a concepção da escola na atuação do psicólogo escolar

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A concepção da escola sobre a atuação do psicólogo no contexto escolar Autores: Análise das concepções de profissionais de uma unidade escolar da rede pública estadual de São Paulo

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A concepção da escola na atuação do psicólogo escolar

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A concepo da escola sobre a atuao do psiclogo no contexto escolarAutores: Anlise das concepes de profissionais de uma unidade escolar da rede pblica estadual de So Paulo Projeto de Lei Projeto de Lei PLC n 1.270, de 05 de maio de 2011 Autor: Jos Guimares (Deputado Estadual SP) Ementa: Estabelece a obrigatoriedade da presena de profissionais de psicologia nas escolas de ensino infantil e fundamental, e d outras providncias. Apensados: PL 1691/2011 Autor: Roberto Lucena (Deputado Estadual SP) Ementa: Dispe sobre a obrigatoriedade da contratao de psiclogo, fazendo parte do quadro funcional, em todas as instituies de ensino fundamental e mdio, sejam federais, estaduais e municipais, pblicas ou privadas, para atuar na preveno do bullying e levar melhorias ao ambiente escolar, e d outras providncias. Tramitao:19/07Mesa Diretora da Cmara dos Deputados ( MESA ) Apense-se a este(a) o(a) PL-1691/2011. 19/10/2012 Mesa Diretora da Cmara dos Deputados ( MESA ) Arquivado nos termos do art. 133 do RICD (rejeio na Comisso de mrito). Fonte: Site Cmara dos Deputados Brasil Histrico da RelaoPsicologia e Educao Periodizao Essa periodizao foi construda a partir da identificao de marcos histricos da rea, e compreendeu as etapas: 1. Colonizao, saberes psicolgicos e educao (1500-1906),2. A Psicologia em outros campos de conhecimento (1906-1930),3. Desenvolvimentismo a Escola Nova e os psicologistas na educao (1930-1962),4. A Psicologia educacional e a Psicologia do escolar (1962-1981),5. O perodo da crtica (1981-1990),6. A Psicologia educacional e escolar e a reconstruo (1990-2000)7. A virada do sculo: novos rumos? (2000-). (BARBOSA. Deborah Rosria. 2012 Cumplicidade Ideolgica

[...]A Psicologia contribui significativamente pois o individualismo (a responsabilizao do indivduo pelo seu prprio desenvolvimento) que caracteriza esta ideologia recebe enorme ajuda da Psicologia para se instituir. A ideia de diferenas individuais, por exemplo, marcando que cada um possui suas caractersticas e deve ser avaliado por isto e que estas diferenas soda responsabilidade de cada um, podendo ser gratificado ou prejudicado por elas, uma ideia de peso neste conjunto ideolgico. (BOCK, 2003)Problematizao da temtica Comoaescolaentendeaatuaodo psiclogo no contexto escolar e se a considera importante.Hiptese Acredita-sequeosprofissionaisdaescola concebamaatuaodopsiclogoescolarna perspectivadaprxisprpriadocontexto clnico.Eassim,asconsidereimportantepara apontarascausasdoproblemade aprendizagem e comportamentos do aluno.Objetivos Investigaraconcepodaatuaodo psiclogonocontextoescolarnavisoda direo, coordenao e professores; Compreenderaimportnciaqueaescolad ao psiclogo no contexto escolar. Averiguaroconhecimentoqueesses profissionais possuem em relao a Lei e, caso conheam, qual a expectativa que ela os leva a ter da atuao do psiclogo escolar. Metodologia Sujeito: 3 pedagogas. Instrumentos: Entrevista semi-estruturada. Aparatos: Gravadores, Notebook, Papel e caneta. Coleta:Visitaaumaunidadedeensinodaredepblicadeensino estadual.Aplicaodeentrevistaaprofissionaisdestaunidadede ensino. Anlise: Transcrio das entrevistas Correlao dos dados da transcrio com textos prprios da disciplina de Psicologia Escolar. Ressalva tica: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Anlise Aexpectativadaatuaodospsiclogos,por partedosprofessoresainda,amesmado momento da criao da profisso do psiclogo no Brasil (1962). Constatamosessaperspectivaondeos professores entrevistados, P1 e P2 relatam que o aluno que no acompanha o desenvolvimento da salavaiparaumasalaespecficadereforoeo aluno problema encaminhado para uma sala de mediao. Anlise Osprofessoresentendemaatuaodopsiclogonocontexto escolar,comumprofissionalparafazerotrabalhodeclassificar, orientar e tratar as crianas problemas. Uma viso que ocorre da mesmaformaqueemumconsultrio,atendendoclinicamenteos alunosencaminhadoscomqueixas.Constamessasprticasnos relatos: P1. Seria mais um colaborador aqui para nos indicar nos direcionar e mapiar,.. P2: ... Ento assim, as questes fsicas tambm, algum problema de nascena, neurolgico, tem as questes familiares, emocionais... P3.Aigenteachoquealijestexplicado.OcasodaIsabellen?A gentenosabecomolidarcomelanocontextoescolar.Agente pedagoga,temlaquestodaalfabetizao,temumpoucoda psicologia, mas muito pouco, mnima. Anlise Essaideiadeclassificareidentificarnoalunoasdeficincias,paradepois encaixar na sala de aula ou em uma sala especial, uma ideia tecnicista, inatista,quepretendedefiniroalunonumapadronizaoparaqueo professor possa trabalhar com ele. Como critica Patto: Aideiaerasairdofocoindividualedoaluno.EssaPsicologia educacional tradicional tinha como caracterstica a concepo de que o papel dopsiclogoeraidentificaraspectosdascrianasquepudessemexplicaro seusupostonoaprender,demodoasepensarcomoensinaraelasde maneiraeficiente.Quandosemudaoconceitodeeducao,deescolaede Psicologia, o olhar quanto a essas questes tambm muda.( PATTO,1981-1990 p.118) Pattopropequeopsiclogoatue,principalmente,comoumagentena ruptura da naturalizao, no estabelecendo as relaes de causa e efeito atrelando famlia, as dificuldades de aprendizagem. Com uma viso mais sistmica, ir alm, tirandoo foco s do aluno e participando do cotidiano da escola. Anlise Eessacritica,fazcomqueopsiclogo,antesdeintervirsobrequalquer assunto, aja de maneira a escutar (entendendo a escuta em seu sentido psicanaltico), sempre atento a real condio do educador e do educando; fomentando dvidas e reflexes, facilitando a circulao do discurso sobre o fazer pedaggico. Como relata Kupfer: ... Simplesmente ongulo de visopassa a ser outro, e o que se v outra coisa.Umpsiclogoquefaa,porexemplo,umgrupodeprofessores,tendo como referncia essa leitura institucional, de modo amplo, e do grupo, em seu funcionamento interior, est operando com princpios da psicanlise, sem contudoestarpsicanalisandoningum.Assim,acredita-sequeumpsiclogo possaatualmentepedirpsicanlisequelheforneaalgunsprincpios orientadores da construo de um espao de trabalho dentro da escola. (KUPFER, 2004.p. 61). Consideraes Finais Concluses Constatao do bvio. Retrica a psicologia. Responsabilidade da psicologia com suas reminiscncias. A ideologia passada ainda vigente. A insero da psicologia no contexto escolar assegurada da postura proposta por Kupfer. Consideraes Finais Questionamentos Estariapsicologiaatravsdeseusrepresentantes preparadaparaseinserirnoespaodocontexto escolarenelerealizaroqueseidealizacomonovos rumos e percursos? Ainstituioescolareosrepresentanteslegaisdos alunosqueremapsicologiainseridanocontexto escolar?Elesaceitamanovapropostafeitapela psicologia?Consideraes Finais Ressalva Reconhecimentodoespaoda psicologia clnica: Psicologia e Educao x Contexto Escolar Consideraes Finais Desafios Reconhecidos ArealidadedaPsicologiaEscolarno Contexto Escolar. Conquista do espao, Garantia da insero da Psicologia Escolar, Aceitao pelo Contexto Escolar.