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A compra do Terreno Ao comprar um terreno, nem sempre são levados em consideração os itens mais importantes, que depois poderão ser motivos de insatisfação para o novo proprietário. Alguns aspectos, desfavoráveis na hora da compra, devem ser observados: a) A facilidade de acesso ao lote, tendo vias de acesso que possibilitem chegar ao mesmo. b) A existência no local de rede pública de água, energia e esgoto. A existência destes itens representa economia inicial na instalação da obra, pois é necessário dispor de água para compor o concreto e argamassas e ainda, instalação para o banheiro dos operários que vão trabalhar na obra; falta dessas instalações implicaria na construção de um poço artesiano (ou cacimba). A existência da rede de esgoto evita a construção de fossa séptica para os operários e para a futura residência. Ao verificar a existência de rede elétrica no local, observe se a distribuição é aérea ou subterrânea. Lembre-se que, antes de construir, é necessário solicitar a ligação à concessionária de energia regional. Os detalhes dessa instalação, constam no projeto elétrico da obra. Se informe (na concessionária) sobre potência, número de fases – trifásica, bifásica ou monofásica. c) Dê preferência aos terrenos planos ou, com leve inclinação para a rua. Certifique-se com a vizinhança se não ocorrem alagamentos em dias de chuva. Na escolha de terrenos em aclive (inclinados acima do nível da rua) ou em declive (inclinados abaixo do nível da rua), considere na fase de execução de sua obra, os gastos com movimento de terra (corte e aterro) e alvenaria de contenção. d) Verifique se o solo é resistente e capaz de suportar o prédio a ser construído, evitando assim, a utilização de uma fundação de alto custo. Execute uma sondagem, contratando uma empresa especializada. Para saber o perfil do terreno, outra alternativa é consultar a vizinhança, diligencie no sentido de saber se nas construções contíguas existem fissuras nas paredes, qual o tipo de fundação utilizada. e) Dentro de uma mesma quadra, com vários lotes, dê preferência aquele que mais recebe a luz do sol e ventilação. f) Consulte o Código de Obras e Zoneamento de seu município, que versa sobre recuos e número máximo de pavimentos permitido para seu imóvel, bem como, a possibilidade ou não de futuras desapropriações. Lembre-se, que dados técnicos como recuos e

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  • A compra do Terreno Ao comprar um terreno, nem sempre so levados em considerao os itens mais importantes, que depois podero ser motivos de insatisfao para o novo proprietrio. Alguns aspectos, desfavorveis na hora da compra, devem ser observados:

    a) A facilidade de acesso ao lote, tendo vias de acesso que possibilitem chegar ao mesmo. b) A existncia no local de rede pblica de gua, energia e esgoto. A existncia destes itens representa economia inicial na instalao da obra, pois necessrio dispor de gua para compor o concreto e argamassas e ainda, instalao para o banheiro dos operrios que vo trabalhar na obra; falta dessas instalaes implicaria na construo de um poo artesiano (ou cacimba).

    A existncia da rede de esgoto evita a construo de fossa sptica para os operrios e para a futura residncia.

    Ao verificar a existncia de rede eltrica no local, observe se a distribuio area ou subterrnea. Lembre-se que, antes de construir, necessrio solicitar a ligao concessionria de energia regional.

    Os detalhes dessa instalao, constam no projeto eltrico da obra. Se informe (na concessionria) sobre potncia, nmero de fases trifsica, bifsica ou monofsica. c) D preferncia aos terrenos planos ou, com leve inclinao para a rua. Certifique-se com a vizinhana se no ocorrem alagamentos em dias de chuva. Na escolha de terrenos em aclive (inclinados acima do nvel da rua) ou em declive (inclinados abaixo do nvel da rua), considere na fase de execuo de sua obra, os gastos com movimento de terra (corte e aterro) e alvenaria de conteno.

    d) Verifique se o solo resistente e capaz de suportar o prdio a ser construdo, evitando assim, a utilizao de uma fundao de alto custo. Execute uma sondagem, contratando uma empresa especializada. Para saber o perfil do terreno, outra alternativa consultar a vizinhana, diligencie no sentido de saber se nas construes contguas existem fissuras nas paredes, qual o tipo de fundao utilizada.

    e) Dentro de uma mesma quadra, com vrios lotes, d preferncia aquele que mais recebe a luz do sol e ventilao.

    f) Consulte o Cdigo de Obras e Zoneamento de seu municpio, que versa sobre recuos e nmero mximo de pavimentos permitido para seu imvel, bem como, a possibilidade ou no de futuras desapropriaes. Lembre-se, que dados tcnicos como recuos e

  • nmero mximo de pavimentos, sero limitantes para que um profissional legalmente habilitado faa o projeto.

    No seja enganado!

    Para se adquirir um terreno o ideal que se verifiquem os seguintes pontos: Alm do terreno ser bom, fazer brilhar o olho do interessado e estar em uma excelente localizao, necessrio levar em conta que se o terreno for em condomnio irregular ele no tem escritura. Ento no possvel se tirar um financiamento para construir a casa. Se o terreno for uma cesso de direitos tambm os rgos financiadores no o financiam. Ento, se houver a demanda de financiamento para construo, obrigatoriamente o terreno tem que ser regularizado e com escritura. E como comprar um terreno com segurana sem correr o risco de cair em um golpe que muito comum? necessrio ir ao cartrio e verificar, atravs de uma certido vintenria e de nus reais, quem o proprietrio atual daquele terreno e se h algum dbito pendente sobre ele. Uma vez constatado quem o proprietrio atual, se ele estiver sendo representado por procurador, necessrio tambm ir ao cartrio ver se essa procurao no falsa, que tambm muito comum acontecer isso. Largura Mnima possvel desenvolver um projeto, independente da sua largura. Entretanto, quanto mais largo for o terreno, melhor ficar a disposio da casa, iluminao e ventilao, tendo em vista a possibilidade da colocao de uma quantidade e de um tamanho maior de janelas e afastamentos laterais (das divisas). A largura ideal seria a partir de 12 metros. Nvel do Terreno interessante que o nvel do terreno seja igual ou mais alto do que o nvel da rua, caso contrrio, a visualizao e esttica ficar desproporcional, com a ideia de que a casa est "enterrada" no terreno. Inclinao do Terreno Terrenos com inclinao acentuada devem ser analisados por engenheiros ou arquitetos. A consulta necessria para um melhor aproveitamento do local e cuidados necessrios quanto impermeabilizao e drenagem do mesmo. Um terreno com grande inclinao favorece a quem tem interesse em fazer uma casa com garagem ou subsolo. Se no houver interesse do proprietrio, necessrio que o terreno seja aterrado, com camadas de meio em meio metro, compactados e com muro de arrimo para manter a estabilidade total do terreno e no ter problemas com a estrutura da casa aps a construo. Infraestrutura

  • Para uma boa execuo da obra e qualidade de moradia necessrio verificar os itens bsicos de infraestrutura: telefonia, esgoto, gua potvel e energia. Alm disso, preciso preparar a infraestrutura do local, com muros de arrimo, contenes, terraplanagem e outros movimentos de terra necessrios para o nivelamento adequado para a construo. Guia Amarela possvel solicitar a guia amarela junto secretaria de urbanismo. Esta guia apresenta alguns parmetros que devero ser verificados antes da construo, entre eles o recuo, a taxa de ocupao e a existncia de faixa de drenagem. Recuo Frontal e Recuo das divisas Recuo frontal: Espao na frente do terreno onde no possvel construir. Normalmente de 5,00m, mas dever ser verificado, pois pode haver variaes; Recuo das divisas: Espao exigido entre a construo e as divisas laterais e dos fundos. Taxa de ocupao Normalmente a taxa de ocupao de 50%, ou seja, poder ser construdo no mximo 50% da rea do terreno Exemplo: em um terreno de 300m, a parte trrea da casa poder ter at 150m. Faixa destinada a drenagem da gua da chuva Para toda a quadra onde passa a faixa de drenagem, sendo necessria uma consulta junto administrao para verificar a localizao exata da faixa na quadra e a eventual passagem no terreno em questo. Devero ser verificados com o profissional um Engenheiro Civil ou um Arquiteto. Imediaes Padro das casas vizinhas, ou das quadras vizinhas quanto ao acabamento e ao material utilizado. Se h bom acabamento, em alvenaria ou madeira, casas trreas ou sobrados. Isto interessante ser verificado para que, por exemplo, voc no construa uma casa trrea entre dois sobrados e no tenha sol em nenhum horrio. Outra possibilidade que voc possa ter a sua casa em alvenaria rodeado por casas de madeira; Distncia dos comrcios mais prximos como: supermercado, farmcia, banco, lotrica; Distncia de alguns locais pblicos como: ponto de onibus, hospital, posto de sade, escola, creche, mdulo policial; Distncia at uma rua principal, rodovia, aeroporto ou indstria, devido ao barulho ou incmodo que estes possam trazer futuramente. Levantamento Planialtimtrico O levantamento planialtimtrico um documento que descreve o terreno com exatido e nele so anotadas as medidas planas, ngulos e diferenas de nvel (inclinao).

  • Com estas informaes, o arquiteto pode projetar com mais qualidade e economia, aproveitando as caractersticas do terreno. Para um terreno de at 500 m2 o custo pode variar de R$ 500,00 a R$ 1.500,00, que pode retornar ao cliente com uma economia no movimento de terra, durante a execuo da obra. Saiba quais so os projetos necessrios para iniciar sua obra A produo do projeto residencial uma etapa muito importante aps a aquisio do terreno. Vale ressaltar que nesta fase no cabe fazer economia com a contratao de um profissional habilitado para o planejamento da construo da casa, uma vez que a escolha do profissional certo garantia de satisfao no futuro.

    A hiptese de venda da casa j construda tambm no pode ser descartada e para isso, mais uma vez lembramos a relevncia da escolha de um bom profissional da rea, que ir assegurar a liquidez do imvel.

    O projeto envolve diversas etapas, so elas:

    - Projeto de arquitetura com as plantas baixas, cortes, fachadas, cobertura e de locao da obra;

    - Projeto de fundaes e clculo estrutural;

    - Projeto de instalao hidrulica, com a distribuio da tubulao e localizao da caixa dgua; - Projeto de esgoto, com a localizao de vasos, ralos e distribuio das caixas externas (CI caixa de inspeo), e tubulaes;

    - Projeto de telefone com localizao da caixa de entrada, distribuio das caixas internas, tubulao e fiao;

    - Projeto eltrico com a localizao do PC (Painel de controle), localizao dos quadros de distribuio dos circuitos, distribuio da iluminao, tomadas e interruptores, alm dos clculos de proteo, atravs do dimensionamento dos disjuntores e da bitola dos fios.

    Liberao do Alvar No necessrio tirar o alvar para: execuo de pequenas reformas (pintura, troca de revestimento, substituio e consertos em esquadrias e portas, sem modificao de vos, troca de telhas ou elementos de cobertura e reparos em instalaes eltricas e hidrulicas). Para reformas que alterem a estrutura original do imvel necessrio o alvar de Aprovao e Execuo para Reforma. Voc deve providenciar, em xerox simples (sem autenticao): a cpia do ltimo carn do IPTU ou Incra (no precisa estar quitado); uma

  • cpia de um ttulo de propriedade (escritura, formal de partilha ou contrato particular de compra e venda registrado em cartrio); duas cpias do projeto; duas cpias da carteira que comprove o registro do engenheiro responsvel no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e duas cpias de seu Cadastro de Contribuintes Municipais (CCM); RG e CIC do proprietrio do imvel; comprovante de regularidade da construo existente (caso voc no o possua, pode conseguir as cpias originais das plantas aprovadas do imvel com a prpria administrao). Formas de Contratao da Obra Contrato de empreitada

    aquele em que o construtor assume a responsabilidade pela execuo da obra por um preo pr-determinado, reajustvel, com o fornecimento dos materiais e da mo-de-obra. Adequado para obras que possibilite fazer um memorial descritivo muito claro. Outra forma de contrato de empreitada, bem menos usual, aquela em que o proprietrio se encarrega de fornecer os materiais. O empreiteiro fica responsvel apenas pela mo-de-obra e pagamento dos encargos sociais.

    Contrato por administrao

    O contrato por administrao pode ser feito de duas formas: a simples administrao de mo-de-obra ou administrao de mo-de-obra e material. Na administrao de mo de obra e material, o administrador tem o objetivo de oferecer total tranqilidade ao proprietrio, providenciando toda a mo- de- obra, pagamento dos encargos sociais, compra do material, com prestao de contas junto ao proprietrio. J no regime de administrao de mo-de-obra, o proprietrio assume a responsabilidade por todos os custos (inclusive contratao de mo-de-obra) e paga os servios de um profissional que atua como responsvel tcnico pelo empreendimento. Esta modalidade muito usada em pequenas obras e na construo em condomnio, quando um grupo de pessoas forma uma sociedade para adquirir o terreno, contratar o projeto e administrar a construo.

    Obra por empreitada.

    Neste sistema, o proprietrio de um terreno constri uma ou mais unidades residenciais e comerciais para, em seguida, vend-las e dividir a propriedade horizontal em parcelas ideais, assumindo assim o papel de incorporador. A construo pode ser realizada pelo proprietrio, caso este seja construtor, ou por firma construtora independente registrada no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). Alm do contrato para construo, acertado entre os proprietrios e o construtor, deve ser realizado um contrato de incorporao, que a conveno realizada entre os compradores das unidades e o incorporador.

  • O projeto de arquitetura deve ser aprovado pela prefeitura e diversos documentos tm que ser arquivados no Registro Geral de Imveis, antes do incio da obra. Dentre os documentos exigidos esto:

    ttulo de propriedade do terreno e histrico dos ttulos de propriedade nos ltimos 20 anos;

    certides negativas de tributos federais, estaduais e municipais e de protestos de ttulos relativos ao imvel, ao proprietrio e ao incorporador;

    projeto aprovado pela prefeitura e quadro geral do clculo das reas (total da edificao, das reas comuns, de cada unidade, incluindo a frao ideal).

    oramento geral da obra com especificaes e cronograma assinado pelo responsvel tcnico, minuta da futura Conveno do Condomnio e discriminao das vagas para estacionamento de automveis.

    Fonte: Cartilha Crea

    Contratando a mo de obra REFERNCIAS O mais importante na contratao da mo de obra para execuo de uma casa so as referncias. com base nestas referncias que voc poder evitar vrios problemas. O interessante que se obtenha pelo menos trs referncias de casas que o empreiteiro ou contrutor j executou. Segue abaixo uma sugesto das informaes que voc poder solicitar: Endereo da obra; Nome do proprietrio; Telefone do proprietrio; Tamanho da obra; Valor da mo de obra; Prazo de execuo. To importante quanto pegar as referncias verificar as informaes, portanto alguns cuidados devero ser tomados. Ligar para o proprietrio e verificar: Se a obra foi executada dentro do prazo pr-estabelecido; Se a obra foi executada dentro do custo contratado; Se houveram custos extras na obra; O valor dos custos extras. Tudo isso para saber se o empreiteiro cobra um preo justo pelos servios adicionais, se aguarda o recebimento das etapas programadas ou fica pedindo adiantamentos e se atrasou a entrega da obra. Visitar a obra para verificar:

  • Se a obra realmente existe; Se o aspecto externo da obra bom; Se for possvel a visita do interior da casa, verificar os acabamentos da casa como: assentamento do piso cermico e dos azulejos, acabamento das paredes (se no est ondulada), os encaixes e emendas do forro, fechamento das portas, existncia de umidade nas paredes, alinhamento do telhado e dos beirais, entre outros. EQUIPE DISPONVEL Verificar qual equipe o empreiteiro estar disponibilizando na obra, se ele trabalhar com apenas um ajudante, se ele tem outros profissionais que trabalham com ele, enfim, saber qual ser a equipe de trabalho para que voc possa acompanhar o desenvolvimento da equipe pr-estabelecida. CONTRATO importantssimo firmar um contrato com o empreiteiro, evitando assim problemas futuros com o Ministrio do Trabalho e com servios extras. Baixe um modelo de contrato de mo de obra no final do texto Preenchimento do contrato To importante quanto o contrato, a descrio dos servios que o empreiteiro ser responsvel em executar. bom verificar alguns tpicos junto com o empreiteiro para ver se esto ou no inclusos no contrato. PAGAMENTOS No contrato devero constar quais sero os pagamentos, seus valores e, principalmente, os servios que o empreiteiro realizar em cada etapa. Quando do pagamento das etapas, interessante ir junto com o empreiteiro na obra, verificar os servios que foram executados nesta etapa, e somente aps terem verificado os servios que dever ser feito o pagamento. Desta forma evitam-se alguns problemas como: atraso de obra, correo prvia de alguns problemas executivos que podero existir. SERVIOS EXTRAS algo quase que corriqueiro, o surgimento de servios extras no decorrer da obra, e para se evitar transtornos para ambas as partes essencial que se firme um "contrato extra". Mas antes de optar pela execuo do servio extra leve em conta o seguinte: existem servios extras que podem ser executados aps o trmino da 1 etapa da obra, neste caso deve-se optar pela sua execuo somente aps a concluso dos servios contratados primariamente. Verificando-se a urgncia do servio extra, deve-se fazer um "contrato extra" especificando todos os detalhes e acrescentando o tempo de execuo deste servio ao 1 contrato a fim de evitar-se atrasos na entrega da obra.

  • Construtora Vantagem Realiza todos os procedimentos necessrios para construo (Limpeza, terraplanagem do lote) Prazo de entrega da obra com tempo determinado Responsvel por toda parte burocrtica (Alvar,direitos trabalhistas,CREA, etc..) Responsvel pela compra e utilizao do material a ser utilizado Responsvel pelo contrao de pessoal qualificado para obra Voc sem dor de cabea ou preocupao em fiscalizar a obra ou correr atrs disso ou daquilo. Desvantagem Cobram cerca de 20% a 30% a mais do valor da construo No incluem ou facilitam adaptaes naquilo que no est no contrato Utilizam material de 2 ou 3 linha de qualidade na construo Cuidados Alguns cuidados devem ser tomados quando se optar por contratar uma construtora que so: Verificar se tem registro no CREA (Pois caso seja necessrio voc poder recorrer aos seus direitos junto ao CREA e ao PROCON) Verificar histrico da empresa, conversar com clientes atendidos por ela, e saber sobre os prazos de entrega, qualidade da obra e satisfao dos clientes. Fazer oramentos em vrias construtoras ( como no existe uma tabela fixa, cada construtora cobra determinado valor de acordo com a obra) Fazer um contrato detalhado, no esquecendo de nenhum detalhe, desde a tipo de cimento da fundao que quer utilizar at o tipo de maaneta que quer colocar na porta. (muito importante) Dicas No sua responsabilidade a compra de material e nem a estocagem deste material e sim da construtora A construtora responsvel integralmente pela obra, se for necessrio limpeza ou terraplanagem ela dever fazer Caso deseje construir um muro ao redor da imvel, faa um oramento aparte ou contrate um pedreiro autnomo (sair mais em conta) Dicas na hora de contratar uma construtora - Por Knio de Souza

  • Contratar diretamente a construtora que edificar sua casa muito diferente da compra do imvel na planta ou em construo, pois, neste caso, o dono do terreno a construtora, que vende uma unidade (apartamento, sala, loja) de um condomnio antes que fique pronto, situao essa definida como incorporao, em que tudo fica por conta da construtora. J quando a pessoa idealiza o que ir construir, conforme seu gosto e possibilidade, a relao mais complicada e totalmente diferente. Quando o dono do terreno contrata um engenheiro/construtor para edificar de forma particular uma propriedade assume, neste caso, mais riscos, os quais podem ser amenizados por um contrato elaborado de forma profissional. Confira quais os principais pontos que devem ser observados. 1) Antes mesmo de adquirir o lote, verifique a sua topografia, se o mesmo foi objeto de aterro, para que no tenha surpresa com a necessidade de ter que gastar elevadas quantias com as fundaes profundas; 2) Se o lote for de elevado valor, vivel que o comprador pea autorizao ao vendedor para fazer uma sondagem para anlise das caractersticas geolgicas do terreno; 3) Se o comprador adquirir o terreno para ali implantar seu negcio, importante verificar se zoneamento permite comrcio ou indstria e, alm disso, ir prefeitura para ver se ela permite a instalao da atividade fim no local, ou seja, se ser dado o alvar de funcionamento. 4) Contrate um arquiteto para fazer o projeto arquitetnico, devendo o dono do terreno ter em mente o que realmente precisa, para no edificar reas ociosas, que acabam onerando o custo da obra, sem trazer beneficio para ele; 5) Com o projeto arquitetnico definido, contrate um engenheiro para que desenvolva os projetos complementares: projeto estrutural, eltrico, hidrulico, telefonia, etc. 6) De posse dos projetos, pesquise uma construtora idnea que tenha capacidade tcnica comprovada para promover a construo. Veja as referncias de clientes que tiveram casas construdas pela mesma, inclusive a sua legalidade, bastando verificar as ARTs (Anotaes de Responsabilidade Tcnica) junto ao CREA (Conselho Regional do Engenheira, Arquitetura e Agronomia). 7) Aps todos os projetos prontos, com memorial descritivo finalizado, contratar um engenheiro oramentista para fazer o oramento e planejamento da obra, para ter segurana de quanto ir gastar com a obra, j que as tabelas prontas/ndices de custo de construo civil so meramente referncias que no abrangem as particularidades de cada obra. 8) D preferncia construtora que tenha mais experincia e capital prprio, de forma a possibilitar que um percentual do preo da obra seja quitado somente aps a sua concluso, quando a contratao for empreitada. Assim, o contratante ter mais segurana e evitar a desagradvel situao que ocorre quando a construtora pra a

  • obra antes de conclu-la, j tendo gasto todo o dinheiro do oramento. 9) Defina a remunerao da construtora, se a prestao de servios ser por empreitada, a preo fixo ou por administrao (onde a construtora recebe um percentual sobre tudo que for gasto na obra, sejam materiais, mo-de-obra e demais despesas). 10) Contrate um advogado especializado em direito imobilirio para elaborar o Contrato de Empreitada (preo fixo ou por administrao), onde dever conter todos os detalhes da construo, o cronograma fsico-financeiro (prazos do andamento da obra x pagamentos parciais), memorial descritivo, especificao dos materiais, direitos e deveres das partes, multas pelo inadimplemento e forma de resciso/prestao de contas. 11) Caso tenha alguma dvida quanto evoluo da obra, contrate um engenheiro/perito/consultor parte para acompanhar o andamento da mesma, fiscalizar a qualidade dos servios e materiais que esto sendo empregados, conforme o memorial descritivo e o cronograma fsico-financeiro. Sua orientao isenta ajuda a equilibrar o desequilbrio existente entre o dono do terreno, que leigo, e o construtor, que um especialista. 12) Exija a abertura do CEI (Cadastro/matrcula do INSS) no incio da obra para que sejam expedidas as guias do INSS pertinentes aos empregados da obra. Confira todos os pagamentos e obrigaes trabalhistas dos empregados da obra, especialmente quanto ao INSS, que fundamental para regularizar a construo junto ao Cartrio de Registro de Imveis, alm de evitar o risco de aes trabalhistas e de indenizao no caso de acidentes. O dono da obra, caso no pague o INSS mensalmente, ter que pag-lo integralmente conforme a tabela pr-fixada por metro quadrado x padro de acabamento daquele Instituto. 13) Defina a quem caber resolver e providenciar a documentao referente aos projetos, ligaes junto a CEMIG, COPASA, Cia Telefnica e demais atos necessrios regularizao da obra, e se no preo ajustado esto includos esses servios ou no. Por Knio de Souza Pereira - Advogado Especialista em Direito Imobilirio, Diretor da Caixa Imobiliria Rede Netimveis e Vice-presidente do Sindicato do Mercado Imobilirio de Minas Gerais (SECOVI-MG) Pedreiro Autnomo Vantagem Utilizao correta da quantidade de material Facilidade em negociao do pagamento (dirio ou empreitada) Garantia de que est sendo utilizado um material de qualidade (afinal foi voc quem comprou) Modificaes e alteraes no projeto da obra Parar a construo da obra e retomar quando achar melhor.

  • Desvatagem Prazos de entrega da obra no so precisos (geralmente demoram 2 a 3 meses a mais que as construtoras) Podem no cumprir acordos pr-estabelecidos ( te deixar na mo por exemplo) preciso fiscalizar diariamente o andamento da obra Voc precisa comprar todo material necessrio da obra pessoalmente Realizar oramentos e negociar com as casas de materiais de construo Resolver toda parte burocrtica (Alvar,Registro da obra, contratar engenheiro) Construo por conta prpria te dar muita preocupao e coisas pra fazer (recomendo comprar uma caixa de Neusadina pra dor de cabea) Cuidados Cuidados ao contratar um pedreiro autnomo que voc no conhea muito bem. antes de contratar procure referencias. Sempre o andamento da obra dever ser fiscalizado, principalmente se o pedreiro receber diariamente Nunca d total autonomia ao pedreiro para decidir o que fazer e como fazer ( pea orientao de um engenheiro) Faa contrato, mesmo sendo autnomo a utilizao de contrato se faz importante, pois caso algo esteja fora do padro ou ele te deixe na mo voc poder recorrer a justia comum, o pedreiro autnomo dever responder tanto quanto uma empresa especializada de construo civil. Dicas Se o Pedreiro for de total confiana d a ele total autonomia para comprar material necessrio para obra (ele como ningum sabe o que bom e barato para a construo) Pedreiro com boas referencias dispensam a fiscalizao diria, preocupe em ver a obra a cada 2 dias. Tente negociar por empreitada cada etapa da obra, geralmente sai mais em conta. Financiamentos Existem diversas formas de financiar sua construo. 1) O proprietrio pode optar por comprar o material em lojas de construes ou hipermercados, com financiamentos de acordo com as condies financeiras. 2) O proprietrio pode optar por rgos financeiros como a Caixa Econmica Federal, Poupex e Banco do Brasil, que trabalham com financiamentos hipotecrios de longo prazo (20, 25 e 30 anos) e liberam o dinheiro atravs de um cronograma fsico financeiro. importante tomar as seguintes precaues: - Se o proprietrio pensa em fazer uma obra de 500 mil reais, mas sua capacidade de

  • financiamento s de 300 mil reais, o rgo financiador vai considerar que ele tem os outros 200 mil reais. A casa R$500 mil, mas o proprietrio s quer R$300 mil, ento a financiadora s vai liberar o dinheiro aps a aplicao no cronograma fsico financeiro dos R$200 mil que acredita o proprietrio tenha. - Para um bom financiamento necessrio checar todas as taxas cobradas para essa modalidade. As financiadoras tambm utilizam cartes para compra de materiais. A Caixa disponibiliza o Construcard, para reforma ou ampliao da casa. Com ele, o cliente tem at 6 meses para fazer as compras e, neste perodo, paga somente os juros dos valores utilizados. Aps o perodo das compras, o proprietrio tem at 54 meses para pagar as prestaes do financiamento. 1 Laudo de sondagem de solo (do terreno).

    . Essa atividade representa a anlise do terreno. Para orientar o projeto necessrio conhecer o terreno, quanto a sua constituio e resistncia, atravs de um Laudo de Sondagem. Um equipamento promove impactos constantes no solo e determina a resistncia desse solo. De posse desse laudo, o calculista analisa a resistncia do terreno em todos os pontos. possvel fazer uma obra sem o laudo de sondagem, mas necessrio trabalhar com uma margem de segurana muito grande, podendo haver desperdcio de material.

    2 - Contratao da equipe

    Empreitada ou Administrao

    - Por empreitada: Quando feito em contrato fechado quanto aos prazos e preo final da obra. Nessa modalidade necessrio que conste do contrato, o Memorial Descritivo, onde descreve todos os materiais a serem usados na obra. Deve constar a marca, modelo, cores, tamanhos e os preos dos materiais a serem utilizados. CUIDADO! Um detalhado Memorial Descritivo imprescindvel para o sucesso desse tipo de contratao. - Em regime de Administrao:

  • contratado um administrador, que ser responsvel pelo bom andamento dos servios, compra dos materiais, contratao da equipe de trabalhadores e, sua remunerao ser calculada na forma de percentual do custo da obra e, essa remunerao gira em torno de 10% do custo final da obra. CUIDADO! Nessa modalidade de contratao existe, aparentemente, um conflito de interesses. O Empreiteiro foi contratado para se responsabilizar pela realizao de bons servios, comando da equipe de trabalhadores, compras dos materiais e pagamento dos trabalhadores. A pergunta : Se o empreiteiro remunerado por percentual do custo da obra, ele pode forar gastos, sem a preocupao com economias, para que sua remunerao seja maior mensalmente. Sugesto: Para resolver essa insegurana, tente fechar um valor para a remunerao do empreiteiro. Como fazer isso? Exemplo: se sua obra foi orada (materiais e mo de obra) em R$ 100.000,00, a remunerao do empreiteiro seria de (10%) R$ 10.000,00, ento finalize seu contrato nesse valor, evitando, com isso, qualquer surpresa com erros do valor orado para a sua obra. Nesse momento, da contratao do empreiteiro, importante saber das referncias sobre a equipe a ser contratada. com base nestas referncias que vrios problemas sero evitados. interessante que se obtenha pelo menos trs referncias de obras executadas pelo empreiteiro ou construtor. Procure informaes sobre os endereos das obras executadas, nome dos proprietrios e seus telefones, reas (m2) das obras, custo da mo de obra, se os prazos de execuo foram cumpridos, relacionamento com os proprietrios, fornecedores e respeito aos trabalhadores.

    3 Aterro

    Aterro

  • Para um bom aterro necessrio os seguintes cuidados: 1) Fazer um clculo do muro de arrimo que vai sustentar a terra. muito comum esse muro ser subdimensionado e depois trazer problemas de deslizamentos. Por isso, necessrio que seja feito por um calculista. 2) Todo aterro, acima de 80 cm de altura, dever ser feito por camadas, porque os pisos podem ceder, trazendo graves conseqncias para a sua obra. O clculo do aterro feito em metros cbicos

    (m3) e, a frmula : C x L x H = m3, onde L a largura, C comprimento e H a altura. Exemplo: obra com 8,50 de comprimento, 5,20 de largura e 0,40 de altura. 8,50 x 5,20 x 0,40 = 17,68m3 de aterro. O caminho caamba do tipo toco (o pequeno), comporta 5m3 de material, e o do tipo trucado (o grande) 10m3 e a carreta 16m3. E se existe declive? O clculo o mesmo, mas necessrio acrescentar mais uma funo no clculo.

    4 Locao da obra

    Locao da obra

    A locao da obra importantssima. Voc pode at, eventualmente, errar internamente. Mas se voc errar nos afastamentos obrigatrios exigidos pela Administrao Regional ou pela Prefeitura no h conserto. O habite-se no ser concedido. A locao da obra guiada pelo gabarito. Ele feito com tbuas, pontaletes, pregos e caibros. Esse gabarito construdo aps a marcao dos recuos e afastamentos que constam no projeto, e essas informaes esto na planta de locao da obra. Serve para marcar o local das estacas, cintas, paredes e nveis dos pisos.

    Aps a concretagem do baldrame, o proprietrio deve dirigir-se Administrao Regional para solicitar o documento chamado: Verificao de Alinhamento e cota de soleira, dando o resguardo de que a obra est dentro dos limites normais.

  • 5 Construo do canteiro.

    Construo do canteiro.

    O canteiro de obras a primeira impresso da sua casa. importante construir com tapume, instalaes sanitrias para os funcionrios, instalaes eltricas adequadas para evitar acidentes de trabalho, espao de ferramentas e do engenheiro. Nessa fase feito o pedido das ligaes de energia eltrica e do fornecimento de gua.

    6 Construo das fundaes

    Construo das fundaes

    Nessa fase acontecem peculiaridades sobre os custos da obra. Aqui se gasta aproximadamente 15% do custo da obra e, nada se v, pois os gastos esto literalmente enterrados. Existem vrios tipos de estacas a serem construdas e, esses tipos, dependem da resistncia do solo relacionado ao projeto realizado, sobre o tamanho e peso da construo.

    Os tipos de estacas Quando voc faz um Laudo de Sondagem, quem vai decidir o tipo de fundao a ser empregado na sua residncia o calculista. A fundao pode ser de oito tipos: Sapatas, Estaca Manual, Tubulo, Strauss, Sapata Corrida ou contnua, Blocos e Baldrame. Estaca Manual

  • So as estacas construdas atravs do Trado. O Trado uma ferramenta manual, operado pelos trabalhadores da obra. Essas estacas podem ser alargadas em sua base, para conferir melhor apoio da construo.

    Tubulo Tipo de fundao com perfurao mecanizada, onde se escava um poo de um determinado dimetro, revestido de concreto armado, ate alcanar terreno firme, rocha, de preferncia. usada em pontes, e edifcios sobre terrenos pouco resistentes. Em Braslia, por exemplo, usou-se muito a fundao tipo tubulo. Como calcular o volume de concreto utilizado nas estacas? V = pi x r2 x h Definio: V volume, pi valor de 3.1416, R2 raio ao quadrado, H a altura (profundidade) da estaca. Estaca straus

    Trado manual

  • As estacas do tipo strauss so moldadas no local, com processo relativamente simples e eficaz. A perfurao executada com o auxlio de uma sonda, denominada piteira, com a utilizao parcial ou total de revestimento (metlico) recupervel e posterior concretagem da fundao no local. As principais caractersticas das Estacas Strauss so: Reduzida trepidao e, consequentemente, pouca vibrao nas edificaes vizinhas obra. Possibilidade de execuo da estaca com o comprimento projetado, permitindo cotas de arrasamento abaixo da superfcie do terreno. Facilidade de locomoo dentro da obra.

    Permite conferir durante a percusso, por meio de retirada de amostras do solo, a sondagem realizada. Permite verificar, durante a perfurao, a presena de corpos estranhos no solo, mataces e outros, possibilitando a mudana de locao antes da concretagem. Capacidade de executar estacas prximas s divisas do terreno, diminuindo assim, a excentricidade nos blocos. Execuo de estacas com capacidade de 20 ton, 30 ton e 40 ton. Sapata corrida

  • um tipo de fundao que suporta todas as paredes em seu comprimento total. Primeiramente devem ser feitas as cavas niveladas, apiloadas e a colocao de brita ou cascalho. As cavas percorrero a distncia das futuras paredes e devem estar exatamente no mesmo nvel em toda sua extenso; O apiloamento deve ser feito para obter um solo bem compactado; Os cascalhos (brita) vo servir de bero para as cavas. dentro desta cava que vai ser construda a sapata que pode ser de tijolos macios, pedras ou concreto.

    Blocos

    O bloco uma parte fundao, geralmente de concreto armado e, como que uma sapata com grande dimenses, formando assim um macio que dispensa armadura no concreto e confere uma melhor estabilidade a obra.

  • 7 - Proteo contra umidade

    Proteo contra umidade

    Aps a desforma (retirada das tbuas) das cintas, aplica-se a proteo contra humidade, evitando acumulo de umidade nas paredes. necessrio tomar algumas precaues, principalmente em terrenos brejados e inclinados. Faa um dreno em volta da casa, abra uma valeta de 80 cm de largura, com 1,5 m de profundidade, cercando toda a casa, de forma que a gua que chegar, caia na valeta e no corra para debaixo da casa. Aterre o terreno, e antes da aplicao do contra piso, forre com uma lona preta dobrada trs vezes, de forma que essa lona ficar entre a terra e contra piso. Isso evita os problemas graves de infiltrao.

    8 - Dreno

    Dreno

    Feitos atravs da montagem de uma grade ao redor da construo, com tubulao cermica ou de PVC. A tubulao fica dentro de uma vala cheia de brita e, protegida por uma manta chamada Bidim.

    9 - Contra piso

    Contra piso

  • uma camada de argamassa lanada sobre a base da obra para regularizao do piso. A espessura varia de 2 a 6 cm, dependendo da utilizao. Para contra pisos internos de unidades habitacionais e comerciais, utilizam-se vrios tipos de traos de, mas o trao 1:6 o de maior aplicao. A espessura e o trao a ser usado, sero definidos pelo trafego que o ambiente vai suportar. Alto trafego ou baixo trafego. Como fazer? Importante: Nessa fase instalamos toda a tubulao de esgoto. Antes de qualquer procedimento descrito abaixo, necessrio instalar toda a tubulao de esgoto, os dutos de eletricidade, telefone e tubulao de gua, caso exista a necessidade. Nos projetos de instalaes esto todas essas informaes. 1 - Aps a limpeza e a retirada de todos os restos de argamassa, entulho ou qualquer outro material, o primeiro passo fazer a regularizao dos nveis. Lembre-se que, se o nvel da sala for considerado igual a zero, os nveis dos banheiros e cozinha devem ter 2 cm. menos (-2). As ferramentas usadas para esse tipo de servio so a Mangueira de Nvel ou o Nvel a Laser. 2 - Com o auxlio de uma trena, marque altura do contra piso. 3 - Depois de nivelar a argamassa, coloque o primeiro ponto de referencia, que vai orientar o nvel e o caimento. Esse ponto de referencia que, chamamos de talisca, pode ser de madeira, um pedao de tijolo ou cermica. 4 - Confira o caimento, que deve estar no sentido dos ralos, ou porta, caso o cmodo no tenha ralo. 5 - Com a linha de pedreiro, confira a altura das taliscas.

    6 - Aplique gua com impermeabilizante sobre a base. 7 Polvilhe cimento seco sobre toda base.

  • 8 Use uma vassoura para distribuir a mistura com regularidade. 9 - Jogue a farofa (mistura de cimento e areia) no contra piso. 10 - Com a ajuda de uma enxada, preencha os intervalos entre as taliscas, espalhando a argamassa em movimentos contnuos. 11 - A argamassa (farofa) deve ser compactada com um soquete de madeira, visando sua regularizao. Esse processo deve ser feito at que a argamassa de chegue no nvel marcado com o fio. 12 - Aps a compactao da argamassa, regularize com a rgua, usando as taliscas como ponto de referencia.

    Mantas plsticas (lonas) pretas

    Mantas plsticas

    So usadas em vrias etapas da obra, com vrias aplicaes. Exemplos de utilizao: 1 A mais comum para proteo de materiais e pisos, 2 Proteo de valas, 3 Proteo de baldrames e contra pisos, 4 Reteno e conteno de umidade em vrias etapas da obra,

    10 - Alvenaria Estrutura

    Alvenaria Estrutura

    Em obras de pequeno e mdio porte, a estrutura pode ser erguida juntamente com a alvenaria e, com isso, conseguir economia nas formas de pilares e vigas. Esse mtodo tem como principal vantagem, a reduo de fissuras ou rachaduras no encontro da alvenaria com o concreto dos pilares e vigas.

    11 -Lajes: pr-moldadas e macias.

    Lajes: pr-moldadas e macias

  • As lajes pr-moldadas so constitudas por vigotas de concreto e blocos conhecidos como lajotas ou tavelas. As lajotas e as vigotas montadas de modo intercalado formam a laje. O conjunto unido com uma camada de concreto, chamada de capa, lanada sobre as peas. As lajes pr-moldadas comuns vencem vos at 5m entre os apoios. Outro tipo de vigota, conhecido como vigota treliada, utilizam vergalhes soldados entre si formando uma trelia. Essa laje pode vencer vos de at 12m entre apoios. A execuo das lajes pr-moldadas muito rpida e fcil, mas o fabricante deve fornecer o projeto completo da laje, incluindo as instrues de montagem, a espessura da capa de concreto e os demais cuidados que devem ser seguidos risca. Acstico uma caracterstica dos elementos construtivos completos e no de uma das suas capas, e por este motivo no se pode falar de ndice de isolamento acstico de um material isolante. A incorporao de Ls de Vidro no interior dos elementos construtivos (lajotas - enchendo os buracos) contribui para alcanar ndices de isolamento acsticos elevados graas sua elevada elasticidade, funcionando como uma mola. Ao construir uma laje pr-moldada deve ter-se em mente os seguintes aspectos: a) A laje deve ser protegida com um telhado, caso contrrio apresentar infiltrao de guas da chuva. NOTA: Caso no possa construir um telhado logo aps a construo da laje, tome as seguintes providncias: O concreto da capa dever ser mais forte

    (mais rico em cimento), com uma maior espessura e com um aditivo impermeabilizante. D um caimento (0,5cm para cada metro suficiente) na laje que facilite o escoamento das guas. A superfcie dever ficar bem desempenada. A colocao de um revestimento na laje, s poder ser executado, caso seja feito o

  • prvio tratamento de impermeabilizao necessria, no caso consulte um especialista. b) Quando ocorrerem trincas na parte superior das paredes onde se apoiam a laje sinal de que a necessria cinta de concreto ou foi mal feita ou no foi executada. Somente um tcnico habilitado pode orient-lo para sanar o problema. Dica: Se voc no pretende construir imediatamente o telhado, a laje deve ser feita com caimento mnimo de 2 cm por metro. c) Uma laje de forro no permite a construo de outro piso sobre ela. Consulte um tcnico habilitado para saber como proceder o reforo ou a substituio da laje. d) A ferragem adicional pode ser dispensada no caso de vos de at 2,50m. Para vos maiores devem-se seguir as instrues do fabricante ou tcnico habilitado, quanto quantidade e posio daquela ferragem ou da negativa. fonte: ABCP Vantagens da laje pr-moldada As principais vantagens que podem ser apontadas na utilizao dos pavimentos formados por vigotas pr-moldadas em relao aos pavimentos tradicionais de lajes macias de concreto armado so: Considerando igualdade de vos e sobrecargas, possuem menor peso-prprio, com consequente alvio sobre as fundaes; Dispensam o uso de frmas, pois os elementos pr-moldados e os elementos de enchimento fazem esse papel; Proporcionam sensvel reduo do escoramento das lajes, pois o elemento pr-moldado possui capacidade portante capaz de reduzir as linhas de escoras; Possibilitam o aumento da rapidez de construo da estrutura; Proporcionam a diminuio da mo-de-obra de execuo. Laje Macia So montadas (construdas) na obra e necessitam de forma para serem construdas. Em primeiro lugar feita a forma com chapas de madeira, tbuas e paus para escorar toda a forma. Em seguida montada a malha de ferro para a laje e, para as vigas que serviro de sustentao. Aps montada, a ferragem da laje precisa ser apoiada em cima de calos plsticos para que no fique em contato com as chapas de madeira e, com isso, possibilitar um preenchimento uniforme do concreto. Antes da colocao do concreto, necessrio instalar os dutos, mangueiras e caixas das instalaes projetadas. As tubulaes e caixas das instalaes eltrica, telefone e gua podem ficar dentro da laje, por serem de pequena bitola e, com isso, no comprometem a resistncia e segurana da laje. J as tubulaes e caixas de esgoto, por serem de maior dimetro, devem ser distribudas por baixo da laje. A partir do segundo dia, aps a montagem, preciso molhar a laje para evitar trincas e possibilitar uma fundio mais uniforme. Desforma: Em geral a desforma das lajes usadas em residncias com 10 centmetros de

  • espessura, de 7 dias aps a concretagem.

    12 - Utilizao de isopor

    Isopor

  • 13 - Calculo de volume do concreto.

    Clculo de volume do concreto

    Volumes planos preciso calcular o volume de concreto a ser utilizado na vrias fases da obra. Esse volume calculado em metros cbicos (m3). Para saber o volume para as lajes, pilares, cintas e vigas, a formula : V= L x C x H V= Volume, L= Largura, C= Comprimento e, H= Altura Exemplo: calcular o volume para uma laje com 12,00 metros largura, 8 metros de comprimento e 10 centmetros de altura: V=12,00 x 8,00 x 0,10 = 9,6 m3 Volumes cilndricos Para calcular o volume de concreto das estacas, tubules e pilares cilndricos: V = Pi x r2 x h V = Volume, Pi = 3,1416, R2 = Raio ao quadrado, H = Altura. Exemplo: calcular o volume de uma estaca com 0,30 de dimetro e 11,00 metros de profundidade (altura): V = 3,1416 x 0,15(x2) x 11,00 = 0,777 m3

  • Curiosidade! Veja como o volume aumenta, consideravelmente, com apenas 10 centmetros a mais no dimetro. V = 3,1516 x 0,20(X2) x 11,00 = 1,382 M3 (quase o dobro!)

    Tubulao

    Tubulaes

    Os tubos e as mangueiras so utilizados em todas as instalaes da obra. Elas podem ser embutidas ou aparentes. A escolha deve ser pelos tubos de PVC. Procure comprar tubos das melhores marcas que existem no mercado. Ateno! Se uma conexo da tubulao de gua romper, o fabricante vai honrar a garantia da pea, mas lembre-se que para substituir a pea danificada, preciso quebrar a parede com seu revestimento e, a est o prejuzo, pois a mo de obra e os materiais necessrios (cimento, areia, argamassa e rejunte) a garantia no cobre. - Tubulao de gua. embutida nas paredes e sua distribuio feita a partir da caixa dgua. Na sada da caixa dgua importante a utilizao, bem planejada, do barrilete. O barrilete o responsvel pela manuteno do equilbrio das presses da gua, em torneiras e chuveiros, fazendo que ao abrir uma torneira, essa no interfira na presso do chuveiro. - Tubulao de esgoto. So instaladas abaixo do contra piso, no andar trreo e, embaixo da laje nos andares superiores. O dimensionamento dos tubos definido no projeto. Nessa instalao muito importante no esquecer as ventilaes, que vo evitar o retorno de mau cheiro.

    O ralo do box deve ficar no lado oposto ao do chuveiro.

    15 - Telhado

    Proteo e personalidade a construo

    Alm da obvia funo de proteger a construo, o telhado confere personalidade a construo, desempenha o papel de elemento decorativo e, determinante no estilo da construo. O telhado construdo levando-se em conta os mais variados motivos, entre

  • eles est o clima da regio. Repare que os telhados das casas onde o clima frio, eles tem uma maior inclinao e, isso para que a neve escorra com mais facilidade.

    Tipo de Telhas

    Concreto Cinza

    Concreto Vermelha

  • Galvanizada

    Ecolgica

    Fibrocimento

  • Cumeeira

    Canalete

    Canalete

  • Os tipos de telhados:

    Colonial

    Telha de Fibrocimento

  • Fixao da telha de Fibocimento

    Parafuso

    Cumeeira

  • Os telhados que usam esses tipos de telhas so mais baratos do que os feitos com telhas de barro ou de concreto. So construdos mais rpidos e com menos utilizao de mo de obra. A economia conseguida pelo menor tempo de construo, e no por causa dos materiais utilizados So as preferidas para utilizao em telhados com platibanda. Nesse tipo de telhado, a telha no vista na fachada. A inclinao utilizada varia de 2 a 15%. Os tipos de telhas utilizadas nesse tipo de telhado: Telha de Fibrocimento Cumeeira Telha galvanizada Telha ecolgica Kaleto

    Telha galvanizada

    Telha ecolgica

    Kaleto

  • Telhado com telhas cermicas:

    Telha Plan - Rendimento: 28 unid./m2 - Dimenses: 44 x 18 cm - Peso: 1,550 Kg/Unid

    Telha Romana - Rendimento: 18 unid./m2 - Dimenses: 39 x 22 cm - Peso: 2,260 Kg/Unid.

  • - Concreto

    Observaes sobre os telhados coloniais:

    Para calcular a inclinao, necessrio medir a extenso horizontal entre a parte mais alta do telhado e a extremidade da cobertura, incluindo os balanos. Exemplo: multiplique o valor por 0,35 e o resultado ser a altura mnima da cumeeira, em relao ao ponto mais baixo do telhado. 35% significa que para cada metro na horizontal, o telhado deve subir 0,35m na vertical. Ao calcular a altura, lembre-se de considerar a altura da caixa d'gua, caso a mesma esteja sob o telhado: deixe ao menos 0,30m no ponto mais prximo da tampa, para poder fazer a manuteno. Em regies midas e ou quentes, preveja a ventilao entre a laje ou o forro e o telhado: alm de melhorar o conforto trmico, evita a formao de fungos. Use uma tela

    Telha Colonial - Colonial: 28 unid./m2 - Dimenses: 46 x 18 cm - Peso: 1,750 kg/Unid.

    Telhas de Concreto - Colonial: 14,5 unid./m2 - Dimenses: 420 x 330 cm - Peso: 4,500 kg/Unid.

  • para evitar a entrada de insetos e pequenos animais. Evite usar telhas feitas com cermica branca, pois sua vida til menor do que as telhas feitas com cermica vermelha, as quais so um resultado de uma perfeita mistura de trs argilas: uma forte, uma mais fraca e a terceira que tem funo de dar liga. recomendvel impermeabilizao das lajes, sob os telhados: protegida (a laje), essa impermeabilizao durar mais tempo e, uma garantia contra vazamentos de caixas d'gua, transbordo de calhas e eventuais tempestades que desloquem as telhas. A qualidade do servio de carpintaria vital para um telhado: se no houver preciso nas medidas e ngulos, o telhado ficar mal encaixado. A qualidade da madeira tambm vital: madeira mida ou verde tende a vergar demais sob o peso das telhas. Compre sempre 10% de telhas a mais, deixando-as guardadas sobre a laje para eventuais reposies: telhas da mesma fornada se encaixam melhor que as de fornadas diferentes. Ref. Cincera

    Check list para o acompanhamento da obra PLANEJAMENTO DA OBRA E SERVIOS PRELIMINARES

    Projeto Arquitetnico Projeto Eltrico / Telefnico Projeto Hidro-sanitrio Oramento Executivo Listagem de Materiais Cotao dos materiais de construo; Contratao de um engenheiro para o acompanhamento da obra; Projeto estrutural; Verificao e contrao da mo de obra; Aprovao do projeto arquitetnico junto prefeitura (alvar de construo); Instalao de gua e energia eltrica no terreno; Nivelamento do terreno (terraplenagem); Marcao dos locais para descarga de materiais (areia, pedra, tijolo, etc.); Depsito para materiais (cimento, ferramentas, etc.).

    FUNDAO E ALVENARIA DO PAV. TRREO

    Distncia das divisas e do alinhamento predial (calada); Dimenses (altura e largura) das vigas de baldrame (junto ao cho) iguais ao projeto; Distncia entre as vigas de baldrame, igual ao projeto; Localizao, esquadro e prumo das paredes; Localizao e dimenso das portas e janelas; Vergas e contra-vergas (vigas pequenas em baixo e em cima das janelas).

    LAJE E ALVENARIA DO PAVIMENTO SUPERIOR

    Centralizao das caixas de passagem no teto (luminrias); Previso para passagens para tubos de energia, gua e esgoto nas vigas; Previso para colocao de caixas sifonadas; Colocao dos tubos de energia na laje;

  • No caso de concreto usinado, verificar a resistncia do concreto entregue, normalmente utilizado o concreto com resistncia de 18Mpa ou com fck=180. COBERTURA

    Caixa dgua, tipo, tamanho e localizao; Inclinao, tipo da telha e da madeira de cobertura; Alinhamento e encaixe das telhas, goivas e tbuas de beiral; Escoamento das calhas (caimento).

    TUBULAES DE GUA E ESGOTO

    Locao dos pontos de gua e esgoto; Instalao da tubulao de ventilao (esgoto); Instalao da caixa de gordura; Teste de vazamento da tubulao de gua potvel; Teste de escoamento da tubulao de esgoto.

    Habite-se O documento a garantia de que a construo seguiu corretamente tudo o que estava previsto no projeto aprovado, tendo cumprido a legislao que regula o uso e ocupao do solo urbano, respeitando os parmetros legais quanto rea de construo e ocupao do terreno. O proprietrio do imvel faz a requisio da certido junto ao rgo competente, que dever realizar vistoria no imvel para constatar se o que foi construdo est em acordo com o projeto aprovado inicialmente. Vale lembrar que Imveis que no tm a certido do habite-se perdem o valor na hora da venda por se apresentar em situao irregular. Entidades que financiam a compra de imveis exigem a certido do habite-se para que o emprstimo seja concedido. Alm disso, estabelecimentos comerciais que no possuem a certido do habite-se, no recebem alvar definitivo para funcionamento legal, tornando difcil a venda ou aluguel dos mesmos. De acordo com a Administrao Regional de Braslia, so necessrios os seguintes documentos para a obteno do documento: CARTA DE HABITE-SE (Lei 2.105/98 Decreto 19.915/98 Lei Complementar 336/2000, Dec. 22.167/2000 e Lei 2.691/01) Documentos a serem apresentados Requerimento padro (Disponvel Administao). Laudo de vistoria da Insp. De Obras. Liberao p/emisso de Habite-se da DRFOP.

  • Taxa de fiscalizao de obras (original + duas cpias). Taxa de vistoria tcnica. Informativo DREAEP. Alvar de Construo. Guia de controle de fiscalizao de obras. Declarao de aceite da CEB. Declarao de aceite da CAESB. Declarao de aceite da BRASILTELECOM. Declarao de aceite da NOVACAP. Declarao de aceite da SE/DF. Declarao de aceite da SES/DF. Laudo aprovado pelo CBM/DF. Nada consta do NIP/ DIFIS/ SEFAU (Vennco 2000 Bloco B-50 sobreloja). Concesso de Direito Real de Uso. Um jogo de projeto eltrico. Um jogo de projeto telefnico. Um jogo de projeto hidrosanitrio (gua/esgoto). Um jogo de projeto preveno c/incndio (aprovado). Um jogo de projeto calculo estrutural. Art. 3 - Ao requerer o habite-se do edifcio o proprietrio juntar: Fotografias da obra de arte. Nota Fiscal ou recibo emitido pelo artista plstico. Habilitao do artista fornecida pela Secretaria de Cultura/DF. Para obra a partir de 1.000 m. Legislao Trabalhista Construo Civil A legislao previdenciria considera obra de construo civil como sendo a construo, a demolio, a reforma ou a ampliao de edificao, de instalao ou de qualquer outra benfeitoria agregada ao solo ou ao subsolo. Matrcula A matrcula da obra de construo civil deve ser efetuada no prazo mximo de at 30 dias do incio de sua atividade, junto Receita Federal do Brasil. Os documentos e informaes necessrias para proceder a matrcula de obra de construo civil, so: Para obra de pessoa fsica: - dados pessoais do proprietrio (nome, endereo, CPF, etc.); - dados da obra (tipo, caractersticas, rea, endereo, etc.); - cpia do projeto devidamente aprovado pelo CREA para verificao e comprovao das informaes prestadas pelo contribuinte no ato da inscrio. Para obra de pessoa jurdica: - dados cadastrais da empresa (razo social, endereo, CNPJ, etc.); - dados do representante legal da empresa (nome, endereo, CPF, etc.);

  • - dados da obra (tipo, caractersticas, rea, endereo, etc.) e - cpia do instrumento de constituio e respectivas alteraes, comprovante de inscrio no CNPJ, projeto devidamente aprovado pelo CREA, anotaes de responsabilidade tcnica - ART, alvar de concesso de licena para construo e outros que se fizerem necessrios. Observao: A obra de construo civil regularmente matriculada ser identificada por nmero cadastral bsico acrescido do cdigo de atividade - /6 (barra seis) para pessoa fsica e /7 (barra sete) para pessoa jurdica, denominado matrcula CEI (Cadastro Especfico do INSS). Contribuies So responsveis diretos pelo recolhimento das contribuies devidas Seguridade Social, inclusive da contribuio para o financiamento da aposentadoria especial e dos benefcios concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho e das destinadas aos terceiros, que dever ser efetuado em GPS identificada pela matrcula CEI da obra: - o proprietrio e o dono da obra; - o incorporador; ou - a empresa construtora, quando contratada para executar obra por empreitada total. A empresa construtora responsvel pela matrcula efetuar o recolhimento das contribuies em GPS Eletrnica distintas, como se segue, por: - segurados empregados do setor administrativo e contribuintes individuais, identificada pelo CNPJ; - e segurados empregados de cada obra, identificada pela matrcula CEI. A empresa empreiteira e a subempreiteira no responsvel pela matrcula da obra, devero consolidar numa nica GPS, por estabelecimento, as contribuies incidentes sobre a remunerao de todos os segurados envolvidos na prestao de servios da respectiva competncia, bem como dos segurados empregados utilizados na sua administrao e dos contribuintes individuais, compensando as retenes ocorridas (11% sobre o valor bruto da nota fiscal/ fatura). Ocorrendo a reteno de 11% sobre a nota fiscal/fatura de obra de construo civil por empreitada total, faculdade prevista na legislao previdenciria, esta ser objeto de recolhimento por parte da empresa contratante em GPS identificada pela matrcula CEI especfica da obra. No caso de obra de construo civil, admitida a compensao de saldo de reteno com as contribuies referentes ao estabelecimento da empresa ao qual se vincula a obra. Na impossibilidade de haver compensao integral na prpria competncia, o saldo remanescente do valor retido que ser acrescido de juros, poder ser objeto de pedido de restituio ou ser compensado nos recolhimentos das competncias subsequentes, sem observar o limite de 30% estabelecido pela legislao. A empresa contratante de servios para execuo de obra de construo civil prestados

  • por cooperados por intermdio de cooperativa de trabalho estar, a partir da competncia maro de 2000, sujeita contribuio de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao de servios. Este recolhimento ser efetuado em GPS distinta sendo identificada pela matrcula CEI atribuda obra para a qual foi utilizada a mo-de-obra prestada por cooperados. GPS As instrues para o correto preenchimento das Guias de Previdncia Social, especficas para obras de construo civil, esto detalhadas no tpico GPS. GFIP Os responsveis pelo recolhimento que utilizarem mo-de-obra prpria na execuo da obra de construo civil, ficam obrigados a prestarem informaes Previdncia Social, atravs de GFIP especfica para cada obra de construo civil, de conformidade com as orientaes especficas constantes no Manual de Orientao e Preenchimento - SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social). A cooperativa de trabalho que intermediar a contratao de mo-de-obra dos cooperados, estar obrigada a prestar informaes Previdncia Social, inserindo na GFIP as informaes cadastrais do cooperado e o valor a ele distribudo correspondente aos servios prestados por intermdio da cooperativa s empresas contratantes. Fonte: Previdncia Social CREA, PREFEITURA E ADMINISTRAO REGIONAL Todos os trmites acima citados so obrigatrios para qualquer tipo e tamanho de construo, sendo assim algumas fiscalizaes so comuns: O mais importante na contratao da mo de obra para execuo de uma casa so as referncias. O mais importante na contratao da mo de obra para execuo de uma casa so as referncias. com base nestas referncias que voc poder evitar vrios problemas. O interessante que se obtenha pelo menos trs referncias de casas que o empreiteiro ou contrutor j executou. Segue abaixo uma sugesto das informaes que voc poder solicitar: Endereo da obra; Nome do proprietrio; Telefone do proprietrio; Tamanho da obra; Valor da mo de obra; Prazo de execuo. Por que contratar um arquiteto?

  • Arquitetos so profissionais com formao, experincia e viso global para antecipar situaes de planejamento arquitetnico e urbano procurando: a)otimizar custos b) prever etapas do processo construtivo auxiliando na realizao de um programa arquitetnico que se adeqe s demandas de utilizao c) definir espaos, especificar os materiais adequados e a tcnica construtiva pertinente, com

    total ateno s qualidades estticas. Ao considerar a expanso de suas instalaes comerciais, a construo de um novo imvel ou a reforma de sua residncia, por exemplo, a orientao de um arquiteto pode conduzi-lo ao desenvolvimento de solues criativas com responsabilidade, a partir da compreenso das suas necessidades pessoais ou comerciais, com significativos ganhos na eficincia, conforto e produtividade. Modelo de Contrato de Mo de Obra To importante quanto o contrato, a descrio dos servios que o empreiteiro ser responsvel em executar. bom verificar alguns tpicos junto com o empreiteiro para ver se esto ou no inclusos no contrato e, se estiverem, incluir na descrio dos servios do contrato, sendo eles: Nivelamento e aterro do terreno; Perfurao das estacas; Fundao; Levandamento das paredes; Estrutura de cobertura; Cobertura com telhas; Chapisco, reboco e calfino das paredes; Piso bruto e contrapiso; Colocao de portas e janelas; Colocao de forro; Instalao da fiao eltrica; Instalao de tomadas e interruptores; Instalao de luminrias; Tubulaes de gua e esgoto; Tubulao de gua pluvial (gua da chuva); Tubulaes de gua quente; Instalao de aquecedor e pressurizador; Instalao de banheira de hidromassagem; Instalao das louas e metais no banheiro, cozinha e rea de servio; Assentamento de piso cermico na casa, banheiro e na rea de servio;

  • Assentamento de azulejo na cozinha, banheiro e na rea de servio; Colocao de soleiras de granito; Pintura interna e externa da casa e do forro; Ligaes externas de: - gua, tubulao at o cavalete de entrada de gua; - esgoto, tubulao at a rua ou a execuo de fossa e sumidouro; - energia, tubulao e fiao at o poste; - poste de energia, montagem do poste e da mureta para - medidor; - telefone, tubulao at o poste. Caladas externas; Muros de divisa; Colocao de grades e portes; Meio-fio e calada. No contrato devero constar quais sero os pagamentos No contrato devero constar quais sero os pagamentos, seus valores e, principalmente, os servios que o empreiteiro realizar em cada etapa.O ideal seria se no houvesse nenhum tipo de adiantamento de pagamento, entretando, tendo em vista os gastos que o empreiteiro ter com transporte e alimentao, poder ser dada uma parcela inicial para que o empreiteiro possa arcar com as despesas at a concluso da primeira etapa. Quando do pagamento das etapas, interessante ir junto com o empreiteiro na obra, verificar os servios que foram executados nesta etapa, e somente aps terem verificado os servios que dever ser feito o pagamento. Desta forma evitam-se alguns problemas como: atraso de obra, correo prvia de alguns problemas executivos que podero existir. Servios adicionais no decorrer da obra Tubulaes de gua quente; Instalao de aquecedor e pressurizador; Instalao de banheira de hidromassagem; Pintura interna e externa da casa e do forro; Ligaes externas de: - gua, tubulao at o cavalete de entrada de gua; - esgoto, tubulao at a rua ou a execuo de fossa e sumidouro; - energia, tubulao e fiao at o poste; - poste de energia, montagem do poste e da mureta para - medidor; - telefone, tubulao at o poste. Caladas externas; Muros de divisa; Colocao de grades e portes; Meio-fio e calada. O principal cuidado a ser tomado na contratao dos servios extras determinar exatamente o que ser feito, qual ser o valor dos servios e qual ser o prazo de execuo. Agindo desta maneira voc evitar sustos com uma relao enorme de servios extras ao final da obra Seja Claro e Justo pague apenas por aquilo que contratou; pague somente na data que programou; exija os servios totalmente executados e existindo algum problema na etapa, solicite os devidos ajuste e, PRINCIPALMENTE, NO PAGUE NADA ADIANTADO. Energia

  • Circuitos e cabos A diviso da instalao eltrica em circuitos e o dimensionamento correto dos cabos faz com que se diminua a perda de energia eltrica pelos condutores. Aproveitando a luz do exterior Uma casa com bastante rea de aberturas e vidros, economiza energia eltrica e seus ambientes so mais agradveis. Lmpadas - ndice de reproduo de cores Cada tipo de lmpada desenvolvido para um uso especfico. Por exemplo: as lmpadas

    fluorescentes em geral tm um ndice de reproduo de cores baixo. Dentre as lmpadas fluorescentes a de cor Super 84 a que tem o melhor ndice. As lmpadas tipo PAR apresentam os maiores ndices, porm seu rendimento luminoso menor o que acarreta maior consumo de energia. Economia de energia - Janelas e portas O uso de janelas e portas com vidros duplos proporciona uma economia de energia, em particular com a diminuio do tempo de uso de equipamentos como ar condicionado, aquecedores e ventiladores. Isto se d porque o vidro duplo isola a rea interna e mantm as condies de temperatura e umidade agradveis por mais tempo Confira os termos utilizados pelos profissionais da construo civil Abaular Dar forma curva, arqueada, a uma superfcie, a fim de proporcionar melhor escoamento da gua ou acabamento esttico. Abertura Termo genrico que resumo todo e qualquer rasgo na construo, seja para dar lugar a portas e janelas, seja para criar frestas ou vos. Abertura de vala Ato de fazer valas. Abbada Todo o teto cncavo pode-se chamar abbada. Cobertura encurvada. Do ponto de vista geomtrico, a abbada tem origem num arco que se desloca e gira sobre o prprio eixo, cobrindo toda a superfcie do teto. As abbadas variam de acordo com a forma do arco de origem. Abbada ogival, tambm chamada gtica, cujo arco tem forma de ogiva,

  • uma marca da arquitetura rabe. Abbada aviajada tem origem num arco cujas extremidades esto em desnveis. H ainda a abbada de lunetas. De menor altura, esse tipo est presente nas casas de estilo colonial americano e facilita a iluminao interior. Abraso Desgaste causado nas superfcies pelo movimento de pessoas ou objetos. Abrigo Lugar onde o homem pode-se proteger das intempries. No uso corrente, indica locais como garagem, tambm chamada abrigo de carro. Acabamento Remate final da estrutura e dos ambientes da casa, feito com os diversos revestimentos de pisos, paredes e telhados. Acetinado Todo o material tratado para ter textura semelhante ao cetim. Acesso Rampa, escada, corredor ou qualquer meio de entrar e sair de um ambiente, uma casa ou um terreno. Ao-carbono Liga de ao e carbono que resulta num material leve e de grande resistncia. Adam Estilo iniciado com o arquiteto ingls Robert Adam, que teve grande influncia nas construes do colonial americano dos sculos XVIII e XIX. As casas desse estilo so altas, com detalhes leves e prticos elaborados a partir de elementos da arquitetura clssica. A sua maior marca a luneta, espcie de abbada feita de vidro sobre a porta principal. Adega Tambm conhecida como cave. A palavra, provavelmente, tem origem no termo francs cave: lugar especial da casa, em geral no subsolo, onde se guardam vinhos e azeites. A adega precisa de ter condies climticas controladas, para melhor conservar os vinhos. Adobo (ou Adobe) Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal. Deve ser revestido com massa de cal e areia. O termo adobe vem do rabe attobi e designa, tambm, seixos rolados dos leitos de rios.

  • Afagar Nivelar, aplainar, desbastar salincias ou alisar madeiras. Afastamento (ou Recuo). Refere-se s distncias entre as faces da construo e os limites do terreno. Aglomerado (ou Contraplacado) Placa prensada, composta de serragem compactada com cola e fechada com duas lminas de madeira. Agregado o material mineral (areia, brita, etc.) ou industrial que entra na preparao do beto. gua do telhado Cada uma das superfcies inclinadas da cobertura, que principia no espigo horizontal (cumeeira) e segue at beirada. gua-furtada Vo entre as tesouras do telhado. ngulo do telhado por onde correm as gua pluviais. Sto com janelas que se abrem sobre as guas do telhado. gua-mestra Nos telhados retangulares de quatro guas, o nome que se d s duas guas de forma trapezoidal. As duas guas triangulares chamam-se tacanias. Alambrado A cerca feita com fios de arame que delimita um terreno. Alapo Portinhola no piso ou no forro que d acesso a caves ou stos. Alar Levantar a parede, construir. Aldrava (ou Aldraba) Argola que fica do lado de fora da porta e serve de instrumento para bater porta. Alicerce Ver Fundao.

  • Almofada Na marcenaria e carpintaria, pea com salincia sobreposta superfcie. Alpendre Cobertura suspensa por si s ou apoiada em colunas sobre portas ou vos. Geralmente, fica localizada na entrada da casa. Aos alpendres maiores d-se o nome de varanda. Alto-relevo Salincia criada e definida numa superfcie plana. Alvar de construo Documento emitido pela autoridade municipal onde a construo est localizada, que licencia a execuo da obra. Alvenaria Conjunto de pedras, de tijolos ou de blocos com argamassa ou no que forma paredes, muros e alicerces. Quando esse conjunto sustenta a casa, ele chama-se alvenaria estrutural. O prprio trabalho do pedreiro. Amianto Tem origem num mineral chamado asbesto e composto por filamentos delicados, flexveis e incombustveis. usado na construo de refractrios e na composio do fibrocimento. Andaime Plataforma usada para alcanar pavimentos superiores das construes. Anodizao Tratamento qumico no alumnio que lhe confere aparncia fosca e cores variadas. Ante-projeto Primeiras linhas traadas pelo arquiteto em busca de uma ideia ou concepo para desenvolver um projeto. Apicoado Superfcie submetida a desbastamento do qual resulta uma textura rugosa, anti-derrapante. Normalmente feito de pedras.

  • Aplique Ornamento. Enfeite fixado em paredes ou muros. Aprumar Acertar a verticalidade de paredes e colunas por meio do prumo. Aquecimento central Sistema provido de resistncias elctricas ou de serpentinas (se o aquecimento for feito a gs) que centraliza o aquecimento da gua de todas as torneiras de uma casa. Arcada Sucesso de arcos. Arco Semi-circunferncia que cobre um vo. Nome dado construo que d origem s abbadas. Arenito Rocha composta de pequenos gros de quartzo, calcrio ou feldspato, usada em pisos externos. Nos pisos internos, o arenito normalmente recebe polimento e rejunte de granilite. Argamassa Mistura de materiais inertes (areia) com materiais aglomerantes (cimento e/ou cal) e gua, usada para unir ou revestir pedras, tijolos ou blocos, que forma conjuntos de alvenaria. Ex.: argamassa de cal (cal+areia+gua). A argamassa magra ou mole a mistura com menor quantidade de aglomerante (cal e/ou cimento), responsvel pela aglutinao. J a argamassa gorda tem o aglomerante em abundncia. Armadura estrutural Conjunto de ferros que ficam dentro do beto e do rigidez obra. Arquiteto Profissional que idealiza e projeta uma construo. Possui a arte da composio, o conhecimento dos materiais e suas tcnicas e a experincia na execuo de obras. Arquitetura Arte de compor e construir edifcios para qualquer finalidade, tendo em vista o conforto humano, a realidade social e o sentido plstico da poca em que se vive. Uma das artes

  • mais antigas. Escritos medievais so ilustrados com Deus segurando compasso e esquadro, uma aluso ao arquiteto do universo. Arquitrave Viga de sustentao que, nas suas extremidades, se apoia em colunas. Arrimar Apoiar, encostar, escorar. Art Dco Movimento que atinge o seu apogeu entre os anos 20 e 40. Surge em oposio aos excessos do Art Nouveau e marca a arquitetura com linhas geomtricas e tons pastel. O movimento concilia a produo industrial e as artes, influenciando os primeiros trabalhos do arquiteto franco-suo Le Corbusier. Ele tornou ainda mais despojadas as formas desse estilo, criando as bases da arquitetura funcional ou moderna. Os projetos enfatizam vos e grandes espaos envidraados. As colunas, antes ornamentadas, agora assumem funo estrutural e passam a ser denominadas pilotis. Art Nouveau A Arte Nova refere-se ao estilo arquitetnico e de arte decorativa que marcou o final do sculo XIX e o comeo do XX. Muitos dos seus elementos retomam o Rococ e o Gtico. Assim, os edifcios mostram ornatos como ninfas com flores nos cabelos. Na Europa, misturou-se a elementos regionais, ganhando diversas verses. A primeira construo art nouveau foi projetada pelo arquiteto belga Victor Horta, em 1892, em Bruxelas. Mais tarde, o metro de Paris (Frana), recebeu portes projetados por Hector Guimard, que traziam formas sinuosas. Antonio Gaudi, um dos mais brilhantes arquitetos espanhis, foi buscar inspirao s tradies medievais do seu pas para erguer obras dentro do novo estilo. Em Barcelona, projetou a Sagrada Famlia, catedral que comeou a ser construda em 1883, com torres gticas e adornos barrocos. O estilo art nouveau comeou a perder fora pouco antes da Primeira Guerra Mundial (1914-18). Assentar Colocar e ajustar tijolos, blocos, esquadrias, pisos, pastilhas e outros acabamentos. Aterro Colocao de terra ou entulho para nivelar uma superfcie irregular. trio Ptio de entrada das casas romanas, cercado por telhados pelos quatro lados, porm descoberto. Hoje o termo identifica um ptio de entrada de uma habitao.

  • AutoCAD Software que facilita a confeco de plantas e croquis, oferecendo ferramentas essenciais para realizar projetos em computador. Fabricado pela Autodesk. Azulejo Ladrilho. Placa de cermica polida e vidrada de diversas cores. A origem do azulejo remonta aos povos babilnicos. Com os rabes, os azulejos ganharam maior difuso, marcando fortemente a arquitetura moura na Pennsula Ibrica. Originalmente, os azulejos apresentavam relevos, caracterstica que sobrevive at hoje. Baixo-relevo Trabalho de escultura em que as figuras sobressaem muito pouco em relao superfcie que lhes serve de fundo. Balano Salincia ou corpo que se projeta para alm da prumada de uma construo, sem estrutura de sustentao aparente. Balastre Pequena coluna ou pilar que, alinhada lado a lado, sustenta corrimos e guarda-corpos. Tem origem no latim balaustium, nome da flor de rom, cuja forma inspirou os primeiros balastres. Balco Elemento em balano, na altura de pisos elevados, disposto diante de portas e janelas. protegido com grades ou peitoril. Baldrame Designao genrica dos alicerces de alvenaria. Conjunto de vigas de beto armado que corre sobre qualquer tipo de fundao. Peas de madeira que se apoiam nos alicerces de alvenaria e que recebem o vigamento do soalho. Bandeira Caixilho fixo ou mvel, situado na parte superior de portas e janelas. Pode ser fixo ou mvel, favorecendo a iluminao e a ventilao dos ambientes. Bangal Do ingls bungalow, designa as casa de campo construdas na ndia, trreas e com grandes varandas cobertas.

  • Barrado Lambris, revestimento colocado nas partes inferiores das paredes. Barroco Estilo marcado pelo excesso de detalhes e de rebuscamentos. Histricamente, foi uma reaco austeridade do perodo artstico anterior, o Clssico. Na arquitetura, introduziu novas concepes de espao, de tempo e, principalmente, de movimento. Assim, as construes exibem um vasto nmero de ornatos, apliques e pingentes que parecem flutuar em fachadas e paredes. Barrote Pequena pea de madeira, chumbada com massa na laje, que permite fixar o piso de tbua. Tem de 3 a 5 centmetros de comprimento e de 2.5 a 3.5 centmetros de altura. Basalto Rocha muito dura, de gro fino e cor escura, usada na pavimentao de estradas e na construo. Basculante Sistema empregado em portas e janelas, onde as peas giram em torno de um eixo at atingir a posio perpendicular em relao ao batente ou esquadria, abrindo vos para ventilao. Batente Rebaixo onde a porta ou a janela encaixam-se ao fechar. A folha que fecha primeiro, na portas ou janela. Beiral Prolongamento do telhado para alm da parede externa, protegendo-a da aco das chuvas. As telhas dos beirais podem ser sustentadas por mos-francesas. Beto Mistura de gua, cimento, areia e pedra britada, em propores prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece com o tempo. Beto aparente aquele que no recebe revestimentos. Beto armado: na sua massa dispem-se armaduras de metal para aumentar a resistncia. Beto ciclpico tem pedras aparentese e de formas irregulares. Beto celular uma varivel que substitui a pedra britada por microclulas de ar, conferindo-lhe grande leveza. Betoneira Mquina que prepara o beto ou mistura as argamassas.

  • Bloco Designa edifcios que constituem uma s massa construda. Bloco cermico Elemento de vedao com medida-padro. Pode ter funo estrutural ou no. Bloco de beto Elemento de dimenses padronizadas. Tem funo estrutural ou decorativa. Bloco de vidro Elemento de vedao que ajuda a iluminar o ambiente. Bloco slico-calcrio Mistura de areia silicosa e cal virgem. Tem funo estrutural. Boleado Acabamento abaulado no contorno da superfcie de madeira, pedra, plstico ou metal. Braadeira Pea metlica que, normalmente, segura as vigas ou tesouras do madeiramento. Tambm fixa peas, como tubos, em paredes. Brita (Pedra britada) Pedra fragmentada. Fragmentos de pedra usados na betonagem. Broca Ver Estaca broca. Caiar Pintar com cal diluda em gua. Caibro Pea de madeira que sustenta as ripas de telhados ou de soalhos. Nos telhados, o caibro assenta nas cumeeiras, nas teras e nos frechais. No soalho, apoia-se nos barrotes. Caixa-dgua

  • Depsito de gua confeccionado em materiais como beto armado, fibrocimento, ao ou plstico. Caixa de escada Espao, em sentido vertical, destinado escada. Caixilho Parte da esquadria que sustenta e guarnece os vidros de portas e janelas. Cal Material indispensvel preparao das argamassas. obtida a partir do aquecimento da pedra calcria a temperaturas prximas dos 1000 graus Celsius, processo que resulta no aparecimento do monxido de clcio (CaO) e ganha o nome de cal virgem. Calafetar Vedar fendas e pequenos buracos surgidos durante a obra. Clculo estrutural Clculo que estabelece a dimenso e a capacidade de sustentao dos elementos bsicos de uma estrutura. Calha Canal. Duto de alumnio, ferro galvanizado, cobre, PVC ou lato que recebe as guas das chuvas e as leva aos condutores verticais. Canalizador Profissional que executa o projeto hidrulico do engenheiro. Canteiro de obra Local da construo onde se armazenam os materiais (cimento, ferro, madeira, etc.) e se realizam os servios auxiliares durante a obra (preparao da argamassa, dobragem de ferro, etc.) Cantoneira Pea em forma de L que remata quinas ou ngulos de paredes. Tambm serve de apoio a pequenas prateleiras. Capa Demo de tinta. Camada de beto aplicada sobre a pedra que impermeabiliza a

  • superfcie. Capitel Parte superior, em geral esculpida, de uma coluna. Alguns capitis so simples, pouco ornamentados, a exemplo dos dricos. Outros, como os jnicos, so rematados com volutas. Carpinteiro Profissional que trabalha o madeiramento de uma obra. Cascalho Lasca de pedra. Caulino Argila branca, rica em carbonato de clcio, base de extraco de cal. Cave Pequeno espao situado entre o solo e o primeiro pavimento de uma casa. Cavilha Pea de fixao que serve para manter juntas as peas de madeira, as estruturas de alvenaria, etc. Tem formato cilndrico-cnico, com uma cabea numa das extremidades e uma abertura na outra, onde se encaixa a chaveta um tipo de trava -, que completa a juno. Cermica Arte de fabricao de objetos de argila, tais como tijolos, telhas e vasos. Tambm refere-se s lajotas usadas em pisos ou como revestimento de paredes. Chamin Duto de metal ou de alvenaria que conduz o fumo da lareira e do fogo para o exterior da casa. Chanfrar Cortar em diagonal os ngulos retos de uma pea. Chapiscar Lanar argamassa de cimento e areia grossa contra a superfcie para torn-la spera e facilitar a aderncia da primeira camada de argamassa.

  • Chumbar Fixar com cimento. Cimento Aglomerante obtido a partir do cozimento de calcrios naturais ou artificiais. Misturado com gua, forma um composto que endurece em contacto com o ar. usado com a cal e a areia na composio das argamassas. O cimento de uso mais frequente hoje o Portland, cujas caractersticas so resistncia e solidificao em tempo curto. Desenvolvido em 1824, por um fabricante ingls de cal, ganhou esse nome porque a sua colorao era semelhante da terra de Portland. Outros tipos surgem na mistura desse cimento com diversos compostos ou elementos, como o cimento com p de mrmore, que d uma cor esbranquiada ao material. Clarabia Abertura no teto da construo, fechada por caixilho com vidro ou outro material transparente, para iluminar o interior. Clssico Relativo arte e cultura dos antigos povos gregos e romanos. Perodo marcado por construes de planta retangular, colunas e frontes. Essas formas, inicialmente presentes nos templos, passaram a repetir-se nas casas, de maneira mais sbria, e nas fachadas pouco ornamentadas. Adjetivo para tudo o que se torna modelo ou padro em arquitetura. Cobertura Conjunto de madeiramentos e de telhas que serve de proteco casa. Colonial Tipo de arquitetura praticada nos pases que foram colnias. Assim, as influncias portuguesas esto presentes j nas primeiras construes brasileiras e as espanholas marcam alguns pases da Amrica do Sul, Central e do Norte. Os ingleses deixaram a sua herana na Amrica do Norte. J elementos da arquitetura holandesa e francesa aparecem na Amrica Central, sobretudo na regio das Carabas. Coluna Elemento estrutural de sustentao, quase sempre vertical. Ao longo da histria da arquitetura, assumiu as formas mais variadas e diversos ornamentos. Pode ser de pedra, alvenaria, madeira ou metal e consta de trs partes: base, fuste e capitel. Esses elementos aparecem inicialmente nas colunas dricas e jnicas dos templos gregos. A partir da viso funcionalista do arquiteto suo Le Corbusier, ainda na primeira metade deste sculo, as colunas passaram a ser chamadas internacionalmente de pilotis e ganharam formas limpas.

  • Contra-piso Camada, com cerca de 3 centmetros de cimento e areia, que nivela o piso antes da aplicao do revestimento. Contraplacado Chapa de madeira sobreposta e colada sob forte presso. Tem as mesmas caractersticas da madeira em relao elasticidade e ao peso. Apresenta, porm, maior resistncia e homogeneidade, o que permite o fabrico de peas de grandes dimenses. Contraverga Viga de beto usada sob a janela para evitar a fissurao da parede. Corrimo Apoio para a mo colocado ao longo das escadas. Cromado Metal que recebe uma camada de cromo. Elemento metlico, duro, que d brilho semelhante ao ao inoxidvel. Croqui Primeiro esboo de um projeto arquitetnico. Cumeeira Parte mais alta do telhado, onde se encontram as superfcies inclinadas (guas). A grande viga de madeira que une os vrtices da tesoura e onde se apoiam os caibros do madeiramento da cobertura. Tambm chamada espigo horizontal. Cpula Ver Abbada. Declive Ladeira. Quando o terreno se apresenta em subida em relao rua. Demo Cada camada de tinta aplicada sobre uma superfcie qualquer. Desgaste

  • Ver Abraso. Dilatao Aumento de dimenso. Aumento do volume dos corpos, principalmente a partir da aco do calor. Os projetos de engenharia e arquitetura trabalham com previses de dilatao dos materiais e dos elementos envolvidos numa estrutura de construo. Ver Junta de dilatao. Divisria Paredes que separam compartimentos de uma construo. Tapumes, biombos. Drenagem Escoamento de guas por meio de tubos ou valas subterrneas, chamados de drenos. Duto Tubo que conduz lquidos (canos), fios (condutas) ou ar. Edificao Obra, construo. Elemento vazado Pea produzida em beto, cermica ou vidro, dotada de aberturas que possibilitam a passagem do ar e luz para o interior da casa. Comum em muros, paredes e fachadas. Eletricista Profissional encarregado de fazer a instalao elctrica projetada pelo engenheiro. Elevao Representao grfica das fachadas em plano ortogonal, ou seja, sem profundidade ou perspetiva. Empena Cada uma das duas paredes laterais onde se apoia a cumeeira nos telhados de duas guas. Empreitada Um ou mais profissionais contratados para executar qualquer tipo de obra ou servio.

  • Encastrado Encaixado, embutido. Engenharia Cincia tcnica e arte das construes civis. Engenheiro Faz os clculos dos elementos da estrutura da obra, tais como fundaes, vigas, pilares e lajes. Engenheiro eltrico e hidrulico Calcula e projeta as instalaes elctricas e hidrulicas, respectivamente, de uma construo. Encaixilhar Emoldurar, colocar o caixilho. Entablamento Conjunto de molduras usadas para ornamentar a parte superior das fachadas. Escada Srie de degraus por onde se sobe ou se desce. Escavao Ato de retirar um volume de terra de um local. Escora Pea metlica ou de madeira que sustenta ou serve de trava a um elemento construtivo quando este no suporta a carga exigida. Esmalte Substncia vtrea aplicada sobre metais, cermicas e porcelanas. Tinta oleosa usada especialmente nas esquadrias e nos caixilhos de metal. Espelhado Superfcie polida, de modo a adquirir a aparncia lisa e cristalina do espelho.

  • Espelho Face vertical do degrau de uma escada. Placa que veda e decora o interruptor de luz de um ambiente. Espigo Ponto culminante de um telhado. Linha que divide as guas de uma cobertura. Ver Cumeeira. Esquadria Qualquer tipo de caixilho usado numa obra, como portas, janelas, etc. Estaca Pea longa, geralmente de beto armado, que cravado nos terrenos. Transmite o peso da construo para as partes subterrneas e mais resistentes. Estaca broca Usada em fundaes de casas simples, em terrenos que suportam pouco peso e quando a perfurao do solo feita manualmente, com o auxlio de um instrumento chamado trado. A estaca do tipo broca cravada em pequena profundidade, no mximo at 4 metros, que sero preenchidos com beto. Estaca strauss Quando a perfurao feita com um aparelho chamado strauss da o nome da estaca. Esse tipo de estaca deve ser cravado numa profundidade de at 8 metros. Estrutura Conjunto de elementos que forma o esqueleto de uma obra e sustenta paredes, telhados ou forros. Estudo preliminar Quando se verifica a viabilidade de uma soluo que d diretrizes ou orientaes ao ante-projeto. Estuque Massa base de cal, gesso, areia, cimento e gua, usada no revestimento de paredes e de forros. Toda a argamassa de revestimento, geralmente acrescida de gesso ou p de mrmore. Tambm usada para fazer forros e ornatos. Fachada Cada uma das faces de qualquer construo.

  • Ferreiro Profissional responsvel pelo corte e pela armao dos ferros de uma construo. Fiada Fileira horizontal de pedras ou de tijolos de mesma altura que entram na formao de uma parede. Fibrocimento Material que resulta da unio do cimento comum com fibras de qualquer natureza a mais frequente a fibra do amianto. Filete Moldura estreita, friso. Fissura Corte superficial no beto ou na alvenaria. Forma Elemento montado na obra para fundir o beto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de beto armado, que iro compor a estrutura da construo. Em geral, so de madeira ou de metal. Forro Material que reveste o teto, promove o isolamento trmico entre o telhado e o piso. Pode ser de madeira, gesso, estuque, placas fibrosas, tecidos, etc. Fossa sptica Cavidade subterrnea, feita de cimento ou de alvenaria, onde os esgotos so acumulados, sendo posteriormente encaminhados a uma nova fossa ou rede de esgotos. Frechal Componente do telhado. Viga que assenta sobre o topo da parede, servindo de apoio tesoura. Fresco Tcnica de pintura usada na Renascena Italiana. Trabalha o revestimento ainda hmido de paredes e tetos, permitindo a absoro da tinta.

  • Fundao (ou Alicerce) Conjunto de estacas e sapatas responsvel pela sustentao da obra. H dois tipo de fundao rasa, ambas indicadas para terrenos firmes: a sapata isolada, que composta por elementos de beto de forma piramidal, construdos nos pontos que recebem a carga dos pilares e interligados por baldrames; e a sapata corrida, constituda por pequenas lajes armadas, que se estendem sob a alvenaria e recebem o peso das paredes, distribuindo-o por uma faixa maior do terreno. Para terrenos mais difceis, existem as fundaes profundas, como as estacas tipo broca ou tipo strauss. Fuste Parte intermdia de uma coluna, entre a base e o capitel. Gabarito Marcao feita com fios nos limites da construo antes do incio das obras. O encontro de dois fios demarca o lugar dos pilares. Galvanizar Dourar ou pratear. Recobrir uma superfcie com metal para preserv-lo da corroso. Geminada Referncia a duas casas unidas por uma mesma parede. Gesso P de sulfato de clcio que misturado gua forma uma pasta compacta, usada no acabamento de tetos e paredes. Gtico Surgiu em Frana, na segunda metade do sculo XII, e marca as construes com abbadas ogivais e motivos tirados da natureza, como as rosceas. O gtico varia de pas para pas e culmina com estruturas finas de pedra demarcando grandes janelas com vidro. Granilite Mistura de cimento (geralmente branco), p de mrmore e rochas minsculas, usada para revestir paredes e pisos. Executado no prprio local da aplicao, exige o uso de juntas de dilatao. Granito Rocha cristalina formada por quartzo, feldspato e mica. Muito usado para revestir pisos.

  • Existem diversas cores de granito e, muitas vezes, o seu nome deriva da sua cor ou do local onde fica a jazida. Guarda-corpo Grade ou balaustrada de proteco usada em balces, janelas, sacados ou varandas. Guia Pea de pedra ou de beto que delimita a calada da rua. Pea que direcciona o sentido de movimento das peas mveis, como as portas de correr. Hall de entrada Patamar de acesso ao interior da casa. Iluminao Arte de distribuir luz artificial ou natural num espao. Impermeabilizao Conjunto de providncias que impede a infiltrao de gua na estrutura construda. Implantao Criao de traos no terreno para demarcar a localizao exacta de cada parte da construo. Ver Gabarito. Inclinao ngulo formado pelo plano com a linha horizontal, para compor coberturas, escadas, rampas ou outro elemento inclinado. Incrustao Adorno que destaca composies com elementos embutidos ou incrustados. Infi