a carga tributária e os encargos setoriais na composição das tarifas de fornecimento de energia...

A Carga Tributária e os A Carga Tributária e os Encargos Setoriais na Encargos Setoriais na

composição das tarifas de composição das tarifas de fornecimento de energia fornecimento de energia elétrica – o caso de celpe, elétrica – o caso de celpe, energipe, coelba e cosernenergipe, coelba e cosern

A Carga Tributária e os A Carga Tributária e os Encargos Setoriais na Encargos Setoriais na

composição das tarifas de composição das tarifas de fornecimento de energia fornecimento de energia elétrica – o caso de celpe, elétrica – o caso de celpe, energipe, coelba e cosernenergipe, coelba e cosern

• Análise do crescimento evolutivo da Análise do crescimento evolutivo da Carga Tributária e dos Encargos Setoriais Carga Tributária e dos Encargos Setoriais no decorrer dos anos 2000 a 2004.no decorrer dos anos 2000 a 2004.

• Análise do crescimento evolutivo da Análise do crescimento evolutivo da Carga Tributária e dos Encargos Setoriais Carga Tributária e dos Encargos Setoriais no decorrer dos anos 2000 a 2004.no decorrer dos anos 2000 a 2004.

RESUMO

• Análise daAnálise da participação percentual da participação percentual da Carga Tributária e dos Encargos SetoriaisCarga Tributária e dos Encargos Setoriais

sobre a receita anual das concessionárias.sobre a receita anual das concessionárias.

AGENDAAGENDA

• INTRODUÇÃO

• REGULAÇÃO TARIFÁRIA DO SETOR ELÉTRICO

• DETALHAMENTO DOS COMPONENETES DAS TARIFAS DE FORNECIMENTO

• EVOLUÇÃO HISTÓRICA NO PASSADO RECENTE DOS COMPONENTES DAS TARIFAS DE FORNECIMENTO

• CONCLUSÃO

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

As Tarifas de Fornecimento assumem um papel de relevante importância e devem conciliar com equilíbrio os interesses dos agentes envolvidos.

• As concessionárias de eletricidade;

• Os consumidores;

• O governo.


CONSUMIDOR INVESTIDORES

GOVERNO

REMUNERAÇÃO

EQUILÍBRIO FISCAL

TARIFA

MODICIDADE


Comparação Evolutiva das Tarifas de Fornecimento de 1996 a 2003

66,1359,976,16

98,45

24,9937,89

45,2760,86

82,07

106,19

140,13

180,45

21,112,11 26,3833,95

43,3853,18

90,57

23,78 27,74

39,94

146,1

15,76

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

%

Tarifa Media Basileira IPCA IGP-M


Países com Predominacia de

Geração HidráulicaCarga Tributária Incudente sobre a Fatura

CANADÁImposto Federal + Imposto provincial, podendo variar

dependendo da província de 11 a 19% .

NORUEGAO “Value Added Tax - VAT que possui alíquota de 24%

incidente sobre a fatura

BRASIL

O ICMS com alíquota média de 25%, o que representa no final um imposto de 33%, pois o próprio imposto

constitui a sua base de cálculo, chamado de Cálculo por Dentro.

1. Reajuste Tarifário Anual;

2. Revisão Tarifária Periódica;

3. Revisão Tarifária Extraordinária.

REGULAÇÃOREGULAÇÃO TARIFÁRIA

ANOSANOS 20012001 20042004 20032003 20022002 20052005 20092009

Revisão Extraordinária

Revisão Periódica

REGULAÇÃOREGULAÇÃO TARIFÁRIA

Aplicação de fórmula paramétrica;

Periodicidade anual;

Definição do índice compete, exclusivamente, à Aneel.

Ajustar o valor da tarifa de modo a refletir as mudanças nos custos contratualmente definidos;

PRINCIPAIS CRITÉRIOS

REAJUSTE TARIFREAJUSTE TARIFÁRIORIO

Para fins de Reajuste Tarifário, a receita da empresa é dividida em 2 parcelas:

PARCELA A PARCELA B

COBRIR CUSTOS NÃO GERENCIÁVEIS ESPECíFICOS COBRIR CUSTOS GERENCIÁVEIS

PRINCÍPAIS COMPONENTES

COMPRA DE ENERGIA

RGR

CONEXÃO

REDE BÁSICA

ONS

CCC

TFSEE

PRINCÍPAIS COMPONENTES

CUSTOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO REFERENTES A DISTRIBUIÇÃO

CUSTOS DE CAPITAL (INVESTIMENTOS DA DISTRIBUIÇÃO)


Fatores de Reajuste

RARA11

RARA00

VPAVPA00

VPB0

VPAVPA11

VPB1

0 0 1 1

IGPM ± X

RepasseEnergia CompradaEncargos Setoriais

DRA DRA DRPDRPPERÍODO ANUAL CONSIDERADO EM REAJUSTE

CUSTOS GERENCIÁVEIS:CUSTOS GERENCIÁVEIS:

DISTRIBUIÇÃODISTRIBUIÇÃO

OPERAÇÃO OPERAÇÃO

MANUTENÇÃOMANUTENÇÃO

INVESTIMENTOS INVESTIMENTOS

MÃO-DE-OBRAMÃO-DE-OBRA

CUSTEIO OPERACIONALCUSTEIO OPERACIONAL

INFRA-ESTRUTURA INFRA-ESTRUTURA

ENCARGOS FINANCEIROSENCARGOS FINANCEIROS

CUSTOS NÃO-GERENCIÁVEIS:CUSTOS NÃO-GERENCIÁVEIS:

COMPRA DE ENERGIACOMPRA DE ENERGIA

CONEXÃOCONEXÃO

REDE BÁSICAREDE BÁSICA

RGRRGR

ONSONS

TFSEETFSEE

CCCCCC

CDECDE

ESSESS

MAEMAE


A revisão tarifária periódica é realizada mediante o

cálculo do Reposicionamento Tarifário e do

estabelecimento do Fator X;

Definição do índice compete, exclusivamente, à Aneel.

Analisar após um período previamente definido no contrato de concessão (geralmente de 4 anos), o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.;

PRINCIPAIS CRITÉRIOS

REVISÃO TARIFREVISÃO TARIFÁRIARIA

O Reposicionamento Tarifário:

RECEITA REQUERIDA

RECEITA VERIFICADA RT =

- A Receita Verificada corresponde à Receita por ela auferida Durante o Ano Teste.

- A Receita Requerida é composta:

• Parcela A inclui os custos “ Não-Gerenciáveis ”

• Parcela B obtida pela soma dos Custos Operacionais Eficientes, Remuneração do Capital e Quota de Reintegração.

REVISÃO TARIFREVISÃO TARIFÁRIARIA

Ocorre a qualquer tempo por solicitação da empresa de distribuição.

REVISÃO TARIFREVISÃO TARIFÁRIA EXTRAORDINRIA EXTRAORDINÁRIARIA

Visa manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em virtude de alterações significativas nos custos da empresa de distribuição.

Encargos do Setor Elétrico :

Cota da Reserva Global de Reversão – RGR;

Cotas da Conta de Consumo de Combustíveis – CCC;

Taxa de fiscalização Aneel - TFSEE;

Conta de Desenvolvimento Energética – CDE;

Tributos:

Pis;

Cofins;

Icms.

Custo Anual com Energia Comprada.

Custo Anual com Transporte.

DETALHAMENTE DOS COMPONENTES

DAS TARIFAS DE FORNECIMENTO

CELPE

107,98 104,99

62,25

236,24

57,9384,83

68,9842,48

0

50

100

150

200

250E

nca

rgo

sS

eto

riai

s

Cu

sto

En

erg

iaC

om

pra

da

Cu

sto

Tra

nsp

ort

e

Tri

bu

tos

To

tal

Par

cela

B

Rea

just

eta

rifa

rio

IGP

M

IPC

A

Crescimento Acumulado% 2000 a 2004

CELPE

Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Celpe 2004

Tributos29%

Encargos Setoriais

4%

Custo Energia

Comprada31%

Total Parcela B

31%

Custo Transporte

5%

Encargos Setoriais Custo Energia Comprada Custo Transporte TributosTotal Parcela B

Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Celpe 2000

Tributos18%

Custo Transporte

6%

Total Parcela B

40%

Custo Energia

Comprada32%

Encargos Setoriais

4%

Encargos Setoriais Custo Energia Comprada

Custo Transporte TributosTotal Parcela B

Encargos e TributosAno 2000 -

28%

Ano 2004 - 38%

Parcela BAno 2000 -

40%

Ano 2004 - 31%

COELBA

113,4796,86

149,96

100,83

67,00

95,01

68,98

42,48

0

20

40

60

80

100

120

140

160E

nc

arg

os

Se

tori

ais

Cu

sto

En

erg

iaC

om

pra

da

Cu

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Tra

ns

po

rte

Tri

bu

tos

To

tal

Pa

rce

la B

Re

aju

ste

tari

fari

o

IGP

M

IPC

A

Crescimento Acumulado % 2000 a 2004

COELBA

Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Coelba 2004

Tributos

25%

Encargos

Setoriais4%

Custo

Energia Comprada

25%

Total Parcela

B40%

Custo

Transporte6%


Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Coelba 2000

Tributos23%

Custo Transporte

5%

Total Parcela B

44%

Custo Energia

Comprada24%

Encargos Setoriais

4%


Custo Transporte Tributos

Total Parcela B


32%

Ano 2004 - 35%

Parcela BAno 2000 -

44%

Ano 2004 - 40%

COSERN

109,91

66,12

105,46 105,38

43,87

68,02 68,98

42,48

0

20

40

60

80

100

120

En

carg

os

Set

ori

ais

Cu

sto

En

erg

iaC

om

pra

da

Cu

sto

Tra

nsp

ort

e

Tri

bu

tos

To

tal

Par

cela

B

Rea

just

eta

rifa

rio

IGP

M

IPC

A

Crescimento Acumulado % 2000 a 2004

COSERN

Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Cosern 2004

Tributos23%

Encargos Setoriais

4%

Custo Energia

Comprada26%

Total Parcela B

40%

Custo Transporte

7%



Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Cosern 2000

Tributos18%

Custo Transporte

5%

Total Parcela B

48%

Custo Energia

Comprada26%

Encargos Setoriais

3%



26%

Ano 2004 - 34%

Parcela BAno 2000 -

48%

Ano 2004 - 40%

ENERGIPE

129,38

55,5778,26

203,76

110,92 98,89

68,9842,48

0

50

100

150

200

250E

nca

rgo

sS

eto

ria

is

Cu

sto

En

erg

iaC

om

pra

da

Cu

sto

Tra

nsp

ort

e

Tri

bu

tos

To

tal

Pa

rce

la B

Re

aju

ste

tari

fari

o

IGP

M

IPC

A


ENERGIPE

Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Energipe 2004

Tributos

26%

Encargos

Setoriais4%

Custo

Energia Comprada

26%

Total Parcela

B39%

Custo

Transporte5%


Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Energipe 2000

Tributos18%

Encargos Setoriais

4%

Custo Energia Com prada

34%Total Parcela B

38%

Custo Transporte

6%



28%

Ano 2004 - 35%

Parcela BAno 2000 -

38%

Ano 2004 - 39%

NORDESTE

95,09 89,87102,92

134,97

65,41

84,83

68,98

42,48

0

20

40

60

80

100

120

140

Enc

argo

sS

etor

iais

Cus

toE

nerg

iaC

ompr

ada

Cus

toT

rans

port

e

Trib

utos

Tot

alP

arce

la B

Rea

just

eta

rifar

io

IGP

M

IPC

A


NORDESTE

Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Nordeste 2004

Tributos26%

Custo Transporte

6%

Total Parcela B

36%

Custo Energia

Comprada28%

Encargos Setoriais

4%


Participação dos Componentes nas Tarifas de Fornecimento Nordeste 2000

Tributos

21%

Encargos

Setoriais4%

Custo

Energia Comprada

28%

Total Parcela

B42%

Custo

Transporte5%




30%

Ano 2004 - 36%

Parcela BAno 2000 -

42%

Ano 2004 - 36%

Diante do Exposto fica a necessidade da

desoneração das tarifas de energia elétrica,

onde:

A essencialidade do produto levará a um

aumento de consumo por parte da

população e;

A uma liberação de renda para o consumo

de outros bens e serviços.

CONCLUSÃO

Cláudia Regina Beserra de Melo SousaCláudia Regina Beserra de Melo Sousa

Departamento de Estudos para Departamento de Estudos para Comercialização de Energia Elétrica - Comercialização de Energia Elétrica -

CHESFCHESF

[email protected]

(81) 3229-3879 (81) 3229-3879

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