a contabilidade de custos e os pfc-antes da revisao

24
CEPPEV Centro de Pós-Graduação e Pesquisa Fundação Visconde de Cairu A Contabilidade de Custos e os Princípios Fundamentais de Contabilidade Trabalho - Artigo apresentado à Cadeira de Tópicos Especiais de Custos 1, como parte das exigências para aprovação do curso de Mestrado em Contabilidade

Upload: junior-aparecido-assandre

Post on 01-Jul-2015

98 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

CEPPEV

Centro de Pós-Graduação e PesquisaFundação Visconde de Cairu

A Contabilidade de Custos e os Princípios Fundamentais de Contabilidade

Trabalho - Artigo apresentado à Cadeira de Tópicos Especiais de Custos 1, como parte das exigências para aprovação do curso de Mestrado em Contabilidade

Dílson Cerqueira da Silva

Page 2: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Fundação Visconde de CairuCEPPEV – Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Visconde de Cairu

MESTRADO EM CONTABILIDADE

DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS DE CUSTOS 1

PROF: Dr. OLÍVIO KOLIVER

Artigo

A Contabilidade de Custos e os Princípios Fundamentais de Contabilidade

Mestrando Dílson Cerqueira da Silva.

Page 3: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Introdução

Num mundo “globalizado”, onde a comunicação assume um papel de destaque

percebemos que as discussões da Contabilidade avançaram, mas ainda falta muito para

alcançarmos uma linguagem única, universalmente.

Percebemos que a busca por princípios internacionais é muito grande, porém, a

evolução que visualizamos em nossa literatura, ainda deixa a desejar quanto a sua

característica evolutiva, principalmente pelo fato do nosso livro-texto principal1 ser de

origem norte-americana.

Sabemos que a corrente contábil norte-americana é pragmática e tem origem

tecnicista, além de entender a Contabilidade como um conhecimento voltado apenas a

informações para apresentação de relatórios a gestores e divulgação.

Consideram em seu referencial teórico que a Contabilidade tem apenas os seus

padrões e que os mesmos devem ser fixado por normas de conteúdo não científico,

determinado pelos setores de influência daqueles que as produzem.

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade - PFC são menosprezados, quando da

discussão das suas bases científicas, por esses pesquisadores norte-americanos, que tendem

mais para o lado técnico do conhecimento contábil.

O nosso propósito aqui é estudar os efeitos do conhecimento e evolução dos PFC

aplicado na Contabilidade de Custos, considerando o conteúdo correspondente às

discussões científicas de princípios, em Contabilidade, por autores diferentes e suas

relações no momento da contabilização e apropriação de custo numa organização.

1 Refiro-me ao Livro Teoria da Contabilidade com autoria de Eldon Hendriksen e Michael Van Breda, que serve de base para toda a discussão teórica no Brasil. Sabemos da existência de outros livros de mesmo tema, porém a abrangência dada não busca a mesma amplitude daquele, principalmente, por se tratar de proposta completamente diferente.

Page 4: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Os efeitos dos Princípios na Contabilidade de Custos.

Antes de discutirmos o que fazer frente à concepção de princípios contábeis é

salutar que definamos o que é custo, segundo a nossa concepção, e as diferenças entre este

e despesa para que fiquem claras as posições tomadas em seguida.

Segundo (Hendriksen & Van Breda, 1999:232) “... despesas constituem o uso ou

consumo de bens e serviços no processo de obtenção de receitas”.

Leone classifica e demonstra as diferenças da seguinte forma:

a) Despesas: definem os gastos imediatamente consumidos ou o consumo

lento de gastos de investimentos à medida que estes vão sendo utilizados

pelas operações.

b) Gastos: o termo gastos é utilizado para definir as transações financeiras

em que há ou a diminuição do disponível ou a assunção de um

compromisso em troca de algum bem de investimento ou bem de

consumo.

c) Custos: “é o valor dos fatores de produção consumidos por uma firma

para produzir ou distribuir produtos ou serviços, ou ambos”.(Dicionário

Norte-Americano de Economia – The McGraw-Hill.)

O Professor George Leone traça a figura abaixo em forma de fluxograma daquilo

que foi exposto acima e demonstrar o aspecto contábil:

Page 5: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Posicionamento de Leone.

FIGURA 2.4 LEONE (Livro Curso de Contabilidade de Custos).

Page 6: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Em apostila apresentada, oficialmente, num Mestrado em Contabilidade o Prof. Dr.

Olívio Koliver apresenta-nos custos como “valor de mutação patrimonial qualitativa,

ocorrida no ciclo operacional interno2 de uma entidade” e despesa “valor de mutação

patrimonial quantitativa, no mesmo ciclo”.

Para Sá e Sá, (1995: 119) Custos é “instrumento para que se consiga um bem de uso

ou de venda”.

Como vimos, as definições são próximas, mas não exatamente iguais. Dessa forma,

percebemos a figura dos gastos como algo intrínseco ao custo e sua relativa interação com

o ativo.

Sob esse aspecto vamos traçar entendimentos da relação que existe nessa maneira

de pensar custos e os efeitos para os Princípios de Contabilidade.

Considerando os fundamentos de cada princípio verificamos o posicionamento do

Professor Koliver quando ele diz “A decisão sobre quando o custo passa à condição de

despesa é tomada com base nos Princípios da Oportunidade e da Competência, com seus

complementos, a Prudência e a Continuidade. Naquele momento cessa de existir o ativo e

surge o componente negativo do resultado, ou seja, há uma diminuição do patrimônio

líquido, podendo ocorrer, ou não, o simultâneo surgimento de componente positivo do

resultado, ou seja, uma receita, com o conseqüente aumento do patrimônio líquido”.

A Contabilidade é uma Ciência Social Aplicada e neste contexto precisamos de nos

aprofundar na busca de uma uniformização de Princípios visando demonstrar que o

conhecimento cientifico para nossa área vai além de um mero sistema de informação.

2 Koliver (2002) entende Ciclo Operacional Interno como “variações patrimoniais decorrentes da circulação de valores no âmbito interno da entidade, ou seja, com os processos que conduzem à transformação de determinados ativos em outros ativos e, por fim, a cessação de sua existência”.

Page 7: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade têm um papel importantíssimo no

momento de sua utilização em toda atividade contábil, além, de internacionalizados, dar a

característica necessária a nossa natureza, segundo a epistemologia.

Hoje já se discute se o conhecimento científico deve ser, obrigatoriamente,

universal. Especula-se que há determinados fenômenos que ocorrem num local, mas que

estaria próximo do impossível a sua ocorrência em outro ambiente.

Porém, não devemos ainda, deixar de lado o que a Ciência da Lógica Científica nos

coloca, sob pena de jogar fora toda a construção literária que nos dá base de evolução

histórica.

Os caminhos para uma normatização universal de princípios depende de uma série

de políticas e alteração do status quo vigente na diplomacia internacional dos países, pois

uma internacionalização de princípios significaria uma uniformização de culturas, em

alguns casos, de regras em outros casos, principalmente com características impostas entre

paises, via o poder da Contabilidade, que, convenhamos, ainda não é tão grande a esse

ponto.

Esse reflexo de dificuldade para obtenção de um caminho realmente científico

internacionalmente gera problemas também, evidentemente, nos ambientes contábeis

estratificados como é o caso da Contabilidade de Custos.

Consideramos que dois princípios não estão, plenamente, debatidos e discutidos no

mundo contábil atual. Os dois são o Princípio da Essência Sobre a Forma e o Princípio da

Causação.

No Princípio da Essência Sobre a Forma3, segundo (Lopes de Sá, 2000:95) a Forma

é, apenas, uma modalidade de ordem que se estabelece o reconhecimento universal de algo,

através de características externas bem definidas e a Essência, todavia, diferentemente, se

3 Extração do Livro Fundamentos da Contabilidade Geral, de autoria de Antonio Lopes de Sá, 2000.

Page 8: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

manifesta através do exercício da substancia, sendo, portanto, esta mesma em evidência,

como realidade, muito além da aparência.

“Um equipamento, pode estar em estado novo, ter sua documentação de compra

legalmente sadia, mas, se está inativo não será considerado como um meio patrimonial de

produção. Nesse caso, a depreciação que se inserir no custo das utilidades será falsa, pois, o

que pode ter ocorrido em perda de valor, não decorreu em razão de ato produtivo”.

Há uma série de fatores que a Contabilidade avançou e uma delas é a análise em

cima do que é realmente útil ao patrimônio, porém, é notório que ainda não conseguimos

alterar, com a plenitude devida, a cultura fiscalista no meio contábil em nosso país.

Essa cultura vem entravando o desenvolvimento do que é essencial, sob a ótica

contábil, em relação ao que é forma. Percebemos, claramente, a preferência por formas

jurídicas no meio contábil, deixando de lado o componente mais importante para se chegar

a conclusões do estado de determinado patrimônio.

No Princípio Causal ou da Causação4, onde o agente causador da variação

patrimonial qualitativa, ou seja, da consumição havida, deve arcar com o valor

correspondente.

Como o próprio texto diz, esse princípio não é científico. Porém, cria condições de

entendimentos para nortear as técnicas atinentes à Contabilidade de Custos.

Considerando que o maior desafio da Contabilidade de Custos é a perfeita alocação,

este princípio tem um papel fundamental, se bem utilizado, para a destinação de custos aos

seus respectivos agentes.

Verificamos que na Contabilidade Gerencial o trato com as diversas ferramentas

para se maximizar lucros não tem origem contábil.

4 Extração da Apostila Oficial no Mestrado em Contabilidade da FVC – Salvador, de autoria de Olívio Koliver, 2002.

Page 9: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

O Custo Meta5, por exemplo, tem um papel fundamental em determinadas

atividades, porém, não se pode afirmar que essa ferramenta de gerenciamento é, puramente,

contábil.

Ao se determinar que algo é contábil deve-se aprioristicamente identificar, se, para

sua elaboração, utilizou-se regra contábil e entre estas estão os princípios fundamentais.

Não podemos esquecer dos efeitos da objetividade que os Princípios trazem para os

registros de um patrimônio. Verificamos que a junção entre os Princípios do Registro Pelo

Valor Original, Oportunidade e Prudência dá a Contabilidade algumas características que,

ao nosso ponto de vista, geram involução, pois quando somos obrigados a registrar só o

que se tem documentação atingimos em cheio ao Princípio da Essência Sobre a Forma.

Ao deixarmos de contabilizar alterações patrimoniais que temos a convicção que

ocorreu na entidade, estamos deixando de fazer o que o pensamento científico manda, que é

a execução da verdade em tempo integral.

Quando não registramos os efeitos que o patrimônio sofre pela experiência da

empresa e seus colaboradores, pela expressão que a marca atinge no tempo e outros,

estamos desconsiderando que o custo dessa empresa sofre interferência por estes fatos

qualitativos. Dessa forma, teríamos que considerar que a evolução da civilização quanto a

bens e fatos intangíveis e passar a registrar o que é subjetivo, saindo um pouco dos modelos

tradicionais, onde só existe espaço para o registro dos fatos documentados.

Vale lembrar que a nossa ciência não é a jurídica, apesar de usarmos muitos pontos

advindos desta.

Temos que dar um salto de qualidade trabalhando conjuntamente com as questões

fiscais, porém, sem deixar de indicar nos relatórios a realidade que o nosso conhecimento

vê e, em muitos casos, não se registra.5 Modelo de gerenciamento que, pautado, num preço meta, ou seja, um preço de venda que o mercado determina, e através de conhecimento dos custos correntes para fabricação de seu produto, elabora-se condições envolvendo todo a aparato empresarial e operacional em busca da construção de um produto para o atingimento de lucro.

Page 10: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao
Page 11: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

A apropriação apoiada nos princípios

Temos, historicamente, na literatura brasileira, a concepção de que Custos Diretos

são aqueles custos que estão relacionados a um objeto de custo e que podem ser

identificados com este de maneira economicamente viável; já os Custos Indiretos são os

custos que estão relacionados a um objeto de custo, mas não podem ser identificados com

este de maneira economicamente viável.

Por conta desse entendimento, a Contabilidade de Custos conservadora apropria os

custos de acordo a figura abaixo:

FIGURA 5.4 MARTINS. (Livro Contabilidade de Custos)

Page 12: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

A posição sustentada pelo Professor Koliver nos parece mais interessante sob o

olhar da perfeita interação com os princípios contábeis, que é expressa pelo mesmo, como

pressupostos da seguinte maneira:

“A exposição sistemática e exaustiva das técnicas de apropriação dos custos das

operações de transformação aos portadores finais de custos não se apresenta fácil, tanto em

razão das características dos diferentes sistemas de custeio, que condicionam, em boa

medida, as informações necessárias à sua aplicação, quanto das próprias entidades, no

referente à natureza das suas operações e aos seus recursos materiais e humanos

(...). ...Aliás, cumpre ressaltar que este último conhecimento é indissociável do processo de

apropriação dos custos, especialmente na área dos custos das operações, onde se localizam

as principais alternativas de processamento e vicejam, mesmo, polêmicas sobre aquelas que

seriam mais corretas ou adequadas. Noutras palavras, são precisamente os insumos físicos

que permitem a diferenciação entre os diversos portadores finais de custos, sendo, portanto,

a base para a apropriação dos custos aos bens ou serviços individualmente considerados.

Num exemplo simplificado, caso tivéssemos uma entidade que produzisse um único artigo

e de maneira tal que, ao termino do mês jamais existisse produtos semi-fabricados, o

problema da apropriação dos custos resumir-se-ia à rigorosa observância dos Princípios da

Oportunidade e da Competência, bem como ao conhecimento das peças aprovadas,

produzidas naquele mês”.

Fica, desde já, subentendido o papel dos custos diretos e indiretos para a boa

apropriação dos custos. Sem uma boa interpretação do que é custo direto e indireto a

qualidade da informação, e por conseqüência, a quantidade do objeto de custos a que se

mensura, com certeza será terá características divergentes do real. Daí a importância da

identificação dos portadores finais de custos, levando à conseqüente indicação do que

corresponde a custos diretos ou indiretos, e ainda, à garantia de que eles são classificados

de acordo as circunstâncias.

Dentro do que propomos para o estudo de princípios verificamos aqui que os custos

diretos, em relação ao portador final, podem ser mensurados pelos insumos físicos,

Page 13: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

enquanto que os indiretos, devem procurar se estreitar com a definição e posicionamento

explícito no Princípio da Causação.

Pelo nosso entendimento o Princípio da Causação difere daqueles reconhecidos pelo

Conselho Federal de Contabilidade – CFC, porém, consideramos que tem total coerência

quando fazemos uma relação de sua aplicabilidade na Contabilidade de Custos.

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade que nós conhecemos foi, com

excelência, apresentado os fundamentos científicos por Lopes de Sá em seu livro6, onde

destacamos algumas teorias que tem total relação com as características aplicada na

construção e aplicabilidade do Princípio da Causação.

Verificamos que o Princípio da Competência é derivado da Teoria do Rédito, que é

de origem alemã, conforme expoentes como Eugen Schmalenbach, nas discussões sobre

avaliação de empresas e seus resultados já em 1908, com a Corrente do Pensamento

Contábil do Reditualismo, onde se associam despesas (custos) às receitas; o Princípio da

Oportunidade objetiva, entre outros, o registro de elementos quantitativos e qualitativos,

contemplando os aspectos físicos e monetários, com integridade e tempestivamente; o

Princípio da Prudência é amparado por teorias que afetam a compreensão de custos como a

Teoria do Valor e Quantificação das Mutações Patrimoniais, além, é claro, da Teoria do

Risco e Incerteza; e o Princípio da Continuidade que também sofre grande influência dos

reditualistas e demonstra a necessidade da Contabilidade de Custos para o bom andamento

da entidade.

6 Refiro-me ao Livro Princípios Fundamentais de Contabilidade editado pela Ed. Atlas, de autoria do Prof. Antonio Lopes de Sá, onde ele traça variadas características, que garantem aos princípios uma posição de cientificidade.

Page 14: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Conclusão

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade têm sustentado a nossa Contabilidade

de Custos. Verifica-se que a maioria dos posicionamentos de nossa literatura leva-se em

consideração os Princípios.

A concepção de portadores de custos e dos Princípios da Essência sobre a Forma,

aliados ao Princípio da Causação estrutura a construção de como deve funcionar a

apropriação dos custos em Contabilidade.

Isso não significa que os sete Princípios Contábeis reconhecidos pelo CFC não

contribui para na formatação dos custos diretos e indiretos, mas considero que eles, para ser

mais precisos, necessitam de complementos, que são visualizados pelo dito no parágrafo

anterior.

Somente encontramos base para sustentar o nosso pensamento com a análise do que

é custo, suas interpretações e relacionamentos, sob a ótica do Princípio Causal porque as

terminologias e explicações anteriores ou tradicionais, não me trouxeram condições para

entender, com mais precisão, os Custos Diretos e Indiretos.

Dessa forma, ainda teve grande influência a leitura de Princípios Contábeis pela

concepção do que é científico fundamentado em teorias, como sugere, um conhecimento

que tem bases epistemológicas e, por conseguinte, científica.

O uso do entendimento conjunto desses Princípios leva a Contabilidade de Custos a

um procedimento coerente, dentro de uma lógica, e principalmente verdadeira.

Consideramos ainda que o gerenciamento será mais preciso se as apurações de

custo, departamentalizados ou não, atingirem o nível de precisão traçado na concepção da

Causação.

Page 15: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

O outro lado em que os Princípios Contábeis precisam de um avanço, é a re-leitura

dos Princípios que buscam uma objetividade nos registro deixando a Contabilidade à

margem de críticas pela falta de registro do que todo mundo sabe que ocorre nos

patrimônios como o lucro pela mais-valia ou os efeitos positivos e negativos que as marcam

impõem.

É preciso que avancemos sem, contudo, esquecer das bases que fundamentam a

nossa ciência. A civilização andou, as formas de registro também, porque será que não

podemos avançar em busca de alcançar, em plenitude, o que o conhecimento científico

pede, a VERDADE.

Os Princípios Fundamentais têm um papel essencial nesta nova fase que a

Contabilidade tem que atingir.

Page 16: A Contabilidade de Custos e os PFC-Antes da Revisao

Referências Bibliográficas

HENDRIKSEN, Eldon S e VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade. São Paulo:

Ed. Atlas, 1999.

HERRMANN JR, Frederico. Contabilidade Superior. São Paulo: Ed. Atlas, 1996.

HORNGREN, Charles T., FOSTER, George e DATAR, Srikant M. Contabilidade de

Custos. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2000.

KOLIVER, Olívio. Apostila de Contabilidade de Custos: Uso exclusivo no Mestrado em

Contabilidade da Fundação Visconde de Cairu. 2002.

LEONE, George Sebastião Guerra.Curso de Contabilidade de Custos. São Paulo: Ed. Atlas,

1997.

MARTINS, Elizeu. Contabilidade de Custos. São Paulo: Ed. Atlas, 1990.

SÁ, Antonio Lopes de. Princípios Fundamentais de Contabilidade. São Paulo: Ed. Atlas,

1995.

SÁ, Antonio Lopes de. Fundamentos da Contabilidade Geral. Belo Horizonte: Ed. Una,

2000.

SÁ, Antonio Lopes de. História Peral e das Doctrinas da Contabilidade. São Paulo: Ed.

Atlas, 1997.

SCHMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2000.