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A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL ATRAVÉS DO TRABALHO LÚDICO COM CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS. Ione da Silva Alves dos Santos- PPGEDUC/UFRRJ; e-mail: [email protected] RESUMO Pensando na organização dos espaços relativos às salas de aula para os alunos de 3 a 5 anos, à época em que me tornei professora primária na década de 80, recordo-me dos alunos sentados em carteiras dispostas em fileiras; na comemoração a determinada data comemorativa, os alunos saíam da escola paramentados (para a alegria de seus pais), com roupinhas de papel feitas pela professora com todo o capricho que aquela determinada data exigia ... Nesta breve exposição, é possível perceber que há no cotidiano das práticas docentes uma robotização do fazer pedagógico, que têm direcionado o cotidiano das salas de aula a um caminho contrário sugerido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil que colocam as crianças no centro do planejamento curricular, quando apontam para que as práticas pedagógicas que compõe a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira e garantindo experiências, dentre outras, que ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas. (p. 24 e 25). Desta forma, pensar Educação Infantil como um espaço afetivo, cognitivo, social, cultural, corporal e linguístico, é pensar que é possível ajustar o brincar infantil, como possibilidades originais de conhecer o mundo sob diferentes enfoques dos quais irá garantir a permanência das crianças nos bancos escolares por mais tempo devido a um iniciar acadêmico por vezes lúdico e ao mesmo tempo concreto. Nesta perspectiva, compreende- se que as brincadeiras devem ter objetivos, direcionamentos, propósitos. Palavras-chave: Educação Infantil; brincar; trabalho docente; propósito.

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A APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL ATRAVÉS DO TRABALHO

LÚDICO COM CRIANÇAS DE 3 A 5 ANOS.

Ione da Silva Alves dos Santos-

PPGEDUC/UFRRJ; e-mail: [email protected]

RESUMO

Pensando na organização dos espaços relativos às salas de aula para os alunos de 3 a 5

anos, à época em que me tornei professora primária na década de 80, recordo-me dos

alunos sentados em carteiras dispostas em fileiras; na comemoração a determinada data

comemorativa, os alunos saíam da escola paramentados (para a alegria de seus pais), com

roupinhas de papel feitas pela professora com todo o capricho que aquela determinada

data exigia ... Nesta breve exposição, é possível perceber que há no cotidiano das práticas

docentes uma robotização do fazer pedagógico, que têm direcionado o cotidiano das salas

de aula a um caminho contrário sugerido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a

Educação Infantil que colocam as crianças no centro do planejamento curricular, quando

apontam para que as práticas pedagógicas que compõe a proposta curricular da

Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira e

garantindo experiências, dentre outras, que ampliem a confiança e a participação das

crianças nas atividades individuais e coletivas. (p. 24 e 25). Desta forma, pensar

Educação Infantil como um espaço afetivo, cognitivo, social, cultural, corporal e

linguístico, é pensar que é possível ajustar o brincar infantil, como possibilidades

originais de conhecer o mundo sob diferentes enfoques dos quais irá garantir a

permanência das crianças nos bancos escolares por mais tempo devido a um iniciar

acadêmico por vezes lúdico e ao mesmo tempo concreto. Nesta perspectiva, compreende-

se que as brincadeiras devem ter objetivos, direcionamentos, propósitos.

Palavras-chave: Educação Infantil; brincar; trabalho docente; propósito.

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IDENTIDADE CULTURAL A PARTIR DO ENSINO DE LITERATURA

INDÍGENA: UMA REFLEXÃO ACERCA DA LEI 11.645/08

Fabio Marchon Coube - FAC-Unilagos e SEEDUC-RJ

RESUMO

Esse texto tem como objetivo elucidar considerações sobre a literatura brasileira

desenvolvida em sala de aula com foco na lei 11.645/08. Para tanto, faz-se necessário

percorrer teóricos como Stuart Hall e Jacques Derrida para desconstruir os estereótipos

presentes no etnocentrismo visto em diversos textos e, assim, promover uma trilha da

diferença e do multiculturalismo em contos e lendas que perpassam pela cultura indígena

trazendo um outro olhar às crianças e jovens de escola, sobretudo no que se refere ao

ensino de literatura. Logo, a partir da releitura de textos, torna-se mister trazer o enfoque

do índio enquanto autor de sua própria história, como podemos ver em obras de autores

como Eliane Potiguara, Daniel Munduruku, Olívio Jekupê, entre outros, e, dessa maneira,

traçar os efeitos da indianidade na literatura brasileira, assim como fortalecer a afirmação

e a construção da identidade da criança e dos jovens na escola. A reflexão proporcionada

pela desconstrução do estereótipo do índio promove não somente um outro olhar diante

de outras etnias, como permite também resgatar e valorizar a cultura indígena conforme

nos diz a lei 11.645/08 e, mais do que isso, faz com que o índio ou descendente indígena

possa reconstruir sua história diante de sonhos, tramas, lutas e representações para

preservar sua própria cultura.

Palavras-chave: literatura – indígena – identidade

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CORPO “DEFICIENTE”: UM CORPO NÃO QUISTO, UM CORPO MALDITO

Vanessa Nogueira Maia de Sousa - Unigranrio

[email protected]

RESUMO

Este artigo debate a relação entre o corpo, a pessoa com deficiência física e as relações

de poder exercidas sobre este grupo social. Propõe também a discussão sobre o corpo

deficiente e o corpo cyborg, um corpo híbrido. Além de trazer questões como o

preconceito, a repulsa e a exclusão desta “minoria”.

Palavras-chave: Corpo – Pessoa com deficiência – Preconceito

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AÇÕES DE ENFERMAGEM NA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

JUNTO A PORTADORES DE ÚLCERA DE PERNA

Cássia Luisa Antunes Lourenço, UNIGRANRIO - [email protected]

Nadja Moreira de Carvalho, UNIGRANRIO – [email protected]

Giovane Oliveira Vieira, UNIGRANRIO – [email protected]

RESUMO

INTRODUÇÃO: Prestar cuidado em saúde seguindo os princípios da integralidade,

universalidade e da equidade exige que o profissional de saúde reconheça as

potencialidades e fragilidades inerentes ao território e a territorialidade percebida pelos

usuários do serviço. OBJETIVO: Utilizar a educação em saúde como instrumento para

adesão ao tratamento e melhoria da qualidade de vida de portadores de úlcera de perna.

METODOLOGIA: Pesquisa de campo, qualitativa, descritiva realizada durante estágio

supervisionado do curso de Enfermagem de uma universidade privada do Rio de Janeiro.

O cenário foi a sala de curativos de uma UBS da Baixada Fluminense. Os sujeitos da

pesquisa foram usuários portadores de úlceras de perna. Realizou-se levantamento de

perfil socioeconômico, análise do território, exame físico e escuta qualificada.

RESULTADOS: Os dados demonstraram que o território apresentava vulnerabilidade

ambiental e social, com presença de lixo nos domicílios e arredores. Aproximadamente

90% dos usuários pertenciam às classes D ou E e nível fundamental incompleto. Foi

proposto e aceito pelos usuários a confecção de puffs de garrafas pet com a finalidade de

favorecer o retorno venoso e minimizar os efeitos das úlceras; reduzir o impacto

ambiental; estimular a socialização; despertar quanto as possibilidades de fontes de renda

a partir do material encontrado no entorno. CONCLUSÕES: O enfermeiro enquanto

educador em saúde tem o papel de facilitador das descobertas e reflexões dos sujeitos

sobre a realidade, auxiliando o processo de construção ou reconstrução, juntamente com

os indivíduos e a comunidade1. REFERENCIAS: FREIRE, P. Educação e Mudança. 12º

Ed. Paz e Terra. 1983. pp. 46.

Palavras-chave: Educação em saúde, Coparticipação e Qualidade de vida.

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ESCALADA INDOOR: EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO

FÍSICA

Felipe da Silva Triani, Faculdade Gama e Souza, LAGERES, [email protected]

Marcus Vinícius Barbosa, Faculdade Sul Fluminense, LAGERES,

[email protected]

RESUMO

Ao considerar os temas transversais como indispensáveis na formação do sujeito, o meio

ambiente foi eleito dentre outros para ser utilizado de forma transversalidade no ensino

de Educação Física na escola, a fim de que questões que envolvam a relação corpo e

natureza pudessem ser discutidas. Dessa maneira, o objetivo deste manuscrito é relatar a

experiência da instalação de um muro de escalada indoor e sua utilização pedagógica nas

aulas de Educação Física. Para atingir o objetivo foi desenvolvido um relato de

experiência de algumas aulas de Educação Física realizadas com 49 alunos do 5º ano do

Ensino Fundamental em um colégio de dependência administrativa privada. Nesse

sentido, com a aprovação do projeto de escalada indoor conquistou-se, como resultado,

um financiamento da equipe administrativa da instituição para a aquisição de agarras,

corda, cadeirinhas, freios, cordeletes, mosquetões e capacete. Em tempos, com a

instalação do muro de escalada algumas aulas práticas de Educação Física foram

realizadas utilizando-o, com efeito, emergiu o despertar do interesse dos alunos pela

atividade, além disso, houve ainda a curiosidade por outras práticas corporais de aventura

como a trilha e o rapel. Portanto, a escalada indoor constituiu-se nessa experiência

pedagógica como uma atividade inovadora na Educação Física, uma vez que

extraordinariamente se insere como mais uma possibilidade pedagógica de conteúdo

dessa disciplina.

Palavras-chave: Práticas Corporais de Aventura; Educação Física; Educação Ambiental;

Saúde.

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES SOBRE

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Mariza Teixeira Vieira Azevedo, UNIG/UBM, [email protected]

Daiana Vieira Gomes, UNIG, [email protected]

RESUMO

O presente trabalho é proveniente do Projeto de Pesquisa para a construção do Trabalho

de Conclusão do Curso de Pedagogia e que tem como objeto de estudo a Educação

Inclusiva na Educação Infantil, observando a formação docente. Objetiva-se com a

realização desta pesquisa compreender a História da Educação Infantil e descrever como

ela tem sido realizada atualmente, enumerar a legislação vigente em relação à Educação

Inclusiva, relatar e correlacionar a formação com a prática docente nesta modalidade de

ensino. É de suma importância esta investigação, pois além do conhecimento da

percepção de como está a Educação Infantil e sobre a Educação Inclusiva neste nível de

ensino, a pesquisa ainda irá apresentar dados em relação à prática deste professor,

podendo interpretar se sua formação foi importante para a sua atuação. Como hipótese

tem-se que o professor não está legitimamente seguro em relação à métodos e adequação

de currículo e instrumentos para a atuação com a Educação Inclusiva na Educação

Infantil. Utilizar-se-á de técnicas como a Pesquisa bibliográfica utilizando a legislação

vigente a respeito da Educação Inclusiva, o Referencial Curricular Nacional para a

Educação Infantil e autores como José Carlos Libâneo, Paulo Freire e Bernadete Gatti

sobre a Formação Docente. Após a pesquisa teórica serão aplicados questionários

estruturados à professores de Educação Infantil convidados de forma espontânea que

lecionem em turmas que tenham Educação Inclusiva. Os dados coletados serão

preservados e tabulados. Após tratamento serão apresentados em textos comparativos e

em forma de gráficos e tabelas. Este estudo é importante para a reflexão a respeito de

como a formação docente pode auxiliar na atuação deste profissional na Educação

Infantil.

Palavras chaves: Educação Infantil; Educação Inclusiva; Formação Docente.

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A ÉTICA E A FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO

Nilza da Anunciação dos Reis Moita

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

[email protected]

Paula dos Reis Moita

Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro

[email protected]

RESUMO

O presente projeto surge a partir da observação do cotidiano escolar e das ações como

professor orientador/formador do PNAIC. A Discussão traz como referencial teórico

norteador básico os estudos de Saviani, Chaui e Paulo Freire. A investigação tem por

metodologia o estudo de caso, privilegiando para coleta de dados a observação

participante, a entrevista em profundidade e a revisão bibliográfica. Destacar e legitimar

a importância de discutir Ética na formação docente inicial ou continuada com um olhar

sobre as legislações educacionais aos longo do tempo são objeto de estudo do presente

projeto cujo objetivo principal é delimitar caminhos para que através de uma prática ética

professor e aluno sejam capazes de descobrir o que querer, aprender o sentir, construir

maneiras diferentes de pensar e dessa forma, agir e proceder com alegria e coerência,

paixão e entusiasmo, abnegação e consciência, se apropriando e fazendo uso para sua

transformação e da sociedade na qual se insere de sua presença atuante e transformadora

no mundo.

Palavras Chave: Ética – Formação – Transformação

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LETRAMENTO, ALFABETIZAÇÃO E EMPODERAMENTO NO TERREIRO

DE UMBANDA: DA LEITURA DA VIDA PARA A VIDA NA LEITURA

Paula dos Reis Moita

Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro

[email protected]

RESUMO

O presente projeto surge a partir da interseção do trabalho Do texto ao contexto: Ler e

escrever com prazer (MOITA,Paula.2010), com a observação da rotina e estrutura das

relações interpessoais tecidas nas diversas ações de educação formal e informal efetivadas

no cotidiano do Terreiro de Umbanda Centro Espírita Justiça e Amor. Tem por

objetivo analisar práticas educacionais formais e informais dentro do cotidiano da

Instituição e suas implicações no letramento, alfabetização, na formação da consciência

e no processo de empoderamento dos indivíduos. A Discussão traz como referencial

teórico norteador básico os estudos de Magda Soares, Vigotsky, Paulo Freire e Mikhail

Bakhtin. A investigação tem por metodologia o estudo de caso, privilegiando para coleta

de dados a observação participante, a entrevista em profundidade e a revisão

bibliográfica. Destacar e legitimar esta prática educativa inclusiva, que acolhe a

diversidade, que abriga valores democráticos, se consolida como espaço de formação do

exercício da cidadania, construção crítica dos conhecimentos e na formação do

leitor/autor proficiente e letrado nesse LOCUS pouco explorado pela Academia, constitui

elemento relevante, de contribuição significativa para que se efetive e expanda mais

práticas educacionais que possibilitem ao indivíduo descobrir o que querer, aprender o

sentir, construir maneiras diferentes de pensar e dessa forma, agir e proceder com alegria

e coerência, paixão e entusiasmo, abnegação e consciência.

Palavras chave: diversidade – leitura- letramento

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A MONOGRAFIA NO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA:

UMA REFLEXÂO

Pedro Carlos Pereira DEMAT/UFRRJ [email protected]

Renato Machado Aquino - DEMAT/UFRRJ [email protected]

RESUMO

No cotidiano acadêmico, os professores-orientadores dos cursos de Licenciatura em

Matemática podem encontrar alunos-orientandos com dificuldades na preferência do

tema que pretende discorrer em sua Monografia ou Trabalho de Conclusão do Curso. A

compreensão das ideias sobre o tema escolhido e a relação dessas ideias com as

respectivas habilidades e competências na formação de um Professor de Matemática são

importantes e devem ser desenvolvidas pelos discentes, futuros professores. Diante disso,

é fundamental que o orientador proporcione um ambiente adequado onde o estudante

possa desenvolver sua capacidade de escrita, que é desafiadora, pensar e refletir sobre as

atividades que serão realizadas, levantar hipóteses, elaborar estratégias e verificar se esta

estratégia é ou não é válida. Assim, esta pesquisa se propõe a discutir, no contexto da

formação de Professor de Matemática, qual é a Matemática que o professor vai ensinar

na escola básica?, que Matemática o professor deve conhecer para ensinar a matemática

escolar?, e qual a importância da Monografia ou Trabalho de Conclusão do Curso de

Licenciatura em Matemática, apresentando algumas interrogações sobre a bacharelização

da licenciatura, de modo a auxiliar o professor-orientador e o aluno-orientando no

desenvolvimento de estratégias que possibilitem a ampliação e apropriação do trabalho

monográfico ou de conclusão de curso.

Palavras-chave: Formação de Professor; Licenciatura em Matemática; Monografia.

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ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR SOB UMA PERSPECTIVA

INTERCULTURAL

Vera Regina Souza dos Santos – UNIRIO

[email protected]

RESUMO

Neste trabalho são apresentados resultados parciais de uma pesquisa em andamento que

tem por finalidade identificar as possibilidades e os desafios de uma estruturação

curricular a partir de uma perspectiva intercultural. Tem como foco os anos iniciais do

Ensino Fundamental e apoia-se nos Estudos Culturais Latino-Americanos, especialmente

nas teses de Grosfoguel (2010) e Walsh (2009), que defendem a necessidade de

rompimento com um padrão cunhado na Modernidade, baseado em um conhecimento

universal, neutro, de base eurocêntrica. Alinha-se com Apple e Buras (2008) na defesa

das mobilizações coletivas e do trabalho constante como condições necessárias para que

as vozes subalternizadas sejam ouvidas. Mostra, conforme os autores preconizam, que,

embora haja um movimento para silenciar essas vozes, isto não impede suas

possibilidades de expressão e resistência, mostrando que há ativismo social do lado

subalternizado. Objetivando dar visibilidade a uma pedagogia outra (WALSH, 2009),

problematiza movimentos de democratização da escola empreendidos por professores e

professoras que buscam validar conhecimentos subalternizados pelas políticas

educacionais. O trabalho tem na observação participante, na entrevista, nos grupos de

discussão e na análise documental, combinados entre si, elementos que fornecem pistas e

informam sobre processos de estruturação curricular a partir da realidade dos/ das

estudantes, numa perspectiva intercultural. Defende a validação dos conhecimentos que

circulam no espaço escolar como conhecimentos que têm legitimidade para criticamente

ler o mundo. Mostra que a polifonia, característica própria da interculturalidade, ao tornar

visíveis maneiras outras de viver, ser, saber, pode engendrar modos outros de ser, pensar,

viver, estar, ensinar, aprender.

Palavras-chave: Currículo. Interculturalidade crítica. Prática pedagógica

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FORA DA SALA DE AULA: REPRESENTAÇÕES DE CAMADAS

EMPOBRECIDAS E PRÁTICAS EDUCATIVAS NÃO ESCOLARES NA

PERIFERIA DE SÃO GONÇALO

Autor: Arthur Ferreira Vianna- UERJ/FFP – [email protected]

Coautora: Lilia Vieira da Silva- UERJ/FFP – [email protected]

RESUMO

O projeto de PIBIC “Formações, Representações e práticas educativas não escolares e/ou

extracurriculares no município de São Gonçalo”, registrado no SR2/UERJ tem como

objetivo geral investigar as possíveis representações sociais, ou não, dos educadores sobre

as camadas empobrecidas atendidas pelos mesmos nos bairros periféricos desta cidade.

Para a realização deste projeto executar-se-á as seguintes ações: mapear as instituições de

ensino formal e informal, identificar os espaços de atuação educacional não escolar e/ou

atividades extracurriculares, observar as suas práticas educativas com as camadas

empobrecidas e analisar as possíveis representações existentes nestes grupos educativos,

assim como a sua interferência no atendimento às demandas desta população. A

metodologia desta pesquisa será realizada da seguinte forma: diário de campo sobre as

escolas e instituições não escolares visitadas, entrevistas semidirigidas com os educadores

e criação de cursos de extensão na FFP acolhendo os educadores para a discussão sobre

práticas educativas e camadas empobrecidas. A análise deste material será de abordagem

societal psicossocial da Teoria das Representações Sociais em Willem Doise, o campo

teórico da Pedagogia Social Brasileira e análise retórica do discurso segundo Olivier

Reboul, Tarso Bonilla Mazotti e Arthur Vianna Ferreira. Enfim, com este Projeto de

iniciação científica buscar-se-á uma maior interação entre ensino, extensão e pesquisa

aproximando os educadores da comunidade científica a partir da interação nos espaços

formativos de cursos, grupos de estudos sistemáticos com trocas de experiências e fóruns

para o aprofundamento das questões sobre práticas, relacionamento psicossociais entre

educadores e camadas empobrecidas e as reais demandas sócioeducacionais dos três

grupos sociais envolvidos no cotidiano escolar de São Gonçalo: os educadores, as

camadas empobrecidas e os graduandos da Faculdade de Formação de Professores da

UERJ.

Palavras-chaves: Representações Sociais - Camadas empobrecidas -Pedagogia Social.

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FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: NARRATIVAS

SOBRE AS PRÁTICAS INCLUSIVAS

Marcia Cristina Mendes de Freitas - Secretaria Municipal de Educação da Cidade do

Rio de Janeiro e Colégio Pedro II.

RESUMO

A inclusão de pessoas com deficiência vem ganhando espaço na sociedade. Cada vez

mais alunos com deficiência são matriculados em turmas comuns tendo garantido seu

direito segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Muito se tem discutido

sobre esse tema nas escolas por parte de professores, gestão escolar e família, na busca

de práticas pedagógicas, acessibilidade, permanência, garantia de matrícula e qualidade

da aprendizagem para alunos com deficiência nas instituições comuns de ensino. Tais

questões se tornam um desafio, principalmente, para os docentes que estão diretamente

envolvidos com os processos de ensino e aprendizagem. Os docentes sinalizam muitos

questionamentos sobre a prática da educação inclusiva e o papel da escola nesse processo

de inclusão. Este artigo tem os objetivos de descrever oficinas de formação continuada

sobre inclusão escolar desenvolvidas com professores do primeiro e segundo segmentos

de duas escolas públicas do Rio de Janeiro. Pretendemos também refletir sobre estratégias

de formação continuada para docentes envolvidos com situações de inclusão e suas

práticas pedagógicas em turmas comuns com alunos incluídos.

Palavras-chave: Inclusão escolar. Formação continuada. Aprendizagem.

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POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A “INCLUSÃO CONTRÁRIA”

Autora: Rosangela Costa Soares Cabral

Mestranda em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos

Contemporâneos e Demandas Populares, UFRRJ, e-mail:

[email protected].

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo, caracterizar no âmbito das Políticas Públicas de

educação do Município de Belford Roxo/RJ sua concepção e implicação na “inclusão

contrária” realizada atualmente na Escola Municipal Albert Sabin, na modalidade da

Educação de Jovens e Adultos. Destaca-se como referencial teórico-metodológico neste

estudo o pensamento de Theodor Adorno, onde espera-se que a teoria crítica por meio de

análises reflexivas, possa contribuir para a formação de uma consciência para a

emancipação. Os primeiros passos desta pesquisa permitiram a caracterização do lócus,

com a finalidade de compreender o que nomeamos por “inclusão contrária”, por meio de

números de matrículas de alunos regulares nesta escola que até o ano de 2015 só aceitava

estudantes público-alvo da educação especial, bem como conhecer a equipe técnico-

pedagógica da escola. Constatou-se que a escola é considerada a maior para atendimento

de estudantes nesta modalidade na América Latina e referência na Baixada

Fluminense/RJ, constando em suas matrículas o total de seiscentos e quarenta e nove

estudantes, sendo cem já alunos de salas regulares. Dentro do prédio escolar há um

ambulatório em parceria com a Secretaria de Saúde do município que acaba agregando

um viés assistencialista. No entanto, a escola está caminhando a passos lentos neste

processo, principalmente na Educação de Jovens e Adultos, onde percebe-se ainda uma

resistência por parte dos estudantes adultos, que não conseguem entender o espaço como

ambiente escolar, mas atribuindo-lhe o valor de unidade hospitalar, fazendo com que a

resistência aumente.

Palavras-chave: Políticas públicas; educação de jovens e adultos; educação especial.

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GÊNERO TEXTUAL: A MÚSICA COMO UMA AÇÃO SOCIAL

Ms. RANGEL, Patricia Luisa Nogueira

UNIGRANRIO

[email protected]

Ms COELHO, Patricia Ferreira

UNIGRANRIO

[email protected]

Dr. FELIX, Idemburgo Frazão

UNIGRANRIO

professorfrazã[email protected]

RESUMO

A música, como gênero textual, possui uma relação estreita com a sociedade,

desempenhando entre outros fatores, a prática de ação social, comportamento que só

existe quando há interação uns com outros. A música tem sido elemento indispensável no

cotidiano da sociedade desde os primórdios e nos dias atuais não tem sido diferente, seja

na academia, festa, encontros, caminhando pela rua ou no trânsito, ela propicia diferentes

emoções e sentimentos. O presente trabalho visa refletir acerca do gênero textual música,

com maior destaque para as letras (texto), mas considerará a questão da música – som. O

estudo sobre essa temática vem crescendo, logo, a preocupação com métodos adequados

também cresceu para atender a nova realidade. Tanto o som (melodia) como a Letra

(texto) é influenciado pelo contexto social, e para que seja compreendida, há necessidade

de reconhecer sua importância cultural. A interação entre quem produz, o emissor, e quem

consome, o receptor, torna a música como uma prática sociocomunicativa, pois não está

sendo produzido uma composição para o simples prazer do artista, mas a intercambiar

com outros, levando em conta as sensações do ouvinte/leitor. As composições musicais

são construções textuais, que, através do uso da língua, transmitem mensagens sociais,

política e histórica, apresentando a característica de influenciar comportamentos e

contribuir para formações de opiniões, principalmente, porque o texto musical carrega

consigo o lado subjetivo e sensível do compositor, a contar da experiência pessoal e

representações de mundo e, como discursos sociais, também está relacionado ao

cotidiano. Por todas as características apresentadas, é indiscutível o reconhecimento das

letras de música como gênero textual.

Palavras-chave: Som – Música – Ação Social

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HOMOFOBIA E TRANSFOBIA NA SOCIOEDUCAÇÃO: O CASO DA

FUNDAÇÃO CASA

Giovanna Costa Cinacchi,

Mestranda em Política Social – Universidade Federal Fluminense

[email protected]

RESUMO

As instituições socioeducativas são um reflexo consistente das relações sociais de gênero

e sexualidade. A dominação masculina e as relações de poder engendradas no campo

social promovem e reiteram práticas homofóbicas e transfóbicas nesses ambientes. A

construção social das masculinidades e a misoginia se concatenam, tornando as práticas

homofóbicas e transfóbicas não apenas recorrentes, mas socialmente naturalizadas, o que,

em ambientes de restrição de liberdade, tende a uma agudização. Estas questões têm

ocupado pouco espaço no debate acadêmico, havendo, pois, a necessidade de se debruçar

mais atentamente sobre a temática. Além do intuito auxiliar no preenchimento das lacunas

na área, apontamos para a relevância de se discutir essa questão, que afeta adolescentes e

jovens, os quais sofrem violências físicas e psicológicas ao não se enquadrarem nos

padrões impostos pela heteronormatividade. Este trabalho pretende analisar a dinâmica

das relações de poder em unidades de atendimento socioeducativo que prestam serviços

de internação de adolescentes e jovens do sexo masculino em conflito com a lei, sendo a

Fundação CASA o locus por nós escolhido. Além de buscar compreender a dinâmica das

relações intermasculinas e das práticas homofóbicas e transfóbicas na Fundação CASA,

discutiremos aqui propostas pedagógicas de enfrentamento a essas práticas, as quais,

apesar de não solucionarem a problemática, se figuram como um importante recurso de

transformação social. A escolha de nosso objeto advém da experiência profissional desta

autora como agente educacional na Fundação CASA. A confecção do artigo se deu por

meio da revisão de literária concernente à temática, em especial àquelas vinculadas às

áreas de gênero, sexualidade e de restrição de liberdade, bem como a partir da experiência

profissional.

Palavras-chave: Dominação masculina; relações de poder; socioeducação.

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OS DESAFIOS DO TRABALHO DIVERSIFICADO E INCLUSIVO NAS SALAS

DE AULA

Camilla Barioni Escobar Rosa

Pedagoga formada pela UniCarioca

E-mail: [email protected]

RESUMO

Com o intuito de apresentar reflexões a respeito dos saberes e práticas pedagógicas,

sobretudo, em busca de relatar os desafios do trabalho diversificado e inclusivo nas salas

de aula, é necessário abordar subtemas que impactam diretamente no processo de ensino

aprendizagem e contextualiza-los dentro da perspectiva inclusiva. Desta forma, a

Educação Inclusiva é, sem dúvida, um dos maiores desafios da sociedade. A partir do

processo de democratização da educação evidenciou-se o paradoxo inclusão/exclusão, até

então segregado socialmente. Com a legislação e a ruptura paradigmática, a sociedade

vem se transformando e buscando os seus direitos. E na escola não poderia ser diferente.

Lá é o lugar que se aprende diferente sim. Sobretudo a respeitar essas diferenças. Para tal,

o presente estudo aborda esse novo contexto, a formação docente, as adaptações

curriculares e algumas estratégias básicas para sala de aula, em busca de ampliar os

horizontes e demonstrar que é possível garantir uma educação de qualidade através do

comprometimento de todos e da criatividade na organização do trabalho pedagógico e

sócio emocional. A prática deve ser aliada a teoria sim. Entretanto, colocada em prática

efetivamente. O trabalho inclusivo é desafiador e gratificante, quando baseado na

realidade. As problemáticas apresentadas no processo de ensino aprendizagem

necessitam aproximar-se das situações cotidianas do meio e do mundo. O conhecimento,

os valores e os hábitos, tem que ser construídos, esse também é papel da escola.

Oportunizar e propiciar a educação de qualidade para todos é cumprir com que se

propõem enquanto instituição de ensino-aprendizagem e aprender novas práticas e/ou

reformular suas concepções para acompanhar os novos anseios socioculturais faz parte

do aprendizado mútuo e construído de todos os envolvidos, sejam eles, equipe,

comunidade ou alunos. É isso que se espera quando se fala em aprendizado.

Palavras-chave: Educação; inclusão; didática

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PARA ALÉM DE NOVEMBRO: O PAPEL DA EQUIPE GESTORA NA

IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03.

Kátia Vicente da Silva

Mestre em Educação pela UNIRIO

Professora das redes municipais de Nova Iguaçu e de

São João de Meriti

[email protected]

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo apresentar as reflexões acerca da implementação da

lei 10.639/03 em uma escola do município de São João de Meriti, com enfoque no papel

dos diretores, orientadores e supervisora da unidade escolar. Buscamos responder ao

seguinte questionamento: Qual o papel da equipe gestora na implementação da lei

10.639/03? De que forma a equipe gestora pode contribuir para o desenvolvimento de

uma pedagogia atenta a diversidade presente no ambiente escolar? Destacamos como

resultado, que as discussões acerca do papel de orientadores, gestores e supervisores

ainda é muito recente, muito tem se falado sobre o papel dos professores no cumprimento

da legislação vigente, mas poucos são os trabalhos que se debruçam sobre a importância

da participação da equipe gestora no processo de implementação da lei 10.639. No

entanto, o que podemos observar com os dados coletados através da pesquisa, é que a

responsabilidade da implementação da lei não é só dos professores e que os casos de

sucesso efetivo da aplicabilidade da legislação, se deram nas escolas que conseguiram

reunir toda a comunidade escolar no processo de construção de uma educação

antirracista. Com a pesquisa percebemos que uma das responsabilidades do gestor escolar

é levar o seu grupo a perceber a necessidade de construção de uma educação atenta à

diversidade, que valorize as diferenças e combata as manifestações racistas. Esta

preocupação deve estar presente no Projeto Político Pedagógico da unidade e nos

materiais adquiridos e fornecidos. Preparar uma escola para educar no contexto da

diversidade, significa estar preparado para lidar com as diferenças, lidar com os conflitos

que irão surgir e garantir que todos tenham os mesmos direitos durante o processo de

ensino e aprendizagem, permitindo que todos se sintam representados, respeitados e

acolhidos no espaço escolar.

Palavras chaves: educação, legislação, gestão.

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REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA PERSPECTIVA DE

UMA EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS

Patrícia Jerônimo Sobrinho - Unigranrio e UNISUAM –

[email protected]

Bianca Corrêa Lessa Manoel -

Unigranrio e UNESA. [email protected]

RESUMO

O indivíduo surdo, no Brasil, utiliza a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – língua da

identidade, língua que revela a competência comunicativa e linguística dele. Em outras

palavras, é a Língua de Sinais que possibilita ao surdo dar sentido, interpretar as práticas

culturais e reconstruir as representações que definem o seu mundo familiar e cultural. É

uma língua que, devido às suas características visuais e gestuais, constitui a modalidade

ideal na aquisição da língua natural pela pessoa surda. No entanto, não se pode privá-la

de comunicar-se através da Língua Portuguesa. É necessário, portanto, integrá-la junto à

comunidade de ouvintes. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é discutir sobre o processo

de aquisição da Língua Portuguesa (escrita e leitura) pelos alunos surdos na perspectiva

metodológica do letramento, inserida na proposta do bilinguismo. O letramento é

entendido aqui como uma perspectiva que vai além do domínio das letras e dos meios de

decodificá-las, mas que envolve também a capacidade de o indivíduo saber utilizar esses

conhecimentos para se expressar e se comunicar em diversas práticas sociais de leitura e

de escrita. Para pensar o conceito de alfabetização e letramento de alunos surdos, são

utilizadas as considerações de Soares (2003). No campo da linguagem e da educação de

surdos, o aporte teórico baseia-se em Silva e Nembri (2008) e Salles et al (2004). Através

das discussões apresentadas, conclui-se que, em relação ao ensino da segunda língua para

surdos, é mais pertinente utilizar o termo letramento, ao invés de alfabetização, visto que

a criança surda não faz associações básicas entre letras e sons.

Palavras-chave: Letramento. Bilinguismo. Surdos.

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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: O QUE PENSAM OS ALUNOS DO CURSO DE

PEDAGOGIA SOBRE AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

Priscilla de Souza Coelho Oliveira

UNIG – Universidade Iguaçu

[email protected]

Prof.ª se. Edith M. Marques Magalhães

UFRJ – Universidade Federal do rio de Janeiro

[email protected]

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo responder alguns questionamentos sobre as relações

étnico-raciais no curso de Pedagogia. Saber se os conteúdos programáticos têm sido

suficientes para capacitar esse alunado para lidar com à temática da diversidade? Esses

alunos sentem-se preparados para tal tarefa? Esses são questionamentos que pretendo

esclarecer no decorrer deste estudo. E para obter essas respostas foi utilizado o aporte

teórico da Teoria das Representações Sociais, desenvolvida por Moscovici (1978), e

aplicado o Teste de Evocação (EVOC) com a expressão indutora Relações Étnicos-

Raciais, numa turma concluinte do curso de Pedagogia, que nos deu como resultado os

elementos do núcleo central RAÇA e RESPEITO. quando perguntado se sentiam-se

preparadas para atuarem em sala de aula sobre esta temática mais 55% disse que não.

Embora tão presente em nossa sociedade a questão das relações étnico-raciais, ainda não

está frequente no dia a dia dos futuros educadores.

Palavras-chaves: Representações Sociais, Relações Étnico-Raciais, formação docente,

diversidade

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ANTEPROJETO DE LEI ESTADUAL: PROGRAMA ESCOLA SEM

PARTIDO - UM PROJETO MAIS QUE IDEOLÓGICO.

Peter Sana

UERJ – FFP

[email protected]

RESUMO

O início do ano de 2016 promoveu uma série de discussões nas redes sociais, na academia

e nas rodas de amigos relacionadas ao conflito ideológico daqueles setores mais

conservadores da política, quase sempre vinculados ao projeto neoliberal ou religioso.

Até ideias de extrema direita, com ideais relacionados aos defensores da ditadura militar

e do projeto repressivo iniciado após o golpe de 1964 e que perdurou até 1985, estão de

acordo com o projeto que limita a ação dos educadores nas escolas brasileiras. Não

obstante, começamos a entender como a funcionalidade da educação passa a ter uma

frequência que contribui para a perpetuação de algumas condições para o funcionamento

do sistema vigente. A concepção de educação escolar voltada para a obtenção de maior

eficiência na reprodução das habilidades e personalidades requeridas pelo sistema

capitalista, quando são ameaçadas pelo senso crítico intrínseco às ciências humanas e

filosofia, se tornam barreiras a serem superadas pelo projeto capitalista. Em outras

palavras, é retroceder no processo de descoberta das ciências humanas e inibir os

educadores a provocar nos seus educandos o sentido mais amplo de tolerância e de

emancipação do sujeito crítico e amparado pelo conhecimento científico. No nosso

trabalho, tratamos de discutir os problemas que o anteprojeto do “Programa Escola Sem

Partido” traz para a atuação crítica dos professores frente aos problemas sociais e as

problematizações dos intelectuais que estudam e se especializam em cada objeto das

ciências humanas e filosofia. Discutiremos as diretrizes do anteprojeto paralelo ao projeto

da LDB e dos princípios que permeiam o ofício do professor enquanto um provedor de

estímulos para a emancipação do indivíduo e para sua atuação enquanto cidadão e,

posteriormente, como um integrante da sociedade apto para o exercício de sua profissão.

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EDUCAÇÃO NA DEMOCRACIA: A EXPERIÊNCIA INOVADORA DO

MUNICÍPIO DE MESQUITA

Alexandre Vieira Rocha – SEMED Mesquita/RJ

E-mail: [email protected]

RESUMO

Este trabalho apresenta a experiência do município de Mesquita na constituição de uma

proposta pedagógica de educação na democracia através da Escola Municipal Rubem

Alves, explicitando seu processo de implantação e implementação e todo o referencial

pedagógico que embasam as práticas inovadoras ali constituídas. Ao contextualizar a

proposta, é feito um resumo histórico da organização escolar e da educação integral,

fazendo a correlação com a proposta a ser apresentada e suas bases teóricas e filosóficas,

sobretudo a experiência da Escola de Ponte, instituição portuguesa criada em 1976, cuja

proposta é, ainda hoje, alvo de estudos e inspiração para educadores de todo o mundo.

Além disso, o processo de construção da proposta é ilustrado por ser construído de

maneira democrática, assim como todas as práticas ali desenvolvidas, uma vez que o foco

do processo se encontra na construção de uma proposta que vivencie a educação na

cidadania e na democracia, ou seja, torna-se imperativo que os processos que

desencadeiam o funcionamento da escola sejam, de igual modo, democráticos. A

conclusão apresenta as primeiras impressões acerca dos resultados obtidos pela proposta

que, embora incipiente, já demonstra os primeiros passos de maneira firme no sentido da

construção de uma autonomia e de um senso de responsabilidade incomuns para alunos

na faixa etária estabelecida, bem como nas instituições escolares atuais, fato este que não

se restringe apenas às escolas da Rede Municipal de Educação de Mesquita. Espera-se,

ainda, a possibilidade de continuidade da mesma para o enriquecimento da Rede

Municipal de Educação e a expansão em outros espaços-momentos.

Palavras-chave: Educação integral; democracia; inovação.

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LITERATURA E REPRESENTAÇÕES DA ESCOLA NAS OBRAS DE RUTH

ROCHA

Vanessa Monteiro Ramos Gnisci*

Ana Valéria de Figueiredo da Costa**

Tatiana Barbosa de Souza Castro***

*UNIG, UCAM e Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu – [email protected]

**UERJ, UNIG e UESA - [email protected]

***Graduanda do Curso de Pedagogia da UNIG - [email protected]

RESUMO

O presente estudo intitulado “Literatura e representações da escola nas obras de Ruth

Rocha” pretende identificar nas produções literárias infanto-juvenil da escritora, nos

últimos 50 anos, as representações vinculadas ao conceito de escola, entendendo a

literatura como importante fonte para a pesquisa documental de temas relevantes para a

sociedade, pois reflete os contextos na qual foi produzida, e atua como elemento

comparativo com diferentes perspectivas e visões em relação aos documentos oficiais.

No que tange aos aspectos teóricos e conceituais de representações sociais de escola,

utilizar-se-á como referenciais: Michel de Certeau (1996) e Pierre Bourdieu (1975, 1989,

2005). No aprofundamento das questões relativas ao campo da literatura, as contribuições

de Lajolo (2006) e Zilberman (2005) visam estabelecer relações entre os elementos

observados e o contexto histórico social da obra. A pesquisa, de abordagem quanti-

qualitativa, será fundamentada em estudos bibliográficos e análise documental. O

trabalho desenvolve-se em duas direções: uma primeira, que se propõe a inventariar as

publicações de Ruth Rocha que abordam a representatividade da escola, através do

levantamento de dados e produção de gráficos que abordem: data de lançamento das

obras, edições disponíveis, aspectos tipográficos e textuais, entre outros, buscando

conhecer as características gerais destas produções. E uma segunda que, após

identificadas as características e elementos mais representativos constatados nas obras,

pretende-se evidenciar, de forma comparativa, o perfil de escola delineado e categorizado

nos livros em relação as expectativas dos das DCNs. Propõe-se, para apresentação dos

resultados finais desta pesquisa, uma apresentação estatística descritiva, com a síntese

dos dados coletados para categorização qualitativa dos dados, e utilização de recursos

como a tabela e gráficos para análise quantitativa e comparativa das informações.

Palavras-chave: literatura – escola – Ruth Rocha

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A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE PARA A MELHORA DA

COORDENAÇÃO GLOBAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL (CRIANÇAS DE 4 E 5

ANOS).

Jéssica Paloma Melo de Lima, UNIG

[email protected]

Marise Palmeira de Carvalho, UNIG

[email protected]

Airton Clercq de Almeida, UNIG

[email protected]

RESUMO

O trabalho trata de analisar a contribuição da psicomotricidade para a melhora da

coordenação global na Educação Infantil, o objetivo principal foi descrever a importância

da coordenação global para as crianças de 4 e 5 anos, pois nessa faixa etária nota-se que

as crianças adoram vivenciar experiências novas utilizando o corpo, e o professor que

trabalha com a Educação Infantil possui uma grande ferramenta para ser utilizada na sua

prática que é a psicomotricidade, pois ela estuda o movimento e a sua relação com o

mundo externo e interno. Uma criança que tem a possibilidade de explorar situações e

experimentar diversas sensações ela vai ampliar suas percepções e consegue tem mais

domínio com seu corpo. Nota-se que a psicomotricidade não é trabalhada em algumas

escolas. Foi realizado um estudo descritivo sobre o tema por meio de uma abordagem

bibliográfica e qualitativa. Na qual preocupei me em descrever como ocorre o

desenvolvimento da coordenação motora global nas crianças, suas variáveis quanto a

prática do mesmo nas aulas da Educação Infantil. A importância deste no

desenvolvimento infantil, como a Psicomotricidade pode contribuir na melhora do

desenvolvimento infantil e atividades que contribuem para o desenvolvimento da

coordenação global sabendo que tudo vai depender sempre da criatividade e interesse do

professor.

Palavras Chave: Psicomotricidade, coordenação global e Educação Infantil.

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PLATÔ EPISTÊMICO: TEMPORALIDADES INCONCILIÁVEIS NO ENSINO

DA ARTE

Isabel Carneiro UERJ

[email protected]

RESUMO

Para a construção de um novo currículo para a licenciatura no ensino de artes

desenvolvemos o que chamamos de temporalidades inconciliáveis no ensino da arte

baseado na concepção da colagem plástica/textual e conceitual. A colagem como

sobreposição de vozes necessária ao entendimento de ensino da arte, principalmente da

arte contemporânea, pois se faz necessário uma interpretação dessa concepção e um

entendido e aprofundamento de um campo. Para isso recorremos a autores como Jacques

Rancière e Fernando Hernandéz para nos auxiliar nesse novo pensamento de ensino.

Estabelecemos uma metodologia baseada nos jogos de criação de visualidades e o

entendimento também que uma prática artística é necessariamente uma prática

pedagógica.

Palavras-chave: colagem, ensino da arte, diário.

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SABERES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: AS ARTES DO CARNAVAL NA

SALA DE AULA

André Luiz Porfiro

ProPed-UERJ

[email protected]

RESUMO

No campo das expressões artísticas, um grupo do bairro do Estácio, na cidade do Rio de

Janeiro, inventou, nos anos 20 do século passado, a Escola de Samba. A necessidade de

manter-se viva e a cada ano colocar o desfile na rua é o mote de sua reinvenção a cada

ciclo. Inovação, invenção, deslocamento de materiais, ressignificação de objetos e formas

de outras artes estão no cerne das escolas de samba desde a sua criação até aos desfiles

atuais. Contemporaneamente, o gênero desfile das Escolas de Samba do Rio de Janeiro é

considerado a forma artística protagonista do carnaval da cidade. Para fins de análise, o

conceito de gênero artístico na convergência do desfile das escolas de samba que

operamos na investigação, se inscreve como um conjunto específico de disposições com

a finalidade de possibilitar uma estabilidade necessária para o ato expressivo-

comunicativo se tornar válido e inteligível. O presente relato de pesquisa tem como

objetivo apresentar as Artes do Carnaval, entendidas como a gama de elementos

expressivos de dimensões plástico-visuais, literário-dramatúrgico, percussivo-musical e

performático, nas suas formas e feitos realizados no desfile e que se constituem como

saberes, para daí, engendrar uma prática experimental no componente curricular Arte, no

Ensino Médio. Acreditamos que há saberes nos barracões de alegorias e fantasias e nos

barracões de ala, locais de invenção, desenvolvimento e construção dos sonhos

carnavalescos. Entendemos, ainda, que esses conhecimentos precisam ser legitimados e

colocados em circulação. Na tessitura da circulação dos conhecimentos está outro espaço

da investigação: a sala de aula, com a experiência das artes do carnaval com alunos e

alunas do Ensino Médio. A diversidade de materiais utilizados, as invenções, as releituras

e ressignificações que acontecem nos barracões das escolas de samba convergem, na

pesquisa, com os fazeres contemporâneos do ensino da arte na sala de aula.

Palavras-chave: ensino de arte, escolas de samba, circulação de conhecimentos

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REDES SOCIAIS E EDUCAÇÃO: REPENSANDO METODOLOGIAS E

ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Ana Cecília Machado Dias (Unisuam – [email protected])

Ana Lúcia Guimarães (Unisuam – [email protected])

Heloísa Argento ( CSB – [email protected])

RESUMO

Este artigo aborda a relação redes sociais e educação com a perspectiva de identificar o

movimento de atualização e aplicação de novos olhares e práticas docentes no que se

refere ao uso das redes sociais no processo de ensino-aprendizagem. Trata-se de pensar

como as atitudes e comportamentos dos atores da educação atual, podem e devem estar

desenhando práticas inovadoras a partir de tecnologias e caminhos midiáticos, que

revelam aprendizagens colaborativas.

Palavras-chave: redes sociais, educação, ensino-aprendizagem, metodologias.

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COMO O ENSINO DE MATEMÁTICA SE VÊ AFETADO PELAS IDEIAS

ENTRE A MATEMÁTICA E A CIÊNCIA

Luiz Fernandes da Costa –

Universidad nacional Tres de Febrero-Argentina

RESUMO

O presente projeto de doutorado busca conhecer a Matemática como disciplina e como

ciência. Nessa procura resgata-se a discussão filosófica das correntes (formalismo,

logicismo e intuicionismo) e do estruturalismo, como um estilo do lado humanístico do

pensamento. As discussões focalizam a crise dos fundamentos, a criação do sistema

formal pelo grupo Bourbaki, e retoma a questão da Matemática como ciência empírica

ou quase empírica. No prosseguimento aponta a necessidade de ressignificar a

Matemática, aguçar a curiosidade do aluno para a interação com o conhecimento. E nesse

afã o autor se liberta da visão negativa da Teoria dos conjuntos, passando a compreender

como necessária ao progresso das ciências. Já quanto ao ensino da disciplina, o modelo

atual parece clamar por mudanças e o estruturalismo nos oferece um novo paradigma, no

qual se deve partir do prático para o teórico até chegar às leis gerais, o que pode resgatar

o gosto pelos estudos. Para tal alcance estabeleceu-se como objetivo principal “Conhecer

os supostos epistemológicos das concepções de ensino de Matemática pelos especialistas

e pelos professores”. Já os objetivos específicos cuidarão de rever as epistemologias

adotadas à Matemática desde sua gênese, esboçar discussões filosóficas acerca da

validação da Matemática, presente na história da ciência; Conceituar a Matemática como

disciplina que se nutre da ciência, mas que também atende ao ensino, com fins e meios

orientados para a formação do homem, que de seu espaço possa interagir e reler o mundo.

E ainda, identificar os supostos epistemológicos em função no século XX nas escolas

americana e francesa, com possível influência no ensino brasileiro. Trata-se de uma

pesquisa bibliográfica, qualitativa, de cunho exploratório, uma vez que se busca melhor

compreensão e revisão do tema em epígrafe.

Palavras chave: Matemática – ciência – disciplina

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COMO O ENSINO DE MATEMÁTICA SE VÊ AFETADO PELAS IDEIAS

ENTRE A MATEMÁTICA E A CIÊNCIA

Luiz Fernandes da Costa – Universidad nacional Tres de Febrero-Argentina

RESUMO

O presente projeto de doutorado busca conhecer a Matemática como disciplina e como

ciência. Nessa procura resgata-se a discussão filosófica das correntes (formalismo,

logicismo e intuicionismo) e do estruturalismo, como um estilo do lado humanístico do

pensamento. As discussões focalizam a crise dos fundamentos, a criação do sistema

formal pelo grupo Bourbaki, e retoma a questão da Matemática como ciência empírica

ou quase empírica. No prosseguimento aponta a necessidade de ressignificar a

Matemática, aguçar a curiosidade do aluno para a interação com o conhecimento. E nesse

afã o autor se liberta da visão negativa da Teoria dos conjuntos, passando a compreender

como necessária ao progresso das ciências. Já quanto ao ensino da disciplina, o modelo

atual parece clamar por mudanças e o estruturalismo nos oferece um novo paradigma, no

qual se deve partir do prático para o teórico até chegar às leis gerais, o que pode resgatar

o gosto pelos estudos. Para tal alcance estabeleceu-se como objetivo principal “Conhecer

os supostos epistemológicos das concepções de ensino de Matemática pelos especialistas

e pelos professores”. Já os objetivos específicos cuidarão de rever as epistemologias

adotadas à Matemática desde sua gênese, esboçar discussões filosóficas acerca da

validação da Matemática, presente na história da ciência; conceituar a Matemática como

disciplina que se nutre da ciência, mas que também atende ao ensino, com fins e meios

orientados para a formação do homem, que de seu espaço possa interagir e reler o mundo.

E ainda, identificar os supostos epistemológicos em função no século XX nas escolas

americana e francesa, com possível influência no ensino brasileiro. Trata-se de uma

pesquisa bibliográfica, qualitativa, de cunho exploratório, uma vez que se busca melhor

compreensão e revisão do tema em epígrafe.

Palavras chave: Matemática – ciência – disciplina

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A CULTURA DAS CANTIGAS E O SURDO: O USO DE VÍDEOS PARA

GARANTIR UM ACESSO COMPLETO À INFORMAÇÃO – UM PROJETO

EM ANDAMENTO

Alessandra Teles Sirvinskas Ferreira – CMPDI/UFF – [email protected]

Ruth Mariani – CMPDI/UFF – [email protected]

RESUMO

De acordo com o Referencial Curricular Nacional (RCN) o desenvolvimento de

atividades rítmicas e expressividades são objetivos a serem alcançados nas escolas por

todos os alunos, surge então a necessidade de garantir ao aluno surdo o acesso real e

significativo deste conteúdo. Este projeto vem produzindo vídeos em LIBRAS com o

intuito de garantir ao surdo seu direito e seu melhor desenvolvimento. A metodologia será

de pesquisa aplicada e participativa. Primeiro será feita a produção audiovisual com

colaboração de voluntários e de surdos para a melhor interpretação das cantigas

escolhidas. E o produto final será aplicado em alunos surdos na faixa etária de 4 e 5 anos.

O novo produto passará por avaliação quanto à aceitação dos usuários de língua de sinais

e após aprovação criaremos páginas nas redes sociais como Youtube proporcionando fácil

acesso ao mesmo.

Palavras-chave: Brinquedo cantado; Educação Física; Material didático.

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A ESCRITA DO TCC COMO ESTRATÉGIA E INSTRUMENTO DE

PESQUISA NO CURSO DE PEDAGOGIA

Professoras orientadoras: Ana Valéria de Figueiredo da Costa

UERJ; UNESA; UNIG

Ilda Maria Baldanza Nazareth Duarte

UNIG; SEEDUC-RJ

Juliana Barbosa

UNIG

RESUMO

O presente projeto tem como foco a escrita de trabalho de conclusão de curso e seus temas

no Curso de Pedagogia, partindo do princípio que a pesquisa é uma estratégia didática de

formação continuada, via iniciação científica e pela elaboração do trabalho de conclusão

no fim do curso. Além de estar presente nos debates atuais, a formação continuada tem

sido colocada como uma das prerrogativas da Educação Superior, como reza a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. Observando-se o que diz a lei, a

formação contínua – pessoal e profissional - estão estreitamente intrincadas à formação

sociocultural dos sujeitos, o que faz da universidade um local decisivo na trajetória

acadêmica dos professores, licenciandos e estudantes em geral. A investigação proposta

é de orientação quanti-qualitativa. A pesquisa quanti-qualitativa, também denominada

como multimétodo por Campbell e Fiske (1959, citado por Jick, 1979), orienta o

pesquisador à utilização cuidadosa dos métodos quantitativos e qualitativos na coleta e

construção dos dados Também indica que esses mesmos dados sejam criteriosamente

analisados ao longo do estudo, apontando ou não a necessidade de mudança dos rumos

da pesquisa. No estudo aqui proposto foi levada em conta a tabulação dos dados de forma

a que se tenha acesso a uma parte numérica significativa dos trabalhos concluídos e

depositados nas bibliotecas do campus. A categorização dos temas pesquisados pelos

alunos do Curso de Pedagogia tem sido produtiva no sentido de uma tentativa de

compreensão dos valores que estes trazem e de suas necessidades e interesses para que a

universidade, na medida do possível, amplie o leque de opções de formação inicial,

continuada e, poderíamos dizer, a formação concomitante e permanente como, de fato,

uma estratégia didática pela pesquisa.

Palavras-chave: Projeto de Iniciação Científica; Trabalho de Conclusão de Curso;

Formação de Professores.

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A INCLUSÃO DO BADMINTON COMO CONTEÚDO NAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR DO SEGUNDO SEGUIMENTO NO ENSINO

FUNDAMENTAL.

Felipe dos Santos Ramos, UNIG

[email protected]

Denilson Costa Soares,UNIG

[email protected]

RESUMO

O badminton é um esporte pouco difundido e praticado no Brasil, é considerado um dos

esportes mais rápidos do mundo, a prática proporciona o desenvolvimento e o

aprimoramento de algumas habilidades psicomotoras e a melhoria do condicionamento

físico. Além disso, é um esporte que há uma interação social, pois, além de ser jogado

individualmente, também pode ser jogado em duplas. Sabemos que as aulas de educação

física têm sempre os esportes tradicionais, e o mais praticado entre esses esportes nas

escolas brasileiras é o futsal. Esse esporte é o mais parecido com o esporte popular que é

o “futebol”, só que na maioria das escolas não se tem um campo, logo pode-se trabalhar

apenas o futsal. Portanto, o diferencial desse trabalho é sair do tradicional levar as

crianças a conhecer movimentos novos, proporcionar uma aula não discriminativa e sim

crítica. Nesse esporte abordado, mostra que há uma interação direta entre sexos opostos

ou não, e o biótipo físico diferente, e também se trabalha algumas habilidades

psicomotoras envolvidas no esporte. Objetivos gerais é, analisar como o Badminton pode

ser incluído nas aulas de Educação Física Escolar no segundo seguimento do Ensino

Fundamental. Objetivo especifico é, identificar a estrutura da Educação Física Escolar no

Brasil e sua aplicabilidade no segundo segmento do Ensino Fundamental. Conceituar

Badminton e identificar as suas principais características, compreender a relevância do

badminton como conteúdo nas aulas de Educação Física Escolar no segundo segmento

do Ensino Fundamental. Esta pesquisa tem como o principal requisito o estudo através de

outros trabalhos, livros, artigos com relevância neste estudo, com o objetivo de mostra o

benefício da prática do esporte, e na melhoria e no desenvolvimento das habilidades

psicomotoras presente no esporte. Podendo ser praticado nas aulas de educação física

escolar para o segundo seguimento do ensino fundamental.

Palavras chaves: Badminton, Educação Física escolar, Inclusão.

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A CONTRIBUIÇÃO DA GINÁSTICA RÍTMICA PARA O

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DA CRIANÇA NO 1º ANO DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Eliane Cabral Ribeiro, UNIG

[email protected]

Marise Palmeira de Carvalho, UNIG

[email protected]

RESUMO

A contribuição da Ginástica Rítmica para os alunos do primeiro ano do Ensino

Fundamental funciona de maneira excepcional pois é uma modalidade que engloba o

desenvolvimento da Psicomotricidade, estimulando de forma lúdica, envolvendo as áreas

motoras, sensório-perceptivas, sócio- afetivas, cognitivas e da linguagem. É necessário

que a criança tenha prazer nas atividades e por isso se faz necessário que as aulas sejam

agradáveis e descontraídas com atividades diversificadas que proporcionem um

desenvolvimento de forma global. Visto que cada criança tem seu próprio ritmo, deve-se

respeitar o tempo individual de cada aluno permitindo que através de experiências

significativas, no seu processo evolutivo natural possa alcançar pleno desenvolvimento,

cabendo ao professor motivá-la na realização e aperfeiçoamento de suas ações. A GR no

âmbito escolar busca atender as demandas em conformidade com os Parâmetros

Curriculares Nacionais como: participar de diferentes atividades corporais, procurando

adotar uma atitude cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho

ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais; conhecer algumas de suas

possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas

pessoais (qualitativas e quantitativas); conhecer, valorizar, apreciar, desfrutar de algumas

das diferentes manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano; a participação

em atividades rítmicas e expressivas, acompanhamento de uma dada estrutura rítmica

com diferentes partes do corpo; trabalhando conteúdos que poderão ser retomados nos

próximos ciclos. Também o que se espera na aplicação da GR nas aulas de Educação

Física, no processo de ensino aprendizagem do primeiro ano do Ensino Fundamental é

que os professores de Educação Física propiciem possibilidades de desenvolver em seus

alunos habilidades de aprimoramento motor através dos fatores essenciais do

desenvolvimento psicomotor, fazendo uso da propriocepção, dos órgãos dos sentidos

captando e codificando os estímulos do ambiente: a percepção visual, a percepção

auditiva, a percepção tátil, a percepção gustativa e a percepção olfativa. Enfim para

desenvolver as estruturas psicomotoras na iniciação da Ginástica Rítmica com crianças

na faixa etária de 6 anos é essencial fazer uso dos movimentos naturais e dessa forma

evoluir, conquistando mais e mais expressividade.

Palavras Chave: Ginástica Rítmica, Ensino Fundamental, Desenvolvimento Psicomotor.

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O PAPEL DO PSIOPEDAGOGO INSTITUTIONAL COMO AGENTE

FACILITADOR DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM E INLUSÃO

ESCOLAR

Orientador: Profª Drª Ilda Maria Baldanza Nazareth Duarte- UNIG

Autora: Sandra Ferreira Montano Bollmann - UNIG

RESUMO

O presente artigo tem a finalidade de identificar o papel do psicopedagogo institucional

como agente facilitador dos processos de aprendizagem e inclusão escolar. Neste sentido,

apresenta revisão bibliográfica acerca do tema, seguida da análise dos dados coletados

através de um questionário misto realizado com profissionais da educação que atuam em

escolas da rede pública e privada de ensino. Após confrontar teoria e prática, concluiu-se

que o psicopedagogo, sobretudo em seu fazer institucional, apresenta-se como o

profissional qualificado para sensibilizar a comunidade escolar e auxiliá-la no

enfrentamento dos antigos e novos desafios da educação brasileira, afirmando-se como

facilitador dos processos de inclusão, bem como dos processos de ensino-aprendizagem

dos demais educandos.

Palavras-Chave: Papel do Psicopedagogo institucional, Inclusão e Aprendizagem.

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL: A

LEITURA DO GÊNERO POEMA

Talita Goulart Ferreira

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

[email protected]

RESUMO

Partindo do ensino de língua portuguesa em sala de aula, essa pesquisa envolve as

inquietações relacionadas ao ensino da leitura literária nas séries finais do Ensino

Fundamental. Sabe-se que estimular o gosto pela leitura é papel fundamental do professor

de língua materna. Despertar no aluno o prazer da leitura requer o uso de textos

fascinantes que não só suscitam o seu interesse pelo texto, mas também contribuem para

sua formação, criatividade e análise crítica. Escolhemos trabalhar com atividades de

leitura do gênero poema. Assim, nas atividades, destacamos a leitura de poemas de

Vinicius de Moraes. Para isso, elaboramos uma sequência didática, nos moldes de Cosson

(2006), a ser desenvolvida, com alunos do 8º ano da rede pública, em quatro etapas:

motivação, introdução, leitura e interpretação.

Palavras-chave: leitura literária, poema, gênero textual, sequência didática

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POBREZA E ASSISTÊNCIA SOCIOEDUCACIONAL NO MUNICÍPIO DE SÃO

GONÇALO: MEMÓRIAS DE UM DISCURSO “OFICIAL”

Lara Cristina Veiga Bernardo

UERJ FFP/[email protected]

Arthur Ferreira Viana

UERJ FFP/[email protected]

RESUMO

O presente trabalho, parte do Projeto de Extensão “Fora da Sala de aula: formações,

representações e práticas educativas não escolares e atividades extracurriculares em São

Gonçalo”, da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, tem como objetivo relatar

a constituição das instituições educativas não escolares das décadas de 1930, 1940, 1950,

1960 e 1970 no município de São Gonçalo. Para a reconstituição destes espaços de

memória socioeducativas da região metropolitana fluminense, foram utilizados os

discursos “oficiais” existentes no Jornal “O São Gonçalo” sobre as práticas sociais,

assistenciais e educacionais, existentes nas sociedades das épocas e suas relações com as

camadas empobrecidas. Como considerações parciais, descobrimos que os discursos até

o início da década de 1940 eram ainda muito pautados nas lógicas cristãs, sendo as

principais iniciativas sociais e educativas de matrizes religiosas, cristãs e espíritas. Estas

características começaram a mudar a partir da década de 1940, sendo o discurso

positivista-progressista o principal e as iniciativas estatais as mais destacadas. As décadas

de 1950 e 1960 deram continuidade a esta perspectiva, cada vez mais arraigada no

imaginário coletivo da cidade. Na década de 1970, quando o país estava sob o regime

militar, os discursos positivistas se mostraram ainda mais presentes. É possível perceber,

a partir da análise das fontes periódicas, uma mudança no perfil da categoria “pobres”,

que mudou progressivamente, paralelo as mudanças ideológicas sofridas na sociedade

gonçalense. A pesquisa ainda está em andamento, sendo desenvolvida por alunos do curso

de História Licenciatura, que fazem parte do grupo de pesquisa. Sendo assim, as

metodologias, tais como referenciais teóricos para o trato com as fontes partem da

historiografia e os referenciais para análise do material partem tanto da historiografia,

quanto da Pedagogia Social.

Palavras-chave: Pedagogia Social – Pobreza – Representações.

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RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: “DIFERENÇAS E INDIFERENÇAS: UM

OLHAR SOBRE AS POLÍTICAS E PRÁTICAS VIVENCIADAS SEGUNDO A

LEI 10.639/03” POR UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA

Catia de Lima Costa

UFRRJ/ PMN SEMED

[email protected]

RESUMO

Como educadora e através de minhas experiências cotidianas me motivam a pesquisar

sobre a temática educação e relações étnico-raciais, com a proposta de refletir sobre a

implementação da lei 10.639/03. Desde a criação da lei 10.639/03 percebe-se o desafio

de sua real implementação. A lei que se configura como instrumento para construção de

um currículo que contemple a valorização do negro, de sua cultura e de sua história, a fim

de combater as mazelas do preconceito e discriminação e, sobretudo contribuir para a

formação da identidade dos educandos. Compreendendo a importância da discussão da

temática das relações raciais, como também a coleta de informações sobre a

implementação da lei nas redes de ensino, a pesquisa será realizada em uma instituição

pública de ensino, em um município da Baixada Fluminense. Do ponto de vista

metodológico a análise que se privilegia nessa pesquisa é qualitativa. Como interlocutores

autores como Munanga (2002), Iolanda Oliveira (2013) e Cavalleiro (2003). O objetivo

desse estudo é investigar quais tem sido os desafios para a implementação da lei

10.639/03 para a promoção de uma educação antirracista. Busca-se através desta pesquisa

indicar novos caminhos nas discussões entre educação e diversidades étnico-raciais,

como também construir reflexões que auxiliem e colaborem no desenvolvimento de uma

educação antirracista.

Palavras-chave: Educação, relações étnico-raciais, Lei 10.639/03.

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EDUCAÇÃO BÁSICA PARA ALÉM DOS CONTEÚDOS – UMA REFLEXÃO

SOBRE DIREITOS HUMANOS E NA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Maria Elisabete do Valle Mansur Grupo de pesquisa “Processos Educacionais e História da Profissão Docente” (PPGE-UFRJ)

E-mail: [email protected]

Zélia Dantas Araújo Corrêa Grupo de Pesquisa Gestão Escolar e Políticas Públicas (GEPP UNIG)

E-mail: [email protected]

RESUMO

Este artigo propõe uma reflexão sobre a Educação em Direitos Humanos e na Educação

em Direitos Humanos no contexto da educação básica. Tem como objetivo um estudo

bibliográfico baseado nas Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos com foco na

construção de uma escola não-sexista. O texto procurou pensar sobre as questões de

gênero não somente na sua concepção histórica, cultural e no seu trânsito pelas vias

sociais, mas, sobretudo, na sua articulação na sociedade em geral e os reflexos

evidenciados pelas atitudes discriminatórias e preconceituosas, como revelaram as

pesquisas da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – FIPE, realizada nos espaços

sociais e escolares. Quanto aos dados da pesquisa, acredita-se serem importantes para a

reflexão teórica sobre as questões relativas às desigualdades entre gêneros e também

avançar nos diálogos de forma a “desnaturalizar” falas, comportamentos e práticas no

exercício de experiências no cotidiano e que podem ou não afetar as práticas escolares.

Buscou-se ainda aproximar o conceito de gênero numa abordagem histórico-cultural e

política trazendo ao diálogo os fatos e eventos que marcaram esse contexto de

desigualdade entre o masculino e feminino. No entanto, é preciso atentar para o fato de

que as construções sociais e culturais são fluidas, sempre em construção, o que possibilita

pensar que essas formas de ver o outro podem ser desconstruídas e reconstruídas, ou

melhor, construídas sobre novos olhares e compreensões de uma educação em e para os

direitos humanos. Embora tenha sido feito um trajeto pela hipótese da desigualdade e da

discriminação no espaço escolar na temática de gênero, ficam as seguintes perguntas:

“Somos todos/as iguais? O que é ser igual na diferença?

Palavras-chave: Educação Básica, Direitos Humanos, Educação Não-Sexista.

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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ALUNOS DE

LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA.

CARAMEZ, Erik Emilio Hoelbriegel – UNESA

RESUMO

Este estudo teve como proposta buscar indícios de representações sociais de formação

pedagógica por alunos de Licenciatura em Educação Física. Utilizou como referencial

teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais em sua abordagem processual,

por estar voltada às condições de produção e circulação das representações sociais. A

pesquisa qualitativa apoiada no paradigma construtivista, contou com 40 discentes dos

últimos períodos de duas universidades do Estado do Rio de Janeiro, 20 de universidade

pública e 20 de particular. Foram utilizadas como técnicas de coleta de dados, análise

documental e aplicação de questionário. O material coletado foi tratado pela análise de

conteúdo. As falas dos alunos apresentaram pouca compreensão perante as Abordagens

Pedagógicas da Educação Física e subalternização das disciplinas pedagógicas. Os

resultados nos levaram a concluir que as representações sociais de formação pedagógica

dos discentes das duas Universidades podem estar em processo de elaboração, pois eles

parecem não ter muitas informações sobre as disciplinas de conteúdo pedagógico e ainda

as desvalorizam, sugerindo sua retirada dos currículos. A relação mais forte que eles

estabelecem com a formação pedagógica é com as disciplinas Didática e Estágio. A

primeira lhes fornece o instrumental para seu trabalho futuro, mesmo que insuficiente; a

segunda, a prática, sem a qual não saberia aplicar o conhecimento específico.

Palavras-chave: Representações sociais. Educação Física. Formação pedagógica.

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FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NO

LABORATÓRIO PEDAGÓGICO DE LINGUAGENS E ALFABETIZAÇÕES

DO CURSO NORMAL

Maria Isabel Alves de Oliveira Valle

Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu

[email protected]

A Psicogênese da língua escrita e a formação de professores alfabetizadores. Para

fundamentar teoricamente esta pesquisa, utilizo os estudos da Psicogênese da língua

escrita, de Emilia Ferreiro(1999) e Ana Teberosky(1999), divulgados no Brasil a partir

do início da década de 1980, que promoveram uma mudança de paradigma no cenário

educacional brasileiro ao se tratar de alfabetização. O professor que, em conformidade

com a Psicogênese, compreende a escrita alfabética como um sistema - e não um código

em que a simples aplicação de uma técnica faria o aluno se apropriar do conhecimento -

e, além disso, entende que as crianças elaboram hipóteses de escrita - repetindo o processo

vivenciado pela humanidade - não pode (nem consegue) reproduzir as práticas

tradicionais na alfabetização de seus alunos.

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EDUCAÇÃO E CULTURA DIGITAL: LINGUAGENS MIDIÁTICAS E NOVAS

PROPOSTAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Ana Cecília Machado Dias (Unisuam – [email protected])

Ana Lúcia Guimarães (Unisuam – [email protected])

Nivea Lemos Santos (Unisuam – [email protected])

RESUMO

Este artigo propõe um convite à reflexão acerca de como é possível trabalhar a associação

entre educação e cultura digital presente em diferentes contextos sociais na atualidade.

Realizamos uma reflexão sobre a construção de novas possibilidades de ensinar e

aprender a partir de concepções de linguagens midiáticas e aprendizagem colaborativa. A

Construção de novos saberes, atitudes e práticas docentes torna-se o foco das

modificações nas propostas pedagógicas inovadoras neste cenário de conhecimentos e

redefinições de formas de compreensão e interpretação do mundo.

Palavras-chave: educação, cultura digital, ensino-aprendizagem, linguagens midiáticas

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EDUCAÇÃO E CULTURA DIGITAL: LINGUAGENS MIDIÁTICAS E NOVAS

PROPOSTAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Ana Cecília Machado Dias (Unisuam – [email protected])

Ana Lúcia Guimarães (Unisuam – [email protected])

Nivea Lemos Santos (Unisuam – [email protected])

RESUMO

Este artigo propõe um convite à reflexão acerca de como é possível trabalhar a associação

entre educação e cultura digital presente em diferentes contextos sociais na atualidade.

Realizamos uma reflexão sobre a construção de novas possibilidades de ensinar e

aprender a partir de concepções de linguagens midiáticas e aprendizagem colaborativa. A

construção de novos saberes, atitudes e práticas docentes torna-se o foco das modificações

nas propostas pedagógicas inovadoras neste cenário de conhecimentos e redefinições de

formas de compreensão e interpretação do mundo.

Palavras-chave: educação, cultura digital, ensino-aprendizagem, linguagens midiáticas

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RELATOS DOCENTES SOBRE ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS DE

PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL: PERMANÊNCIAS, DESAFIOS E

CONQUISTAS NO “CHÃO” DE ESCOLAS IGUAÇUANAS

Ana Paula Cerqueira Fernandes

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

e-mail: [email protected]

RESUMO

Esta comunicação apresenta, em linhas gerais, aspectos que foram alvo da pesquisa

desenvolvida ao longo do curso de Mestrado em Educação, Contextos Contemporâneos

e Demandas Populares da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O objetivo geral

proposto foi analisar se transcorridos dez anos da promulgação da Lei 10639/2003, seria

possível identificar ou não estratégias de promoção da igualdade racial em escolas

iguaçuanas, a partir dos relatos docentes. Os critérios adotados para a delimitação de

nosso recorte investigativo foi eleger três unidades escolares onde atuavam professores

que tinham passado por processos de formação continuada organizados/divulgados pela

Secretaria. As escolas observadas também haviam desenvolvido estratégias pedagógicas

relacionadas à implementação da lei e por conta disso haviam recebido um

reconhecimento positivo do trabalho para além dos limites da escola. Uma delas

participou, em 2012, de documentário proposto pelo Globo Educação onde o tema

discutido foi: como as escolas estão incluindo a temática afro-brasileira em seu dia a dia;

a segunda recebeu uma moção do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-

Racial do Estado do Rio de Janeiro por reconhecimento enquanto uma das escolas da

região da Baixada Fluminense que implementam a LDBEN em conformidade aos

dispositivos propostos pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08 e a terceira escola da mostra

foi premiada pela SEMED por conta de um trabalho relacionado a Literatura e

Africanidades em 2013. Os sujeitos eleitos para a interlocução durante a investigação

foram as professoras formadoras que atuam na Secretaria Municipal de Educação como

professoras responsáveis por planejar, e propor ciclos de formação em serviço com foco

na temática da diversidade étnico racial, como também professoras regentes que atuam

no primeiro segmento do ensino fundamental das escolas selecionadas.

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A IMPORTÂNCIA DOS CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O

PAPEL DO LETRAMENTO NA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADE DOS

PAÍSES AFRICANOS

Temitope Jane Aransiola - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

[email protected]

Aparecida de Jesus - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)

[email protected]

RESUMO

O objetivo do é artigo descrever a participação de uma aluna nigeriana em

cursos/minicursos de formação de professores dos anos 2012 a 2016 na UEPG e também

em escolas públicas. Entendendo o papel do professor como formador de indivíduos, o

papel da escola como espaço onde jogos de ideologia se realizam.

Palavras-Chaves: identidade, professor, África.

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“OFICINAS DE LEITURAÇÃO”: UM RELATO SOBRE PRÁTICAS DE

FORMAÇÃO EM ESPAÇOS NÃO FORMAIS DE EDUCAÇÃO

Anabelle Loivos Considera

Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

Faculdade de Educação

[email protected]

RESUMO

A abordagem que fazemos, ao inserir o licenciando em Letras da UFRJ em contextos não

formais de escolarização, visa a uma ação pedagógica ampla, realizada junto a instituições

que desenvolvam projetos de caráter educacional, do Primeiro, Segundo ou Terceiro

Setor, com vistas ao desenvolvimento de competências referentes à compreensão do papel

da educação em diferentes instâncias. Em respeito a uma nova concepção de estágio

curricular, que une as prerrogativas da atuação docente intra e extramuros da escola,

entendemos ser possível oferecer aos nossos licenciandos uma proposta de vivência

pedagógica diferenciada, respeitando o espaço e a diversidade dos vários espaços

educativos. Desta forma, a universidade passa a contribuir, numa via de mão dupla, para

a mudança significativa do quadro situacional dos vários espaços com os quais dialoga,

colocando-se também em posição de aprendizagem de novos saberes e sabores, nesse

bem-vindo consórcio. O campo da educação não formal abrange o complexo educacional

existente nos vários espaços sociais, pretendendo com isso, desenvolver nos indivíduos a

capacidade organizacional de projetar soluções e buscar transformações sociais para a

melhoria de vida. E que espaços são esses? São essencialmente múltiplos, abertos às

demandas do grupo social que se organiza a partir de sua atuação educacional, em sentido

mais amplo. Podemos citar como exemplos de espaços educativos não formais as

associações de bairro, os movimentos sociais, as igrejas, os sindicatos, os partidos

políticos, os espaços ou centros culturais, os ambientes de acolhida a idosos, as classes

hospitalares, os projetos de educação nos presídios, as brinquedotecas, a mediação de

leitura nas bibliotecas públicas, entre outros. O presente relato de experiência é o registro

de uma proposta de inserção dos nossos licenciandos em uma escola-campo de estágio

parceira, que abriu sua biblioteca para receber as atividades das “Oficinas de Leituração”.

Trata-se de uma forma de aproximação entre a universidade e a escola de educação básica,

através de um projeto formativo complementar, no âmbito dinâmico e plural de uma

biblioteca escolar.

Palavras-chave: estágio em espaços não-formais; biblioteca escolar; metodologias de

disseminação da leitura

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FORA DA SALA DE AULA: DISCUSSÕES EDUCATIVAS NO ESPAÇO

COLETIVO EXTENSIONISTA UNIVERSITÁRIO – EM BUSCA DE UMA

EDUCAÇÃO INTEGRAL!

Autor: Marcio Bernardino Sirino

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.

E-mail: [email protected]

Coautor: Arthur Vianna Ferreira

Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ.

E-mail: [email protected]

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo partilhar as discussões oportunizadas até o presente

momento no grupo de Estudos “Fora da sala de aula” pertencente ao Projeto de Extensão

“Fora da Sala de aula: Formações, representações e práticas educativas não escolares e

atividades extracurriculares registrado no SR3 da UERJ e realizado na Faculdade de

Formação de Professores de São Gonçalo – RJ. A partir da compreensão de que “toda

relação social é uma relação pedagógica” de Hans-Uwe Otto, o grupo oportuniza

espaços de diálogo, estudo e troca de experiências visando ampliar a experiência de

muitos educadores sociais, professores e graduandos de licenciatura sobre a concepção

de educação não escolar, sua didática, seus contextos e demandas próprias, auxiliando

assim a construção do campo teórico em construção no Brasil, a Pedagogia Social. A

participação nesta construção possibilita aos educadores em formação, inicial e

continuada, a melhorarem as suas práticas socioeducativas e utilizarem a educação social

como ferramenta de intervenção política e histórica na sociedade brasileira,

principalmente, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Palavras-Chave: Educação Social; Pedagogia Social; Educação Integral.

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O ENTRELACE POSSÍVEL E NECESSÁRIO ENTRE FAMÍLIA-ALUNO-

ESCOLA MEDIADO POR EVENTOS DE LETRAMENTO

Maria Aparecida dos Santos Siqueira - (UNISUAM)

[email protected]

RESUMO

O estudo que ora se apresenta trata-se da pesquisa realizada num dos complexos

habitacionais que existem no Rio de Janeiro: o da Maré, situado na zona Norte da cidade.

Decidimo-nos elaborar este trabalho, de modo a refletirmos sobre os índices de

desenvolvimento da Educação Fundamental e Média da rede pública, que revelam um

problema que se vem enfrentando há algum tempo: o fraco desempenho dos alunos no

que se refere à leitura compreensiva de gêneros textuais de natureza diversa. Os nove

anos no Ensino Fundamental e mais os três no Ensino Médio não têm garantido uma

leitura autoral, em que o estudante assuma o protagonismo no deslindamento dos sentidos

do texto. Assim muitos chegam ao Ensino Superior, o que compromete seu aprendizado

futuro e sua capacitação profissional, uma vez que entendemos as questões relacionadas

aos diferentes letramentos como uma forma de promover outras formas de acessibilidade

ao conhecimento e, em consequência, ao desenvolvimento social. Cremos que,

reiteremos, não se possa falar em desenvolvimento, inovação tecnológica, utilização

reacional aos recursos, implemento de políticas públicas eficazes voltadas para o trabalho

e a profissionalização, sem que se pense o beneficiário, seja ele portador de necessidades

especiais ou não, como alguém que, como sustenta Rojo (2002), se apropria das práticas

sociais de leitura e de escrita. Caso se pretenda “prover a sociedade local com um sistema

de capacitação que facilite a contínua atualização do conhecimento, (...) possibilitar a

circulação das informações e da comunicação” (Id. Ib.), para o exercício da cidadania no

contexto local, é imprescindível pensar na inserção plena e prévia do indivíduo no mundo

letrado.

Palavras chaves: família, aluno, escola e letramento.

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A TEORIA DA PIRÂMIDE DAS NECESSIDADES DE MASLOW – REFLETINDO

SOBRE A GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA NA PERSPECTIVA DA

MOTIVAÇÃO DOS PROFESSORES

Thais Paes Manhães - UNILAGOS. E-mail:

[email protected]

Fábio Marchon Coube - UFRJ/IFCS.

E-mail: [email protected]

RESUMO

Inicialmente esta pesquisa foi idealizada diante das inquietações acerca do que vem a ser uma

Gestão Escolar Democrática promissora e das teorias de motivação que a Gestão Escolar poderia

colocar em prática, levando em conta sua formação para atuar nesta área para melhor

desenvolvimento neste âmbito educacional. A preocupação em tornar o ambiente escolar

agradável, leva não somente aos alunos, mas aqueles que estão se doando a todo instante para que

o objetivo traçado seja alcançado: gestores, orientadores, professores, entre outros, que fazem

parte diariamente desse movimento educacional à satisfação. Nesta pesquisa será abordada a

Teoria da Motivação de Abraham Harold Maslow voltada ao setor educacional, realizando breve

reflexão sobre Gestão Escolar Democrática e colocando em análise a teoria já citada. Relacionado

a esta perspectiva, será exposto autores que acentuam a Teoria de Motivação e Gestão Escolar no

presente trabalho, desta forma realçando a proporção que pode tomar, um gestor com o olhar mais

amplo, enxergando sua escola de acordo com o cotidiano de maneira qualitativa, além do

quantitativa já tão presente. Faz-se necessário ao final do artigo a pesquisa empírica com a Gestora

de uma Escola Pública, para acentuar a proposta deste artigo, inter-relacionando a Teoria com a

Prática de Gestão Escolar com um olhar para a diversidade.

Palavras-chave: Necessidades; Gestão Escolar Democrática; Motivação.

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Gestão e Novas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação

Eduardo Francisco dos Santos Gnisci

Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, Universidade Cândido Mendes

[email protected]

O presente estudo se localiza no lócus de interlocução entre a questão gerencial e

as instituições educacionais no que se refere à sua capacidade de desenvolvimento e

articulação administrativa para alcance da eficiência e eficácia das ações educacionais

públicas no novo contexto de Gestão Democrática nas escolas, tendo como referência seu

processo de transformação organizacional. Hodiernamente e, sobretudo nas últimas

décadas, a questão da mudança na sociedade e sua consequente reconstrução formatando

novos paradigmas, tem inspirado diversos modelos de ação social. Em decorrência disto,

inúmeras teorias sobre a mudança foram geradas em diferentes áreas de estudo não sendo

diferente com a ciência administrativa que, em virtude de seu lócus recente é carimbada

pelo estigma de mudança planejada. Como resposta a estes processos contínuos de

mudança social, a administração estabelece uma nova forma de gestão, adaptável às novas

demandas e a corrente instabilidade inerente a este século, a chamada Gestão

Contemporânea. Gerenciar uma organização pública ou privada, hoje é gerenciar este

processo de mudança e reinserção desta no novo ambiente social. Direcionando o olhar

atencioso para as instituições educacionais públicas, suas relações sociais e construção

democrática, identifica-se com certa facilidade a necessidade de aprofundamento em

estudos e pesquisa que relacionem todo este universo de variáveis que concorrem para

um constante ambiente de mudanças nas instituições de ensino público e as consequências

desta em paralelo com a capacidade administrativa, que a gestão pública insiste em

olvidar diligentemente e que é requerida para a execução das políticas públicas de

educação no Brasil. Considerando a dialética entre reinventar e evoluir, encontramos um

paradoxo gerencial constante estandartizado pela questão: Implementar um modelo

pautado no Radicalismo ou no Incrementalismo? Adaptando esta dialética às crescentes

alterações no ambiente educacional, neste estudo, poderemos observar o processo de

mudança marcado pela implementação da gestão democrática radical no ensino público

e suas múltiplas ferramentas que contribuem para a massificação desta consciência.

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PEDAGOGIA E LEITURA: ANÁLISE DAS RELAÇÕES GRADUANDOS E

PEDAGOGIA COM A BIBLIOTEDA DA UNIG

Vanessa Monteiro Ramos Gnisci*

Jéssica Santos de Melo**

Jussara Alexandre Oliveira***

*UNIG, UCAM e Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu – [email protected]

**Graduanda em Pedagogia na UNIG – [email protected]

***Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu – [email protected]

RESUMO

A prática da leitura é fundamental na formação do indivíduo, em diferentes

aspectos, dentre eles, na formação intelectual, cultural e emocional do indivíduo. Assim,

esta pesquisa, intitulada: Pedagogia e Leitura: Análise das relações dos graduandos em

pedagogia com a biblioteca da UNIG propõe-se a investigar as relações existentes entre

os estudantes com a leitura, observando comportamentos relacionados à frequência,

tendências e perspectivas literárias dos alunos da universidade nos últimos quatro anos,

através da análise dos registros da Biblioteca da instituição. A Universidade, como espaço

de produção científica e de formação de Pedagogos, tem um papel fundamental na

promoção do conhecimento de forma multifacetada, desde os conteúdos abordados nas

disciplinas do curso às práticas internas e externas extracurriculares, pois para alguns,

seja por questões de tempo, restrições financeiras ou geográficas, representa o único

espaço para acesso a livros de diferentes natureza e áreas. Para o estudo proposto, de

caráter quanti-qualitativo, será utilizado como exercício metodológico o conceito de uso

de biblioteca, quando diversos aspectos podem revelar múltiplas facetas da ação. Os

dados deverão ser mensurados a partir da análise de frequência do estudante, tempo de

utilização do título, comparativo entre a quantidade de alunos inscritos na graduação,

registrados na Biblioteca e graduandos de Pedagogia com registro de consultas e

empréstimos de livros. Também se levará em conta para fins de diagnóstico, a ocorrência

de determinados temas e subtemas recorrentes e agrupamento desses para elaboração de

levantamento estatístico. Junto à Biblioteca do Campus, serão avaliados livros e outras

tipologias textuais solicitadas para pesquisa, tais como monografias e periódicos. Os

resultados finais serão apresentados de forma a estabelecer quantitativos e percentuais

que favoreçam a compreensão do atual perfil de leitura dos alunos e de informações

organizadas no que diz respeito aos temas de interesse e/ou mais procurados em fontes

adicionais às propostas em sala de aula.

Palavras-chave: estudantes de pedagogia – biblioteca – leitura

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VISÕES SOBRE O LUXURY PINK MARKET

Carlito de Sousa, Faculdade Sul Fluminense, [email protected]

Fernanda Cristina de Oliveira, Faculdade Sul Fluminense, [email protected]

Marcus Vinícius Barbosa, Faculdade Sul Fluminense, LAGERES,

[email protected]

Felipe da Silva Triani, Faculdade Gama e Souza, LAGERES, [email protected]

RESUMO

O objetivo deste trabalho consiste em compreender o público LGBT enquanto potencial

cliente do mercado consumidor de produtos de luxo, bem como examinar o

comportamento e o poder de compra desse público neste segmento de mercado.

Compreendendo que o público gay tem grande potencial a ser explorado, principalmente

no mercado de produtos de luxo, cabe-nos questionar: quais as estratégias têm sido

adotadas pelas organizações que atuam no segmento de luxo para atrair uma maior

clientela LGBT? Assim, o método eleito para o presente estudo, parte do entendimento

do princípio de liberdade de construção do córpus para estudo do objeto, uma vez que se

pauta em uma pesquisa qualitativa, a partir de seu objeto, elegendo alguns procedimentos

metodológicos, onde o aqui eleito consiste no levantamento de textos, imagens ou vídeos

em sites que versam sobre o objeto de pesquisa, neste caso, o luxo para o mercado LGBT.

A partir da técnica eleita, será feita uma leitura/visualização flutuante para levantamento

das subcategorias da categoria maior, que é o luxo. A partir desse momento, será feita

uma segunda verificação, retomando o texto/imagens/vídeos expostos nos sites para

explorar com mais atenção e acuidade todos os elementos que possam nortear a

construção conceitual do que venha a ser luxo, em especial, o voltado para o público

LGBT. Conclui-se então que as empresas utilizam de ações promocionais voltadas para

este público, promovendo assim uma maior captação de cliente, o que faz com que seja

necessário um estudo mais aprofundado em relação ao seu comportamento como

consumidor no mercado de luxo, a fim de um melhor posicionamento das empresas em

segmentação do mercado.

Palavras - chave: Marketing e Mercado, Consumidor LGBT e Produtos de Luxo.

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DIVERSIDADE DE GÊNERO NA ESCOLA: DOCUMENTANDO HISTÓRIAS

DE VIDA

Luizete Pereira de Carvalho - UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

Andrea Velloso da S. Praça - UNIVERSIDADE UNIGRANRIO

RESUMO

Impossível falar de educação sem mencionar a escola, que é uma instituição indispensável

para a formação do ser humano. Apesar de ser um espaço de educação formal e de

divulgação do conhecimento, tem como desafio discutir e repensar valores culturais e

permitir a desconstrução de normas resistentementes estabelecidas. As escolas públicas

são apontadas como lugares extremamente homofóbicos, causando assim evasão escolar

de muitos (as) homossexuais na adolescência. O MEC preocupado com esse tipo de

preconceito vem realizando várias ações dentro do Programa Brasil sem Homofobia. As

estratégias são produzir material didático específico e formar professores para trabalhar

com o tema. O objetivo desse trabalho é a construção de um filme tipo documentário,

como instrumento de sensibilização e mobilização social da comunidade educativa, para

questões ligadas à homossexualidade e a homofobia no ambiente escolar. Trata-se de uma

pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa. Haverá a construção de um

filme tipo documentário, como instrumento de sensibilização e mobilização social da

comunidade educativa, para questões ligadas à homossexualidade e a homofobia no

ambiente escolar, a partir de histórias de vida de estudantes autodeclarados homossexuais,

travestis ou transexuais, do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, na faixa etária entre

14 e 20 anos de ambos os sexos e de 3 escolas públicas de Nova Iguaçu. Participarão da

pesquisa também três professores, três profissionais de áreas diversas, uma professora

transexual e outros sujeitos que se evadiram da escola devido a LGBTfobia.

Considerando os índices de violência homofóbica na Baixada Fluminense, foi escolhido

o município de Nova Iguaçu como locus da pesquisa. Após a coleta de dados em áudio e

vídeo, iniciaremos a edição do documentário com o título provisório: "Diversidade de

Gênero na Escola: documentando histórias de vida" com o objetivo de utilizá-lo como

um dispositivo de reflexão a respeito da homossexualidade e da homofobia, a partir do

relato de estudantes como “sujeitos” do mundo real, sem se preocupar com o

entretenimento, destacando-se pela mensagem aberta no final, já que o mesmo é um meio

de produção de conhecimento e indica que quando assistimos, nos empoderamos de seu

conhecimento ou parte dele.