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A aparição mariana que mudou os rumos da História Uma biografia de Stalin faz revelações surpreendentes acerca da 2ª Guerra Mundial Por Vittorio Messori Símbolos da antiga União Soviética Para os historiadores, haverá trabalho, sabe-se lá por quantas décadas, nos arquivos que preservam a memória, sempre obscura e muitas vezes trágica, dos 74 anos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Como ocorreu com os arquivos gigantescos da Stasi em Berlim (a polícia secreta da Alemanha “democrática”, que tinha um espião para cada dez habitantes, o maior percentual de todos os tempos e países) também em Moscou os documentos mais comprometedores foram

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A aparição mariana que mudou os rumos da História

Uma biografia de Stalin faz revelações surpreendentes acerca da 2ª Guerra Mundial

Por Vittorio Messori

Símbolos da antiga União Soviética

Para os historiadores, haverá trabalho, sabe-se lá por quantas décadas, nos arquivos que preservam a memória, sempre obscura e muitas vezes trágica, dos 74 anos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Como ocorreu com os arquivos gigantescos da Stasi em Berlim (a polícia secreta da Alemanha “democrática”, que tinha um espião para cada dez habitantes, o maior percentual de todos os tempos e países) também em Moscou os documentos mais comprometedores foram destruídos por políticos, militares e funcionários envolvidos em muitos crimes, ante a iminência do colapso do regime. Mesmo assim, restou uma quantidade imensa de material para explorar. E quando se analisam esses documentos, há inúmeras confirmações da verdade embutida no paradoxo de Augusto del

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Noce, o filósofo católico: “Aqueles que militaram nos partidos comunistas ocidentais dizem, para se justificar, principalmente na Itália, que o comunismo era uma boa ideia mal executada. Na realidade, é o contrário: foi uma má ideia bem executada”. No sentido de que teve todo o tempo e toda a força para se realizar inteiramente, revelando de forma plena o seu potencial negativo: ao invés do prometido homem novo, criou-se o homem desumanizado.

O “endeusamento” do líder comunista se refletia inclusive nas artes

Nesses países, depois de tantas décadas de “educação socialista”, apenas recentemente começaram a cair as restrições estatais, policialescas, e os vícios de sempre imediatamente emergiram, ainda mais virulentos do que em outros lugares.

Diziam que era a edificação de um Reino na terra onde o sol brilharia incessantemente por justiça e paz, e em vez disso foi só um período temporário da história, do qual as pessoas saíram não só aliviadas, mas enlouquecidas de alegria, por “sobreviver”. É uma pena que alguns (mesmo entre os “ex-ativistas”) pareçam confirmar, à luz daquela experiência desastrosa, o aviso terrível, válido em qualquer tempo, do Salmo 126, que convém repetir como um lembrete valioso para aqueles que ainda são atraídos por utopias terrenas, de gurus a pseudoprofetas: “Se o Senhor não edifica a casa, em vão trabalham os construtores. Se o Senhor não guarda a cidade, em vão vigiam as sentinelas. É inútil que madrugueis, e que atraseis o vosso deitar, para comer o pão com duros trabalhos…”.

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É surpreendente, realmente triste, constatar como muitos cristãos têm esquecido nas últimas décadas, tomando Marx, Lenin e outros por mestres, que a mensagem que atravessa toda a Escritura é a rejeição de qualquer ídolo humano, quer seja político, cultural ou econômico. Se esquecem que, para dar apenas um exemplo, entre milhares, no final dos anos setenta, o tema do encontro anual da Conferência Episcopal da França em Lourdes (sim, bem ao lado da gruta!) foi a discussão e aprovação de um documento intitulado: “A virada socialista da Igreja”. Assim…, como se fosse um fato positivo, nem mesmo um ponto de interrogação.

Mas não vamos sair muito fora da “Linha de Discussão”, como se diz nos fóruns dos blogs na internet. Voltando aos arquivos de Moscou, tudo lá estaria dentro do esperado, não fosse ter saltado aos olhos os relatos de uma aparição mariana que envolveu ninguém menos do que um ex-seminarista da Igreja georgiana, chamado Josif Vissaroniovic, mais conhecido como Stalin.

Escritor russo, Edvard Radzinsky

Chegamos agora aos fatos que iremos comentar. Vai valer a pena, porque, até onde eu sei, o episódio parece desconhecido. Em 1997, seis anos após o fim da União Soviética, surgiu em Moscou uma biografia do terrível déspota que os comunistas de todo o mundo, os italianos na primeira fila, aplaudiram como o “Grande Pai”, “Orgulho do Mundo”, “Herói Invicto”. O autor da biografia, publicada pela editora Vagrius, foi Edvard Radzinsky, um escritor muito conhecido e que, por sua vez, estava bem familiarizado com o falecido

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regime, porque tinha feito parte da “Nomenklatura” cultural oficial, tendo sido, entre outras coisas, também o autor de dramas sobre temas históricos.

“Stalin”, de Edvard Radzinsky

Radzinsky era conhecido do público e dos estudiosos, como o autor de importantes biografias como a de Nicolau II, o czar que foi fuzilado por Lenin, em 1918, junto com toda a família, além da biografia do “diabólico” Rasputin. A importância da vida de Stalin, descrita por alguém “de dentro do regime”, ou seja, de um homem que o havia conhecido e frequentado os mesmos lugares, é confirmada pelo fato de que o livro logo foi publicado em inglês pela editora Sceptre de Londres que, na contracapa, falava dela como sendo “a melhor biografia do ditador escrita até hoje”. E acrescentou que foi a primeira pesquisa realizada após a abertura dos arquivos secretos, até então impenetráveis. Seguiram-se então as traduções francesa, alemã e outras. Portanto, uma fonte séria, e que o torna confiável (mesmo porque são citadas as fontes documentais), principalmente, para o quanto o autor diz no capítulo XXI.

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Esse capítulo foi-me traduzido diretamente do original russo, a fim de se evitar qualquer mal-entendido da edição em inglês, por um leitor que não conhecia pessoalmente, mas que me escreveu há alguns anos atrás. Este senhor relatou-me que era um amante de Estudos Eslavos, e enviou-me com grande cortesia sua tradução literal do que foi escrito por Radzinsky.

Hitler e Stalin

Como se sabe, em junho de 1941, a Alemanha atacou com todas as suas forças a União Soviética, surpreendendo Stalin, que (e muitas vezes esquecemos disso) em 1939, havia permitido à Alemanha nazista desencadear a Segunda Guerra Mundial, firmando com Hitler um pacto de não agressão.

O Führer, lutando como cabo (e, diga-se, bravamente, tendo ganhado duas cruzes de ferro em condecorações pelo valor que demonstrou no campo de batalha, as quais carregava sempre como único ornamento na jaqueta militar), tinha vivido pessoalmente a verdade de um axioma da estratégia teutônica: a Alemanha era capaz de vencer a França a oeste e a Rússia a leste, mas um após o outro, e não ao mesmo tempo.

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Alfred von Schlieffen (1833 — 1913), estrategista militar alemão

Não por acaso, o chefe do Estado Maior do exército prussiano, o célebre von Schlieffen, havia aperfeiçoado por décadas o plano que levava seu nome: em caso de guerra, seria desferido um golpe de martelo na França, derrotando-a em quatro semanas e depois seriam transportados todos os homens e meios para vencer a Rússia no Oriente, antes que ela pudesse mobilizar as massas. Sabemos que o plano não deu certo (mas por um fio de cabelo, pois os alemães se aproximavam de Paris e o governo francês havia fugido para Bordeaux) e a primeira guerra estava perdida, depois de quatro anos de luta até a última gota de sangue.

Assinatura do Pacto de não-agressão Ribbentrop-Molotov, que selou o destino da Europa, dando carta branca para que Hitler desse início à Segunda Grande Guerra, com um ataque fulminante à Polônia, na estreia da chamada “Guerra-Relâmpago” (Blitz-Krieg)

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Hitler, preparando sua revanche, teve o cuidado de firmar um acordo com a Rússia, que, entretanto, tinha se tornado União Soviética: Stalin teria em troca a parte leste da Polônia e a Alemanha levaria a parte oeste. Mas não só isso, os comunistas teriam fornecido o combustível necessário para tanques e aviões nazistas e teriam obtido uma grande quantidade de moeda alemã, muito forte e extremamente necessária, uma vez que para além das fronteiras soviéticas o rublo não era aceito por ninguém. Sabe-se que dessa vez o plano deu certo: tendo a retaguarda em segurança, a Blitz-Krieg (Guerra-Relâmpago) alemã, nas quatro semanas previstas, não só derrotaram as tropas francesas, mas também os ingleses, e assim, Hitler e Stalin puderam dividir os despojos da Polônia.

Divisão panzer alemã em uma pausa do combate na Ucrânia. A invasão germânica teve início em 22/06/1941 e tinha o codinome de Operação Barbarossa

O ditador soviético confiava no colega alemão, mas acabou sendo atacado de repente. Caiu em uma espécie de transe, trancado em um esconderijo secreto, sem mostrar sinais de vida para as suas forças armadas e o seu país, enquanto a Wehrmacht (o Exército alemão) avançava triunfante. Somente a 3 de julho, fez um pronunciamento pelo rádio para denunciar a traição do aliado e incitar à resistência. Um apelo famoso, porque ele não se referiu aos povos da União Soviética com os canônicos e obrigatórios “camaradas”, mas com um inédito, para ele e para todo o sistema, “irmãos e irmãs”. Uma linguagem cristã que surpreendeu os russos e os governos do mundo inteiro, que conheciam a perseguição implacável e sangrenta à Igreja e a todos os

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fiéis, posta em prática pelo ex-seminarista georgiano com uma constância e crueldade verdadeiramente satânicas.

Em 1938, ele lançou o “plano quinquenal do ateísmo”, que previa o fechamento da última igreja, em 1943, além da eliminação do último padre. Mas, naquele 1941, aconteceu um fato desconcertante: os oficiais receberam ordens para retomar a antiga prática czarista, segundo a qual as tropas começavam a batalha com um “Avante, com Deus!”. Às tropas, além disso, foi dado um bom número de capelães, costume que, por razões óbvias, já não existia desde os primeiros dias de Lenin. Se sucederam outras medidas impressionantes, como a ordem para reabrir o culto em 20 mil igrejas, mas com particular solenidade, em dois dos santuários mais venerados do povo: o Mosteiro da Santíssima Trindade de São Sérgio e o das “Três Grutas” em Kiev.

Monastério da Santíssima Trindade de São Sérgio

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Monastério das Três Grutas em Kiev

O regime não permitia mais que se ocupasse o cargo de Patriarca da Rússia, mas eis que o jornal russo Pravda, pela primeira vez, deu a notícia de que Stalin tinha recebido uma delegação eclesiástica e (palavras exatas do jornal oficial do Partido Comunista da União Soviética) “O Comandante Supremo do Exército e Chefe do Governo manifestou a sua solidariedade para com a proposta dos religiosos de eleger um Patriarca, e disse que o governo não vai opor qualquer obstáculo”.

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Ícone da Mãe de Deus de Kazan

Ainda mais perturbador para as pessoas acostumadas com a luta incansável contra a “superstição”: na Leningrado sitiada pelos alemães, apareceu, em um depósito, junto com muitas outras imagens sagradas, o ícone veneradíssimo da Mãe de Deus de Kazan, a protetora da Rússia, e sob o fogo da artilharia alemã e da Lufwaffe, as próprias autoridades organizaram uma devota procissão. Não parou por aí: o ícone tão querido de todos os crentes foi transportado para Moscou, também debaixo de fogo, e outra procissão foi celebrada com a cooperação do Partido ateu. Mas o espanto atingiu o clímax quando a Mãe de Deus de Kazan, numa viagem longa e tormentosa, chegou a uma outra cidade sitiada, uma cidade que tinha o nome do Grande Líder, e que, portanto, tinha um alto valor simbólico: Stalingrado.

Qual a razão desta mudança tão inesperada? Porque, durante o curso do “plano quinquenal do ateísmo”, o regime perseguidor não foi apenas tolerante, mas se tornou um promotor e defensor do reavivamento da religião na União de Países comunistas? Até o lançamento do livro de Radzinsky, os historiadores colocavam na conta do pragmatismo político de Stalin, à beira do abismo, o fato de ter apelado para a resistência dos russos,

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em nome de um cristianismo ao qual o povo havia aderido tardiamente, mas de forma apaixonada. Já com Napoleão e, em seguida, com as divisões do Kaiser, em 1914, as massas do campesinato, com pouco ou nenhum armamento, eram levadas para o massacre, sem medo, porque à sua frente estava o padre que levantava os ícones sagrados de Maria e dos Santos. Mesmo que a Guerra dos comunistas tenha se tornado a Guerra da Pátria, esta foi uma parte indelével do seu espírito religioso que se tentava ressuscitar.

Essa é uma leitura possível, é claro. Mas há uma outra que, até a consulta dos documentos secretos por Radzinsky, foi matéria apenas de especulações. Por trás de tudo isso, não haveria nada menos do que uma aparição da Virgem Maria. Foi assim: no caldeirão de religiões e denominações que é o Líbano, os cristãos ortodoxos (a maior comunidade religiosa depois dos católicos) tinham por metropolita um asceta, reverenciado por seu povo, de nome Elias. Diante do desastre iminente para a Rússia, o Bispo decidiu se fechar na cripta da sua catedral, ficando de joelhos por três dias e três noites sem comer, beber ou dormir, rezando para a Mãe de Deus.

Elias não tinha qualquer simpatia pelos comunistas. Sabia muito bem como eles tinham perseguido os fiéis a Cristo, mas o país permaneceu, para ele que era ortodoxo, a Santa Rússia, e Moscou ainda era a Terceira Roma, que não poderia ser violada por estrangeiros. No último dos três dias de penitência, eis a visão prodigiosa: em uma coluna de fogo lhe apareceu a Rainha do Céu, a qual tinha invocado com tanto fervor, e que lhe deu as disposições celestes: “Devem ser reabertos os mosteiros e igrejas de toda a Rússia. Os sacerdotes devem ser libertados das prisões. Não cederão em Leningrado se portarem, em procissão, o ícone tão venerado de Kazan. Este deve, também, ser venerado em Moscou e Stalingrado”. Sobre esta imagem mariana de Kazan e do importante papel que desempenhou na história da Rússia (e, portanto, indiretamente, também na história da Europa como um todo), gostaríamos de falar da próxima vez, aqui não haverá espaço. Basta dizer que o ícone já havia mostrado os seus efeitos, tendo libertado, no final do século XIV, Moscou ocupada, com Tamerlane à frente do exército mongol.

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General Boris Shaposnikov

Após a visão, o Patriarca Elias não hesitou em escrever imediatamente uma carta a seus colegas russos e a enviou por meio da embaixada soviética em Beirute. Sabemos que a mensagem do Metropolita do Líbano foi certamente lida pelo ditador, porque isso foi reportado por ninguém menos que o Chefe do Estado Maior do Exército Vermelho, o general Boris Shaposnikov. Ele era um bravo coronel no exército do Czar, gozava da simpatia de Stalin por suas habilidades militares, e havia sobrevivido aos terríveis “expurgos” praticados pelo déspota entre os altos escalões do Exército. E isso, embora não escondesse que ainda se sentia um crente ortodoxo, mas não praticante. De todo o modo, o ditador estava disposto a lhe “perdoar”….

Medalha concedida ao ganhador do Prêmio Stalin, o Nobel soviético

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Segundo o historiador Radzinsky, por trás do sensacional avanço “religioso” entre 1941 e 1942 (e até o final da guerra), há esta carta profética, e não apenas o cálculo político, a ficção para envolver as pessoas na defesa do regime. Essa mudança, de fato, não foi totalmente negada pelo regime depois de obtida a vitória. Continuou a repressão mas a perseguição foi aliviada, e do “plano de cinco anos” para a extirpação da fé, não se falou mais nada. Na verdade (e esta é talvez a principal evidência da verdade dos fatos), em 1947, o Metropolita recebeu um dos prêmios Stalin, o Prêmio Nobel Soviético, concedido a cada ano não só para artistas e cientistas, mas também para aqueles que fizeram serviços “importantes para a União Soviética e a causa do socialismo”, como dizia o estatuto. Todos se perguntavam por que um prelado estrangeiro e desconhecido na Rússia. Ignoravam, obviamente, mesmo nas altas esferas de poder, a história de fundo “Mariano”. O Metropolita, no entanto, agradeceu educadamente e recusou o prêmio, já o dissemos que era hostil ao comunismo, mas pediu que a grande quantidade de dinheiro envolvida fosse usada para ajudar os órfãos de guerra na Rússia. Em seguida, promoveu com este mesmo fim, uma coleta entre os seus fiéis e a enviou a Moscou.

Papa Pio XI

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Esta é uma história misteriosa, mas seriamente documentada, e que põe diante dos cristãos algumas interrogações. Como escreveu Pio XI, na encíclica contra todas as formas de totalitarismo: o comunismo e o nazismo, devido ao ateísmo, eram como irmãos gêmeos, “como a peste e a cólera”, não dava para dizer qual era a pior. Por que, então, o Céu teria favorecido Stalin e não a Hitler? Naquele momento, seria o menor dos dois males? Ou seria uma maneira de aliviar o sofrimento dos cristãos na União Soviética, interrompendo o genocídio programado para fazer desaparecer completamente toda a fé, fiéis, padres e igrejas? Ou a perspectiva de uma escravização da Rússia pela Alemanha (era o plano de Hitler, os eslavos, etnia de escravos, eram para ser colocados sob o domínio de poder do arianos Herrenvolk, o “povo dos senhores”) seria pior do que a expansão do comunismo no Ocidente, como aconteceu depois da guerra?

São casos em que se pode usar uma expressão islâmica diante dos enigmas da vida: “Deus sabe mais!”. Não devemos esquecer que os planos de Deus não são os nossos, que os Seus caminhos não são os nossos caminhos e que nós apenas temos que aceitar os fatos. Claro que a Providência, e Maria, que é a porta-voz, neste, como em muitos outros casos, sabem o que é melhor para o bem dos homens, especialmente entre tantos sofrimentos, como as guerras, criadas por esses mesmos homens.

(Publicado na revista católica italiana Il Timone, em julho/2014.)

(Veja também os demais artigos da Coleção Igreja Hoje.)

(Curta a página Vittorio Messori em português.)