordo com a análise do solo. Na ausência da análise de solo recomenda-se aplicar 40 a 60 kgha de nitrogênio, 60 a 80 kgha de P,O,, 60 a 80 kg/ha de K,O e 2,O kg/ha de B.(boro). O fósforo, o pot~ssio, o boro e 113 do nitrogênio deverão ser aplicados em fundação. O restante do nitrogênio (213) deve ser aplicado em coberiura 25 a 30 dias após a emergência das plântulas. Boa parte de nitrogênio, do fósforo e do potássio extraídos pela cultura do girassol, retoma ao solo após a colheita através dos restos culturais.

A carência ,de boro em girassol nem sempre ocorre em função da escassez desse micronutriente no solo. Existe uma série de fatores condicionantes que podem bloqueiar a assimilação do boro, como o pH abaixo de 5,O ou superior a 7,O; o excesso.de matéria orgânica; os elevados teores de ferro ou de alumínio; e o alto teor de potássio. Os primeiros sintomas de carência de boro são observados inicialmente nas folhas mais jovens da planta. Plantas com sintomas de carência de boro apresentam floração irregular, os capítulos quase não chegam a abrir, as pétalas tomam-se enrugadas e secas caindo prematuramente. No caule, aparecem, inicialmente, estrias marrons que depois se tomam pretas esponjosas, apresentando lesões com exudação de goma (Calle Manzano, 1986).

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A época de semeadura do girassol tem efeitos significativos na produção demgrãos e na percentagem de óleo. Segundo Castro et al. (1 9962, a época ideal de -semeadura do girassol é aquela que permite atender as exigências das plantas nas diferentes fases de desenvol- vimento, reduzindo os riscos do aparecimento de doenças e assegu- rando boa produtividade.

Na mesorregião do Centro-Norte Piauiense, o penodo chuvoso vai de dezembro a maio, recomendando-se, como a melhor época para a semeadura do girassol, openodo de 15 de fevereiro a 15 de'março. Na mesorregião do Sudoeste Piauiense, o penodo das chuvas vai de novembro a abril e a melhor época para a semeadura do girassol é o mês de fevereiro. Na região Sul Maranhense, o penodo das chuvas vai d e outubro a abril, c0m.a semeadura do girassol indicada para o mês de janeiro.

A semeadura deve ser feita no sentido de maior ventilação para evitar o acamamento das plantas, o aparecimento de doenças e a redu- ção dos capítulos. A semeadura deve ser realizada a uma profundidade de 4 a 5 cm, para proporcionar uma boa germinação. Na semeadura de pequenas áreas, pode-seüsar plantadeira manual do tipo "tico-tico" ou "matraca", deixando-se de duas a três sementes por cova. Castro et al. (1993) relatam que o plantio direto só deve ser realizado em solos devidamente comgidos, livres de camada compactada, para permitir um melhor estabelecimento do sistema radicular. O plantio direto con- siste no cultivo de culturas anuais sobre palhada de milheto e em au- sência de preparo de solo.

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5. ESPAÇAMENTO E DENSIDADE

O espaçamento para a cultura do girassol pode variar de 70 a 90 cm entre linhas e de 25 a 36 cm entre plantas, com a população variando entre 40.000 a 45.000 plantas por hectare (Tabela 1). Nos pequenos plantios, recomenda-se o espaçamento de 80 cm x 30 cm, com uma planta por cova após o desbaste. Dez a quinze dias após a emergência das plantas, deve-se realizar o desbaste, deixando uma planta por cova. Na semeadura mecânica, recomenda-se aumentar a quantidade de sementes em até 20% para que a população desejada seja obtida. A quantidade de sementes para o plantio de 1 ha situa-se entre 3,5 a 4,5 kg.

TABELA 1. Espaçamentos entre linhas e entre plantas, número de sementes e de plantas por 10 m e população de plantas por hectare.

Espaçarnento (cm) Número de Número de População de

entre linhas entre plantas sementes110 m plantas110 m plantasha

70 36 39-44 28 40.000 70 3 1 44-49 32 45.000 80 3 1 45-50 32 40.000 80 2 8 50-56 36 45.000

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6. CULTIVARES RECOMENDADAS

Para a mesorregião do Centro-Norte Piauiense, são recomenda- dos os genótipos M 736, AS 243 e M 734.0s genótipos Contiflor 7, Contiflor 3, M 736, GV 37017, AS 243, M 742 e M 738 são recomen- dados para plantio na mesorregião do Sudoeste Piauiense. Na região Sul Maranhense, os genótipos mais produtivos são: M 734, Contiflor 7 e Contiflor 3. Os genótipos Rumbosol90 e Rumbosol9l, por apre- sentarem ciclo tardio e elevada área foliar, são recomendados para pro- dução de silagem e podem ser cultivados em qualquer ambiente da re- gião Meio-Norte do Brasil. Para plantio em sucessão, recomenda-se a cultivar Embrapa 122 - V2000, devido a sua caractenstica de cultivar de ciclo precoce.

Na Tabela 2, encontram-se os dados de produtividade e algumas caractensticas agronômicas de genótipos de girassol testados na re- gião Meio-Norte do Brasil no penodo de 1988 a 1997, que apresenta- ram produtividade média acima de 1.499 kgíha. Em relação ao numero de dias para o início de florescimento, observaram-se a formação de três grupos de genótipos: o de ciclo precoce, com floração inicial en- tre 52 e 55 dias após a semeadura; o de ciclo médio, com floração inicial entre 56 e 59 dias e, o grupo de genótipos de ciclo tardio, com início de floração entre 61 e 68 dias após a semeadura. Quanto ao teor de Óleo, os materiais estudados variaram de 35,08% (Pionner 65 10) a 47,04% (AS 603). A maior produtividade média de grãos foi observa- da no genótipo M 736 (2.064 kgha). A média geral para as caractens- ticas avaliadas na cultura do girassol na região Meio-Norte do Brasil foi de 58 dias para floração inicial, 91 dias para maturação fisiológica, 16 1 cm para altura de planta, 5 1,3 g para peso de 1 .O00 sementes, teor de óleo de 40,86% e rendimento de grãos de 1.658 kglha.

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TABELA 2. Floração inicial, maturação fisiológica, altura de planta, peso de 1.000 sementes, teor de óleo e produtividade de genótipos de girassol avaliados na região Meio- Norte do Brasil, no período de 1988 a 1997.

Génotipos' Floraqão Maturaqão Altura de Peso de 1000 Teor de Produtividade Inicial Fisiológica Planta Sementes óleo (kgiha)

(dia) (dia) (cm) (g) (%)

M 736 57 90 157 47,5 41,29 2.064 Rumbosol9 1 68 97 170 53.0 39,40 I .939' Coniiflor 7 58 9 1 155 51.1 40,17 1.915 Contiflor 3 57 90 151 54.7 34,89 1.845 AS 243 58 9 1 158 57,5 42,72 1.827 M 734 58 90 151 56.9 40,96 1.780

Rumbosol,90 58 93 165 50,2 43.42 1.768

M 742 55 88 131 63.4 42.05 1.765

GV 37017 57 88 148 52.2 40.82 1.757

Cargill 9303 58 9s 178 50.1 41.37 1.745

M 738 56 88 148 61.3 41.01 1.743

DK 180 59 92 165 54.7 37,60 1.607 S 430 62 94 176 61.6 38,54 1.673 Cargill 9302 57 93 171 50.6 41.28 1.672 AS 603 58 9 1 155 5 3 2 ~ 47.04 1.670 Cargill 11 56 88 151 49.9 42,76 1.668

M 737 55 87 145 49.6. 44,54 1.662 M 733 55 91 135 48.5 38,OO 1.646

AS 238 56 86 152 49.8 44.18 1.644 Pioneer XF 361 7 59 9 1 169 45.5 41.72 1.631 Cargill 9402 55 95 182 49.8 40.98 1.603 AS 470 58 92 163 45.5 42.35 1.600 DK 190 62 93 169 48.0 39,86 1.566

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Continuação Tabela 2.

Cargill 9101 58 89 178 57,s 40.1 1 1;566 M 735 59 91 184 42,O 39,45 1.542 AS 226 55 88 -167 49.4 39,43 1.539 Cargill 9201 62 94 207 . 49.0 4350 1.525 Embrapa 122 52 84 149 57.1 40,51 1.520 Cargill 9301 54 90 i 49 45.3 40.06 1.513 Pioneer 6510 59 92 159 42,s 35.08 1.509 Vf i 61 9 1 157 53,O 40.95 1.505 M 731 59 93 162 45,O 38.45 1.500 Cargill 3 57 88 150 48.0 43.93 1.500 Média 58 91 161 51,3 4036 '1.658

'Genótipos com produtividade média igual ou superior a 1.500 kg/ha.

Na Tabela 3, observam-se as maiores médias de produtividade

dos genótipos de girassol, nos municípios onde foram conduzidos os

experimentos. Em Teresina, os genótipos M 736 (2.193 kgha) e

Rumbosol91 (1.9 14 kgtha) foram os mais produtivos; em Campo Maior,

os genótipos M 742 (1.759 kglha) e Contiflor 7 (1.738 kglha); em

Guadalupe, Contiflor 7 (2.032 kglha) e o Contiflor 3 (2.007 kgha);

em Eliseu Martins, M 734 (1.961 kgha) e Pioneer XF 3617 (1.936

kgha). Em Uruçuí, nove genótipos apresentaram produtividade acima de 2.000 kgtha, com destaque para os genótipos Rumbosol 91 (2.045

kgtha) e Contiflor 7 (2.337 kglha) e, em Sambaiba,MA, a maior pro-

dutividade foi obtida no genótipo M 734 (1.722 kglha). A média geral

para produtividade de grãos foi 1.878 kgtha (Uruçuí, PI), 1.755 kglha (Guadalupe, PI), 1.7 12 kglha (Teresina, PI), 1.680 kgtha (Campo Maior, PI), 1.666 kgtha (Eliseu Martins, PI) e 1.61 6 kgha (Sambaíba, MA).

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'I'AUELA 3. Genótipos de girassol avaliados nos municipios de 'l'eresina, Campo Maior. Guadalupe. Eliseu Martins e Ilruqui, no Piaui. e em Sambaiba, no Maranhão, no período de 1988 a 1997.

Genbtipos' Teresina Campo Maior Guadalupe Eliseu Martins Uruqui Saiiibaiba

M 736 2.193 Rumbosol 9 1 1.9 14 Contiflor 7 Contiflor 3 1.564 AS 243 1.875 M 734 1.802 Rumbosol 90 1.693 M 742 GV 37017 Cargill 9303 1.61 1 M 738 DK 180 1.607 S 430 Cargill 9302 1.618 AS 603 1.679 Cargill 11 M 737 M 733 1.646 AS 238 Pioneer XF3617 - Cargill9402 - AS 470 DK 190 Cargill9101 - M 735 1.559 AS 226 Cargill 9201 - Ernbrapa 122 - Cargill 9301 - Pioneer 6510 - Viki M 731 1.500 ~ -

Cargill 3 1.744 Média 1.712 1.680 1.755 1.666 1.878 1.616 'Genótipos com produtividade média a partir de 1.500 kgha.

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7. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Nos primeiros 20 dias após a germinação, o girassol apresenta um crescimento lento, enquanto as ervas daninhas crescem rapida- mente. No controle das plantas invasoras recomenda-se realizar a pri- meira capina entre o 10P e o 12Q dia após a germinação. As demais capinas devem ser realizadas a medida que se fizerem necessárias. Geralmente, são efetuadas de duas a três capinas durante o ciclo da cultura . Quando as capinas são realizadas através do uso de tratores, esses só podem ser usados até 30 dias após a semeadura.

Segundo Castro et al. (1996) apenas três herbicidas estão registrados para uso na cultura do girassol (Tabela 4). Nos plantios em rotação ou em sucessão (safnnha) com as culturas de soja ou milho, não se recomenda usar herbicidas dos grupos das triazinas e imidazolinonas nas culturas que antecedem o girassol, pois podem ocasionar injurias químicas nessas culturas. Esses autores recomen- dam ainda esperar pelo menos 150 dias para proceder a semeadura do girassol, quando forem usados no plantio herbicidas com os princí- pios ativos mencionados acima. Portanto, o produtor que desejar plan- tar girassol nos sistemas de cultivo em rotação ou em sucessão, deverá elaborar um planejamento sobre os herbicidas a serem utilizados no controle das ervas daninhas na cultura anterior, para evitar proble- mas após a implantação da cultura sucessora.

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TABELA 4. Herbicidas recomendados pa ra a cultura do girassol

Herbicida Seletividade Época de aplicação Doselha

-

Trifluralin Gramineas e várias Pré-plantio incorporado 0,53-1.07

folhas largas anuais

Alachlor Gramineas e várias Pré-emergência 2,40-3,40

folhas largas anuais

Sethoxydim Gramineas anuais e Pós-emergência 0,23

perenes

' Ingrediente ativo

Para o herbicida trrj7uraliti recomenda-se a dosagem de 0,9 a 2,4 litros d o produto comercial por hectare, com incorporação do material a lima profundidade de 5 a 7 cm, realizando-se esta operação no máximo até oito horas após a aplicação do produto. O alacliloi- deve ser usado em solo bem preparado, em boas condições de umidade e logo após o plantio. Em solos com mais de 5% de matéria orgânica, recomenda-se usar 7,O litros por hectare, independente de textura do solo. A aplicação do setlioxyditz deve ser feita em cobertura total, quando as gramíneas apresentarem de dois a quatro perfílhos. A presença de chuvas após uma hora da aplicação do produto não afeta o desempenho desse herbicida. A dosagem recomendada do herbicida sethoxydin é de 1,25 litros por hectare (Gelmini & Lasca, 1995; Castro et al., 1996).

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8. CONTROLE DE PRAGAS

As principais pragas que atacam a cultura do girassol são a vaqui- nha (Diabrotica speciosa), a lagarta preta (Chlosyne lacinia saundersii), os percevejos (Nezara viridula, Piezodurus guildinii e Euschistus heros), o besouro do capitulo (Cyclocephala melanoce- phala), as formigas (Atta spp.), a lagarta rosca (Agrostis ipisilon) e a lagarta das folhas (Plusia nu) (Embrapa, 1983; Mundstock et al., 1987; Castro et al., 1996).

O ataque de vaquinha nas duas primeiras semanas de vida da plan- ta pode ser controlado com apenas uma aplicação do produto, no en- tanto, se o ataque de vaquinha ocorrer mais tardiamente, não há neces- sidade de controle, devido a grande quantidade de folhas produzidas pela planta de girassol. Os adultos da vaquinha perfuram as folhas e brácteas.

De cor preta, com manchas alaranjadas no dorso, a lagarta do gi- rassol é a praga que necessita de maior atenção, pois inicia o seu ata- que pelas bordaduras, em reboleiras, causando desfolha em grande iny tensidade. Quando a desfolha ocorre na fase de formação do botão flo- ral ou na fase de florescimento, o rendimento de aquênios é severa- mente afetado. O controle dessa praga requer inspeção constante na lavoura, cujo combate é feito com os inseticidas Carbaril ou Endosulfan. Quando o ataque da lagarta ocorre na fase de senescência não há ne- cessidade de se efetuar o controle, a partir desse estádio não há res- posta do girassol à perda de área foliar (Embrapa, 1983).

A lagarta das folhas é do tipo "mede-palmo", de coloração ver- de, com listras longitudinais claras e escuras. Seu controle é seme- lhante ao utilizado no combate à lagarta preta. A lagarta rosca causa consideráveis danos a cultura do girassol, tendo em vista que se alimenta das folhas e do caule, seccionando as plantas novas rente ao solo, ocasionando falhas na lavoura. O controle dessa praga é

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feito de forma semelhante ao da lagarta das folhas, com pulverizações realizadas no final da tarde, dingida ao colo das plantas.

Os percevejos sugam a seiva da planta na inserção do capitulo, ocasionando a murcha e a provável perda do capitulo em formação, afetando senamente a produção de aquênios. O besouro do capitulo ou besouro pardo, penetra no capitulo abrindo galerias no seu interior. Quando o ataque é intenso, provoca deformação nos capítulos e propicia condições para o desenvolvimento de doenças. A exemplo das lagartas que atacam a cultura do girassol, o ataque dos percevejos e do besouro do capitulo, geralmente, se inicia pelas bordaduras e em reboleiras. O inseticida Carbaril e os piretróides mostraram-se satisfatórios para reduzir a infestação dessas pragas (Embrapa, 1983).

As formigas, principalmente as saúvas, atacam as plantas cortando as folhas e seccionando as plântulas. O controle deve ser efetuado através de inseticida isca, colocado no caminho das formigas ou diretamente no formigueiro, ou através de inseticida em pó. Em dias chuvosos recomenda-se o inseticida granulado (isca). Durante todo o ciclo da cultura realizar inspeções periódicas na lavoura.

Como a cultura do girassol representa um ambiente ideal para as abelhas e outros insetos polinizadores, recomenda-se não aplicar inseticida no penodo de florescimento. Caso seja imprescindível realizar essa prática nesse período, recomenda-se usar inseticida biológico, com aplicação no final da tarde, quando há diminuição da atividade dos insetos polinizadores.

9. CONTROLE DE DOENÇAS

O girassol é hospedeiro natural de muitos microrganismos fitopatogênicos, onde os fungos são os mais importantes, sendo responsáveis por uma redução significativa. do rendimento e na

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qualidade do produto (Castro et a1.,1996). O girassol também é atacado por doenças causadas por vinis, bactérias e por nematóides.

Segundo Castro et al. (1996), no girassol as doenças ocorrem com maior intensidade a partir do florescimento. Nas condições climáticas da região Meio-Norte do Brasil, tem sido observada baixa incidência de doenças, provavelmente, porque o início de florescimento do girassol ocorre no final da estação das chuvas (abril na mesorregião do Sudoeste Piauiense; maio na mesorregião do Centro- Norte Piauiense e em março na região Sul Maranhense), o que não favorece a dissiminação do patógeno. Como medida preventiva, recomenda-se observar a época de semeadura para cada região, fazer rotação de cultura, não plantar girassol na mesma área em anos seguidos, utilizar semente de cultivares resistentes ou tolerantes e evitar áreas sujeitas ao encharcamento e com elevado teor de matéria orgânica no solo, pois favorecem o surgimento de patógenos. No entanto, em anos com precipitações pluviais acima de 600 mm após a semeadura as vezes podem surgir doenças como as descritas abaixo por (Almeida et al., 198 1).

9.1 Mancha de Altemária ( Alternaria sp.)

A planta de girassol é afetada por várias espécies de Alternaria, causando desde a queima das plântulas, manchas nas folhas e hastes, podendo ocorrer até a podridão de capitulo. Os sintomas iniciais são pequenas pontuações necróticas com cerca de 3 a 5 mrn de diâmetro, de coloração variável de castanho a negro e formato arredondado ou angular. Estas lesões podem se aglutinar, formando extensas áreas de tecido necrosado. 0 s sintomas se manifestam, principalmente, nas folhas mais baixas, dissiminando-se, posteriormente, por toda a planta.

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9.2 Ferrugem.(Pirccinia helianthi Schw.)

A severidade da ferrugem pode variar com a idade da planta, com as condições ambientais e com a resistência do hospedeiro (cultivar). Os sintomas da ferrugem do girassol são pequenas pústulas circulares, pulverulentas, de coloração variável de alaranjado a preto, distribuídas ao acaso por toda a superficie da planta, sendo mais comum nas folhas de baixo, progredindo, posteriormente, para as folhas superiores. Na ocorrência de altos níveis de infecção da haste, peciolo e partes florais, ocorre a senescência prematura da folha, reduzindo a produção e a qualidade das sementes.

9.3 Oidio (Eiysiphe cichoracearurn )

Essa doença se caracteriza por apresentar lesões aveludadas de coloração branca ou cinza na parte aérea da planta, principalmente nas folhas. Contudo, podem ocorrer, ocasionalmente, nas hastes e brácteas. Em condições favoráveis para o desenvolvimento do patógeno, as lesões aumentam de tamanho, infectando a maior parte da superficie da planta. Pontuações negras podem ser observadas nas áreas aveludadas, as quais são estruturas de sobrevivência do patógeno.

9.4 Podridão Negra (Macrophominaphaseolina ((Tass.) Goid.)

Os sintomas típicos dessa doença só se manifestam a partir do inicio do florescimento. O mais comum é a desagregação dos tecidos da base da haste e das raizes, que apresentam coloração negra. As hastes quando severamente infectadas apresentam-se ocas,

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quebradiças e suscetíveis ao acamamento. Temperaturas elevadas e déficit hidrico favorecem o crescimento do patógeno, predispondo as plantas a infecção, a qual provoca a maturação prematura e reduz a pro- dução e a qualidade das sementes.

9.5 Mancha Preta da,Haste (Phoma oleracea var. helianthi- tuberosi Sacc.)

Essa doença causa ,lesões negras no capítulo, folhas e hastes. No capítulo, aparecem áreas enegrecidas com lesões superficiais no receptáculo e nas brácteas. Nas folhas as lesões são de forma variá- vel e de cor preta. Nas hastes as lesões são de cor preta e brilhante. Quando a infecção é severa, pode causar morte de plantas jovens, enfraquecimento, nanismo e redução do tamanho do capitulo.

9.6 Podridão da Base (Sclerotium rolfsii Sacc.)

Alta umidade relativa, calor e lesões localizadas no colo da planta são as condições essenciais para o desenvolvimento de micélio branco, onde são formados esclerócios de cor creme, pos- teriormente, marrom-escuro ou pretas, e necrose dos tecidos. Essa necrose pode se estender para cima ou para baixo, causando es- trangulamento na região basal da haste. As plantas severamente afetadas apresentam-se murchas e acabam por morrer.

10. COLHEITA E ARMAZENAMENTO

O periodo de colheita do'girassol não deve ultrapassar 20 dias, podendo ser manual ou mecânica. Em pequenos plantios, os capítulos

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podem ser cortados no ponto de maturação, com teor de umidade en- tre 14 e 16% e levados a um secador solar (cimentado) ate que os aquênios atinjam o teor de umidade entre 10 e 12%, que é o teor de umidade para trilhagem.

Na colheita mecânica, pode-se usar a plataforma de milho ou de soja adaptadas para a colheita de girassol. Nesse caso a colheita deve ser iniciada quando os aquênios apresentarem teor de umidade entre 12 e 14%. A plataforma de milho é mais eficiente, apresenta menor perda de grãos, maior velocidade de operação e maior facili- dade para adaptação com custo relativamente baixo.

Não se recomenda a colheita mecânica quando o teor de umidade dos grãos for inferior a 6%, pois causará decorticagem (inju- rias), causando problemas durante a armazenagem, por facilitar a dete- rioração do óleo no grão (Embrapa, 1983). Armazenagem de grãos com mais de 10% de umidade, podem facilitar o aparecimento de fungos e posterior aquecimento dos grãos.

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