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No Getsêmani, Jesus foi tentado pelo diabo a desistir de morrer pela humanidade "ingrata"; ali, Jesus chegou a pensar que Sua morte O separaria eternamente do Pai; ali, Jesus perguntou ao Pai se haveria uma forma menos dolorosa de salvar o mundo.

No Getsêmani, Jesus sofreu ao pensar que, se abandonasse o plano da Redenção, a humanidade deixaria de existir para sempre, e os seres celestiais O obedeceriam por medo; ali, Ele sofreu ao carregar o peso dos pecados de toda a humanidade.

O sofrimento de Jesus só não foi maior porque teve a companhia confortadora de Seus amigos mais chegados: Pedro, Tiago e João. Estes se fizeram presentes no jardim a fim de amparar seu Mestre, e apoiá-lo em Sua decisão de sofrer pela humanidade.

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Cristo foi rejeitado pelo seu povo: "Veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam" (Jo 1:11). Na angústia, quando precisou de um "ombro amigo", Ele foi traído por Judas, negado por Pedro, e abandonado por todos os discípulos (Mt 26:56).

Cristo foi rejeitado pelos membros do sinédrio e pela liderança judaica; foi condenado injustamente por Pilatos e por Herodes; foi ridicularizado pelos soldados; foi pressionado pelo povo a ser crucificado; foi caçoado por um dos ladrões na cruz.

Jesus sempre soube que seria traído por Judas e negado por Pedro. Todavia, escolheu-os como discípulos para revelar ao mundo e ao universo que Seu amor é incondicional; que é capaz de amar "apesar de"; que Seu amor é paciente e longânimo.

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Se Cristo não tivesse ressuscitado, só haveria um jeito do homem se salvar: cumprindo rigorosamente todos os mandamentos de Deus; frequentando todos os cultos da Igreja, e não saindo de casa por nada, a fim de não ser contaminado pelo mundanismo.

Se Cristo não tivesse ressuscitado, todo o plano da Redenção seria inutilizado. Não teríamos hoje no Céu um Sumo sacerdote intercedendo por nós perante o Pai; a morte seria o fim de tudo; não teríamos esperança da ressurreição e da vida eterna.

A ressurreição de Cristo, comprovada de muitas maneiras (Lc 24:36-43) e testemunhada por muitas pessoas (1Co 15:6), atesta que Ele é divino e tem vida em Si mesmo (Jo 11:25). Ele tem a chave da morte, i.é, tem o domínio sobre ela (Ap 1:18).

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Podemos amá-LO incondicionalmente; podemos relacionar-nos diariamente com ele; podemos passar pelo menos uma hora meditando diariamente no Seu sacrifício em nosso favor; podemos testemunhar às pessoas do Seu amor por elas.

Por tudo o que Jesus sofreu e pelo que fez para nos salvar, é humanamente impossível demonstrar gratidão. Somos pecadores e imperfeitos; não há nada na esfera humana que possa ser feito para demonstrar gratidão a Deus pelo seu imensurável amor.

Podemos demonstrar gratidão a Jesus vivendo Seus princípios expostos na Bíblia; produzindo o Fruto do Espírito Santo: amor, bondade, mansidão (Gl 5:22-23); matando dia a dia a natureza carnal (Lc 9:23); edificando a Igreja com nossos dons (1 Co 14:12).