a celesc em 2009 r e l a t Ó r i o a n u a...
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Holding amplia participação em transmissãoEm novembro, a Celesc as-
sinou Contrato para aquisi-
ção de mais 9,26% do Ca-
pital Social da Empresa Ca-
tarinense de Transmissão
de Energia Elétrica – ECTE.
Com a operação, a Holding
passará a deter 30,88% do
empreendimento. O investi-
mento soma cerca de R$ 20
milhões.
Parcerias viabilizam novos empreendimentos em geração Além da modernização e de
estudos para repotencia-
ção das usinas existentes,
em 2009, a Celesc Geração
constituiu sete Sociedades
de Propósito Específi co com
empresas privadas, para a
implantação e exploração de
nove pequenas centrais hi-
drelétricas (PCHs).
Ampliação da PCH Pery marca início da expansão do parque de geração própriaEm dezembro, foram conclu-
ídos os processos de licen-
ciamento para as obras de
ampliação da PCH Pery, cujo
projeto básico foi executado
em 2008. Localizada em Curi-
tibanos, Oeste catarinense, a
usina tem capacidade ins-
talada de 4,4MW e passa-
rá a contar com potência de
30MW ao fi nal das obras.
DESTAQUES 2009
Distribuidora melhora sua performance técnicaResultado de investimentos
na operacionalização, manu-
tenção e expansão do siste-
ma elétrico, a Celesc Distri-
buição apresenta evolução
positiva dos indicadores de
qualidade do serviço e man-
tém um dos menores índi-
ces de perda técnica entre as
concessionárias brasileiras.
Cresce índice de produtividadeNo quarto trimestre do ano,
a distribuidora registrou cres-
cimento de 20,7% na propor-
ção entre energia distribuída
e número de empregados, no
comparativo com o quarto tri-
mestre de 2008. No mesmo
período, a relação entre nú-
mero de consumidores e em-
pregados apresentou cresci-
mento de 3,1%.
ROL apresenta boa recuperação no quarto trimestreO montante da Receita Ope-
racional Líquida no quarto
trimestre somou R$ 974, 8
milhões, registrando evolu-
ção de 15,3% em relação ao
mesmo período de 2008. O
crescimento do consumo de
energia elétrica, com a recu-
peração da economia, foi o
principal fator do resultado.
A M E N S A G E M D O C O N S E L H O
OS REGISTROS deste relatório que a Celesc
ora entrega aos seus acionis-
tas e à sociedade catarinense devem ser considerados mais
pela dimensão dos esforços empreendidos por seus órgãos de
governança e por seu quadro profissional, do que em razão dos
resultados alcançados num período em que o mundo e o Brasil
sofreram os efeitos da forte crise financeira internacional ins-
taurada em 2008.
Nesse contexto de contração da economia, o Conselho de
Administração, apoiado pelos seus Comitês de Assessoramen-
to, prosseguiu no seu trabalho de exigir e discutir com a Diretoria Executiva o
desenvolvimento de diretrizes estruturantes sustentáveis, assim como de avançar
no estabelecimento de padrões e práticas modernas de gestão corporativa, em
associação com as necessidades de alinhamento da Companhia aos padrões seto-
riais de excelência.
No exercício, o Conselho de Administração traçou importantes diretrizes e
aprovou novos investimentos destinados a ampliar a capacidade de geração de
energia elétrica da Companhia, esforço que deverá ter continuidade nos próximos
anos, permitindo expressivo crescimento de sua potência instalada. Igualmente,
o sistema elétrico recebeu vultosos investimentos, indispensáveis para atender,
com qualidade e confiabilidade, a demanda de energia elétrica de seu grande
contingente de clientes, localizado em todo o território catarinense. A atuação
do Conselho esteve sempre voltada para o alcance de altos níveis de eficiência e
racionalidade na aplicação dos recursos envolvidos.
Temos consciência de que ainda há um longo e duro caminho a percorrer. Não
há, no entanto, razões para que isso não possa ser feito com sucesso, condição
fundamental para que a Celesc assegure e amplie a sua contribuição ao desenvol-
vimento do Estado de Santa Catarina, com a manutenção de níveis adequados de
retorno aos seus acionistas.
Esforço integradoGlauco José Côrte
P R E S I D E N T E
C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O
No ano, foi aprimorado o desenvolvimento de diretrizes estruturantes sustentáveis e foram realizados avanços no estabelecimento de padrões e práticas modernas de gestão corporativa.
A M E N S A G E M D A P R E S I D Ê N C I A
Ajustes estratégicosSérgio Rodrigues Alves
D I R E T O R P R E S I D E N T E
O ANO DE 2009 fi cará marcado para o Grupo Celesc como o início
da arrancada para resultados efi cazes. Diversas
iniciativas que promoveram um choque de gestão nas suas subsidiárias de distribuição
e geração foram implementadas e confi rmaram o fi rme propósito da busca pela máxi-
ma efi ciência empresarial, visando consolidar presença entre as melhores empresas do
setor elétrico nacional.
O atual modelo de gestão, adotado ainda em 2003 e baseado em um Contrato de
Gestão assinado entre a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração, foi reestrutu-
rado em 2009 e passou a apresentar metas ainda mais desafi adoras. No ano, também foi
concluído o Diagnóstico Estratégico Operacional, alinhado às metas estabelecidas pelo
Contrato de Gestão, que resultou na formulação de uma Carta Diretriz, promoveu a re-
estruturação organizacional nas empresas e o fortalecimento da cultura orçamentária.
A Carta Diretriz é o documento que defi ne, estrategicamente, os objetivos de curto
e médio prazos do Grupo Celesc. A reestruturação organizacional estabeleceu a estru-
tura necessária para que a Holding e a Celesc Geração, criadas em 2006, passassem
a assumir defi nitivamente seus objetivos empresariais e permitiu à Celesc Distribuição
iniciar ações no sentido de adequar sua estrutura à Empresa de Referência defi nida
pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel.
Na Distribuidora, durante o ano, várias ações foram efetivadas visando à redução
dos custos e ao incremento da efi ciência operacional. Revisão das políticas de aplica-
ção fi nanceira, austeridade na cobrança de inadimplentes e maior controle na medição
de consumo foram alguns dos itens focados pontualmente.
No mesmo sentido, ainda foram encaminhados estudos para o redimensionamento
da força de trabalho, visando à implantação de um programa de demissão incentivada
que promovesse a redução de custos com pessoal sem
prejuízo da retenção do conhecimento, e com a previ-
são de ser implementado em 2010.
Atenta ao seu mercado, a Empresa manteve evolu-
ção positiva dos indicadores de qualidade, conquistou
o Prêmio IASC de Melhor Empresa do Sul do País na
avaliação do cliente e combateu a inadimplência com
ações inovadoras, de caráter social.
A Celesc Geração começa a ampliar seus negócios
com a constituição de parcerias para novos empreendimentos e obras de repoten-
ciação das suas usinas. São os primeiros passos de uma caminhada que se projeta
como de longa distância e com resultados promissores, devido ao forte potencial a
ser explorado na área de atuação e a projetos que priorizam fontes alternativas de
energia e de baixo impacto ambiental.
2009 foi, em resumo, um dos anos mais desafiadores para o Grupo Celesc, que
visa crescer sustentado em bases ainda mais sólidas e eficientes. Os resultados do
exercício, inclusive, foram impactados por ajustes contábeis extraordinários, tais
como reversão de ativos regulatórios e reconhecimento de despesas de ICMS refe-
rentes à subvenção de consumidores de baixa renda, que reduziram os resultados do
ano em R$66,6 milhões.
Neste momento de reflexão sobre o realizado, é possível ver que, diante de um ce-
nário de adversidade, muito foi conquistado. Cabe, aqui, nosso agradecimento ao apoio
recebido dos nossos empregados, clientes, fornecedores e acionistas que, cada qual à
sua maneira, contribuiu, efetivamente, para esse resultado.
As ações implementadas no ano confirmam o firme propósito da busca pelamáxima eficiência do Grupo Celesc, que quer crescer sobre bases sólidas.
1 | O Grupo Celesc 12A Holding 13Subsidiárias Integrais 14
Celesc Distribuição S.A. 14Celesc Geração S.A. 15
Empresa Controlada 16Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS
Participações 17Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE
Dona Francisca Energética S.A – DFESA
Companhia Catarinense de Água e Saneamento – CASAN
Usina Hidrelétrica Cubatão S.A.
2 | Gestão 18Gestão de Resultados 19
Campos de Resultados do Contrato de Gestão 19Gestão de Riscos 20Gestão de Ativos Intangíveis 20
3 | Governança Corporativa 22Presença 23
Estrutura de Governança 24Assembléia Geral 24Conselho de Administração 24Conselho Fiscal 25Diretorias Executivas 25
4 | Desempenho Operacional 28Reorganização 29
Tarifas 29Retomada 30
Distribuição de Energia Elétrica 30Venda de Energia Elétrica 30Distribuição de Gás Natural 31
5 | Investimentos 32Crescimento 33Distribuição de Energia Elétrica 33
Expansão do Sistema 33Universalização do Atendimento 34Automação de Processos 34Qualidade do Serviço 34Atendimento ao Cliente 35Combate à Inadimplência 35Pesquisa & Desenvolvimento 36
Geração de Energia Elétrica 36Novas SPEs 36Repotenciação 37
Distribuição de Gás Natural 37Ampliação do Sistema 37
6 | Desempenho Econômico-Financeiro 38Desempenho do Grupo 39Desempenho da Celesc Distribuição S.A. 39Desempenho da Celesc Geração S.A. 40
7 | Desempenho no Mercado de Capitais e Relações com Investidores 42
Composição Acionária 43Perfi l da Base Acionária 43Ações em Circulação 44Desempenho na BM&F Bovespa 44Performance no Mercado Acionário 44Remuneração aos Acionistas 45Relações com Investidores 46
8 | Responsabilidade Socioambiental 48Compromisso com o Futuro 49Compromisso com o Talento e com a Competência Profi ssional 49
Participação nos Lucros 50Segurança no Trabalho 50
Compromisso com a Sociedade 51Principais Programas Desenvolvidos em 2009 51Estímulo ao Uso Consciente da Energia Elétrica 52
Compromisso com o Meio Ambiente 53Principais Iniciativas na Área 53
Demonstração do Valor Adicionado – DVA 559 | Premiações 5610 | 2010 60
Perspectivas 61
A C E L E S C E M 2 0 0 9R E L A T Ó R I O A N U A L
S U M Á R I O
A C E L E S C E M 2 0 0 912
A Celesc atua há mais de 50 anos no setor elétrico. Recém-estruturada como , amplia seus negócios na distribuição de gás natural, na geração e na transmissão de energia elétrica.
1 | O GRUPO CELESC
13R E L A T Ó R I O A N U A L
A Holding
AS CENTRAIS ELÉTRICAS de Santa Catarina S.A. (Celesc) são uma sociedade de eco-
nomia mista que atua no mercado de energia elétrica desde 1955. Estruturada como
holding no ano de 2006, em atenção ao modelo preconizado pela atual legislação do
Setor Elétrico Nacional, controla duas subsidiárias integrais, a Celesc Geração S.A. e
a Celesc Distribuição S.A., detém o controle acionário da Companhia de Gás de Santa
Catarina (SCGÁS), e é sócia das empresas Dona Francisca Energética S.A. (DFESA),
Empresa Catarinense de Transmissão de Energia Elétrica (ECTE), Companhia Cata-
rinense de Água e Saneamento (CASAN) e Usina Hidrelétrica Cubatão S.A., além de
manter outras pequenas participações acionárias.
A Holding tem como atribuição o controle dos rumos e diretrizes de suas em-
presas, garantindo os interesses de seus acionistas, assegurando o alinhamento
estratégico, institucional, de comunicação, societário, de responsabilidade social e
empresarial, bem como, a aprovação e fi scalização das atividades do Grupo.
CelescCentrais Elétricas deSanta Catarina S.A .
CelescGeração100%
CelescDistribuição
100%
SCGÁS
51% ON
ECTE |21,62%
D. Francisca |23,03%
CASAN |15,76%
Cubatão |40,00%
Outros
MISSÃO
Investir no mercado de energia de forma rentável, controlando suas empresas nos mais altos padrões de governança corporativa.
VISÃO (até 2012)
Ser excelente na gestão de seus negócios, reconhecida por seus resultados.
100% 51% ON
Área de atuaçãoda Celesc
A C E L E S C E M 2 0 0 914
Subsidiárias Integrais
Celesc Distribuição S.A.
A Empresa responde pela prestação de serviços de distribuição de energia elétrica
para consumidores estabelecidos em 262 municípios do Estado de Santa Catarina e
no município de Rio Negro, no Estado do Paraná, atendendo a mais de 2,2 milhões de
unidades consumidoras. A subsidiária atua ainda no suprimento de energia elétrica
para o atendimento de quatro concessionárias e 11 permissionárias, responsáveis
pelo atendimento dos demais 31 municípios catarinenses.
É a sexta maior empresa distribuidora de energia elétrica do Brasil. Sua área de
atuação, com excelente cobertura na área urbana e rural, é responsável pelo consu-
mo de 5,2% do total de energia elétrica distribuída no País. Santa Catarina abriga
polos econômicos de qualidade, com atividades diversifi cadas, baseados em quatro
eixos principais: agricultura, indústria, exportação e turismo.
Essa base diversifi cada tem estabelecido barreiras contra as instabilidades da
conjuntura econômica nacional e internacional. Nas últimas três décadas, a econo-
mia de Santa Catarina cresceu 340%, bem mais que a média brasileira. Os produtos
catarinenses são hoje consumidos em 184 países.Área de Concessão da Celesc Distribuição
Área atendida pela Celesc Distribuição S.A
Municípios atendidos por outras concessionárias
Principais Números DEZ/2009
Subestações 134
Extensão de redes 134.893,69 km
DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) 13,51 h
FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor) 9,75
Número de clientes 2.236.750
Número de municípios atendidos diretamente 263
MISSÃO
Distribuir energia elétrica de forma rentável, segura e sustentável, satisfazendo clientes, colaboradores e acionistas.
VISÃO (até 2012)
Atuar de forma mais efi ciente que a Empresa de Referência até o fi nal de 2012, mantendo os padrões de qualidade da Aneel.
15R E L A T Ó R I O A N U A L
E M P R E E N D I M E N T O S E M O P E R A Ç Ã OE M P R E E N D I M E N T O S E M O P E R A Ç Ã O
Celesc Geração S.A.
A subsidiária da Holding para empreendimentos de geração de energia elétrica pos-
sui 12 usinas, que totalizam a potência de 82,62MW. Atualmente, a Empresa está in-
vestindo na ampliação e repotenciação das usinas que compõem seu parque gerador
e na formação de parcerias para viabilizar projetos que visam à construção de novas
usinas e à diversifi cação da matriz energética do Estado. Estudos em andamento
projetam ampliar em até 142% o parque de geração própria e contemplam projetos
de fonte hidráulica, eólica e biomassa.
1 USINA SÃO LOURENÇOMunicípio de Mafra | Rio São Lourenço Em operação desde 1910Capacidade instalada: 0,5MW
2 USINA PALMEIRASMunicípio de Rio dos Cedros | Rio dos CedrosEm operação desde 1963Capacidade instalada: 23,6MW
3 USINA CEDROSMunicípio de Rio dos Cedros | Rio dos Cedros Em operação desde 1949Capac idade instalada: 8,3MW | Projetada: 12MW
4 USINA BRACINHOMunicípio de Schroeder | Rio Bracinho Em operação desde 1931Capacidade instalada: 16,2MW
5 USINA PIRAÍMunicípio de Joinville | Rio Piraí Em operação desde 1908Capac idade instalada: 1,1MW | projetada: 2MW
6 USINA SALTOMunicípio de Blumenau | Itajaí-AçuEm operação desde 1914Capac idade instalada: 6,3MW | projetada: 40MW
7 USINA GARCIAMun ic í p i o de Ange l i na | R i o Ga r c i aEm ope ração desde 1963Capacidade instalada: 9,6W
8 USINA CAVEIRASMunicípio de Lages | Rio CaveirasEm operação desde 1940Capac idade instalada: 3,5MW | projetada: 14MW
13 PCH BOA VISTAMunicípio de Painel/São JoaquimCapacidade: 4,4MW
14 PCH PAINELMunicípio de Painel/São JoaquimCapacidade: 7,5MW
15 PCH CAMPO BELOMunicípio de Campo Belo do SulCapacidade: 8MW
16 PCH PRATAMunicípio de BandeiranteCapacidade: 2,4MW
17 PCH BANDEIRANTEMunicípio de BandeiranteCapacidade: 2,4MW
18 PCH BELMONTEMunicípio de BelmonteCapacidade: 2,4MW
19 PCH MANGUEIRA DE PEDRAMunicípio de Abelardo LuzCapacidade: 8MW
20 PCH RONDINHAMunicípio de Passos MaiaCapacidade: 8,5MW
21 PCH xAVANTINAMunicípio de Xavantina/XanxerêCapacidade: 5,2MW
N O V O S E M P R E E N D I M E N T O S
1617
1821
15
20
1314
19
9
11
10
12
8
23
6
4 5
1
7
Usinas da Celesc Geração em operação e futuros
empreendimentos
MISSÃO
Gerar energia elétrica de forma rentável, segura e sustentável, satisfazendo clientes, colaboradores e acionistas.
VISÃO (até 2012)
Atingir capacidade instalada de 200MW até 2012.
9 USINA CELSO RAMOSMunicípio de Faxinal dos Guedes Em operação desde 1963Capac idade instalada: 6MW | projetada: 13,2MW
10 USINA RIO DO PEIxEMunicípio de Videira | Rio do Peixe Em operação desde 1957Capac idade instalada: 0,7MW | projetada: 11MW
11 USINA IVO SILVEIRAMunicípio de Campos Novos | Rio Santa Cruz Em operação desde 1967Capac idade instalada: 2 ,1MW | projetada: 9MW
12 USINA PERYMunicípio de Curitibanos | Rio CanoasEm operação desde 1965Capac idade instalada: 4 ,4MW | projetada: 30MW
A C E L E S C E M 2 0 0 916
Empresa Controlada
Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS
A Celesc assumiu o controle da SCGÁS em 2007, a partir da aquisição de 51% das
suas ações ordinárias, correspondentes a 17% do Capital Social total da distribuidora
de gás natural do Estado. Ao fi nal de 2009, a SCGÁS contava com 821 km de redes de
distribuição, atendendo a 1.645 clientes em 53 municípios catarinenses. A Companhia
é a segunda maior distribuidora nacional de gás canalizado em número de municípios
atendidos. Santa Catarina é o terceiro Estado com a maior rede de distribuição de gás
natural e possui a terceira maior rede de postos de gás natural veicular do País.
M i t s u i41%
G a s p e t r o41%
C e l e s c17%
I n f r a g á s1%
Composição acionária
41%
Agronômica
Lontras
Rio do Sul
Ibirama
Timbó
Pomerode
Blumenau
Brusque
Ilhota
GasparItajaí
Balneário Camboriú
Itapema
Porto Belo
Tijucas
Biguaçu
Canelinha
Florianópolis
São Pedrode Alcântara
Santo Amaroda Imperatriz
São José
Palhoça
Tubarão
JaguarunaSangãoMorro da
Fumaça
Urussanga
Nova Veneza
Araranguá
MaracajáIçara
NavegantesPenha
Piçarras
Barra Velha
Bal. Barra do Sul
São Bentodo Sul
MafraTrês Barras
Canoinhas
Jaraguá do Sul
Araquari
Joinville São Francisco do SulCampo Alegre
Garuva
Apiúna
Indaial
Laurentino
Curibanos
Concórdia
Porto União
Bom Retiro
Orleans Braço do Norte
ChapecóPouso
Redondo
Palmeira
OtacílioCosta
TrombudoCentral
Correia Pinto
Lages
Treze de Maio
Forquilhinha
Criciúma
Cocal do Sul
Guaramirim
Municípios com gasodutos
Redes de distribuição
Ramais futuros
Municípios com GNC
Gasoduto Brasil-Bolívia
Estações de recebimento
MISSÃO
Promover soluções energéticas por meio da distribuição e utilização do gás natural com efi ciência, segurança, confi abilidade e economia, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado de Santa Catarina e para a preservação do meio ambiente.
VISÃO (2017)
Ser referência nacional na distribuição de gás natural, sob a ótica do cliente, de forma sustentável nos segmentos industrial, comercial, veicular e residencial e estar presente em todas as regiões do Estado.
17R E L A T Ó R I O A N U A L
Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE
Constituída com o propósito específico
de explorar linhas de transmissão de
energia elétrica nas regiões Sul, Sudeste
e litoral de Santa Catarina, é proprietária
da LT SE Campos Novos - SE Blumenau,
com 252,5km de extensão, responsável
pelo transporte de cerca de 20% da
energia necessária para suprimento da
demanda na área de concessão da Ce-
lesc Distribuição S.A. Em 2009, a Celesc
assinou Contrato de Compromisso de
Compra e Venda de Ações, para a aqui-
sição de mais 9,26% do Capital Social
da ECTE, passando a deter 30,8% das
ações ordinárias do empreendimento.
No ano, a ECTE obteve Resulta-
do Operacional de R$35,9 milhões
(R$31,4 milhões em 2008) e Lucro
Líquido de R$25,6 milhões (R$22,9
milhões em 2008).
Participações
A l u p a r40,02%
C e l e s c21,62%
M D U25%
C e m i g13,36%
G e r d a u51,82%
C e l e s c23,03%
C o p e l23,03%
D e s e n v i x2,12%
Composição acionária
S CPa r c e r i a s18,35%
C e l e s c15,76% C o d e s c
2,32%
E s t a d o d e S a n t a C a t a r i n a
63,57%
C e l e s c40%
I n e p a r40%
D e s e n v i x20%
Dona Francisca Energética S.A – DFESA
Empresa independen-
te de produção de ener-
gia elétrica, a DFESA é
proprietária da Usina
Hidrelétrica Dona Fran-
cisca, construída no rio
Jacuí, no Rio Grande
do Sul, com capacidade
instalada de 125MW e
energia assegurada de
78MW. A Celesc de-
tém 23,03% das ações
ordinárias da empre-
sa que, em 2009, apre-
sentou Resultado Ope-
racional de R$49,6 mi-
lhões (R$29 milhões em
2008) e Lucro Líquido de
R$40,1 milhões (R$19
milhões em 2008).
Usina Hidrelétrica Cubatão S.A.
Sociedade de propó-
sito específico cons-
tituída para implan-
tação da Usina Hi dre-
létrica Cubatão. Em-
preendimento locali za-
do em Joinville – Santa
Catarina, com potência
instalada de 50MW.
Após enfrentar entra-
ves ambientais, o pro-
jeto foi totalmente revi-
sado em 2007 e novas
técnicas de construção
foram adotadas, per-
mitindo a retomada do
processo de licencia-
mento, que se encon-
tra em análise pelo ór-
gão competente.
Companhia Catarinense de Água e Saneamento – CASAN
Sociedade de economia
mista de capital aberto,
controlada pelo Gover-
no do Estado de Santa
Catarina. A função da
Casan é planejar, exe-
cutar, operar e explorar
os serviços de esgoto e
abastecimento de água
potável, além de reali-
zar obras de saneamen-
to básico em convênio
com os municípios. Atu-
almente, a Casan atua
em 206 municípios de
Santa Catarina e um
no Estado do Paraná. A
Celesc é detentora de
15,76% do Capital So-
cial da Empresa.
Cubatão S.A.
A C E L E S C E M 2 0 0 918
O Modelo de Gestão harmoniza os interesses de consumidores, acionistas, empregados e da sociedade e é baseado em princípios de governança corporativa e profissionalização.
2 | GESTÃO
19R E L A T Ó R I O A N U A L
Gestão de ResultadosA Celesc tem grandes desafi os na busca permanente por melhores resultados e maior
efi ciência. A cada ano, sua administração se aprimora, com aperfeiçoamento do seu
modelo de gestão, baseado em princípios de profi ssionalização, governança corpo-
rativa, transparência da informação e extensão de direitos aos sócios minoritários.
O modelo, implantado em 2003, harmoniza os interesses dos consumidores, acio-
nistas, empregados e da sociedade e está vinculado ao Contrato de Gestão, fi rmado
entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, que dispõe sobre as me-
tas a serem alcançadas.
Em 2009, o Contrato foi reestruturado com a defi nição de metas mais desafi ado-
ras para 2010 e 2011, refl etindo a necessidade de obtenção de resultados que visam
garantir a adequada efi ciência operacional das empresas do Grupo e que preparam a
distribuidora de energia elétrica para a renovação da concessão em 2015.
No ano, também foi concluído o Diagnóstico Estratégico Operacional, que resultou
na formulação da Carta Diretriz. A Carta é o documento que defi ne, estrategicamente,
os objetivos de curto e médio prazos da Holding e de suas subsidiárias, com foco na
performance econômico-fi nanceira e de tecnologia e processos. O Contrato de Gestão
da distribuidora foi alinhado à Carta Diretriz e teve suas metas aperfeiçoadas.
Campos de Resultados do Contrato de GestãoMercado e Imagem: fortalecer a presença no mercado e elevar o índice de satisfação dos clientes, com ênfase
na ampliação e modernização da infraestrutura produtiva (sistema elétrico), na modernização e descen-
tralização dos serviços de atendimento aos clientes e no aumento da qualidade dos serviços prestados.
Econômico-Financeiro: elevar o resultado operacional e remunerar os acionistas, com ênfase no aumento da
produtividade, na gestão efi ciente dos ativos e investimentos, redução dos custos operacionais e de
manutenção, além de ampliar e fortalecer os negócios de energia, com ênfase nas parcerias com a
iniciativa privada para aumentar a capacidade de geração de energia elétrica e energias alternativas.
Patrimônio Humano: elevar o nível de motivação e comprometimento e melhorar a segurança no trabalho, com
ênfase na busca da satisfação e qualifi cação dos empregados.
Social e Ambiental: atender a conformidade ambiental na operação e manutenção do sistema elétrico e nos
novos empreendimento; implantar ações de responsabilidade social; atender aos planos de universali-
zação do acesso à energia elétrica; priorizar ações que visem reduzir os impactos no ambiente urbano e
rural, focando também a inclusão social e os investimentos em cultura.
Tecnologia e Processos: buscar melhoria contínua na gestão e modernização tecnológica, com ênfase na go-
vernança corporativa; aprimorar o modelo de gestão, automação da distribuição, efi ciência energética e
programas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Valores do Grupo Celesc
» Satisfação (clientes, acionistas, colaboradores e fornecedores)
» Confi abilidade (junto a todos os públicos com os quais a Empresa se relaciona)
» Qualidade (de vida, dos processos e resultados)
» Ética
» Transparência
» Profi ssionalismo
» Responsabilidade Social e Ambiental
» Segurança e Qualidade de Vida
A C E L E S C E M 2 0 0 920
Gestão de Riscos Na área operacional, são feitos investimentos em melhoria e manutenção preventiva
de equipamentos e redes, evitando falhas e interrupções do fornecimento de energia.
Para o atendimento de emergência, o Plano de Contingências prevê ações de moni-
toramento, controle e execução das atividades operacionais. Outra frente estratégica
é o fortalecimento da cultura interna da segurança no trabalho, com a inclusão de
indicadores de segurança no Contrato de Gestão.
A Celesc também garante a cobertura de seus ativos com a
contratação de seguros para as mercadorias transportadas por
terra ou ar, bem como, para subestações e usinas, incluindo os
principais equipamentos e edifícios.
Na área financeira, são adotados importantes instrumentos
de proteção para evitar a exposição de riscos de câmbio, taxa
de juros e endividamento. Além disso, são desenvolvidos programas de combate a
fraudes, ligações irregulares e inadimplência.
Em 2009, com o objetivo de gerir com maior eficácia as demandas legais e regula-
tórias, foram criadas, na distribuidora, as superintendências de Regulação e Jurídica,
subordinadas diretamente à presidência. Também foi elaborado o Plano Estratégico
de Tecnologia da Informação, com o objetivo de garantir suporte de TI às novas
demandas corporativas.
No ano, ainda foi desenvolvido projeto de aprimoramento dos processos organizacio-
nais vinculados à comunicação nos órgãos da alta administração da Holding e das subsidi-
árias integrais, com foco na melhoria da governança corporativa e de controles internos.
Gestão de Ativos Intangíveis A gestão de ativos intangíveis agrega valor às ações da Celesc no mercado de capi-
tais e na formação de seus resultados. Tal fato está fundamentado em três pilares:
1 – O conhecimento tácito está presente nas atividades e processos produtivos de-
senvolvidos pela Empresa;
2 – Os ativos do conhecimento são valorizados pela Empresa com a prática de apoio
a projetos de P&D, capacitação de empregados, visitas técnicas e contato direto
com fornecedores.
3 – Baseadas nas ações acima, a Celesc gerencia seus ativos intangíveis, como Mar-
ca, Capital Humano, Propriedade Intelectual e Ações de Responsabilidade Social,
buscando novas tecnologias e estratégias.
Atenta aos riscos regulatórios, operacionais e financeiros, a
Celesc investe no aperfeiçoamento dos processos empresariais.
A C E L E S C E M 2 0 0 922
A boa governança corporativa é vista na Celesc como um processo contínuo, que busca criar e desenvolver as melhores práticas e condições de sustentabilidade, proteger os interesses da instituição e de seus acionistas e agregar valor à sociedade.
3 | GOVERNANÇA CORPORATIVA
23R E L A T Ó R I O A N U A L
Presença
EM 2009, devido principalmente à reestruturação administrativa e às mudanças do
corpo diretivo das empresas do Grupo, diversos fatos societários foram registrados.
No zelo pelo atendimento às prerrogativas da boa governança corporativa, todos os
acontecimentos importantes foram informados por meio de comunicados ao merca-
do, esclarecimentos aos órgãos reguladores, publicação de Fato Relevante e atuali-
zação permanente do site de Relações com Investidores.
Visando propiciar mais suporte e segurança à tomada de decisões pela alta ge-
rência, em novembro foi autorizada, pelo Conselho de Administração, a contratação
de serviço especializado em governança corporativa. A medida tem o objetivo de
normatizar os procedimentos relativos a controles internos.
No final do exercício foi iniciado processo para adoção de padrão internacional de
normas do International Financial Reporting Standards – IFRS, para apresentação das
Demonstrações Contábeis. A mudança de metodologia, prevista para ser implemen-
tada em 2010, proporcionará à Empresa apresentar relatórios econômico-financeiros
mais transparentes e confiáveis, obtendo como resultado a possibilidade de ter seu
desempenho comparado com o de empresas de diferentes países.
No ano, destaque, ainda, para a atuação dos Comitês de Assessoramento ao
Conselho de Administração. Estudos visando à adequação do quadro funcional à
demanda empresarial foram realizados pelo Comitê de Recursos Humanos, enquanto
o Comitê Financeiro atuou na análise crítica da proposta orçamentária para 2010. O
Comitê Jurídico e de Auditoria foi determinante na apuração de fatos que requisi-
taram opinião isenta e independente nos processos que trataram das relações com
acionistas, e o Comitê de Assuntos Estratégicos e Comercial atuou nos estudos de
reestruturação do Contrato de Gestão.
A C E L E S C E M 2 0 0 924
Estrutura de GovernançaNa estrutura de governança corporativa estão os seguintes órgãos: Assembléia Ge-
ral, Conselho de Administração e seus comitês de assessoramento, o Conselho Fiscal
e a Diretoria Executiva.
Assembléia GeralÓrgão soberano, convocado e instalado de acordo com a Lei das Sociedades por Ações
e com o Estatuto Social da Empresa, consolidado na Assembléia Geral de 23 de março
de 2009. Possui poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto social da
Celesc e tomar as resoluções necessárias e convenientes à sua defesa e ao seu desen-
volvimento, inclusive com a verificação das ações adotadas pela administração.
Conselho de AdministraçãoÓrgão colegiado de funções deliberativas, constituído por 13 conselheiros eleitos
pela Assembléia Geral, com mandato de um ano, sendo permitida a reeleição.
Compete ao Conselho de Administração, além das atribuições previstas em lei, fixar
a orientação geral dos negócios e a gestão do desempenho econômico, ambiental e
social. Para evitar conflitos de interesse com as várias partes interessadas, cabe ao
Conselho zelar pela fiel observância das normas legais, regulamentares e disposições
contratuais pertinentes à prestação dos serviços de energia elétrica concedidos.
Os membros do Conselho são escolhidos segundo suas qualificações profissio-
nais, por possuírem competências específicas para melhor definir as estratégias da
organização segundo os princípios da sustentabilidade empresarial. Os empregados
da Celesc têm direito de eleger um membro do Conselho de Administração.
Composição do Conselho de Administração em 31 de dezembro de 2009:
Glauco José Côrte (Presidente) Representante do Acionista Majoritário
Sérgio Rodrigues Alves Representante do Acionista Majoritário
Içuriti Pereira da Silva Representante do Acionista Majoritário
Milton de Queiroz Garcia Representante do Acionista Majoritário
Derly Massaud de Anunciação Representante do Acionista Majoritário
Alexandre Fernandes Independente
Pedro Bittencourt Neto Independente
Daniel Arduini Cavalcanti de Arruda Independente
Arlindo Magno de Oliveira Representante dos acionistas Minoritários Ordinaristas
Lauro Sander Representante dos acionistas Minoritários Ordinaristas
Emílio Mayrink Sampaio Representante dos acionistas Minoritários Ordinaristas
Paulo Roberto Evangelista de Lima Representante dos acionistas Minoritários Ordinaristas
Jair Maurino Fonseca Representante dos Empregados
25R E L A T Ó R I O A N U A L
Conselho FiscalO Conselho Fiscal é composto por cinco membros e respectivos suplentes. O acio-
nista majoritário indica três integrantes. Os acionistas preferenciais e os acionistas
minoritários ordinaristas elegem, em escrutínio separado, seus representantes e res-
pectivos suplentes.
Composição do Conselho Fiscal em 31 de dezembro de 2009:
Marcelo Ferrari Wolowski - PresidenteSuplente: Antonio Augusto Torres de Bastos Filho
Representante dos acionistas Preferencialistas
Ronaldo Baumgarten JuniorSuplente: Luiz Rogério Gonçalves Representante do Acionista Majoritário
Célio GoulartSuplente: Cleverson Siewert Representante do Acionista Majoritário
Gilberto Antonio GadottiSuplente: Saliba Nader Neto Representante do Acionista Majoritário
Hayton Jurema da RochaSuplente: Helvécio Floriani
Representante dos acionistas Minoritários Ordinaristas
Diretorias ExecutivasExercem a gestão dos negócios, em sintonia com a missão, os objetivos, as estraté-
gias e as diretrizes fixadas pelo Conselho de Administração.
A Diretoria da Holding é composta pelo Diretor Presidente e por dois Diretores
eleitos pelo Conselho de Administração para mandato de três anos, permitida a ree-
leição, podendo ser destituídos a qualquer tempo. Somente o presidente é também
membro do Conselho de Administração, sem presidir o órgão.
Composição da Diretoria Executiva em 31 de dezembro de 2009:
Sérgio Rodrigues Alves Diretor Presidente
Welson Teixeira Junior Diretor de Relações Institucionais e com Investidores
Welson Teixeira Junior Diretor de Planejamento (interino)
As diretorias executivas de cada subsidiária integral são eleitas pelas respectivas
assembléias gerais de acionistas, a partir de orientações de voto do Conselho de
Administração para mandatos de três anos, com direito à reeleição.
Composição da Diretoria Executiva da Celesc Distribuição S.A. em 31 de dezem-
bro de 2009:
Alfredo Felipe da Luz Sobrinho Diretor Presidente
Gilberto Odilon Eggers Diretor de Gestão Corporativa
Eduardo Carvalho Sitonio Diretor Técnico
Arnaldo Venício de Souza Diretor Econômico-Financeiro
Dílson Oliveira Luiz Diretor Comercial
A C E L E S C E M 2 0 0 926
Cláusula CompromissóriaComo companhia integrante do Nível 2 de Governança Corporativa da Bolsa de Valores
de São Paulo – BOVESPA, a Celesc está vinculada à Câmara de Arbitragem do Mercado.
Os confl itos de interesses que possam surgir entre administradores, acionistas, membros
do Conselho Fiscal e da própria Companhia também seguem o disposto em regulamento
específi co da Câmara de Arbitragem do Mercado, instituído pela Bovespa.
Composição da Diretoria Executiva da Celesc Geração S.A. em 31 de dezembro
de 2009:
Paulo Roberto Meller Diretor Presidente
Paulo Roberto Meller Diretor Técnico e Comercial (interino)
Marco Aurélio Dutra Diretor Administrativo e Financeiro
Na SCGÁS, os diretores são eleitos pelo Conselho de Administração da Compa-
nhia para mandatos de dois anos. A Celesc, acionista majoritária, indica o Diretor
Presidente.
Composição do Conselho de Administração da SCGÁS em 31 de dezembro de 2009:
Ricardo Rabello Presidente
Anderson Bastos Representante da Mitsui
Cláudio Ávila da Silva Representante da Infragás
Luiz Celso Oliveira Andrade Representante da Gaspetro
Ivan Ranzolin Representante do Acionista Majoritário
Composição da Diretoria Executiva da SCGÁS em 31 de dezembro de 2009:
Ivan Ranzolin Diretor Presidente
Carlos Romeu Paes Leme Diretor de Administração e Finanças
Walter Fernando Piazza Júnior Diretor Técnico e Comercial
A C E L E S C E M 2 0 0 928
Após o ápice da crise financeira que abalou as estruturas do mercado mundial, o Brasil investe na recuperação econômica incentivando o consumo interno. Em Santa Catarina, a demanda por energia começa a voltar aos patamares de 2007.
4 | DESEMPENHO OPERACIONAL
29R E L A T Ó R I O A N U A L
Reorganização
O ANO DE 2009 refletiu, no cenário global, a incerteza frente ao possível agravamen-
to da crise financeira, instaurada no último trimestre de 2008. O Brasil manteve-se
resistente perante as ameaças da crise, adotando política de expansão da atividade
econômica por meio do impulso à demanda interna. No ano, o recuo do Produto
Interno Bruto – PIB, em 0,2%, na comparação com o resultado de 2008, ainda pôde
ser considerado razoável diante dos indicadores qualitativos da conjuntura mundial.
O desempenho brasileiro foi melhor do que a maioria dos países do mundo e os
dados do último trimestre dão mostra de reaquecimento da economia, com boas
perspectivas para 2010.
Analistas prevêem que a melhora verificada nos últimos meses no mercado de
trabalho, nas condições de crédito e na confiança de consumidores e empresários,
deve continuar de forma sustentável. Diante deste cenário, a expectativa é de que
a economia brasileira continue em expansão, com boa repercussão sobre o setor
elétrico em geral, uma vez que a demanda continua crescendo, voltando a patamares
observados antes da crise.
Na área de concessão da Celesc Distribuição S.A., o parque industrial apresentou
declínio de produção e faturamento até o início do segundo semestre, quando co-
meçou a apresentar reação positiva. Durante 2009, percebe-se que houve evolução
positiva mensal tanto da produção, quanto das vendas industriais. Em outubro, no
melhor mês do período, a utilização da capacidade produtiva foi de 83,41%, pratica-
mente alcançando o patamar de 83,71% registrado em outubro de 2007, no período
anterior à crise.
Para os próximos anos, a prospecção é de efetivo crescimento do mercado, princi-
palmente em virtude de grandes investimentos projetados e em andamento na área
de concessão, com destaque para obras de infraestrutura portuária e de transporte
ferroviário, construção de estaleiros, hotéis, shoppings e novas indústrias, que im-
pactarão positivamente em toda a cadeia produtiva.
Tarifas
Em 7 de agosto, por decisão da Aneel, passaram a vigorar os novos valores das tarifas
de fornecimento praticadas pela Celesc Distribuição S.A.. O reajuste médio foi fixado
em 6,96% e incidiu de forma diferenciada para as diversas classes de consumidores do
mercado cativo, conforme diretrizes do Decreto 4.667, de abril de 2003.
As unidades consumidoras ligadas em baixa tensão tiveram suas tarifas reajus-
tadas em 6,92%. Para indústrias e outros consumidores ligados em alta tensão, o
impacto médio foi de 6,99%.
A C E L E S C E M 2 0 0 930
Retomada Em 2009, o Grupo apresentou avanços na ampliação dos negócios nas áreas de ge-
ração e transmissão de energia elétrica. Priorizou, em suas empresas, investimentos
voltados à informatização dos processos empresariais, mantendo rigorosa seletividade
orçamentária para execução de novos projetos.
Distribuição de Energia ElétricaNo ano, o consumo de energia elétrica na área de concessão da Celesc Distribuição
S.A. totalizou 17.933GWh (sem o consumo próprio), registrando crescimento de 1,1%
em relação a 2008, frente ao decréscimo de 0,02% do mercado nacional. Do total
distribuído, 2.148GWh foram destinados aos clientes do mercado livre.
O número de clientes cativos, 2.236.750, cresceu 1,4% em relação a 2008, com o
incremento de 30.152 novas ligações. O crescimento do consumo no mercado cativo
foi de 7,3% em relação a 2008. A alta foi puxada pelo desempenho do consumo nas
classes residencial e comercial, refletindo o reaquecimento da demanda interna, e o
retorno de clientes do mercado livre para o ambiente cativo.
Venda de Energia ElétricaEm 2009, a Celesc Geração S.A. comercializou 484GWh de energia elétrica prove-
niente de suas PCHs. A venda foi operacionalizada por meio de contratos de longo e
curto prazos. Os contratos de longo prazo absorveram 405GWh, e os de curto prazo,
79GWh. A comercialização no curto prazo foi efetuada por leilões promovidos pela
própria Empresa, com negociação das sobras mensais, vencendo o maior ágio ou
spread acima do Preço de Liquidação e Diferenças – PLD, da Câmara de Comerciali-
zação de Energia Elétrica – CCEE.
3 . 0 1 8
1 4 . 7 1 7
Mercado Ca t i v o Me r cado L i v r e
2 0 0 8
2 0 0 9
1 5 . 7 8 5
2 . 1 4 8
Desempenho das Vendas de Energia
[GWh]
31R E L A T Ó R I O A N U A L
Desempenho do mercado de gás natural
2 4 , 5
2 0 0 8
2 0 0 9
3 3 , 5 1 . 6 4 5
1 . 1 7 7
3 4 5
1 . 5 7 81 . 5 6 8
7 2 5
Vendas Méd i a s( em m i l m 3/ d i a )
Núme r o d eC l i e n t e s
C l i e n t e sRes i d en c i a i s
Consumoméd i o d e GNC
( em m i l m 3/ d i a )
Distribuição de Gás NaturalO ano de 2009 destacou-se pelo aumento significativo do número de clientes
da SCGÁS, que passou de 725 ao final de 2008 para 1645 em dezembro de 2009. O
volume total vendido no ano foi superior ao registrado em 2008, com destaque para
o crescimento das vendas por meio do modal Gás Natural Comprimido – GNC.
A C E L E S C E M 2 0 0 93232
Com foco na máxima qualidade dos serviços, os investimentos se voltam à expansão e melhoria do sistema elétrico, à maior eficiência operacional e à modernização da gestão.
5 | INVESTIMENTOS
33R E L A T Ó R I O A N U A L
Crescimento
AS SUBSIDIÁRIAS de geração e distribuição de energia elétrica investiram, em 2009,
R$298,9 milhões. Do total, o maior volume (R$288,1 milhões) foi destinado à expan-
são e melhoria do sistema elétrico, eficiência operacional e modernização da gestão
junto à subsidiária de distribuição. A Celesc Geração S.A., em fase de consolidação
operacional, investiu no ano R$10,9 milhões. Na SCGÁS, os investimentos somaram
R$ 31,7 milhões e foram aplicados na implantação de 51,4km de novas redes de
distribuição de gás natural.
Distribuição de Energia Elétrica
Expansão do Sistema
Em 2009, os investimentos da Celesc Distribuição S.A. resultaram na ampliação de
249MVA à capacidade instalada do sistema elétrico de distribuição e incluíram a
energização de três novas subestações e de 11 linhas de alta tensão (69kV e 138kV),
a ampliação de 19 subestações e melhorias em outras 12, além de 9.500 obras na
rede de distribuição, em que foram instalados 28.789 postes, 5.537 transformadores
e construídos 296km de alimentadores.
Em dezembro, três novas subestações estavam em andamento. Destaque para
a Florianópolis Agronômica, a primeira subestação compacta blindada construída
em Santa Catarina. Representa acréscimo de 30% de energia para a região central
da Capital do Estado e utiliza tecnologia de última geração, com isolamento a gás,
tratamento acústico, uso de óleo biodegradável como isolante. Com tensão de 138kV,
será conectada ao sistema existente por duas linhas de transmissão subterrâneas,
com extensão total de 10,7km, além de 13,8km de redes de distribuição subterrâneas
associadas. A conclusão das obras está prevista para junho/2010.
9 . 8 2 2
Po t ên c i a i n s t a l a da (MVA ) Ex t e n são d a r e d e d e d i s t r i b u i ç ã o ( km )
2 0 0 8
2 0 0 9
1 0 . 0 7 1 1 3 2 . 9 5 4 1 3 4 . 8 9 4
A C E L E S C E M 2 0 0 934
Universalização do Atendimento
Em 2009, por meio do Programa de Universalização do Atendimento, mais 20.721
famílias passaram a contar com os confortos proporcionados pela energia elétrica.
Desse total, 5.128 moram na área rural e, destas, 4.346 foram benefi-
ciadas pelo programa Luz Para Todos, que conta com subsídios do Go-
verno Federal, Governo Estadual e da Concessionária. Desde o início do
Programa de Universalização, instituído em abril de 2003, a Celesc Dis-
tribuição S.A. acumula a realização de 53.209 novas ligações no meio
rural e, destas, 42.104 foram efetivadas por meio do Luz Para Todos.
Automação de Processos
Durante o ano, foi implantado sistema de acesso remoto a relés de proteção em mais
oito subestações do sistema elétrico de distribuição. A medida tem impacto direto na
melhoria dos processos operacionais porque permite localização de falhas em linhas
de distribuição, coleta automática de oscilações, substituição ou ajustes de relés a
distância e facilita a tomada de decisões em tempo real.
Com o objetivo de garantir a padronização de procedimentos, unificar a gestão da
operação e otimizar os recursos do seu Sistema Digital de Supervisão e Controle, a
Celesc Distribuição S.A. também iniciou, no ano, a centralização dos seus Centros de
Operação (COAs) na Capital do Estado.
Em 2009, a distribuidora também deu continuidade à implementação de sistema
informatizado de gestão integrada, por meio da implantação do sistema SAP/ERP
nas áreas de suprimentos, projetos e manutenção do sistema elétrico e de qualidade
do fornecimento de energia elétrica que, junto com os módulos já implantados de fi-
nanças, contabilidade e recursos humanos, deverão aglutinar as informações empre-
sariais em uma única base de dados, tornando mais eficiente o processo decisório.
Qualidade do Serviço
Os investimentos na ampliação, melhoria e manutenção preventiva do sistema elé-
trico, associados às ações com foco na gestão eficiente, refletem positivamente no
comportamento dos índices de qualidade do serviço prestado. Em 2009, o índice de
Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) foi de 13,51
horas, apresentando redução de 6,16% em relação a 2008. O indicador Frequência
Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) foi de 9,75 interrupções,
com redução de 7,5% em comparação ao ano anterior. O histórico do desempenho
demonstra constante melhoria desses indicadores ao longo dos últimos nove anos.
No período, o DEC apresentou variação positiva de 35,42% e o FEC, de 42,82%.
Na área de concessão da Distribuidora, toda a área urbana está eletrificada e a cobertura é de mais de 99% na área rural.
DEC Realizado Celesc x DEC Meta ANEEL
2005 2006 2007 2008 2009
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
HO
RA
S
DEC ANEELDEC CELESC
16,33 15,20
16,4914,39 13,51
24,56 22,7421,06
19,54 19,46
FEC Realizado Celesc x FEC Meta ANEEL
2005 2006 2007 2008 2009
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
HO
RA
S
FEC ANEELFEC CELESC
12,85
12,15 12,5610,54
9,75
18,7617,66 16,64 15,60 15,63
35R E L A T Ó R I O A N U A L
Atendimento ao Cliente
A Empresa tem como estratégia comercial agregar qualidade e agilidade no atendi-
mento, mantendo a proximidade com os clientes por meio de um conjunto de canais
de relacionamento caracterizado pela interatividade e facilidade de acesso. No ano,
foram realizados mais de 8,5 milhões de atendimentos aos clientes por meio desses
canais.
» Homepage com autoatendimento » Portal Grandes Clientes
» Lojas de Atendimento » Correio Eletrônico
» Ouvidoria » Conselho de Consumidores
» Call Center
No ano, os serviços prestados via call center foram
ampliados, permitindo que os consumidores possam
realizar, por telefone, solicitações de ressarcimento
de danos em equipamentos elétricos, desligamento
de unidade consumidora e pedidos de nova ligação,
serviços antes só oferecidos pelo atendimento presen-
cial. Também foram instalados, no call center, dois ter-
minais para atendimento específico a pessoas surdas,
com deficiência auditiva ou de fala.
No mês de julho, a distribuidora passou a emitir
novo modelo de fatura de energia elétrica, com informações mais claras e abrangentes
aos consumidores. O processo de impressão da nova fatura traz ganhos para a conces-
sionária, como redução do consumo de energia elétrica e de papel. Também foi dado
prosseguimento, em 2009, ao processo de implantação do sistema de Leitura, Impres-
são e Entrega Simultânea da fatura (LIES), no qual a medição é transmitida por GPRS,
possibilitando o faturamento on-line. As duas iniciativas deverão representar economia
de cerca de R$ 20milhões/ano para a Empresa.
Combate à Inadimplência
A política incisiva perante os consumidores em débito foi protagonizada por meio de
ações que incluíram o cumprimento rigoroso dos prazos para suspensão do forne-
cimento e de cadastramento dos inadimplentes no Serviço de Proteção ao Crédito
– SPC. Ao longo de 2009, foram recuperados R$162,7 milhões, referentes ao paga-
mento de 508.533 faturas de clientes que tiveram o cadastro de crédito inativado e,
com as suspensões de fornecimento, a Empresa recebeu outros R$52,4 milhões.
Em 2009, a Celesc Distribuição S.A.voltou a conquistar o primeiro lugar do Prêmio IASC – Índice Aneel de Satisfação do Cliente, Região Sul. O índice alcançado pela Empresa foi de 75,98 contra a média regional de 71,27 e média nacional de 66,74.
A C E L E S C E M 2 0 0 936
Pesquisa & Desenvolvimento
Atendendo aos preceitos estabelecidos pela Aneel para o desenvolvimento de pro-
jetos e pesquisas, a Celesc Distribuição S.A. aplicou, em 2009, o volume de R$5,17
milhões para atender a rubrica, custeando estudos na área da distribuição de ener-
gia elétrica e na pesquisa estratégica. No ano, 29 projetos estiveram em execução,
e realizou-se processo seletivo em que 64 projetos foram pré-qualificados para
submissão à análise da Aneel visando à formação de banco de habilitados para
futuras contratações.
Geração de Energia ElétricaAo longo do ano de 2008, a Celesc Geração S.A. preparou as bases para investimen-
tos futuros visando ampliar as usinas existentes e constituir parcerias para implantar
e explorar Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs, privilegiando projetos de fontes
renováveis.
O investimento na área, em 2009, somou R$10,9 milhões. Os recursos foram
aplicados na adequação da infraestrutura operacional, com a ampliação e mo-
dernização da frota de veículos e aquisição de equipamentos para manutenção
e modernização de usinas, implantação de sistema de
telemedição que permite controle, em tempo real, do
desempenho das usinas, e na contratação de estudos e
elaboração de projetos básicos para ampliação do par-
que de geração própria.
Novas SPEs
No ano, houve a constituição de sete Sociedades de Propósito Específico – SPEs,
para a implantação e exploração de nove empreendimentos em parceria com empre-
sas privadas, limitando a participação da Celesc Geração S.A. em 49%, como segue:
Empreendimentos Potência Instalada % Celesc Geração
PCH Rondinha 9,6 MW 30%
PCH Campo Belo 9,0 MW 30%
PCH Painel 9,2 MW 30%
PCH Boa Vista 5,0 MW 30%
PCH Mangueira de Pedra 9,0 MW 30%
PCH Xanxerê 6,0 MW 30%
Rio das Flores
PCH Belmonte 3,6 MW 25%
PCH Prata 3,0 MW 25%
PCH Bandeirante 3,0 MW 25%
Pery será a primeira PCH a ser ampliada. Potência instalada passará
de 4,4MW para 30MW.
Parcerias para novos empreendimentos
37R E L A T Ó R I O A N U A L
Repotenciação
Também foram deflagrados processos para obras de ampliação e repotenciação das
usinas existentes e foi verificada a possibilidade incrementar em mais 140% a potên-
cia atualmente instalada. No ano, foram concluídos os projetos básicos para amplia-
ção das PCHs Celso Ramos, Caveiras e Salto, e estavam em processo de finalização
os projetos de ampliação das PCHs Ivo Silveira, São Bento e Rio do Peixe, além do
projeto de reativação da PCH Maruin, a mais antiga da Empresa.
Empreendimento Capacidade Instalada Capacitada Projetada
PCH Celso Ramos 5,60MW 12,80MW
PCH Caveiras 3,80MW 13,80MW
PCH Salto 6,30MW 40,02MW
No final do exercício, foram concluídos os processos de licenciamento ambiental
e de reserva de uso dos recursos hídricos para as obras de ampliação da PCH Pery,
cujo projeto básico foi executado no ano de 2008. Localizada em Curitibanos, a usina
tem potência instalada de 4,4MW e passará a contar com capacidade de 30MW.
Distribuição de Gás NaturalEm 2009, a SCGÁS realizou investimentos de R$31,7 milhões. A maior parte do vo-
lume de investimentos foi aplicada na implantação de 51,4km de novas redes de
distribuição de gás natural, ampliando para 821km a extensão de redes implantadas
pela Companhia em Santa Catarina.
Ampliação do Sistema
No ano, os principais investimentos contemplaram obras em toda a área de conces-
são. Destaque para:
» ampliação da rede de distribuição de gás natural para o atendimento ao mercado
veicular do Sul do Estado;
» continuação da construção do ramal que proverá capacidade adicional de esco-
amento de gás para atendimento a novos clientes na região da foz do Rio Itajaí,
com aumento da confiabilidade da rede de toda a região Norte do Estado;
» continuação da construção da rede de distribuição de gás natural na ilha de Santa
Catarina (município de Florianópolis), com a gaseificação de trechos e ligação de
clientes do mercado urbano (comercial e residencial);
» construção de diversos ramais para atendimento a clientes em áreas já contem-
pladas pela rede de distribuição de gás natural, nas regiões Norte e Sul de Santa
Catarina, no Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis.
Projetos básicos concluídos
A C E L E S C E M 2 0 0 938
O resultado do Consolidado reflete o desempenho das subsidiárias integrais, influenciado decisivamente, em 2009, pela conjuntura econômica e por efeitos regulatórios e fiscais.
6 | DESEMPENHO ECONôMICO-FINANCEIRO
39R E L A T Ó R I O A N U A L
Desempenho do Grupo
Índices Econômicos (R$ milhões) 2009 2008
Patrimônio Líquido 1.729.474 1.638.252
Resultado do Exercício 127.283 258.444
Receita Operacional Líquida 3.660.043 3.520.893
Resultado do Serviço 190.788 428.223
EBITDA – LAJIDA 328.948 568.959
Margem de Serviço (RS/ROL) 5,21% 12,16%
Margem Operacional Líquida (LL/ROL) 3,48% 7,34%
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (LL/(PL-LL) 7,77% 17,78%
O Lucro Líquido do Grupo Celesc em 2009 foi de R$127,3 milhões, valor 50,75%
menor que o apurado em 2008, de R$258,4 milhões. Tal resultado se deve, basica-
mente, ao desempenho das subsidiárias integrais de Geração e Distribuição, preju-
dicado por diversos fatores conjunturais, de ordem econômica, técnica, regulatória
e fiscal.
O Lucro Líquido apurado pela Companhia de Gás de Santa Catarina – SCGÁS, em
2009, no valor de R$66,8milhões, foi 78,11% superior ao registrado em 2008, de
R$37,3 milhões, e representou incremento de R$11,4 milhões no resultado da Ce-
lesc. O Lucro Líquido da Empresa Catarinense de Transmissão de Energia – ECTE,
no valor de R$25,6 milhões e superior em 11,8% ao apresentado em 2008, aumen-
tou o Lucro Líquido da Celesc em R$5,3 milhões em 2009.
Desempenho da Celesc Distribuição S.A.O Lucro Líquido da Distribuidora em 2009 foi de R$71,5 milhões, resultado 46,16%
menor do que o apurado em 2008 (R$132,8 milhões). Os principais fatores que influen-
ciaram o resultado foram a reversão de Ativo Regulatório PIS e COFINS (R$33,5 mi-
lhões) e da RTE Energia Livre (R$40,6 milhões), bem como, o reconhecimento do ICMS
referente à subvenção dos consumidores de Baixa Renda no valor de R$17,7 milhões.
Com os efeitos do crescimento de mercado e do reajuste tarifário, a Receita Ope-
racional Bruta em 2009 cresceu R$248,8 milhões e foi 5,2% maior que a apurada em
2008. Em contrapartida, o custo operacional da aquisição de energia elétrica para
atender o mercado consumidor cresceu R$225 milhões, apresentando evolução de
11,4% ao registrado em 2008. Observa-se ainda que o custo de operação e das de-
C e l e s c G e r a ç ã o
1%
S C G á s10%
C e l e s c D i s t r i b u i ç ã o
89%
Participação por empresa na Receita Operacional Bruta
Participação por empresa no Lucro Líquido
C e l e s cH o l d i n g17%
C e l e s cD i s t r i b u i ç ã o
56%
C e l e s cG e r a ç ã o
14%
S C G á s9% E C T E
4%
mais despesas operacionais na atividade de Distribuição em 2009 apresentou eleva-
ção de R$57,6 milhões e foi 6,8% maior que o ano anterior. Esse crescimento deu-se
principalmente na rubrica pessoal e administradores; reflexo da implementação do
Plano de Cargos e Salários iniciado em 2007.
Desempenho da Celesc Geração S.A.Em 2009, o Lucro Líquido da Celesc Geração foi de R$24,8 milhões, 44,7% menor
do que o apurado em 2008, no montante de R$44,8 milhões. Os principais fatores
que influenciaram o resultado foram a redução do volume e do preço de venda de
energia, estruturação operacional da subsidiária do Grupo e a mudança no regime
de tributação do Imposto de Renda e da Contribuição Social.
A Receita Operacional Bruta foi de R$57,7 milhões, 10,99% menor que no ano an-
terior, devido aos efeitos da queda no Preço da Liquidação das Diferenças, praticado
nos submercados. O crescimento das despesas operacionais, que passaram de R$4,0
milhões em 2008 para R$11,6 milhões em 2009, deu-se pelos efeitos da estruturação
administrativa da Empresa. A Provisão do Imposto de Renda e da Contribuição Social
sobre o Lucro em 2009 foi de R$9,3 milhões contra R$3,2 milhões em 2008. O acrés-
cimo decorre da mudança do regime de tributação, com base no Lucro Presumido,
para apuração com base no Lucro Real.
A C E L E S C E M 2 0 0 940
41R E L A T Ó R I O A N U A L 41R E L A T Ó R I O A N U A L 41R E L A T Ó R I O A N U A L
GRUPO CELESC | Resumo dos Indicadores Econômico-Financeiros, Operacionais e Socioambientais
2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9
Indicadores Econômico-Financeiros Consolidados
Receita Operacional Líquida 3.166.800 3.520.893 3.660.043Despesas Operacionais 2.803.393 3.092.670 3.469.255Resultado Operacional 363.407 428.223 190.788EBITDA 480.773 568.959 328.948Lucro Líquido 345.990 258.444 127.283Ativo Total 4.228.557 4.442.885 4.351.121Patrimônio Líquido 1.453.363 1.638.252 1.729.474Investimentos 343.142 349.751 298.988Dívida Líquida (Dívida Bruta - Disponibilidades) (324.432) (146.354) (195.016)Dívida Bruta / EBITDA ( x ) 0,35 0,34 0,58
Desempenho Operacional - Celesc Distribuição S.A.
Número de Consumidores 2.140.992 2.206.604 2.236.750 Energia Requerida (GWh) 15.512 16.622 17.738 Vendas de Energia (GWh) 13.790 14.717 15.784
Residencial 3.710 3.801 4.079
Industrial 4.863 5.406 5.753
Comercial 2.347 2.457 2.635
Rural 1.641 1.736 1.265
Outros 1.229 1.317 2.052 Índice de Perdas (%) 7,23 8,04 8,01Tarifa Média de Venda (R$/MWh) 262,08 242,85 231,82
Desempenho Operacional - Celesc Geração S.A.
Venda de Energia (MWh)
Industrial 228.361 224.668 190.537
Comercial 12.398 12.435 11.370
Suprimento 178.921 231.299 260.333
CCEE 42.422 26.414 20.685
Indicadores Socioambientais (R$mil)
Sociais Internos 152.380 165.181 178.896Sociais Externos 168.455 105.853 198.158Investimentos em Meio Ambiente 35.925 73.805 74.232
Ações e Remuneração ao Acionista
Lucro Líquido por Ação (R$) 8,97 6,70 3,30Cotação de Fechamento (R$) - CLSC6 34,50 41,69 35,10Dividendos /Juros sobre Capital Próprio Distribuídos (R$ mil) 98.607 73.656 36.275Valorização no Ano (%) - CLSC6 24,23% -17,88% 0,57%Retorno ao Acionista (%) - CLSC6 (*) 7,69% 4,75% 2,78%Desempenho - SCGÁS S.A.Número de Clientes 422 725 1.645Número de municípios atendidos 39 46 53Vendas diárias (mil m3/dia) 1.536 1.568 1.578Extensão de redes (km) 708 769 821Lucro Líquido por Ação (R$) 6,22 3,47 6,15
* Dividend Yield cotação fi m
A C E L E S C E M 2 0 0 942
7 | DESEMPENHO NO MERCADO DE CAPITAIS E RELAÇõES COM INVESTIDORES
A Celesc é uma sociedade de economia mista, com capital aberto desde 1973. Em 2002, suas ações PNB foram as primeiras do País a ingressar no Nível 2 de Governança Corporativa da Bovespa.
43R E L A T Ó R I O A N U A L
Composição Acionária
O Capital Social da Celesc atualizado, subscrito e integralizado, é de R$1,02 bi-
lhão, representado por 38.571.591 ações nominativas, sem valor nominal, sendo
15.527.137 ações ordinárias (40,26%), com direito a voto, e 23.044.454 ações prefe-
renciais (59,74%), também nominativas, sem direito a voto. A composição acionária
está representada conforme os gráficos a seguir:
Perfil da Base AcionáriaOs investidores estrangeiros encerraram o ano de 2009 representando 21,09% do
Capital Social Total da Celesc, detendo o volume de 8.135.906 ações, na grande
maioria, ações preferenciais. O grupo de investidores estrangeiros (não-residentes) é
composto basicamente por grandes fundos de pensão dos EUA e Canadá.
20,20%
14,46%
2,74%
10,75%11,12%
13,67%
7,83%
19,23%
1,9% 0,6%
15,88%
17,98%
22,88%
13,11%
27,66%
50.18%
33,11%
5,92%4,05%
0,03% 6,72%
Estado de Santa Catar ina
Caixa Previdência do Banco do Brasi l (PREVI)
Fundação Celesc de Seguridade Social
Geração Futuro (fundos administrados)
Centrais Elétr icas Brasi le iras - Eletrobras(Cia de Capital Aberto)
Tarpon Investimentos (fundos administrados)
Poland Fia
Outros
Capital Votante (ordinárias)
Capital Não Votante (preferenciais)
Capital Total
Base acionária em 31/12/2009
A C E L E S C E M 2 0 0 944
Ações em CirculaçãoEm dezembro de 2009, as ações em circulação no mercado (free float) correspondiam
a 43,28% das ações ordinárias e 99,39% das ações preferenciais, resultando em um
free float total de 76,80%.
Desempenho na BM&F BovespaSomando todas as classes de ações da Celesc listadas na BM&F Bovespa, foram
71.002 negócios em 2009 (número correspondente a 0,11% do total de negócios da
Bolsa) com giro financeiro da ordem de R$610 milhões (0,05% do volume financeiro
total negociado no ano). O quadro a seguir resume essas informações:
Classe Pregões¹Nº
NegóciosPart. (%)²
Quantidade Volume (R$)Part. (%)³
ON 21 /246 32 0,000 162.300 6.943.870,00 0,001
PNA 0 /246 0 0,000 0 0,00 0,000
PNB 246 /246 70.970 0,112 17.774.100 603.366.654,00 0,052
TOTAL 71.002 0,112 17.936.400 610.310.524,00 0,053
(1) Nº Pregões com negociação/ Nº Total de pregões no ano. Fonte: BM&FBOVESPA
(2) Participação no número total de negócios.
(3) Participação no volume total negociado.
Performance no Mercado Acionário Em 2009, as ações preferenciais da Celesc – PNB apresentaram valorização de 0,57%
em termos nominais e de 6,98% considerando o ajuste aos proventos distribuídos no
ano. O gráfico a seguir apresenta as cotações finais em 30 de dezembro de 2009 e
respectivas variações percentuais das ações da Celesc nos últimos exercícios sociais:
I n v e s t i d o r e sE s t r a n g e i r o s
21,09%
I n v e s t i d o r e sN a c i o n a i s78,91%
I n v e s t i d o r e sPe s s o a F í s i c a
4,49%
I n v e s t i d o r e sPe s s o a J u r í d i c a
95,51%
Perfil dos investidores quanto à residência e à
natureza jurídica
45R E L A T Ó R I O A N U A L
4 9 , 3 5 0 , 7
9 8 , 6
7 3 , 7
3 6 , 3
2005 2006 2007 2008 2009
J C P
D i v i d e n d o s
D i v i d e n d - y e l d P N B
Pay- o u t
2 5 , 0 0 % 2 5 , 0 0 %3 0 , 0 0 % 3 0 , 0 0 %
6 , 1 4 % 4 , 7 4 %7 , 6 9 %
4 , 7 5 % 2 , 7 8 %
3 0 , 0 0 %
2005 2006 2007 2008 2009
Remuneração aos AcionistasOs dividendos propostos relativos ao exercício de 2009 perfazem o montante de
R$36,3 milhões, sendo R$0,8874 por ação ordinária e R$0,9762 por ação preferencial.
O retorno do dividendo (dividend-yield), tomando como base a cotação de fe-
chamento do ano, foi de 2,06% para as ações ordinárias e de 2,78% para as ações
preferenciais.
Variação no desempenho das Ações Celesc
Proventos Relativos a cada Exercício Social(em R$ milhão)
Retorno do Dividendo
Desempenho Ações Celesc
Variação
Fechamento 30/12/2009
2005 2006 2007 2008 2009 Acumulado 60 MESES
CELESC PNB R$ 35,10 29,20% 17,16% 24,23% -17,88% 0,57% 55,31%
CELESC ON R$ 43,00 18,27% 43,09% 57,67% -13,51% -10,42% 106,73%
A C E L E S C E M 2 0 0 946
Relações com InvestidoresEm observância às boas práticas de Governança Corporativa – Transparência, Equi-
dade, Prestação de Contas e Responsabilidade Corporativa – e zelando pela quali-
dade no atendimento aos investidores, acionistas, analistas de mercado, imprensa
especializada e demais públicos interessados (stakeholders), a Celesc mantém sua
equipe de Relações com Investidores – RI pronta para fornecer todos os subsídios ne-
cessários à correta avaliação da Companhia. Nesse sentido, o site de RI da Empresa,
www.celesc.com.br/ri, é um veículo importante de comunicação. Na página, é pos-
sível encontrar todos os documentos arquivados junto aos órgãos reguladores (CVM
e BM&F Bovespa), bem como demais informações fi nanceiras, releases de resultados,
desempenho operacional das subsidiárias, histórico de dividendos, apresentações re-
alizadas e agenda, fatos relevantes e comunicados ao mercado etc.
de Relações com Investidores da Celesc
47R E L A T Ó R I O A N U A L
2009 20081 - BASE DE CÁLCULO Valor (mil reais) Valor (mil reais)
- Receita Líquida (RL) 3.660.043 3.520.893
- Resultado Operacional (RO) 241.614 419.998
- Folha de Pagamento Bruta (FPB) 452.848 406.248
2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS Valor (mil reais)% sobre
FPB% sobre
RLValor (mil reais)
% sobreFPB
% sobreRL
- Alimentação 22.109 4,88 0,60 19.510 4,80 0,55
- Encargos Sociais Compulsórios 101.018 22,31 2,76 93.605 23,04 2,66
- Previdência Privada 23.845 5,27 0,65 22.127 5,45 0,63
- Saúde 9.770 2,16 0,27 8.369 2,06 0,24
- Segurança e saúde no trabalho 4.272 0,94 0,12 3.473 0,85 0,10
- Educação 199 0,04 0,01 117 0,03 0,00
- Cultura 0 0,00 0,00 6 0,00 0,00
- Capacitação e Desenv. Profi ssional 1.159 0,26 0,03 1.736 0,43 0,05
- Creches ou Auxílio-creche 1.111 0,25 0,03 938 0,23 0,03
- Participação nos Lucros ou Resultados 14.670 3,24 0,40 14.802 3,64 0,42
- Outros 743 0,16 0,02 498 0,12 0,01
Total - Indicadores Sociais Internos 178.896 39,50 4,89 165.181 40,66 4,69
3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS Valor (mil reais)% sobre
RO% sobre
RLValor (mil reais)
% sobreRO
% sobreRL
- Educação 3.539 1,46 0,10 2.555 0,61 0,07
- Cultura 29.624 12,26 0,81 5.380 1,28 0,15
- Saúde e Saneamento 28.981 11,99 0,79 13.210 3,15 0,38
- Esporte 41.240 17,07 1,13 10.601 2,52 0,30
- Combate à Fome e Segurança Alimentar 43 0,02 0,00 350 0,08 0,01
- Outros 94.731 39,21 2,59 73.757 17,56 2,09
Total das Contribuições p/ a Sociedade 198.158 82,01 5,41 105.853 25,20 3,01- Tributos (excluídos os encargos sociais) 1.741.164 720,64 47,57 1.691.276 402,69 48,04
Total - Indicadores Sociais Externos 1.939.322 802,65 52,99 1.797.129 427,89 51,04
4 - INDICADORES AMBIENTAIS Valor (mil reais)% sobre
RO% sobre
RLValor (mil reais)
% sobreRO
% sobreRL
- Investimentos Relac.c/ a Produção/Operação da Empresa 84 0,03 0,00 86 0,02 0,00
- Investimentos em Programas e/ou Projetos Externos 74.148 30,69 2,03 73.719 17,55 2,09
Total dos Investimentos em Meio Ambiente 74.232 30,72 2,03 73.805 17,57 2,10
- Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a efi cácia na utilização de recursos naturais, a empresa:
( ) não possui metas ( x ) cumpre de 51 a 75 %
( ) cumpre de 0 a 50 % ( ) cumpre de 76 a 100 %
( ) não possui metas (x) cumpre de 51 a 75 %
( ) cumpre de 0 a 50 % ( ) cumpre de 76 a 100 %
5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL
- Nº de empregados(as) ao fi nal do período 3.916 3.964
- Nº de admissões durante o período 39 56
- Nº de empregados(as) terceirizados 2.193 2.902
- Nº de estagiários(as) 178 237
- Nº de empregados(as) acima de 45 anos 1.123 1.534
- Nº de mulheres que trabalham na empresa 673 656
- % de cargos de chefi a ocupados por mulheres 19,03 24,49
- Nº de negros(as) que trabalham na empresa 130 68
- % de cargos de chefi a ocupados por negros(as) 1,16 12,27
- Nº de pessoas com defi ciência ou neces, especiais 9 11
6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL
2009 Metas 2010
- Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa 12,97 12,97
- Número total de acidentes de trabalho 106 40
- Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram defi nidos por:
[ ] direção [ x ] direção e gerências [ ] todos os empregados [ ] direção [ x ] direção e gerências [ ] todos os empregados
- Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram defi nidos por:
[ ] direção e gerências [ ] todos os empregados [ x ] todos+ Cipa [ ] direção e gerências [ ] todos os empregados [ x ] todos + Cipa
- Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:
[ ] não se envolve [ ] segue as normas da OIT [ x ] incentiva e segue a OIT[ ] não se envolverá
[ ] seguirá as normas da OIT
[ x ] incentivará e seguirá a OIT
- A previdência privada contempla: [ ] direção [ ] direção e gerências [ x ] todos os empregados [ ] direção[ ] direção e gerências
[ x ] todos os empregados
- A participação nos lucros ou resultados contempla: [ ] direção [ ] direção e gerências [ x ] todos os empregados [ ] direção[ ] direção e gerências
[ x ] todos os empregados
- Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:
[ ] não são considerados[ ] são sugeridos
[ x ] são exigidos[ ] não serão considerados
[ ] serão sugeridos
[ x ] serão exigidos
- Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:
[ ] não se envolve [ x ] apóia [ ] organiza e incentiva[ ] não se envolverá
[ x ] apoiará[ ] organizará e incentivará
- Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): na Empresa996.475
no Procon0
na Justiça733
na Empresa0
no Procon0
na Justiça0
- % de reclamações e críticas solucionadas: na Empresa100%
no Procon -
na Justiça-
na Empresa100%
no Procon100%
na Justiça100%
- Valor Adicionado total a distribuir (em mil R$): Em 2009: 2.909.961 Em 2008: 3.047.452
- Distribuição do Valor Adicionado (DVA):76,05% governo 13,71% colaboradores 70,73% governo 11,68% colaboradores
3,15% acionistas 3,96% terceiros 3,13% retido 3,43% acionistas 8,09% terceiros 6,07% retido
7 - OUTRAS INFORMAÇÕES
CNPJ: 83,878,892/0001-55 UF: SC Coordenação: Viviani Bleyer Remor - Fone: (48) 3231-5520 | E-mail: vivianibr@celesc,com,br
Setor Econômico: Serviço Público de Energia Elétrica Contador: José Braulino Stähelin - Fone: (48) 3231-6030 | E-mail: jbraulinos@celesc,com,brCRC/ SC - 018,996/O-8
“ESTA EMPRESA NÃO UTILIZA MÃO-DE-OBRA INFANTIL OU TRABALHO ESCRAVO, NÃO TEM ENVOLVIMENTO COM PROSTITUIÇÃO OU EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE E NÃO ESTÁ ENVOLVIDA COM CORRUPÇÃO”
“NOSSA EMPRESA VALORIZA E RESPEITA A DIVERSIDADE INTERNA E EXTERNAMENTE”
BALANÇO SOCIAL
A C E L E S C E M 2 0 0 948
Em nome da sustentabilidade, a Celesc consolida sua atuação responsável com o meio ambiente e a sociedade, por meio de ações em defesa da biodiversidade, do bem-estar das comunidades, da geração de emprego e renda e da inclusão social.
8 | RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
49R E L A T Ó R I O A N U A L
Compromisso com o FuturoA Responsabilidade Social permeia as decisões empresariais de maneira estratégica e
contribui, por meio de programas inclusivos e educativos, em ações desenvolvidas pelo
Grupo junto aos mais diversos setores. Seus preceitos estão presentes em ações de re-
gularização de ligações clandestinas, melhoria na prestação de serviços, conscientiza-
ção para o uso racional e seguro da energia elétrica e aprimoramento da comunicação
com as partes interessadas.
Compromisso com o Talento e com a Competência ProfissionalAs empresas do Grupo Celesc encerraram o ano com 3.916 empregados, incluído o
corpo funcional da SCGÁS.
No ano, na Holding e subsidiárias integrais, foram realizados 440 eventos de ca-
pacitação profissional. O total de homem-hora treinado foi de 95.355,70. A carga ho-
rária foi de 5.875,3 horas, para um total de 11.342 treinandos, representando a média
de 25,17 hora/colaborador. Além disso, 24 colaboradores participaram de MBA em
Gestão Empresarial Pública, que oferece visão estratégica do novo ambiente de ges-
tão dos serviços públicos, 11 colaboradores participaram de cursos de pós-graduação
patrocinados pela Empresa, nas áreas de Inovação da Gestão, Gestão Financeira,
Auditoria e Controladoria, Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas, Máster Specia-
lise MS Management of Inovation, Gestão Estratégica de Negócios, Gestão Ambien-
tal. Outros 195 colaboradores foram beneficiados com auxílio-estudante, concedidos
para participação em cursos de nível técnico e superior.
A n a l f a b e t o s0,25% E n s i n o
F u n d a m e n t a l17,59%
E n s i n o M é d i o
55,50%
E n s i n o S u p e r i o r20,83%
Pó s - G r a d u a ç ã o5,83%
H o m e n s79%
M u l h e r e s21%
M u l h e r e s17%
H o m e n s83%
Perfil do quadro de profissionais
E S C O L A R I D A D E G ê N E R O x C A R G O S D E C H E F I AG ê N E R O
A C E L E S C E M 2 0 0 950
Participação nos Lucros Por meio do Programa de Participação nos Lucros e Resultados, em 2009 foram distri-
buídos R$15,2 milhões aos empregados. O Programa está associado ao cumprimento
ou superação de metas do Contrato de Gestão de Resultados e possibilita atuar es-
trategicamente para melhorar o desempenho organizacional.
Segurança no Trabalho A conscientização para a importância do uso correto dos equipamentos e o respeito
às normas fundamentam as iniciativas desenvolvidas para garantir a segurança dos
trabalhadores da Celesc. Em 2009, esse trabalho foi ampliado com participação do
tema em todas as edições do house-organ da Empresa e em videoconferências. No
campo da ergonomia, as ações visando melhores condições de trabalho e maior qua-
lidade de vida tiveram prosseguimento com levantamento de necessidades e aqui-
sição de novo mobiliário para a área administrativa. Para os empregados que atuam
em área de risco, foi oferecido treinamento de reciclagem e adotada nova metodolo-
gia do trabalho em altura, com cinto paraquedista e linha de vida.
No ano, ainda foram desenvolvidas e divulgadas diversas no-
vas normativas internas:
» Autorização do Empregado para Executar Serviços em Eletrici-
dade e/ou Instalações Elétricas
» Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva Elaboração dos
Procedimentos Operacionais
» Diretrizes Contratuais de Segurança e Saúde no Trabalho
» Processo de Homologação de Métodos para Trabalho em Altura
de Empresas Terceirizadas na Distribuição.
SCGÁS – Em 2009, a SCGÁS deu continuidade ao processo de
contratação de pessoas, visando consolidar seu quadro de pessoal. Com o objetivo
de implementar políticas voltadas para a valorização dos seus empregados e para
o processo de modernização organizacional, estrutural, administrativo e funcional,
em dezembro de 2009 foi aprovada, pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Ad-
ministração, a versão nº 3 do Plano de Cargos e Salários – PCS, um dos principais
instrumentos de gestão de recursos humanos.
Como complemento ao PCS, será desenvolvido no primeiro semestre de 2010 o
projeto de revisão e implementação do Programa de Avaliação de Desempenho, com
o objetivo de mensurar a capacitação do quadro de pessoal, parâmetros para promo-
ção e carreira, maturidade profissional e aferição de competências.
Com o Programa de Treinamento e Desenvolvimento, por meio da prática do Pla-
nejamento de Ações de Capacitação de Pessoal, a SCGÁS investiu cerca de oito mil
horas em Treinamento e Desenvolvimento.
As ações de segurança e saúde do trabalho na Celesc visam atender, além dos processos
de trabalho da Companhia, as empresas terceirizadas
51R E L A T Ó R I O A N U A L
Compromisso com a SociedadeAs empresas do grupo Celesc desenvolvem projetos para a construção de oportuni-
dades reais de desenvolvimento humano e social em comunidades de baixa renda,
garantindo o atendimento aos direitos básicos como alimentação, moradia, saúde,
educação, trabalho, renda, lazer e cultura.
Principais Programas Desenvolvidos em 2009
sou Legal, Tô Ligado
Associação de ações de inclusão social e de estímulo ao uso racional e seguro da energia elétrica, promovida em 96 comunidades de baixa renda de 40 municípios catarinenses. Em 2009, foi realizada pesquisa sobre hábitos de consumo doméstico em 35 mil domicílios, gerando renda para 96 líderes comunitárias pelo período de quatro meses. Por meio de atividades artísticas e lúdicas, o programa permitiu às comunidades refl etir sobre temas como aquecimento global, uso indevido de recursos naturais, combate ao desperdício de energia elétrica e segurança das instalações.
energia do Futuro
Promove a conscientização para a necessidade da preservação ambiental e do consumo consciente, estimula o cooperativismo e a geração de renda, por meio da fabricação de aquecedor solar com recicláveis (garrafas pet e caixa tetrapak).Em março, foi assinado Convênio entre a Celesc e a Coopersolar (cooperativa criada a partir de ofi cinas oferecidas pela Celesc à comunidade do Morro do Mocotó, em Florianópolis), com parceria da Prefeitura Municipal e Caixa Econômica Federal – CEF, para aquisição, instalação e manutenção de 478 coletores solares no maciço do Morro da Cruz.No ano, ainda foram realizadas 15 ofi cinas de capacitação em comunidades benefi ciadas pelo Sou Legal. Tô Ligado.
programa Jovem Aprendiz
O Projeto atende à Lei Federal 10.097/2000 e foi estruturado pela Empresa considerando, principalmente, a possibilidade de promover oportunidades de inclusão no mercado de trabalho para jovens em situação de vulnerabilidade social. O encaminhamento dos jovens se faz por meio de instituições/entidades de atendimento à criança e ao adolescente, Ministério Público e Programas dos Municípios.Em 2009, a Empresa ofereceu oportunidade de primeiro emprego para 93 jovens, que representaram 3,56 % do total dos empregados que demandam formação profi ssional e 2,45 % do total de empregados da Empresa.
campanhas internas de incentivo à doação
No Natal, mais de 800 crianças moradoras de regiões empobrecidas foram apadrinhadas pelos empregados, que também participaram de campanhas para arrecadação de doações para vítimas das enchentes de dezembro de 2008 em Santa Catarina e de leite para famílias empobrecidas.
Atenta às mudanças nos cenários mundial e nacional no que diz respeito à me-
lhoria das condições de trabalho e qualidade de vida, a Celesc desenvolve processos
para concretizar essas melhorias. Desde 2006, a Empresa honra os compromissos as-
sumidos com o Pacto Global da ONU, o Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a
Corrupção, o Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo e o Pacto Nacional
Contra a Exploração Sexual Infanto-Juvenil nas Rodovias.
A C E L E S C E M 2 0 0 952
Estímulo ao Uso Consciente da Energia Elétrica
O Programa de Eficiência Energética da Celesc Distribuição S.A., denominado
proCeleficiencia, desenvolve conjunto de iniciativas voltadas para a redução do con-
sumo de energia elétrica e da demanda de potência no horário de ponta (18h30 a
21h30) e para o uso seguro e racional da energia elétrica. O Programa beneficia as
diversas classes de consumidores por meio de ações orientativas e, principalmen-
te, pela substituição de equipamentos obsoletos (que consomem muita energia) por
equipamentos mais modernos e eficientes, proporcionando redução de custos a todo
o processo produtivo.
Em 2009, foram investidos R$5,08 milhões no desenvolvimento de 25 projetos,
que resultaram na redução do consumo de 2.038,85 MWh e de 465,49 KW na de-
manda de ponta. Dentre os projetos, destaque para:
» eficientização de 1.830 pontos de iluminação pública em municípios de baixo Índi-
ce de Desenvolvimento Humano – IDH, em Santa Catarina,
» instalação de 1.254 aquecedores solares em residências de 11 conjuntos habita-
cionais da COHAB, localizados em diversas regiões da área de concessão,
» substituição de 450 refrigeradores nas residências atingidas pelas enchentes e
deslizamentos ocorridos no final de 2008, nos municípios que tiveram decretada
situação de calamidade em Santa Catarina,
» eficientização dos sistemas de iluminação, ar-condicionado e motriz do Hospital
São José, localizado em Criciúma,
» eficientização de autoclaves (equipamentos de esterilização) do Hospital Nossa
Senhora da Conceição – HNSC, no município de Tubarão,
» desenvolvida pesquisa sobre hábitos de consumo doméstico em comunidades de
baixa renda, atividade integrante do projeto Sou Legal, Tô Ligado, apresentado
na página 51 deste Relatório. A pesquisa forneceu os dados necessários para o
encaminhamento, em 2010, das principais ações do Projeto, que visam oferecer
maior segurança aos consumidores e redução do consumo de energia elétrica:
» regularização de 1.250 ligações clandestinas,
» reforma de instalações internas em 500 unidades consumidoras,
» substituição de 1.880 padrões de entrada,
» doação de 157 mil lâmpadas fluorescentes compactas, em substituição a lâmpadas incandescentes,
» instalação de 1.287 sistemas de aquecimento solar.
53R E L A T Ó R I O A N U A L
Compromisso com o Meio AmbienteO conjunto dos princípios da Política Ambiental da Celesc é o eixo a partir do qual são
tomadas decisões em prol da sustentabilidade empresarial, por meio da busca da in-
teração entre a melhoria contínua da performance de seus negócios e as aspirações
socioambientais da sociedade, do seu corpo funcional, bem como dos consumidores,
acionistas e fornecedores.
Principais Iniciativas na Área
Respeito ao Mínimo Impacto Ambiental
Na concepção de projetos de subestações e linhas de distribuição, os critérios para a
definição da localização dos empreendimentos respeitam estudos de impacto sobre
vegetação, fauna, unidades de conservação ou suas zonas de amortecimento, áreas
indígenas, comunidades quilombolas etc.
O uso de redes ecológicas é uma prática que vem ganhando espaço na distribui-
dora. O investimento nessa tecnologia permite a redução do impacto ambiental, seja
pela diminuição da faixa de passagem dos alimentadores nas áreas rurais ou pela
minimização das distâncias de segurança nas podas de árvores em áreas urbanas.
Em 2009, a Celesc Distribuição S.A. alcançou a marca de 978,06km de redes eco-
lógicas na área de sua concessão, número que vem crescendo conforme demonstra
o gráfico abaixo:
Neste item, outro destaque no ano foi a adoção de novo processo de produção
da fatura distribuída aos clientes: além da redução de custos, alia várias vantagens
para os profissionais da área de produção e para o meio ambiente: um filtro de ozônio
controla a emissão de odor no ambiente, a cola do envelopamento é à base de água
e a tecnologia empregada garante 50% de economia de energia elétrica. Todas as
faturas rejeitadas no processo são trituradas em uma máquina especial e enviadas
para reciclagem.
Expansão de redes ecológicas (2006-2009)
2006 2007 2008 2009
9 7 8 , 1 k m
6 5 0 , 0 k m
4 1 7 , 3 k m
1 4 7 , 4 k m
A C E L E S C E M 2 0 0 954
Na área de geração, as Pequenas Centrais Hidrelétricas que integram o parque
gerador atendem a todas as normas de licenciamento ambiental vigentes na legis-
lação brasileira. O plano de repotenciação dessas usinas, por meio de ganhos de
eficiência, prevê o aumento da produção sem impactar o ambiente natural nas áreas
onde estão inseridas. Os investimentos previstos utilizam fontes alternativas, como
biomassa, biogás e energia eólica, além de novas PCHs.
A responsabilidade ambiental também está presente em projetos como a gera-
ção de energia solar para as ilhas do Guará e de Anhatomirim, em Florianópolis, em
substituição a antigos geradores a diesel, e na manutenção de uma reserva junto à
usina hidrelétrica de Bracinho, em Schröeder, na região de Joinville, preservando a
nascente do rio que dá nome ao complexo.
Recuperação de áreas degradadas
O Programa de Recuperação de Áreas Degradadas visa recuperar e preservar o meio
natural afetado pela construção de linhas de transmissão. Por meio do Programa, os
efeitos da implantação dos empreendimentos sobre o solo, recursos hídricos, flora e
fauna locais são minimizados ou neutralizados. No caso de subestações, são execu-
tadas ações para reintegração paisagística.
55R E L A T Ó R I O A N U A L
Tratamento e destinação de resíduos
A destinação dos resíduos resultantes de atividades administrativas e operacionais é
realizada de acordo com a classificação desses resíduos. Óleos isolantes, lâmpadas
especiais, baterias, bauxita residual da filtragem de óleos isolantes, entre outros, são
encaminhados para tratamento/destinação por empresas especializadas.
Demonstração do Valor Adicionado – DVAO montante do Valor Adicionado mostra a importância da Celesc para a sociedade
em geral, com a distribuição de R$2,9 bilhões em 2009. A SCGÁS apresentou DVA de
R$ 232,13 milhões em 2009. Os Valores Adicionados proporcionados pelas empresas
para os vários segmentos estão apresentados nos gráficos abaixo:
I m p o s t o s , Ta x a s e C o n t r i b u i ç õ e s
76,05%
I m p o s t o s , Ta x a s e C o n t r i b u i ç õ e s
61,70%
Pe s s o a l13,71%
Pe s s o a l4,15%
R e m u n e r a ç ã o d eC a p i t a i s P r ó p r i o s
6,28% R e m u n e r a ç ã o d eC a p i t a i s P r ó p r i o s
28,8%
R e m u n e r a ç ã o d eC a p i t a i s d e Te r c e i r o s
3,96%
R e m u n e r a ç ã o d eC a p i t a i s d e Te r c e i r o s
5,35%
Celesc SCGÁS
A C E L E S C E M 2 0 0 956
9 | PREMIAÇõES
Em 2009, a Celesc é mais uma vez reconhecida como uma das melhores empresas do setor elétrico nacional e suas ações ganham destaque nos campos técnico, social e financeiro.
57R E L A T Ó R I O A N U A L
Celesc Distribuição S.A. é a melhor do Sul no IASC 2009Com índice de 75,98, a Celesc Distribuição S.A. conquistou o primeiro lugar do Prê-
mio Índice Aneel de Satisfação do Cliente – IASC, edição 2009, entre as cinco con-
cessionárias que atendem mais de 400 mil unidades consumidoras na região Sul do
País. O índice de satisfação pelos serviços prestados pela Empresa foi de 75,98 contra
a média regional de 71,27.
Celesc Distribuição S.A. é a terceira melhor na Pesquisa AbradeeA subsidiária conquistou o terceiro melhor resultado da 11ª Pesquisa Anual da As-
sociação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), realizada com
consumidores residenciais de energia elétrica em todo o Brasil.
Prêmio de Reputação CorporativaA Celesc foi um dos destaques da 2ª edição do Prêmio Reputação Corporativa, orga-
nizado pela revista Amanhã nos Estados do Sul. O prêmio é resultado de pesquisa
com consumidores que lista as marcas de maior prestígio por Estado. Estreando no
ranking, a Celesc obteve a sétima posição. A Empresa também aparece entre as dez
primeiras em quatro atributos avaliados: admiração e confi ança (6ª.), responsabilida-
de social e ambiental (7ª.), histórico e evolução (7ª.) e inovação (8ª.).
Celesc Entre as Melhores Ações da Bolsa na CriseUm estudo realizado pela revista Amanhã, com o suporte técnico da Economática,
destacou que as ações do Sul do País foram as que assimilaram melhor o impacto
da crise, com queda bem abaixo da média; no caso da Celesc, a oscilação fi cou em
-16,48%, colocando-a em quarto lugar no ranking das ações sulistas mais negocia-
das e com menor perda. No ranking geral da Bovespa, que consolida os 30 melhores
desempenhos, a Celesc ocupou a 20ª. posição.
A C E L E S C E M 2 0 0 958
Aquecedor com Reutilizáveis é Destaque em Mostra InternacionalA tecnologia do aquecedor solar produzido com materiais reutilizáveis pelo projeto
Energia do Futuro foi selecionada para integrar a Mostra de Tecnologias Sustentá-
veis, realizada durante a Conferência Internacional de Empresas e Responsabilidade
Social do Instituto Ethos, entre 16 e 18 de junho de 2009. Apenas 40 tecnologias
foram selecionadas para participar da Mostra.
Sou Legal, Tô Ligado recebe prêmio Empresa CidadãO projeto Sou Legal, Tô Ligado recebeu o prêmio Empresa Cidadã 2009, concedido
pela Associação de Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB/SC) às em-
presas catarinenses com projetos de destaque na área de responsabilidade social.
Celesc Entre as Melhores em Práticas de TransparênciaO ranking da consultoria de administração e gestão Management & Excellence, em
parceria com o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores, avaliou as melhores
companhias de capital aberto do País e constatou que as empresas do setor elétrico
estão entre as melhores em práticas de transparência e sustentabilidade. O ranking
classifi cou as 52 empresas de maior liquidez e volume de negócios na Bolsa de Va-
lores de São Paulo, baseado em 117 critérios, distribuídos entre as áreas de respon-
sabilidade social corporativa, sustentabilidade e governança corporativa. A Celesc
fi cou na 28ª posição. O objetivo central do estudo era conhecer o grau de divulgação
de dados relacionados à transparência em websites, relatórios anuais e outros docu-
mentos elaborados pelas companhias.
Selo APIMEC/SPA Celesc realiza periodicamente, reuniões e apresentações destinadas à comu-
nidade fi nanceira e do mercado de capitais brasileiro e internacional. Em 2009, a
empresa recebeu o selo assiduidade APIMEC/SP – Categoria Ouro – por promover
pelo oitavo ano consecutivo, sua apresentação pública.
59R E L A T Ó R I O A N U A L
Prêmio Mundo CerâmicoA revista Mundo Cerâmico, voltada ao segmento no Brasil, premiou os fornecedores
que mais se destacaram no último ano em serviços, pontualidade e qualidade. A
pesquisa ouviu indústrias cerâmicas do Brasil, cujo polo em SC situa-se no Sul do Es-
tado. As empresas consultadas elegeram, por meio de menção espontânea, a Celesc
Distribuição S.A. como a melhor fornecedora no setor de energia.
Destaque entre as 500 maiores da América LatinaO ranking da revista América Economia, que divulga anualmente as 500 maiores em-
presas da América Latina, trouxe a Celesc na 282ª posição. Os dados são relativos a
2008 e refl etem o desempenho de diversos setores econômicos latino-americanos.
A publicação ainda detalha as maiores por setor, as maiores estatais e empresas
privadas, além de realizar uma ampla análise dos principais segmentos da economia.
Anuário Valor 1000 e 200 Maiores GruposEntre 250 colocados, o Grupo Celesc aparece na 80ª posição do ranking das maiores
holdings do País do anuário Valor 1000. Na mesma publicação, a Celesc Distribuição
ocupa a nona posição entre as 50 maiores empresas da região Sul e 87ª entre as 1000
maiores empresas do País. No ranking dos 200 Maiores Grupos, no setor “Serviços”,
a Celesc é o 72º maior grupo empresarial brasileiro.
Revista Amanhã – Grandes LíderesO anuário 500 Maiores do Sul, da revista Amanhã, apontou a Celesc e suas controla-
das como a 6ª maior na classifi cação das 100 maiores empresas de Santa Catarina e
a terceira maior do setor “Energia”. O ranking da revista Amanhã mede o desempe-
nho de 31 setores econômicos do Sul.
Software de Telecomunicações Premiado na APExA Celesc Distribuição S.A. conquistou o segundo lugar do Prêmio APEx, que des-
taca as melhores empresas do País no uso de tecnologia na área de telecomunica-
ções, graças ao ineditismo de seu software de gerenciamento do uso da infraes-
trutura da Empresa.
A C E L E S C E M 2 0 0 960
10 | 2010
Atenta ao dinamismo do cenário econômico, a Celesc manterá esforços na busca do aperfeiçoamento da gestão e da eficientização operacional, visandoà sustentabilidade empresarial.
61R E L A T Ó R I O A N U A L
Perspectivas
ApesAr dos riscos dos efeitos da crise financeira global, o cenário para a economia
brasileira se mostra favorável para 2010. A política fiscal e monetária mais o aumento
do consumo apontam para a retomada dos investimentos no País.
A conjuntura favorece o crescimento sustentado, mas os especialistas alertam
para a necessidade de se manter prudência diante da recuperação econômica de
muitos outros países que ainda se dá a passos lentos, bem como, para o fato de que
os ajustes não sairão somente da área econômica, mas também do processo político.
A economia brasileira está retomando os melhores níveis de evolução do Produ-
to Interno Bruto – PIB, ocorridos antes da crise e, no entanto, se desconhece a real
capacidade de crescimento, sem a ameaça da volta da inflação. O posicionamento
dos analistas é de que esse contexto, em torno do crescimento potencial da econo-
mia, deixa algumas incertezas em aberto nesse início de ano, podendo-se sugerir
que o Brasil suporte um crescimento entre 5% e 6% sem sair da meta de inflação
oficial, de 4,5% em 2010.
Perspectivas favoráveis também se configuram para o setor elétrico. O nível atual
dos reservatórios garante o suprimento energético, a capacidade de geração tem
sido ampliada, assim como expandiu-se o crédito para novos investimentos nessa
área. O que se espera é que esse cenário possa contribuir para a redução das tarifas
cobradas dos consumidores.
Para se adequar às novas regras de governança corporativa e buscar a eficiência
operacional, a Celesc, no ano de 2009, consolidou a estruturação organizacional e
administrativa do Grupo, que estabeleceu um direcionamento estratégico para o bi-
ênio 2010-2011, que prevê o aperfeiçoamento da gestão, o fortalecimento da marca
e a busca pela sustentabilidade empresarial. A Holding investiu, em 2009, R$3,4 mi-
lhões no aumento da participação societária na Empresa Catarinense de Transmissão
de Energia S.A. – ECTE e prevê investir em 2010, mais R$20,6 milhões.
A Celesc Distribuição S.A., por sua vez, está inserida em um segmento de mer-
cado regulado e de alta visibilidade. A Empresa está focada permanentemente na
eficiência técnica, operacional e econômico-financeira para conquistar as metas
estabelecidas na regulação setorial, particularmente nos
parâmetros da Empresa de Referência estabelecida pela
Aneel, buscando excelência na gestão dos seus negócios
e reconhecimento por resultados.
A distribuidora prevê o incremento da rentabilidade
e também o aperfeiçoamento da gestão da cobrança. O
cumprimento dos padrões regulatórios é o alicerce para a
execução dos demais projetos, vislumbrando ações na ade-
O direcionamento estratégico para o biênio 2010 – 2011 prevê o aperfeiçoamento da gestão, o fortalecimento da marca e a busca pela sustentabilidade empresarial
quação do sistema elétrico e na satisfação dos consumidores. Na gestão de pessoal,
são objetivos da Empresa a excelência em segurança no trabalho e a adequação dos
recursos humanos à Empresa de Referência, em paralelo à qualificação e motivação
dos seus empregados. No campo social e meio ambiente, tem foco no atendimento da
conformidade ambiental e no aperfeiçoamento das práticas. Projetos também serão
efetivados no campo da tecnologia e processos, com vistas à eficientização da gestão
técnica, à otimização da gestão comercial e corporativa e ao incremento da gestão fi-
nanceira, viabilizando melhorias tecnológicas e a concentração dos investimentos pro-
gramáveis nos próximos anos que antecedem a Revisão Tarifária junto à Aneel. Para o
ano de 2010 projetam-se investimentos da ordem de R$381 milhões, concentrando-se
85% destes na ampliação, operação e manutenção do sistema elétrico.
A Celesc Geração S.A. tem como direcionamento estratégico, para o período
2010-2012, plano de expansão para aumentar a capacidade instalada para 200MW,
com investimentos já aprovados de R$90,8 milhões; implantação do projeto de Pery
II, ampliando a capacidade instalada da usina de 4,4MW para 30MW. No campo da
tecnologia e processos, seus planos preveem investimentos em fontes renováveis e
em Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs; a estruturação de processos e sistemas;
o incremento da carteira de clientes e a efetivação de novas Parcerias Público Priva-
das – PPPs. Com vistas a essas realizações, os investimentos projetados para o ano
vislumbram R$60 milhões.
A SCGÁS, que tem como negócio soluções energéticas por meio da distribuição
e utilização do gás natural, objetiva, no campo pessoas e aprendizado, ser referência
em gestão de pessoas. No campo dos processos internos, visa à excelência na ges-
tão, ao desenvolvimento do marketing institucional, do produto e de soluções com
foco no cliente, além de aprimorar a gestão de investimentos. No campo mercado e
clientes, pretende garantir o suprimento de gás natural, expandir e diversificar sua
participação no mercado e agregar valor para o cliente. No campo financeiro, busca
maximizar o valor da Empresa e assegurar a capacidade para realizar investimentos.
Diante desses desafios, pretende investir R$47 milhões em 2010.
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