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A AVALIAÇÃO DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO REVERSOS DA EMBALAGEM DE PET PÓS-CONSUMO NO RIO DE JANEIRO COM BASE EM REDES INTERORGANIZACIONAIS roberta dalvo pereira da conceicao (cefet ) [email protected] O estudo teve como objetivo avaliação dos canais de distribuição reversos da embalagem de PET pós-consumo no Rio de Janeiro com base em redes interorganizacionais. Para tanto, utilizou-se das redes existentes para propor a estruturação de uma proposta de uma nova forma de Logística Reversa por meio da utilização das redes voltadas para a reestruturação dos canais reversos para o PET pós-consumo no Estado do Rio de Janeiro. Palavras-chaves: Logistica reversa, redes, Geomedia XXXIV ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Engenharia de Produção, Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável: a Agenda Brasil+10 Curitiba, PR, Brasil, 07 a 10 de outubro de 2014.

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A AVALIAÇÃO DOS CANAIS DE

DISTRIBUIÇÃO REVERSOS DA

EMBALAGEM DE PET PÓS-CONSUMO NO

RIO DE JANEIRO COM BASE EM REDES

INTERORGANIZACIONAIS

roberta dalvo pereira da conceicao (cefet )

[email protected]

O estudo teve como objetivo avaliação dos canais de distribuição reversos

da embalagem de PET pós-consumo no Rio de Janeiro com base em redes

interorganizacionais. Para tanto, utilizou-se das redes existentes para

propor a estruturação de uma proposta de uma nova forma de Logística

Reversa por meio da utilização das redes voltadas para a reestruturação

dos canais reversos para o PET pós-consumo no Estado do Rio de

Janeiro.

Palavras-chaves: Logistica reversa, redes, Geomedia

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1. Introdução

Os modelos organizacionais contemporâneos são regidos por um conceito de rede, na qual

a sua estrutura impõe aos seus participantes (instituições, organizações ou indivíduos) o uso mais

comedido dos recursos naturais e o uso de alternativas menos prejudiciais ao meio ambiente e à

sociedade. As redes são conduzidas por um relacionamento de caráter cooperativo e recíproco

entre seus participantes (BRITTO, 2002). Seguindo este conceito, a rede de distribuição pode ser

direta ou reversa. Nessa última, verifica-se o mapeamento dos fluxos reversos, ou seja, o

conhecimento dos caminhos que os produtos irão percorrer a partir de seu pós-uso até a sua

reintegração ao ciclo produtivo (FLEICHMANN, 2001).

A rede de distribuição reversa é conhecida como Logística Reversa. Ela auxilia na

otimização do uso de produtos pós-consumo ou pós-industriais em seus processos de

reintrodução à cadeia produtiva (ciclo de negócios ou produtivo) como a reciclagem, e

consequentemente, de atenuação da necessidade de extração dos novos recursos naturais. A

Logística Reversa tem como função auxiliar o planejamento, a operação e o controle do fluxo de

informações logísticas do retorno dos bens, agregando-lhes valores de diversas naturezas:

econômicos, ecológicos, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros (LEITE, 2003,

p.22).

2. Revisão bibliográfica

2.1. A Logística Reversa

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, 2010) define a Logística Reversa,

LR, como um:

“Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por

um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a

coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra

destinação final ambientalmente adequada”.

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Já Leite (2003), ressalta que seria a área da logística organizacional que teria como função

o planejamento, a operação e o controle do fluxo de informações logísticas correspondentes, do

retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por

meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas:

econômicos, ecológicos, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros.

Fleischmann (2001) ressalta que a Logística Reversa deve voltar-se para o gerenciamento

dos fluxos, seja este de materiais ou informações, com o objetivo de recuperar valor ou dispô-los

adequadamente. Já, para o Grupo de Trabalho Internacional para o Estudo da Logística Reversa

(REVLOG), as principais razões à adoção do conceito de Logística Reversa estariam no fato da

existência de uma legislação ambiental que vigia as relações entre fornecedores e clientes por

meio da origem ou destino de seus produtos e subprodutos.

Desta forma, a introdução de vertentes ligadas às questões ambientais, à preocupação do

impacto do negócio no ambiente e à sociedade impôs ao mercado o estabelecimento de regras de

compartilhamento de deveres e obrigações entre seus participantes. A responsabilidade

compartilhada foi estabelecida no Brasil pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei no

12.305 de 2010, como sendo o

“Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos

titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos

gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à

qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos” (Capítulo

II, artigo 3, inciso XVII).

Para Sisino e Oliveira (2000) e RevLog (2010), outros fatores que podem influenciar a

prática de Logística Reversa pelas empresas são: o conceito de ciclo de vida, em que o produtor

também é responsável pelo bem desde a captação da matéria-prima até sua disposição final; a

criação de normas ambientais, como a ISO 14.000; e, o estabelecimento do princípio do poluidor-

pagador, em que atribui responsabilidade ao produtor por impactos negativos causados pelo bem

ou por sua produção. Ainda dentro das razões para a implantação da Logística Reversa, podem-se

acrescentar fatores como a conservação da imagem da organização mediante ao risco de sanções

sociais, a manutenção ou recebimento de selos ou certificações verdes. Além disso, a introdução

de depósitos pagos (cessão de descontos por produtos retornados) e contribuições para caridade

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(doação de produtos para instituições filantrópicas) são alguns dos incentivos usados por algumas

companhias para estimular (seus ou de outros) clientes a trazer ou retornar bens via a aplicação

da Logística Reversa (BRITO, 2003).

A prática da Logística Reversa pode interferir no desempenho da organização ao

introduzir o reaproveitamento do que foi produzido e seria descartado, possibilitando um ganho

econômico e (ou) ambiental (BARBIERI e DIAS, 2002). Porém, ainda são poucas as

organizações que conseguem efetivamente implementá-la devido à falta de sistemas

informatizados de integração entre a Logística Reversa e a logística tradicional com avaliação dos

impactos dos retornos. Já para Lacerda (2007), os fatores que poderiam atenuar estas dificuldades

estariam relacionados a bons controles de entrada, ao mapeamento, a formalização dos processos

e atividades, ao planejamento e à coordenação da rede logística e ao estabelecimento de parcerias

entre clientes e empresas. Porém, outros autores como Bowersox; Closs,e Helferich (2006)

consideram que o melhor equacionamento e tratamento destas dificuldades estariam no

estabelecimento de critérios para avaliação dos pontos e características de cada organização em

relação a seus fluxos reversos de forma que haja uma integração entre os componentes do sistema

logístico, seja este reverso ou tradicional.

2.2. Estruturação de Redes de integração

Rede é um conjunto de entidades (objetos, pessoas, etc.) interligadas umas às outras. Uma

rede permite circulação de elementos materiais, ou não, entre cada uma das entidades, com regras

bem definidas. As redes voltadas para o desenvolvimento da Logística Reversa são, geralmente,

compostas por fabricantes, distribuidores, recicladores e consumidores que estão ligados por

características inerentes ao produto em questão. Além disso, são influenciadas pela demanda de

clientes, distância entre o cliente e a fábrica, e entre outros fatores (JIANGHONG e GUIHUA,

2009).

Desta forma, uma rede de integração fica condicionada às características do produto, aos

fluxos de comercialização desse produto e ao comprometimento e custo inerentes aos integrantes

da rede (KUMAR e PUTNAM, 2008). Ainda, segundo os mesmos autores, a eficiência de uma

rede de integração é obtida por meio do entendimento das forças (regulamentações, embargos,

entre outras formas de estimulo) que atuam sob os integrantes e ações da rede.

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Sendo assim, o projeto de uma rede para o tratamento de produtos retornados exige o

desenvolvimento de uma infraestrutura integrada de forma que estas consigam gerenciar as

especificidades do produto, dos participantes e das políticas de mercado existentes, mediante as

incertezas e imprecisões.

As redes também podem ser modeladas por meio de estruturas do tipo qualitativas, nas

quais os dados inseridos têm por função a geração de índices que serão utilizados como

parâmetros para tomada de decisão.

Clake e Maantay (2006) utilizaram um software (GIS) para o mapeamento das áreas da

cidade de Nova Iorque, onde foram observadas geograficamente as áreas de maior e menor nível

de coleta e o perfil de seus ocupantes. Estes dados geográficos foram contrastados com dados

quantitativos fornecidos pelo departamento de saneamento da cidade por meio de programação

linear. Assim foi possível explorar as possíveis barreiras para realização da reciclagem e razões

para a disparidade entre as taxas de participação da coleta pelos moradores destes bairros. O

mapeamento, aliado à modelagem linear, possibilitou a estruturação de estratégias para o

estabelecimento de políticas que permitissem uma melhor adequação dos perfis segundo questões

como: nível socioeconômico, cultura, educação para reciclagem e sua compreensão e adequação

física dos lugares de disposição dos recicláveis para recolhimento.

Desta forma é possível verificar que o sucesso no estabelecimento das redes depende da

observação de fatores determinantes como: a definição das regras de interação entre os atores e a

definição de objetivos comuns, baseados em uma relação ganha-ganha, característica da

cooperação (GUERRINIA e VERGNA, 2011). Uma vez que a relação entre os membros das

redes é de mercado e nem sempre existe uma relação de total confiança.

3. Metodologia

Foi realizada uma pesquisa de campo que teve como finalidade a coleta de dados para

identificação, caracterização e o mapeamento das unidades produtivas e das possíveis redes

existentes na rota da reciclagem do PET pós-consumo no Rio de Janeiro.

Estas foram usadas para o levantamento de informações que foram utilizadas no programa

GeoMedia viewer e posteriormente na avaliação qualitativa. Na qual foram analisados a partir

dos dados fornecidos, a localização das unidades produtivas e os fluxos oriundos das atividades

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dessas unidades da cadeia do PET pós-consumo no Rio de Janeiro. Por fluxo entende-se o

escoamento do PET pelas unidades produtivas da cadeia de reciclagem.

Análise qualitativa por GeoMedia Viewer

Primeiramente, no programa, foi realizada a seleção da malha de municípios do Estado

Rio de Janeiro, onde o estudo está delimitado. O programa estabelece uma relação de fluxos por

meio da inserção das entradas e saídas de dados, no formato excell. O programa conecta as

unidades produtivas e, para isso, usa informações das empresas que fornecem ou recebem

materiais.

Todas as unidades produtivas têm fornecedores e clientes. Para fins de estudo,

considerou-se que as entradas de dados “Fornecedores” no programa GeoMedia Viewer foram

referentes às unidades produtivas relacionadas aos empreendimentos fornecedores de PET, seja

sob a forma de garrafas soltas ou de fardos ou de flakes, dependendo da etapa da cadeia que a

unidade produtiva se encontra. Já os “clientes” referem-se às unidades compradoras de PET pós-

consumo, seja sob a forma de garrafas, fardos ou flakes. As Figuras 8 a 10 mostram

detalhadamente os fornecedores e clientes para cada unidade produtiva da cadeia da reciclagem

de PET.

Desta forma, entende-se por cliente, neste estudo, as unidades produtivas compradoras de

PET pós-consumo.

Figura 8: Esquema referente ao fornecedor e clientes da unidade produtiva distribuidor

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Figura 9: Esquema referente ao fornecedor e clientes da unidade produtiva reciclador-

distribuidor

Figura 10: Esquema referente ao fornecedor e cliente da unidade produtiva reciclador-

beneficiador

Na relação entre “Fornecedor” e “Cliente” foi levado em conta o simples relacionamento

de compra e venda, na qual quem vende a matéria-prima é denominado Fornecedor e quem

compra é denominado Cliente.

4. Resultados e discussões

4.1 Mapeamento do fluxo da cadeia

Por meio da utilização do programa GeoMedia Viewer foi possível mapear os fluxos

existentes na cadeia da reciclagem do PET pós-consumo, nos quais o material é transportado no

Estado do Rio de Janeiro em condições diferenciadas (PET sob a forma de garrafa suja ou

garrafas enfardadas ou moído e limpo ou pellets) e para os Estados adjacentes ao Rio de Janeiro

(moído e limpo ou pellets).

Fornecedores de PET

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Nesse item são mostrados os fornecedores de PET às unidades produtivas estudadas. Os

fornecedores de PET pós-consumo para os distribuidores, recicladores-distribuidores,

recicladores-beneficiadores e reciclador-transformador estão localizados no Rio de Janeiro ou em

outros estados.

Este mapeamento permitiu uma localização das unidades produtivas que fornecem o PET

pós-consumo como matéria-prima e verificou-se a existência de subredes de relacionamento,

conforme exemplo da Tabela 11.

De acordo com as quantidades produzidas pelos beneficiadores, mais de 50% em massa

de flake do Rio de Janeiro foram encaminhados a outros estados, principalmente São Paulo, no

período do estudo.

Tabela 11: Planilha de localização de fornecedoras das unidades produtivas da cadeia de

PET pós-consumo

Localização dos Fornecedores de PET pós-consumo

Unidades produtivas

compradoras

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m2)

RB1

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m2)

RJ (M1-m3)

RJ (M2-m2)

BA

RJ (M1-m2)

RJ (M1-m3)

RJ (M1-m3)

RJ (M1-m1)

RB2

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m4)

RJ (M1-m4)

RD1

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m3)

S(m1)

BL(m1)

RD2

RJ (M1-m1)

RJ (M1-m4)

SP

RT

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Clientes (Compradores) de PET

Foi possível verificar a localização dos clientes das unidades produtivas estudadas da

cadeia de PET pós-consumo que e formam sub-redes de relacionamento, conforme Tabela 12.

Na Tabela 11, estão representadas as unidades produtivas, compostas por 50 diferentes

entidades, que fornecem material para as unidades produtivas visitadas. Já na Tabela 12 estão

representados os clientes, que são compostos por 26 diferentes entidades.

As duas planilhas anteriores foram utilizadas para alimentar o programa GeoMedia

Viewer, no qual as unidades produtivas foram mapeadas com base na configuração existente nos

relacionamentos comerciais desenvolvidos pelos mesmos (subredes de relacionamento), seguindo

os critérios de relacionamento entre Fornecedores x Cliente.

Tabela 12: Planilha de localização dos clientes das unidades produtivas estudadas da cadeia

de PET pós-consumo

Unidades produtivas vendedoras Localização dos clientes

RB1 SP

RB2

RJ (M1-m1)

SP

PR

RB3

RJ (M1-m3)

SP

SC

RD1

RJ (M1-m4)

RJ (M1-m1)

RD2

SP

RJ (M1-m4)

RJ (M1-m3)

RD3

SP

SC

MG

ES

RJ (M1-m3)

RD4

RJ (M1-m3)

RJ (M1-m4)

RD5

SP

RJ (M1-m4)

RD6

RJ (M1-m1)

RD7

RJ (M1-m1)

BL(m1)

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RD8 BL(m1)

RT

GO

SP

RJ (M1-m1)

S(m2)

RJ (M1-m3)

Obs.: As localizações das unidades produtivas foram realizadas segundo a classificação

geográfica sugerida pelo Plano Diretor de Regionalização do Rio de Janeiro (2004) (Anexo C).

Foi verificada a existência de maior concentração de unidades produtivas fornecedoras da

cadeia do PET pós-consumo nas regiões da Baixada, Leopoldina e Região dos Lagos. As Figuras

21-23 mostram os fluxos existentes entre Fornecedores e Clientes.

Esses fluxos, dependendo do tipo da unidade produtiva (Cliente ou Fornecedor),

direcionam a produção do PET pós-consumo para dentro ou fora do Estado de acordo com sua

classificação na cadeia.

A maioria dos fornecedores está localizada dentro do estado do Rio de Janeiro, conforme

podem ser vistos exemplos nas Figuras 21, 22 e 23. O Anexo 3 mostra os fornecedores

verificados na cadeia de reciclagem de PET.

Figura 21: Fluxo, representado por seta, de PET pós-consumo do Fornecedor ao RB1, entre

as unidades produtivas do Rio de Janeiro.

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Figura 22: Fluxo, representado por seta, de PET pós-consumo do Fornecedor ao RD1, entre

as unidades produtivas do Rio de Janeiro.

Figura 23: Fluxo, representado por seta, de PET pós-consumo do Fornecedor ao RT1, entre

as unidades produtivas do Rio de Janeiro.

Além disso, foi possível constatar que as 3 recicladoras-beneficiadoras estão localizadas

na mesma região, metropolitana 1 e microrregião 2. Elas atuam no mercado propriamente carioca

que pode ser visualizado mediante a observação dos fluxos entre recicladores-distribuidores e

recicladores-beneficiadores. Porém, a RB2 é a unidade produtiva desta categoria mais articulada,

em termos de fornecedores.

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A maioria dos clientes está localizada dentro do estado do Rio de Janeiro, como ilustrado

na Figuras 24, por exemplo.

Figura 24: Fluxo, representado por seta, de PET pós-consumo dos clientes de RB1, entre as

unidades produtivas do Rio de Janeiro.

É visível a saída de PET pós-consumo para outros estados, como São Paulo, Bahia,

Espírito Santo e Santa Catarina. Porém, em relação ao ano de 2011, houve um aumento na

permanência (40%) de PET pós-consumo do Rio de Janeiro e uma redução da saída para São

Paulo (55%) e demais estados (5%). Em 2005, 70% do PET pós-consumo do Rio de Janeiro eram

encaminhados para fora do estado (São Paulo (65%) e outros estados (5%)), segundo Pereira

(2006).

Dentro deste contexto, visualmente é possível por meio das subredes existentes, constatar

que a compra do PET pós-consumo no Estado do Rio de Janeiro é influenciada, na grande

maioria, pela localização do material oriundo da primeira e da segunda etapa da reciclagem

(catação e enfardamento) e menos influenciado pelos fluxos da terceira etapa (beneficiamento).

Uma vez que a concentração do material para o fornecimento é realizada pelos distribuidores e

dos recicladores-distribuidores que tem grande influência no fluxo do PET.

A localização dos recicladores-beneficiadores está ligada ao escoamento da produção para

os transformadores que são seus clientes. Desta forma, estes estão próximos a rodovias ou

localizados em distritos industriais.

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Os fluxos relacionados à quarta etapa (transformação), em relação a seus clientes, estão na

sua quase totalidade localizados fora do Estado, ou seja, onde está concentrada a maior parte das

indústrias que utilizam este tipo de material pós-consumo em sua linha de produção.

4.2. Comparações dos fluxos atuais e a proposta de uma nova Logística Reversa

A partir dos resultados obtidos pela aplicação das metodologias e programas anteriores,

foi possível identificar os fluxos atuais, que serão comparados com uma Logística Reversa

proposta.

4.2.1 Identificação dos fluxos atuais

Os fluxos atuais existentes, já identificados anteriormente por meio do GeoMedia Viewer,

são estabelecidos individualmente e em função da necessidade de entrega da carga de cada

unidade produtiva RD para RB.

Os fluxos atuais existentes em função da necessidade de entrega da carga de cada unidade

produtivas RB para RT são mostrados na Figura 33.

Figura 33: Identificação dos fluxos atuais de PET pós-consumo do Rio de Janeiro, RB para

RT

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Foi observado a partir das visitas, que não existe algum tipo de otimização do transporte

do PET enfardado, que leva em consideração a subutilização da capacidade de carga do caminhão

no Rio de Janeiro.

Desta forma, foi possível verificar que cada reciclador-distribuidor utiliza seu próprio

meio de transporte para enviar o PET até os recicladores-beneficiadores, não havendo

preocupação com a emissão de CO2 à atmosfera. O material é transportado individualmente por

cada unidade produtiva e não há qualquer tipo de ação para minimização da quilometragem

rodada pelos caminhões, que também está associada ao custo do processo. Muitos RD,

localizados na mesma região, encaminham seus produtos, de forma independente, para as

mesmas unidades produtivas recicladoras-beneficiadoras.

4.2.2 Critérios para comparação dos fluxos existentes com a Logística Reversa Proposta

Após a identificação das distâncias, localização das recicladoras-distribuidoras e

recicladoras-beneficiadoras, foi possível propor um novo desenho para os fluxos reversos.

Os novos fluxos reversos são condicionados: à posição geográfica das unidades

produtivas de forma a permitir o estabelecimento de rotas de abastecimento e de entrega do

material; à rede comercial já formada entre as unidades produtivas e ao volume a ser transportado

pelo caminhão dentro destas rotas.

Para caracterização do portão a portão desses fluxos foram tomadas as distâncias

existentes entre cada unidade produtiva, conforme Tabela 17.

Sendo assim, foram identificadas as distâncias geográficas por meio do GeoMedia Viewer

entre os portões: recicladores-distribuidores-recicladores-beneficiadores e os recicladores-

beneficiadores-recicladores-transformadores, individualmente, conforme Tabela 18.

Tabela 17: Especificação da etapa do transporte para construção da proposta para os novos

fluxos reversos

Especificação da etapa do transporte

P1 (D-RD)

P2 (RD-RB)

P3 (RB-RT)

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Tabela 18: Distâncias geográficas entre os distribuidores, recicladores-distribuidores e

recicladores-beneficiadores.

Origem Destino Distância (km)

P2(RD1) P2(RB2) 49,1

P2(RB3) 15,8

P2(RD2) P2(RB1) 6,2

P2(RD3) P2(RB1) 6,2

P2(RB2) 38,7

Origem Destino Distância (km)

P2(RD4) P2(RB1) 6,4

P2(RB2) 32,6

P2(RD5) P2(RB1) 6,2

P2(RD6) P2(RB1) 13,1

P2(RB2) 35,6

P2(RD7) P2(RB3) 118

P2(RD8) P2(RB3) 158

P3(RB1) P3(RT) 30,4

P3(RB2) P3(RT) 61,9

P3(RB3) P3(RT) 39,4

A partir das distâncias, podem-se construir novas sub-redes mediante a superposição das

distâncias e do percurso percorrido, conforme esquema apresentado na Figura 34. Essa

superposição possibilitou a redução da distância percorrida pelas unidades produtivas quando

tomadas individualmente, como mostra a Tabela 19.

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Figura 34: Esquema para construção dos fluxos propostos para a cadeia de reciclagem de

PET no Rio de Janeiro

As redes de compartilhamento proposta de transporte permitirá a otimização do uso do

caminhão pelas recicladoras-distribuidoras. Nesse caso, o caminhão poderá atingir sua

capacidade máxima em todos os seus trajetos, com isso haverá redução do número de viagens a

ser utilizado por cada unidade produtiva individualmente.

Outra proposta foi a utilização de caminhões de maior porte. A cada trecho do transporte,

a proposta é substituir o caminhão de menor capacidade por um de maior capacidade de forma

que a cada duas viagens de um caminhão maior são possíveis eliminar um caminhão de

capacidade menor. Esta substituição permite a redução do número de caminhões associada à

formação das subredes que possibilita a redução da emissão do CO2 equivalente na atmosfera.

Tabela 19: Construção de novas sub-redes a partir das relações comerciais existentes

Portão da Unidade

Produtiva

REDE PROPOSTA

(percurso)

Destino Distância entre RD

e RB (REDE) (km)

PRD1 > PRD4

(RJ(M1-m1) > RJ(M1-

m1)) +(RJ(M1-m1) >

RJ(M1-m3))

PRB2

54.3

PRD3 > PRD6 (RJ(M1-m1) > RJ(M1-

m2)) + (RJ(M1-m2) >

RJ(M1-m3))

PRB2 54.6

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PRD4 > PRD6 (RJ(M1-m1) > RJ(M1-

m1))+

(RJ(M1-m1) > RJ(M1-

m3))

PRB1 16.8

PRD5>PRD2>PRD3 (RJ(M1-m2) > RJ(M1-

m3))+ (RJ(M1-m2) >

RJ(M1-m3))+ (RJ(M1-

m2) > RJ(M1-m3))

PRB1 18.6

PRD6>PRD1 (RJ(M1-m1 > RJ(M1-

m1)+ (RJ(M1-m1 >

RJ(M1-m1)

PRB3 18.9

PRD7>PRD8 (BL (m1) > BL (m1))+(

BL (m1)> RJ(M1-m1)

PRB3 162.2

4.2.3 Proposta de novos fluxos reversos

Com o intuito de reduzir a emissão durante o transporte do PET pós-consumo, foi

elaborada uma proposta baseada numa nova configuração dos fluxos reversos dessa cadeia. Esta

nova configuração foi construída com base nas distâncias geográficas entre as unidades

produtivas fornecedoras e clientes.

Esta configuração foi estruturada com base nas relações comerciais, que atualmente conta

com 12 subredes, as quais foram reavaliadas para incorporar o compartilhamento de transporte a

ser utilizado pelas unidades produtivas. Sendo assim, a proposta reduziu as 12 subredes para 6

subredes, conforme Figura 35.

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Figura 35: Fluxos propostos para a cadeia de reciclagem de PET no Rio de Janeiro

4.2.4 Comparação entre o fluxo reverso existente e a proposta de novos fluxos reversos

Para efeito de comparação dos fluxos reversos atuais e os fluxos reversos, propostos

foram verificadas como base nos quilômetros rodados sob responsabilidade das unidades

produtiva e nos quilômetros a serem rodados por cada unidade produtiva dentro da proposta do

novo fluxo reverso. Ou seja, foi considerada a distância sob responsabilidade da unidade

produtiva (Tabela 19), alocando essa distância entre: a distância do portão do reciclador-

distribuidor até o portão do reciclador-beneficiador e a distância entre o portão do reciclador-

beneficiador até o portão do reciclador-transformador (Tabela 20).

Desta forma, foi feita uma estimativa, utilizando a proporção de quilômetros rodados sob

a responsabilidade das unidades produtivas e os quilômetros a serem rodados por cada unidade

produtiva dentro da proposta do novo fluxo reverso. Calculou-se o percentual que representa a

distância portão-portão entre o Fornecedor e o cliente. Os resultados desses cálculos estão na

Tabela 21.

Tabela 21: Dados utilizados no cálculo de comparação entre os fluxos reversos atuais e os

fluxos reversos propostos para sub-rede das unidades produtiva.

Unidade

Produtiva

Km

percorridos

Trajeto avaliado

(portão-portão))

Valor de Km

percorrido

obtido pelo

GeoMedia

Viewer

Trajeto

proposto

Estimativa de Km

percorrido para o

trajeto proposto

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RD1 200 PRD1-PRB2 49,1 (76%) RD1-

RB2

152

PRD1-PRB3 15,8 (24%) RD1-

RB3

48

RD4 300 PRD4-PRB2 32,6 (51%) RD4-

RB2

153

PRD4-PRB1 6.4 (10%) RD4-

RB1

30

PRD4-PRB3 24,7 (39%) RD4-

RB3

117

RD3 200 PRD3-PRB2 38,7 (86%) RD3-

RB2

172

PRD3-PRB1 6,2 (14%) RD3-

RB1

28

RD6 180 PRD6-PRB2 35,6 (73%) RD6-

RB2

131,4

PRD6-PRB1 13,1 (27%) RD6-

RB1

48,6

PRD6-PRB3 2.4 (5%) RD6-

RB3

14

RD5 280 PRD5-PRB1 6.2 (1.4%) RD5-

RB1

60

RD2 250 PRD2-PRB1 6.2 (0.3%) RD2-

RB1

40

RD7 150 PRD7-PRB3 6 (11%) RD7-

RB3

16.5

RD8 180 PRD8-PRB3 49.3 (89%) RD8-

RB3

49.2

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De posse dos dados acima foi feita uma comparação entre os fluxos reversos atuais e os

fluxos reversos propostos, o que originou uma redução significativa na quilometragem rodada de

51%, quando praticada as rotas das sub-redes propostas, conforme Tabela 22.

6. Conclusão

Os resultados da avaliação qualitativa das unidades produtivas pela aplicação do conceito

redes interorganizacionais por meio do programa GeoMédia Viewer:

O programa GeoMedia permitiu a visualização dos conglomerados existentes na cadeia

de PET pós-consumo no Rio de Janeiro. São formados por bolsões produtivos e mais

concentrados em determinadas regiões (Região Metropolitana 1 e Baixada Litorânea).

Foi possível constatar que o fornecimento do PET pós-consumo no Estado do Rio de

Janeiro, na grande maioria, é oriundo do material da primeira e da segunda etapa da

reciclagem (catação e enfardamento, respectivamente) e menos influenciado pelos fluxos

da terceira etapa (beneficiamento). A localização dos recicladores-beneficiadores está

ligada ao escoamento da produção para os transformadores que são seus clientes. Desta

forma, estes estão próximos a rodovias ou localizados em distritos industriais. Os fluxos

relacionados à quarta etapa (transformação) estão na sua quase totalidade fora do Estado.

Comparação dos fluxos atuais e a proposta de uma nova Logística Reversa:

A otimização das redes possibilitou a redução da distância percorrida pelas unidades

produtivas quando tomadas individualmente e a formação de redes. A proposta de novos

fluxos reversos permitiu reduzir as doze sub-redes para seis sub-redes.

Com essa redução, haverá somente no transporte a redução da 51% na quilometragem

rodada em por meio da criação de seis sub-redes para a otimização do transporte entre as

unidades produtivas.

7. Referências

BARBIERI, J. C.; DIAS, M. Logística reversa como instrumento de programas de produção

e consumo sustentável. Tecnologistica. São Paulo, n.77, p.58-69, 2002.

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