A CRISE ECONÔMICA BRASILEIRA É A CRISE ECONÔMICA BRASILEIRA É ESTRUTURALESTRUTURAL

((E UMA DAS PIORES DA NOSSA E UMA DAS PIORES DA NOSSA HISTÓRIA)HISTÓRIA)

Alfredo Marcolin Peringer peringer@terra.com.br

MAS, BASICAMENTE, SÓ OS ECONOMISTAS LIBERTÁRIOS PERCEBEM ISSO E, DENTRE ELES, MUITOS DESCONHECEM A CAUSA MAIORMAIOR, O FANTÁSTICO CRESCIMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS E DA CONSEQÜENTE CARGA TRIBUTÁRIA, QUE AUMENTA DIRETAMENTE OS CUSTOS EMPRESARIAIS E REDUZ AS TAXAS DE RENTABILIDADE.

OS ECONOMISTAS PREFEREM CULPAR, VIA DE REGRA

DENTRO DO DENTRO DO MERCADO MUNDIALMERCADO MUNDIAL

100

As crises mundiais ( 7 nos As crises mundiais ( 7 nos governos Maílson, Collor e governos Maílson, Collor e FHC);FHC); As condições do merca-As condições do merca-do, se comprador ou do, se comprador ou poupador;poupador; O volume disponível de O volume disponível de dólares, se alto ou baixo;dólares, se alto ou baixo; O crescimento mundial, O crescimento mundial, também se alto ou baixo;também se alto ou baixo; Etc.Etc.

DENTRO DO MERCADO DENTRO DO MERCADO NACIONALNACIONAL

As intempéries climáticas;As intempéries climáticas; A rigidez das leis no campo A rigidez das leis no campo econômico;econômico; Falta de um “pacto social”Falta de um “pacto social” Taxas de juros: Taxas de juros: "Os efeitos que "Os efeitos que afetaram o PIB (no final do ano passado) afetaram o PIB (no final do ano passado) já se reverteram... e a produção deve já se reverteram... e a produção deve responder de forma significativa à queda responder de forma significativa à queda dos juros". Paloccidos juros". Palocci

POUCOS RELACIONAM A QUEDA DO PIB E O DESEMPREGO POUCOS RELACIONAM A QUEDA DO PIB E O DESEMPREGO AO AO EXCESSIVO VOLUME DOS GASTOS PRIMÁRIOS E CONSEQUENTE EXCESSIVO VOLUME DOS GASTOS PRIMÁRIOS E CONSEQUENTE ALTA CARGA TRIBUTÁRIA,ALTA CARGA TRIBUTÁRIA, CÂNCRO QUE VEM TOMANDO CÂNCRO QUE VEM TOMANDO CONTA DO CORPO DA ECONOMIA HÁ QUASE TRÊS DÉCADAS.CONTA DO CORPO DA ECONOMIA HÁ QUASE TRÊS DÉCADAS.

A CRISE LIMITA POR BAIXO O CRESCIMENTO ECONÔMICO...

A TÍTULO DE ESPECULAÇÃO, TOMANDO O CRESCIMENTO DO PIB DOS PAÍSES EM DE-SENVOLVIMENTO COMO PARÂMETRO (5,3% a.a. NO PERÍODO), O PIB BRASILEIRO PODERIA SER 50% MAIOR DO QUE O ATUAL (R$ 1,933 BILHÕES) OU ALGO PRÓXIMO A:

R$ 2,900 BILHÕESR$ 2,900 BILHÕES

COMPARAÇÃO DE CRESCIMENTO COMPARAÇÃO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO (1987 a 2005):ECONÔMICO (1987 a 2005):

Países em Desenvolvimento: 124% Brasil: 49%

...E NOS DEIXA PARA TRÁS EM RELAÇÃO E NOS DEIXA PARA TRÁS EM RELAÇÃO ÀS DEMAIS ECONOMIAS MUNDIAISÀS DEMAIS ECONOMIAS MUNDIAIS

(O PIB BRASILEIRO ERA MAIOR DO(O PIB BRASILEIRO ERA MAIOR DO QUE O CHINÊS EM 1980 E, HOJE, MAL PASSA DE UM QUE O CHINÊS EM 1980 E, HOJE, MAL PASSA DE UM

TERÇO)TERÇO)

O PIB CHINÊS DOBRA A O PIB CHINÊS DOBRA A CADA OITO ANOSCADA OITO ANOS

O PIB CHINÊS VEM O PIB CHINÊS VEM CRESCENDO 9,5% AO ANO, CRESCENDO 9,5% AO ANO, EM MÉDIA, NAS ÚLTIMAS EM MÉDIA, NAS ÚLTIMAS

DUAS DÉCADASDUAS DÉCADAS

 

      Fonte: World Bank

1980 China: PIB de US$ 201,7 Bilhões Brasil: PIB de US$ 235,0 Bilhões 2004 China: PIB de US$ 1,649 Trilhões Brasil: PIB de US$ 604,8 Bilhões 2005 China: crescimento de 9,9% Brasil: crescimento de 2,5%

““O assassinato de O assassinato de uma mulher pela uma mulher pela

estagiária Carolina estagiária Carolina Santos revela até Santos revela até

onde pode chegar a onde pode chegar a busca cega por busca cega por uma vaga no uma vaga no mercado de mercado de

trabalho ... de trabalho ... de proporções proporções trágicas”trágicas”

Por lílian CunhaPor lílian Cunha

A CRISE EM FORMA DE TRAGÉDIA : “UM EMPREGO OU A VIDA”

A CAUSA DA CRISE(o inchaço governamental)(o inchaço governamental)

DADO PELO SUBSTANCIAL AUMENTO DOS DADO PELO SUBSTANCIAL AUMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS GASTOS PÚBLICOS PRIMÁRIOSPRIMÁRIOS QUE QUE

COMPRIMEM OS CUSTOS EMPRESARIAISCOMPRIMEM OS CUSTOS EMPRESARIAIS

Governo FHC: Alta de 6% a.a. real (o PIB cresceu 2,3% a.a.)

Governo Lula: Alta de 8% a.a. real de 2004 a 2005 (PIB, 3,6% em média nos dois anos)

SIMULAÇÃO DO EFEITO DOS GASTOS SIMULAÇÃO DO EFEITO DOS GASTOS PRIMÁRIOS EXCESSIVOS NOS CUSTOS DO PRIMÁRIOS EXCESSIVOS NOS CUSTOS DO

ENDIVIDAMENTO PÚBLICOENDIVIDAMENTO PÚBLICO

(INÍCIO)(INÍCIO)

OS GASTOS OS GASTOS PRIMÁRIOSPRIMÁRIOS

100

RECEITA TRIBUTOS: 100RECEITA TRIBUTOS: 100

GASTOS PRIMÁRIOS: 120GASTOS PRIMÁRIOS: 120

(MO, MP, INSUMOS, ETC.)(MO, MP, INSUMOS, ETC.)

DÉFICIT PRIMÁRIO : 20DÉFICIT PRIMÁRIO : 20

DÍVIDA PÚBLICA: 20DÍVIDA PÚBLICA: 20

OS GASTOS OS GASTOS FINANCEIROS (DÍVIDA FINANCEIROS (DÍVIDA X SELIC)X SELIC)

FINANCIAMENTO COM EMISSÕES FINANCIAMENTO COM EMISSÕES TÍTULOS: R$ 20,00TÍTULOS: R$ 20,00

•TAXA DE JUROS: 10% AO ANO (JUROS TAXA DE JUROS: 10% AO ANO (JUROS R$ 2,00; DÉFICIT NOMINAL R$ 22,00)R$ 2,00; DÉFICIT NOMINAL R$ 22,00)

•TAXA DE JUROS: 20% AO ANO (JUROS TAXA DE JUROS: 20% AO ANO (JUROS R$ 4,00; DÉFICIT NOMINAL:R$ 24,00) R$ 4,00; DÉFICIT NOMINAL:R$ 24,00)

ORÇAMENTO: A) R$122,00ORÇAMENTO: A) R$122,00

(NOMINAL) B) R$124,00(NOMINAL) B) R$124,00

SIMULAÇÃO DO EFEITO DOS GASTOS SIMULAÇÃO DO EFEITO DOS GASTOS PRIMÁRIOS EXCESSIVOS NOS CUSTOS PRIMÁRIOS EXCESSIVOS NOS CUSTOS

DO ENDIVIDAMENTO PÚBLICODO ENDIVIDAMENTO PÚBLICO

(EM 11 ANOS)(EM 11 ANOS)

OS GASTOS OS GASTOS PRIMÁRIOSPRIMÁRIOS

100

RECEITA IMPOSTOS: 100RECEITA IMPOSTOS: 100

GASTOS PRIMÁRIOS: 120GASTOS PRIMÁRIOS: 120

(MO, MP, INSUMOS, ETC.)(MO, MP, INSUMOS, ETC.)

DÉFICIT PRIMÁRIO: 20DÉFICIT PRIMÁRIO: 20

DÍVIDA ACUMULADA : 220DÍVIDA ACUMULADA : 220

(11 x 20)(11 x 20)

OS GASTOS OS GASTOS FINANCEIROS (DÍVIDA FINANCEIROS (DÍVIDA X JUROS)X JUROS)

FINANCIAMENTO COM EMISSÕES DE FINANCIAMENTO COM EMISSÕES DE TÍTULOS: R$ 220,00TÍTULOS: R$ 220,00

• JUROS => (SELIC 10% A.A.) : R$ JUROS => (SELIC 10% A.A.) : R$ 22,00; DÉFICIT NOMINAL: 22,00; DÉFICIT NOMINAL: R$ 42,00R$ 42,00

• JUROS => (SELIC 20% A.A) : R$ JUROS => (SELIC 20% A.A) : R$ 44,00; DÉFICIT NOMINAL: R$ 64,0044,00; DÉFICIT NOMINAL: R$ 64,00

ORÇAMENTO: A) R$142,00ORÇAMENTO: A) R$142,00

(NOMINAL) B) R$164,00(NOMINAL) B) R$164,00

O EFEITO DO AUMENTO DOS TRIBUTOS NA O EFEITO DO AUMENTO DOS TRIBUTOS NA ATIVIDADE EMPRESARIAL E NA ECONOMIA:ATIVIDADE EMPRESARIAL E NA ECONOMIA:

QUEDA DA PRODUÇÃO, DA RENDA E DOS EMPREGOQUEDA DA PRODUÇÃO, DA RENDA E DOS EMPREGO

CARGA TRIBUTÁRIA: CARGA TRIBUTÁRIA: 20%20%

100

RECEITA PRODUTOS: 100RECEITA PRODUTOS: 100

CUSTOS OPERACIONAIS: 70CUSTOS OPERACIONAIS: 70

(MO, MP, INSUMOS, ETC.)(MO, MP, INSUMOS, ETC.)

TRIBUTOS: TRIBUTOS: 20 20

LUCRO LUCRO (PREJUÍZO):(PREJUÍZO): 10 10

CARGA TRIBUTÁRIA: CARGA TRIBUTÁRIA: 40%40%

RECEITA PRODUTOS: 100RECEITA PRODUTOS: 100

CUSTOS OPERACIONAIS: 70CUSTOS OPERACIONAIS: 70

(MO, MP, INSUMOS, ETC.)(MO, MP, INSUMOS, ETC.)

TRIBUTOS: TRIBUTOS: 40 40

LUCRO LUCRO (PREJUÍZO):(PREJUÍZO): (10) (10)

ENGENHARIA FINANCEIRA DAS EMPRESAS COM ENGENHARIA FINANCEIRA DAS EMPRESAS COM PREJUÍZOSPREJUÍZOS: a) transferência aos preços do alta tributária; : a) transferência aos preços do alta tributária; b) fechamento de lojas deficitárias; c) redução dos níveis b) fechamento de lojas deficitárias; c) redução dos níveis de produção; d) redução dos custos operacionais, de produção; d) redução dos custos operacionais, principalmente via dispensa de mão de obra.principalmente via dispensa de mão de obra.

COMO OS GASTOS PRIMÁRIOS COMO OS GASTOS PRIMÁRIOS AUMENTAM?AUMENTAM?

(O efeito da alta do salário mínimo nos gastos (O efeito da alta do salário mínimo nos gastos públicos)públicos)

O SUBSTANCIAL AUMENTO DOS GASTOS O SUBSTANCIAL AUMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS PÚBLICOS PRIMÁRIOSPRIMÁRIOS::

De 1994 a 2005 os aumentos reais do salário mínimo custaram à sociedade, via aumento dos gastos públicos, em torno de R$ 87 bilhões, segundo dados da consultoria do ex-Ministro Maílson da Nóbrega.

O novo aumento do salário mínimo deve gerar gastos públicos que vão de R$ 5 a R$ 9 bilhões.

AS AÇÕES DOS GOVERNOS POPULISTAS

(O efeito da alta do salário mínimo no (O efeito da alta do salário mínimo no endividamento público)endividamento público)

O SUBSTANCIAL AUMENTO DOS GASTOS O SUBSTANCIAL AUMENTO DOS GASTOS PÚBLICOS PÚBLICOS FINANCEIROSFINANCEIROS::

De 1994 a 2005 os aumentos reais do salário mínimo elevaram a DÍVIDA PÚBLICADÍVIDA PÚBLICA em 7% do PIB, segundo dados extraídos do IPEA.

Dívida Interna Líquida Total

34,70

28,50

29,9033,30

42,30

46,9848,78

52,5755,93 57,18

51,87

51,60

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

(% do PIB)

Fonte: Macrodados

*

(*) Dado preliminar

FATORES CONDICIONANTES FATORES CONDICIONANTES DA DÍVIDADA DÍVIDA: : 7 pontos 7 pontos percentuais do aumento Se percentuais do aumento Se devem a ações populistas devem a ações populistas associadas à alta do salário associadas à alta do salário mínimomínimo

AS AÇÕES DOS GOVERNOS POPULISTAS: AS AÇÕES DOS GOVERNOS POPULISTAS: 30% DO CRESCIMENTO DA DÍVIDA FOI 30% DO CRESCIMENTO DA DÍVIDA FOI DEVIDO AO “EFEITO-SALÁRIO MÍNIMO”DEVIDO AO “EFEITO-SALÁRIO MÍNIMO”

AS LEIS ECONÔMICAS SÃO TÃO AS LEIS ECONÔMICAS SÃO TÃO VERDADEIRAS QUANTO AS LEIS DA VERDADEIRAS QUANTO AS LEIS DA

FÍSICAFÍSICASEM A REDUÇÃO DA ATIVIDADE ESTATAL, NÃO HÁSEM A REDUÇÃO DA ATIVIDADE ESTATAL, NÃO HÁCOMO O PAÍS CRESCER DE FORMA SUSTENTADACOMO O PAÍS CRESCER DE FORMA SUSTENTADA

Se no início da crise tínhamos a seguinte estrutura de produção e de gastos privados e públicos:PIB Governo Privado 100 20 80

E o governo passa a se apropriar de uma maior fatia de renda, sem o correspondente crescimento do PIB:PIB Governo Privado 100 40 60

A estrutura dos gastos tem que voltar ao patamar A estrutura dos gastos tem que voltar ao patamar original pela desativação das obras e gastos em original pela desativação das obras e gastos em matérias-primas, insumos e mão de obra matérias-primas, insumos e mão de obra governamentais mal-feitos.governamentais mal-feitos.

A PROPOSTA DA FIESPA PROPOSTA DA FIESP(Prevê a redução das despesas federais de (Prevê a redução das despesas federais de 17,3% do PIB em 2005 para 8,8% em 2015)17,3% do PIB em 2005 para 8,8% em 2015)

Redução do total da despesa real em 2% ao ano durante seis anos consecutivos (2006 a 2011) seguida da manutenção do total da despesa real por quatro anos (2012 a 2015);

Limite de crescimento para o total da receita real de 50% da taxa prevista de crescimento econômico, limitada a 2,75% ao ano (Obs.: PIB de 5%, a receita governamental não poderá (Obs.: PIB de 5%, a receita governamental não poderá crescer acima de 2,5%);crescer acima de 2,5%);

Uma vez atingido superávit operacional real positivo (resultado positivo da diferença entre receita e despesa levando-se em conta o pagamento de juros reais), destina-se 90% desse superávit para investimento no ano seguinte.

Prevê juros Selic real de 10% ao ano e PIB de 2,5% em 2005 para 6,8% em 2015. A carga tributária cairia para 26,4% do PIB.

MAS SEM CONTAR COM OS FATORES QUE MAS SEM CONTAR COM OS FATORES QUE ESTIMULAM A AÇÃO HUMANA, OS ESTIMULAM A AÇÃO HUMANA, OS

RESULTADOS SERÃO PÍFIOSRESULTADOS SERÃO PÍFIOS(Os burocratas também visam o interesse próprio)(Os burocratas também visam o interesse próprio)

“Os indivíduos agem baseados nos incentivos. Quando os incentivos mudam, as ações das pes-soas também mudam. Se você tornar uma ativida-de mais atrativa, os indivíduos vão engajar-se mais nessa atividade. Se você torná-la menos atrativa, vão engajar-se menos. Assim, através de mudanças nos tributos, regulamentos, dispêndios governamentais, e em toda sorte de ação governa-mental na economia, você muda esses incentivos e muda o comportamento das pessoas” (gerando pobreza ou riqueza)

Arthur Laffer

Obrigado!Obrigado!

Gráficos e citações Gráficos e citações

acessóriasacessórias

For a supporter of Misesian theory, any mechanism that puts pressure on governments to lower taxes has to be good news. Often the only incentives for government activities and spending seem to be upward ones, as lobby groups and politicians seek to extend the power of the State. Hence the historical trend for taxes to increase, and anything that helps counter this will be beneficial. Even better, this is a market mechanism to limit taxes, not a political one; tax competition effectively sets up a market for governments, who are forced to compete for "customers" (whether businesses or individuals). Competition will have the same effects on governments that it has on businesses — they will be forced to be more efficient, and to be more responsive to "customer" preferences. At its best, competition should result in genuine choice of governments, with different countries offering different levels of taxation and government activity to suit different preferences. Richard Teather is Senior Lecturer in Tax Law, Bournemouth University (UK). He is a frequent writer and speaker on tax policy matters and practices as a tax consultant. His book, The Benefits of Tax Competition, was published by the Institute of Economic Affairs, London in December 2005, www.iea.org.uk.

SIM À “GUERRA FISCAL” ! SIM À “GUERRA FISCAL” !

(A COMPETIÇÃO FISCAL TENDE A INCREMENTAR A (A COMPETIÇÃO FISCAL TENDE A INCREMENTAR A EFICIÊNCIA GOVERNAMENTAL E REDUZIR A CARGA EFICIÊNCIA GOVERNAMENTAL E REDUZIR A CARGA

TRIBUTÁRIA)TRIBUTÁRIA)

Juros (Déficit nominal):R$ BI2002: 7,18% do PIB (114,0)2003: 9,25% do PIB (145,2)2004: 7,26% do PIB (128,2)2005: 8,18% do PIB (157,1)

Mesmo com a alta do superávit primário, o déficit nominal cresceu de 2,67% do PIB em 2004, para 3,29% em 2005 ...

A pesquisa sobre confiança da Edelman, divulgada no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, em que entrevista dois mil formadores de opinião em 11 países: empresários, profissionais liberais, jornalistas, entre outros, diz que Brasil e Japão são os países que mais acreditam nas empresas. O índice de credibilidade das companhias atingiu 62% no Brasil e 66% no Japão. O governo, por outro lado, é a instituição de menor credibilidade no Brasil. A inoperância governamental faz com que 95% dos entrevistados brasileiros esperem que as empresas abracem causas sociais, ocupando um espaço deixado pelo governo.

PESQUISA DIVULGADA EM DAVOS: “GOVERNO É A INSTITUIÇÃO DE MENOR

CREDIBILIDADE NO BRASIL”

No debate de abertura em Davos, o investidor George Soros deu um suspiro profundo ao ser indagado sobre o Brasil. Mas recompondo-se, previu que o "baixo" crescimento brasileiro pode provocar agitações e que não é menor graças à demanda chinesa. O presidente mundial da Nestlé, Peter Brabeck, ao ouvir as cifras de Pequim (crescimento de 9,9% em 2005), comentou: "O Brasil tem potencial para crescer muito mais do que faz, mas, enfim, deve ter suas razões para essa expansão atual." Lawrence Summers, presidente da Universidade de Harvard e ex-secretário do Tesouro americano, considera que o melhor para o Brasil é não ser falado em Davos, porque quando isso acontece é normalmente para tratar de crises reais ou potenciais no país. (Valor Econômico 26/01/06)

DEBATE DE ABERTURA DO FEM EM DAVOS

INFLAÇÃOINFLAÇÃO

(um fenômeno inteiramente monetário!)(um fenômeno inteiramente monetário!)

MESADAMESADA

DINHEIRO DINHEIRO CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO

100

100100

GASTOS NO MÊSGASTOS NO MÊS

DEMANDADEMANDA

10 REFRIGERANTES10 REFRIGERANTES (A R$ 2,00 CADA, GASTA R$ 20,00)

4 INGRESSOS PUB (4 INGRESSOS PUB (A R$ 20,00, GASTA R$ 80,00)

O VITIMISMO GOVERNAMENTAL (a transferência da culpa)

o NÃO REDUZIMOS DESPESAS POR CAUSA DISSO, DAQUILO, ETC; o NÃO INVESTIMOS POR CAUSA ... o AUMENTAMOS A CARGA TRIBUTÁRIA PARA FAZER FRENTE ÀS

DESPESAS CONSTITUCIONAIS... o QUAL A SOLUÇÃO QUE VOCÊ DARIA? o O QUE VOCÊ FARIA NO NOSSO LUGAR?

O SUCESSO EMPRESARIAL É SUBJETIVO

Henrique Meirelles diz que um exemplo "bastante adequado" para o Brasil é o Chile, que fez as reformas estruturais. As despesas públicas estão abaixo de 20% do PIB, a dívida pública está quase zerada e a privatização da previdência social ajudou a financiar investimentos. "Mas sobre a previdência, quem tem de decidir a privatização é a sociedade brasileira", ressalvou.