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Fernão Ferro - Seixal

ENTREVISTACom uma carreira de 20 anos no mundo da música, Kássio fala-nos do seu longo percurso.

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SOCIEDADEDepois de uma carreira de inspiração para muitos jovens, chegou agora o momento da sua merecida homenagem, com a inauguração do Pavilhão Desportivo Leonel Fernandes.

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SOCIEDADEO Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo celebra o seu 40º aniversário, um projeto arrojado desenvolvido por um pequeno grupo de moradores da freguesia.

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SemanárioSexta-Feira | 03 de julho 2020 | Ano XIII | N.º 411

Preço: 0,01

Diretora: Joana Rosa

www.radioportugalsomosnos.ptcomercial@radioportugalsomosnos.pt

Telef. (+351) 218 214 740

FERNÃO FERRO – SEIXAL

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icid

ade

SÃO PEDRO À SUA PORTApág. 2

ADMINISTRAÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADERua Bernardim Ribeiro, nº 392840-270 SeixalTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 comerciodoseixal@gmail.com Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis 4164 AColaboradores: Agostinho António Cunha, Dário Codinha, Fernando Fitas 1843A, João Araújo, José Carvalho, José Geraldes Ramos CO-943A, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Manuel Matias, Margarida Vale, Maria Vitória Afonso, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo António CO-924A, Paulo Nascimento, Pinhal Dias, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento.

Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A.Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplaresO «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsa-bilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos res-petivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | REPORTAGEM | 03 de julho de 2020

Seixal celebra São Pedro em fase de desconfinamento

O tradicional arraial de São Pedro foi instalado na Rua Paiva Coelho, Largo da Igreja e Aveni-da Dom Nuno Álvares Pereira e as carrinhas da Câmara Municipal localizavam-se nos arruamentos da Quinta da Trindade, Bairro Novo, Quinta Dona Maria e no núcleo urbano antigo, onde a música tra-dicional, as marchas populares e as canções ligeiras soaram nas vozes de Diamantina Rodrigues, Mário Bar-radas, PJ Band, Margarida Andra-de, Banda Sinal, entre outros. A alegria dos residentes encheu de cor as janelas e varandas do Seixal, deslocando-se assim as festas até às portas dos seixalenses.

No dia 29 de junho, feriado muni-cipal, a Igreja Matriz do Seixal pro-cedeu a uma missa campal no Largo da Igreja e dali partiu a procissão, também ela móvel em veículos da União de Freguesias, onde as ima-gens de São Pedro e da Senhora dos Mareantes percorreram as ruas. Curiosamente, embora a igreja sei-

As Festas Populares de São Pedro do Seixal decorreram entre os dias 26 e 29 de junho, numa edição inédita, à altura da atual situação que o país e o mundo enfrentam: a pandemia Covid-19. A proibição de ajuntamentos e partilha de espaços levou a Câmara Municipal do Seixal, em conjunto com a União de Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires a criarem o evento São Pedro à Sua Porta, reunindo artistas locais em atuação móvel nos diversos pontos da freguesia do Seixal, onde decorrem as festas ao padroeiro.

xalense seja consagrada a Nossa Senhora da Conceição (padroeira da freguesia e de Portugal), a festa maior é dedicada a São Pedro, orago dos pescadores. Até ao Terramoto de Lisboa de 1755, a devoção reli-giosa do povo era maioritariamen-te à Nossa Senhora dos Mareantes e, após a Implantação da Repúbli-ca em 1910, as convulsões políticas e sociais impediram que a procis-são acontecesse em diversos anos. Após a implementação da Ditadura Militar e consequente Estado Novo, foram as filarmónicas da terra a organizar as Festas Populares de São Pedro. A Sociedade Timbre Sei-xalense organizava arraial e concer-tos na Praça da República no Largo da Igreja onde se situava o seu core-to e a Sociedade União Seixalense tinha o seu arraial elétrico na Praça Luís de Camões, onde estava erigi-do o seu coreto. No início dos anos 70 do século passado, com a demoli-ção dos coretos, a banda da Timbre Seixalense interrompeu a sua par-

ticipação nas festas e, com a chega-da da liberdade em 1974, começou a Câmara Municipal a organizar as festas que desde então não mais pararam de crescer.

| 03 de julho de 2020 SOCIEDADE | 3

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“Campo de Férias Vinha da Ribeira”

Durante os meses de julho e agos-to, das 7h30 às 19h30, o “Campo de Férias Vinha da Ribeira ”, oferece às crianças uma forma ativa, diver-tida e segura de ocupar o tempo livre nas suas férias escolares. Pro-move o desenvolvimento de compe-tências sociais, físicas, intelectuais e criativas. O ambiente descontraído, seguro e lúdico promove a criação de novas amizades, aumento de con-fiança, autoestima e independência, ao mesmo tempo que alerta para os benefícios de uma vida saudável através do desporto e do contacto com a Natureza.

Poderão contar com atividades como paintball, piscinas, insuflá-veis, slide, rapel, ponte de cordas, tiro com arco, trampolim, atelier de culinária, jogos de dinâmica de grupo, gincanas, jogos tradicionais, iniciação à equitação, futebol, ténis de mesa, expressão plástica e muito mais.

Este ano, os grupos de crian-ças serão mais restritos, de modo a garantir todas as regras de seguran-ça e contenção exigidas pela Direção

Geral de Saúde referente à pande-mia de Covid-19.

O prazo das inscrições decorre até 15 dias antes do turno pretendido, devendo previamente proceder-se à sua marcação junto da organização, por telefone (917 066 238) ou cor-reio eletrónico (qvr@mail.telepac.com). O prazo para as inscrições nos turnos do mês de agosto deverão ser feitas e pagas até ao dia 20 de julho.

4 | CULTURA | 03 de julho de 2020

O VOZEIRO

O CARREGAMENTO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS EM CONDOMÍNIOS

As preocupações ambientais têm levado o Governo a criar incentivos para a aquisição de veículos elétricos, a saber: benefícios fiscais e apoios à instalação de postos de carregamento. Como sabemos, o grande parte do parque habitacional em Portugal é composto por frações autónomas no regime de propriedade horizontal, que, em regra, têm lugares de garagem que, não obstante serem de uso exclusivo de uma fração, são partes comuns. Em regra, qualquer alteração ou obra efetuada numa parte comum do prédio depende do consentimento prévio dos condóminos. No entanto, e tendo em vista a salvaguarda da implementação daqueles incentivos, o Regime Jurídico da Mobilidade Elétrica estabelece regras distintas para os edifícios construídos depois da sua entrada em vigor e para os já existentes. Assim, os novos edifícios, posteriores ao ano 2010, caso possuam locais de estacionamento, devem incluir uma infraestrutura elétrica adequada ao carregamento de veículos elétricos.Nos edifícios existentes, é admitida a instalação, por qualquer condómino, a expensas do próprio, de pontos de carregamento ou de tomadas elétricas, desde que cumpridos os requisitos técnicos para o efeito. No entanto, se a instalação passar em local que integre uma parte comum do edifício, esteja ou não afeta ao uso exclusivo do respetivo condómino, como é o caso dos lugares de garagem, a instalação carece sempre de comunicação escrita prévia dirigida à Administração do condomínio, com uma antecedência de, pelo menos, 30 dias sobre a data pretendida para a instalação. Neste caso, a Administração do condomínio só pode opor-se quando, após comunicação do condómino, proceda, no prazo de 90 dias, à instalação de um ponto de carregamento de baterias de veículos elétricos para uso partilhado, ou quando o edifício já disponha de um ponto de carregamento de baterias de veículos elétricos ou tomada elétrica para uso partilhado ou, quando a instalação do ponto de carregamento ou tomada elétrica coloque em risco efetivo a segurança de pessoas ou bens ou prejudique a linha arquitetónica do edifício. Fonte : baseado num artigo de opinião da Dra. Susana Pinto, docente da ESTG, a escola de Tecnologia e Gestão do Politécnico do Porto.

Escolha os serviços de um profissional, contacte o Solicitador.Envie a sua questão para: duvidas@ruifeio.pt

Rostos do Seixal

SÃO JOÃO (2 A.C. - 30 D.C.)

sacerdote judaico e de Isabel - prima de Maria. Surge como um precursor de Jesus Cristo, que veio a batizar no Rio Jordão, tendo partido depois para o deserto para pregar. Censurou Hero-des Antipas por ter cometido adultério com a sua cunhada Herodíade. Por tal ato, foi censurado e depois decapitado na Galileia no dia 29 de agosto, aproxi-madamente, a pedido de Salomé, sobri-nha do rei e filha de Herodíade.

Hoje o São João é símbolo de paz em todo o mundo, sendo o segundo de três santos populares que dão o mote ao mês das festas. No concelho do Seixal, existe uma localidade em sua honra: a Quinta de São João, em Arrentela.

Mário Barradas

Pouco se sabe acerca deste santo popular cujo nascimento aconteceu na Judeia (atuais Israel e Palestina) num dia aproximado a 24 de junho (vis-to não existir calendário como hoje o conhecemos). João Batista foi um pre-gador judeu itinerante, tendo muitos seguidores, os quais aconselhava que deveriam exercer a virtude e a retidão, utilizando o batismo como símbolo de purificação da alma, sendo mais tarde adotada pelo cristianismo.

Personagem bíblica e santo do Cris-tianismo, São João Baptista era, segun-do a lenda, filho de Zacarias - um

OS VENDEDORES DE OSTRASPelo menos desde meados do séc.

XIX e até aos anos sessenta do século passado, do concelho do Seixal foram exportadas grandes quantidades de ostras para França e outras partes do mundo. A última grande empresa com estabelecimento de expedição de ostras no nosso concelho designou-se por «EXPOR - Sociedade de Exploração de Ostras Portuguesas, Lda.», tendo exer-cido a sua actividade entre 1961 e 1967.

A referida empresa tinha o seu depó-sito de ostras dentro das instalações do antigo moinho de maré denominado «Novo dos Paulistas» ou do «Zé-Zé», situado ao lado do actual centro de trei-no e estágio do S.L.Benfica.

Nesses tempos a «EXPOR» exporta-va cerca de 400 toneladas de ostras por

ano, sendo as mesmas apanhadas em bancos concessionados, com uma área total da ordem dos 100 hectares e loca-lizados na Azinheira, Ponta dos Corvos e esteiro do Rio Judeu.

Para além destes bancos concessio-nados, que se encontravam balizados e identificados, existiam os chamados bancos livres onde era permitida a todas as pessoas, ainda que com regras, a apanha das ostras para consumo pró-prio ou mesmo para venda.

Os vendedores de ostras provenien-tes da margem esquerda do Tejo (que podemos ver nas fotografias) transpor-tavam-nas em cabazes suspensos nas extremidades de uma vara e eram uma das figuras populares das ruas de Lis-boa.

Manuel Lima

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Rui Hélder FeioSolicitador

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SÃO PEDRO (1 A.C. - 67 D.C.)Nasceu na Betsaida - Galileia, foi

apóstolo de Cristo e um dos seus pri-meiros discípulos. É considerado o fun-dador da Igreja Cristã em Roma e o seu primeiro papa. As principais fontes que relatam a vida de São Pedro são os qua-

tro Evangelhos pertencentes ao Novo Testamento, escritos originalmente em grego e em diferentes épocas, pelos dis-cípulos Mateus, Marcos, Lucas e João. Seria pescador e trabalhava com o irmão e o pai. Segundo a lenda, foi João Batista o responsável deste ser levado pelo seu irmão André para conhecer Jesus Cristo. Foi chamado por Jesus de Kepha (pedra, em aramaico) Petros em grego. Nessa época do seu encon-tro com Jesus, Pedro morava em Cafar-naum, com a família de sua mulher.

No Seixal é o orago maior, padroeiro dos pescadores e o dia de São Pedro (29 de junho) é feriado municipal. Existe a Quinta de São Pedro, na freguesia de Corroios, onde foi descoberta uma ola-ria romana.

DR

| 03 de julho de 2020 PUBLICIDADE | 5

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6 | OPINIÃO | 03 de julho de 2020

Saber caminhar entre pedrasque a fecundação do solo seja mais certeira e profunda. És a raiz que se estende até ao centro e que não mais irá parar. És a seiva que se elaborou e que solta os frutos.

Desenhas agora a tua nova etapa com o fulgor duma adolescência rebelde e sonhadora. Há todo um novo cami-nho a ser percorrido e que brilha até no escuro de breu. Segue-o com ale-

Quando encontras pedras no cami-nho sabes que elas te querem magoar mas que as consegues arrecadar. Mar-cas novos trilhos e desenhas outras funções. O que tinhas em mente foi-se, evaporou-se tal como o álcool que fica em recipiente aberto. Desapareceu...

Aquele ser que existiu não volta mais e o novo renasce das cinzas que foram colocadas, de modo estratégico, para

gria pois a tua sapiência dá-te liberdade para voltares a sonhar e a desejares ser tudo aquilo que quiseres.

Ainda não sabes quem és mas vais fazendo novas descobertas. Todos os detalhes se realçam como aquele belo entalhe que alguém esculpiu na madei-ra e que deixou uma marca intemporal. Um dia foi a tal testemunha mas o tem-po guardou o segredo para sempre. És agora quem o conhece.

Os passos podem ser pequenos mas as conquistas têm sabor de enorme vitó-ria e de coroa de louros que é colocada na cabeça por um César que te ovaciona de pé. O horizonte é o mais forte par-ceiro e desafia-te a toda a hora. Sabes que vais conseguir e que o cume, a montanha mágica será atingida por ti.

O que não te derruba torna-te mais forte e os músculos que exibes são inte-riores, arrumados em camadas que só os bravos reconhecem e são valor. Os iguais reconhecem-se e a eternidade mantém o seu som doce, de chama-

Manuel Matias

OUTRA FORMA DE VER AS CRISES O Dinheiro (parte 2)

de utilizada parcialmente e adaptada na redação do decreto fundador do Escudo republicano ($). Depois de ter sido alcançada a primeira remodela-ção da moeda miúda de prata, outra proposta de substituição do Real, por nova unidade monetária, o Cruzado, de 400 Reis, dividido em 100 ceitis, foi apresentada em 22 de março de 1910 pelo Ministro João Soares Branco (este-ve no cargo de agosto de 1909 a junho de 1910), no âmbito de outra profunda modificação do sistema monetário por-tuguês, a qual teve o mesmo destino da anterior. Publicada no jornal “O Sécu-lo” de 23 de março de 1910, esta pro-posta foi objecto de cartas dos leitores, os quais preferiam o Luso como unida-de monetária. E assim lá se mandou o Cruzado às ortigas, acompanhando os Ministros que, como se vê, não aque-ciam as cadeiras.

O projeto inédito de setembro de 1910

Por fim, um último projeto de refor-ma das moedas de prata, de bronze e cuproníquel, redigido com a colabora-ção de cinco ex-ministros da Fazenda (Fernando Matoso dos Santos; António Teixeira de Sousa; Rodrigo Afonso Pequito; Manuel Afonso de Esparguei-ra; João Soares Branco) e apresentado a Anselmo José de Assis de Andrade (20-6-1844 – 1928), foi enviado à Casa da Moeda a 3 de setembro de 1910 pela DGT - Direção Geral da Tesouraria, para informação e parecer, com vista a uma eventual proposta de Lei.

A revolução de 4 de outubro de 1910 e a implantação da República, que no dia seguinte ocorreu, deixou esse Ofi-cio sem resposta. Acabaria por ser reto-mado, novamente, deixando quase na íntegra o texto escrito pelos redactores do Decreto-lei fundador do Escudo ($)

O Luso de outubro de 1904O Cruzado de 1910A Carta lei de 9 de setembro de 1908

deu início a uma reforma completa das moedas subsidiária e divisionária que estava a ser ultimada quando se deu a Revolução de 5 de outubro de 1910. Desde a crise económica e financeira de 1891 que a reforma do sistema mone-tário mereceu particular atenção por parte do Governo. Entre 1902 e 1910 foram cinco as propostas apresentadas à Camara de Deputados, propostas essas que foram subscritas por outros tantos Ministros da Fazenda (hoje é o Ministério das Finanças). Visavam não só os aspectos técnicos como a adequa-ção do toque das moedas de ouro e de prata aos toques das moedas em vigor na maioria dos países da Europa, ou a substituição da pesada e suja moeda de cobre, mas também a substituição da unidade monetária, o Real, por outra de maior valor.

Em 1904, numa dessas propostas de lei, de 5 de outubro de 1904, que não tiveram seguimento, apresentada pelo Ministro Rodrigo Afonso Pequi-to (nomeado a 26 de março de 1904 e exonerado a 20 de outubro de 1904) foi indicado o nome Luso para a nova unidade monetária, “que dirá a toda a gente que é a moeda da antiga Lusitâ-nia”. Com valor equivalente a 200 Réis, a par da Peseta espanhola, do Franco francês e das outras unidades monetá-rias dos Países da União Latina (Portu-gal, Espanha, França, Bélgica, Suíça, Itália e Grécia) propunha uma profun-da modificação dos padrões monetários até ai em vigor.

Publicada com grande destaque nos jornais “O Século” e “Diário de Noti-cias” de 6 de outubro de 1904, essa revolucionária proposta seria mais tar-

republicano de 1911. De facto o estudo da documentação coeva existente no Arquivo Histórico da Casa da Moeda de Lisboa permite claramente perceber que, para além da escolha do Escudo de mil Réis como nova unidade monetária (em substituição do Luso de 200 Réis de outubro de 1904 e do Cruzado de 400 Réis de março de 1910), nada mais houve de inovador nem de iluminismo revolucionário no Decreto-lei fundador de maio de 1911.

Os seus autores, técnicos da Casa da Moeda, adaptaram o que de melhor encontraram nas propostas de lei e nos projectos anteriores, designadamente no de setembro de 1910 - que nem era do conhecimento público - que copiaram exaustivamente, que nos fundamentos da reforma e na sua análise financei-ra (contas das receitas e despesas das amoedações), quer, ainda, na própria estrutura das novas moedas subsidiá-ria e divisionária a cunhar (liga, peso, diâmetro, e volume das amoedações). Este facto explica também a naturalida-de com que toda a reforma monetária é justificada. Ela reflecte, na teoria e na prática da sua execução, os conceitos e as bases propostas pelos ex-ministros monárquicos. Foram eles os verdadei-ros mentores do texto de maio de 1911, com a excepção feita quanto aos nomes Escudo (a Unidade) e Centavo (divisão da unidade por cem), estas já escolha dos republicanos. Em síntese: - o siste-ma de moeda metálica representa, afi-nal, a continuação do regime monetário vigente dos últimos anos da monarquia.

Nasceu assim o Escudo de Ouro como unidade monetária do regime republicano, que de monárquico tem muito como se vê.

AS PRIMEIRAS MOEDAS DA

REPÚBLICA1$00 - 1914 Comemorativa (Ag

835) Diametro 37 mm 25 Gramas – Cunhadas 1000000

- 1915 (Ag 835) Diametro 37 mm 25 Gramas – Cunhadas 1818000

- 1916 (Ag 835) Diametro 37 mm 25 Gramas – Cunhadas 1405000

$50 - 1912 (Ag 835) Diametro 30 mm 12,50 Gramas – Cunhadas 1695000

- 1914 (Ag 835) Diametro 30 mm 12,50 Gramas – Cunhadas 1818000

- 1916 (Ag 835) Diametro 30 mm 12,50 Gramas – Cunhadas 1405000

$20 - 1913 (Ag 835) Diametro 24 mm 5,00 Gramas – Cunhadas 540000

- 1916 (Ag 835) Diametro 24 mm 5,00 Gramas – Cunhadas 706000

$10 - 1915 (Ag 835) Diametro 20 mm 2,50 Gramas – Cunhadas 3418000

$04 - 1917 (Cu 750 + Ni 250) Dia-metro 25 mm 7,00 Gramas – Cunhadas 4961000

$02 - 1918 (Fe Ferro) Diametro 23 mm 4,60 Gramas – Cunhadas 170000

$01 - 1917 (Cu 960+Zn 20+Sn 20) Diametro 19 mm 3,00 Gramas – Cunha-das 2250000

Para finalizar digo apenas que durante alguns anos os Réis convive-ram com o Escudo, tal como aconteceu com a mudança do Escudo para o Euro.Na primeira mudança suprimiu-se três algarismos zero, aquando da segunda um Euro valia 200$482 Escudos.

E as crises continuam. Os mexilhões continuam a paga-las, mesmo sem terem dinheiro. O que não é mau de todo, outros nem ficaram cá para contar como foi, infelizmente, é o caso dos que não resistiram à crise pandémica causa-da pelo SARS- CoV-2 – COVID-19.

mento impossível de recusar. Foste e irás continuar a ser. O que se foi não se perdeu, apenas se camuflou de algo especial.

O castelo, que outrora foi de cartas e tombou ao leve vento, é agora de pedras rijas e sólidas, cimentadas pela dor e pelo amor. A ambiguidade da vida tem em si o condão de dar uma visão apura-da e de estender a mão, mesmo que não se sinta, aos que da audacidade fizeram o mote da sua vida.

Os pós de magia espalham-se e dei-xam ficar o seu rasto nos que, de cora-ção puro e mente aberta, se deliciam com tudo aquilo que a vida ainda tem para oferecer. A imortalidade é apenas uma palavra e viver é a delícia que leva ao clímax.

Margarida Vale

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| 03 de julho de 2020 SOCIEDADE | 7

"Com este pavilhão, o concelho refor-ça a aposta na prática do hóquei em patins, modalidade com grande tradi-ção no Seixal, e que fez história ao con-quistar vários títulos nacionais nos anos 50. O pavilhão será gerido pela Asso-ciação Criar-T, que tem vindo a formar crianças e jovens nesta modalidade. Esta obra representa um investimen-to municipal de mais de 1,2 milhão de euros", referiu o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos.

A autarquia tem vindo a reabilitar a antiga fábrica, local onde nasceu o Gru-po Desportivo da Mundet, casa mãe do

atleta homenageado, sendo que o mes-mo será palco de outras valências, como um polo do Conservatório Nacional de Mùsica, uma oficina de artes e ainda o Hotel Mundet.

Leonel Pereira Fernandes nasceu a 20 de novembro de 1937, no concelho do Seixal. Jogador de hóquei em patins no Grupo Desportivo da Mundet, no Seixal e no Grupo Desportivo da CUF, no Barreiro, destacou-se na Seleção Nacional, sendo detentor do seguinte palmarés:

· Em 1951, aos 14 anos, começou a jogar hóquei em patins no Grupo

Desportivo da Mundet, no Seixal· De 1962 a 1981, até aos 44 anos de

idade, alinhou pelo Grupo Desportivo da CUF, do Barreiro, como jogador e treinador das camadas jovens

· Vestiu 109 vezes a camisola da Sele-ção Nacional e marcou 120 golos pela Equipa de Todos Nós

· Foi Bicampeão Mundial: Santiago do Chile, 1962; Porto, 1968

· Foi Tricampeão Europeu: Porto, 1963; Lisboa, 1965; Bilbau (Espanha), 1967

· Foi Campeão Nacional, pelo GD CUF, 1965

· Foi vencedor de 2 Taças Latinas

· Foi vencedor de 4 Taças das Nações· Foi vencedor de 2 Taças Ibéricas

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No dia 29 de junho, feriado municipal, foi inaugurado o Pavilhão Desportivo Leonel Fernandes, situado no espaço de antiga corticeira Mundet. Esta é uma homenagem ao homem que defendeu o hóquei e que se tornou um modelo a seguir, levando vários jovens à sua prática.

Pavilhão Desportivo Municipal Leonel Fernandes

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DR

DR

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No passado dia 29 de junho, a Câma-ra Municipal do Seixal, dentro das limi-tações que se fazem sentir, assinalou o Dia Municipal do Bombeiro. Os soldados da paz, com o seu trabalho em prol das populações, merecem ser louvados pela dedicação e empenho na sua missão.

Como forma de demonstrar a sua gratidão, a autarquia atribuiu uma comparticipação monetária à Associa-ção Humanitária de Bombeiros Mistos de Amora, no valor de 45 169 euros para que o veículo florestal de combate a incêndios possa ser uma realidade.

De igual modo foi fornecido outro apoio financeiro, no valor de 8 949,48

O mais famoso concurso Inglês de Escanções: Sommelier Wine Awards que se realiza todos os anos, elegeu pelo segundo ano consecutivo a Casa Ermelinda Freitas como produtor europeu do ano perla segundo ano consecutivo. É a primeira vez que esta distinção é atribuída duas vezes consecutivas, a um produtor de vinhos tranquilos português. Esta é uma distinção máxima para a Casa Ermelinda Freitas, bem como para os vinhos de Portugal.

Na mesma competição a Casa Ermelinda Freitas, conquistou 12 medalhas (4 de ouro, 6 de prata e 2 de bronze). De destacar as medalhas de ouro conquistadas pelos vinhos: Dona Ermelinda Reserva Branco 2018, Dona Ermelinda Reserva 2017 e Terras do Pó Castas (Syrah – Petit Verdot) 2018.

A grande novidade é a medalha de

euros, para aquisição de seis aparelhos res-piratórios isolantes de circuito aberto, o que se torna de maior importância no combate aos incêndios.

O presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos, referiu a este propósito que "assinalamos este dia para homenagear os nossos bombeiros e agradecer-lhes, e às suas famílias, todo o trabalho essencial de apoio ao socorro às populações que desenvolvem. Com mais estes equipamentos, reforçam a sua capacidade operacional e a sua segurança nos combates que irão travar

ouro obtida pelo vinho Campos do Minho, do mais recente projeto da Casa Ermelinda Freitas no Norte, mais propriamente nos vinhos verdes na Quinta do Minho, revelando assim o trabalho que esta a ser desenvolvido, pela qualidade destacada que estes vinhos apresentam.

As medalhas de prata foram atribuídas aos vinhos: Dona Ermelinda Branco 2018, CEF Merlot Reserva 2017, Vinha do Torrão Tinto 2019, Vinha do Torrão Reserva 2018, CEF Cabernet Sauvignon Reserva 2017 e o CEF Moscatel Roxo de Setúbal Superior 2010.

Estamos perante o melhor ano de sempre no que toca a prémios e distinções, nós primeiros três meses do ano a Casa Ermelinda Freitas já obteve um total de 32 medalhas de ouro, 24 medalhas de prata fazendo

por todos nós".Estas contribuições juntam-se às

anteriores, do dia 25 de abril, consti-tuída por uma ambulância, o que per-mitiu reforçar a capacidade de resposta para as necessidades de todos. Convém recordar que esta mesma corporação de bombeiros teve o seu novo Quartel, na Cruz de Pau, inaugurado em novembro passado, com uma comparticipação da autarquia.

um total de 56 medalhas, destacando o prémio de Best Of Show Península de Setúbal, atribuído ao vinho Vinha do Torrão Reserva no concurso Mundus Vini 2020 – Edição Primavera, bem como as 3 ProdExpo Star, atribuídas aos vinhos Vinha da Valentina Reserva Signature, Vinha do Fava Touriga Nacional 2018, Valoroso Chardonnay 2018, na competição ProdExpo 2020 que decorre na Rússia.

Tantas e tão grandes honrosas distinções atribuídas aos vinhos da Casa Ermelinda Freitas que este ano assinala 100 Anos de Vinhas & Vinhos. Com profundas raízes no sul de Portugal, mais propriamente em Fernando Pó na região da Península de Setúbal, são a prova da grande qualidade dos vinhos que produz, para poder premiar os seus consumidores com o melhor vinho ao melhor preço.

8 | REPORTAGEM | 03 de julho de 2020

Casa Ermelinda Freitas eleita

produtor Europeu do ano

Dia Municipal do Bombeiro

OPINIÃO

O PRIMEIRO AMOR

O primeiro amor de uma rapariga é o seu pai.É ele o primeiro homem que se encanta com ela. É ele quem primeiro a trata como a uma princesa, quem lhe faz todas as vontades e lhe adivinha todos os desejos.O pai é o primeiro homem que ela observa, quando ainda nem sabe que está a observar. O primeiro a quem dá a mão e a quem fala de segredos e de sonhos. O primeiro a quem deseja agradar.Espera que ele chegue a casa, corre para ele, quer sair com ele.Tem no coração o terrível receio de que alguma coisa má aconteça ao pai.E quando o pai conversa com a mãe, ou quando discutem ou trocam carinhos, ela observa. Vê como eles resolvem as coisas juntos, como enfrentam as dificuldades que vida lhes oferece, como têm paciência entre eles.Nota que o pai faz uma palhaçada quando vê a mãe triste ou cansada. Que muitas vezes vai até à cozinha e tenta fazer o melhor que pode. Vê como ele, assobiando alegremente, de esfregona na mão, consegue que as limpezas das manhãs de sábado acabem por ser um divertimento para a família inteira.Os defeitos e limitações do pai comovem-na. Quando o vê meio humilhado, quebrado por algum fracasso, desiludido, atrapalhado, quer protegê-lo, estar a seu lado, abraçá-lo.Quando, mais tarde, ela pensa em que um dia se há de casar, e começa a procurar aquele com quem virá a partilhar a vida e a construir uma família, não há nenhum problema: ela sabe muito bem o que quer.Por trás de todo o cortejo de rapazes que vem a conhecer na escola ou na universidade, está, como que num pano de fundo, a imagem do pai. E ela procura, mesmo sem o saber, alguém que encaixe naquela imagem. Não pela cor dos olhos ou pelos traços do rosto, mas por qualquer coisa que talvez ela não saiba explicar, embora seja clara como água.Nessa fase, a rapariga encontra-se perante a escolha decisiva da sua vida, porque a família que vamos formar, tal como aquela onde nascemos, é uma coisa fundamental para nós. Porque o amor, por ser tão central no que diz respeito à felicidade, é aquilo em que não devemos de modo nenhum enganar-nos.E afinal, o pai — que parece ter um papel tão limitado na família, que não está tão presente quanto gostaria, que comete tantos erros educativos — vem a ter, ainda que nunca tenha tido consciência disso, um papel principal na felicidade dela.

Paulo GeraldoProfessor de Língua Portuguesa

Primeiro Produtor Português de Vinhos Tranquilos a obter o prémio pela segunda vez consecutiva no famoso Concurso Inglês Sommelier Wine Awards 2020.

Câmara Municipal do Seixal entrega equipamentos e um veículo de combate a incêndios florestais.

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| 03 de julho de 2020 PUBLICIDADE | 9

CONCEÇÃO/CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO ANTIGO TERMINAL FLUVIAL DO SEIXAL[HASTA PÚBLICA]

Área de implantação - 900 m2 sobre o plano de água.

Localização - Av. Dom Nuno Álvares Pereira, Seixal, União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires.

Finalidade - Transformação do antigo cais fluvial do Seixal, em restaurante/bar, implantado sobre o plano de água, incluindo o acesso à construção de um cais de embarque.

Duração do contrato - O vencedor deste procedimento será o adjudicatário do novo equipamento de restauração e bebidas por um prazo de 25 anos.

Procedimento Primeira fase - Apresentação de propostas por carta fechada Segunda fase - Licitação em ato público para arrematação da hasta pública.

Critérios de avaliação - Elevado interesse público - Qualidade arquitetónica - Inserção no espaço - Modelo de gestão - Sustentabilidade do empreendimento

Prazo de entrega para a 1.ª fase17 de Julho de 2020

Valor base de licitaçãoO valor base de licitação da Hasta Pública é de 2000 € (dois mil euros)/mês, valor abaixo do qual não são admitidas propostas.Ao objeto da Hasta Pública é atribuído o valor de 553 500€ (valor mínimo de investimento).

Visita ao local e consulta do processoAté ao termo do prazo de apresentação das candidaturas pode-rão os interessados realizar os reconhecimentos que reputarem indispensáveis.

O regulamento, as plantas de localização do imóvel e o edital podem ser consultados e/ou adquiridos pelos interessados no Balcão de Atendimento Público dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, todos os dias úteis, das 9 às 17 horas, mediante o pagamento da quantia prevista no Regula-mento de Taxas do Município do Seixal.

Dúvidas e esclarecimentosAs dúvidas e pedidos de esclarecimento deverão ser apresen-tados por escrito e dirigidos ao presidente da Câmara Munici-pal Seixal, para os Serviços Centrais da Câmara Municipal do Seixal, sitos na Alameda dos Bombeiros Voluntários, n.º 45, 2844-001 Seixal, Portugal.

Para outras informações consulte o Edital N.º 103/2020, em cm-seixal.pt.

cm-seixal.pt

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| 03 de julho de 202010 | SOCIEDADE

NespereiraFitoterapia Miguel Boieiro

Foram os portugueses de quinhen-tos os primeiros europeus a chegar ao extremo oriente. De lá trouxeram e divulgaram, pelo resto do mundo, plan-tas, frutos, especiarias, ideias e costumes até então pouco conhecidos, ou mesmo ignorados na velha Europa. No decurso dos séculos, a China, a Coreia, o Japão e a Índia lograram manter o seu encan-tamento e ampliaram decisivamente os prismas de observação da vida, como um todo holístico, até então muito rígi-dos no ocidente, em parte devidos a uma sobranceira, mas também castra-dora, filosofia judaico-cristã.

No tocante à botânica e à fitoterapia, alargaram-se conhecimentos e vêm-se consolidando gradualmente métodos de tratamento no que toca à saúde físi-ca, mental e espiritual, que antes eram considerados no ocidente como de pura charlatanice. Ainda hoje, as centrais mediáticas que servem o imperialismo capitalista intentam turvar as mentes, denegrindo, inventando factos e apre-sentando hipóteses pouco plausíveis e adversas ao uso do raciocínio para tudo o que chega dessas terras. Eis dois meros exemplos de dolorosa realidade: Teriam sido os pangolins, bichos desconhecidos, feios e maus, comidos por chineses, que transmitiram o coronavírus aos huma-nos? Acredite quem quiser! O surto nativo dessa globalizada doença teria mesmo começado na província chinesa de Hubei (cidade de Wuhan)? Ficam as dúvidas para quem pretenda refletir.

tensiosos escritos, sugeriu que também os enviasse ao Professor José Mendes Ferrão, consagrado cientista do ramo da botânica, mormente no tocante à vege-tação tropical, que para além de muitos cargos e distinções internacionais foi, nos tempos idos, reputado Secretário de Estado da Agricultura. Quis também o destino que ao passar num alfarrabis-ta me deparasse com três volumes da primorosa obra “Fruticultura Tropical – Espécies com frutos comestíveis”, de sua autoria. Fascinado, comprei logo os três preciosos livros pelo módico preço de 7,5 euros cada um. Foi no volume II, editado em 2001 pelo Instituto de Inves-tigação Científica Tropical que encon-trei a melhor descrição da nespereira. Transcrevo, com a devida vénia, ape-nas uma pequena parte: árvore geral-mente de pequeno porte, de folhagem persistente, tronco ramificado, ritidoma acinzentado, ligeiramente fissurado… folhas alternas, inteiras, lenticulares ou elípticas, coriáceas… flores brancas ou amarelo-claras, odoríferas, reunidas em panículas terminais… fruto de formas e tamanhos muito variáveis, esféricos, ovais, piriformes, de cor amarelo-claro, ambarina ou alaranjada carregada, con-forme as variedades…

E não digo mais, pois creio que todos conhecem as características físicas da nespereira e dos seus frutos.

As nêsperas, de sabor agridoce, pos-suem açúcares, pectinas, potássio, cál-cio, magnésio, fósforo, vitamina B6 e

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E então a nespereira? Ora sentem--se para não caírem! Pois a nespereira, espécie alóctone no continente europeu, é originária da região de Hubei (a tal do coronavírus) e vejam lá como tudo se interrelaciona neste mundo cada vez mais uno e globalizado. Ela dá pelo nome científico de Eriobotrya japonica, mas contrariamente ao que a designa-ção indica, foi na China que brotou pela primeira vez, embora o Japão seja atual-mente o principal produtor. Trazidas para o continente europeu, provavel-mente pelos portugueses, as nespereiras foram plantadas em 1784 no “Jardin des Plantes de Paris” e, três anos mais tarde, no “Kew Gardens” de Londres, disseminando-se depois, como uma ver-dadeira pandemia, por praticamente todo o mundo. A enorme resiliência des-ta Rosaceae quase substituiu a Merpilus germanica, esta autóctone da Europa, a qual foi perdendo protagonismo face à pujança da sua irmã oriental.

Dos muitos livros de fitoterapia que consultei, pouquíssimos referem as nês-peras como virtuosas para a manutenção e o reforço da saúde humana. No entan-to, um encadeamento de felizes circuns-tâncias ajudou-me a atingir o desiderato pretendido. Ora vejam! Quando em 2005 visitei Goa, travei conhecimento com o ilustre engenheiro silvicultor e notável investigador, Fernando do Rego com quem tenho mantido frutuosas conversações, via “internet”. Pois este amigo, leitor assíduo dos meus despre-

pro vitamina A, entre outros elementos.Propriedades medicinais: expecto-

rante, diurética, laxante, regenerativa, purificadora do sangue, atenuante dos problemas digestivos e do sistema respi-ratório (rouquidão, tosse, faringite), da obesidade e da tiroide.

No campo alimentar, para além da excelência da fruta fresca e bem madu-ra, são notáveis as suas compotas, “chu-tneys” e xaropes. Os italianos preparam o famoso licor nespolino a partir dos caroços das nêsperas. Alerto, no entan-to, para o facto de que esses caroços, por sinal bem grandes, têm na sua composi-ção algum cianeto, tal como as sementes das peras e das maçãs. Felizmente que a sua baixa concentração não acarreta qualquer perigo de intoxicação.

As nespereiras são também muito apreciadas como pequenas árvores na ornamentação de jardins, dado serem de fácil germinação, não necessitarem de grandes cuidados de manutenção e apresentarem um porte deveras origi-nal comparado com o de outras espé-cies.

Resta-me agradecer ao Professor José Mendes Serrão que, ao analisar as minhas croniquetas botânicas, me vem, no alto da sua sapiência e experiência, apresentando úteis comentários e con-selhos para aprimorar a escrita e cor-rigir desajustes sempre usuais a quem, não sendo especialista, se aventura nos meandros complexos do reino da botâ-nica.

A criação do Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo foi decidi-da por um grupo de moradores desta localidade do concelho de Sesimbra em 5 de julho de 1980. Entre a deci-são e a conclusão da concretização mediaram apenas quatro meses. Esta celeridade evidencia a capacidade e fibra dos que há quarenta anos lan-çaram o projeto: Leonel Lopes, Jorge Valério, Mário Santinho, Reinaldo Santinho, Carlos Oliveira, Albino Valério, Joaquim Sabino, Armindo Vilas Boas, Ramiro Lopes, Francis-co Parreiras, Daniel Quita, Jaime Nunes Victor, Fernando Santinho e José Garcia.

As instalações do Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo têm vin-do a ser construídas com recurso a trabalho voluntário e donativos dos associados e apoios, através de con-tratos programa com as autarquias locais (Junta de Freguesia da Quinta do Conde e Câmara Municipal).

O Clube possui um salão poliva-lente, com cerca de 500m2, equipado com palco e balneários. Possui ainda salas para jogos, secretaria de direc-ção e bar. No exterior tem um mini-

-campo de futebol em terra batida e o parque infantil “Os Traquinas”, inaugurado em 1979, e integrado no património da colectividade. Todavia este parque degradou-se com o tem-po e foi totalmente reconstruído em 2004.

O Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo já promoveu a prática do futebol, atletismo, ginás-tica e ténis de mesa, entre outras modalidades. Mais vivas, atualmen-te estão as "Lutas", o projeto "Sem-pre a mexer para não envelhecer" e das aulas regulares de "Zumba" Há poucos anos dedicou-se à prática das lutas amadoras (Luta Olímpica e Luta Greco-Romana) e os resulta-dos foram surpreendentes, tornan-do o Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo numa referência a nível nacional, até porque coleti-vamente tem vencido campeonatos, taças e supertaças. A nível individual tem também referências como Lilia-na Santos, Matilde Viana, Cláudia Martins e Matilde Tavares, no setor feminino e André Silva, Daniel Cal-das, Pedro Caldas, João Caldas, Pedro Bastos, Tiago Correia, Nelson

Freitas e Diogo Canilhas, no setor masculino.

No campo cultural já teve um gru-po de teatro e editou um boletim informativo.

Esta colectividade esteve desde a primeira reunião empenhada na concretização do projecto “Feira Fes-ta da Quinta do Conde”, tendo mes-mo integrado por diversas vezes a respectiva “Comissão Executiva”.

A atual direção da coletividade é presidida por Damásio Pila e a pas-sagem de uma data redonda como aquela que o Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo este ano observa - 40 Anos - merecia ser cele-brada com festa, animação e conví-

vio, predicados incompatíveis com as regras de defesa contra a prolifera-ção do vírus COVID 19.

Exulta-se, mesmo assim, o esfor-ço da direção do Grupo Desportivo e Cultural do Casal do Sapo que, se por um lado, não quer deixar passar a data em claro, por outro lado pre-tende cumprir as regras de condicio-namento definidas para o momento e para a região. Assim, a celebração dos 40 anos da fundação do clube tem numa sessão reservada a dez convidados a decorrer no salão dia 5 de julho a sua principal expressão.

40 anos a promover o desporto, a cultura e o recreio

SOCIEDADE | 11 | 03 de julho de 2020

O Plano Estratégico para os Resí-duos Urbanos (PERSU 2020) estabe-lece metas nacionais para a recolha seletiva de resíduos, sendo a da Amar-sul de 45kg/habitante/ano. É esta a quantidade de resíduos que cada cida-dão deverá separar e encaminhar para o contentor correto, sejam eles emba-lagens de plástico/metal, de papel/car-tão ou vidro. São metas ambiciosas, mas até maio de 2020, já tinham sido recolhidos pela Amarsul resíduos reci-cláveis equivalentes a 52kg/habitante/ano.

O investimento feito pela Amarsul demonstra que a recolha seletiva, em todos os concelhos, foi um êxito, sen-do que as campanhas de sensibilização da população tiveram um principal papel para que os resíduos sejam colo-cados nos recipientes respetivos, tendo havido, como é óbvio, um aumento de ecopontos, contentores e viaturas, dis-tribuídos em vários locais chave.

Servindo mais de 780 mil habitan-tes, é um contributo muito positivo para a valorização de resíduos, com um aumento de 4 mil toneladas de resí-duos recicláveis recolhidas, das quais 47% de plástico e metal, 43% de papel e cartão e 17% de vidro. O aumento da recolha seletiva foi transversal a todos os municípios, tendo apresenta-do melhores resultados na recolha de embalagens de plástico e metal, assim

como nas embalagens de papel e car-tão.

As equipas da Amarsul continuam a desenvolver todas as necessárias e essenciais ações de limpeza e higieniza-ção de contentores, com recurso a um produto desinfetante apropriado, que está a ser aplicado em todos os equi-pamentos que são alvo de desinfeção. Outra aposta da Amarsul tem sido no reforço da formação da higiene e segu-rança dos seus trabalhadores.

A Amarsul terminou 2019 com uma capitação anual de 39 kg de resí-duos de embalagens separados por habitante e com o dobro dos pontos de recolha de resíduos recicláveis. Em 2020, com o reforço da cobertura de pontos de recolha efetuada, e mesmo em período de quarentena, a Amarsul espera continuar a crescer em todos os Municípios da região, com o apoio da população, para continuar a superar as metas nacionais.

A Amarsul, empresa responsável pelos resíduos urbanos de 9 municípios da Península de Setúbal, durante o período do confinamento esteve em laboração, garantindo assim, os serviços mínimos de forma a que nenhum município ficasse prejudicado. Durante este período teve um acréscimo de 36% de encaminhamento de resíduos para a reciclagem, em Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, Seixal, Sesimbra e Setúbal.

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No âmbito da Lei n.º 7/2020 a linha de Apoio da EDP Distribuição, para além do número 808 100 100, passará também a ter o número 218 100 100.

NOVO NÚMERO de Apoio ao Cliente da EDP Distribuição

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| 03 de julho de 202012 | ENTREVISTA

Kássio :"...o meu padrinho é Deus."

Quando é que começou a paixão do Kássio pela música?

Tudo começou desde que cantava no grupo coral em Tavira. Depois partici-pei na Gala dos Artistas Tavirenses em 1993, e desde aí nunca mais parei. Mas após a participação no programa Big Show Sic em 1996, foi aí que não tive dúvidas que seria este o meu grande Amor.

Houve alguma altura em que duvi-dou do caminho profissional que esco-lheu?

Nunca, nunca em tempo algum duvi-dei que era este o meu caminho.

Apesar de toda a luta que travei quando vim do Algarve para Lisboa em 2000, e apesar de muito sofrimen-to e maldade que enfrentei, jamais tive dúvidas e ou pensei em desistir, pois quem desiste são os fracos.

A Partir do momento que senti que era este o meu grande Amor, nunca deixei de acreditar em mim enquanto artista e foi esse o meu objetivo, vir para Lisboa para me tornar um artista pro-fissional.

Todos os obstáculos que tive que ultrapassar e enfrentar, deram-me for-ça para seguir o caminho que tinha sido aberto.

Qual o melhor momento que marca a sua carreira?

Confesso que tenho tido vários momentos especiais, mas sem dúvida que até agora o que mais me marcou pelo facto de nunca ter pensado que algum dia viria a ter um reconheci-mento artístico nos Estados Unidos , foi em 2018 as 4 nomeações que recebi por um painel de especialistas da indús-tria musical de todo o mundo para os (International Portuguese Music Awar-ds), Prémio Internacional da Música Portuguesa nos Estados Unidos. Ter tido este reconhecimento fora do meus país, apesar de considerar os Estados Unidos a minha segunda casa deriva-do às tours que faço anualmente e das amizades que lá tenho construído, fez--me crer que toda a dedicação, empe-nho e amor incondicional por esta arte de mais de 20 anos, tem valido a pena.

Se pudesse voltar atrás no tempo, teria feito alguma coisa de modo dife-rente?

Algumas coisas. Talvez uma persona-lidade mas forte.

Porque há 20 anos atrás vindo do Algarve sozinho, ainda um pouco des-preparado, sem grande experiência, não soube como lidar e como enfrentar

alguns leões que me enganaram e que me prometeram tanto, e que depois de terem o dinheiro que investi na minha carreira e sem ter possibilidades, nada fizeram. Mas tudo isso foi fazendo com que me tornasse mais forte.

A pandemia obrigou todos os artis-tas a parar os seus espetáculos. Que impactos teve na sua agenda?

Ninguém estava preparado para isto. De facto este ano de 2020 prometia ser um bom ano quer como Kássio onde iriam acontecer os espetáculos de Cele-bração dos 20 de Carreira,quer com o outro projeto ao qual dou voz em para-lelo à minha Carreira, “à Variações”.

Grande parte dos concertos foram adiados para 2021. Felizmente, cance-lados não tive ainda, mas sim adiados para depois de Setembro e 2021.

Outros (poucos) irão acontecer no formato camião palco a circular pela Cidade.

Mas infelizmente não poderei, por enquanto fazer publicidade desses espe-táculos.

Contudo continuo a preparar pro-jetos futuros, irei entrar em estúdio para gravar novo single e VideoClipe, pois temos que pensar , apesar de estar consciente da situação atual, que esta fase irá passar se Deus quiser e temos que estar preparados para dar início às nossas vidas quando tudo for oportuno. Eu por mim falo, tenho dias que por vezes estou mais desanimado, confesso, não só por esta fase em si, mas mais ain-da por ver injustiças. Prefiro não men-cioná-las todas, apenas poderei dizer que infelizmente vê-se muita gente aproveitar-se desta situação, que dizem ser artistas, mas na minha opinião de artistas não têm nada. Um artista não é só gostar de cantar e pronto, já sou artista, não.

Esta é uma arte que merece respeito e o público um respeito imenso merce. Mas após ver esta banalidade instala-da no mundo artístico chego também depressa à conclusão que tenho que me erguer, continuar meu trabalho e penso que não podemos estar entregues à tris-teza, nem simplesmente andar a fazer vídeos e ou postes nas redes sociais revoltados com tudo e todos, temos que ser fortes, pensar no futuro, arranjar forças seja de que forma for. Sei que certos colegas que fazem da música a sua profissão , tal como eu, estão em situações bem piores que outros, mas nunca podemos baixar os braços, temos que ter esperança e nos irmos moldan-do aos poucos a tudo isto. Aos poucos tudo vai normalizar, tenho essa espe-rança e assim quero acreditar.

Lançou recentemente um novo sin-gle, de onde partiu a inspiração?

Recentemente lancei 5 Singles, mas o destaque vai para "Deus deixou Escrito".

Um tema que não foi fácil de gravar devido à carga emocional que tem para mim. A inspiração para esse tema, veio da minha grande Fé em Deus e vem sem dúvida da maior estrela que me ilumina desde o Céu, a minha querida Mãe, que me guia sempre.

Qual é o balanço que faz dos seus 20 anos de carreira?

20 anos de Carreira passaram num instante. Mas olhando para trás, ape-sar de todas as portas que se fecharam, outras se abriram.

Desde então foi aberto um caminho e eu tive que começar essa caminhada.

Estava longe, muito longe de ima-ginar o que iria enfrentar. Alguns momentos muito dolorosos, mas aci-ma de tudo muitas conquistas que me orgulham imenso.

Costumam perguntar-me quem foi meu padrinho, a minha resposta é e sempre será: o meu padrinho é Deus.

Por isso olhando para trás ,e passa-dos mais de 20 anos, poderei dizer que estou orgulhoso do percurso artístico que tenho vindo a desenvolver, sempre com os pés bem assentes no chão e sem pisar ninguém.

Nunca imaginei que a minha música chegasse a certos países, e nunca imagi-nei também que algum dia viria a can-tar com tanta frequência nos 4 Cantos do Mundo e que daí surgissem tantos fãs e amigos

Só poderei estar muito orgulhoso de todo o meu percurso, e das minhas con-quistas. Apesar dos 20 anos de Carrei-ra, nunca nada está conseguido e muito mais existe a alcançar.

Para concluir só poderei dizer o que sempre digo : SE HOJE CANTO,É POR AMOR!

O Comércio esteve à conversa com Kássio, um músico conhecido internacionalmente que celebra os seus 20 anos de carreira. Com uma longa caminhada cheia de altos e baixos, Kássio conta-nos os momentos mais marcantes da sua carreira e onde encontrou a força necessária para percorrer o caminho que escolheu para a sua vida.

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CULTURA | 13 | 03 de julho de 2020

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Em homenagem ao ator Pedro Lima, o primeiro será com o grande espetácu-lo "A Casa do Lago".

"A Casa do Lago" é um espetáculo de Filipe La Féria que em 2002 juntou em palco Eunice Muñoz, Ruy de Carvalho, Pedro Lima, Maria de Lima, Luís Zaga-lo, Gustavo Gaspar. É um espetáculo para toda a família, uma história huma-na e comovente que põe em confronto três gerações: os avós, os pais e os netos, os seus sonhos, as suas diversas manei-

ras de verem a vida, as tensões, a ternu-ra e a aceitação motivada pelo amor que os une. "A Casa do Lago" é uma pro-funda lição de vida e uma proposta de antídoto aos vírus do nosso tempo, uma reconciliação com os valores eternos da família, da solidariedade e do amor."

O público pode adquirir o seu bilhete em politeama.bol.pt . O bilhete é válido para uma utilização, durante um perío-do de quinze dias após a compra.

O seu contributo é muito importante

Durante o período em que o Teatro Politeama não pôde estar aberto ao público, foram disponibilizados vários espectáculos, gratuitos, através do facebook. Inicia-se um novo projeto "La Féria em Direto" que resulta de uma associação com a plataforma BOL.

porque graças à sua ajuda será mais fácil a retoma do trabalho no Teatro Poli-teama, que assim pode-rá criar espetáculos que podem ser visualizados nesta plataforma.

Para mais informações contactar: Catarina Faria Paulino 938925066

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Politeama

O cinema está de regresso ao Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra, a partir de 5 de julho, com sessões todos os domingos, às 21h30.

As sessões serão retomadas seguin-do as novas condições e regras de aces-so para prevenção da transmissão da COVID-19.

Nos meses de julho e agosto é exibi-

do o Ciclo dos Óscares 2020.COVID-19 em equipamentos culturais.A lotação da sala está limitada, com o

número de lugares reduzido para cerca de metade.

A ocupação dos lugares sentados é efe-tuada com um lugar livre entre especta-dores (que não sejam coabitantes).

O uso de máscara é obrigatório

Sesimbra retoma sessões de cinema em julho e agosto.durante as sessões, estão implementa-das medidas de distanciamento físico, é necessário higienizar as mãos à entrada e manter a etiqueta respiratória.

Os bilhetes devem ser comprados, sempre que possível, antecipadamente e com meios de pagamento eletrónicos.

Ciclo de Óscares 2020 no Cineteatro João Mota

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14 | LAZER

SU DO KU

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

SOLUÇÃO

FRUTAS

filme

Carneiro

Touro

Gémeos

Caranguejo

Leão

Virgem

Balança

Escorpião

Sagitário

Capricórnio

Aquário

Peixes

03 de julho a 09 de julho

| 03 de julho de 2020

Uma família tem sempre vários ramos, deri-vações que se cruzam não só pelo sangue como também pelos interesses.

Esta é uma história de irmãos. As famílias são ninhos mas nem sempre se sentem acolhidos os seus membros. Um muitas das vezes a violência reine e a cabeça deixa de funcionar.

O amor tem formas estranhas de se manifestar e a dureza da vida não amacia os que se colocam à frente para seguir.

Margarida espantada é alguém que se asseme-lha a outro alguém e que sente como outra pes-soa. Existe e vive.

Um livro que vai fazer arder.

livro

UVAS AMORA TANGERINAMARACUJA FRAMBOESA CEREJAABACAXI MIRTILO FIGOLARANJA GROSELHA MORANGO

Amor: Ponha em prática os sonhos e as fantasias que tem tido. Nunca desista dos seus sonhos!Saúde: Faça exercício físico de forma mais regular.Dinheiro: Poderá receber uma boa notícia a nível profis-sional.Números da Sorte: 22, 13, 10, 47, 15, 3

Amor: Evite conflitos familiares, tente acalmar alguma situação delicada. Procure ter uma vida de paz e amor.Saúde: Ao jantar opte por comer sopa. Dinheiro: Vá trabalhar com a cabeça limpa e deixe as preocupações de parte. Números da Sorte: 12, 28, 33, 41, 47, 70

Amor: Não deixe que a sua teimosia deixe marcas numa amizade. Saúde: O seu bem-estar depende da forma como encara os problemas.Dinheiro: O seu desempenho profissional e agilidade pode-rão ser postos à prova. Números da Sorte: 17, 42, 35, 19, 2, 23

Amor: Seja sincero com a sua cara-metade. Fale sobre o que é necessário resolver.Saúde: Momento indicado para fazer a introspeção que tan-to necessita.Dinheiro: Altura de maior lucidez sob o ponto de vista fi-nanceiro.Números da Sorte: 14, 36, 28, 44, 16, 1

Amor: Dê mais liberdade ao seu parceiro. Não ponha amarras naqueles que ama, cuide deles com carinho. Saúde: Cuide do seu sistema digestivo.Dinheiro: Esteja atento a novidades no seu local de trabalho.Números da Sorte: 14, 33, 12, 25, 4, 17

Amor: Seja mais atencioso para não criar mal-entendidos com o seu par. Preocupe-se em ser bom e justo pois será feliz!Saúde: Proteja a sua pele.Dinheiro: Prevê-se estabilidade na sua vida financeira.Números da Sorte: 37, 29, 46, 10, 1, 22

Amor: Anda muito nervoso, o que poderá provocar algu-mas discussões com os seus familiares mais chegados. Reú-na a sua família com o propósito de falarem sobre os proble-mas que vos preocupam.Saúde: Sentir-se-á muito bem física e espiritualmente.Dinheiro: Previna-se contra tempos difíceis.Números da Sorte: 12, 46, 33, 25, 6, 22

Amor: O egoísmo é uma característica que deve moderar. Combata a sua fraqueza e reforce as suas virtudes.Saúde: Procure com maior frequência o seu dentista. Dinheiro: Tente conter-se um pouco mais nos seus gastos.Números da Sorte: 11, 23, 44, 26, 24, 49

Amor: Respeite os sentimentos do seu par, não seja narcisis-ta. Procure desenvolver sentimentos sólidos e duradouros, espalhando em seu redor alegria e bem-estar!Saúde: Uma ligeira dor de cabeça poderá afetar o seu dia. Dinheiro: Estabeleça as prioridades a que deseja dar segui-mento.Números da Sorte: 3, 25, 46, 11, 27, 46

Amor: Sentir-se-á liberto para expressar os seus sentimen-tos e amar espontaneamente. Que a juventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso!Saúde: Estará melhor do que habitualmente.Dinheiro: Boa altura para pedir aquele aumento ao seu chefe. Números da Sorte: 14, 27, 23, 5, 10, 36

Amor: Irá sentir necessidade de se isolar para fazer uma análise à sua relação. Oiça o seu coração... descubra dentro de si o caminho para a felicidade.Saúde: Tendência para se sentir sem energia. Dinheiro: O seu rendimento poderá não ser tão bom quanto deseja.Números da Sorte: 4, 17, 45, 13, 23, 10

Amor: Ignore comentários maldosos de pessoas indesejá-veis. Não dê ouvidos a calúnias e intrigas! Saúde: Poderá sentir-se debilitado. Dinheiro: Procure não desistir dos seus objetivos.Números da Sorte: 14, 23, 38, 44, 16, 7

MANCHESTER BY THE SEA

dr

MARGARIDA ESPANTADA

sopa de letras

Lee Chandler (Casey Affleck) é um faz tudo mal-humorado e introvertido que vive em Boston. Retorna à sua cidade natal, Manchester (Massachusetts), ao saber do grave estado de saúde do irmão (Kyle Chandler), que vem a falecer.

Lee é surpreendido com o testamento do irmão que lhe deixa a guarda do seu filho adolescente, Patrick (Lucas Hedges), de apenas 16 anos. Assustado e sobrecarregado com tantas responsabilidades, sente-se perdido. Na busca do que fazer, a angústia toma conta dele assim como os fantasmas do seu passado.

Lee irá que se confrontar e apaziguar-se com as razões que o fizeram deixar para trás a sua cidade e a sua família.

dr

DESPORTO | 15 | 03 de julho de 2020

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Este Departamento, recém criado, concentra em si todas as competências da gestão da atividade tendo em mente a continuidade e desenvolvimento da modalidade e a prossecução da estratégia que lhe seja mais adequada.

Desde dia 1 de julho de 2020, a responsabilidade de dirigir, coordenar e estruturar o departamento em causa, está a cargo de José Domingos, que tem como função a sua correta operacionalização.

Clube Desportivo e Recreativo do FogueteiroO Clube Desportivo e Recreativo do Fogueteiro nomeou José António Matos Domingues para o cargo de Coordenador Geral do Departamento de Futsal.

Será um desafio a ser conquistado pois a ideia visa a criação da futura " Academia/Escola de Futsal do CDR Fogueteiro ", uma mais valia para a formação de atletas para os plantéis que, no futuro, estarão aptos a competir nas provas oficiais nacionais.

O Futsal foi a modalidade charneira e elemento catalisador no processo da fundação do Clube. Também, por isso, deve merecer uma atenção particular, como forma de demonstração do respeito pela história e tradição com

cerca de 35 anos e, de modo singular, honrar os fundadores deste digníssimo Clube do Fogueteiro.

A participação do clube nas competições do calendário nacional está prevista para a época de 2021/2022, através dos escalões que clube já demonstra bastante experiência.

José Domingues acumulará, ainda, as funções de Director da equipa de futsal Sénior e de Veteranos, para a época de 2020/2021.

Seixal Clube 1925 apoia mais uma iniciativa solidária

O Seixal Clube 1925 juntou-se à iniciativa "Do Futebol Para a Vida" e aderiu a mais uma acção solidária, disponibilizando as suas instalações para atletas que necessitem de aprimorar a sua condição física e técnica, numa

fase em que não têm ligação a qualquer clube.

Decorre igualmente uma campanha online de angariação de fundos (futebolparaavida.pt) que já juntou mais de 38 mil euros e contou com a adesão

de vários profissionais de futebol.O Vice-presidente Hugo Rodrigues

representou o Seixal no estabelecer desta parceria, sendo que Sandro Giovetti foi o representante da iniciativa solidária.

DR

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16 | PUBLICIDADE | 03 de julho de 2020